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12 maio/junho 2008 PARA ONDE VAI SUA CARREIRA? Mentores orientam IBMistas a realizar sonhos profissionais Força feminina Mulheres ampliam seu espaço na área técnica Diversidade Por que as diferenças são tão importantes para a IBM Tony Ramos não poupa tempo na hora de compartilhar sua experiência profissional com novos IBMistas

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12maio/junho 2008

Para onde vai sua carreira?Mentores orientam iBMistas a realizar sonhos profissionais

Força feminina Mulheres ampliam seu espaço na área técnica

diversidadePor que as diferenças são tão importantes para a IBM

Tony Ramos não poupa tempo na hora de compartilhar sua experiência profissional com

novos IBMistas

Carta do presidente

É um prazer apresentar a vocês a edição 12 de O IBMista. Nesta edição, trazemos matérias que mostrarão diversos aspectos de nosso dia-a-dia:

• Há quase um século, a IBM é uma empresa que oferece oportunidades de desenvolvimento aos seus colaboradores, garantindo igualdade a todos através da nossa estratégia de diversidade. E nas páginas 6 e 7, vocês lerão sobre como a força feminina de trabalho vem ganhando cada vez mais espaço no mercado de TI.

• Nas páginas 8 e 9, abordamos o programa de mentores. O mentor dá orientações ao “mentorizado” sobre sua carreira, eles conversam sobre mercado de trabalho e as áreas de atuação da IBM e, pelos exemplos citados na matéria, vemos que a troca é bastante produtiva para ambos.

• Na área da Cidadania Corporativa, apresentamos o aplicativo Reading Companion, que contribui para o ensino e aperfeiçoamento da língua inglesa. Escolas e instituições sem fins lucrativos podem ter acesso a ele. Saiba mais na página 15.

• Ainda nesta edição, apresento a vocês Marco Bravo, nosso diretor da área de Software, que você vê aqui na foto do quadro ao lado. Marco bate um papo conosco nas páginas 4 e 5 sobre este mercado e sua importância para a IBM hoje.

Boa leitura!

Ricardo Pelegrini Gerente Geral da IBM Brasil

“software é a alma do computador. Hoje ele é feito por técnicos muito especializados, mas no futuro passará a ser desenvolvido por não-especialistas”.Marco Bravo páginas 4 e 5

Olá, IBMistas e familiares!

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Segurança da Informação

O hacker “do bem”Thiago Lahr é hacker, não se envergonha disso e trabalha na IBM Hortolândia. Sua rotina diária é analisar as vulnerabilidades que permitiriam o roubo de informações de sites de clientes da IBM por outro hacker. A grande diferença é que Thiago é “do bem”, estudou e tem certificação que lhe garantiu o título de

hacker ético. O trabalho de Thiago e seus colegas resulta em um relatório para o cliente sobre os pontos fracos de sua rede e com sugestões de como aprimorá-la.

o que está por trás de um site seguro?Roubo de informações, espionagem e sabotagem sempre foram preocupações do mundo corporativo. No passado, esses ataques aconteciam durante a madrugada ou nos fins de semana. Hoje, os invasores obtêm o que querem a qualquer hora sem sair de casa, usando a internet.

Esse é o perfil dos misteriosos hackers, especialistas em informática que utilizam seus “superpoderes” para invadir sites e redes alheios. “Antes o hacker queria deixar sua marca em uma página na internet, apenas pela vaidade de comprovar seus talentos. Agora, a intenção é buscar ganho financeiro ou estratégico, roubar segredos industriais e números de cartões de crédito ou fazer chantagem”, explica Rogério de Campos Morais, executivo que comanda a ISS no Brasil, empresa de soluções de segurança comprada pela IBM em 2006. Há ainda o hacker ético, incentivado pela IBM. (Saiba mais sobre isso no box ao lado)

A insegurança na internet é maior do que a maioria dos usuários imagina. Rogério diz que a IBM combate essas ameaças basicamente

de duas maneiras. Uma, garantindo que somente as pessoas corretas tenham acesso ao sistema. “Quando alguém acessa o site de um banco há aplicativos que garantem que esse cliente vá para a página certa e não seja desviado para um site falso”, exemplifica. A

outra maneira, em que a IBM é líder mundial, é bloquear o acesso de pessoas não autorizadas através de aplicativos contra intrusões e vírus.

