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DIÁRIO DE BARUERI Fonte: ClimaTempo O TEMPO EM BARUERI Min 22 I Max 32 Min 22 I Max 33 Min 22 I Max 32 TERÇA QUARTA QUINTA Distribuição Gratuita Ano VII - Edição 792 Terça-feira, 12 de abril de 2016 Pág. 30 Pág. 4 Pág. 2 Acompanhe a programação de eventos de Barueri Sancionada Lei do Plano de Cargos e Carreiras Veja as vagas da Casa do Trabalhador PARQUE ECOLÓGICO TEM ÁREA PARA VISITAS MONITORADAS Divulgação Pág. 32

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DIÁRIO DE BARUERIFonte: ClimaTempo

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O TEMPO EMBARUERI

Min 22 I Max 32 Min 22 I Max 33 Min 22 I Max 32

TERÇA QUARTA QUINTADistribuição GratuitaAno VII - Edição 792Terça-feira, 12 de abril de 2016

Pág. 30Pág. 4Pág. 2

Acompanhe a programação de eventos de Barueri

Sancionada Lei do Plano de Cargos e Carreiras

Veja as vagas da Casa do Trabalhador

Parque ecológico tem área Para visitas monitoradas

Divulgação

Pág. 32

EXPEDIENTE

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Prefeitura Municipal de Barueriwww.barueri.sp.gov.br

Prefeito:Gilberto Macedo Gil ArantesVice-Prefeito:Jaques Artur MunhozSecretário de Comunicação Social:Waine Billafon

Editor: Luis Carlos TorcatoEditora assistente:: Andreia Torelli Paginação: Andreia Torelli e Magali SanchesAtendimento: Laura LopesCirculação: Walter de Almeida Duarte

Produção de noticiário: Departamento de Jornalismo da Secretaria de Comunicação SocialDiretor: Cauê Rigamonti

Circulação: Às terças, quintas e sábados, com distribuição gratuita em diversos pontos da cidade de BarueriTiragem desta edição: 7.500 exemplaresContato: E-mail: [email protected]

O Diário de Barueri é publicado pela Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de BarueriAv. 26 de Março, 173, Centro, Barueri - CEP: 06401-050Fone: (11) 4199-4960

IMPRENSA OFICIAL DO MUNICÍPIO DE BARUERI

www.barueri.sp.gov.br • 12 de abril de 2016 • Edição 792 • Pág. 2

TEATRO

EVENTOEVENTO

SALAS BARUERI DE CINEMA

TEATRO

EVENTO

SALA 1 - CAMARGOS SALA 2 - IMPERIAL SALA 3- CENTRO DE EVENTOS

Local: Sala Barueri de Cinema Parque dos Camargos – Rua Glória, 630, Parque dos Camargos. Sessão: 16 horas. Entrada: Gratuita

Local: Sala Barueri de Cinema Parque Imperial – Rua Duarte da Costa, 15, Parque Imperial. Sessão: 16 horas. Entrada: Gratuita

Local: Sala Barueri de Cinema Centro de Eventos – avenida Pastor Sebas-tião Davino dos Reis, 672, Vila Porto. Sessão: 18 horas. Entrada: Gratuita

Feira de adoção de animaisAté sexta-feira, 15 de abril

PASSEIO

Acontece no bulevar central, até sexta-feira, 15, das 9 às 12h30, a Feira de Adoção de Animais Domésticos. Todos os animais dispo-nibilizados para adoção são castrados, vacinados, vermifugados e microchipados. Para obter mais informações basta entrar em contato pelo telefone 4198-0819.Local: Bulevar central de Barueri

Com 800 mil metros quadrados e muito verde, o Parque Eco-lógico de Barueri é uma ótima opção de entretenimento para toda família. Lá é possível organizar um gostoso churrasco em um dos 25 quiosques disponíveis. O parque conta também com playground, três salões de festas, trenzinho de passeio, praça de alimentação, pula-pula, mini golf para adultos e crianças, trilhas e lagos. O parque disponibiliza quatro campos de futebol. De terça a domingo, inclusive feriados, das 9 às 17 horas.Local: Via Parque, 1.600, Alphaville

Parque Ecológico de BarueriDe terça-feira a domingo

A Prefeitura de Barueri promove todos os sábados, das 10 às 14 horas, a Feira EcoSolidária. O objetivo da feira é promover o consumo sustentável e a economia solidária, através da venda de alimentos orgânicos e artesanais, além de artigos de artesanato sustentável. Entrada gratuita.Local: Parque Municipal Dom José - rua Angela Mirella, 500, Vila Porto. Informações: 4199-1500

Feira EcosolidáriaTodos os sábados

O ator e humorista Marco Luque apresenta o seu stand up Tamo Junto no Teatro Municipal de Barueri no dia 15, às 21 horas. Com classificação etária de 14 anos, os ingressos já estão à venda por R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia). Portadores do Cartão Barueri ou protocolo do mesmo pagam meia entrada. Local: Teatro Municipal de Barueri – rua Ministro Raphael de Barros Monteiro, 255, Jardim dos Camargos

Marco Luque traz Tamo Junto Sexta-feira – 15 de abril

Estão abertas até o dia 20 as inscrições para o terceiro Casa-mento Comunitário de Barueri. O Fundo Social de Solidariedade realizará a cerimônia de união dos casais no dia 21 de maio. É necessário residir em Barueri e comprovar renda per capta familiar de até um salário mínimo. Local de Inscrições: Secretaria de Promoção Social, avenida 26 de Março, 1.159, Jardim São Pedro, das 8 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.

Casamento ComunitárioInscrições até 20 de abril

O clássico da literatura ganha uma versão especial para o es-petáculo que será apresentado no Teatro Municipal de Barueri no domingo, 17, às 16 horas. Os ingressos já estão à venda por R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Portadores do Cartão Barueri ou protocolo do mesmo pagam meia entrada. Classificação livre. Com adaptação e direção de Nando Brito, o elenco tem André Santos, Diogo Moura, Evan Aires e Tiago Torres. Local: Teatro Municipal de Barueri – rua Ministro Raphael de Barros Monteiro, 255, Jardim dos Camargos

Os três porquinhosDomingo, 17 de abril

Os dinossauros foram extintos após a colisão de um gigantesco asteróide com o planeta Terra. E se este evento não tivesse ocorrido? O filme parte desta premissa para trazer a história de dinossauros que ainda hoje controlam o pla-neta. E mostra a amizade de Arlo, um dinossauro adolescente, com um jovem menino humano, Spot.

O bom dinossauro Domigo, 17 de abril

O planeta Terra foi invadido por seres extraterrestres, os Boov, que estão em busca de um novo planeta. Eles convivem com os humanos pacificamente, que não sabem de sua existência. Entretanto, um dia a jovem adolescente Tip encontra o alien Oh que foi banido pelos Boov devido às várias trapalhadas causadas por ele.

Cada um na sua casa Sábado, 16 de abril

Elliot, Boog e todas as criaturas da sua floresta favorita estão de volta. A nova trama começa com Elliot contando uma história de fogueira sobre a lenda de um lobisomem que vive na floresta. Boog fica apavorado quando descobre que o lobisomem está desaparecido.

O bicho vai pegar 4Sábado, 16 de abril

www.barueri.sp.gov.br • 12 de abril de 2016 • Edição 792 • Pág. 3

Uma noite na Biblioteca: o grupo de 30 estudantes se divertiu e aprendeu durante o “acampadentro”

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma fer-ramenta essencial para a comunicação de pessoas surdas no Brasil. Devido à sua importância, a Secretaria

Educação ofErEcE oficinapara intérprEtEs dE Libras

Um acampamento com diversas atividades, todas voltadas à leitura foi realizado na Biblioteca Municipal Eny Cordeiro, do Jardim Belval. As atividades foram iniciadas na noite de sexta-feira, 8, e encerradas no sábado, 9, com um café que envolveu a participação das crianças “acampadas” e seus pais, que aprova-ram a programação.

Numa atividade para a família, os pais produziram um livro, onde destacaram com fotos e textos o nas-cimento e desenvolvimento dos filhos. Simone Freitas Teixeira, mãe de Rafaela, de 10 anos, participou desta atividade e presenteou a filha com o livro. Disse ainda que estava apreensiva, quanto à filha dormir fora de casa, mas após o “acampadentro” ela observou um amadurecimento da criança. “Nós confiamos na equipe que organizou este evento. Vocês estão de parabéns. Minha filha amou tudo e já noto um amadurecimento no seu comportamento”, concluiu Simone Teixeira.

Rafaela disse que fez novos amigos e se tiver ou-tro “acampadentro” quer participar. “Toda programa-ção foi incrível eu fiz vários amigos e me emocionei muito com o livro que ganhei de presente da minha mãe, onde ela contou como eu nasci”, afirmou ela.

Cerca de 30 estudantes, com idade entre 9 a 12, anos participaram do “acampadentro” e se divertiram com as rodas de contações de histórias, sessão de cinema e visita ao Museu Municipal de Barueri.

bibLiotEca do Jardim bELvaL rEaLizou “i acampadEntro”O primeiro dia de programação foi concentrado

nos livros do dinamarquês Hans Christian Andersen (1805- 1875), escritor famoso que se destacou por escrever histórias infantis. “O patinho feio”, “O soldadinho de chumbo”, “A pequena sereia”, são

de Educação de Barueri está oferecendo um curso de aperfeiçoamento para esses profissionais que já atuam na rede municipal de ensino mantida pela Prefeitura.

Até maio, instrutores de Libras e professores participarão da oficina “Desdobramentos e técnicas para o interprete de Libras”, com carga horária de 30 horas, ministrada pelo professor Hélio Fonseca de Araújo, formado em Pedagogia, especialista em Libras e intérprete e consultor de Libras em empresas.

O objetivo do curso é proporcionar aos partici-pantes o contato com a Língua Brasileira de Sinais de uma maneira clara e objetiva, com ênfase na interpretação de canções e textos.

Entre os conteúdos estão: a comunicação por meio das expressões não manuais; interpretação simultânea e consecutiva; estratégias que auxiliem o aluno surdo (adaptação de tecnologias, expressões idiomáticas, layout e equipamentos); e espaços men-tais nos discursos em Libras.

“O profissional que está ministrando o curso é uma pessoa que atua na área da educação, entendendo bem nossas necessidades e nos pro-porcionando técnicas, adaptações e sugestões de trabalho dentro da nossa realidade. Isso possibilita um rendimento melhor aos nossos alunos”, explica a professora Andreia Cristina de Oliveira. texto: talita castro

textos que fazem parte do imaginário da maioria dos adultos e crianças do mundo todo, foram escritos por Hans Christian Andersen num período em que era raro encontrar livros voltados especialmente para as crianças. reportagem: Gilmara brasil

Bonny Vieira/PMB

Para o professor Hélio Fonseca de Araújo, especialista em Libras, a oficina dará ênfase à interpretação de canções e textos

Janete Cavalcante

DIÁRIO DE BARUERI

CADERNO LEGAL Atos oficiAis - Poder executivowww.barueri.sp.gov.br • 12 de abril de 2016 • Edição 792 • Pág. 4

LEI COMPLEMENTAR Nº 365, DE 8 DE ABRIL DE 2016“DISPÕE SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E VENCIMENTOS DO QUADRO GERAL DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BARUERI.”

GILBERTO MACEDO GIL ARANTES, Prefeito do Município de Barueri, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal de Barueri aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei complementar:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos – PCCV dos Servidores da Prefeitura Municipal de Barueri, fundamentado nos seguintes princípios:

I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras;II – legalidade e segurança jurídica;III – reconhecimento e valorização do servidor público pelos serviços prestados, pelo conhecimento ad-quirido e pelo desempenho profissional;IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação funcional.Parágrafo único O PCCV não se aplica aos casos de contratação temporária e aos ocupantes de cargo em comissão externos ao Quadro de servidores efetivos da Prefeitura Municipal de Barueri.

Art. 2º. Para os fins desta Lei Complementar considera-se:I – Servidor público: a pessoa legalmente investida em cargo público, provido mediante concurso público;II – Cargo: unidade laborativa com denominação própria e número certo, que implica o desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades, disciplinada pelo regime estatutário;III – Cargo amplo: unidade laborativa com denominação própria e número certo, que implica o desem-penho, pelo seu titular, de conjunto de atribuições e responsabilidades genéricas, mas passível de ope-racionalização em atribuições especializadas, definidas segundo perfil; IV – Perfil: unidade laborativa especializada, atrelada a cargo amplo, que implica o desempenho, pelo seu titular, de conjunto de atribuições e responsabilidades específicas derivadas das atribuições gené-ricas do cargo amplo;V – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria e número certo, que implica o de-sempenho, pelo seu titular, de conjunto de atribuições e responsabilidades de direção, chefia ou asses-soramento, provido por livre nomeação, nos termos do art. 98, da Lei Orgânica do Município de Barueri;VI – Função de Confiança: unidade laborativa com denominação própria e número certo, que implica o desempenho, pelo seu titular, de conjunto de atribuições e responsabilidades de direção, chefia ou as-sessoramento, provido por meio de designação de servidor titular de cargo efetivo;VII – Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional e profissional, operacionalizada através de pro-gressão vertical e horizontal nos Níveis e Graus superiores, no cargo;VIII – Padrão: conjunto de algarismos que designa o salário dos servidores, formado por:a) Grupo Salarial: o conjunto de cargos públicos vinculado a uma mesma tabela de vencimento, repre-sentado por algarismos arábicos;b) Nível: indicativo, representado por números romanos, de posição vertical na Carreira em que o servi-dor poderá estar enquadrado, segundo critérios de desempenho e capacitação;c) Grau: indicativo, representado por letras, de cada posição horizontal na Carreira em que o servidor poderá estar enquadrado, segundo critérios de desempenho;IX – Progressão Vertical: passagem do servidor de um Nível para outro, imediatamente superior, na Ta-bela de Salário;X – Progressão Horizontal: passagem do servidor de um Grau para outro, imediatamente superior, na Tabela de Salário;XI – Vencimento-base: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício de cargo, de acordo com o Nível e Grau;XII – Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício de cargo, composto pelo vencimento-base, acrescida das demais vantagens pessoais;XIII – Massa salarial: soma do vencimento-base mensal dos servidores que titularizam cargos do mes-mo grupo ocupacional;XIV – Sobra: montante residual decorrente da não utilização plena da massa salarial, em um dado ano funcional, ocasionada pela não evolução plena do grupo ocupacional;XV – Grupo ocupacional: conjunto de cargos públicos com atribuições ocupacionais de complexida-de semelhante, para fins de evolução funcional, definidos no ato normativo que regulamenta a Avalia-ção de Desempenho.

CAPÍTULO IIDISPOSIÇÕES GERAIS

Seção IDa Composição dos Quadros de Cargos

Art. 3º. O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos abrange os cargos públicos que integram a estru-tura organizacional da Prefeitura Municipal de Barueri.§1º Os quadros de cargos, com as respectivas denominações, quantitativos, jornadas de trabalho, gru-pos vencimentais e requisitos de ingresso constam do Anexo I.§2º A formação em nível técnico e a exigência de registro profissional serão, respeitado o disposto nos Anexos I e II, especificadas em edital de concurso, conforme as atribuições do cargo, a regulamentação profissional e a oferta de cursos regulamentados e reconhecidos pelo Ministério da Educação.§3º Os concursos públicos para provimento de cargos abrangidos por esta Lei Complementar são volta-dos a suprir as necessidades da Prefeitura Municipal de Barueri, podendo exigir conhecimentos ou ha-bilitações específicas, além dos requisitos mínimos definidos no Anexo I.§4º Para os fins dos parágrafos anteriores, edital poderá destinar vagas por conhecimentos, habilitações ou títulos específicos, segundo exigência definida por perfil específico de cargo amplo;

§5º A aprovação em vaga na forma dos parágrafos anteriores não gera direito do servidor de permane-cer no órgão, lotação ou perfil específico.

Seção IIDo Ingresso e das Atribuições

Art. 4º. Os cargos dos quadros de cargos desta Lei Complementar são providos exclusivamente por concur-so público de provas ou de provas e títulos e seu ingresso se dá sempre no Nível e Grau iniciais do cargo.§1º O concurso para ingresso no cargo de Procurador Municipal compreenderá necessariamente fase de conhecimento específico, configurada em prova com questões discursivas, dissertação e elabora-ção de peça judicial, especificadas em edital.§2º O concurso previsto no parágrafo anterior, bem como para o cargo de Analista Técnico Jurídico terá a supervisão de Comissão específica de Procuradores Municipais, designada especificamente para este fim.§3º Edital de concurso público poderá especificar a natureza da prova de ingresso, de acordo com a na-tureza e as atribuições do cargo.§4º O ingresso para o cargo de agente de controle e prevenção às endemias e de agente comunitário de saúde ocorrerá em conformidade com a Lei Federal n. 11.350, de 05 de outubro de 2006.

Art. 5º. As atribuições dos cargos são as constantes do Anexo II desta Lei Complementar, que corres-pondem à descrição sumária do conjunto de tarefas e responsabilidades cometidas ao servidor público em razão do cargo em que esteja investido.Parágrafo único O Poder Executivo regulamentará as atribuições completas dos cargos em Decreto.

Seção IIIDa Remuneração

Art. 6º. O servidor será remunerado de acordo com Tabela de Vencimentos constante do Anexo III, con-forme o seu Padrão e jornada de trabalho.

Art. 7º. A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores, obedece ao disposto no ar-tigo 97, §2o, da Lei Orgânica de Barueri, que estabelece como teto remuneratório o subsídio do Che-fe do Executivo Municipal.Parágrafo único aplicam-se aos servidores integrantes da Administração Direta os limites constantes do art. 62 da Lei Complementar n. 235, de 25 de junho de 2009, de forma que qualquer remuneração per-cebida acima do teto legalmente estabelecido seja imediatamente reduzida àquele limite, não se admi-tindo, neste caso, a invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.

Seção IVDa Jornada

Art. 8º. A jornada padrão de trabalho dos servidores é de 40 (quarenta) horas semanais, salvo as exce-ções indicadas no Anexo I. §1º A jornada de trabalho é de 40 (quarenta) horas semanais para os servidores:I – nomeados para cargo em comissão;II – designados para função de confiança.§2º A Administração Pública Municipal poderá, para atender o interesse público, estabelecer jornada de trabalho em regime especial, de 12 (doze) horas de trabalho, alternadas por 36 (trinta e seis) horas de descanso, assegurada 1 (uma) hora de intervalo.§3º A Administração Pública Municipal poderá, a seu critério e com o consentimento do servidor públi-co, com vistas a atender o interesse público, reduzir a jornada padrão do servidor, o qual será remune-rado proporcionalmente à sua nova jornada de trabalho.§4° A critério da Administração Pública Municipal e mediante consentimento do servidor público, a jor-nada semanal do médico poderá ser fixada em 20 (vinte), 30 (trinta), 36 (trinta e seis) ou 40 (quarenta) horas, garantindo-se a remuneração proporcional.§5° A jornada do médico poderá ser exercida por hora, hipótese em que seu vencimento-base corres-ponderá à jornada de horas desempenhadas no mês. §6° Os servidores que, à data da publicação da presente Lei Complementar, possuam jornada diver-sa da indicada do Anexo I poderão manter a jornada correspondente quando de seu ingresso na Admi-nistração Pública Municipal ou constante de seu edital de concurso público, garantindo-se a remune-ração proporcional.

Art. 9º. A Administração Pública Municipal poderá empregar regime de compensação de jornada, que atenderá o seguinte:I – uma hora extraordinária desempenhada em dias úteis, sábados e pontos facultativos equivale a uma hora e meia no regime de compensação de jornadas;II – uma hora extraordinária desempenhada aos domingos ou feriados equivale a duas horas no regime de compensação de jornadas.§1º A aplicação do regime de compensação de jornadas está condicionada à aprovação prévia pela che-fia imediata.§2º O regime de compensação de jornadas somente se aplica ao servidor que estiver desempenhando sua jornada padrão, não se aplicando às hipóteses de jornada de trabalho reduzida, nos termos do art. 8º, §3º desta Lei Complementar.§3º As horas registradas em unidade de controle de frequência devem refletir o total de horas já con-vertido, conforme os incisos I e II do caput deste artigo. §4º O regime de compensação de jornada poderá ser operacionalizado nas seguintes modalidades:I – banco de horas positivo: caracterizada pelo acúmulo prévio de horas extraordinárias, a serem futu-ramente compensadas e gozadas; II – banco de horas negativo: caracterizada pela antecipação do gozo da compensação de horas extra-ordinárias, as quais serão desempenhadas em momento futuro, nos termos deste artigo. §5º O regime de compensação de jornada, na modalidade banco de horas positivo, tem como limite má-ximo o total de 180 horas, dentro do período de 06 (seis) meses.§6º O regime de compensação de jornada, na modalidade banco de horas negativo, tem como limite máximo, dentro do período de 01 (um) mês, o total de horas equivalente à jornada de 01 (um) dia cor-respondente ao cargo do servidor público. §7º O gozo da compensação de horas extraordinárias, na modalidade banco de horas negativo, bem como o desempenho de horas extraordinárias deverão ser autorizadas, previamente, e registradas for-malmente pela chefia imediata do servidor.§8º A utilização das horas registradas nos termos deste artigo, para fins de compensação, observará

DIÁRIO DE BARUERI

CADERNO LEGALAtos oficiAis - Poder executivowww.barueri.sp.gov.br • 12 de abril de 2016 • Edição 792 • Pág. 5

as seguintes condições:I – solicitação de compensação pelo servidor em tempo hábil, de forma a não prejudicar as atividades realizadas na unidade administrativa a que esteja vinculado;

II – autorização prévia pela chefia imediata do servidor público;III – proporções definidas nos incisos I e II do caput deste artigo.§9º Caso o servidor, com banco de horas negativo, não compense o total de horas negativas dentro de um mesmo mês, este sofrerá desconto em seu vencimento-base, no valor correspondente ao valor-hora de sua jornada, não sendo aplicada a proporção prevista no caput, incisos I e II, deste artigo.

