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PARADIGMAS DO PENSAMENTO OCIDENTAL 1º BIMESTRE – SEGUNDA ETAPA Um novo tempo Paradigmas Eu Racional – Descartes Atividade OnLine Exercícios de Fixação

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Page 1: Paradigmas do Pensamento Ocidental

PARADIGMAS DO PENSAMENTO OCIDENTAL

1º BIMESTRE – SEGUNDA ETAPA

Um novo tempo Paradigmas Eu Racional – DescartesAtividade OnLineExercícios de Fixação

Page 2: Paradigmas do Pensamento Ocidental

Anomia

É “o estado da sociedade em que desaparecem os padrões normativos de conduta e de crença e o indivíduo, em conflito íntimo, encontra dificuldade para conformar-se às contraditórias exigências das normas sociais” (de acordo com a definição mais sociológica apresentada pelo dicionário Houaiss).

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Um Novo Tempo

...as transformações que se operaram por meio da revolução dos costumes e do vertiginoso avanço da ciência e da tecnologia continuam por marcar fortemente as sociedades no século XXI.

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...um mundo revirado, pautado pela anomia, onde emerge uma nova ordem mundial em que a velocidade geral das coisas ganha notável impulso, comprimindo tempo e espaço.

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O dinheiro viaja para onde quiser, e é cada vez mais fácil vender e comprar pela internet, como, por exemplo, de sapatos a computadores, de cursos de filosofia a frango assado, de revistas em quadrinhos a músicas que nem foram lançadas em CD.

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Conceitos complexos como os de globalização e sociedade da comunicação e da informação estão na ordem do dia, constituindo-se em processos irreversíveis nas sociedades do mundo inteiro.

Page 7: Paradigmas do Pensamento Ocidental

Paradigmas Paradigma é um modelo ou

padrão a seguir.Etimologicamente, este termo

tem origem no grego paradeigma que significa modelo ou padrão, correspondendo a algo que vai servir de modelo ou exemplo a ser seguido em determinada situação.

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Paradigmas do mundo ocidental

...a ciência, em todas as suas fases de evolução, nos mostra que a teoria e a prática científicas são baseadas em uma visão de mundo, ou seja, a ciência procura explicar os fenômenos que lhe interessam de uma maneira apropriada aos critérios aceitos como sendo científicos.

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todo conhecimento humano está vinculado a uma época, é fruto de um momento histórico e possui, por isso, suas limitações – tanto que mesmo teorias bem-sucedidas em um dado momento podem ser revistas, aprimoradas ou até substituídas por outras.

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Como acreditamos que estudar essas grandes mudanças pode nos ajudar a perceber o que está por trás do que a gente consegue pensar, e também pode nos mostrar melhor que é natural e bom que as coisas e as ideias mudem, vamos mostrar um breve panorama desses grandes modelos muito influentes no mundo ocidental, indicando também o modo como eles foram sendo alterados.

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Visão orgânica

A imponência das catedrais medievais mostram muito do poder que a Igreja tinha na Idade Média e também uma visão que considerava tudo no mundo integrado e subordinado a um ser superior, em direção do qual onde as torres mais altas se erguiam.

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A visão de mundo que predominava na Europa da Idade Média (de 450 a 1400 d.C.).

...tudo sobre a terra era visto como um grande organismo interligado – e, para a Igreja, tudo era comandado por Deus.

As pessoas buscavam sempre o sentido mais geral do que viam ou viviam, subordinando a uma ordem superior a lógica das coisas do mundo.

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Se um bezerro nascesse doente, isso podia ser visto como um mau sinal para toda a comunidade;

Já uma pessoa leprosa era vista como alguém castigado por Deus e a chuva nunca era só um fenômeno físico, mas uma bênção.

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A estrutura científica que prevalecia nessa visão de mundo orgânica se assentava em duas autoridades: Aristóteles e a Igreja. No século XIII, Tomás de Aquino ainda combinou o abrangente sistema da natureza de Aristóteles com a teologia e a ética cristã e, assim fazendo, estabeleceu a estrutura conceitual que permaneceu inconteste durante toda a Idade Média.

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A característica marcante do período é a transformação dos textos bíblicos em fonte de autoridade “científica” e, de modo geral, a existência de uma atitude de preservação/contemplação da natureza, considerada sagrada, um verdadeiro “código vivo” que nos mostrava concretamente, através das mensagens inscritas no mundo físico, a palavra divina.

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Tomás de Aquino Nasceu em 1225 num castelo da cidade de Aquino, no reino de Nápoles, Itália. Fez a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do mundo. A partir dele, a Igreja passou a ter uma Teologia (fundada na revelação) e uma Filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se fundem numa síntese definitiva: fé e razão.

Aristóteles Filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico. Viveu entre (384 a.C. – 322 a.C.)

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Visão cartesiana

A máquina é uma boa metáfora de um dos grandes paradigmas que já nortearam a nossa visão de como funcionava o mundo e mesmo o ser humano.

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A partir do século XV, com os primeiros estudos sistemáticos de Galileu Galilei, inicia-se uma mudança na base do conhecimento da época, que abalou a crença no geocentrismo, dominante tanto entre os sábios como na igreja.