Não existe 100% de segurança, pois é difícil controlar o usuário. “Se ele clica em um link executável que recebeu por e-mail de um desconhecido, ou anota senhas em um papelzinho e o pendura no monitor, vai provocar um enorme prejuízo para a empresa se ela não estiver devidamente protegida”, afirma Rogério.

0�EDIÇÃO 12

Entrevista

como nasceu o software na iBM?Em 1944, a IBM desenvolveu um software que acompanhava o Mark 1, primeiro computador da empresa para operações simples como soma e multiplicação. Na época, os comandos para o computador eram seqüências de furos em uma fita magnética.

Qual a maior novidade em software? Nos últimos três anos temos investido fortemente em soluções para colaboração, por exemplo, pensando de que maneira tecnologias como blog e Orkut podem ajudar os negócios. Um produto que já comercializamos é o Sametime, que faz a convergência entre telefone fixo, celular e um programa de envio de mensagens instantâneas via computador.

Qual a importância, atualmente, da área de software dentro da iBM global?Ela corresponde a 40% do lucro total da IBM no mundo, mas é uma indústria muito nova. Ao contrário das demais, ainda não obedece a uma economia de escala, na qual quanto maior a produção, mais barato o preço. Só conseguiremos isso daqui a uns cinco anos. No mundo, a área tem atualmente 45 mil funcionários. No Brasil, são 550.

além disso, há outras previsões para sua área? O software deixará de ser feito por técnicos muito especializados, e passará a ser desenvolvido por não-especialistas. Médicos que entendam de informática poderão pegar um software como base e, a partir dele, desenvolver um novo voltado para Medicina, por exemplo.

do extrato bancário ao telefonema para o Japão, tudo é software!“Software é a alma de um computador”, define Marco Bravo, diretor da área de software no Brasil. E completa: “É um conjunto de comandos para o computador, criado para resolver de forma ágil e precisa um problema que poderia levar dias se fosse solucionado à mão”. Em conversa com O IBMista, Marco falou sobre o desenvolvimento dessa indústria e afirmou que no futuro qualquer pessoa poderá construir seu próprio aplicativo.

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Software, aplicativo, programa... tudo fica

simples nas palavras de Marco Bravo

a iBM só tem software para empresas?Não, apenas decidimos não vender mais para usuário final. Mas qualquer um pode baixar gratuitamente o pacote Symphony http://symphony.lotus.com com editor de texto, planilha e apresentações. Nos anos 80 desenvolvemos em parceria com a Microsoft a tecnologia de software para micros pessoais, o DOS, sobre o qual o Windows foi construído.

Que tipo de produto a iBM considera seu diferencial?Vendemos middleware, ou seja, um software de código aberto que funciona como base sobre a qual as empresas podem desenvolver aplicações específicas para seu negócio. Nosso diferencial é oferecer não só a venda, mas também treinamento, manutenção, suporte, customização e instalação. O software de código aberto permite que qualquer pessoa leia como o software foi construído e faça adaptações ou mudanças de acordo com sua necessidade.

a iBM Brasil também desenvolve softwares? Sim, temos laboratórios envolvidos em estudos globais. Temos quase 400 colaboradores na área, dos quais cerca de 250 desenvolvem produtos.

Todas as aplicações Linux para os servidores da IBM marca Power são feitas em Hortolândia.

além dos computadores, onde mais os softwares estão no dia-a-dia? O acesso a extratos bancários se dá em base CICS, carro-chefe da IBM, responsável por transações financeiras. Quando o correntista acessa a conta, este software se comunica com o servidor do banco trazendo a informação solicitada à tela. O software de telecomunicações é o maior que existe. Quando você usa o telefone para ligar para outro país, por exemplo, um software decide qual o melhor caminho para sua voz percorrer até o interlocutor. Tudo com a ajuda de um aplicativo IBM.

Marco e seu programa preferido: a esposa Fernanda e os filhos Rafael e Júlia

0�EDIÇÃO 12

Conheça melhor nosso entrevistadonome: Marco Bravo Família: : casado com Fernanda

e pai de Júlia e Rafael. Possui quatro cachorros: Joca, Bolacha, Tito e Duque.

Hobby: Tocar violão e executar tarefas manuais como platimodelismo, construção em miniatura de aviões, navios, motos e automóveis.

Formação: engenharia eletrônica iBMista desde: 2002Trajetória na iBM: A Rational Software,

empresa da qual era gerente geral para a América Latina, foi comprada pela IBM. Em 2006, tornou-se diretor da unidade de negócios em software da IBM Brasil.

