parasitologia - acaros

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Centro Universitário de Belo Horizonte - UNIBH Linique Logan Stephanny Gomes Aca ri PARASITOLOGIA

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  • 1. Carrapatos so pequenos ARACNDEOS PARASITAS que necessitam de sangue para sobreviver e reproduzir. Por isso so chamados de HEMETFAGOS. Podem parasitar vrios hospedeiros, como ces, pssaros, gatos e humanos. Geralmente atacam no incio da primavera at o fim do vero. So COSMOPOLITAS, ou seja, podem ser encontrados em todos os cantos, desde reas urbanas parques e se proliferam rapidamente em um ambiente. A maioria dos carrapatos no transmite doenas. H, porm, uma variedade de doenas transmitidas por carrapatos e seus sintomas variam de acordo com o microbio (patognese), assim como o tratamento. Apenas duas famlias de carrapatos, Ixodidae (carrapatos duros) e Argasidae (carrapatos moles), so conhecidas por transmitir doenas aos seres humanos. Carrapatos duros possuem escudos ou placa dura em suas costas, enquanto carrapatos moles no. Apesar das pessoas no poderem pegar essas doenas diretamente dos ces, carrapatos infectados podem morder os humanos e transmitir diretamente para o homem. Se o seu co est exposto, voc e sua famlia tambm esto.

