para os empresários da região · para um público de 12 mil pessoas. a revista será distribuída...

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Ano V Nº 112 Abril/Maio de 2008 CIDADE DIGITAL Câmara de Mediação e Arbitragem: Justiça alternativa para os empresários da região Setor de TI movimenta R$ 30 milhões em 2007 ESTRADA DO DESENVOLVIMENTO Concessão da BR-153 estimula novos empreendimentos na rodovia NEGÓCIO É NOTÍCIA Jornalista Roberto Toledo estréia coluna de economia

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Page 1: para os empresários da região · para um público de 12 mil pessoas. A Revista será distribuída para todos os empresários, associados à entidade, além de clínicas médicas,

Ano

V

Nº 1

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200

8

CIDADE DIGITAL

Câmara de Mediação e Arbitragem: Justiça alternativa para os empresários da região

Setor de TI movimenta

R$ 30 milhões em 2007

ESTRADA DO DESENVOLVIMENTO Concessão da BR-153 estimula novos empreendimentos na rodovia

NEGÓCIO É NOTÍCIA Jornalista Roberto Toledo estréia coluna de economia

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4 Revista ACIRP em Ação Abril/Maio de 2008 5Abril/Maio de 2008 Revista ACIRP em Ação

EDITORIAL

Palavra do Presidente

O Brasil pede por Justiça. E não é de hoje esta constatação. Nos últimos 12 anos, o brasileiro bateu 114 milhões de vezes às portas dos tribunais, como aponta o próprio Banco de Dados do Poder Judiciário.

De 2000 para cá, foram 3,5 milhões de ações, uma média de trinta mil por dia. Enquanto isto se estima que o peso da Justiça morosa alcance, anualmente, valores equivalentes a 2% ou 3% do produto interno bruto (PIB). Poderíamos citar muitas causas para esta morosidade, mas trata-se de um as-sunto que, primeiro, diz respeito ao funcionamento do Poder Judiciário, e segundo, à modernização e à desburocratização do Estado brasileiro. A Acirp conhece de perto estes problemas, pois sempre esteve à disposição para viabilizar soluções concretas para o Judiciário da nossa cidade. Muitas vezes, fomos acionados para contribuir com o Poder Judiciário. Em março demos mais um passo neste processo de luta pela agilidade e desbu-rocratização da Justiça na cidade. A Acirp inaugurou a Câmara de Mediação e Ar-bitragem – uma alternativa à Justiça oficial para resolver os litígios rapidamente. Este tema é o principal assunto no primeiro número da nossa revista “Acirp em Ação”. Este veículo é a evolução do tradicional boletim informativo chamado Jornal da Acirp, que circulou por cinco anos e se encontrava na 111ª edição. A revista faz parte de um projeto maior de comunicação integrada, proposto pela Acirp, para informar aos associados e ao empresariado, sobre os trabalhos re-alizados na entidade, nossos produtos e serviços e, em especial, sua representativi-dade frente à cadeia produtiva e aos dirigentes públicos. Além da revista, contamos ainda com nosso site na Internet (www.acirpsjriopreto.com.br) e o programa de TV “Acirp em Ação”. O informativo mudou de visual, ganhando um design moderno, e também uma nova linha editorial. Além de abordarmos os principais assuntos da entidade, fomos em busca de temas de interesse da nossa categoria. A “Acirp em Ação” passa agora a discutir assuntos mais amplos, como o crescimento setorial da Tecnologia da Informação, o papel da mulher e dos jovens na sociedade empresarial, um radar econômico para detectar novos empreendimentos e investimentos na região, os de-safios da economia da região, infra-estrutura e as histórias de empreendedorismo. A cada nova revista estaremos juntos para nos comunicarmos com os as-sociados tornando nossa entidade transparente, convidativa e aberta para novas opiniões e condutas. Participe com suas sugestões e idéias para tornar a “Acirp em Ação” o nosso veículo oficial da economia rio-pretense. É sempre bom dizer que “a força unida é mais forte”. Uma boa leitura!

Luiz Carlos BianchiniPRESIDENTE

A “Acirp em Ação” passa agora a discutir assuntos mais amplos, como o crescimento setorial da Tecnologia da Informação, o papel da mulher e dos jovens na sociedade empresarial, um radar econômico para detectar novos empreendimentos e investimentos na região, os desafios da economia da região, infra-estrutura e as histórias de empreendedorismo.

Ação e trabalhopara os empresários

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AC

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COMUNICAÇÃO INTEGRADA

07 Acirp em Ação agora é revista e programa de TV

PAINEL DO EMPREENDER

06 A fórmula do sucesso de Liliamaura Gonçalves de Lima

NEGÓCIO É NOTÍCIA

08 Habib`s investe na região norte

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS

12 Setor da Tecnologia da Informação movimenta R$ 30 milhões

MULHER

14 Livro “Não sou Mulher Maravilha” conta experiência de executiva

ESTRADA DO DESENVOLVIMENTO

16 BR-153 recebe R$ 345 milhões em investimentos

BALANÇO ECONÔMICO

17 Comércio Exterior cresce 11,7% em 2008As consultas ao SCPC aumentaram 12,20% em março

101ª DO INTERIOR

O presidente da Acirp, Luiz Carlos Bianchini, cumprimenta o prefeito, Edinho Araújo, no descerramento

da placa de inauguração da Câmara de Mediação e Arbitragem

s u m á r i oMISSÃO

Representar os interesses da classe empresarial, gerando benefícios aos nossos associados,

desenvolvendo a equipe de trabalho e fortalecendo a economia de São José do Rio Preto.