CAPÍTULO IIIDA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Seção IDisposições Gerais

Art. 10. A Evolução Funcional nos cargos ocorrerá mediante as seguintes formas:I – Progressão Vertical;II – Progressão Horizontal.

Art. 11. A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada ano, que deverá assegurar, anualmente, recursos suficientes para viabilizar:I – Progressão Vertical de, no mínimo, 8% (oito por cento) dos servidores do quadro, a cada processo;II – Progressão Horizontal de, no mínimo, 16% (dezesseis por cento) dos servidores do quadro, a cada processo.§1º Os percentuais previstos nos incisos I e II poderão variar conforme disponibilidade orçamentária, respeitados os limites ali previstos.§2º A distribuição dos recursos previstos em orçamento para a Evolução Funcional dos servidores será realizada de acordo com a massa salarial de cada grupo ocupacional.§3º Eventuais sobras da Progressão Vertical serão utilizadas na Progressão Horizontal do Grupo Ocu-pacional correspondente.§4º Sobras apuradas após a aplicação do parágrafo anterior poderão ser utilizadas, proporcionalmente, na Evolução Funcional dos demais grupos ocupacionais.§5º O servidor habilitado para a evolução funcional poderá optar por não evoluir em sua carreira funcio-nal, devendo formalizar por escrito a sua negativa à unidade organizacional responsável pela gestão de carreiras da Secretaria de Administração.

Art. 12. Os processos de Evolução Funcional ocorrerão em intervalos regulares de 12 (doze) meses, ten-do seus efeitos financeiros em maio de cada exercício, beneficiando os servidores habilitados.

Art. 13. O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:I – será contado em anos, compreendendo o período entre janeiro e dezembro;II – começará a ser contado a partir do mês de janeiro do ano em que o servidor perceber os efeitos fi-nanceiros da primeira evolução funcional;III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 9 (nove) meses, ininterruptos ou não;IV – considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período de gozo:a) das férias;b) da licença gestante, adotante e paternidade;c) do primeiro mês de afastamento por doença ocupacional ou acidente de trabalho;d) das licenças por razão de internação, de cirurgias eletivas ou urgentes, exceto cirurgias estéticas não reparadoras;e) das concessões previstas no art. 110 da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011;f) decorrente de convocações pelo Poder Judiciário;g) decorrente do regime de compensação de horas, conforme artigo 8º da presente Lei Complementar;h) decorrente de doenças infecto-contagiosas; i) desempenho de mandato classista.§1º Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação de Desempenho recairá somen-te sobre o período trabalhado.§2º Não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários para a Evolução Funcional a nomeação para cargo em comissão ou a designação para função de confiança.

Seção IIDa Progressão Vertical

Art. 14. A Progressão Vertical é a passagem de um Nível para outro, imediatamente superior, mantido o Grau, mediante Avaliação de Desempenho e Qualificação.

Art. 15. Está habilitado à Progressão Vertical o servidor que, cumulativamente:I – tiver adquirido estabilidade no cargo; II – houver exercido as atribuições do cargo pelo interstício de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado com apli-cação de qualquer pena disciplinar prevista no Estatuto do Servidor Público;IV – houver obtido 02 (dois) desempenhos superiores à média, consideradas as 03 (três) últimas Ava-liações de Desempenho;V – não possuir, durante o interstício 15 (quinze) ou mais ausências;VI – houver obtido qualificação profissional, seguindo as exigências dispostas no Anexo V e observado o disposto nos artigos 15 e 16 desta Lei Complementar.§1º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:a) Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento funda-mentado do servidor e validação do seu chefe imediato ou autoridade responsável; b) Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento apresenta-do pelo servidor não tenha sido aceito pelo chefe imediato ou autoridade responsável, em razão da im-pertinência das justificativas apresentadas;c) Atrasos ou saídas antecipadas: atrasos e saídas antecipadas superiores a 15 (quinze) minutos, cujo somatório totalize uma jornada diária.§2º A média a que se refere o inciso IV do caput deste artigo é obtida a partir da soma das pontuações

obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.§3º Excluem-se, de ausência, para fins do inciso V:

I – as férias;II – a licença gestante, adotante e paternidade;III – o primeiro mês de afastamento por doença ocupacional ou acidente de trabalho;IV – as licenças por razão de internação, de cirurgias eletivas ou urgentes, exceto cirurgias estéticas não reparadoras;V – as concessões previstas no art. 110 da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011;VI – convocações pelo Poder Judiciário;VII – o regime de compensação de horas, conforme artigo 8º da presente Lei Complementar;VIII – decorrente de doenças infecto-contagiosas; IX – desempenho de mandato classista.

Art. 16. A Qualificação exigida para a Progressão Vertical, conforme Anexo V, pode ser obtida mediante:I – Graduação;II – Titulação;III – Capacitação.§1º A Qualificação deve ser pertinente às atribuições do cargo, exceto nos casos de Graduação de Ní-vel Fundamental e Nível Médio.§2º A Graduação e a Titulação:I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;II – têm validade indeterminada para os fins desta Lei Complementar;III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo ou em processos de evolução na carreira previstos em legislação anterior.§3º A Capacitação:I – deve ser chancelada pela unidade organizacional responsável pela gestão de carreiras da Secreta-ria de Administração antes do início do curso inerente ao cargo, ou pela Comissão de Gestão de Car-reiras após o término do curso que tenha sido iniciado antes, ou até 06 (seis) meses após a publicação desta Lei Complementar;II – deve ser utilizada em no máximo 05 (cinco) anos, contados da data do certificado de conclusão até a data de 31 de dezembro do ano anterior àquele em que for feita a avaliação;III – pode ser obtida mediante a somatória de cargas horárias de cursos de capacitação, respeitadas a carga horária mínima de 04 (quatro) horas, por curso, independentemente do requisito de ingresso para o Cargo;IV – não pode ser obtida por meio de cursos ou treinamentos custeados pela Prefeitura Municipal de Barueri;V – não pode ser utilizada mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;VI – não pode ter sido utilizada, anteriormente à publicação desta Lei Complementar, para fins de con-cessão de vantagem remuneratória.§4º O servidor deve apresentar os respectivos certificados de conclusão, com a indicação das horas de curso concluídas e histórico ou programação do curso.§5º O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira poderá fazer uso dos cursos realizados independentemente do prazo estabelecido no inciso II do parágrafo anterior.§6º O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira poderá optar em concorrer na Progressão Horizontal desde que cumpra com todos os requisitos estabelecidos no art. 19 desta Lei Complementar. §7º O servidor que tiver duplo vínculo na Administração Pública Municipal poderá utilizar a qualificação para os dois cargos desde que sejam pertinentes às atribuições dos cargos, não podendo ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional.§8º A proibição prevista no §3º, IV, deste artigo, não se aplica para os cursos ou treinamentos custea-dos pela Prefeitura Municipal de Barueri que tenham adotado processo seletivo aberto a todos os ser-vidores integrantes do Quadro Geral.

Art. 17. A progressão vertical para os cargos cujo requisito de ingresso de nível técnico e superior se submetem, ademais da estrutura de qualificação constante do Anexo V, às seguintes regras:I – servidores ocupantes de cargos de nível técnico poderão utilizar qualificação de nível técnico diversa à exigida pelo seu cargo de origem ou empregada no concurso de ingresso, para fins de habilitação vertical;II – servidores ocupantes de cargos de nível superior poderão utilizar qualificação de nível técnico ou de nível superior diversa à exigida pelo seu cargo de origem ou empregada no concurso de ingresso, para fins de habilitação vertical.parágrafo único A qualificação obtida em conformidade com este artigo deve ser pertinente às atribui-ções do cargo.

Seção IIIDa Progressão Horizontal

Art. 18. A Progressão Horizontal é a passagem de um Grau para outro, imediatamente superior, dentro do mesmo Nível, mediante Avaliação de Desempenho.

Art. 19. Está habilitado à Progressão Horizontal o servidor que:I – tiver adquirido estabilidade no cargo; II – houver exercido as atribuições do cargo pelo interstício de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado com apli-cação de pena disciplinar, qualquer que seja;IV – houver obtido 02 (dois) desempenhos superiores à média, consideradas as 03 (três) últimas Ava-liações de Desempenho;V – não possuir, durante o interstício 15 (quinze) ou mais ausências.§1º A média a que se refere o inciso IV do caput deste artigo é obtida a partir da soma das pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento funda-mentado do servidor e validação do seu chefe imediato ou autoridade responsável; II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento apresenta-do pelo servidor não tenha sido aceito pelo chefe imediato ou autoridade responsável, em razão da im-

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pertinência das justificativas apresentadas;

III – Atrasos ou saídas antecipadas: atrasos e saídas antecipadas superiores a 15 (quinze) minutos, cujo somatório totalize uma jornada diária.§3º Excluem-se, exclusivamente, do conceito de ausência, para fins do inciso V:I – as férias;II – a licença gestante, adotante e paternidade;III – o primeiro mês de afastamento por doença ocupacional ou acidente de trabalho;IV – as licenças por razão de internação, de cirurgias eletivas ou urgentes, exceto cirurgias estéticas não reparadoras;V – as concessões previstas no art. 110 da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011;VI – convocações pelo Poder Judiciário;VII – o regime de compensação de horas, conforme artigo 8º da presente Lei Complementar;VIII – decorrente de doenças infecto-contagiosas; IX – desempenho de mandato classista.

CAPÍTULO IVDO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 20. Fica instituído o Sistema de Avaliação de Desempenho, com a finalidade de aprimorar os mé-todos de gestão, valorizar o servidor, melhorar a qualidade e eficiência do serviço público e gerir o pro-cesso de Evolução Funcional.parágrafo único Compete à Secretaria Municipal de Administração a gestão do Sistema de Avaliação de Desempenho.

Art. 21. O Sistema de Avaliação de Desempenho é composto por: I – Avaliação Especial de Desempenho, utilizada para fins de aquisição da estabilidade no serviço públi-co, conforme o art. 41, § 4o da Constituição Federal, e para fins da primeira Evolução Funcional;II – Avaliação Periódica de Desempenho, utilizada anualmente para fins de Evolução Funcional.parágrafo único O servidor considerado apto, uma vez encerrado seu estágio probatório, estará habili-tado a concorrer à sua primeira progressão funcional, utilizando a média decorrente das últimas duas avaliações especiais de desempenho.

Art. 22. A Avaliação Periódica de Desempenho é um processo anual e sistemático de aferição do desem-penho do servidor, utilizada para fins de programação de ações de capacitação e qualificação e como critério para a Evolução Funcional, compreendendo:I – assiduidade e pontualidade;II – avaliação funcional.§1° A Avaliação Funcional ocorrerá anualmente, a partir da identificação e mensuração de conhecimen-tos, habilidades e atitudes, exigidos para o bom desempenho do cargo e cumprimento da missão ins-titucional da Prefeitura e da unidade em que estiver em exercício, tendo como pontuação máxima 100 (cem) pontos.§2° Os servidores serão classificados, por grupo ocupacional, em lista para seleção daqueles que irão progredir, considerando a média das pontuações obtidas nas Avaliações de Desempenho no decorrer do interstício.§3° Em caso de empate será contemplado o servidor que, sucessivamente:I – estiver há mais tempo sem ter obtido uma Progressão Horizontal ou Vertical;II – tiver obtido a maior pontuação na Avaliação de Desempenho mais recente;III – contabilizar maior tempo de efetivo exercício no cargo.

Art. 23. O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por Decreto no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data de publicação desta Lei Complementar.

Art. 24. O servidor nomeado para ocupar cargo em comissão ou designado para função de confiança será avaliado de acordo com as atribuições do cargo ou função que estiver exercendo ou que tiver exer-cido por mais tempo durante o período avaliado.

CAPÍTULO VDA COMISSÃO DE GESTÃO DE CARREIRAS

Art. 25. Fica criada a Comissão de Gestão de Carreiras, composta por, no mínimo, 08 (oito) servidores efetivos, a serem nomeados pelo Prefeito Municipal, sendo:I – 01 (um) membro da Secretaria responsável pela gestão de recursos humanos, indicado pelo respec-tivo Secretário, sendo este designado como Presidente; II – 01 (um) Procurador da Secretaria responsável pelo suporte jurídico do Executivo Municipal, indica-do pelo respectivo Secretário;III – no mínimo 01 (um) membro indicado pela Secretaria Municipal de Educação;IV – 01 (um) membro da Guarda Civil Municipal, indicado pelo Comandante da Guarda Civil Municipal;V – 04 (quatro) membros indicados por Secretarias Municipais diversas das referidas nos incisos ante-riores, a serem escolhidos pelo Chefe do Executivo Municipal;§1o A Comissão deliberará por maioria simples e seu presidente só vota em caso de empate.§2º A Comissão de Gestão de Carreiras pode deliberar sobre os assuntos de sua competência sempre que estiverem presentes ao menos 05 (cinco) de seus membros;§3º Compete à Comissão de Gestão de Carreiras:I – julgar os recursos dos servidores relativos à Avaliação de Desempenho;II – avaliar a pertinência dos cursos de qualificação que se pretendem utilizar para fins de Evolução Fun-cional, iniciados antes, ou até 06 (seis) meses após a publicação desta Lei Complementar;III – acompanhar os processos de Evolução Funcional e de Avaliação de Desempenho;IV – receber e avaliar petições dos servidores, cujo conteúdo diga respeito ao processo de avaliação.§4º Ato normativo do Chefe do Executivo regulamentará a forma de indicação referida no inciso III do caput deste artigo.§5º A nomeação do servidor não gera direito a qualquer gratificação, sendo considerada a sua partici-pação como ato de relevante serviço público. §6º A critério do Chefe do Poder Executivo, o número de representantes da Secretaria Municipal de Edu-cação poderá sofrer o acréscimo de mais um representante. §7º Garante-se aos representantes das entidades classistas o acompanhamento, sem direito de voto, das sessões e atuação da Comissão de Gestão de Carreiras.

Art. 26. O processamento e o julgamento dos recursos atenderão o seguinte:I – o recurso somente contemplará o resultado da Avaliação de Desempenho referente à última avaliação;II – o recurso deve ser protocolizado em até 10 (dez) dias, contados da ciência da Avaliação de Desem-penho pelo servidor;III – somente o servidor pode recorrer da sua Avaliação de Desempenho;IV – o recurso só será provido quando a Avaliação de Desempenho:a) não tiver sido executada na forma prevista no regulamento;b) tiver se baseado em fatos comprovadamente inverídicos.parágrafo único A Comissão de Gestão de Carreiras poderá, a qualquer tempo:I – utilizar-se de todas as informações existentes sobre o servidor avaliado;II – realizar diligências junto às unidades organizacionais à qual esteja vinculado o avaliado, solicitando, se necessário, a revisão das informações, a fim de corrigir erros ou omissões;III – convocar servidor para prestar, como testemunha ou não, informações ou participação opinativa, sem direito a voto.

Art. 27. Os trabalhos da Comissão de Gestão de Carreiras serão regulamentados por ato normativo es-pecífico.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção IDo Enquadramento

Art. 28. Ficam os cargos alterados e renomeados na conformidade do Anexo IV desta Lei Complemen-tar, observada as seguintes regras:I – os cargos constantes da coluna “Situação Atual” ficam com a denominação mantida ou alterada para a constante da coluna “Situação Nova”; eII – ficam criados os cargos constantes na coluna “Situação Nova” sem correspondência na coluna “Si-tuação Atual”.

Art. 29. Os atuais ocupantes dos cargos públicos são enquadrados:I – nos cargos definidos pelos Anexos I e IV, considerando o cargo ocupado na data da promulgação desta Lei Complementar;II – preferencialmente no Nível I, observado o disposto no inciso seguinte;III – no Grau que corresponder ao vencimento idêntico ou, se não for possível, no imediatamente supe-rior, à soma do valor nominal correspondente às seguintes parcelas remuneratórias apuradas no mês da publicação desta Lei Complementar:a) vencimento-base, correspondente ao cargo de origem;b) diferença de piso-salarial, para os servidores que o percebem nos termos do art. 2º da Lei Comple-mentar n. 259, de 16 de novembro de 2010;c) gratificação de escolaridade, regida pelo art. 64, da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011, desde que correspondente ao requisito de ingresso do cargo efetivo;d) incorporação da diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão ou fun-ção de confiança e o vencimento-base afeto ao cargo efetivo, conforme disciplinado pelo art. 12, §7º, da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011. §1º A incorporação da gratificação de escolaridade referida no inciso III do caput deste artigo deverá atender as seguintes condições e regras de operacionalização:I – apenas fazem jus à incorporação os servidores que, à data da presente Lei Complementar, recebam gratificação de escolaridade;II – os ocupantes de cargos cujo requisito de ingresso seja escolaridade de nível médio incorporarão o valor correspondente à gratificação de escolaridade de nível médio;§2º Os ocupantes de cargos de nível médio que, à data da publicação desta Lei Complementar, fa-çam jus à gratificação de nível universitário, incorporarão o valor nominal correspondente a dois terços da gratificação de escolaridade de nível universitário, a título de adicional de nível médio incorporado.§3º O servidor que se encontrar na situação prevista no parágrafo anterior perceberá como Vantagem Pessoal Inominada o valor nominal correspondente à diferença entre o valor pago, à data de publicação desta Lei Complementar, a título de gratificação de escolaridade de nível universitário, e o valor incor-porado nos termos do inciso II do parágrafo primeiro.§4º Os ocupantes de cargos de nível fundamental completo ou incompleto que, à data da publicação desta Lei Complementar, façam jus à gratificação de escolaridade perceberão o valor nominal corres-pondente como Vantagem Pessoal Inominada.§5º As vantagens remuneratórias referidas nas alíneas “b” a “d” do inciso III, do caput deste artigo, fi-cam extintas após o enquadramento, sendo vedada sua ulterior concessão.§6º A base de cálculo para fins de definição da Vantagem Pessoal Inominada, bem como da incorpora-ção, será composta pelas seguintes parcelas remuneratórias:I – vencimento-base correspondente ao cargo de origem;II – diferença de piso-salarial, para os servidores que o percebem nos termos do art. 2º da Lei Comple-mentar n. 259, de 16 de Novembro de 2010;III – gratificação de escolaridade anteriormente incorporada para os servidores integrantes de cargos efetivos com requisito de ingresso de nível superior; IV – diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão e o vencimento-base afeto ao cargo efetivo, já incorporada à data da publicação desta Lei Complementar, bem como a reali-zada nos termos do art. 30 desta Lei Complementar.§7º O servidor que, à data de publicação desta Lei Complementar, tiver preenchido os requisitos para incorporação da diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão ou função de confiança e o vencimento-base afeto ao cargo efetivo, fará jus à incorporação, independentemente de sua exoneração no cargo em comissão, cujo enquadramento será realizado nos termos deste artigo.§8º O enquadramento do servidor ocorrerá posteriormente à definição do valor do seu vencimento, nos termos do inciso III, do caput, e §6º deste artigo.

Art. 30. Os servidores que, à data da publicação da presente Lei Complementar, não tenham preenchi-do os requisitos constantes do art. 12, §7º, da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011, fa-rão jus à incorporação proporcional, atendidas as seguintes condições:I – possuir, à data de publicação desta Lei Complementar, no mínimo 10 (dez) ou 15 (quinze) anos de tempo de serviço na Administração Pública Municipal de Barueri;II – estar nomeado, à data de publicação desta Lei Complementar, em cargo em comissão, há, no mí-

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nimo, 01 (um) ano ininterrupto.§1º O cálculo do valor da incorporação será realizado da seguinte maneira:I – a base de cálculo utilizada será o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão ocupado pelo servidor efetivo, quando da publicação desta Lei Complementar;II – o cálculo será realizado à razão de 20% (vinte por cento), por ano de nomeação em cargo em comis-são, na hipótese de 10 (dez) anos de serviço na Administração Pública Municipal de Barueri;III – o cálculo será realizado à razão de 33% (trinta e três por cento), por ano de nomeação em cargo em comissão, na hipótese de 15 (quinze) anos de serviço na Administração Pública Municipal de Barueri;IV – atendida a condição estabelecida no caput, inciso II e III, bem como nos incisos anteriores deste parágrafo, o cálculo utilizará como métrica o número total de dias em que o servidor estiver ocupando o cargo em comissão utilizado como base de cálculo da incorporação parcial. §2º Servidores que já tenham incorporado integralmente a diferença de vencimento-base entre cargo efetivo e cargo em comissão, nos termos do art. 12, §7º, da Lei Complementar n. 277, de 07 de outu-bro de 2011, e que estejam ocupando, à data de publicação desta Lei Complementar, cargo em comis-são, farão jus à incorporação parcial, se for o caso, nos termos deste artigo.§3º A produção dos efeitos financeiros da incorporação parcial prevista neste artigo está condicionada à exoneração do servidor do cargo em comissão, sendo vedada a sua concessão na hipótese de exone-ração realizada a pedido do servidor.

Art. 31. O servidor que ultrapassar o nível e grau final previsto na tabela vencimental correspondente ao seu cargo de origem deverá ser identificado como extra-tabela.Parágrafo único O servidor que alcançar o último grau e nível da tabela vencimental correspondente a seu cargo poderá continuar a progredir horizontalmente, atendido o limite de 03 graus acima do últi-mo grau e nível da tabela.

Art. 32. O prazo para o enquadramento dos servidores é de até 120 (cento e vinte) dias, a contar da data de publicação desta Lei Complementar.Parágrafo único Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data da pro-mulgação desta Lei Complementar.

