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Pára-raios de Baixa Tensão para Rede de Distribuição Secundária – PRBT - RDS O que é? É um Dispositivo de Proteção contra Surtos Elétricos (DPS) para uso em redes de distribuição de energia elétrica de baixa tensão. Protege a própria rede de energia; Transformadores a ela conectados; Medidores de energia elétrica; Circunstancialmente equipamentos elétricos dos consumidores. Como é? Invólucro de material polimérico, adequado ao uso externo; resistente às condições climáticas, corrosão, radiação ultravioleta, entre outras; na cor preta. Elementos de proteção à base de varistores de óxido de zinco, sem centelhador em série. Desligador automático, não explosivo, com sinalizador, indicando estado fora de uso. Terminais para rede elétrica convencional (cabo nu) ou isolada (cabos multiplexados isolados). Onde Utilizar? Redes aéreas de distribuição secundária em baixa tensão das companhias distribuidoras de energia elétrica e cooperativas de eletrificação, principalmente nas saídas dos transformadores e ramais de consumidores mais expostos a sobretensões transitórias; Redes aéreas rurais particulares; Redes aéreas industriais particulares; Redes aéreas em condomínios particulares; Usado externamente na entrada das instalações elétricas de edificações, quando não se puder instalar o Pára-raios Eletrônico Clamper – VCL no interior do prédio; Externamente a quadros de comando e painéis elétricos que não tenham espaço para instalar o VCL (ex.: poços artesianos, ordenhadeiras mecânicas, resfriadores de leite, bombas d´agua, etc.). Rede Convencional Rede Isolada

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Pára-raios de Baixa Tensão para Rede de Distribuição

Secundária – PRBT - RDS

O que é? É um Dispositivo de Proteção contra Surtos Elétricos (DPS) para uso em redes de distribuição de energia elétrica de baixa tensão.

• Protege a própria rede de energia; • Transformadores a ela conectados; • Medidores de energia elétrica; • Circunstancialmente equipamentos elétricos dos

consumidores. Como é?

• Invólucro de material polimérico, adequado ao uso externo; resistente às condições climáticas, corrosão, radiação ultravioleta, entre outras; na cor preta.

• Elementos de proteção à base de varistores de óxido de zinco, sem centelhador em série.

• Desligador automático, não explosivo, com sinalizador, indicando estado fora de uso.

• Terminais para rede elétrica convencional (cabo nu) ou isolada (cabos multiplexados isolados).

Onde Utilizar?

• Redes aéreas de distribuição secundária em baixa tensão das companhias distribuidoras de energia elétrica e cooperativas de eletrificação, principalmente nas saídas dos transformadores e ramais de consumidores mais expostos a sobretensões transitórias;

• Redes aéreas rurais particulares; • Redes aéreas industriais particulares; • Redes aéreas em condomínios particulares; • Usado externamente na entrada das instalações elétricas de edificações, quando

não se puder instalar o Pára-raios Eletrônico Clamper – VCL no interior do prédio; • Externamente a quadros de comando e painéis elétricos que não tenham espaço

para instalar o VCL (ex.: poços artesianos, ordenhadeiras mecânicas, resfriadores de leite, bombas d´agua, etc.).

Rede Convencional Rede Isolada

Ilustração do Funcionamento

O PRBT – RDS tem funcionamento semelhante a uma chave automática. Quando a sobretensão transitória aparece, a chave se fecha, ligando a fase e o neutro, desviando o surto elétrico para o aterramento via neutro da rede elétrica. Imediatamente após o término da sobretensão, a chave se abre e o circuito elétrico volta ao normal.

Modelos e Características Os modelos de PRBT – RDS são:

1. para rede convencional; 2. para rede isolada.