A revista Acirp em Ação é uma publicação bimestral da Diretoria de Comunicação da Associação

Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto/SP Rua Silva Jardim, 3099 - Centro - CEP 15010-060

Tel.: (17) 3214-9433 www.ac i rps j r iopre to .com.br

comunicacao@aci rps jpr iopre to .com.br

CONSELHO EDITORIAL

Luiz Carlos Bianchini, Mauricio Bellodi, Liszt Abdala Martingo, Roberto Toledo, Cláudia Lacerda e Stella CoeliJORNALISTA RESPONSÁVEL

Wiliam Gustavo - MTB 44.373/SP

COLABORADORES

Daniel Martins, Cleuza Maria Idalgo F. Abib e Emerson Morais.

GERENTES COMERCIAISStella Coeli / Dimer Eduardo Fedozzi

PROJETO GRÁfICO E EDITORAçãOIvan Iggor Barreto (17) 9148-1951

TIRAGEM4 mil exemplares

DISTRIBuIçãOEmpresas associadas à Acirp, clínicas médicas, lojas de conveniência, bancas de revistas, órgãos públicos e entidades de classe

A SD Soluções Integradas é uma empresa voltada para a produção de publicações coorporativas e comerciais.

Tel.: (17) 3021-5401/3021-2447 [email protected]

A empresária ao lado do presidente do Sebrae, Paulo Okamoto

E X P E D I E N T E

P R O D U Ç Ã O

PRESIDENTE

Luiz Carlos Bianchini

VICE-PRESIDENTES

Mauricio Bellodi Márcio Sansão Liszt Reis Abdala Martingo

PRESIDENTE DO CONSELHO CONSuLTIVO

Rapiel Parsekian

Diretoria 2006/2008Alceu Germano Sestini Alvaro Luiz Estrella Ana Carolina Verdi Braga Ragonha André Gustavo De Giorgio Antonio Carlos Sanches Nunes Beny Verdi Haddad Carlos Alberto Villanova Vidal Júnior Delcir Odair Bortoluzzo Denilson César Marzocchi Fernanda Cristina Cáprio D’Angelo Jean Graciani José Roberto De Lalibera Roberto Toledo Liliamaura Gonçalves de Lima Marcelo Mansano de Moraes Márcio Marcassa Junior Marcos Augusto Apóstolo Matheus de Abreu Costantini Olavo Tarraf Pedro Luiz Ribeiro Rodrigues Ronaldo José Reis Sérgio Henrique Ferreira Vicente Telma do Amaral Maia Polo Valdecir Buosi

Foto: EPZ/Arquivo Acirp

Foto: Sebrae

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6 Revista ACIRP em Ação Abril/Maio de 2008 7Abril/Maio de 2008 Revista ACIRP em Ação

COMUNICAÇÃO

revista, tv e webACIRP cria marca para

As diretorias de Comunicação e Mar-keting da Acirp apresentam, neste mês, o seu projeto de comunicação

integrada: a revista bimestral, com um novo formato, e o programa semanal de TV, exibi-do pela TV da Cidade/Canal 16, ambos com a marca Acirp em Ação. O público-alvo deste projeto envolve diretamente cerca de três mil empresas as-sociadas, espalhadas nas regiões norte, sul, leste, oeste e área rural do município. As mí-dias também serão distribuídas para empresas associadas com grande circulação de pessoas, como clínicas médicas, lojas de conveniên-cia, órgão públicos e entidades de classe. A Acirp mantém ainda o portal do em-presário – www.acirpsjriopreto.com.br – atu-alizado constantemente com notícias da en-tidade e da classe empresarial. “A intenção é oferecer aos empresários associados e à comunidade de São José do Rio Preto, informação rápida e precisa, com as ações realizadas pela entidade, além de te-mas abrangentes da economia local, regional e nacional”, afirma o presidente da entidade, Luiz Carlos Bianchini. A revista Acirp em Ação terá inicial-mente uma tiragem de 4 mil exemplares. Os associados a receberão gratuitamente em seus endereços cadastrados. Esta será entregue ainda em pontos estratégicos e de grande fluxo de pessoas, como clínicas médicas, ban-cas de revistas, hotéis, enti-dades de classe, entre outros. Já, o programa de TV Acirp em Ação, veiculado pela TV da Cidade/Canal 16, é assistido por cerca de 50mil pessoas em toda a ci-dade. É exibido diariamente em horário nobre, das 19h às 20h, entre edições inéditas e reprises.

Tiragem inicial de quatro mil revista para um público de 12 mil pessoas.A Revista será distribuída para todos os empresários, associados à entidade, além de clínicas médicas, lojas de conveniência e órgãos públicos.

O portal da Acirp é acessado diaria-mente por cerca de 3 mil empresas que utilizam o sistema de consulta on-line ao SCPC. Pelo site é possível assistir aos programas de TV e ainda ouvir músicas pela rádio on-line.