Marco por Marco: “Sou fascinado pelo meu trabalho e pela área de software desde os 14 anos, quando fui morar nos Estados Unidos e passei a ter aulas sobre isso.”

Mulheres em área técnica

Aos 13 anos, Cristiane Ferreira, da área de serviços pós-venda e suporte de produtos Websphere, especialista em TI da IBM São Paulo, fez seu primeiro curso de informática.Muito natural, afinal todos os adolescentes têm interesse por informática, não é mesmo? Não no caso de Cristiane, que foi adolescente na década de 1980, quando o uso dos PCs era restrito a aficionados ou a alguns profissionais da área que estava nascendo. Hoje, formada em Tecnologia em Processamento de Dados, continua apaixonada pelo assunto. “Eu me considero uma micreira. Quando chego em casa, ligo o micro para me distrair. Gosto mesmo da área, não tenha dúvida”, conta. Gosta tanto que não pára de se especializar. Em TI, os diplomas são chamados “certificações”, que comprovam o grande conhecimento do profissional em determinado

Cristiane Ferreira se sente à vontade em um

mercado tradicionalmente ocupado por homens

assunto. Cristiane tem 12 certificações de produtos IBM, 3 de outros fornecedores e este ano terá a de IT Specialist. Toda esta dedicação não tem sido em vão. Cristiane faz parte do Conselho de Líderes em Tecnologia da IBM Brasil e dá apoio a executivos na tomada de decisões que demandam conhecimento técnico. “Ser aceita no conselho foi um grande reconhecimento e uma importante conquista na minha carreira”, afirma. Mas esta IBMista ainda é uma das poucas na área da computação, pois a participação

A forçafeminina

na tecnologia

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Da esq. para a dir.: Kelly Silberstein, Leticia Hashimoto, Sandra Freitag, Celia Abreu, Cristiane Ferreira, Graziela Corgosinho, Fernanda Gomes, Nelci Rissi – coragem e profissionalismo para abrir caminhos

feminina nas carreiras de tecnologia da informação ainda é muito tímida. Segundo o Ministério da Educação e Cultura, as mulheres representam de 5% a 10% dos graduados brasileiros em Ciências e Engenharia da Computação. A participação delas no setor de tecnologia é importante porque homens e mulheres têm maneiras diferentes de lidar com o cliente e de encarar os negócios, segundo a Sociedade Brasileira de Computação (SBC). A SBC afirma que as mulheres já são vistas como mais atentas às necessidades do cliente do que homens e que equipes mistas normalmente trazem melhores resultados. “A IBM tem estimulado bastante o ingresso de mulheres na área técnica. Por experiência própria, posso afirmar que a maioria dos meus gerentes me incentivou com base

na minha capacidade e competência, sem transparecer nenhum tratamento diferenciado pelo fato de eu ser mulher”, relata Cristiane. Lúcia Rodrigues, engenheira química especializada em engenharia de software da IBM em São Paulo, concorda. “O fato de a IBM possuir políticas para estimular a diversidade ajuda. Isso pode ser observado pelo incentivo à contratação de estagiárias”, explica. Ela salienta, no entanto, que fora das paredes da empresa é mais comum ter de provar competência para ser aceita. “Nas indústrias o número de mulheres é bem menor que o de homens. Percebo que às vezes causo estranheza por atuar como consultora em TI”, diz. Isso é mais evidente por parte da média gerência, pois os níveis superiores e os trabalhadores de fábrica a recebem muito bem. “Faço de conta que não percebi a reação do cliente

por ser mulher e dou um tempo para eles confiarem no meu trabalho. Geralmente isso acontece após o primeiro mês”, confessa. A SBC aponta, ainda, que a maior barreira para as mulheres na carreira de tecnologia é a falta de incentivo em casa. Cíntia Scovine, engenheira eletrônica e Arquiteta de TI (uma das poucas mulheres brasileiras certificadas nessa área) da IBM do Rio de Janeiro, pelo contrário, foi estimulada pelo pai a fazer engenharia. “E ele vibrou quando consegui um estágio aqui”, conta. Na opinião de Cíntia, pode haver dificuldades na carreira tanto para homens como para mulheres. “Claro que políticas de flexibilidade de trabalho como as oferecidas pela IBM ajudam muito, especialmente para quem é mãe”, diz. Quando precisa, trabalha em casa e pode curtir as filhas Sofia, de 5 anos e Júlia, de 3 anos.