Seção IIDo Quadro Suplementar

Art. 33. O Quadro Suplementar encontra-se identificado no Anexo VI desta Lei Complementar, ao qual se aplicam as normas deste Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, inclusive quanto à Evolução Funcional.§1º Os cargos do Quadro Suplementar extinguem-se na sua vacância.§2º Os titulares de cargos do Quadro Suplementar são remunerados pelas Tabelas de Vencimentos des-ta Lei Complementar, conforme correspondência estabelecida no Anexo VI.§3º Ficam automaticamente extintos os cargos do Quadro Suplementar que estiverem vagos na data da publicação desta Lei Complementar.

Seção IIIDas Disposições Gerais

Art. 34. Constará do demonstrativo de salários o Nível e o Grau em que estiver enquadrado o servidor.

Art. 35. O primeiro processo de Evolução Funcional dar-se-á no ano seguinte ao do enquadramento dos servidores, mantidas as exigências de habilitação definidas nesta Lei Complementar.Parágrafo único no primeiro processo de Evolução Funcional:I – não será exigido interstício mínimo no Grau ou Nível;II – será considerada apenas uma Avaliação de Desempenho.

Art.36. O segundo processo de Evolução Funcional manterá as exigências de habilitação definidas nes-ta Lei, exceto a necessidade de 02 (dois) desempenhos superiores à média, consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho.parágrafo único O segundo processo de Evolução Funcional manterá as exigências de habilitação defi-nidas nesta Lei Complementar, exceto as exigências de interstício mínimo no Grau ou Nível, para aque-les que não houverem progredido anteriormente, e a média da avaliação de desempenho, que contará apenas 02 (duas) avaliações.

Art. 37. É vedada a Evolução Funcional aos servidores municipais cedidos a outros entes federativos.

Art. 38. É vedada a Evolução Funcional aos servidores municipais investidos em mandato eletivo, salvo no caso de investidura em mandato de vereador, desde que haja compatibilidade de horários, nos ter-mos do artigo 38, inciso III, da Constituição Federal.

Art. 39. Na hipótese de o servidor ser readaptado, este passará a integrar o Grupo Ocupacional corres-pondente ao cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido.

Art. 40. Os servidores que fazem jus, à data da edição da presente Lei Complementar, a parcela remu-neratória devida a título de adicional de tempo de serviço já extinto ou que tiverem suas gratificações de escolaridade reconfiguradas nos termos do art. 29, §§ 3º e 4º desta Lei Complementar receberão a somatória de seus valores nominais como Vantagem Pessoal Inominada.§1o Veda-se a utilização da Vantagem Pessoal Inominada (VPI) para fins de cálculo de outra vantagem remuneratória, em respeito ao art. 37, XIV, da Constituição Federal. §2o Atualizar-se-á o valor devido a título de Vantagem Pessoal Inominada (VPI) de acordo com índice oficial que retrate a inflação do período contemplado, vedando-se a aplicação de percentual que carac-terize o reajuste como aumento real.§3º Os servidores cuja jornada seja cumprida em regime de horas perceberão a Vantagem Pessoal Ino-minada (VPI) de forma proporcional ao total de horas cumpridas no mês, limitando-se à jornada padrão do cargo de origem.

Art. 41. Os servidores efetivos ocupantes de cargo em comissão que percebam adicional por tempo de serviço já extinto ou gratificação de escolaridade calculados sobre o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão farão jus à manutenção do valor nominal correspondente, nos seguintes termos:

I – o valor nominal correspondente ao adicional por tempo de serviço já extinto e à gratificação de esco-

laridade, calculados sobre o valor do vencimento-base do cargo de origem, será percebido como Vanta-gem Pessoal Inominada (VPI), segundo disposto no art. 40 desta Lei Complementar;II – a diferença entre o valor nominal correspondente ao adicional por tempo de serviço já extinto e à gratificação de escolaridade, calculados sobre o valor do vencimento-base do cargo em comissão, e o valor nominal correspondente ao adicional por tempo de serviço já extinto e à gratificação de escola-ridade, calculados sobre o valor do vencimento-base do cargo de origem, será percebido como Vanta-gem Pessoal Inominada Transitória (VPIT).parágrafo único O servidor ocupante de cargo em comissão, externo ao Quadro de Servidores Efetivos da Prefeitura Municipal de Barueri, fará jus à percepção do valor nominal correspondente ao adicional por tempo de serviço já extinto e à gratificação de escolaridade, enquanto Vantagem Pessoal Inomina-da Comissionado (VPIC), nos seguintes termos:I – manutenção do mesmo cargo em comissão ocupado, quando da publicação desta Lei Complementar;II – não continuidade da percepção da Vantagem Pessoal Inominada Comissionado (VPIC), na hipótese de mudança de cargo em comissão.

Art. 42. Veda-se a concessão ulterior do adicional por tempo de serviço regido pela Lei Complemen-tar n. 299, de 27 de março de 2013, para os servidores ocupantes de cargo em comissão, externos ao Quadro de Servidores Efetivos da Prefeitura Municipal de Barueri.Parágrafo único o servidor efetivo nomeado em cargo em comissão terá o adicional mencionado nes-te artigo calculado sobre o vencimento base do cargo em comissão, enquanto perdurar a nomeação.

Art. 43. O pessoal admitido temporariamente, nos termos do art. 214, da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011, fará jus às seguintes vantagens, quando for o caso:I – Gratificação Natalina;II – Adicional de Férias;III – Adicional pelo exercício de atividades insalubres e perigosas;IV – Adicional pela prestação de serviços extraordinários;V – Adicional noturno.

Seção IVDas Disposições Especiais

Art. 44. A percepção dos honorários advocatícios previstos em lei própria será devida, igualmente, ao Procurador Municipal que ocupar cargo em comissão ou função de confiança cujas funções estejam afetas à advocacia pública.

Seção VDas Disposições Finais

Art. 45. Os ocupantes de mandato classista farão jus à evolução funcional, na modalidade horizontal e vertical, desde que preenchidos os requisitos constantes desta Lei Complementar.Parágrafo único o ocupante de mandatado classista utilizará, para fins de Avaliação de Desempenho, o resultado da pontuação obtida nas 03 (três) Avaliações de Desempenho imediatamente anteriores ao exercício do mandato classista, referentes ao seu cargo de origem ou cargo em comissão.

Art. 46. As despesas decorrentes da presente Lei Complementar correrão à conta das dotações orça-mentárias próprias, consignadas no orçamento vigente.

Art. 47. Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data da publicação desta Lei Complementar.Parágrafo único Na hipótese de concurso em andamento na data de publicação desta Lei Complemen-tar para cargo enquadrado em Quadro Suplementar e em regime de extinção na vacância, aplica-se o que segue:I – o candidato aprovado poderá ser nomeado para vaga dentro do prazo de vigência do concurso pú-blico, de 02 (dois) anos, nos termos do art. 37, II, da Constituição Federal;II – o chamamento dos aprovados deverá atender, preferencialmente, as hipóteses de aposentadoria ou vacância do cargo;III – uma vez ultrapassado o período de validade do concurso público, a vacância importará na extin-ção do cargo.

Art. 48. Considera-se, para fins de cálculo do Adicional de Tempo de Serviço previsto na Lei Comple-mentar n. 299, como termo inicial de contagem, para o servidor ingressado anteriormente a este Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, a data de sua publicação, em 27 de março de 2013.parágrafo único O tempo de serviço pretérito do servidor, contado da data de seu ingresso à data da pu-blicação da Lei Complementar n. 299, de 27 de março de 2013, não poderá ser utilizado para fins de definição do valor devido a título de Adicional de Tempo de Serviço, uma vez que já utilizado no cálcu-lo de adicionais por tempo já extintos.

Art. 49. Fazem parte da presente Lei Complementar os Anexos I, II, III, IV, V e VI.

Art. 50. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, assegurando-se à Adminis-tração Municipal um prazo de 120 (cento e vinte) dias para a implementação de seu conteúdo.

Art. 51. O Poder Executivo submeterá o presente Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos a processo de avaliação, revisão e adequação, após a realização de seu terceiro processo de evolução funcional.

Art. 52. Revogam-se os artigos 2º e 64 da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011, bem como o art. 2º da Lei Complementar n. 259, de 16 de novembro de 2010.

Art. 53. Revogam-se os §§ 7º e 8º do art. 12, da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011.

Art. 54. Revogam-se as demais disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Barueri, 8 de abril de 2016.

GILBERTO MACEDO GIL ARANTESPrefeito Municipal

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LEI COMPLEMENTAR Nº 366, DE 8 DE ABRIL DE 2016“DISPÕE SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E VENCIMENTOS DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DA PREFEITURA DE BARUERI.”

GILBERTO MACEDO GIL ARANTES, Prefeito do Município de Barueri, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal de Barueri aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei complementar:

CAPÍTULO IDA CORPORAÇÃO

Art. 1º A Guarda Civil Municipal, corporação uniformizada, destinada à proteção dos bens, serviços e instalações do Município, bem como à realização do patrulhamento preventivo e comunitário, na condi-ção de órgão complementar da Segurança Pública, é formada por quadro de cargos organizado em car-reira, na forma desta Lei Complementar, com fundamentos na Constituição Federal, Estatuto Geral das Guardas Municipais, Constituição Estadual e na Lei Orgânica do Município.

§1º O uso do armamento pelo Guarda Civil Municipal será regulamentado por Decreto, obedecida a le-gislação federal.§2º Consideram-se superiores hierárquicos na Guarda Civil Municipal:I – Chefe do Poder Executivo;II – Secretário de Assuntos de Segurança;III – Comandante da Guarda Civil;IV – Sub-Comandante da Guarda Civil;V – Inspetor;VI – Sub-Inspetor;VII – Classe Distinta.§3º As funções constantes nos incisos III a VI do parágrafo anterior são privativas de Guarda Civil Mu-nicipal 1ª Classe.§4º As funções constantes no inciso VII do parágrafo anterior são privativas de uarda Civil Municipal 1ª Classe e 2ª Classe.

Seção IDa Composição e Atribuições

Art. 2º Fica instituído o Quadro de Cargos da Guarda Civil Municipal, com as respectivas denomina-ções, quantidades, atribuições genéricas e vencimentos estabelecidos nos Anexos I, II, III e VI desta Lei

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Complementar.Parágrafo único. Organiza-se hierarquicamente a Guarda Civil Municipal nos seguintes níveis:I – Guarda Civil Municipal 3ª Classe;II – Guarda Civil Municipal 2ª Classe;III – Guarda Civil Municipal 1ª Classe.

Art. 3º No exercício de suas competências, a Guarda Civil Municipal poderá colaborar ou atuar conjunta-mente com órgãos de segurança pública da União, do Estado ou de congêneres de Municípios vizinhos, em conformidade com o que estabelece o Estatuto Geral das Guardas Municipais e a Constituição Federal.

Art. 4º O Guarda Civil Municipal poderá ser alocado em campos de atuação, a serem definidos por ato regulamentar próprio.§1º O desempenho das atribuições do Guarda Civil Municipal nos campos de atuação poderá implicar a condução de veículos automotores e porte de arma, cabendo ao ocupante do cargo a responsabilidade por manter a validade das habilitações necessárias ao exercício de sua função.§2º O Regulamento da Guarda Civil Municipal estabelecerá a forma de aplicação das sanções decorren-tes da suspensão ou invalidação da Carteira Nacional de Habilitação ou de porte de arma, bem como, se for o caso, da ausência da comunicação de tais restrições ao Comando da Guarda Civil Municipal.

Art. 5º As atribuições do cargo de Guarda Civil Municipal e das funções de confiança são as constan-tes do Anexo VI desta Lei Complementar, que correspondem à descrição sumária do conjunto de tare-fas e responsabilidades cometidas ao servidor público em razão do cargo ou função de confiança em que esteja investido.Parágrafo único. O Poder Executivo regulamentará, em Ato Normativo próprio, as atribuições completas dos cargos e funções de confiança disciplinados por esta Lei Complementar.

Seção IIDo Ingresso

Art. 6º O ingresso no Cargo de Guarda Civil Municipal dar-se-á mediante concurso público, na condição de Guarda Civil Municipal 3ª Classe, no Nível I e Grau A.Parágrafo único. São requisitos necessários para a inscrição no concurso público para o ingresso no Quadro da Guarda Civil Municipal, além de outros previstos em Edital:I – ser brasileiro nato, apresentando documento comprobatório no ato da inscrição;II – possuir Ensino Médio completo, apresentando documento comprobatório no ato da inscrição;III – possuir Carteira Nacional de Habilitação categoria mínima “A/B”, que permita a condução de ve-ículos automotores, apresentando documento comprobatório no ato da inscrição e na data da posse;IV – altura de 1,68 m (um metro e sessenta e oito centímetros) para homens e 1,60 m (um metro e ses-senta centímetros) para mulheres;V – ter no mínimo a idade de 21 (vinte e um) anos e no máximo 30 (trinta) anos, na data da posse;VI – não possuir antecedentes criminais, apresentando a certidão negativa para comprovação;VII – ter aptidão física e psicotécnica plenas;VIII – estar quite com o serviço militar obrigatório, apresentando documento comprobatório no ato da inscrição.

Art. 7º Os concursos públicos para Cargos de Guarda Civil Municipal deverão observar o percentual míni-mo de 20% (vinte por cento) para o sexo feminino, com classificação própria para ocupação dos cargos.Parágrafo único. A nomeação dos candidatos aprovados de ambos os sexos deverá ocorrer concomi-tantemente e na mesma proporção.

Art. 8º O concurso para o Cargo de Guarda Civil Municipal será composto das seguintes fases:I – prova de conhecimentos gerais e específicos, de caráter eliminatório e classificatório;II – exame antropométrico, de caráter eliminatório;III – teste de aptidão física, de caráter eliminatório e classificatório;IV – prova de direção veicular, de caráter eliminatório;V – investigação social e comportamental dos candidatos, de caráter eliminatório;VI – avaliação psicotécnica específica para o cargo, comprovando estar apto a obter o porte de arma, de caráter eliminatório;VII – exame médico específico para o cargo, incluindo avaliação toxicológica, de caráter eliminatório;VIII – avaliação final de capacitação, com aprovação no Curso de Formação, de caráter eliminatório e classificatório.Parágrafo único. Entende-se por investigação social a pesquisa da vida pública do candidato, por meio da avaliação objetiva de documentos e atestados, a fim de que se comprove sua conduta ilibada e ido-neidade moral, incluindo a apresentação, pelo candidato, de documentos relativos aos antecedentes cri-minais e de distribuição de ações judiciais.

Art. 9º A última etapa do concurso público, de caráter eliminatório, para o cargo de Guarda Civil Muni-cipal contempla Curso de Formação da Guarda Civil Municipal, com carga horária mínima de 540 (qui-nhentos e quarenta) horas, de sorte que os aprovados nas fases anteriores ostentem a condição de Guarda Civil Municipal Aluno.§1º Aprovado no curso de formação, o Guarda Civil Municipal Aluno será efetivado como Guarda Civil Municipal 3ª Classe, iniciando seu estágio probatório até completar 03 (três) anos de efetivo exercício, sendo avaliado durante todo o período, na forma prevista na legislação, como condição para aquisição de estabilidade no serviço público.§2º O Guarda Civil Municipal Aluno receberá bolsa-auxílio no valor proporcional a 50% (cinquenta por cento) do vencimento inicial do Guarda Civil Municipal 3ª Classe, Grau A.

Seção IIIDo Regime de Trabalho

Art. 10. O horário dos turnos de trabalho do Guarda Civil Municipal será fixado de acordo com a nature-za e a necessidade do serviço e dos campos de atuação.§1º O regime de cumprimento da jornada pode ensejar variações no cumprimento da jornada semanal, sujeito a compensação de horários nos termos do artigo 7º, XIII, da Constituição Federal.§2º Admite-se como regime de cumprimento da carga horária do Guarda Civil Municipal as seguintes jornadas:I – jornada administrativa diária de 8 horas de trabalho;II – regime alternado de 12 (doze) horas de trabalho, por 36 (trinta e seis) horas de descanso.§3º O Guarda Civil Municipal pode ser convocado em horários distintos de sua jornada, observando-se sempre o descanso mínimo de 11 (onze) horas entre as jornadas, exceto para o atendimento de servi-ços emergenciais.§4º Entende-se por convocação, nos termos do parágrafo anterior deste artigo, toda e qualquer obriga-toriedade de comparecimento do Guarda Civil Municipal ao serviço.

Art. 11. A Administração Pública Municipal poderá empregar regime de compensação de jornada, que atenderá o seguinte:I – uma hora extraordinária desempenhada em dias úteis equivale a uma hora e meia no regime de com-pensação de jornadas;II – uma hora extraordinária desempenhada em finais de semana ou feriados equivale a duas horas no regime de compensação de jornadas.§1o O regime de compensação de jornadas somente se aplica ao servidor que estiver desempenhando sua jornada padrão, não se aplicando às hipóteses de jornada de trabalho reduzida.§2o As horas registradas refletem o quantitativo já convertido das horas extraordinárias, conforme os incisos I e II do caput deste artigo. §3o O regime de compensação de jornada tem como limite máximo, dentro do período de 6 (seis) me-ses, 180 horas.§4o As horas extraordinárias deverão ser autorizadas e registradas formalmente pela chefia imediata do Guarda Civil Municipal.§5o Admite-se a utilização das horas registradas nos termos deste artigo, para fins de compensação de atrasos ou saídas antecipadas, na proporção de uma hora e meia registrada por hora de jornada pa-drão, atendidas as seguintes condições:I – a compensação prevista neste parágrafo deve ser autorizada previamente pela chefia imediata do Guarda Civil Municipal;II – o Guarda Civil Municipal deverá solicitar a possibilidade de compensação em tempo hábil, de forma a não prejudicar as atividades realizadas na unidade administrativa a que esteja vinculado.

Seção IVDa Remuneração

Art. 12 O Guarda Civil Municipal será remunerado de acordo com o vencimento definido na tabela de vencimentos constante do Anexo III desta Lei Complementar, conforme o seu Nível e Grau.

Art. 13 O Guarda Civil Municipal faz jus, nos termos do art. 66, da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011, ao adicional de risco de vida.

CAPÍTULO IIIDA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 14 A Avaliação de Desempenho da Guarda Civil Municipal integra o Sistema Municipal de Avalia-ção de Desempenho, a ser regulamentado por Decreto, com a finalidade de aprimoramento dos méto-dos de gestão, valorização do servidor, melhoria da qualidade e eficiência do serviço público e para fins de Evolução Funcional.Parágrafo único. São considerados, na Avaliação de Desempenho dos Guardas Civis Municipais, os se-guintes fatores, além dos previstos em legislação específica:I – subordinação;II – conduta moral e profissionalismo que se revelem compatíveis com suas atribuições;III – não cometimento de irregularidades administrativas;IV – não ter praticado ilícito penal relacionado ou não com suas atribuições.

Art. 15 Os processos de Evolução Funcional ocorrerão em intervalos regulares de 12 (doze) meses, ten-do seus efeitos financeiros em maio de cada exercício, beneficiando os servidores habilitados.

CAPÍTULO IVDA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Seção IDisposições Gerais

Art. 16 Fica instituída a carreira única da Guarda Civil Municipal, cuja evolução funcional se dará por Progressão Vertical ou Progressão Horizontal.§1º A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada ano, que de-verá assegurar recursos suficientes para a Progressão Horizontal de até 16% (dezesseis por cento) dos Guardas Civis Municipais, a cada processo de evolução funcional.§2º O processamento da evolução funcional ocorrerá dentro dos limites do orçamento anual destinado a esta despesa e obedecidos os limites financeiros O percentual previsto no parágrafo anterior poderá variar conforme disponibilidade orçamentária.

Art. 17 Os Guardas Civis Municipais serão classificados em listas próprias para a seleção daqueles que vão evoluir, considerando a média das pontuações obtidas nas Avaliações de Desempenho no decor-rer do interstício.Parágrafo único. Em caso de empate será contemplado o servidor que, sucessivamente:I – estiver ocupando o mesmo Nível por mais tempo;II – possuir maior tempo de serviço no cargo;III – tiver obtido a maior nota na Avaliação de Desempenho mais recente.

Art. 18 O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:I – será contado em anos, compreendendo o período entre Janeiro e Dezembro;II – começará a ser contado a partir do mês de Janeiro do ano em que o servidor perceber os efeitos fi-nanceiros da primeira evolução funcional;III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 09 (nove) meses, ininterruptos ou não;IV – considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período de gozo:a) das férias;b) da licença gestante, adotante e paternidade;c) do primeiro mês de afastamento por doença ocupacional ou acidente de trabalho;d) das concessões previstas no art. 110 da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011;e) de período decorrente de convocações pelo Tribunal Regional Eleitoral;f) decorrente de doenças infecto-contagiosas; g) exercício de mandato classista.§1º Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação de Desempenho recairá somen-te sobre o período trabalhado.§2º A nomeação em Cargo em Comissão ou a designação para Função de Confiança fora do âmbito da Guarda Civil Municipal não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários para a Pro-gressão Horizontal e nem a realização de Avaliação de Desempenho, que deverá considerar as atribui-ções assumidas;§3º A hipótese prevista no parágrafo anterior não se aplica ao processo de Progressão Vertical, estando

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o ocupante do cargo de Guarda Civil Municipal impossibilitado de progredir verticalmente enquanto es-tiver desempenhando função de confiança ou ocupando cargo em comissão em lotação diversa da Se-cretaria de Assuntos de Segurança.