Ela vendeu o carro, uma linha telefôni-ca (que na época era mesmo valiosa) e ainda usou o dinheiro do FGTS.

Depois disto, saía às ruas como se fosse uma florista, com um cesto repleto de botões de pétalas coloridas, tudo para divulgar sua empresa que, acredite, era uma farmácia de manipulação. Quem vê hoje a empresária Liliamaura Gonçalves de Lima, condecorada com prêmio Sebrae Mulher Empreendedora por seu empreendedorismo, não enxerga este passado difícil. Nascida em Tanabi e criada em Votupo-ranga, Liliamaura estudou farmácia bioquími-ca em Presidente Prudente e teve um incen-tivo raro: saiu da faculdade com emprego garantido – mas pelo qual havia lutado – em uma unidade da farmácia de manipulação Drogaderma em São José dos Campos. Foi treinada pela própria empresa em São Paulo e, no início de 1990, meses depois de pegar o diploma, já coordenava um laboratório da marca. A saúde debilitada do pai a fez voltar para São José do Rio Preto. Pediu demissão,

mas, dedicada como era, foi recompensada. A empresa lhe ofereceu sociedade em uma unidade no interior e ela topou. Foi a época de vender tudo para montar a farmácia, ab-erta em 1992 com dois funcionários e, na qual, Liliamaura fazia de tudo um pouco. Passava madrugada detalhando fórmulas que deveriam sair precisas. Revia o orçamento. Divulgava a marca como podia. “Eu saía com a cesta de flores e os formu-lários da farmácia dentro dela. Isto deu um toque de feminilidade ao negócio”, conta. Aos poucos, ganhou a confiança dos consumidores. Mas houve um momento mais difícil que o próprio começo, diz a empresária. Com seis meses de negócio, foi supreendida por fiscais de renda, que apontaram irregu-laridades nos pagamentos de impostos. “Per-cebi que estava incorreta. Eu nunca quis fazer errado, mas não tinha conhecimento. Fiquei focada na parte técnica e na captação de clientes e não aprendi a financeira”, conta Liliamaura, que a partir de então fez cursos, aprendeu o que precisava e se orgulha: “De-pois, os próprios fiscais passaram a ser meus

clientes, porque eu tinha o perfil correto de trabalho”, afirma. Dentro do trabalho, por sua postura cor-reta, vislumbrou o crescimento. No primeiro dia, manipulou nove fórmulas. Em um semes-tre, já eram 450 delas por mês. Com um ano de trabalho, o número chegou a 800 por mês. Em 1995 abriu uma unidade em Catanduva e em 1998, outra em São José do Rio Preto. Hoje tem 28 funcionários. A recompensa pelo trabalho foi além da realização pessoal. Liliamaura recebeu no fim de março o Prêmio Sebrae Mulher de Negó-cios em sua edição estadual. Na categoria na-cional, a empresária foi a segunda colocada, concorrendo com outras 26 mulheres, uma de cada estado. Além disso, ela preside o Conselho da Mul-her Empresária e Empreendedora (CMEE), da Acirp, e planeja um grande passo na carreira. Mas isto ela ainda não revela publicamente. Só dá uma dica para quem quer trilhar o mesmo caminho de vitória: “Primeiro, temos de ser. Depois, acreditar no que somos. Por fim, fa- zer.”

sucessoFórmula de

Liliamaura Gonçalves de Lima: 1º lugar do Estado de São Paulo no prêmio Sebrae Mulher Empreendedora e 2ª colocada no país

A nova marca da economia rio-pretense

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8 Revista ACIRP em Ação Abril/Maio de 2008 9Abril/Maio de 2008 Revista ACIRP em Ação

O segredo é quebrar os problemas em pequenos pedaços administráveis. Se você lidar com eles, terminam antes de saber disso.

negócioénotíciaEmbaixador de imóveisHabib´s

pretende investir na Região Norte

Nos próximos meses, o Habib´s inaugura a sua 3ª loja em São José do Rio Preto - desta vez, em movimentada avenida da região

norte. A empresa está negociando com o Grupo Carrefour a sua insta-

lação dentro do supermercado Com-pre Bem. Caso a negociação não pros-

pere, a loja será construída em um terreno na avenida Mirassolândia. A região já ganhou um novo nome na boca do povo: cidade norte, devido ao grande número de empreendimentos no local.

Lavador de pratos, garçom, churrasqueiro, entregador de pizza, pizzaiolo, sócio do negócio e empresário. Esta é a trajetória do paraibano Elias Cavalcante Guimarães, que hoje administra três pizzarias na cidade – a última inaugurada no início do mês na região norte. Antes de expandir o seu negócio para a região, o empresário realizou uma pesquisa que identificou a ausência de um comércio noturno no local. Na primeira noite, centena de pessoas formou uma imensa fila na Avenida Ernesto Vetorazzo. Agora o empresário está promovendo uma nova pesquisa, para identificar o local para mais uma filial, que deve ser inaugurada nos próximos meses.

negócioBom de

Elias Cavalcante Guimarães: de empregado a empregador - 80 colaboradores

Até o final do ano, a Imobiliária Redentora, coman-dada pelo empresário Joaquim Ribeiro, deve abrir na ci-dade quatro filiais, para somar aos 10 pontos de atendi-mentos já implantados. Uma destas filiais será próxima aos condomínios Damha, que em breve, apresenta o seu 5º empreendimento. O empreendedorismo de Joaquim está chamando a atenção de muitos analistas de mercado, que o chamam de “guru para negócios imobiliários”.