Eles são basicamente o mesmo DPS, diferenciando-se apenas quanto ao tipo de conector utilizado;

• para rede convencional: conector de aperto chapa barra • para rede isolada: terminal isolado em L

Características Principais:

PRODUTO APROVADO PELA CEMIG – CIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAISTESTADO E APROVADO SEGUNDO OS REQUISITOS DA NORMA IEC-61643-1 CLASSE II NO IEE-USP

CARACTERÍSTICAS

TÉCNICAS PRBT – RDS 280V PRBT – RDS 440V

Modelo PRBT – RDS 280V 10kA

PRBT – RDS 280V 20kA

PRBT – RDS 440V 10kA

PRBT – RDS 440V 20kA

Tecnologia de Proteção Varistor de Óxido de Zinco Máxima Tensão de Operação Contínua 280V 440V

Tempo de Resposta do Componente ≤ 25 (nanosegundos)

Corrente Nominal de Surto @ 8X20µs 10kA 20kA 10kA 20kA

Máxima Corrente de Surto @ 8X20µs 20kA 40kA 20kA 40kA

Corrente suportável de alta intensidade

@4X10µs 40kA 80kA 40kA 80kA

Tensão residual máxima à 10kA (8X20µs) <1,3kV <1,8kV <1,3kV <1,8kV

Tensão suportável do invólucro à 60Hz 2.2kV Eficaz 2.2kV Eficaz 2.2kV Eficaz 2.2kV Eficaz

Como Instalar? O PRBT – RDS é ligado entre o condutor fase e o neutro dos circuitos elétricos. Utilizamos sempre um protetor para cada fase do ponto de instalação, em paralelo com a carga elétrica.

Monofásico Bifásico Trifásico

Conexão da Fase em Rede Convencional

1. Usa-se o conector de aperto chapa barra. O cabo da fase deve ser acomodado entre as duas partes do conector, como indicado na figura.

2. Enroscar o parafuso do pára-raios no conector até fixá-lo firmemente (torque de 5 a 6 Nm).

O conector de aperto chapa barra é utilizado com condutores de tamanho 4AWG a 336,4 MCM.

Conexão da Fase em Rede Isolada

CABO FASE ISOLADO Usa-se a terminação “L” isolada, com secção de 25mm2

Faz-se a conexão elétrica entre as duas partes isoladas com Conector Derivação Perfurante de Aperto simultâneo (CDP).

Unindo-se então o cabo fase ao PRBT mecânica e eletricamente.

Conexão ao Neutro (Aterramento) Para a conexão ao neutro da rede ou em sua falta ao sistema de aterramento, usa-se o terminal com porca borboleta. O cabo de aterramento deverá ser o mais curto possível. Condutor de cobre com isolamento para 600 volts de secção mínima de 6mm2. Em sua extremidade de conexão ao PRBT deverá ter um terminal olhal de 6 mm. Utilizar a porca borboleta para fazer o aperto.

Observação A instalação de qualquer tipo de protetor antes do relógio medidor de energia só poderá ser feita pela concessionária de energia ou seus empreiteiros credenciados.

Desligador Automático O PRBT possui um dispositivo automático (não explosivo) para desligá-lo da rede elétrica na ocorrência de falha do mesmo ou fim da vida útil. Fornece a indicação visual do protetor danificado do ponto de vista de uma pessoa localizada ao nível do solo.

Condição normal de operação Condição com protetor danificado Estando, portanto o protetor com a tampa aberta, providenciar sua troca imediatamente.

Proteção Primária para Aparelhos Eletro-eletrônicos Como mencionado anteriormente, o PRBT – RDS substitui parcialmente o Pára-raios Eletrônico VCL, quando este não puder ser instalado dentro dos quadros de distribuição de circuitos e painéis de comando ou no interior dos edifícios. O PRBT – RDS constitui uma proteção primária. Para os aparelhos eletro-eletrônicos mais sensíveis, recomendamos a utilização de uma proteção secundária, mais próxima desses aparelhos, como a proporcionada pelos protetores de tomada da linha Clamper Home, ou mesmo o Pára-raios Eletrônico VCL, especialmente instalados. Isto se deve ao fato da tensão residual durante um surto de tensão no PRBT – RDS ser da ordem de 1800 volts (PRBT –RDS 10kA) contra menos de 1100 volts dos outros protetores indicados. Quem utiliza ou compra?

• Concessionárias de energia elétrica; • Empreiteiras de obras elétricas; • Cooperativas de eletrificação rural; • Cooperativas agropecuárias; • Revendas de materiais elétricos; • Consumidores industriais, comerciais, agrícolas, residências.