Seção IIDa Progressão Vertical

Art. 19 A Progressão Vertical consiste na passagem para o Grau A do Nível imediatamente superior, me-diante existência de vaga.Parágrafo único. O controle das vagas por Nível da Guarda Civil Municipal é feito a partir do quantita-tivo definido no Anexo I desta Lei Complementar e dos seguintes percentuais, considerando-se o to-tal de cargos providos:I – Nível I – Guarda Civil Municipal 3ª Classe: mínimo de 58% (cinquenta e oito por cento);II – Nível II – Guarda Civil Municipal 2ª Classe: até 30% (trinta por cento);III – Nível III – Guarda Civil Municipal 1ª Classe: até 12% (doze por cento).

Art. 20 Está habilitado à Progressão Vertical o Guarda Civil Municipal que:I – ocupar, no mínimo, o Grau C do nível em que se encontrar;II – não tiver contra si, nos últimos 03 (três) anos, decisão administrativa transitada em julgado com apli-cação de qualquer pena disciplinar prevista no Estatuto do Servidor Público;III – tiver obtido 02 (dois) desempenhos superiores à média da corporação, consideradas as 03 (três) úl-timas Avaliações de Desempenho;IV – não tiver, nos últimos 03 (três) anos, mais de:a) 12 (doze) ausências;b) 09 (nove) atrasos.V – cumprir com os requisitos definidos no Anexo IV, excetuando-se dessa previsão a exigência de quais-quer cursos de reciclagem profissional.§1º A média a que se refere o inciso III do caput deste artigo é obtida a partir da soma das notas obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de Desempenho, considerando todo o efetivo da corporação, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.§2º Para fins do inciso IV, são consideradas ausências:I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento funda-mentado do servidor e validação do seu chefe imediato ou autoridade responsável; II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento apresenta-do pelo servidor não tenha sido aceito pelo chefe imediato ou autoridade responsável, em razão da im-pertinência das justificativas apresentadas;III – Atrasos ou saídas antecipadas: atrasos e saídas antecipadas superiores a 15 (quinze) minutos, cujo somatório totalize uma jornada diária.§3º Para os fins do disposto no inciso IV do caput deste artigo e do processo de Evolução Funcional, os atrasos superiores a 15 (quinze) minutos serão considerados como ausência.§4º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso IV:I – as férias;II – a licença gestante, adotante e paternidade;III – o primeiro mês de afastamento por doença ocupacional ou acidente de trabalho;IV – as concessões previstas no art. 110 da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011;V – os dias decorrentes de convocações pelo Tribunal Regional Eleitoral;VI – os dias de ausência decorrentes de doenças infecto-contagiosas;VII – o período de exercício de mandato classista.

Art. 21 São cargas horárias mínimas dos Cursos de Formação e Capacitação da Guarda Civil Municipal:I – Ingresso: 540 (quinhentos e quarenta) horas;II – Guarda Civil Municipal II: 240 (duzentos e quarenta) horas;III – Guarda Civil Municipal III: 240 (duzentos e quarenta) horas.

§1º Os Cursos de Capacitação terão validade de 60 (sessenta) meses, contados da data da publicação da relação dos aprovados.§2º A Secretaria de Assuntos de Segurança estabelecerá o conteúdo programático dos cursos de ca-pacitação que habilitarão a progressão vertical do Guarda Civil Municipal.

Art. 22 O processo de Progressão Vertical inicia-se a partir do momento em que houver disponibilida-de de vagas para a 2ª e 1ª classe.§1º Ato do prefeito indicará a abertura do processo de evolução funcional, para fins de progressão ver-tical, e se encerrará com a alteração de Nível dos Guardas Civis Municipais, com o respectivo preen-chimento das vagas abertas.§2º Estão habilitados para a progressão vertical os Guardas Civis Municipais ocupantes do Grau C do respectivo nível.§3º Progredirão verticalmente os Guardas Civis Municipais habilitados nos termos do parágrafo ante-rior que, cumulativamente:I – obtiverem a melhor média de desempenho nas últimas 03 (três) avaliações de desempenho;II – se capacitarem, nos termos constantes do Anexo IV desta Lei.

Seção IIIDa Progressão Horizontal

Art. 23 A Progressão Horizontal é a passagem de um Grau para outro imediatamente superior, mantido o Nível, mediante classificação no processo de Avaliação de Desempenho, e cumprido o interstício mí-nimo exigido nesta Lei Complementar.

Art. 24 Está habilitado à Progressão Horizontal o Guarda Civil Municipal que:I – tiver adquirido estabilidade no cargo;II – tiver exercido as atribuições do cargo pelo interstício de 03 (três) anos no Grau em que se encontra;III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado com apli-cação de pena disciplinar, qualquer que seja;IV – que tiver obtido 02 (dois) desempenhos superiores à média, consideradas as 03 (três) últimas Ava-liações de Desempenho.V – não tiver, durante o interstício, mais de:a) 12 (doze) ausências;b) 9 (nove) atrasos.§1º A média a que se refere o inciso IV do caput deste artigo é obtida a partir da soma das notas obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de Desempenho, considerando todo o efetivo da respectiva corporação, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.§2º Para fins do inciso V, são consideradas ausências:I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento funda-

mentado do servidor e validação do seu chefe imediato; II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento apresen-tado pelo servidor não tenha sido aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das justifica-tivas apresentadas;III – Atrasos ou saídas antecipadas: atrasos e saídas antecipadas superiores a 15 (quinze) minutos, cujo somatório totalize uma jornada diária.§3º Para os fins do disposto no inciso IV do caput deste artigo e do processo de Evolução Funcional, os atrasos superiores a 15 (quinze) minutos serão considerados como ausência.§4º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso IV:I – as férias;II – a licença gestante, adotante e paternidade;III – o primeiro mês de afastamento por doença ocupacional ou acidente de trabalho;IV – as concessões previstas no art. 110 da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011;V – os dias decorrentes de convocações pelo Tribunal Regional Eleitoral;VI – os dias de ausência decorrentes de doenças infecto-contagiosas; VII – o período de exercício de mandato classista.

CAPÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção IDa Comissão de Gestão de Carreiras e do Sistema de Avaliação de Desempenho

Art. 25 As atribuições da Comissão de Gestão de Carreiras, instituída no âmbito da Secretaria Municipal de Administração, abrangem este Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Guarda Civil Municipal.Parágrafo único. Aplica-se, no que couber, o Sistema de Avaliação de Desempenho definido para os ser-vidores do Quadro Geral da Administração Direta da Prefeitura Municipal de Barueri.

Seção IIDo Enquadramento

Art. 26 Os atuais ocupantes dos Cargos de Guarda Civil Municipal serão enquadrados de acordo com a seguinte regra temporal, contada da data de ingresso do Guarda Civil Municipal na corporação:I – Nível III: Guarda Civil Municipal com 20 (vinte) anos ou mais de efetivo exercício na Guarda Civil Mu-nicipal;II – Nível II: Guarda Civil Municipal com 18 (dezoito) a 19 (dezenove) anos de efetivo exercício;III – Nível I: Guarda Civil Municipal com menos de 18 (dezoito) anos de efetivo exercício.§1º. Os níveis mencionados nos incisos acima equivalem-se como segue:I – 1ª Classe: Guardas enquadrados no Nível III;II – 2ª Classe: Guardas Civis enquadrados no Nível II;III – 3ª Classe: Guardas Civis enquadrados no Nível I.§2º Após o enquadramento por Nível, segundo critério temporal, o Guarda Civil será enquadrado no Grau que ao vencimento idêntico ou, se não for possível, no imediatamente superior, à soma do valor nominal correspondente às seguintes parcelas remuneratórias apuradas no mês da publicação desta Lei Complementar:I – vencimento-base, correspondente ao cargo de origem;II – gratificação de escolaridade, regida pelo art. 64, da Lei Complementar n. 277, de 07 de Outubro de 2011, desde que correspondente ao requisito de ingresso do cargo efetivo;III – incorporação da diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão ou fun-ção de confiança e o vencimento-base afeto ao cargo efetivo, conforme disciplinado pelo art. 12, §7º, da Lei Complementar n. 277, de 07 de Outubro de 2011. §3º A incorporação da gratificação de escolaridade referida no inciso III do caput deste artigo deverá atender as seguintes condições e regras de operacionalização:I – apenas fazem jus à incorporação os servidores que, à data da presente Lei Complementar, recebam gratificação de escolaridade;II – o percentual correspondente ao adicional de nível médio, incidente sobre o vencimento base do cargo. §4º O Guarda Civil Municipal que, à data da publicação desta Lei Complementar, faça jus à gratificação de nível universitário, incorporará o valor nominal correspondente a um terço da gratificação de esco-laridade de nível universitário, a título de Vantagem Pessoal Inominada.§5º As vantagens remuneratórias referidas nos incisos II e III, do §3º deste artigo, ficam extintas após o enquadramento, sendo vedada sua ulterior concessão.§6º A base de cálculo para fins de definição da Vantagem Pessoal Inominada, bem como da incorpora-ção, será composta pelas seguintes parcelas remuneratórias:I – vencimento-base correspondente ao cargo de origem, previamente ao enquadramento por Nível;II – gratificação de escolaridade anteriormente incorporada para os servidores integrantes de cargos efetivos com requisito de ingresso de nível superior; III – diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão e o vencimento-base afeto ao cargo efetivo, previamente ao enquadramento por Nível, já incorporada à data da publicação desta Lei Complementar.§7º O Guarda Civil Municipal que, à data de publicação desta Lei Complementar, tiver preenchido os re-quisitos para incorporação da diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo em comis-são ou função de confiança e o vencimento-base afeto ao cargo efetivo, fará jus à incorporação, inde-pendentemente de sua exoneração no cargo em comissão, cujo enquadramento será realizado nos ter-mos do §2º deste artigo.

Art. 27 Os Guardas Civis Municipais que, à data da publicação da presente Lei Complementar, não te-nham preenchido os requisitos constantes do art. 12, §7º, da Lei Complementar n. 277, de 07 de outu-bro de 2011, farão jus à incorporação proporcional, atendidas as seguintes condições:I – possuir, à data de publicação desta Lei Complementar, no mínimo 10 anos ou 15 anos de tempo de serviço na Administração Pública Municipal de Barueri;II – estar nomeado, à data de publicação desta Lei Complementar, em cargo em comissão, há, no mí-nimo, 01 (um) ano ininterrupto.§1º. O cálculo do valor da incorporação será realizado da seguinte maneira:I – a base de cálculo utilizada será o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão ocupado pelo servidor efetivo, quando da publicação desta Lei Complementar;II – o cálculo será realizado à razão de 20%, por ano de nomeação em cargo em comissão, na hipóte-se de 10 anos de serviço na Administração Pública Municipal de Barueri;III – o cálculo será realizado à razão de 33%, por ano de nomeação em cargo em comissão, na hipóte-se de 15 anos de serviço na Administração Pública Municipal de Barueri;IV – atendida a condição estabelecida no caput, inciso II e III, bem como o disposto nos incisos anterio-res, o cálculo utilizará como métrica o número total de dias em que o servidor estiver ocupando o car-go em comissão utilizado como base de cálculo da incorporação parcial.

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§2º. Os Guardas Civis Municipais que já tenham incorporado integralmente a diferença de vencimento--base entre cargo efetivo e cargo em comissão, nos termos do art. 12, §3º, da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011, e que estejam ocupando, à data de publicação desta Lei Complementar, car-go em comissão, farão jus à incorporação parcial, se for o caso, nos termos deste artigo.§4º. A produção dos efeitos financeiros da incorporação parcial prevista neste artigo está condicionada à exoneração do servidor do cargo em comissão, sendo vedada a sua concessão na hipótese de exone-ração realizada a pedido do Guarda Civil Municipal.

Art. 28 O Guarda Civil Municipal que ultrapassar o nível e grau final previsto na tabela vencimental cor-respondente ao seu cargo de origem deverá ser identificado como extra-tabela.Parágrafo único. O Guarda Civil Municipal que alcançar o último grau e nível da tabela vencimental cor-respondente a seu cargo poderá continuar a progredir horizontalmente, atendido o limite de 03 graus acima do último grau e nível da tabela.

Seção IIIDas Disposições Gerais

Art. 29 A realização de progressão vertical está condicionada à vacância de vagas no Nível II e Nível III ou à ampliação do número de cargos, nos termos da proporção definida no Anexo I desta Lei Complementar.

Art. 30 Ficam criadas as funções de confiança de Comandante, Subcomandante, Inspetor e Subinspe-tor privativas de Guarda Civil Municipal 1ª Classe e Classe Distinta.Parágrafo único. Enquanto perdurar a designação, o designado para função de confiança terá ascensão hierárquica sobre os demais Guardas Civis Municipais e perceberá “Gratificação por Exercício de Fun-ção de Confiança”, nos termos do Anexo V.

Art. 31 Na hipótese de o Guarda Civil Municipal ser readaptado, este passará a integrar a Carreira e o Grupo Ocupacional correspondente ao cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido.

Art. 32 Os ocupantes de mandato classista farão jus à evolução funcional, na modalidade horizontal, desde que preenchidos os requisitos exigidos no artigo 24 desta Lei Complementar.Parágrafo único. O ocupante de mandatado classista utilizará, para fins da Evolução Funcional mencionada no caput deste artigo, o resultado da pontuação obtida nas 03 (três) Avaliações de Desempenho imedia-tamente anteriores ao exercício do mandato classista, referentes ao seu cargo de Guarda Civil Municipal.

Art. 33 As despesas decorrentes da presente Lei Complementar correrão à conta das dotações orça-mentárias próprias, consignadas no orçamento vigente.Parágrafo único. O provimento das funções de confiança e dos cargos de que trata esta Lei Comple-mentar fica condicionado à comprovação da existência de prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes, assim como à exis-tência de autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias, conforme determina o §1º, do ar-tigo 169, da Constituição Federal.

Seção IVDas Disposições Finais

Art. 34 As despesas decorrentes da presente Lei Complementar correrão à conta das dotações orça-mentárias próprias, consignadas no orçamento vigente.

Art. 35 Os Guardas Civis Municipais que fazem jus, à data da edição da presente Lei Complementar, a parcela remuneratória devida a título de adicional de tempo de serviço já extinto ou que tiverem suas gratificações de escolaridade reconfiguradas nos termos do art. 26, §§ 3º e 4º desta Lei Complementar receberão a somatória de seus valores nominais como Vantagem Pessoal Inominada (VPI).§1o. Veda-se a utilização da Vantagem Pessoal Inominada (VPI) para fins de cálculo de outra vantagem remuneratória em respeito ao art. 37, XIV, da Constituição Federal. §2o. Atualizar-se-á o valor devido a título de Vantagem Pessoal Inominada (VPI) de acordo com índice oficial que retrate a inflação do período contemplado, vedando-se a aplicação de percentual que carac-terize o reajuste como aumento real.

Art. 36 Os Guardas Civis Municipais ocupantes de cargo em comissão que percebam adicional por tempo de serviço já extinto ou gratificação de escolaridade calculados sobre o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão farão jus à manutenção do valor nominal correspondente, nos seguintes termos:I – o valor nominal correspondente ao adicional por tempo de serviço já extinto e à gratificação de esco-laridade, calculados sobre o valor do vencimento-base do cargo de origem, será percebido como Vanta-gem Pessoal Inominada (VPI), segundo disposto no art. 35 desta Lei Complementar;II – a diferença entre o valor nominal correspondente ao adicional por tempo de serviço já extinto e à gratificação de escolaridade, calculados sobre o valor do vencimento-base do cargo em comissão, e o valor nominal correspondente ao adicional por tempo de serviço já extinto e à gratificação de escola-ridade, calculados sobre o valor do vencimento-base do cargo de origem, será percebido como Vanta-gem Pessoal Inominada Transitória (VPIT).

Art. 37 Considera-se, para fins de cálculo do Adicional de Tempo de Serviço previsto na Lei Complemen-tar n. 299, como termo inicial de contagem, para o servidor ingressado anteriormente a este Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, a data de sua publicação, em 27 de março de 2013.Parágrafo único. O tempo de serviço pretérito do servidor, contado da data de seu ingresso à data da publicação da Lei Complementar n. 299, de 27 de março de 2013, não poderá ser utilizado para fins de definição do valor devido a título de Adicional de Tempo de Serviço, uma vez que já utilizado no cálcu-lo de adicionais por tempo já extintos.

Art. 38 Fazem parte da presente Lei Complementar os Anexos I, II, III, IV, V e VI.

Art. 39 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, assegurando-se à Administra-ção Municipal um prazo de 120 (cento e vinte) dias para a implementação de seu conteúdo.

Art. 40 Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Barueri, 8 de abril de 2016.

GILBERTO MACEDO GIL ARANTESPrefeito Municipal

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LEI COMPLEMENTAR Nº 367, DE 8 DE ABRIL DE 2016“DISPÕE SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E VENCIMENTOS DO MAGIS-TÉRIO PÚBLICO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BARUERI.”

GILBERTO MACEDO GIL ARANTES, Prefeito do Município de Barueri, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal Barueri aprovou e ele san-ciona e promulga a seguinte lei complementar:

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS E DA ABRANGÊNCIA

Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Magisté-rio Público do Município de Barueri, em conformidade com os artigos 206 e 211 da Constituição Fede-ral e legislação federal correlata.§1o Aplicam-se as normas desta Lei Complementar aos Profissionais do Magistério que exercem a do-cência e as atividades de Suporte Pedagógico no âmbito da Rede Municipal de Educação de Barueri, considerando-se os seguintes cargos efetivos:I – Professor de Educação Básica I – PEB I;II – Professor de Educação Básica II – PEB II;III – Professor Diretor Escolar.§2o Os integrantes da Classe de Professores nomeados em cargos em comissão afetos à Classe de Su-porte Pedagógico farão jus à progressão na carreira correspondente ao seu cargo de origem.

Art. 2º Constitui objetivo do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Magistério Público Municipal de Barueri a regulamentação da relação funcional do Profissional do Magistério com a Administração Pública Municipal, sua valorização e a melhoria das condições de ensino.

Art. 3º As atividades referidas no artigo 1º, §1o, desta Lei Complementar serão exercidas com base nos princípios estabelecidos no artigo 3º da Lei Federal nº 9.394/96, visando:I – a formação de cidadãos portadores de consciência social, crítica, solidária e democrática;

II – o respeito ao aluno que deve ser considerado agente do processo de construção do conhecimento;III – a incorporação das informações disponíveis do saber socialmente acumulado nas experiências cul-turais do educando;IV – a gestão escolar como um processo democrático e coletivo que conte com a participação dos usu-ários do serviço e de todos os envolvidos na administração do ensino; eV – a existência do Conselho de Escola como instância de deliberação, consulta e articulação do funcio-namento da unidade escolar.

Art. 4º O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro do Magistério Público Municipal de Barue-ri terá como princípios básicos a qualificação, a dedicação e a valorização dos Profissionais do Magisté-rio, assegurando-lhes, em observância aos princípios constitucionais:I – racionalização da estrutura de cargos e da carreira;II – reconhecimento e valorização dos integrantes do Quadro do Magistério pelos serviços prestados, pelo conhecimento adquirido e pelo desempenho;III – estímulo ao desenvolvimento profissional continuado e à qualificação funcional;IV – estabelecimento de bases de uma política de recursos humanos capaz de conduzir de forma mais eficaz o desempenho, a qualidade, a produtividade e o comprometimento do integrante do Quadro do Ma-gistério com os resultados do seu trabalho;V – estímulo à melhoria das condições de trabalho em sala de aula e do ensino e aprendizagem;VI – período reservado a planejamento e avaliação;VII – progressão funcional baseada em promoções por critérios de merecimento e valorização funcional;VIII – remuneração estabelecida a partir de critérios objetivos baseados no orçamento do município;IX – o exercício de todos os direitos e vantagens compatíveis com as atribuições do magistério;X – estabelecimento do piso salarial; eXI – legalidade e segurança jurídica.