A 5ª expansão do Riopreto Shopping já começou. Os tapumes instalados na entrada principal indicam a construção de uma grande da loja da C&A, que deve ser inaugurada nos próximos meses. Começou também a terraplanagem do local onde será construído o Shopping Cidade Norte, ao lado do hipermercado Extra. Segundo os moradores, as obras estão a todo vapor. A noite cigana, promovida pelo colunista Waldner Lui, no dia 16 de maio, vai agitar o comércio. Os setores de confecção, armarinhos e costura, já estão prepa-rando inúmeras fantasias para a festa.

O que não falta em São José do Rio Preto são empreendimentos de apelo popular, como farmácias, óticas e financiadoras. Eles estão em toda esquina. Na próxima edição, mais informações sobre os setores!

O diretor da Acirp e coordenador do Programa Empreender, Denilson César Marzocchi, integra a partir deste mês, o Conselho Nacional do Núcleo Setorial de Auto Mecânica. O empresário foi convidado pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB)

Lucro do Unibanco dobra e vai a R$ 3,45 bilhões.

A Movinter - VII Feira de Móveis do Estado de São Paulo - foi lançada com absoluto êxito. Serão 140 empresas expondo produtos num espaço de 18.225 m².

Secos & Molhados

São José do Rio Preto pos- sui 54 lojas para ca-chorro - entre clínicas

veterinárias, pets shops, hotéis e até mesmo uma creche

para cachorros. Se-gundo empresários do

ramo, o número de produ-tos comercializados ultrapassa a marca de mil. São coleiras de strass, coleção outono-inverno para a cachorrada, camas confor-táveis, além de escova de dente, xampu, chocolate e dezenas de marcas de ração. Já é possível levar o bichinho de esti-mação para tomar um banho com hidro-massagem, enquanto você toma um café e navega na internet na sala de espera. Um luxo!

CachorroQuente

Carne “light”

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Foto: Renato Milani/Arquivo ACIRP

Roberto Toledo

Após receber ‘sinal vermelho’, os brasileiros parecem estar cuidando me-lhor da alimentação. Levantamento re-alizado pelo Ministério da Saúde revela que o consumo de carne com excesso de gordura caiu de 39,2% para 32,8% entre 2006 e 2007. Os pecuaristas que investem no melhoramento genético es-tão comemorando os números.

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10 Revista ACIRP em Ação Abril/Maio de 2008 11Abril/Maio de 2008 Revista ACIRP em Ação

Luiz Carlos BianchiniPRESIDENTE

JUSTIÇA

Nos últimos 12 anos, o brasileiro bateu 114 milhões de vezes às portas dos tribunais. De 2000

para cá, foram 3,5 milhões de ações, uma média de 30 mil ao dia. Estima-se que o peso da Justiça morosa alcance, anual-mente, valores equivalentes a 2% ou 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Em São José do Rio Preto a situação não é diferente. Para contribuir com a mudança deste cenário, a ACIRP inau-gurou em março a sua Câmara de Me-diação e Arbitragem, uma alternativa à Justiça oficial, que pode resolver os lití-gios a um custo mais baixo. São 35 árbitros à disposição da so-

Justiça Alternativapara São José Rio Preto e região

Câmara de Mediação e Arbitragem da Acirp é uma alternativa à Justiça oficial para sociedade resolver litígios rapidamente

ciedade para a aplicação da Lei da Arbi-tragem (nº 9.307/96), criada com o ob-jetivo de facilitar a resolução de conflitos entre as partes e reduzir a quantidade de processos no judiciário. “É mais um passo em nossas ações para proporcionar à sociedade agilidade nos serviços e, acima de tudo, desburo-cratização nos processos que emperram a economia”, afirmou o presidente da Acirp, Luiz Carlos Bianchini. A Câmara de Mediação e Arbitra-gem da Acirp é a primeira do interior do Estado, mantida por uma associação empresarial. São Paulo possui hoje sete câmaras, todas na região do ABCD. No Brasil elas chegam a 70, concen-tradas principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Para o diretor do Fórum de São José do Rio Preto, Dr. Osni de Assis Pereira, a Câmara de Mediação e Arbitragem da Acirp, “além de objetivar ações práticas de desburocratização, prevê igualdade na preservação dos direitos de todas as classes sociais”. Segundo ele, é possível

diminuir a morosidade da Justiça, “solu-cionando milhares de conflitos por meio da arbitragem, que deixarão de aportar no Fórum já superlotado”. A Acirp espera uma diminuição de 50% nos processos cíveis, protocolados no Fórum. De acordo com o diretor ju-rídico da entidade, Sérgio Henrique Fer-reira Vivente, será possível solucionar um grande número de conflitos com a aplicação da arbitragem. Para ele, além de levar mais agilidade à população, “a câmara também vai abrir um novo nicho de trabalho para os estudantes de direi-to e advogadas recém-aprovados pela OAB”. Para a instalação da Câmara de Me-diação e Arbitragem, a Acirp firmou uma parceria com a Confederação das Asso-