Contudo, a principal contribuição de Galileu foi para o método científico, pois a ciência se assentava numa metodologia aristotélica.

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Segundo Aristóteles, os céus eram divinamente perfeitos e os corpos celestes só podiam se mover segundo a mais perfeita das formas: o círculo. Contrariando essa visão, a abordagem matemática não subordinava mais o conhecimento a explicações transcendentais e se tornaria a marca registrada da física dos séculos XVII e XVIII

(por essa razão, aliás, é que Galileu seria chamado o Pai da Física Matemática).

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Galileu Galilei Nasceu em Pisa, na Itália, em 15 de fevereiro de 1564, e morreu em 1642. Foi um físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano que teve um papel preponderante na chamada Revolução Científica. O método empírico, defendido por ele, criou um corte efetivo com o método aristotélico mais abstrato utilizado nessa época.

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Contemporâneo de Galileu, Descartes apresentou o “Discurso do método”, com os seguintes pressupostos: jamais acolher alguma coisa como verdade sem evidência concreta;

dividir cada um dos conceitos em tantas partes quantos possível para resolvê-las;

partir da ordem dos conceitos mais simples para os mais complexos para conduzir degrau a degrau o conhecimento e buscar em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais que provocasse a certeza de nada omitir.

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René Descartes Nasceu em 1596 e morreu em 1650, tendo sido um filósofo, físico e matemático francês. Notabilizou-se, sobretudo, por seu trabalho na filosofia e na ciência.

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Aliada ao pensamento cartesiano, a influência de Isaac Newton foi significativa na ciência moderna, pois ele propôs a mais completa sistematização matemática da concepção mecanicista da natureza.

Newton apresentou o universo e o ser humano como uma máquina.

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Essa visão de mundo-máquina deu origem ao mecanicismo e à possibilidade de trabalhar o raciocínio pela indução e pela dedução.

Esse conhecimento científico lógico-dedutivo caracteriza-se pelo mecanicismo e passa a ser a única forma legítima de fazer ciência.

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Essa abordagem passou a ser um novo paradigma, a própria visão da realidade.

O conhecimento científico passou a ser sintetizado em manuais. O século XVIII, aliás, acabou ficando conhecido como “Século das luzes”, exatamente na medida em que esse tipo de pensamento se torna dominante nesse período, o assim chamado “Iluminismo”.

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Isaac Newton Nasceu em 1643 e morreu em 1727. Foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. Foi o primeiro a demonstrar que o movimento de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. De personalidade sóbria, para ele a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.

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Visão Positivista

As ideias de Darwin sobre a evolução já apontavam para um mundo em constante movimento.

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Já no século XIX, as ideias evolutivas de Darwin introduziram um novo modo de pensar e fizeram com que os cientistas abandonassem a concepção cartesiana de que o mundo era uma máquina perfeita construída por Deus.

A partir de Darwin, o universo passou então a ser descrito como um sistema em evolução, em permanente estado de mudança, no qual formas mais simples podiam acabar por desenvolver estruturas complexas.

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...o que podemos notar é que o modelo de racionalidade que fundamenta a ciência moderna, que se constituiu no século XVI com o domínio das ciências naturais, permanece até o século XIX, estendido às ciências sociais emergentes.

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Charles Robert Darwin Naturalista britânico nascido em 12 de fevereiro de 1809 e morto em 1882. Alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual.

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A revolução quântica Você já viu essa equação antes? É de Einstein e revolucionou a maneira como, hoje em dia, podemos ver o mundo.

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nas primeiras três décadas do século XX surgem teorias que fazem desmoronar a sua racionalidade. Descobertas no campo da física, culminando no que depois ficou conhecido como a relatividade e a física quântica, questionaram alguns dos principais conceitos da visão de mundo cartesiana baseada na mecânica newtoniana.

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A teoria quântica foi formulada durante as três primeiras décadas do século XX por um grupo internacional de físicos, entre eles Albert Einstein, Max Planck, Werner Heisenberg e depois Niels Bohr. Essa teoria introduziu o conceito de pacotes de energia, ou quantum, dando origem à mecânica quântica e à teoria quântica da matéria.

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Albert Einstein Nascido em 1879 e morto em 1955, foi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. É conhecido por desenvolver a Teoria da Relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921. Seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade.

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Outra contribuição significativa que conduz a uma concepção holística e dinâmica do universo é a que Capra elabora: uma nova compreensão dos sistemas vivos nomeada como concepção de rede. Esse modo de conceber o universo surge do pensamento sistêmico.

Em sua obra O ponto de mutação, apoiado pelas descobertas revolucionárias da física quântica, Capra introduz a formulação de uma concepção sistêmica da vida. Para ele, a concepção sistêmica vê o mundo em termos de relações e de integração. Os sistemas são totalidades integradas, cujas propriedades não podem ser reduzidas à de unidades menores.

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Fritjof Capra Físico, teórico e escritor que desenvolve trabalho na promoção da educação ecológica. Nascido em 1939, na Áustria, fez doutorado em Física teórica pela Universidade de Viena e tem dado palestras e escrito extensamente sobre as aplicações filosóficas da nova ciência. Tornou-se famoso com livros como o O Tao da física e O ponto de mutação. Mora em Berkeley, EUA.

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