CAPÍTULO IIDOS CONCEITOS BÁSICOS

Art. 5º Para efeitos desta Lei Complementar, consideram-se:I – Magistério Público Municipal: conjunto de profissionais da educação, titulares dos cargos e funções de professor e de cargos de suporte pedagógico que desenvolvam atividades de ministrar aulas, assessora-mento, planejamento, supervisão, direção, coordenação, acompanhamento, controle, avaliação, orienta-ção e outras, respeitadas as prescrições contidas na Lei Federal n° 9394, de 23 de dezembro de 1996.II – Sistema Municipal de Ensino: o conjunto de unidades escolares e órgãos que realizam atividades de Educação sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação;III – Plano de Carreira: conjunto de normas que definem e regulam as condições e o processo de movi-mentação dos integrantes em uma determinada carreira, estabelecendo a progressão funcional e a cor-respondente evolução no vencimento;IV – Quadro do Magistério: conjunto de cargos e funções de professores e de cargos de suporte pedagó-gico, privativos da Secretaria Municipal da Educação;V – Cargo do Magistério: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número cer-to, que implica o desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades, pro-vido mediante concurso público de provas e títulos;VI – Classe: agrupamento de cargos ou funções com a mesma natureza de atribuições, podendo ser de Professores ou de Suporte Pedagógico;VII – Professor: o titular de cargo da carreira do Magistério Público Municipal, com atribuições exclusi-vas de docência;VIII – Suporte Pedagógico: conjunto de especialistas da educação, que atuam em funções de assesso-ramento, planejamento, supervisão, direção, coordenação, acompanhamento, controle, avaliação, orien-tação pedagógica;IX – Profissional do Magistério: titular de cargo efetivo da Classe de Professores e o servidor designa-do para exercício de cargo em comissão da Classe de Suporte Pedagógico do Quadro de Cargos do Ma-gistério Público Municipal;X – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número cer-to, que implica o desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades, de li-vre provimento, nos termos do art. 37, V, da Constituição Federal;XI – Vencimento base: a retribuição pecuniária básica fixada em lei, paga mensalmente ao servidor pelo exercício do cargo ou função correspondente;XII – Remuneração: o valor do vencimento base acrescido das vantagens pessoais e funcionais, incorpo-radas ou não, percebidas pelo servidor;XIII – Padrão: conjunto de algarismos que designa o vencimento dos Profissionais do Magistério, forma-do por:a) Nível: indicativo de cada posição vencimental em que o Profissional do Quadro do Magistério pode-rá estar enquadrado na Carreira, segundo critérios de titulação, representado por algarismos romanos;b) Grau: indicativo de cada posição vencimental em que o Profissional do Quadro do Magistério pode-rá estar enquadrado na Carreira, segundo critérios de desempenho funcional, representado por letras.XIV – Interstício: lapso de tempo estabelecido como o mínimo necessário para que o servidor do Quadro do Magistério se habilite à evolução funcional;XV – Vaga: posição a ser ocupada por um servidor titular de cargo, conforme necessidade do serviço e quadro de lotação;XVI – Descrição de cargos: é o conjunto de descrições sucintas das atribuições dos cargos;XVII – Docência: atividades de ensino caracterizadas pela relação direta com alunos em ambiente sócio--organizacional de aprendizagem;XVIII – Atividades do Magistério: atribuições dos profissionais do magistério que ministram aulas, plane-jam, orientam, coordenam, dirigem e supervisionam o processo de ensino e aprendizagem;XIX – Habilitação Específica: qualificação mínima necessária ao desempenho de atividades de docência em classes ou aulas de disciplinas específicas ou de suporte pedagógico à docência, segundo parâme-tros estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e regulamentos expedidos pelos órgãos competentes do sistema educacional;XX – Campo de Atuação: modalidade da educação básica em que os profissionais da educação exer-cem suas atividades;XXI – Módulo de Profissionais do Magistério: quantidade de cargos efetivos e cargos em comissão do Magistério prevista e necessária para o exercício da docência e de funções de suporte pedagógico, rela-cionada à complexidade da unidade escolar;XXII – Atribuição de Classes e Aulas: processo realizado sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação em todas as unidades escolares para fins de garantir o cumprimento da jornada de trabalho dos professores compatibilizado ao atendimento à demanda efetivamente matriculada no sistema mu-nicipal de ensino;XXIII – Unidade Escolar: unidade responsável pela execução de práticas da docência e de suporte peda-gógico à docência em cumprimento à legislação educacional vigente;XXIV – Profissional do Magistério declarado Adido: indica situação funcional do professor que deixa de ti-tularizar classe ou aula em função de reorganização no âmbito da rede municipal de ensino;XXV – Substituição Eventual: substituição de professor em classe ou aulas por até 15 (quinze) dias;XXVI – Substituição Temporária: substituição de professor em classe ou aulas por período superior a 15 (quinze) dias;

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XXVII – Grupo Ocupacional: conjunto de cargos públicos com atribuições ocupacionais de complexida-de semelhante, para fins de evolução funcional, definido no Decreto que regulamenta a Avaliação de De-sempenho.Parágrafo único. Além dos conceitos previstos nos incisos deste artigo, esta Lei Complementar adota os conceitos técnicos definidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, - Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e Leis Municipais que regem a relação funcional dos servidores públicos munici-pais do Município de Barueri.

TÍTULO IIDO QUADRO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL

CAPÍTULO IDA COMPOSIÇÃO E DO CAMPO DE ATUAÇÃO

Art. 6° O Quadro do Magistério Público Municipal, aprovado pelo Anexo I desta Lei Complementar, é cons-tituído de cargos efetivos, cargos em comissão, ambos regidos pelas disposições desta Lei Complemen-tar, organizados em Classes:I – Classe de Professores, composta pelos seguintes cargos de provimento efetivo:a) Professor de Educação Básica I (PEB I), para exercício da docência nos seguintes campos atuação:1 - Educação Infantil na modalidade maternal, com alunos de 0 (zero) a 3 (três) anos, e na modalidade Pré-escola, com alunos de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos;2 - Ciclo I do Ensino Fundamental, que compreende o 1° ao 5° ano no ensino regular e na Educação de Jovens e Adultos;3 - Educação Especial.b) Professor de Educação Básica II (PEB II), para exercício da docência nos seguintes campos atuação:1 - Educação Infantil na modalidade maternal, com alunos de 0 (zero) a 3 (três) anos, e na modalidade Pré-escola, com alunos de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de acordo com a matriz curricular;2 - Ciclo I e II do Ensino Fundamental, que compreendem, respectivamente, o 1° ao 5° ano, e o 6° ao 9° ano, em disciplinas específicas e na Educação de Jovens e Adultos;3 - Educação Especial.II – Classe de Suporte Pedagógico, composta por cargos em comissão de livre provimento de: a) Professor Supervisor Escolar, com atuação na estrutura básica da Secretaria Municipal de Educação;b) Professor Diretor Escolar, com atuação na unidade escolar de lotação;c) Professor Vice-Diretor Escolar, com atuação na unidade escolar de lotação;d) Professor Orientador Educacional, com atuação na unidade escolar de lotação; e) Professor Coordenador Pedagógico, com atuação na unidade escolar de lotação.§1º A Secretaria Municipal de Educação poderá designar professores para ministrar cursos de capaci-tação aos profissionais da rede municipal de ensino e para ministrar aulas ou atividades relacionadas a programas e projetos de iniciativa das escolas e da Secretaria Municipal de Educação, conforme nor-mas definidas em Decreto.§2º A designação de que trata o parágrafo anterior:I – respeitará a carga horária da jornada do professor;II – não implicará qualquer acréscimo pecuniário;III – definirá o período de exercício na função de que trata o parágrafo anterior do “caput” deste artigo.

Art. 7º Os cargos de provimento efetivo e os cargos em comissão do Quadro do Magistério Público Mu-nicipal ficam com as denominações estabelecidas na conformidade do Anexo I desta Lei Complementar, observado a situação atual e situação nova. Parágrafo único. As descrições sumárias dos cargos efetivos e dos cargos em comissão correspon-dem ao Anexo IV.

Art. 8º As exigências para o provimento dos cargos efetivos e cargos em comissão dos Profissionais do Magistério estão definidas no Anexo II desta Lei.

CAPÍTULO IIDO INGRESSO

Art. 9° O ingresso na Classe de Professores dar-se-á mediante concurso público de provas e títulos, que definirá as vagas e correspondente classificação por campo de atuação para os professores, respeita-das as exigências do Anexo II desta Lei.§1º As normas gerais para a realização de concurso público, a aprovação e a indicação de candidatos serão estabelecidas em conjunto pela Secretaria Municipal de Educação e pela Secretaria Municipal de Administração, na forma de Portarias conjuntas e de edital de concurso público;§2º O edital de concurso público será publicado pelo menos 30 (trinta) dias antes da data prevista para realização das provas;§3º Para os fins dos parágrafos anteriores, edital poderá destinar vagas por conhecimentos, habilitações ou títulos específicos, segundo exigência definida por perfil específico de cargo;§4º A aprovação em vaga na forma dos parágrafos anteriores não gera direito do servidor de permane-cer no órgão, lotação ou perfil específico.

Art. 10 Os concursos públicos previstos nesta Lei Complementar para os cargos de natureza docente do Quadro do Magistério Municipal serão realizados, observado o seguinte:I – sempre que o percentual de cargos vagos atingir 5% (cinco por cento) do total dos respectivos car-gos, será obrigatória a sua realização, se não houver concursados excedentes de certames anteriores, cuja validade não tenha expirado;II – a validade dos concursos será de 02 (dois) anos, a contar de sua homologação, podendo ser prorro-gado uma vez, por igual período, à critério da Administração Municipal.§1o A Secretaria Municipal de Educação deverá publicar anualmente os cargos em vacância para cum-primento do disposto no inciso I.§2o A prorrogação de que trata o inciso II somente poderá ser feita no prazo de validade do respectivo concurso público.

Art. 11 A convocação de candidatos aprovados em novo concurso público fica condicionada à inexistên-cia de candidatos aprovados durante período de validade de concurso anterior.

Art. 12 O ingresso se dará respeitando rigorosamente a ordem de classificação dos candidatos e as va-gas disponíveis por campo de atuação, observadas as regras estabelecidas no edital.§1º A aprovação em concurso não dá direito à nomeação.§2º A nomeação se dará conforme ordem de classificação dos candidatos, após prévia inspeção médi-ca oficial.

Art. 13 Os professores ocupantes dos cargos de PEB I e PEB II, aprovados em concurso de provas e de títulos terão, no ato de sua posse, atribuída pela Secretaria Municipal de Educação sua lotação na uni-dade escolar na qual prestarão serviços.Parágrafo único. Os professores ocupantes dos cargos de PEB I e PEB II deverão iniciar o exercício de suas atribuições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir da posse no cargo, sob pena de seu não comparecimento ser considerado como desistência da vaga do concurso realizado, esgotadas todas as

possibilidades previstas no Estatuto do Servidor.

Art. 14 Compete à Secretaria Municipal de Educação viabilizar o processo de atribuição de vagas para toda a rede municipal de ensino, divulgando a lista de convocação conforme classificação no concurso público e a relação de vagas reais existentes nas unidades escolares.Parágrafo único. Entende-se por vagas reais as remanescentes do processo de remoção e atribuição dos profissionais do magistério.

Art. 15 Caberá aos Professores Diretores Escolares, sob coordenação das áreas de planejamento e su-pervisão da Secretaria Municipal de Educação, compatibilizar e harmonizar horários das classes e tur-nos de funcionamento das unidades escolares da rede municipal de ensino visando o cumprimento da proposta educacional de acordo com o quadro de lotação aprovado.

CAPÍTULO IIIDO PROVIMENTO PARA CARGOS EM COMISSÃO

Art. 16 Os cargos em comissão do Quadro do Magistério Público Municipal serão providos pelo Chefe do Executivo Municipal, de acordo com procedimentos definidos em Decreto Municipal, respeitados os re-quisitos, cumulativos, constantes do Anexo II desta Lei.

Art. 17 Os professores nomeados para o exercício de cargos em comissão da Classe de Suporte Pedagógico:I – ficarão afastados das atribuições do cargo efetivo, enquanto perdurar a designação;II – não perderão as vantagens do cargo efetivo.§1º Em caso de acúmulo de cargos, o afastamento referido no inciso I do “caput” deste artigo recairá so-mente sobre um dos cargos efetivos ocupados.§2º Será permitida ao professor a manutenção do acúmulo com exercício em um dos cargos de profes-sor e outro de exercício de cargo em comissão quando:I – houver compatibilidade de horários entre o exercício do cargo em comissão e de um dos cargos efetivos;II – afastar-se de um dos cargos efetivos para exercício de cargo em comissão do Magistério;III – seja respeitado o limite previsto no inciso II do artigo 42 desta Lei Complementar.

TÍTULO IIIDO REGIME DE TRABALHO

CAPÍTULO IDA COMPOSIÇÃO DAS JORNADAS DE TRABALHO

Art. 18 Os professores ficam sujeitos às jornadas de trabalho definidas no Anexo III desta Lei, conforme o cargo e o campo de atuação, com os seguintes objetivos:I – atender a demanda com eficiência, efetividade e qualidade do ensino ministrado;II – propiciar aos professores jornadas de trabalho que combinem atividades de docência e atividades de referência didático-pedagógica realizadas na unidade escolar e em local de livre escolha.

Art. 19 A jornada de trabalho do professor será cumprida de acordo com o calendário escolar, conside-rada como horário normal de trabalho e compõe-se de:I – horas-aula de atividades diretamente com alunos;II – horas-aula de trabalho pedagógico, sendo:a) Horas-aula de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) destinadas ao planejamento, articulação, preparação e avaliação do trabalho pedagógico em colaboração com a administração da escola ou com a comunidade escolar, de acordo com a proposta pedagógica da escola e normas da Secretaria Municipal de Educação;b) Horas-aula de Trabalho Pedagógico Individual (HTPI), a serem cumpridas na unidade escolar, desti-nadas à organização do trabalho docente para fins de melhor qualificar o seu plano de aula diretamen-te com alunos;c) Horas-aula de Trabalho Pedagógico em Local Livre (HTPL), tempo destinado ao professor para fins de cumprimento das atividades inerentes às práticas de ensino-aprendizagem, em local e horário de li-vre escolha.

Art. 20 As horas-aula de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) serão cumpridas, de forma coletiva em ho-rário e local a serem estabelecidos pela unidade escolar, destinando-se a:I – atuação em conjunto com a equipe escolar em grupos de formação permanente e reuniões pedagógicas;II – construção, acompanhamento e avaliação do projeto político-pedagógico da unidade escolar;III – aperfeiçoamento profissional; eIV – atividades de interesse da unidade escolar e da Secretaria Municipal da Educação.§1° As unidades escolares deverão, ao término de cada ano letivo, definir e encaminhar à Secretaria Mu-nicipal de Educação o plano de horas-aula destinadas ao trabalho pedagógico coletivo, conforme normas definidas em regulamento a ser expedido pela Secretaria Municipal de Educação.§2° As horas-aula de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) fixadas pela unidade escolar são de cumpri-mento obrigatório para todos os professores aos quais sejam atribuídas classes e aulas, incluindo os que se encontrem em regime de acumulação de cargos.

Art. 21 Para fins desta Lei, a hora-aula e hora-aula de trabalho pedagógico são compostas por 50 (cin-quenta) minutos, exceto para as horas-aula de Atividades diretamente com alunos no Ensino de Jovens de Adultos, no período noturno, que serão compostas por 45 (quarenta e cinco) minutos.

Art. 22 O professor designado para cargo em comissão da Classe de Suporte Pedagógico cumprirá, du-rante o período de designação, a jornada prevista no “caput” do artigo 60 desta Lei, retornando à jorna-da correspondente ao seu cargo efetivo e campo de atuação quando exonerado do cargo em comissão.

CAPÍTULO IIDA CARGA SUPLEMENTAR DE TRABALHO DOCENTE

Art. 23 O professor poderá ampliar as horas-aula de trabalho prestadas, mediante atribuição de Carga Suplementar de Trabalho Docente para:I – horas-aula de trabalho destinadas à implementação de projetos e programas curriculares temporá-rios específicos da unidade escolar e da Secretaria Municipal de Educação;II – para o exercício de substituição eventual ou temporária de outro professor do mesmo campo de atu-ação ou de campo de atuação diverso, desde que habilitado, até o limite de 76 (setenta e seis) horas-au-la semanais de trabalho docente, implementados nas unidades escolares.§1° Entende-se por Carga Suplementar de Trabalho de Docente (CSTD) as horas-aula de trabalho pres-tadas pelo professor que excederem as horas-aula da jornada de trabalho em que estiver incluído, res-peitando o limite de 76 (setenta e seis) horas-aula semanais de trabalho docente. §2° A remuneração do Professor de Educação Básica I com nível médio Magistério, a título de exercí-cio de Carga Suplementar de Trabalho Docente (CSTD), deverá ser correspondente ao valor da hora-au-la correspondente ao Nível I de sua tabela vencimental.

Art. 24 A Carga Suplementar de Trabalho de Docente (CSTD) será atribuída mediante regulamentação da Secretaria Municipal de Educação, obedecida a lista classificatória de atribuição de classes e aulas.

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CAPÍTULO IIIDA ATRIBUIÇÃO DE CLASSE E AULAS

Art. 25 O processo de atribuição de classes e de aulas orienta-se pelos seguintes objetivos:I – fixar a lotação dos professores nas unidades escolares municipais de acordo com o campo de atuação;II – atribuir jornada aos professores;III – definir períodos e horários de trabalho dos professores, conforme o campo de atuação;IV – viabilizar o cumprimento de trabalho pedagógico coletivo na unidade escolar.Parágrafo único. A atribuição a que se refere o caput deste artigo será realizada, anualmente, findo o pe-ríodo de organização das unidades escolares.

Art. 26 A atribuição de classes e aulas observará normas e critérios expedidos pela Secretaria Munici-pal de Educação.

Art. 27 Caberá ao Professor Diretor Escolar e à Secretaria Municipal de Educação, em seus âmbitos de atuação:I – adotar providências necessárias à divulgação, à execução, ao acompanhamento e à avaliação das nor-mas que orientarão o processo de atribuição de classes e aulas dos professores;II – verificar, analisar e validar o tempo de serviço referente aos professores inscritos no processo de Atribuição de Classes e Aulas;III – convocar os professores da unidade escolar, inclusive os que se encontrem afastados a qualquer tí-tulo, conforme regulamentação a ser expedida pela Secretaria Municipal de Educação;IV – classificar o professor de acordo com as normas desta Lei e demais regulamentos expedidos pela Secretaria Municipal de Educação;V – atribuir classes de acordo com a jornada de trabalho do professor;VI – atribuir Carga Suplementar de Trabalho Docente obedecido o número máximo permitido;VII – compatibilizar o horário das classes e das horas-aula de atividades que integram a jornada do pro-fessor com os turnos de funcionamento da unidade escolar;VIII – analisar e opinar quanto à acumulação de cargos de professores obedecidos os limites fixados na Constituição Federal e nesta Lei.

Art. 28 Encerrado o processo de atribuição de classes e aulas para os professores do Quadro do Magis-tério Municipal havendo classes e aulas por assumir, estas serão atribuídas:I – em forma de complemento de jornada, se o professor não possui a jornada de trabalho máxima;II – em forma de Carga Suplementar de Trabalho Docente, se o professor já possui atribuída a jornada de trabalho máxima;§1º A Secretaria Municipal da Educação deverá respeitar neste processo os mesmos critérios previstos para o processo de atribuição de classes e de aulas e as regras definidas nesta Lei para a atribuição de Carga Suplementar de Trabalho Docente.§2º O professor ao qual não foram atribuídas classes ou aulas deverá assumir, conforme interesse públi-co, aulas dos Professores de Educação Básica I e II, que lecionam em qualquer escola da Rede Municipal de Ensino, sempre que qualquer afastamento ocorrer, desde que devidamente habilitado.

CAPÍTULO IVDO PROFESSOR ADIDO E EXCEDENTE

Art. 29 O professor com titularidade de classe ou aulas permanentes será considerado: I – adido quando o número de classes ou aulas for inferior ao número de professores habilitados e o pro-fessor ficar sem atribuição de classes ou aulas no âmbito da rede municipal de ensino;II – excedente quando não houver classe ou aula compatível com as habilitações do professor, em sua unidade escolar de lotação permanente.Parágrafo único. Compete à Secretaria Municipal de Educação designar, para o adido, unidade escolar para desempenho de funções, bem como para fins de controle de frequência.

Art. 30 São atribuições do professor adido, enquanto perdurar esta situação:I – substituir os demais professores da unidade escolar;II – substituir os professores de outras unidades escolares com afastamentos superiores a 15 (quinze) dias;III – participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades escolares;IV – atuar em atividades educacionais nas Unidades Escolares ou na Secretaria de Educação de acordo com a necessidade da Rede Municipal de Ensino;V – participar do processo de avaliação, adaptação e recuperação de alunos de aproveitamento insuficiente;VI – colaborar no processo de integração escola-comunidade;VII – exercer demais atribuições inerentes à função docente.§1º O professor adido deverá cumprir o calendário escolar, exercendo a mesma jornada quando declara-do adido, no horário normal das atividades escolares, no turno de classificação de seu cargo. §2º Poderá ser cumprido pelo professor adido, com a devida anuência da Secretaria Municipal de Educa-ção, horário de trabalho diferente daquele que exerceria se estivesse no exercício pleno do cargo efetivo.§3º O tempo em que o professor permanecer em situação de adido, será considerado de efetivo exercí-cio, garantidos todos os seus direitos e vantagens.

Art. 31 Não se configura situação de excedência o professor que:I – estiver em exercício na Unidade Escolar cujos alunos e classes sejam transferidos para unidade diversa;II – estiver em exercício na Unidade Escolar e houver extinção da classe e de aulas atribuídas, sendo o professor removido ex-officio, de acordo com a necessidade da Secretaria de Educação;Parágrafo único. Para os casos mencionados no caput do artigo assegura-se a definição de atribuição para fins de escolha de vagas na Unidade Escolar de origem.

CAPÍTULO VDA REMOÇÃO

Art. 32 Remoção é a movimentação dos Profissionais do Magistério titulares de cargo efetivo de docência de uma para outra unidade escolar, sem que se modifique sua situação funcional na forma do regulamento.

Art. 33 O processo de remoção dos professores será regulamentado pela Secretaria Municipal de Educa-ção, sendo obrigatório observar os respectivos campos de atuação e habilitações específicas.

Art. 34 A remoção ocorrerá de uma unidade escolar para outra da rede municipal de ensino a pedido, atendida a conveniência do serviço.

Art. 35 O professor afastado de seu cargo para o exercício de função de confiança ou cargo em comissão poderá ser removido para atender necessidade da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 36 A remoção ocorrerá apenas por classificação.

Art. 37 Os critérios de pontuação para remoção por classificação serão estabelecidos anualmente em edi-

tal específico, expedido pela Secretaria Municipal de Educação, atendidos os seguintes critérios mínimos:I – tempo de serviço público na rede municipal de ensino de Barueri;II – títulos de formação e capacitação profissional, sendo:a) pós-graduação, doutorado e mestrado na área de educação;b) licenciatura na área de educação não exigida para o exercício do emprego desde que não seja no mes-mo curso de graduação;c) cursos de aperfeiçoamento, especialização ou capacitação na área de educação.Parágrafo único. O critério de desempate na lista classificatória será definido em norma a ser expedida pela Secretaria Municipal de Educação.

Art. 38 A remoção do servidor de uma unidade escolar para outra unidade escolar poderá ser determina-da ex-officio, desde que devidamente motivada e justificada, segundo critérios de ordem pública, a se-rem divulgados em Imprensa Oficial do Município e devidamente apurados por meio de processo admi-nistrativo em que se garanta a ampla defesa, sendo facultada a participação, a pedido do Docente, de membro do órgão sindical da categoria que o represente.