ciações Comerciais do Brasil (CACB), Câmara Brasileira de Mediação e Arbi-tragem Empresarial (CBME), ambas por intermédio da Federação das Associa-ções Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Segundo o consultor da CBMAE, Flávio Gilssani, “existe uma cultura na-tural no brasileiro de levar todos os conflitos para o judiciário, desde os mais simples aos mais complexos”. Gilssani argumenta que o número de processos é maior do que a ampliação do sistema judiciário, o que causa o “entrave” nas resoluções. “Estamos na conta-mão do mundo. Há métodos alternativos mais baratos, rápidos e amistosos de reduzir o nível de conflitualidade social, porém, sempre contando com a parceria do judiciário”, comenta. A diretoria da Acirp investiu cerca de R$160 mil na reforma do prédio ane-xo à entidade, na rua Voluntários de São Paulo, para a instalação da Câmara de Mediação e Arbitragem. A relação dos árbitros, os regulamen-tos, os procedimentos e a tabela de custos dos serviços da câmara estão disponíveis no portal da Acirp www.acirpsjriopreto.com.br/camaradearbitragem. As empresas associadas à entidade, possuem descontos que variam de 10% a 20%.

É mais um passo em nossas ações para proporcionar à sociedade,

agilidade nos serviços e, acima de tudo, desburocratização nos processos que emperram a economia.

ACIRP apresenta

(Da esq. para dir.) - O Bispo de S. J. Rio Preto, Dom Paulo Mendes Peixoto, o presidente do Conselho Consultivo da Acirp, Rapiel Parsekian,

Luiz Carlos Bianchini e o prefeito Edinho Araújo

ACIRP apresentaA cerimônia de inauguração

reuniu cerca de 150 pessoas entre empresários e membros dos poderes

Executivo, Legislativo e Judiciário

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12 Revista ACIRP em Ação Abril/Maio de 2008 13Abril/Maio de 2008 Revista ACIRP em Ação

TECNOLOGIA

Faturamento de R$ 30 milhões ao ano, previsão de contratar 300 pessoas só em 2008. Este é o perfil do mercado da

tecnologia da informação (TI) em São José do Rio Preto, um ramo forte com uma carac-terística específica: para expandir, é preciso investir muito mais em formação e em pes-soal que em máquinas e equipamentos. No município, esta área de negócios tem um diferencial a mais: desde 2003, funciona na cidade a Associação dos Profissionais e

Empresas de Tecnologia da Informação (Apeti), um parceira da Acirp. O

papel da Apeti é unir as em-presas do ramo, fomen-

tar e promover a

capacitação de profissionais. “É interessante que nós trabalhemos juntos, pois não há uma concorrência clara. Cada empresa tem um mercado diferente e, por isso, podemos promover a capacitação de profissionais e trocar experiências”, afirma o presidente da Apeti, Kleber Rodrigues Júnior. A existência de faculdades e cursos no ramo de informática, que formam pessoas para o mercado, é outro atrativo de São José do Rio Preto. O diretor comercial da Visual Sys-tem, Rafael Derrico, é formado pela unidade rio-pretense da Unesp, e quando resolveu abrir sua empresa, decidiu trazê-la para cá. “A cidade é um centro gerador de mão-de-obra para TI”, afirma ele, que trouxe a tecnologia da Oracle para a cidade. Um estudo realizado em 2006 identificou 73 empresas de TI em São José do Rio Preto. Não há estimativa de quantas pessoas tra-balham nestes locais atualmente, mas um novo panorama já está sendo traçado pela ONG Softex, uma das principais do setor

30 milhõesEmpresas de software movimentam

Para expandir, setor de TI precisa investir em formação de pessoal; previsão é contratar 300 pessoas em 2008

que incentiva desde a capacitação de profis-sionais até a exportação de softwares. A Apeti é agente da Softex em São José do Rio Preto. No estudo de 2006, a variedade do mer-cado já estava clara. As empresas de TI rio-pretenses trabalham juntas com mais de dez tipos de linguagem de programação e desen-volvem para mais de dez diferentes platafor-mas operacionais (como Windows e Linux, por exemplo). Entre os tipos de software estão os que auxiliam em gestão integrada, administração de saúde, automação comercial e industrial, relacionamento com o cliente, contabilidade, desenvolvimento de páginas na internet e co-mércio eletrônico. Há diversidade, também, nos mercados que recebem estes produtos. Além de atender cidades brasileiras, estas empresas exportam para locais como Estados Unidos, China, U-nião Européia, países do Mercosul e Japão. Três das empresas que responderam à pes-quisa disseram ter mais de 600 clientes cada. O perfil jovem dos empresários deste setor, é destacado pelo presidente do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) da Acirp, André Gustavo De Giorgio. Segundo ele, o setor de tecnologia é, de fato, ligado aos jo-vens empresários “por se tratar de uma ativi-dade moderna”. André acrescenta ainda, que o TI é, sem dúvida, uma fonte de geração de empregos promissora para os jovens que estão ingressando no mercado de trabalho em São José do Rio Preto e região.