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Mentores IBM

Ter alguém mais experiente para tirar dúvidas sobre qual direção seguir na carreira, ou sobre o melhor caminho para alcançar objetivos profissionais, pode ser um diferencial em uma trajetória no mercado de trabalho. Pelo menos é no que acreditam os IBMistas que têm suas carreiras orientadas por mentores.

O programa de “mentorização” da IBM permite ao profissional escolher, seja por afinidade, área de interesse ou indicação de terceiros, uma pessoa em nível hierárquico superior e elegê-lo como mentor. Ou ainda procurar o departamento de Recursos Humanos e pedir que o coloquem em contato com alguém.

Tony Ramos, da área comercial do Banco IBM no Rio, trabalha há 16 anos na empresa e já passou por diversas áreas, como vendas e suporte (back office). Com toda essa bagagem, ele é um mentor bastante disputado e tem sete IBMistas sob seus “cuidados”: Maria Celeste, Denis Barbosa, Marcelo Castro, Marcos Tristão, Luiz Fragoso, Andressa Seoldo e Guilherme Zanker. “Como conheço bem diversas áreas da IBM, acho importante passar nossos valores aos mais jovens”, diz Tony. Em reuniões mensais, ele conversa sobre o mercado de trabalho, sobre os ramos de atuação da IBM e pede atividades para os próximos encontros, como uma auto-análise do trabalho do mentee (a pessoa mentorizada ou “orientada”).

Andressa Seoldo, da área de serviços para Américas, foi indicada a Tony por sua gerente, pois queria conhecer mais sobre a área de vendas. “Temos reuniões formais, mas sempre o encontro pela empresa. E tenho liberdade para ligar ou mandar e-mail assim que tenho uma dúvida”, conta. Hoje, os assuntos abordados entre os dois vão além de vendas. “Conversamos sobre minha carreira e até a influência na minha vida pessoal”, diz.

Ainda que pareça que o “mentorizado” tem mais vantagens neste tipo de relacionamento, a orientação entre um mentor e o “mentorizado”, no entanto, acontece em mão dupla. “O Tony já pediu para eu expor o que espero de um gerente para ajudá-lo a orientar sua carreira”, conta Luis Fragoso, da IBM Global Finance, outro assistido por Tony.

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O mentor Tony Ramos é rodeado pelos seus “mentees”:

Maria Celeste, Denis Barbosa, Marcelo Castro, Marcos Tristão,

Luiz Fragoso e Andressa Seoldo (da esq. para a dir.)

Marco Antonio Tristão já tinha sido funcionário de Tony e, quando deixou de tê-lo como superior hierárquico, buscou-o como mentor por sugestão da nova chefe, há dois anos. Meses depois, foi promovido a

gerente de crédito América Latina. “Nesta fase contei muito com o apoio dele, pois já tem anos de experiência com gerência”,

conta Marco. Com os novos desafios que se apresentaram na carreira

do “mentorizado”, a relação dos dois se estreitou. “Passei a admirá-lo ainda mais. O Tony e o programa de mentorização foram fundamentais para amenizar as ansiedades e as incertezas do meu cargo novo”, afirma.

É para José Augusto Cardoso, que Renata Mendes, da IBM São

Paulo, corre a pedir conselho em caso de dúvida, seja ela qual for. “É

quase uma relação de confessionário”, ele brinca. Vale ressaltar que embora o

programa seja viabilizado pelo RH da IBM, o que é discutido entre mentor e mentorizado fica entre eles. “Nem poderia ser diferente, ou ela não se sentiria à vontade para me contar o que realmente acontece”, diz Augusto.

Embora os dois sejam da mesma área de serviços globais, trabalham cada um em um cliente diferente. “Se o que preciso falar com ele e é urgente, vai por telefone mesmo”, diz Renata. A profissional, “mentorizada” há um ano, admite que com o tempo a amizade cresce, o que não interfere no objetivo do programa. “Eu poderia pedir conselho a um amigo, mas não seria parcial. Do Augusto eu espero uma análise sincera e profissional sobre meu comportamento, que me aponte o que também faço de errado. Por ser oficialmente meu mentor ele se sente mais à vontade para ser sincero”, explica.