CAPÍTULO VIDA SUBSTITUIÇÃO

Art. 39 A substituição do professor se dá nas seguintes modalidades:I – eventual: quando o professor titular faltar ou estiver afastado da docência ou de licença por até 15 (quinze) dias;II – temporária: quando o professor titular estiver designado para funções de confiança nos termos des-ta lei ou afastado da docência ou em licença nos termos da legislação municipal vigente, por período su-perior a 15 (quinze) dias.§1° A substituição de professores de que trata este artigo não ultrapassará o último dia letivo do calen-dário escolar.§2° O total de horas-aula, regulares e em substituição, não poderá ultrapassar 76 (setenta e seis) ho-ras-aulas semanais de trabalho.§3° A substituição temporária do professor será atribuída, nesta ordem:I – ao professor declarado adido;II – aos professores titulares de classes ou aulas;a) a título de ampliação de jornada, caso não tenha sido atribuído ao professor a jornada máxima previs-ta no Anexo III desta Lei; eb) a título de Carga Suplementar de Trabalho Docente, caso já tenha sido atribuído ao professor a jorna-da máxima prevista no Anexo III desta Lei.§4º Admite-se a contratação por tempo determinado de professores devidamente habilitados para do-cência em substituição, nos termos do art. 37, IX da Constituição Federal:I – quando o módulo da unidade escolar estiver comprometido em mais de 50% (cinquenta por cento) com substituições temporárias;II – para substituição temporária de professores, quando não houver disponibilidade de professor para assumir a substituição mediante atribuição de carga suplementar.§5º A admissão para o exercício das funções-atividades far-se-á mediante contrato, precedida de proces-so seletivo simplificado, de acordo com regulamentação própria do âmbito da administração municipal.§6º O contrato por tempo determinado poderá ser rescindido quando o contratado se ausentar por cinco ou mais dias consecutivos, sem motivo justificado.

Art. 40 As substituições dos integrantes do Quadro do Magistério da Classe de Suporte Pedagógico de-verão obedecer aos requisitos estabelecidos no Anexo II desta Lei Complementar, sempre que a ausên-cia for superior a 15 (quinze) dias.§1º A Secretaria Municipal de Educação manterá cadastro atualizado de servidores do Quadro do Magis-tério Público Municipal, com disponibilidade para exercer a substituição. §2º As formas e os critérios para as substituições serão objetos de regulamentação específica e far-se--ão mediante portaria de designação. §3º As substituições atribuídas aos titulares de cargo e aos professores contratados serão sempre por prazo determinado.§4º Durante o período de substituição dos cargos da Classe de Suporte Pedagógico, o substituto perce-berá o vencimento-base proporcional ao cargo do substituído e ao tempo de substituição.

Art. 41 O Professor Vice-Diretor Escolar assumirá a direção da unidade escolar nos impedimentos do Pro-fessor Diretor Escolar e terá direito à diferença entre seu vencimento base e do Professor Diretor Escolar quando o afastamento for superior a 30 (trinta) dias ou até a nomeação de um novo Professor Diretor Escolar. Parágrafo único. Nas unidades escolares que não contarem com Professor Vice-Diretor Escolar, a Secre-taria Municipal de Educação designará um substituto para responder pela direção durante a sua ausência.

CAPÍTULO VIIDO ACÚMULO DE CARGOS

Art. 42. A acumulação de cargos pelos Profissionais do Magistério, nos termos do artigo 37, XVI, da Cons-tituição Federal, observará as seguintes exigências:I – o somatório da jornada semanal dos cargos acumulados na rede municipal de ensino do Município de Barueri não pode exceder o limite de 76 (setenta e seis) horas-aula semanais;II – o somatório da jornada semanal dos cargos de suporte pedagógico, acumulados com cargo docen-te, não poderá exceder o limite de 78 (setenta e oito) horas-aula semanais;III – deverá haver compatibilidade de horários, consideradas também, obrigatoriamente as horas-aula atividades que integram a jornada de trabalho, situação em que o profissional terá que obrigatoriamen-te cumprir na íntegra as horas-aula da sua jornada de trabalho;IV – deve ser observado o intervalo para trânsito entre os locais de exercício dos cargos acumulados nas seguintes condições:a) no mesmo município: se os intervalos entre término de um e o início do outro forem, no mínimo, de 30 (trinta) minutos;b) em municípios diversos: se os intervalos entre o término de um e o início de outro forem no mínimo de 1 (uma) hora.§1º Quando as unidades de exercício se situarem próximas uma da outra, o intervalo poderá ser reduzi-do até no mínimo de 15 (quinze) minutos, se houver possibilidade do cumprimento dos horários de tra-balho e desde que não haja qualquer prejuízo para o serviço público.§2° É dever do professor informar sobre o acúmulo de cargos mediante apresentação dos horários de trabalho em cada unidade escolar.§° É dever do Professor Diretor Escolar averiguar o cumprimento das condições de acúmulo de cargos.§4º O acúmulo de cargos será realizado por processo administrativo e devidamente publicado na impren-sa oficial do município, na forma definida em regulamento específico.

CAPÍTULO VIIIDO EXERCÍCIO

Art. 43 O exercício é o desempenho no serviço público municipal, pelo Profissional do Magistério, das

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atribuições próprias do seu cargo.Parágrafo único. A Secretaria de Administração fará o registro em sua ficha funcional e comunicará à Secretaria de Educação sobre o início, a interrupção e o reinício do exercício do integrante do Quadro do Magistério Público Municipal para posterior encaminhamento à Unidade Escolar.

Art. 44 Serão considerados de efetivo exercício para todos os efeitos legais, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Barueri, os dias em que o integrante do Quadro do Ma-gistério Municipal estiver afastado do serviço em virtude de:I – exercício de outras funções vinculadas ao processo de ensino;II – comparecimento a congressos, certames culturais, técnicos ou esportivos, treinamentos, cursos ou estágios de aperfeiçoamento, quando prévia e devidamente autorizados pela Secretaria Municipal de Educação;III – recesso escolar, podendo ser convocado pela Secretaria Municipal da Educação, a qualquer momento;IV – férias regulamentares;V – suspensão de aulas;VI – desempenho de mandato classista;VII – outros que a legislação vigente assim considerar para todos os efeitos legais.

CAPÍTULO IXDOS AFASTAMENTOS

Art. 45 Os profissionais do Quadro do Magistério Público Municipal poderão afastar-se do exercício de seus cargos, com todos os seus direitos e vantagens para os seguintes fins:I – para prover cargo em comissão ou função de confiança na Administração Municipal;II – para prover cargo em comissão ou exercer função de confiança na Secretaria Municipal da Educação;III – para substituir, nos termos desta lei, ocupantes de cargos em comissão do Suporte Pedagógico, quan-do o titular estiver afastado e desde que atenda aos requisitos necessários ao desempenho da função;IV – para exercer atividades inerentes ou correlatas às do Magistério, junto à Secretaria Municipal de Educação, Conselho Municipal de Educação, Mandato classista e às entidades e fundações conveniadas com a Administração Municipal de Barueri;V – participação em congressos, seminários, cursos e reuniões relacionadas às suas atividades, quando autorizados pela Secretaria Municipal de Educação;VI – frequentar curso de pós-graduação, de aperfeiçoamento, especialização ou de atualização, no país ou no exterior, com ou sem prejuízo de vencimentos.§1º Será admitido o afastamento de profissionais do Quadro do Magistério Público Municipal para exer-cer atividades em Órgãos ou Entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e de outros municí-pios, bem como em autarquias ou fundações públicas, nestes casos, com ou sem prejuízo da remunera-ção e demais vantagens do cargo público.§2º Os critérios para os afastamentos previstos neste artigo serão objeto de regulamentação própria a ser editada pela Secretaria Municipal da Educação.

Art. 46 Os professores afastados deverão participar do processo de atribuição de classes e aulas anu-almente.

Art. 47 Aplicar-se-á aos integrantes do Quadro do Magistério Público Municipal, no que couber, as disposi-ções relativas a outros afastamentos previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Barueri.

CAPÍTULO XDAS LICENÇAS

Art. 48 Os integrantes do Quadro do Magistério Público Municipal poderão licenciar-se do exercício das atribuições dos cargos e funções conforme normas do Estatuto dos Servidores Públicos do Município.

CAPÍTULO XIDA READAPTAÇÃO

Art. 49 A readaptação do Profissional do Magistério consiste no exercício em unidade escolar ou unidade da Secretaria Municipal de Educação de atribuições próprias do Magistério compatíveis com sua situação de saúde, sem alteração de cargo conforme laudo laboral descritivo, observados os seguintes requisitos:I – a readaptação não acarretará diminuição da remuneração ou das vantagens obtidas no cargo;II – a jornada de trabalho do readaptado será a mesma do cargo em que se deu a readaptação;III – não participarão do processo de atribuição de classes e aulas enquanto estiverem na condição de professores readaptados;IV – a classe ou aulas do professor readaptado será atribuída a outro professor;V – havendo restabelecimento da capacidade de trabalho, assim constatado em inspeção médica muni-cipal ou outro procedimento indicado pela Administração Municipal, cessa a readaptação, devendo o re-adaptado retornar ao exercício do cargo originário;VI – o readaptado não pode, sob qualquer pretexto, negar-se a se submeter à inspeção médica periódica, que será realizada mediante norma estabelecida pela Secretaria Municipal de Administração.Parágrafo único. Caberá à Secretaria Municipal de Educação em sintonia com procedimentos emanados pela Secretaria Municipal de Administração regulamentar os critérios e procedimentos para definir atri-buições, local de exercício dos profissionais do magistério readaptados.

CAPÍTULO XIIDO CALENDÁRIO, DAS FÉRIAS E DO RECESSO ESCOLAR

Art. 50 A Secretaria Municipal de Educação fixará anualmente o calendário escolar, o qual deverá con-ter os dias letivos determinados pela legislação, as férias anuais regulamentares, o recesso escolar, os dias destinados ao planejamento e avaliação do projeto pedagógico da escola, 30 (trinta) dias de férias anuais regulamentares, 15 (quinze) dias de recesso escolar, bem como os feriados legalmente instituí-dos e outros que contribuem para composição dos dias letivos a serem cumpridos na unidade escolar.§1° Os Profissionais do Magistério sujeitam-se ao cumprimento do calendário escolar disposto no ca-put deste artigo.§2° Não se configuram horas extraordinárias de trabalho o tempo despendido pelos professores e de-mais profissionais da unidade escolar, para o cumprimento do calendário escolar.§3° No caso de suspensão de aulas por determinação superior, o professor não sofrerá descontos e fica obrigado à reposição das aulas, para cumprimento do calendário escolar.¬§4° Na hipótese de concessão, pelo Chefe do Executivo Municipal, de ponto facultativo, o cumprimen-to do calendário escolar, a título de reposição, se restringe aos professores cujas aulas e classes tenham sido afetadas pela concessão.

Art. 51 O recesso escolar que proporcionará aos alunos pausa entre os períodos letivos poderá estender--se ao Quadro do Magistério no que couber e:I – será concedido em períodos determinados no calendário escolar, devendo ser resguardado o cumpri-mento dos dias letivos anuais para cada unidade escolar;II – será considerado período de efetivo exercício.Parágrafo único. No período de recesso os Profissionais do Magistério poderão ser convocados pela Se-

cretaria Municipal de Educação para participação em cursos, congressos, simpósios e demais ativida-des consideradas relevantes pela Secretaria.

Art. 52 Caso a professora esteja em licença gestante no período dedicado às férias pelo calendário es-colar, poderá gozar suas férias imediatamente após o término da licença.

Art. 53 O calendário das Unidades Escolares que atendem escolas maternais observará normas de ges-tão da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 54 As férias regulamentares serão gozadas conforme calendário escolar, reservando-se aos profes-sores o mês de janeiro para gozo de suas férias regulamentares anualmente.§1º Os professores afastados da função docente poderão gozar férias no período aquisitivo ou no perí-odo que melhor atender às necessidades da unidade escolar ou da Secretaria Municipal da Educação.§2º É vedada a compensação em férias de qualquer falta ao trabalho.

Art. 55 As ausências ao trabalho ou faltas dos integrantes do Quadro do Magistério Público Municipal se-rão regidas pelo Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Barueri.

TÍTULO IVDA REMUNERAÇÃO

Art. 56 A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores, obedece ao disposto no arti-go 97, §2º, da Lei Orgânica de Barueri, que estabelece como teto remuneratório o subsídio do Chefe do Executivo Municipal.Parágrafo único. Aplicam-se aos servidores integrantes da Administração Direta os limites constantes do art. 62 da Lei Complementar n. 235, de 25 de junho de 2009, de forma que qualquer remuneração perce-bida acima do teto legalmente estabelecido seja imediatamente reduzida àquele limite, não se admitindo, neste caso, a invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.

Art. 57 Os professores serão remunerados de acordo com as tabelas de vencimentos definidas no Ane-xo V desta Lei Complementar, conforme seu cargo e padrão.Parágrafo único. Para efeito de cálculo de remuneração mensal, o mês será considerado como com-posto por 04 (quatro) semanas e meia, garantindo-se o acréscimo de 1/6, a título de Descanso Sema-nal Remunerado.

Art. 58 Ao ingressar no cargo, o Profissional do Magistério será enquadrado na tabela de vencimentos correspondente ao cargo, no Grau A do Nível I.§1º O professor temporário perceberá a remuneração pelas atividades contratadas, de acordo com o va-lor inicial das tabelas vencimentais do Anexo V desta Lei e o disposto no parágrafo abaixo.§2º O ingressante no cargo de Professor de Educação Básica I com formação em pedagogia será enqua-drado no Grau A do Nível II.

Art. 59 Os Profissionais do Magistério devem ter vencimentos compatíveis com os cargos e funções exer-cidos e de acordo com sua jornada de trabalho, não podendo receber vencimento inferior ao piso nacio-nal do Magistério.Parágrafo único. Considera-se piso salarial municipal da carreira do magistério municipal o valor do ven-cimento correspondente ao Nível I, Grau “A” da tabela salarial de Professor de Educação Básica I.

Art. 60 O professor nomeado para o exercício de cargo em comissão da Classe de Suporte Pedagógico perceberá a remuneração prevista no anexo I desta Lei Complementar para o cumprimento de 40 (qua-renta) horas semanais de trabalho.Parágrafo único. No caso de substituição de Cargo em Comissão, e durante o período de substituição, o professor substituto perceberá a remuneração na forma do § 4º do artigo 40 desta Lei Complementar.

TÍTULO VDA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 61 A Evolução Funcional nos cargos do Quadro do Magistério Municipal ocorrerá mediante as se-guintes formas:I – Progressão Vertical;II – Progressão Horizontal.§1º A evolução funcional compreende 02 (dois) institutos de Avaliação Funcional:I – Avaliação Fatorial;II – Avaliação Periódica de Desempenho Docente.§2º A Avaliação Fatorial deve ser preenchida pela unidade de gestão de recursos humanos da Secretaria Municipal de Educação, com base nos seguintes critérios:I – Tempo de Serviço Público na Rede Municipal de Ensino de Barueri;II – Atualização profissional;III – Aperfeiçoamento docente;IV – Desenvolvimento Pedagógico-Cultural;V – Produção Profissional.§3º Os critérios de pontuação da Avaliação Fatorial serão definidos em ato normativo próprio da Secre-taria Municipal de Educação.§4º A Avaliação Periódica de Desempenho Docente compreende a avaliação dos Docentes por suas che-fias imediatas, cujo conceito compreende:I – Professor Diretor Escolar vinculado à unidade escolar de atuação do integrante do Magistério;II – servidor ocupante de cargo integrante da Classe de Suporte Pedagógico, vinculado à unidade esco-lar de atuação do Docente.§5º As notas constantes de formulário de avaliação previsto em ato normativo regulamentar próprio, re-presentarão a avaliação conjunta das chefias imediatas. §6º Assegura-se ao Docente avaliado a presença de representante docente, no momento da devoluti-va da avaliação. §7º Admite-se, para fins de Avaliação Fatorial, a pontuação decorrente de capacitação, a qual:

I – deve ser avaliada pela unidade organizacional responsável pela gestão de carreiras da Secretaria de Edu-cação antes do início do curso inerente ao cargo, ou pela Comissão de Gestão de Carreiras após o término do curso que tenha sido iniciado antes, ou até 06 (seis) meses após a publicação desta Lei Complementar;II – deve ser utilizada em no máximo 05 (cinco) anos, contados da data do certificado de conclusão até a data de 31 de dezembro do ano anterior àquele em que for feita a avaliação; III – pode ser obtida mediante o somatório de cargas horárias de cursos de capacitação, respeitada a carga horária mínima de 10 (dez) horas;IV – não pode ser obtida por meio de cursos ou treinamentos custeados pela Prefeitura Municipal de Barueri;V – não pode ser utilizada mais de uma vez para fins de Evolução Funcional.

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Art. 62 A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada ano, que deverá assegurar recursos suficientes para viabilizar:I – a Progressão Vertical de 8% (oito por cento) dos profissionais do Quadro do Magistério Público Mu-nicipal, a cada processo;II – a Progressão Horizontal de 17% (dezessete por cento) dos profissionais do Quadro do Magistério Pú-blico Municipal, a cada processo.§1º Os percentuais previstos nos incisos I e II poderão variar conforme disponibilidade orçamentária, res-peitados os limites ali previstos.§2º A Secretaria Municipal de Educação deverá publicar anualmente a previsão de progressão, para fins de evolução funcional naquele ano, por grupo ocupacional, respeitando-se os percentuais previstos nos incisos I e II do caput deste artigo.§3º A distribuição dos recursos previstos em orçamento para a Evolução Funcional dos profissionais do Quadro do Magistério Público Municipal será realizada de acordo com a massa salarial de cada Grupo Ocupacional.§4º Eventuais sobras da Progressão Vertical serão utilizadas na Progressão Horizontal do Grupo Ocupa-cional correspondente.§5º Sobras apuradas após a aplicação do parágrafo anterior serão utilizadas, proporcionalmente, na Evo-lução Funcional dos demais grupos ocupacionais do Quadro do Magistério.

Art. 63 Os processos de Evolução Funcional ocorrerão em intervalos regulares de 12 (doze) meses, tendo seus efeitos financeiros em maio de cada exercício, beneficiando os servidores que progredirem no período.

Art. 64 O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:I – será contado em anos, compreendendo o período entre janeiro e dezembro;II – começará a ser contado a partir do mês de janeiro do ano em que o Profissional do Quadro do Ma-gistério Público Municipal receber os efeitos financeiros da Evolução Funcional;III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 09 (nove) meses, ininterruptos ou não;IV – considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período:a) das férias;b) da licença gestante, adotante e paternidade;c) dos 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença ocupacional ou acidente de trabalho;d) das concessões previstas no art. 110 da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011;e) de período decorrente de convocações pelo Tribunal Regional Eleitoral;f) decorrente de doenças infecto-contagiosas; g) exercício de mandato classista;h) afastamento para fins de comparecimento a congressos, certames culturais, técnicos ou esportivos, treinamentos, cursos ou estágios de aperfeiçoamento, quando prévia e devidamente autorizados pela Secretaria Municipal de Educação.§1º Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação Periódica de Desempenho Do-cente recairá somente sobre o período trabalhado.§2º Não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários para a Evolução Funcional a no-meação para cargo em comissão ou a designação para função de confiança.

Art. 65 A Comissão de Gestão de Carreiras da Prefeitura Municipal de Barueri será única no âmbito da Administração Municipal, e será competente para avaliar todos os assuntos relacionados ao Magistério.§1o A Comissão de Gestão de Carreiras contará com, no mínimo, 01 (um) representante do Magistério Público Municipal.§2o A Comissão deliberará por maioria simples e seu presidente só vota em caso de empate.§3º A Comissão de Gestão de Carreiras pode deliberar sobre os assuntos de sua competência sempre que estiverem presentes ao menos 05 (cinco) de seus membros.§4º Compete à Comissão de Gestão de Carreiras:I – julgar os recursos dos servidores relativos à Avaliação de Desempenho;II – avaliar a pertinência dos cursos de qualificação que se pretendem utilizar para fins de Evolução Fun-cional, iniciados antes, ou até 06 (seis) meses após a publicação desta Lei Complementar;III – acompanhar os processos de Evolução Funcional e de Avaliação de Desempenho;IV – receber e avaliar petições dos servidores, cujo conteúdo diga respeito ao processo de avaliação.§5º A nomeação do servidor não gera direito a qualquer gratificação, sendo considerada a sua participa-ção como ato de relevante serviço público. §6º Garante-se aos representantes das entidades classistas o acompanhamento, sem direito de voto, das sessões e atuação da Comissão de Gestão de Carreiras.

Art. 66 Os trabalhos da Comissão de Gestão de Carreiras estão disciplinadas pelo Plano de Cargos, Car-reiras e Vencimentos do Quadro Geral e serão regulamentados por Decreto.

CAPÍTULO IIDA PROGRESSÃO VERTICAL

Art. 67 A Progressão Vertical é a passagem de um Nível para outro, imediatamente superior, mantido o Grau, mediante a realização de Avaliação Periódica de Desempenho Docente e apresentação de títulos ou diplomas vinculados às atribuições do cargo e ao campo de atuação.Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Educação estabelecerá os procedimentos para apresentação e avaliação de títulos ou diplomas para fins de Progressão Vertical.

