parainfluênza e vírus respiratório sincicial

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Parainfluênza e Vírus Respiratório Sincicial UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS DE PARNAÍBA DISCIPLINA: VIROLOGIA PROFESSORA: ANNA CAROLINA T. C. PEREIRA ALEXANDRA CARVALHO DIEGO MENESES MAYCK BARBOSA ROSA VIANA

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Page 1: Parainfluênza e Vírus Respiratório Sincicial

Parainfluênza e

Vírus Respiratório Sincicial

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍCAMPUS DE PARNAÍBADISCIPLINA: VIROLOGIA

PROFESSORA: ANNA CAROLINA T. C. PEREIRA

ALEXANDRA CARVALHODIEGO MENESESMAYCK BARBOSA

ROSA VIANA

Page 2: Parainfluênza e Vírus Respiratório Sincicial

Parainfluenza

Page 3: Parainfluênza e Vírus Respiratório Sincicial

Descoberto no final da década de 1970

Vírus respiratórios

Sintomas similares ao resfriado brando

Quatro tipos sorológicos

MURRAY, P.R.; ROSENTHAL, K.S.; KOBAYASHI, O.S.; PFALLER, M.A. Microbiologia Médica. 6a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

HISTÓRICO

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CLASSIFICAÇÃO

Paramixovírus

Paramyxovirus Parainfluenza 1 e 3

Pneumovirus RSV

RubulavírusParainfluenza 2, 4a e 4b

Caxumba

Morbillivirus Sarampo

FAMÍLIA

GÊNERO

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MORFOLOGIA Ácido Ribonucleico (RNA) de

fita simples e polaridade positiva

150-300 nm de tamanho

Forma esférica ou

pleiomórfica

Envelopado

O RNA genômico está no

nucleocapsídeo associado com a

nucleoproteína NP, fosfoproteína

P e proteína maior L.

RNA genômico senso negativo,

não segmentado e simples fita.

Page 6: Parainfluênza e Vírus Respiratório Sincicial

PROTEÍNAS ESTRUTURAIS

Proteína de Matriz (M)

Hidrofóbica, localizada dentro do envelope e

importante no empacotamento viral

Nucleoproteína (NP),

Fosfoproteína (P), e Proteína

Maior (L) como partes do

Complexo RNA polimerase

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Proteínas de Nucleocapsídeo

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Lábil mas sobrevive em superfícies por

várias horas

Altamente infeccioso

Susceptível à destruição por detergentes e

água e desinfetantes comuns

Faz hemoadsorção

Antigenicamente estável

PROPRIEDADES

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CICLO REPRODUTIVO

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PATOGÊNESE E IMUNIDADE

Infectam células epiteliais do trato respiratório superior

Multiplicação rápida

Formação de células gigantes

Raramente causa viremia

Manipula a imunidade mediada por células

Reinfecção comum

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SÍNDROMES CLÍNICAS

Coriza

Faringite

Bronquite banda

Respiração

Ofegante

Febre

Bronqueolite e pneumonia

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Isolado a partir de expectoração

Efeito citopático: formação de

sincícios

Eliza

RT-PCR

Hemadsorção e hemaglutinação

Imunofluorescência

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TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE

Administração de nebulização com vapor quente ou

frio

Raras ocasiões intubação

Vacinação ineficaz

Não há vacina de vírus atenuado

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RSV- Vírus respiratório sincicial

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Isolado de um chimpanzé em 1956

Membro do gênero Pneumovirus

Não apresenta atividades da Hemaglutinina e neuraminidase

Causa infecção aguda fatal do trato respiratório (crianças e

bebes)

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HISTÓRICO

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RSV- ESTRUTURA

Vírus envelopado de 100-350nm

Formato esférico e/ou pleomórfico

Genoma de RNA simples fita de senso negativo

2 proteínas não estruturais e 8 proteínas estruturais

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RSV- ESTRUTURA

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Glicoproteínas de envelope- F e G