2. Ixodides Ixodidae Ixodinae Ixodes Amblyomma Amblyomminae haemaphysalis Anocentor Rhipicephalinae rhipicephalus Argasidae Boophilus Argas Ornithodorus Otobius Sarcoptiformes Sarcoptidae Sarcoptes Notoedres Knemidocoptes Psoroptidae Psoroptes Chorioptes Otodectes Trombidiformes Demodecidae Demodex Mesostigmata Dermanyssidae Dermanyssus Carrapatos duros Carrapatos moles caros causadores de sarnas Baseado em Brusca & BruscaF GsO 3. Patas Patas Patas Patas Escudo dorsal Quelceras Palpo Hipostmio IDIOSOMA 4. As larvas investigam no nvel do cho. As ninfas sobem um pouco mais alto na vegetao para encontrar hospedeiros um pouco maiores. Os adultos sobem mais alto que os outros na tentativa de encontrar animais grandes para serem usados como hospedeiros. Os carrapatos duros, por outro lado, encontram comida atravs de um comportamento conhecido como investigao. Um carrapato investigador se posiciona em uma parte da grama, uma folha ou outra vegetao. Ele estica suas patas tenazes e espera at que os hospedeiros passem. Os carrapatos moles geralmente vivem nos ninhos e nas tocas dos animais. As fmeas depositam seus ovos no ninho de seu hospedeiro. As larvas, as ninfas e os adultos andam pelo ninho em busca de hospedeiros. Eles costumam se alimentar noite e no passam muito tempo presos ao hospedeiro. Os carrapatos moles so uma exceo. Muitas espcies de carrapatos moles se alimentam de um pouco de sangue vrias vezes e depositam ovos diversas vezes. Frequentemente, o macho morre depois de se acasalar e a fmea morre depois de depositar algo em torno de 2 mil a 18 mil ovos. Aponomma komodoense Quase invisveis em Drages de comdo 5. 1 - A larva ou ninfa consome o sangue de um hospedeiro infectado. Durante o processo, ela leva organismos infectados, como bactrias, para dentro de seu corpo. Os organismos ficam no aparelho bucal e nas glndulas salivares do carrapato. 2 - Quando o carrapato encontra seu prximo hospedeiro, ele introduz seu aparelho bucal na pele do hospedeiro e comea a sugar o sangue dele. A saliva do carrapato vai para dentro da ferida para evitar que o sangue coagule. A saliva leva substncias infectadas para dentro da ferida. Se for espremido enquanto estiver preso na pele ou durante uma tentativa de remov- lo, o carrapato pode regurgitar o sangue infectado dentro da ferida. 3 - O hospedeiro infectado se torna um novo reservatrio de doena para outros carrapatos. 6. As doenas que os carrapatos transmitem variam de um lugar para o outro. Isso acontece porque animais distintos e as doenas especficas de cada espcie se desenvolvem em diferentes partes do mundo. Mas isso no impede que as doenas transmitidas por carrapatos se espalhem para fora de uma rea geogrfica em particular. Um bom exemplo a febre maculosa de Rocky Mountain , a primeira doena que possui um carrapato como vetor a ser positivamente identificada. Assim que se alimenta de um animal infectado, ele se torna um vetor de doenas em potencial. Os carrapatos podem transmitir mais doenas do que qualquer outro artrpode do mundo. Muitas espcies de carrapatos se alimentam de no mnimo 3 hospedeiros antes de morrerem. Os carrapatos duros tambm tm de manter seus aparelhos bucais incrustados na pele de seus hospedeiros por horas ou at dias para que terminem de se alimentar. A erupo cutnea olho-de-boi um sintoma tpico da doena de Lyme, que os carrapatos podem transmitir para pessoas e animais 7. Muitas doenas riqutsias so febres maculosas que causam erupes na pele, nusea, vmitos, dor de cabea e fadiga. Na maioria dos casos, essas doenas melhoram com antibiticos, mas algumas podem ser fatais sem tratamento mdico imediato. A febre maculosa comeou na rea de Rocky Mountain, nos EUA. Como a febre maculosa de Rocky Mountain, muitas das outras doenas que os carrapatos podem transmitir para as pessoas so doenas riqutsias. Uma grande variedade de doenas riqutsias transmitidas por carrapatos existem em diferentes partes do mundo. 8. O carrapato-de-boi (Boophilus microplus), responsvel tristeza bovina ou babesiose. O carrapato-de-cavalo (Amblyomma cajennense), tifo exantemtico ou riquettsiose. O carrapato-de-galinha (Argas miniatus), a bouba, doena infecciosa causada pelo Treponemo pertenue alteraes semelhantes s da sfilis. 9. No dia 11 de maio de 2009, uma senhora procedente da Cidade do Recife observou leses circulares, hipermicas em suas pernas e ps (Figura 1), em uma observao mais aprofundada a mesma verificou a presena de um ectoparasito no centro da leso. O mesmo foi removido por toro em sentido anti-horrio e dois espcimes foram postos em lcool 70%. Em seguida os ectoparasitos foram conduzidos ao Laboratrio de Doenas Parasitrias dos Animais Domsticos da Universidade Federal Rural de Pernambuco para identificao. Os espcimes foram analisados, clarificados e montados em lminas de microscopia. Em seguida, foram observados em microscpio ptico e identificados com o auxlio de chave dicotmica. De acordo com a anlise morfolgica o carrapato foi identificado como sendo pertencente ao gnero Amblyomma. A ocorrncia de carrapatos em humanos tem sido descritos no Brasil. Tendo sido identificado parasitismo por R. sanguineus, R. (B.) microplus, alm de espcies pertencentes ao gnero Amblyomma. Estes carrapatos possuem baixa especificidade parasitria, principalmente nos estgios de larva e ninfa, o que faz com que parasitem diferentes classes de animais incluindo humanos. A ocorrncia do parasitismo em humanos por Amblyomma sp requer grande ateno, tendo em vista a capacidade que estes carrapatos possuem de transmitir agentes patognicos ao homem. Dentre estes agentes patognicos destacam-se algumas bactrias como Ehrlichia sp, Coxiella burnetti, Borrelia sp, alm da Rickettsia rickettsii, sendo este ltimo agente o responsvel pela febre maculosa. A transmisso de Rickettsia rickettsii na maior parte das reas endmicas encontra-se relacionada ocorrncia de parasitismo em humanos por carrapatos, notadamente pertencentes ao gnero Amblyomma. Alm das bactrias j citadas, protozorios como Trypanossoma sp j foram descritos parasitando estes ixoddeos. Neste contexto, o achado constitui um potencial problema de Sade Pblica em virtude dos agentes transmitidos aos humanos por estes carrapatos j descritos na literatura. Este fato ressalta ainda mais a importncia de estudos referentes ao parasitismo destes ectoparasitos em humanos. Alerta- se desta forma, que medidas preventivas se fazem necessrio, notadamente quando se realiza atividades em reas de mata, potencialmente infestadas por formas imaturas de Amblyomma sp, pois sabe-se que carrapatos por possurem baixa especificidade parasitria podem acometer diferentes mamferos facilitando sua manuteno e disperso nestas reas. 10. Se alimenta da queratina. Depois do acasalamento, a fmea pe em mdia 6 ovos que eclodem aps duas semanas. 11. Doena altamente infecciosa causada pelo parasita Sarcoptes scabie, transmissvel pelo contato ntimo entre pessoas ou mesmo atravs das roupas. As leses mais comuns ocorrem entre os dedos das mos e , especialmente, a mo que serve de veculo para levar a escabiose a outros pontos do corpo, principalmente coxas, ndegas, axilas, cotovelo. No homem, a infeco comum nos genitais e, na mulher, nos seios. Pacientes imunodeprimidos esto mais expostos ao risco de infeco pelo parasita da sarna. SARNA (ESCABIOSE) 12. Perodo de incubao O perodo de incubao de cerca de 24 dias ou de 24 horas no caso de reinfestao pelo parasita. Sintomas * Prurido ou coceira, sintoma que se acentua noite; Presena de ppulas, pequenas leses eritematosas que podem formar uma crosta provocada pelo ato de coar o local. Diagnstico O diagnstico feito visualmente pela anlise das leses causadas e por sua localizao e pode ser confirmado pela identificao do parasita no microscpio. 13. Tratamento Escabicidas, exceto acima da linha do nariz e das orelhas, por dois ou trs dias. Repetida depois de 7 a 10 dias . J existem remdios por via oral. Toda a famlia e/ou parceiros devem ser tratados simultaneamente para evitar a reinfestao. Recomendaes Saiba que a escabiose comum em ambientes de aglomerao populacional, como exrcito, presdios, etc. e, principalmente, em locais de m higiene; Troque de roupas diariamente porque o caro sobrevive horas, s vezes dias, fora do corpo; Lave as roupas de uso pessoal, de cama e de banho diariamente; Procure certificar-se de que todas as pessoas com que convive proximamente esto recebendo tratamento simultneo. 14. http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/98/ENTOMOLOGIA/CARRAPATOS_AHI D.pdf http://saudeemcasa.zip.net/arch2009-08-01_2009-08-31.html http://web2.cesjf.br/sites/cesjf/revistas/cesrevista/edicoes/2006/febre_maculosa_brasileira.pdf http://www.insecta.ufv.br/Entomologia/ent/disciplina/ban%20160/Importancia%20medica/INS ETOS%20E%20%E7CAROS%20DE%20IMPO~de.htm http://www.alunosonline.com.br/biologia/doencas-causadas-bacterias-2.html http://www.euqueroumfilhote.com.br/forum/topic.asp?TOPIC_ID=298 https://www.cooxupe.com.br/folha/novembro05/pag15.htm http://www.cve.saude.sp.gov.br/agencia/bepa17_fm.htm http://www.coccidia.icb.usp.br/disciplinas/BMP222/aulas/Acaros_importancia_e_classificacao_ 2011.pdf