Art. 68 Está habilitado à Progressão Vertical o profissional do Quadro do Magistério Público Municipal que, cumulativamente:I – tiver adquirido estabilidade no cargo;II – houver exercido as atribuições do cargo pelo interstício de 04 (quatro) anos no Grau e Nível em que se encontra;III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado com apli-cação de qualquer pena disciplinar prevista no Estatuto do Servidor Público;IV – obtiver, na Avaliação Periódica de Desempenho Docente, no mínimo 03 (três) desempenhos superiores a 70 (setenta) pontos, consideradas as 04 (quatro) últimas Avaliações Periódicas de Desempenho Docente; V – não possuir, durante o interstício, 20 (vinte) ou mais ausências;VI – houver obtido a qualificação exigida, conforme Anexo VI, observado o disposto no artigo 69 des-ta Lei Complementar.§1º Para fins do inciso V, deste artigo, são consideradas ausências:a) Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento fundamen-tado do servidor e validação do seu chefe imediato ou autoridade responsável; b) Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento apresentado pelo servidor não tenha sido aceito pelo chefe imediato ou autoridade responsável , em razão da imper-tinência das justificativas apresentadas.§2º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V do caput deste artigo:I – das férias;II – da licença gestante, adotante e paternidade;

III – dos 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença ocupacio-nal ou acidente de trabalho;IV – das concessões previstas no art. 110 da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011;V – os dias decorrentes de convocações pelo Tribunal Regional Eleitoral;VI – decorrente de doenças infecto-contagiosas; VII – exercício de mandato classista;VIII – afastamento para fins de comparecimento a congressos, certames culturais, técnicos ou espor-tivos, treinamentos, cursos ou estágios de aperfeiçoamento, quando prévia e devidamente autorizados pela Secretaria Municipal de Educação.§3º Na hipótese de a qualificação apresentada pelo profissional do Quadro do Magistério compreender titulação de especialista, mestre ou doutor, a progressão vertical será promovida nos seguintes termos:I – título de especialista: progressão de 01 (um) nível superior ao grau e nível do profissional do Qua-dro do Magistério;II – título de mestre: progressão de 01 (um) nível e 01 (um) grau superior ao grau e nível do profissional do Quadro do Magistério;III – título de doutor: progressão de 01 (um) nível e 02 (dois) graus superiores ao grau e nível do profis-sional do Quadro do Magistério;IV – modalidade doutorado direto: progressão de 02 (dois) níveis e 03 (três) graus superiores ao grau e nível do profissional do Quadro do Magistério.§4º O regramento previsto no parágrafo anterior, incisos II a IV, se restringe à apresentação do primeiro título de mestre e de doutor pelo profissional do Quadro do Magistério, de forma que titulações subse-quentes se sujeitarão à progressão de apenas 01 (um) nível. §5º O profissional do Quadro do Magistério já contemplado pelo fator de habilitação acadêmica, previs-to no art. 32 da Lei n. 1.549, de 20 de outubro de 2005, poderá aproveitar o título já utilizado, nos se-guintes termos:I – título de mestre: progressão de 01 (um) nível superior ao nível e grau do profissional do Quadro do Magistério;II – título de doutor: progressão de 02 (dois) níveis e 01 (um) grau superior ao nível e grau do profissio-nal do Quadro do Magistério.§6º Não se aplica, para as hipóteses previstas nos §§ 3º, incisos II a IV, e 5º, o interstício de 04 (quatro) anos.

Art. 69 A qualificação exigida para a Progressão Vertical, disposta no Anexo VI, pode ser obtida mediante:I – Graduação;II – Titulação.§1º A Graduação e a Titulação:I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;II – devem ser da área da educação;III – têm validade indeterminada para os fins desta Lei Complementar;IV – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de evolução funcional;V – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo.§ 2º O servidor deve apresentar os respectivos certificados de conclusão, com a indicação das horas de curso concluídas e histórico ou programação do curso.§3º A Progressão Vertical do titular do cargo de Professor de Educação Básica I – PEB I para o Nível II, prescinde das exigências do caput do artigo 68 desta Lei Complementar, sendo considerada automática, uma vez preenchidas a exigência de formação em Pedagogia ou curso normal superior.§4º O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira poderá optar em concorrer na Progressão Horizontal desde que cumpra com todos os requisitos estabelecidos no art. 70 desta Lei Complementar. §5º O servidor que tiver duplo vínculo na Administração Pública Municipal poderá utilizar a qualificação para os dois cargos desde que sejam pertinentes às atribuições dos cargos, não podendo ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional.

CAPÍTULO IIIDA PROGRESSÃO HORIZONTAL

Art. 70 A Progressão Horizontal é a valorização que permite a passagem imediata de um Grau para outro imediatamente superior, dentro do mesmo Nível, mediante obtenção de pontuação mínima na Avaliação Fatorial e classificação no processo de Avaliação Periódica de Desempenho Docente.

Art. 71 Está habilitado à Progressão Horizontal o Profissional do Quadro do Magistério Público Municipal que:I – tiver adquirido estabilidade no cargo;II – houver exercido as atribuições do cargo pelo interstício de 04 (quatro) anos no Grau e Nível em que se encontra;III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado com apli-cação de pena disciplinar, qualquer que seja;IV – obtiver, no período de interstício, desempenho igual ou superior a 70 pontos na Avaliação Fatorial;V – obtiver, na Avaliação Periódica de Desempenho Docente, no mínimo 03 (três) desempenhos iguais ou superiores a 70 pontos, consideradas as 04 (quatro) últimas Avaliações Periódicas de Desempenho Docente; VI – não possuir, durante o interstício, 20 (vinte) ou mais ausências.§1º Para fins do inciso V deste artigo são consideradas ausências:I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento fundamen-tado do servidor e validação do seu chefe imediato ou autoridade responsável; II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento apresenta-do pelo servidor não tenha sido aceito pelo chefe imediato ou autoridade responsável, em razão da im-pertinência das justificativas apresentadas.§2º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V do caput deste artigo:I – das férias;II – da licença gestante, adotante e paternidade;III – dos 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença ocupacio-nal ou acidente de trabalho;IV – das concessões previstas no art. 110 da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011;V – os dias decorrentes de convocações pelo Tribunal Regional Eleitoral;VI – decorrente de doenças infecto-contagiosas; VII – exercício de mandato classista;VIII – afastamento para fins de comparecimento a congressos, certames culturais, técnicos ou espor-tivos, treinamentos, cursos ou estágios de aperfeiçoamento, quando prévia e devidamente autorizados pela Secretaria Municipal de Educação.

TÍTULO VIDO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 72 O Quadro do Magistério se sujeita ao Sistema de Avaliação de Desempenho regulamentado pela legislação correspondente ao Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro Geral.Parágrafo único. Compete à Secretaria Municipal de Administração a gestão do Sistema de Avaliação de Desempenho.

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TÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO IDO QUADRO SUPLEMENTAR

Art. 73 O Quadro Suplementar é o constante do Anexo VII desta Lei Complementar, ao qual se aplicam as normas deste Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, inclusive quanto à evolução funcional.§1º Os cargos do Quadro Suplementar extinguem-se na sua vacância.§2º Ficam extintos os cargos do Quadro Suplementar que estiverem vagos na data da publicação des-ta Lei Complementar.§3º Os titulares de cargos do Quadro Suplementar serão remunerados pelas tabelas de vencimento de-finidas nesta Lei Complementar, conforme correspondência estabelecida no Anexo V.

CAPÍTULO IIDO ENQUADRAMENTO

Art. 74 Ficam os cargos alterados, criados e renomeados na conformidade do Anexo I desta Lei Com-plementar, de maneira que os cargos constantes da coluna “Situação Atual” ficam com a denominação mantida ou alterada para a constante da coluna “Situação Nova”.

Art. 75 Os atuais ocupantes dos cargos do Magistério são enquadrados, nos seguintes termos:I – nos cargos definidos pelo Anexo I, considerando o cargo ocupado na data da promulgação desta Lei;II – o Professor de Educação Básica I com formação de nível Médio em Magistério será enquadrado no Nível I, no grau idêntico ou imediatamente superior ao seu vencimento base percebido na data da pro-mulgação desta Lei Complementar;III – o Professor de Educação Básica I com formação em pedagogia, curso normal superior ou licencia-tura plena será enquadrado preferencialmente no Nível II, no grau idêntico ou imediatamente superior ao seu vencimento base percebido na data da promulgação desta Lei Complementar;IV – o Professor de Educação Básica II será enquadrado preferencialmente no nível I, no grau idêntico ou imediatamente superior ao seu vencimento base percebido na data da promulgação desta Lei Com-plementar.§1º. O vencimento base compreenderá as seguintes parcelas remuneratórias, apuradas no mês de pu-blicação desta Lei Complementar:a) vencimento-base;b) Progressão Funcional, prevista no artigo 32 da Lei Municipal nº 1.549 de 20 de outubro de 2005;c) incorporação da diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão ou função de confiança e o vencimento-base afeto ao cargo efetivo, conforme disciplinado pelo art. 12, §7º, da Lei Complementar n. 277, de 07 de Outubro de 2011.§2º As vantagens remuneratórias referidas nas alíneas “b” e “c” do parágrafo anterior, ficam extintas após o enquadramento, sendo vedada sua ulterior concessão.§3º O ocupante do cargo do magistério que, à data de publicação desta Lei Complementar, tiver preen-chido os requisitos para incorporação da diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão ou função de confiança e o vencimento-base afeto ao cargo efetivo, fará jus à incorpora-ção, independentemente de sua exoneração no cargo em comissão, cujo enquadramento será realiza-do nos termos deste artigo.

Art. 76 O ocupante do cargo do magistério que, à data da publicação da presente Lei Complementar, não tenha preenchido os requisitos constantes do art. 12, §7º, da Lei Complementar n. 277, de 07 de outubro de 2011, fará jus à incorporação proporcional, atendidas as seguintes condições:I – possuir, à data de publicação desta Lei Complementar, no mínimo 10 anos ou 15 anos de tempo de serviço na Administração Pública Municipal de Barueri;II – estar nomeado, à data de publicação desta Lei Complementar, em cargo em comissão, há, no míni-mo, 01 (um) ano ininterrupto.§1º. O cálculo do valor da incorporação será realizado da seguinte maneira:I – a base de cálculo utilizada será o vencimento-base correspondente ao cargo em comissão ocupado pelo servidor efetivo, quando da publicação desta Lei Complementar;II – o cálculo será realizado à razão de 20%, por ano de nomeação em cargo em comissão, na hipótese de 10 (dez) anos de serviço na Administração Pública Municipal de Barueri;III – o cálculo será realizado à razão de 33%, por ano de nomeação em cargo em comissão, na hipótese de 15 (quinze) anos de serviço na Administração Pública Municipal de Barueri;IV – atendida a condição estabelecida no caput, incisos II e III, o cálculo utilizará como métrica o núme-ro total de dias em que o servidor estiver ocupando o cargo em comissão utilizado como base de cálcu-lo da incorporação parcial. §2º. Ocupantes do cargo do magistério que já tenham incorporado integralmente a diferença de venci-mento-base entre cargo efetivo e cargo em comissão, nos termos do art. 12, §7º, da Lei Complemen-tar n. 277, de 07 de outubro de 2011, e que estejam ocupando, à data de publicação desta Lei Comple-mentar, cargo em comissão, farão jus à incorporação parcial, se for o caso, nos termos deste artigo.§3º. A produção dos efeitos financeiros da incorporação parcial prevista neste artigo está condicionada à exoneração do docente do cargo em comissão, sendo vedada a sua concessão na hipótese de exone-ração realizada a pedido do servidor.

Art. 77 O integrante do Quadro do Magistério que ultrapassar o nível e grau final previsto na tabela ven-cimental correspondente ao seu cargo de origem deverá ser identificado como extra-tabela.Parágrafo único. O integrante do Quadro do Magistério que ultrapassar o último grau e nível da tabela vencimental correspondente a seu cargo poderá continuar a progredir horizontalmente, atendido o limi-te de 03 graus acima do último grau e nível da tabela.

Art. 78 O prazo para o enquadramento dos integrantes do Quadro do Magistério é de até 120 (cento e vinte) dias, a contar da data de publicação desta Lei Complementar.Parágrafo único. Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data da pro-mulgação desta Lei Complementar.

CAPÍTULO IIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 79 Constará do demonstrativo de salários o Nível e o Grau em que estiver enquadrado o servidor.

Art. 80 O primeiro processo de Evolução Funcional dar-se-á no ano seguinte ao do enquadramento dos servidores, mantidas as exigências de habilitação definidas nesta Lei Complementar.Parágrafo único. No primeiro processo de Evolução Funcional:I – não será exigido interstício mínimo no Grau ou Nível;II – será considerada apenas uma Avaliação de Desempenho.

Art. 81 Ao integrante do Quadro do Magistério que não tiver sido beneficiado por Evolução Funcional apli-cam-se as seguintes regras:I – não aplicação da exigência de interstício mínimo;

II – quantitativo de avaliações periódicas de desempenho docente iguais ou superiores a 70 (setenta) pon-tos, de acordo com a seguinte proporção: a) todas as avaliações iguais ou superiores a 70 (setenta) pontos, até as primeiras 03 (três) Avaliações Periódicas de Desempenho Docente; b) no mínimo 03 (três) desempenhos iguais ou superiores a 70 (setenta) pontos. Parágrafo único. Ato normativo da Secretaria Municipal de Educação estabelecerá regra de transição para os 03 (três) primeiros processos de Evolução Funcional, quanto aos critérios de pontuação da Avaliação Fatorial, atendido o piso mínimo de 40 (quarenta) pontos.

Art. 82 É vedada a Evolução Funcional aos servidores municipais cedidos a outros entes federativos.

Art. 83 Os ocupantes de mandato classista farão jus à evolução funcional, nos seguintes termos:I – obtenção da pontuação necessária, a título de Avaliação Fatorial, conforme regulamentado no art. 61 desta Lei Complementar;II – utilização da pontuação obtida, a título de Avaliação Periódica de Desempenho Docente, no exercício da função de docente, nos 03 (três) anos anteriores ao afastamento para exercício de mandato classista. Parágrafo único. As avaliações referidas no inciso II do caput deste artigo deverão ser iguais ou superio-res a 70 (setenta) pontos.

Art. 84 Os integrantes do Quadro do Magistério que estejam desempenhando função docente em pro-gramas e políticas públicas vinculadas a outras Secretarias, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, serão avaliados pelos responsáveis pela supervisão do programa ou política pública definidos pela Secretaria Municipal de Educação.

Art. 85 É vedada a Evolução Funcional aos integrantes do Quadro do Magistério investidos em mandato eletivo, salvo no caso de investidura em mandato de vereador, desde que haja compatibilidade de horá-rios, nos termos do artigo 38, inciso III, da Constituição Federal.

Art. 86 Na hipótese de o ocupante do Quadro do Magistério ser readaptado, este passará a integrar a Carreira e o Grupo Ocupacional correspondente ao cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a li-mitação que tenha sofrido.

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 87 Esta Lei Complementar consolida os cargos efetivos do Magistério criados no âmbito da Adminis-tração Direta da Prefeitura Municipal de Barueri e revoga as disposições em contrário.

Art. 88 As despesas decorrentes da presente Lei Complementar correrão à conta das dotações orçamen-tárias próprias, consignadas no orçamento vigente.Parágrafo único. O provimento dos cargos e a concessão das vantagens de que trata esta Lei Comple-mentar ficam condicionados à comprovação da existência de prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes, assim como à existên-cia de autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias, conforme determina o § 1º do artigo 169 da Constituição Federal.

Art. 89 Os integrantes do Quadro do Magistério ocupantes de cargos em comissão que percebam adi-cional por tempo de serviço já extinto ou gratificação de escolaridade calculados sobre o vencimento--base correspondente ao cargo em comissão farão jus à manutenção do valor nominal corresponden-te, nos seguintes termos:I – o valor nominal correspondente ao adicional por tempo de serviço já extinto e à gratificação de esco-laridade, calculados sobre o valor do vencimento-base do cargo de origem, será percebido como Vanta-gem Pessoal Inominada (VPI);II – a diferença entre o valor nominal correspondente ao adicional por tempo de serviço já extinto e à gra-tificação de escolaridade, calculados sobre o valor do vencimento-base do cargo em comissão, e o va-lor nominal correspondente ao adicional por tempo de serviço já extinto e à gratificação de escolaridade, calculados sobre o valor do vencimento-base do cargo de origem, será percebido como Vantagem Pes-soal Inominada Transitória (VPIT);Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão, externo ao Quadro de Servidores Efetivos da Prefeitura Municipal de Barueri, fará jus à percepção do valor nominal correspondente ao adicional por tempo de serviço já extinto e à gratificação de escolaridade, enquanto Vantagem Pessoal Inominada Comissionado (VPIC), nos seguintes termos:I – manutenção do mesmo cargo em comissão ocupado, quando da publicação desta Lei Complementar;II – não continuidade da percepção da Vantagem Pessoal Inominada Comissionado (VPIC), na hipótese de mudança de cargo em comissão.

Art. 90 Os integrantes do Quadro do Magistério que fazem jus, à data da publicação da presente Lei Com-plementar, a parcela remuneratória devida a título de adicional de tempo de serviço já extinto receberão a somatória de seus valores nominais como Vantagem Pessoal Inominada (VPI).§1o Veda-se a utilização da Vantagem Pessoal Inominada (VPI) para fins de cálculo de outra vantagem remuneratória, em respeito ao art. 37, XIV, da Constituição Federal. §2o Atualizar-se-á o valor devido a título de Vantagem Pessoal Inominada (VPI) de acordo com índice ofi-cial que retrate a inflação do período contemplado, vedando-se a aplicação de percentual que caracte-rize o reajuste como aumento real. §3º O valor nominal referente à Vantagem Pessoal Inominada (VPI) será definido de acordo com a jorna-da definida para o docente para o respectivo ano letivo.§4º Exclui-se do cálculo referido no parágrafo anterior a jornada decorrente do exercício de Carga Su-plementar de Trabalho Docente.§5º O cálculo da Vantagem Pessoal Inominada (VPI) será proporcional à carga horária do Professor, de-finida para o ano letivo.

Art. 91 O dia 15 de outubro é considerado o “Dia do Professor”, devendo ser considerado ponto faculta-tivo nas unidades da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 92 Aplicam-se, subsidiariamente, aos integrantes do Quadro do Magistério as disposições do Esta-tuto dos Servidores Públicos do Município de Barueri e das demais legislações inerentes e aplicáveis aos demais servidores, no que couber, e que não conflitem com a presente Lei Complementar.Art. 93 Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data da publicação desta Lei Complementar.Parágrafo único. Na hipótese de concurso em andamento na data de publicação desta Lei para cargo en-quadrado em Quadro Suplementar e em regime de extinção na vacância, aplica-se o que segue:I – o candidato aprovado poderá ser nomeado para vaga dentro do prazo de vigência do concurso públi-co, de 02 (dois) anos, nos termos do art. 37, II, da Constituição Federal;II – o chamamento dos aprovados em cadastro de reserva deverá atender, exclusivamente, as hipóteses de aposentadoria ou vacância do emprego;III – uma vez ultrapassado o período de validade do concurso público, a vacância importará na extin-ção do cargo.

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Art. 94 Admite-se a utilização, à exceção do prazo de 05 (cinco) anos, constante do art. 61, § 7º, desta Lei Complementar, pelos atuais ocupantes do Quadro do Magistério, da pontuação decorrente de capa-citação, a título de curso de aperfeiçoamento ou curso de extensão cultural, obtidos sob a regência do art. 32, § 2º, da Lei n. 1.549, de 20 de outubro de 2005, desde que não utilizados anteriormente, para fins de progressão.

Art. 95 Os ocupantes de mandato classista que, à data de publicação desta Lei Complementar, farão jus à Evolução Funcional, exigindo-se deste, inclusive para fins de Progressão Vertical, a pontuação neces-sária de 70 (setenta) pontos, a título de Avaliação Fatorial, nos termos do art. 61 desta Lei Complementar.Parágrafo único. Aplica-se à pontuação referida no caput a regra prevista no art. 81, parágrafo único, desta Lei Complementar.

Art. 96 Fica o Poder Executivo autorizado a editar os atos regulamentares necessários à execução da presente Lei Complementar.

Art. 97 Fazem parte da presente Lei Complementar os Anexos I, II, III, IV, V, VI e VII.

Art. 98 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, assegurando-se à Administra-ção Municipal um prazo de 120 (cento e vinte) dias para a implementação de seu conteúdo.

Art. 99 Revogam-se as disposições em contrário, em especial os artigos 1º ao 32, artigo 35, §§1º e 2º e os artigos 36 ao 57 da Lei nº 1.549/05.

Art. 100 O Poder Executivo submeterá o presente Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos a proces-so de avaliação, revisão e adequação, após a realização do seu quarto processo de evolução funcional.

Prefeitura Municipal de Barueri, 8 de abril de 2016.

GILBERTO MACEDO GIL ARANTESPrefeito Municipal

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DECRETO Nº 8.328, DE 7 DE ABRIL DE 2016 "DISPÕE SOBRE A REVOGAÇÃO DAS PERMISSÕES DE USO DOS IMÓVEIS QUE ESPECIFICA.”

GILBERTO MACEDO GIL ARANTES, Prefeito do Município de Barueri, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei e considerando o disposto nos expedientes objetos dos protocolos nºs 033695/16 e 033697/16, da Secretaria de Habitação,D E C R E T A :

Art. 1º. Ficam revogadas as permissões dos imóveis abaixo outorgadas:

Art. 2º. Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Barueri, 7 de abril de 2016.

GILBERTO MACEDO GIL ARANTESPrefeito Municipal

DECRETO Nº 8.329, DE 11 DE ABRIL DE 2016"DISPÕE SOBRE ABERTURA DE CRÉDITO ADICIONAL SUPLEMENTAR."

