paradoxos da cooperação sul sul em saude
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Paradoxos da Cooperação Sul Sul em Saude. NETHIS, 2014 H. Jouval Jr. Delimitações. Perspectiva: “aplicação e exercício da atividade de CI”. Focalizar “cooperação internacional”>Saude CI entendida como um dos componentes de Saúde Global. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Paradoxos da Cooperação Sul Sul em Saude
NETHIS, 2014
H. Jouval Jr
Delimitações• Perspectiva: “aplicação e exercício da atividade de CI”. • Focalizar “cooperação internacional”>Saude • CI entendida como um dos componentes de Saúde Global. • Entendida como instrumento de política governamental
>Bilateral e Multilateral, Acordos, requerem acompanhamento político. Não inclui interinstitucional e informal (espontânea).
• Entendida como “intervenção”>Atende a “interesses”> Atividade política.
• Ênfase “cooperação técnica e financeira”. Há outras: educativa, comercial, cientifica, cultural, etc.
Natureza das RREE
• Representação do pais • Defesa dos interesses • Negociação • Observância de acordos e princípios jurídicos
estabelecidos • Obtenção de informação • Promoção de interdependências e cooperação
Marcos I
• Pós-guerra> Assistência Oficial para o Desenvolvimento> OCDE> assistência técnica> estrutura de oferta
• ONU: multilateralismo, atuação concertada da comunidade internacional para o bem comum.
• Até 60>: crescimento econômico• 60-75> mudanças estruturais e transferência tecnologia• 75-90>: eliminação da pobreza> CTPD> cooperação
técnica> estrutura de necessidade
Marcos II
• >90: Reconfiguraçao da CI > liberalismo, capital humano, proteção ambiental, terceiro setor> Novo paradigma> Reforma das Nações Unidas> Novos atores> Regionalismo> Comercio Exterior> Certificaçao Qualidade> Evitar conflitos e riscos>Proteção do consumidor
Marcos III
• > 2000: Transnacionalizacao economia> Bioterrorismo. Financiamento para desenvolvimento. Consenso de Monterrey.
• > 2010: Preocupação em promover retomada do debate de ordem valorativa nos campos de direitos humanos, de proteção social e de universalização do acesso a bens públicos globais.
• Modificações na metodologia de financiamento procurando hierarquizar funções reitoras essenciais do multilateralismo e dos Estados.
CONTEXTO INTERNACIONAL EM SAÚDE Saude com forte presença internacional
• Saude e segurança
• Saude e desenvolvimento
• Saude e comercio
• Regionalismo
• Emergência da cooperação SUL-SUL e cooperação triangular
• A Saúde está na agenda do Desenvolvimento e da Globalização
• Saúde como setor vigoroso da Economia.• Fortalecimento da coesão e desenvolvimento social
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL PARA DESENVOLVIMENTO
RELAÇÃO NORTE-SUL:• AÇAO ASSISTENCIAL• FLUXO UNIDIRECIONAL
DE RECURSOS• REFORÇO DE PADROES
HEGEMONICOS• ESTRUTURA DE
OFERTA• ACRITICA> TECNICA
• A COOPERAÇAO SUL-SUL NAO SUBSTITUI A COOPERAÇAO NORTE-SUL
RELAÇAO SUL-SUL:• ASSOCIAÇAO• RELAÇAO DE
RECIPROCIDADE ENTRE SOCIOS PARA BENEFICIOS MUTUOS
• PARTICIPAÇAO DE PAÍSES COM DIFERENTE GRAU DE DESENVOVLVIMENTO
• ESTRUTURA NECESSIDADE
• PROGRAMAÇAO PAÍS
MODALIDADES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
PAÍSES MENOS DESENVOLVIDOS:
assistência técnica
cooperação técnica
apoio financeiro p/ desenvolvimento
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO:
regionalização: bilateral, livre comércio
presença na geopolítica hemisférica e mundial
estabilidade política e democratização
reforma do Estado e do setor saúde
acumulação epidemiológica
desigualdades
Consultorias , Bolsas
Subvenções, Cursos
Certo grau de “modernidade” e “inserção internacional”
Assimetria, contradições, carência no plano nacional
PERFIL DE DEMANDA DOS MINISTÉRIOS DA SAÚDE
Inserção da Saúde nas agendas internacionais
Presença nos Corpos Diretivos de Foros Internacionais
Promoção internacional das reformas de inclusão social do país
Harmonização da legislação, regulamentos e normas internacionais
Iniciativas transfronteiriças e de cooperação bilateral
Complementação interagencial nas NN.UU. - Intersetorialidade
“Clearing house” para melhores práticas e consultorias
Fortalecimento do papel reitor do Ministério da Saúde
Alianças estratégicas com a Sociedade Civil
Advocacia em questões de direitos humanos
Captação/administração de recursos e formulação de projetos
Certificação de programas nacionais
PERFIL DA DEMANDA DE
RELAÇÕES EXTERIORES
• Co-auspício em iniciativas internacionais
• Presença no Sistema de Coordenação das NN.UU.
• Iniciativas de Cooperação Bilateral - TCC
• Mobilização de Financiamento externo
• Promoção das ações de ajuda humanitária
• Sistematização de prestação de contas
TENDÊNCIAS
PERFIL DE DEMANDA REFLETE O REDIRECIONAMENTO DA COOPERAÇÃO TÉCNICA
Agendas políticas / agendas técnicas
Função de “observatório”: informação, negociação, cooperação
Respaldo cenário internacional / complementação técnica nacional
Não estão nítidas as agendas para melhorar a resposta do país aos compromissos de âmbito regional ou mundial
QUESTÕES PENDENTES
Qual o papel de um Ministério de Saúde nas Rel. Internacionais?
Aonde concentrar a C.I.? Multilateral / Bilateral? Agendas internas inconclusas / Prioridades Internacionais?
Como lidar com o “desafio da equidade” (riqueza crescente X desigualdades)? “Patrocinio de denuncias”?
“Promocao de mercados”?
Como fortalecer a coerência do país no que diz respeito aos acordos internacionais assinados?
Quando passar das agendas de país às agendas regionais e globais?
Quais as reais “particularidades” da saúde na política exterior?
Como construir alianças estratégicas sem ação intersetorial?
Como usar potencial do setor saúde com sentido estratégico?
LIÇÕES APRENDIDAS - I
C.I. em saúde não é “novidade”: Projetos valorizados pela pertinência técnica, setorial e institucional
Impõe-se repensar novos modelos
Saúde nas agendas da globalização e relações internacionais: Independe dos Ministérios de Saúde
C.I. em Saúde: Predomínio:
Comércio e Segurança sanitária internacional.
Empreendimentos de P&D&I
Certificação Internacional
Relações menos mobilizadas:
Repercussão da globalização nos S.S. nacionais
Alianças internacionais fortalecem proteção social e direitos humanos.
LIÇÕES APRENDIDAS - II
Para estimular a utilização estratégica da C.I. em saúde é preciso definir critérios políticos para seleção de iniciativas
Critérios:
• Geopolítico: países com quais é importante fortalecer laços
• Temático: problemas para os quais é importante lograr alianças
• Outros ?