0�EDIÇÃO 12

Renata procura os conselhos de José

Augusto sempre que precisa

Secretárias

A sala ao lado do executivo sempre foi ocupada por uma secretária, que organizava a agenda do chefe, transferia telefonemas e, não raro, cuidava da vida pessoal dele. Na IBM essa cena está mudando e surge um novo modelo de trabalho. As secretárias executivas hoje passam dias – até meses – sem ver o chefe, e a distância é driblada com muita tecnologia.

Assistente de Claudia Torres, Diretora Jurídica localizada na IBM São Paulo, Magaly Caruso trabalha na IBM Brasília. Neste primeiro ano juntas - ou melhor, à distância - elas se vêem por videoconferência, conversam por mensagens instantâneas, e-mails e telefone. Magaly ainda tem em sua estação de trabalho telefone VoIP, scanner para digitalizar documentos e um laptop. Cumpre as mesmas funções como se estivesse perto: arquivo de documentos, organização da agenda e de viagens e tudo o que facilite o fluxo de trabalho de Claudia. Dificuldades? “O único problema é quando ela prolonga uma reunião e eu não sei que ela ainda não foi para o outro compromisso, pois não estou vendo”, conta Magaly.

Magaly está na IBM há mais de 30 anos e conheceu o atendimento à distância na IBM norte-americana. “Como é uma empresa que sempre inova, me acostumei a desenvolver conhecimentos sobre novas formas de trabalho”, afirma. Quando soube que Claudia precisava de uma secretária, vendeu a idéia do trabalho à distância. Hoje, é convidada para falar sobre a novidade em eventos de secretariado e visita clientes para ensinar secretárias executivas a utilizar novas tecnologias em benefício do seu trabalho.

Já Luciá Batalha, há 16 anos na IBM do Rio de Janeiro, foi convidada há um ano por Vera Dias, diretora de comunicação para América Latina para atendê-la à distância. “Optei pelo suporte de uma profissional que eu sabia ser competente. O local onde ela estaria era irrelevante”, diz Vera, que fica em São Paulo, mas tem uma rotina repleta de viagens. Segundo Luciá, o dia-a-dia é como qualquer outro, exceto por estarem em estados diferentes e terem se visto apenas duas vezes no último ano. “A gente fica conectada o tempo todo no Sametime (programa de mensagens instantâneas) e tudo é feito pelo sistema”, conta. E Vera completa: “Às vezes até esqueço que ela está em outra cidade”.

secretária à distância, eficiência de perto

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Luciá, do RJ (acima) e Magaly, de Brasília

(abaixo), derrubam a imagem da secretária

guardando a porta do chefe

Horas extras

Magia que encanta pacientes mirinsAs enfermeiras e médicos da Santa Casa de Vinhedo, a 80 km da capital paulista, já se acostumaram com o que acontece toda manhã de sábado. As crianças internadas ali acordam animadas e o burburinho entre elas vai crescendo à medida que os minutos passam. Até que, por volta das 10h30, chega a visita mais esperada da semana, a do grande mágico Fabian Rodrigues.

Adultos e crianças não têm como ignorar a presença do profissional, vestido de jaleco amarelo com bichinhos pendurados, livros para contar estórias e arsenal de mágica embaixo do braço. As crianças riem e, segundo coordenadores do hospital, todas se alimentam melhor no dia da visita de Fabian.

Fabian Rodrigues, que leva alegria aos pequenos internados, tem outra identidade de segunda a sexta na IBM em Hortolândia, onde atua há 11 anos. Ele é Luis Fabiano Rodrigues, gerente de situações críticas.

No dia-a-dia da IBM, Luis Fabiano tem de ser criativo na busca por soluções em cenários emergenciais. A inspiração para essa atividade não veio apenas da formação superior em análise de sistemas. “A mágica tem certa relação com

meu trabalho diário, porque preciso ser centrado e tranqüilo em situações críticas”.

Na magia, começou aos 12 anos, quando teve que preparar uma apresentação artística para a escola. Tímido, comprou alguns materiais de mágica e pediu para o vendedor ensiná-lo a usar. Ao se apresentar para os colegas de classe, fez aparecer balas. As crianças não tiveram dúvida: pularam em cima do mágico-mirim.

Apesar do susto em sua primeira performance, Luis Fabiano não parou. É mágico profissional há 14 anos e fundou, em 2004, a Associação de Mágicos de Sorocaba e Região, entidade sem fins lucrativos. “Organizamos apresentações beneficentes e cursos para aprimoramento e divulgação da arte mágica”, explica. As reuniões duram uma hora, todos os domingos.