GILBERTO MACEDO GIL ARANTES, Prefeito do Município de Barueri, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, D E C R E T A:

Art. 1º. Fica a Secretaria de Finanças, com fundamento no art. 7º “a”, Lei nº 2.405/15, autorizada a proceder a abertura de crédito adicional, no montante de R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil re-ais), para suplementar as seguintes dotações:

Art. 2º. O crédito adicional de trata o artigo anterior correrá por conta da anulação das seguintes dota-ções orçamentárias:

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Departamento de Qualidade AmbientalAutuação

Considerando os termos da Lei Municipal nº. 1892 de 19 de novembro de 2009 está AUTUADO o pro-prietário ou responsável pelo lote abaixo relacionados por não atender a notificação no prazo legal, im-pondo-lhe a multa no valor de 25 UFIB´S, no termos do artigo 4º da Lei acima referida.

Os proprietários ou responsáveis deverão retirar a guia emitida da multa no Ganha Tempo, setor azul, balcão da Secretaria de Finanças, situado na Av. Henriqueta Mendes Guerra, 550, Jd. São Pedro, de se-gunda a sexta-feira, das 08 às 17 horas, para fins de pagamento.

Aut. 04/2015 – Autuado: Edilson Peixoto Pinheiro – Rua José Augusto de Camargo, 511, lote, 149 ins-crição, 23122.34.69.0107.00.000.2

PREGÃO ELETRÔNICO SUPR/Nº 068/2016 – AVISO DE LICITAÇÃOOBJETO: REGISTRO DE PREÇOS para eventual aquisição e entrega parcelada de peças para manuten-ção de equipamentos de jardinagem, conforme exigências, quantidades estimadas e demais especifi-cações contidas no presente Edital e seus Anexos.DATA DE ABERTURA DA SESSÃO: Dia 27/04/2016 às 09h00, no site eletrônico http://servicos.barue-ri.sp.gov.br/compras/. EDITAL: Disponível a partir do dia 13/04/2016 - Maiores esclarecimentos http://www.barueri.sp.gov.br/sistemas/Licitacoes/Download/02-Instrucoes.pdfAmélia Bastos de Lemos – Pregoeira

PORTARIA Nº 320, DE 11 DE ABRIL DE 2016

GILBERTO MACEDO GIL ARANTES, Prefeito do Município de Barueri, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei e considerando o que consta do Decreto nº 7.367, de 3 de julho de 2012 e da Lei Federal nº 12.527 de 2011, R E S O L V E :

I – Ficam nomeados os membros abaixo, para integrarem a Comissão de Reavaliações de Informações: a) GANHA TEMPO:Anne Cristine Santos Bennesby

b) SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO:Diego Stefani

c) SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL:Joel Marcio Ribeiro

d) SECRETARIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS:Vanessa Ferraretto Goldman

e) SECRETARIA DE FINANÇAS:Cristiane De Chiatto Tijon

II – As atribuições da Comissão de Reavaliação de Informações encontram-se estabelecidas no art. 23, do Decreto nº 7.367, de 3 de julho de 2010.

III - Publique-se e cumpra-se.

Prefeitura Municipal de Barueri, 11 de abril de 2016.

GILBERTO MACEDO GIL ARANTESPrefeito Municipal

Art. 3º. Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º. Revogam-se as disposições em contrário. Prefeitura Municipal de Barueri, 11 de abril de 2016.

GILBERTO MACEDO GIL ARANTESPrefeito Municipal

PORTARIA Nº 321, DE 11 DE ABRIL DE 2016.

GILBERTO MACEDO GIL ARANTES, Prefeito do Município de Barueri, Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei,RESOLVE:

I – Fica autorizado o afastamento de PEDRO ARCANJO DA MATTA, Secretário de Administração, no pe-ríodo de 12 a 15 de Abril do corrente, com desconto dos dias nas férias.

II – Publique-se e cumpra-se a presente Portaria.

Prefeitura Municipal de Barueri, 11 de Abril de 2016.

GILBERTO MACEDO GIL ARANTESPrefeito Municipal

CONVOCAÇÃO CONVOCAMOS OS CANDIDATOS, ABAIXO RELACIONADOS A COMPARECEREM NA SECRETARIA DE AD-MINISTRAÇÃO, SITUADA À RUA PROFº. JOÃO DA MATA E LUZ, N°. 84 - CENTRO – BARUERI – SP, NO PRAZO DE 5 (CINCO) DIAS CONTADOS DA PUBLICAÇÃO, NOS TERMOS DO ARTIGO 12 PARÁGRAFO 1º DA LEI COMPLEMENTAR Nº. 277, DE 07 DE OUTUBRO DE 2011. (ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLI-COS DO MUNICÍPIO DE BARUERI).O NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ EM SUA DESCLASSIFICAÇÃO.

PEDRO ARCANJO DA MATTASECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO

Despachos da Secretaria de Planejamento e Urbanismo.

SOLICITAÇÃO DE CÓPIAS AUTENTICADAS DE DOCUMENTOS – DEFERIDAProtocolo: 027.528/2016 - Interessado: Valmir Batista de Almeida

SOLICITAÇÃO DE APROVAÇÃO DE PLANTA TOPOGRÁFICA DE FRACIONAMENTO DE LOTES – COMUNICADOProtocolo: 114.159/2015 - Interessado: Jose Almeida Borges

SOLICITAÇÃO DE APROVAÇÃO DE PROJETO– DEFERIDAProtocolo: 039.022/2015 - Interessado: Congregação Cristã no Brasil

SOLICITAÇÃO DE HABITE-SE – DEFERIDAProtocolo: 026.739/2016 - Interessado: Buriti Comercial Eireli Me

SOLICITAÇÃO DE AUTO DE CONCLUSÃO – COMUNICADOProtocolo: 022.281/2016 - Interessado: HBR 23 Investimentos Imobiliários SPE Ltda

SOLICITAÇÃO DE REGULARIZAÇÃO ORDINARIA DE ELEVADOR – DEFERIDAProtocolo: 106.752/2015 - Interessado: São Carlos Empreendimentos e Participações S.A

SOLICITAÇÃO DE ENQUADRAMENTO (TE) PARA INSTALAÇÃO DE EMPRESA (VIABILIDADE) – VIÁVELProtocolo: 017.819/2016 – Interessado: DGT Ideal Transportes Aerorodoviários Ltda – EPPProtocolo: 027.573/2016 – Interessado: Shayene Diniz de SouzaProtocolo: 027.941/2016 – Interessado: Rede Park Parking Ltda Protocolo: 028.066/2016 – Interessado: Porto Azul Com. Atacadista de Mat. para Construção Ltda EPPProtocolo: 028.077/2016 – Interessado: Porto Jr. Trans Eireli MEProtocolo: 028.083/2016 – Interessado: Metro Cubico Trans Eireli - MEProtocolo: 031.683/2016 – Interessado: Izzo Móveis & Decorações Ltda - ME

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Protocolo: 033.110/2016 – Interessado: MRL Comunicação Eireli - MEProtocolo: 033.363/2016 – Interessado: Brink´S E-Pago Tecnologia LtdaProtocolo: 035.313/2016 – Interessado: Serra Empreedimentos Imobiliarios Ltda Protocolo: 035.735/2016 – Interessado: Reginaldo Silva dos Santos 26767080829Protocolo: 035.556/2016 – Interessado: Simplex Gestão de Serviços em Instalção Elet. Hidr. Const. e Admin. Ltda Protocolo: 036.421/2016 – Interessado: Maria Rosalina dos Passos Eireli ME Protocolo: 036.456/2016 – Interessado: Noemi Ferreira da Silva Protocolo: 036.022/2016 – Interessado: Distribuidora de Alimentos Engenho Novo Eireli Protocolo: 036.113/2016 – Interessado: R.L. Cardoso Serviços Administrativos ME Protocolo: 036.479/2016 – Interessado: West Meat Importação e Exportação Ltda Protocolo: 036.541/2016 – Interessado: Le Petit Sommelier Brasil Ltda Protocolo: 036.549/2016 – Interessado: Lica Slim Ltda ME Protocolo: 036.598/2016 – Interessado: WM Barueri Logística Ltda Protocolo: 036.625/2016 – Interessado: J&C Gestão de Riscos Eireli Protocolo: 036.690/2016 – Interessado: Mynarski Sistema de Informatica LtdaProtocolo: 036.694/2016 – Interessado: Contaltec Regularizações Empresariais Ltda – EPP Protocolo: 036.703/2016 – Interessado: NS Mazza Alimentos Eireli MEProtocolo: 036.750/2016 – Interessado: Global Agro Consultants Ltda – EPP Protocolo: 036.777/2016 – Interessado: Locação de Andaimes Rocha Protocolo: 036.807/2016 – Interessado: Echo Publicidade e Promoções Ltda Protocolo: 036.833/2016 – Interessado: Allonda Ambiental LtdaProtocolo: 036.908/2016 – Interessado: Equipe Comercio e Posto de Molas Ltda EPPProtocolo: 036.944/2016 – Interessado: Barak Serviços Especializados Ltda - MEProtocolo: 037.095/2016 – Interessado: Aldeia Light Design e Móveis Planejados Ltda - EPPProtocolo: 037.280/2016 – Interessado: Granafer Desenvolvimento Ind. De Maq. E Equipamentos Ltda Protocolo: 037.284/2016 – Interessado: Donna 35 Comercio Eireli – MEProtocolo: 037.375/2016 – Interessado: RP Barbosa Modas e Acessórios – ME Protocolo: 037.306/2016 – Interessado: FF Food Restaurente Ltda - EPPProtocolo: 037.433/2016 – Interessado: Gizmin Consultoria em Desenvolvimento de Sistema Ltda EPPProtocolo: 037.520/2016 – Interessado: Drogaria Sao Paulo S.AProtocolo: 037.603/2016 – Interessado: Manoela Ribeiro Tolaini SOLICITAÇÃO DE ENQUADRAMENTO (TE) PARA INSTALAÇÃO DE EMPRESA (VIABILIDADE) – COMUNICADOProtocolo: 078.186/2015 – Interessado: Colégio Asas do Saber Ltda – ME Protocolo: 011.685/2016 – Interessado: Luciara Barbosa Pereira – Creche ME Protocolo: 028.646/2016 – Interessado: Leonardo Andre Carmona Lava Rapido – EPPProtocolo: 030.149/2016 – Interessado: JS Estacionamento - Eireli Protocolo: 031.738/2016 – Interessado: CB Serviços Automotivos Ltda – ME Protocolo: 034.782/2016 – Interessado: Alexandra Aparecida Martins da Silva Protocolo: 036.322/2016 – Interessado: Imaxima Serviço de Suporte e Locação Eireli Protocolo: 036.407/2016 – Interessado: Trans R V Transporte Rodoviario de Carga Ltda Protocolo: 036.614/2016 – Interessado: WN Industrialização Ltda – EPP Protocolo: 036.617/2016 – Interessado: Sob Medida Industrialização e Logística Ltda EPP Protocolo: 036.620/2016 – Interessado: Óptima Transportes LtdaProtocolo: 036.754/2016 – Interessado: Belezaria Brasil Salão de Beleza Ltda – ME Protocolo: 037.129/2016 – Interessado: Fábio de Santana Protocolo: 037.595/2016 – Interessado: Plastimax Industria e Comercio Ltda

SOLICITAÇÃO DE ENQUADRAMENTO (TE) PARA INSTALAÇÃO DE EMPRESA (VIABILIDADE) – INDEFERIDAProtocolo: 022.675/2016 – Interessado: J Inox Equipamentos para Cozinha Industrial Ltda MEProtocolo: 036.793/2016 – Interessado: Francisco Armando Corte Filho

Nota: As empresas, cujas atividades pretendidas foram consideradas viáveis para os locais informa-

dos, estão aptas a obter o Alvará de Liberação Fiscal, junto à Secretaria de Finanças, para posterior instalação. Entretanto, para iniciarem as atividades, deverão obter o Alvará de Funcionamento na Edi-ficação, junto à Secretaria de Planejamento e Urbanismo, conforme disposto no Decreto 7.791 03 de Fevereiro de 2014.

SOLICITAÇÃO DE ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO NA EDIFICAÇÃO (NOS TERMOS DO DECRETO Nº 6.133/2007) – DEFERIDOProtocolo: 084.044/2015 – Interessado: Trens de Minas Limpeza Ltda ME Protocolo: 086.128/2014 – Interessado: Marazul Distribuidora de Veiculos Ltda Protocolo: 020.351/2016 – Interessado: Grupo Vida – Brasil Protocolo: 033.244/2016 – Interessado: Imediata Tecnologia S.A.

SOLICITAÇÃO DE ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO NA EDIFICAÇÃO (NOS TERMOS DO DECRETO Nº 6.133/2007) – COMUNICADOProtocolo: 054.186/2010 – Interessado: Edna Sueli de Oliveira Maia MEProtocolo: 091.272/2013 – Interessado: Portoalpha Comercio de Pisos Ltda - EPP Protocolo: 066.910/2014 – Interessado: Companhia Brasileira de DistribuiçãoProtocolo: 094.630/2015 – Interessado: DN Soluções Financeiras Ltda – EPPProtocolo: 003.348/2016 – Interessado: Sanepav Saneamento Ambiental Ltda Protocolo: 011.708/2016 – Interessado: Trio Ar Condicionado Ltda - EPPProtocolo: 016.951/2016 – Interessado: Itaú Unibanco S.A.Protocolo: 021.701/2016 – Interessado: Pirineus S/A

SOLICITAÇÃO DE REGISTRO PROFISSIONAL – DEFERIDOProtocolo: 036.802/2016 – Interessado: Gabriel Machado Picolo Protocolo: 036.238/2016 – Interessado: Luciana Chiquini Fortes

SOLICITAÇÃO DE REVALIDAÇÃO DE REGISTRO PROFISSIONAL – DEFERIDOProtocolo: 035.028/2016 – Interessado: Thyssenkrup Elevadores S.AProtocolo: 034.701/2016 – Interessado: David de Sá AntunesProtocolo: 035.006/2016 – Interessado: Dárcio Lugarini

SOLICITAÇÃO DE REVALIDAÇÃO DE REGISTRO PROFISSIONAL – COMUNICADO Protocolo: 036.393/2016 – Interessado: Elevadores Atlas Schindler S/AProtocolo: 036.687/2016 – Interessado: Cecilia Salvagnane Filipe de LiraProtocolo: 036.695/2016 – Interessado: Rossi Residencial S/A

EDITAL DE CONVOCAÇÃO(NOTIFICAÇÕES E AUTO DE INFRAÇÃO/MULTA)

Convocamos os proprietários e/ou os responsáveis pelo uso dos imóveis abaixo especificados a com-parecerem ao órgão competente desta municipalidade (Ganha Tempo - Setor Azul: Serviços Munici-pais – Planejamento), situado à Avenida Henriqueta Mendes Guerra, 550, Centro – Barueri/SP, para apresentarem defesa, devidamente instruída pelas provas de suas alegações, ou requererem a im-pugnação, por meio de expediente administrativo próprio, dos Atos Administrativos praticados pelos Agentes Fiscalizadores.

Notificação de Advertência Nº 042, de 04 de abril de 2016(3)Autuado: Luzia Pedroso da LuzRua Firmo de Oliveira, 75 – CentroPrazo: 30 (trinta) dias, contados a partir da autuação

Notificação de Advertência Nº 043, de 04 de abril de 2016(3)Autuado: Lucilene Marques da SilvaAvenida Cidade de Sorocaba, 357 – Jardim PaulistaPrazo: 05 (cinco) dias, contados a partir da autuação

Casa do TrabalhadorTelefone: 4199-1290, ramais 170 ou 180

Os candidatos interessados deverão comparecer ao Ganha Tempo (Casa do Trabalhador/setor Amarelo), um dia antes da entrevista, munidos de RG, CPF, PIS e Carteira Profissional para cadastro e encaminhamento. O Ganha Tempo está localizado na Avenida Henriqueta Mendes Guerra, 550, Centro.

Vigilante - vaga 3694209Masculino, 6 meses de experiência, ensino fundamental com-pleto, de 21 a 55 anos, salário de R$ 1.351,58 por mês + be-nefícios, para trabalhar em Barueri. Entrevista dia 13/04/2016, quarta-feira, às 14 horas, no Ganha Tempo.

Controlador de acessos “c/ CNH B” - vaga 3695781Masculino, 6 meses de experiência, ensino fundamental com-pleto e curso de vigilante, de 25 a 55 anos, salário de R$ 1.757,31 por mês + benefícios, para trabalhar em Cotia. Entre-vista dia 13/04/2016, quarta-feira, às 10h30, no Ganha Tempo.

Porteiro - vaga 3695872Masculino, 6 meses de experiência, ensino fundamental completo, de 25 a 55 anos, salário de R$ 1.224,02 por mês + benefícios, para trabalhar em Cotia. Entrevista dia 13/04/2016, quarta-feira, às 10h30, no Ganha Tempo.

Mecânico de motor á diesel - vaga 3697427Masculino, 3 meses de experiência, ensino fundamental incom-pleto, de 25 a 45 anos, salário de R$ 2500,00 por mês + be-nefícios, para trabalhar em Barueri. Entrevista dia 13/04/2016, quarta-feira, às 10 horas, na empresa.

Operador de caixa - vaga 3691072Masculino/Feminino, 6 meses de experiência, ensino mé-dio completo, de 21 a 50 anos, salário de R$ 1.250,00 por mês + benefícios, para trabalhar em Barueri. Entrevista dia 14/04/2016, quinta-feira, às 12 horas, na empresa.

Pedreiro - vaga 3697785Masculino, 6 meses de experiência, ensino fundamental com-pleto, de 30 a 40 anos, salário não informado, para trabalhar em Barueri. Entrevista dia 14/04/2016, quinta-feira, às 16h30, no Ganha Tempo.

Marceneiro - vaga 3697886Masculino, 6 meses de experiência, ensino fundamental com-pleto, de 30 a 40 anos, salário não informado, para trabalhar em Barueri. Entrevista dia 14/04/2016, quinta-feira, às 16h30, no Ganha Tempo.

Auxiliar de Marceneiro - vaga 3697787Masculino, 6 meses de experiência, ensino fundamental completo, de 25 a 40 anos, salário não informado, para trabalhar em Barueri. Entrevista dia 14/04/2016, quinta-feira, às 16h30, no Ganha Tempo.

Serralheiro - vaga 3697788Masculino, 6 meses de experiência, ensino fundamental com-pleto, de 30 a 40 anos, salário não informado, para trabalhar em Barueri. Entrevista dia 14/04/2016, quinta-feira, às 16h30, no Ganha Tempo.

Vendedor varejista - vaga 3697789Masculino/Feminino, 6 meses de experiência, ensino funda-mental completo, de 25 a 40 anos, salário não informado, para trabalhar em Barueri. Entrevista dia 14/04/2016, quinta-feira, às 16h30, no Ganha Tempo.

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www.barueri.sp.gov.br • 12 de abril de 2016 • Edição 792 • Pág. 32

Existe um lugar pouco conhecido em Barueri que, além de ser um reduto de tranquilidade e de contato com a natureza, guarda preciosidades da história da cidade. A Área do Russo, que está dentro do Parque Ecológico de Barueri, é cheia de surpresas e encanta a todos que se aventuram por suas trilhas.

Formada a partir das obras de retificação do rio Tietê, a Área do Russo está localizada na Via Parque, em Alphaville, e tem cerca de 207 mil metros qua-drados. A visita ao local só pode ser realizada com agendamento e com a monitoria dos educadores ambientais da Secretaria de Meio Ambiente.

Na visita, o educador ambiental Thiago Alves traz, em cada trecho da trilha, uma nova informação sobre a história da Área do Russo, o processo de urbanização das margens do Tietê, curiosidades da formação do solo e das diversas espécies de árvores, e animais que habitam o local, como as capivaras, bodes, coelhos e diversas aves silvestres como o joão-de-barro e a coruja-buraqueira.

“Todos que chegam aqui ficam sempre encanta-dos com a riqueza e a beleza do lugar e surpresas por existir uma área com tanto verde e tranquilidade, próxima a elas. A maioria não sabia da existência desta área do Parque Ecológico”, conta Thiago.

O “RussO”

Logo no início da trilha é possível conhecer os resquícios do que, segundo contavam aqueles que trabalharam no processo de recuperação do local, foi um dia a casa do “Russo”, que seria o apelido do homem responsável pelas terras que se transforma-ram no Parque Ecológico. A muralha e a escadaria da casa ainda persistem e compõe a paisagem da área.

As terras da região foram desapropriadas pelo Governo do Estado de São Paulo para a formação do Parque Ecológico do Tietê, estabelecido por um

ÁRea dO RussO é RedutO da históRia e da biOdiveRsidade

decreto estadual de 1976 e inaugurado em 1982. Essa unidade do Parque, composta pelo centro de lazer e pela Área do Russo, que juntas somam aproximadamente 1 milhão de metros quadrados, passou a ser administrada pela Secretaria de Meio Ambiente de Barueri em julho de 2014, quando do Governo do Estado transferiu a responsabilidade da administração do local para a Prefeitura.

LagOs

Os três lagos da Área do Russo, assim como o lago da área de lazer do Parque Ecológico são, na verdade, antigas curvas do Rio Tietê, que perderam a conexão com o rio após as obras que o deixaram

reto. Hoje as águas do lago da Área do Russo são refúgio para diversas aves silvestres como os lindos colheireiros, irerês, diversas espécies de garças e gaviões, entre vários outras.

A Área do Russo recebe grupos de escolas, ong´s, empresas e demais grupos de interessados, de no mínimo 10 pessoas. Para agendar uma visita monitorada basta entrar em contato pelo telefone 4191-9833. Reportagem: vanessa souza

O local é aberto a grupos que fazem a visita acompanhados de monitor

Capivaras e outros animais silvestres são encontrados na reserva ecológica A muralha da antiga casa do “Russo” ainda está de pé

Fotos: Divulgação