Proteínas G não possuem atividade de hemaglutinação

Subgrupos ‘A’ e ‘B’ estão baseados em variações da

proteína G

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PATOGÊNESE

Ligação da proteína G ao epitélio respiratório

Fusão com a membrana da célula hospedeira através da proteína F Formação dos sincícios com células gigantes multinucleadas

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PATOGÊNESE E IMUNIDADE

Infecção localizada no trato respiratório

Induz formação de sincício

Efeito patológico causado pela invasão viral direta do

epitélio respiratório

Necrose dos brônquios e dos bronquíolos- formação de

muco

Imunidade natural não evita a reinfecção

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RSV- Efeitos citopatológicos

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Formação dos sincícios

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RESPOSTA IMUNE E PATOGÊNESE

A resposta imune do hospedeiro contribui para a patogênese

(LT e citocinas),

Resposta de IgE em algumas pessoas está ligada a uma

hiper-reatividade nas vias aéreas

Imunidade mediada por LT limita a infecção

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EPIDEMIOLOGIA

Causa importante de infecções respiratórias in

jovens e crianças (bronquiolite e pneumonia)

Distribuição mundial

A maioria das crianças afetadas são menores de 4

anos

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EPIDEMIOLOGIA

75.000-125.000 crianças são

hospitalizadas por ano nos EUA.

Responsável por 50-90% das

hospitalizações por bronquiolite

Sazonal: do outono até a primavera

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EPIDEMIOLOGIA - TRANSMISSÃO

▪Período de incubação de 2-8 dias

▪Transmissão via tosse, espirro, fala, mãos e

utensílios manipulados

▪O espalhamento entre doentes hospitalizados é

comum (nosocomial)

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EPIDEMIOLOGIA

O espalhamento do vírus é silencioso e

assintomático

A liberação de partículas virais dura de 1 a 3

semanas (107 /mL de secreções nasais)

A liberação de partículas virais é mais prolongada em

imunocomprometidos

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Trato respiratório superior

FebreRiniteFaringite

Trato respiratório inferior (Bronquiolite e pneumonia)

TosseAnorexiaLetargiaHipoxemiaDisfunções

respiratórias Apnéia

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RSV- Complicações

Doença pulmonar crônica

Doença cardíaca cianótica congênita

Pacientes imunocomprometidos

Doenças metabólicas e neurológicas

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DIAGNÓSTICO

Secreções nasais e traqueobrônquicas

Swabs, ou aspirados

Deve ser colocado imediatamente em meio de

cultivo ou mantido em gelo pelo menor tempo

possível

O processamento deve ser imediato

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MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO

Isolamento viral

PRMK, LLLC-MK-2

CPE em 2-5 dias

Detecção do antígeno viral

EIA (Binax NOW/Quick lab RSV)

RIA, IF

Detecção do anticorpo- não é clinicamente útil

Difícil isolamento

RT-PCR

ELIZA

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Diagnostico- RSV em cultura de células Hep-2 (Imunofluorescência)

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Tratamento

De suporte Fluidos, oxigênio, suporte respiratório,

branquiodilatadores

Agentes antivirais Ribavirina (Virazol), análogo sintético de

guanidina administrado sob a forma de aerosol

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PREVENÇÃO

Lavar as mãos

Desinfetar as superfícies

Usar luvas e máscaras

Isolar os pacientes par prevenir espalhamento

Imunização

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PREVENÇÃO DA DOENÇA

Imunização ativa Vacina inativada

Imunização passiva (imunoprofilaxia)Globulina de soro hiperimune (RespiGam)

Anticorpo monoclonal anti proteína FPalivizumab (Synagis)

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Obrigada pela atenção!ALEXANDRA CARVALHO

DIEGO MENESESMAYCK BARBOSA

ROSA VIANA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍCAMPUS DE PARNAÍBADISCIPLINA: VIROLOGIA

PROFESSORA: ANNA CAROLINA T. C. PEREIRA