Embora haja várias modalidades de mágica, Luis Fabiano especializou-se em apresentação de salão para crianças. O motivo? “Criança é sincera e espontânea. Se algo dá errado, ela ri; se não gosta, não aplaude. Encarar um público desses é um constante desafio”, afirma. O que não deixa de ser uma “situação crítica”.

EDIÇÃO 12 11

Orgulhosamente apresentamos o mágico Fabian

- o alterego ilusionista de Fabiano Rodrigues

Saúd

eIBM

no inverno, lugar de

Com a chegada do inverno, aumentam significativamente os casos de gripe, crises alérgicas e viroses. Muitos pensam que o fator frio seria o responsável pela

multiplicação descontrolada de vírus e acaros. Não

é verdade. A maior circulação destes germes nesta época se dá principalmente em função de

alguns padrões de comportamento que adotamos.

“O contato interpessoal, pelo

aperto de mão, abraço e beijo,

não é o principal fator de transmissão das viroses. Adultos imunologicamente estáveis dificilmente se

contaminam desta forma”, explica a médica alergista Maria Helena Pinho, da Central de Saúde IBM do Rio de Janeiro.

Também é verdade que algumas circunstâncias tornam as vias aéreas mais suscetíveis (ar mais frio, aumento da concentração de poluentes pelas inversões térmicas que são freqüentes nessa época do ano). Tais fatores, associados a alguns hábitos que cultivamos nesse período, nos expõem mais. Estudos científicos mostram que as aglomerações de pessoas, ambientes fechados e má ventilação são os principais causadores da proliferação das chamadas “doenças do inverno”.

As viroses de inverno podem ser evitadas com medidas gerais tais como: fugir de aglomerações, ficar longe de ambientes fechados ou de pouca ventilação, evitar mudanças bruscas de temperatura, eliminar a ingestão de bebidas muito quentes ou muito geladas, optar por uma dieta saudável e equilibrada (se você

vai tomar uma sopa, dê preferência às menos substanciosas pois a perda de calorias do corpo no inverno é mais lenta), usar roupas adequadas a temperatura ambiente. Colocar um pouco de água no quarto, coberta por uma peneira ou filó (prevenindo a dengue, claro), é um excelente meio de minimizar o ressecamento causado pelo clima.

Dra Maria Helena afirma que muitas pessoas reclamam que os médicos diagnosticam viroses sem especificar o tipo. “Isso acontece porque as viroses podem causar alterações difíceis de detectar nos exames de laboratório. Como são curadas em até 5 dias por mecanismos de defesa do indivíduo, os médicos se preocupam em minimizar o desconforto”, comenta.

Dica: No inverno, procure acondicionar de forma adequada seus cobertores (em sacos plásticos, por exemplo) a fim de evitar a proliferação de fungos e conseqüentes processos alérgicos.

cobertor é no freezer

1�1�

Palavra de Especialista

Aqueça seu inverno na academiaPreguiça de se exercitar no frio? O preparador físico Marcelo Ribeiro, da Central de Saúde da IBM no Rio, dá dicas e espanta mitos.

nosso corpo gasta mais calorias no inverno? Isso depende do tipo de dieta e da ingestão de calorias. Não há consenso entre os profissionais, mas eu penso que os gastos serão os mesmos desde que se mantenha a mesma dieta e os exercícios físicos.

Qual o exercício ideal para o inverno? Depende da pessoa. Exercícios aeróbicos queimam muitas calorias, mas o equilíbrio depende da quantidade que será consumida. Exercícios físicos devem ser um hábito do nosso dia-a-dia como escovar os dentes, não importa a estação do ano.

o que você aconselha para espantar a preguiça e ir à academia? É preciso estabelecer um objetivo. Por exemplo: vou me sentir melhor, emagrecer, ter melhor condicionamento, etc. Com isso em mente, é mais difícil desistir.

Que roupa usar para praticar exercícios no frio? A roupa deve ser confortável e dar mobilidade. Evite tecido sintético que não absorve o suor e pode causar problemas como pruridos e dermatites na pele. O tênis precisa ser confortável, com boa absorção de impacto e usado sempre com meias de algodão.

no inverno, muitos viajam para estações de esqui. Qualquer um pode esquiar? Sim, desde que siga as regras do local onde vai esquiar, respeite as orientações dos instrutores e observe os movimentos antes de executá-los. Mas a falta de neve não é desculpa para praticar um esporte deste tipo apenas no inverno. Andar de patins é bastante parecido, pois também exige uma grande atuação dos membros inferiores.