Enquanto prefeituras utilizam mo-delos de gerenciamento de TI ligados as secretarias municipais ou departamentos, algumas cidades evoluíram para o con-ceito de empresas públicas. Em São José do Rio Preto, toda a área de tecnologia da informação da administração municipal é gerenciada pela Empresa Municipal de Processamento de Dados (Empro). A empresa atua há mais de 10 anos no mercado e é considerada referência no cenário nacional, recebendo constante-mente a visita de outros municípios inte-ressados em seus conhecimentos. Também é convidada com freqüência para expor as soluções adotadas em São José do Rio Preto em eventos nacionais e internacio-nais do setor. Sob o gerenciamento da Empro, a ci-dade caminha na direção de integrar todos os dados informatizados da administração pública, criando cadastros centrais para cada cidadão. “O cidadão que é atendido em uma unidade básica de saúde é o mesmo que procura escola para o filho. Antes, es-tes cadastros eram feitos separadamente em cada setor. Hoje, é tudo padronizado e centralizado, o que permite à adminis-tração crescer como um todo”, afirma a diretora-presidente da empresa, Susélide Cristina Tenani. Um importante passo para a inte-gração dos sistemas foi a inauguração, no início de março da Infovia Rio Preto, uma rede de comunicação digital multisserviço que interliga 189 prédios da administração pública municipal via internet utilizando duas tecnologias: um anel de fibra óptica

Tecnologia no poder público

de 47 quilômetros de extensão e 13 torres para o sistema wireless (sem fio). Foram investidos R$ 4,5 milhões na implantação da Infovia. O próximo passo, diz Susélide, é ins-talar o sistema voIP (voz sobre IP), que permitirá ligações entre todos estes pré-dios como se fossem ramais, reduzindo consideravelmente os gastos com contas de telefone. Atualmente, a Empro tem quase 80 funcionários e o número deve subir para 89 em menos de um mês. Até o fim do se-mestre, a Infovia deverá integrar outros 12 pontos.

Técnico da Empro instala antena da Infovia em escola municipal

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Foto: Wamberto Carneiro/SMCS

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14 Revista ACIRP em Ação Abril/Maio de 2008 15Abril/Maio de 2008 Revista ACIRP em Ação

VIDA MODERNA

Segundos antes de ser chamada ao púl-pito para fazer uma palestra a um au-ditório cheio, Cláudia Campos, diretora

de marketing da Mercedez Benz do Brasil, recebe uma chamada do hospital. Sua filha havia sido internada urgentemente. Estava desacordada. A executiva, naturalmente, pensa em contar a verdade ao público, desistir do compromisso e ir atrás da filha. Mas respira fundo, sabe que o hospital irá cuidar da garota e, com o coração apertado, pega o microfone e vai adiante. São situações como esta que recheiam o livro “Não sou Mulher Maravilha”, no qual Cláudia mostra – com muito bom-humor - como os papéis de executiva, mãe, filha e amiga, entre muitos outros, se relacionam e, inevitavelmente, se entrelaçam. No meio do turbilhão, como aponta o título, a autora diz que a mulher pode ser multifuncional e mo-derna sem ser heroína. Longe de ser uma biografia, a obra é um compartilhamento de experiências. “Nasceu da vontade de pensar na vida, rever as ale-grias, as emoções que todo mundo traz em sua história”, diz a autora.Cláudia é formada em letras e tem pós-gradu-ação em marketing, área na qual desenvolveu sua carreira como executiva. Para entender melhor os propósitos da autora, a revista Acirp em Ação conversou com duas integrantes do Conselho da Mul-her Empresária e Empreendedora (CMEE) da Acirp. Uma delas é Adriana Neves, diretora da Conebel, distribuidoras de bebidas. Além de dirigir o negócio, Adriana é presidente da Associação Regional dos Re-vendedores da AmBev e vice-presidente da Associação Lar de Menores (Alarme), que oferece assistência a crianças carentes. Como

Mulheresmaravilhosas

se não bastasse, ainda dá conta de cuidar do um filho de 9 anos. Como fazer tudo ao mes-mo tempo? “Na verdade, é preciso estabelecer priori-dades, ver o que é importante para cumprir a agenda, fazer o que a gente se propôs”, afirma. E ela destaca mais um ponto: “Hoje em dia, fico sempre online, seja no MSN Messenger ou no Skype, o que me torna mais acessível. É mais uma tarefa a cumprir”, completa. A empresária Patrícia Braile Verdi, presi-

Conselho da Mulher Empresária e Empreendedora (CMEE) da Acirp reuniu liderança femininas para lançamento de livro sobre o papel da mulher na sociedade

dente da Braile Biomédica, concilia as tarefas entre o trabalho e a família. Casada, ela tem um filho de 17 anos e uma filha de 11. “A mulher vê a vida por uma grande lente an-gular, enxerga e faz várias coisas ao mesmo tempo. Às vezes, nem tudo sai com a sutileza de detalhes que gostaríamos, mas a gente faz tudo”, afirma. Para ela, esta capacidade de lidar com muitas tarefas é uma herança histórica da sociedade. “Quando as mulheres não tra-balhavam fora, elas cuidavam da casa, mas as famílias eram numerosas. Era como ter uma empresa dentro de casa. Ela precisava contro-lar as compras de comida e itens para fazer roupa e depois produzir tudo isto, por exem-plo. Era uma verdadeira indústria doméstica e ela que liderava tudo”, diz. Patrícia diz que os homens têm uma visão diferente das coisas. “Eles já enxergam como uma lente em zoom. Podem ver muito mais detalhes, mas se focam em apenas uma coisa.

Por estas diferenças, é importante que homens e mulheres trabalhem juntos”, completa.

A executiva Claudia Campos, autora do livro

SERVIçO:Não Sou Mulher MaravilhaCláudia CamposScortecci Editora200 páginas - 1ª ediçãoÀ venda na Livraria Planalto

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16 Revista ACIRP em Ação Abril/Maio de 2008 17Abril/Maio de 2008 Revista ACIRP em Ação

INVESTIMENTO

Não é preciso voltar muito no tempo: há cerca de 20 anos, a área ao sul da rodovia Washington Luís (SP-310), ainda carecia de de-

senvolvimento. A duplicação da pista, que chegou a São José do Rio Preto em 1979, ainda era recente, e foi um marco para o desenvolvimento desta área. Hoje, esta região abriga dois dos principais shoppings da cidade, bem como unidades de grandes redes de supermercados. Nos arredores onde só havia terrenos vazios, hoje estão casas luxuosas, que formam bair-ros nobres e bem localizados. A partir da evolução nos transportes veio o progresso de toda uma região. A tendência é que aconteça o mesmo agora, com a rodovia Trans-brasiliana (BR-153), que também passa por São José do Rio Preto e é uma das maiores do país, com 4.355 quilômetros de extensão. Em outubro do ano passado, alguns trechos desta via foram concedidos à administração de empresas privadas. O trecho paulista ficou sob os cuidados da Trans-brasiliana Concessionária de Rodovias, empresa do grupo BRVias, que

promete uma série de melhorias. A administra-dora será responsável por serviços de recuperação,

manutenção, monitoramento, conservação e amplia-ção do trecho.

A previsão é de que, em 25 anos de concessão, sejam investidos R$ 716 milhões. Só nos primeiros cinco anos serão R$

345 milhões. As obras prevêem a duplicação de quase 50 quilôme-tros da estrada. Outros 78 quilômetros ganharão faixas adicionais. O trecho concedido tem 321 quilômetros. Com as diversas melhorias planejadas, as áreas em torno da rodovia já se tornam mais atraentes para negócios. A Secretaria Municipal de Plane-jamento, por exemplo, já recebeu consultas sobre a viabilidade de implan-tar grandes empreendimentos em terrenos que paralelam a BR-153. O vice-presidente da Acirp, Mauricio Bellodi, tem uma visão ainda mais ampla. “Toda vez que é feita uma obra desta magnitude, há benefícios diretos e indiretos. Entre os diretos está a geração de postos de trabalho e o aquecimento da economia, pois esta empresa precisará de insumos para o projeto”, afirma. A previsão da Transbrasiliana é de que, a partir do sétimo mês de concessão, sejam gerados cerca de 270 empregos diretos. A médio e longo prazo, diz Bellodi, a obra trará desenvolvimento, com atração de empresas e empreendimentos imobiliários. A melhor conserva-ção da estrada reduzirá também os custos de transporte. “E o mais impor-tante é que teremos uma rodovia mais segura e a redução de acidentes. Isto é um benefício tremendo. Nada se compara ao valor de vidas preser-vadas”, completa. O empresário Nuno Miguel Eusébio, diretor da construtota e incor-poradora Costa&Brito, também crê na expansão da região cortada pela BR-153. “Não só nós, mas muitos empresários já têm projetos para aquela área. A partir do momento em que há progresso da rodovia, com a possível duplicação, isto gera uma expansão. Este processo acontece em várias ci-dades. Já aconteceu, por exemplo, em Ribeirão Preto. Em São José do Rio Preto, a tendência é ocorrer o mesmo com a BR-153 e também com o eixo norte, onde vai passar o rodoanel”, afirma Nuno.

Pista de acesso a São José do Rio Preto

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BALANÇO ECONÔMICO

cresce 11,7% em 2007Comércio Exterior

A emissão do Certificado de Origem pela Diretoria de Co-mércio Exterior da Acirp, aumentou 11,7% no primeiro tri-mestre do ano, em comparação ao mesmo período de 2007.

Foram exportados USD 20.941.882,00 em produtos, contra USD 17.465.489,00 no ano passado. Até o final de março, foram emitidos na Acirp 592 certificados, contra 530 no mesmo período de 2007, para diversas empresas de São José do Rio Preto e região. O certificado é um documento que atesta a origem do produto vendido, tornando-o isento ou reduzindo os im-postos em determinados países de destino. Cada documento equivale a uma venda no mercado internacional. África do Sul, Hong Kong, Vietnã, Espanha e Holanda lideram a lista de países que mais importaram produtos da região em 2008. Os produtos comercializados foram carnes de frango, açúcar, álcool, materiais elétri-cos, transformadores de energia, maquinários agrícolas, móveis e estofa- dos.