Alguns alimentos parecem mais quentes, outros mais frios. E isso não tem a ver com a temperatura na qual são servidos, mas com sua composição, como quantidade de água e nutrientes. “No inverno também precisamos nos hidratar e manter a alimentação equilibrada”, diz Karine Lopes, nutricionista da Central de Saúde da IBM. A especialista sabe que estômago cheio espanta o frio, mas dá dicas para não aumentar calorias.

• Pimenta do reino, noz moscada, curry, canela, ervas e outros condimentos são quentes porque são picantes e beneficiam a circulação sanguinea. Use-os em pratos e chás, pois acrescentam sabor sem aumentar as calorias.

• Se você não se sente atraído por uma salada no inverno, substitua-a por verduras e legumes cozidos ou em sopa.

• Gengibre é famoso contra resfriados e dores de garganta, porque estimula o sistema imunológico e ajuda a espantar as viroses.

• Vontade de doce? Experimente esquentar frutas como banana, maçã e pera no forno com calda de suco de fruta ou de gelatina. É uma maneira de mantê-las no seu cardápio de inverno e garantir a hidratação.

Esquente sua alimentação!

Segundo o preparador Marcelo, o

frio não é desculpa para ficar parado

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Business Controls

Integridade, Clareza e Responsabilidade. Esses são os nomes dos super-heróis da Força IBM que defendem a honestidade, ética e os Valores da companhia. Eles ajudam na prevenção de fraudes e implementação de processos e controles para diminuir os riscos. Conhecidos em todos os sites da IBM Brasil, os personagens sempre estão dispostos a ajudar os IBMistas. “O motivo da campanha interna é que em 2004 nós éramos 4 mil funcionários e hoje somos 14 mil. A maioria é recém-formada e sem muita vivência profissional. Esses jovens IBMistas talvez não tenham conhecimento sobre o que alguma atitude antiética pode acarretar”, explica Mario Mello.

Segundo uma recente pesquisa da KPMG feita no Brasil, os fatores que geram grande parte das fraudes são falta de familiaridade com as normas aplicáveis às próprias funções, ceticismo em relação aos códigos de conduta e, entre outros, sistemas que recompensavam os resultados sem levar em conta os meios.

Casos famosos como o da Enron, cujas ações na época do escândalo despencaram de 90 dólares para menos de 50 centavos e mais de 5 mil

funcionários demitidos, e da Société Génerale de France, que sofreu prejuízo de 7 bilhões de dólares, mostram como sai caro para a imagem da corporação o uso de meios ilícitos para simular uma lucratividade maior que a real, prejudicando acionistas e clientes.

A pesquisa da KPMG aponta ainda que companhias com programas de controle

de irregularidades têm funcionários mais conscientes e resultados mais favoráveis. Na

IBM, a área de Business Controls é responsável pela garantia de que as transações sejam feitas

de forma ética, mantendo a integridade da empresa e do trabalho dos IBMistas. “A área de

controles é parceira de todos os negócios e contribui diretamente para a lucratividade”, explica Mario Mello, gerente da área.

As aventuras dos super-amigos dos IBMistas são publicadas mensalmente no IBM Notícias e murais.

IBMista, se detectar algum problema ético, fale com a sua linha gerencial, Business

Controls ou Canal Confidencial.

Responsabilidade (ao fundo), Integridade (de laranja) e Clareza (à frente): super-aliados em nome da ética!

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Cidadania Corporativa

inglês sem sotaqueHá tempos, dominar o idioma inglês não é mais um diferencial no mercado de trabalho. É uma necessidade. Porém, nem toda a população tem condições financeiras de pagar por um curso do idioma. Pensando neste público, a IBM criou o Reading Companion, um programa de computador que dá suporte para o aprendizado do idioma. O resultado é uma pronúncia perfeita. “Dentro do contexto de Cidadania Global a IBM tem o objetivo de desenvolver programas como o Reading Companion para preparar não só o IBMista para esta nova realidade, mas toda a sociedade”, explica Ruth Harada, executiva de Cidadania Corporativa.