Consultas ao SCPC em março aumentam 12% As consultas de Pessoa Física aumentaram 12,20% em março, segundo o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Acirp, em comparação ao mesmo período de 2007. Foram registradas 111.012 mil consultas de cheque e crediário no mês de março de 2008. O SCPC registrou ainda um aumento de 35,37% nas consultas de cheque, em comparação ao mesmo período do ano passado. Já o crediário apresentou queda de -10,96% no mês. No acumulado do trimestre, as consultas de Pessoa Física aumentaram 1,41%. As modalidades de vendas como compras on-line, à vista (dinheiro ou débito) e cartão de crédito não são men-suradas pelo SCPC.

O pagamento de dívidas - cancelamento - aumentou 4,57% durante o mês de março. Foram quitadas 4.168 dívidas. A inclusão de novas dívidas - inadimplência - apresentou um pequeno aumento de 0,26% em comparação ao ano passado.

Inadimplência

Diretores da Transbrasiliana estiveram na Acirp para apresentar o plano de ações da empresa

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Reunidos desde 2004, empresários-proprietários de oficinas mecânicas, funilaria e pintura, retíficas e auto-elétrica cri-aram o Nucar (Núcleo Automotivo de Reparo), que tem o

apoio do Programa Empreender. O objetivo do núcleo é melhorar o atendimento aos seus clientes, treinar os colaboradores e manter os empresários atualizados nas novas técnicas de gestão e tecno-logia do mercado. Desde que foi criado, o Nucar já recebeu treinamento de fábricas de autopeças, com as atualizações e novas tecnologias, adquiriram equipamentos e ferramentas para a manutenção ad-equada das oficinas; participaram de cursos e palestras sobre quali-dade de atendimento ao cliente, noções administrativa, judicial, trabalhista e de meio-ambiente. O Nucar realizou, gratuitamente, em conjunto com todos os participantes, inspeções veiculares, orientando os proprietários de veículos fazerem manutenção após um check-list. Neste momento de união e encontro do Nucar, os integrantes aplicam o aprendizado em um ambiente fora do seu cotidiano, pois

INFORME PUBLICITÁRIO

Empresas de auto-mecânica

a inspeção é normalmente realizada em uma área neutra (estacio-namento de shopping center, praça ou via pública). O Programa Empreender, do qual o Nucar faz parte, tem o apoio do Sebrae-SP, que disponibiliza consultores, treinamentos e ava-liação das melhorias feitas pelo trabalho executado no grupo. Atualmente o grupo trabalha com os demais núcleos regio-nais a fim de juntos implantarem o serviço de assistência estendida para seus clientes nas cidades da região, compras em conjunto de determinados fornecedores, que revertem uma porcentagem para o Nucar buscar treinamento e continuar seus investimentos. Regionalmente, são 250 empresas participantes do programa, que unidos estão cada vez mais fortalecidos. Para conhecer este trabalho, recorte o cupom abaixo e procure uma das empresas que integra o Nucar, que está presente na maioria dos bairros de São José do Rio Preto. O Programa Empreender é mantido em São José do Rio Preto pela Acirp, como a finalidade de despertar o empreendedorismo e a união dos setores.

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na limpeza dos bicos injetores (álcool/gasolina)

na mão-de-obra em serviços de funilaria

e pintura

Com este cupom você tem direito a escolher:

VILA NOVAESLecar - Centro AutomotivoAvenida Sólon da Silva Varginha, 1555 - (17) 3224 6564

BOA VISTAPronto CarRua Independência, 2376 - (17) 3232 0460 Sound MotorcarAvenida dos Estudantes, 2050 - (17) 3222 6613 Rodri CarRua Raul de Carvalho, 390 (17) 3232 8875 Auto Mecânica RenascerRua Osvaldo Aranha, 2229 (17) 3012 9241

ELDORADOCentro Automitivo HollewoodRua Paulo de Faria, 3127 - (17) 3236 5748 Centro Automotivo RosaRua Valentim Gentil, 2209 - (17) 3236 8615

VILA ANCHIETA Martins Auto CenterAvenida Philadelpho Gouveia Neto, 1441 - (17) 3224 9100

JARDIM AMÉRICOAuto Mecânica BorgesAvenida Mexico, 567 - (17) 3224 6630

REDENTORASalvador Auto MecânicaRua Generosa Bastos, 2957 - (17) 3233 3349

ESPLANADACentro Automotiva RaulRua Visconde de Ouro Preto, 768 - (17) 3232 9897

JARDIM VALE SOL Funilaria e Pintura Ipiranga e Comércio Preças Avenida Ernani Pires Domingues, 800 - (17) 3236 4613

JARDIM SANTA MARIA Auto Mecânica Diniz Rua João Miguel Attab, 67 - (17) 3229 3571

ANCHIETAMecânica Pardal MPAvenida Philadelpho Gouveia Neto, 2239 (17) 3223 1617/3012 4452 W.S. Aspro - Mecânica e PreparaçãoRua 9 de Julho, 222 - (17) 3225 9525 Mecânica JLRodovia BR 153 - Km 82 - Posto Macedão - Box 08 (17) 3818 8368

JARDIM ALTO ALEGREEdcar Mecânica e ElétricaRua Coutinho Cavalcante, 678 - (17) 3224 5511 Noroeste Auto-Peças Avenida Nossa Senhora da Paz, 725 - (17) 3215 9304

Empresas associadas ao Nucar

buscam qualificação

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