O uso do software é autorizado a entidades parceiras da IBM, como o Instituto Open Door - que capacita deficientes físicos e visuais em informática e inglês - e o Instituto Perdigão de Sustentabilidade, entre outros. “O Reading Companion também pode ser utilizado na sala de aula, pois auxilia o professor a escolher os melhores textos para seus alunos e como avaliá-los, mostrando o número de erros e acertos”, afirma Ruth.

O método de ensino é simples. O usuário acessa o Reading Companion e escolhe em uma biblioteca virtual o livro ou assunto entre os diversos oferecidos, dos níveis iniciante a avançado. Ele ouve a leitura uma

vez e depois verbaliza a sua. O programa avisa se a pronúncia foi feita corretamente. Caso contrário, o usuário deve repetir a palavra.

Quem já testou o aplicativo afirma que é uma ferramenta poderosa para aprendizado e treinamento de equipes. Lívia Vaughn, de Hortolândia, da área de manutenção para os Estados Unidos, desenvolveu há 6 meses, com um colega, um material com as principais questões que os clientes americanos fazem aos funcionários de call center em Hortolândia e as respostas com os termos corretos. Este livreto será disponibilizado no Reading Companion e poderá ser usado para treinamento de funcionários da área. “Por mais que a gente fale inglês, dá sempre um friozinho na barriga na hora de atender o cliente. A ferramenta dará mais segurança”, diz Lívia. IBMista, se você conhece alguma escola pública ou instituição interessada em utilizar o Reading Companion, procure a área de Cidadania Corporativa. Envie um e-mail para Anna Paula Ferreira: [email protected]

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Fale com O IBMista: [email protected]

Expediente | Conselho: Diretor de RH: Alessandro Bonorino Executivo de Comunicação: Mauro SeguraConselho Editorial: Flávia Apocalypse e Luciana Machado, de Comunicação; e Fabiana Galetol, gerente de Recursos HumanosRedação: Renata Costa MTb: 31679 Projeto Gráfico: Comunicação InVitro Gráfica: IGIL (Indústria Gráfica Itu Ltda.)Foto da capa: Leandro Joras Fotos: Leandro Joras, Rodrigo Lima, Daniela Toviansky, Divulgação e acervos pessoais dos IBMistas. A revista O IBMista é uma publicação bimestral da IBM Brasil, editada por Comunicação e Recursos Humanos. Sua tiragem é de 13.800 exemplares.

BrasilTaM viagensAté julho desconto de 10% para viagens a Bariloche. E 8% em qualquer época para pacotes nacionais e internacionais. Contato: 0800-555-200 ou (11) 3068-7939

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Rio de Janeirocompanhia da escaladaFuncionários têm 10% nos cursos e escaladas com os melhores instrutores da cidade.Contato: (21) 2567-7105 ou (21) 9393-5060Site: www.guiadaurca.com/companhiaE-mail: [email protected] Hortolândiaescola conviver e crescerGanhe 10% de desconto nas mensalidades e isenção de matrícula para crianças até 6 anos. Contato: (19) 3256-6622Endereço: Rua Henrique Osvald, 300 – Jardim Professora Tarcilia – CampinasSite: www.conviverecrescer.com.brE-mail: [email protected]

inverno iBMista a preços congelados! elizabeth araújo – analista contábil – iBM rJ

Na última revista descobri o Fundo Global da IBM voltado para os dependentes dos funcio-nários. Como este fundo foi e está sendo usado aqui no Rio de Janeiro e no Brasil?

elizabeth,O Global Work/Life Fund promove o Dependent Care, focado em cuidados com dependentes de IBMistas. No Brasil, o programa já desen-volveu nas três sedes, entre outras ações, as palestras sobre Educação e Carreira, O Progra-ma In Home Care, a criação do Site Família 24 Horas, os acampamentos para filhos de funcio-nários e estamos planejando novas atividades para esse ano. E, se depender da participação de IBMistas e seus filhos, vamos atingir o mesmo sucesso que conquistamos até aqui.Gabriela Herz, da IBM de São Paulo, responsável por Diversidade.

Confira as datas dos acampamentos deste ano:english camp – 14 a 19 de julho, 21 a 26 de julho e 28 de julho a 02 de agosto (São Paulo e Hortolândia). Winter camp – 13 a 19 de julho (Rio de Janeiro); 20 a 27 de julho (São Paulo e Hortolândia).

Não fuja do frio no inverno! IBMistas têm desconto para curtir a estação com a prática de exercícios e até mesmo na neve! Basta apresentar o badge.

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