para enfrentar polÍticas de arrocho 2015 promete … · liberdade ao mercado para agir sem...

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IMPRESSO DEVOLUÇÃO: Av. Jorge Casoni, 2575 86010-250 Londrina PR EXPEDIENTE: JORNAL DO SINDPREVS/PR SEDE LONDRINA: Av. Jorge Casoni, 2575 - CEP 86010-250 - Fone: (43) 3321 38 14 SEDE CURITIBA: Av. Marechal Deodoro, 500 – Cj. 158, 15º andar - CEP 80010-911 Fone (41) 3233 93 89 Edição sob responsabilidade da Direção Colegiada do SINDPREVS Fotos: Pedro Mesidor ,Arquivos FENASPS e SINDPREVS - Jornalista Responsável: Hugo Ramírez Filho - Impressão: GRAFINORTE- 6 mil exemplares DEZEMBRO 2014 PARA ENFRENTAR POLÍTICAS DE ARROCHO 2015 PROMETE MUITA LUTA Mal tinham terminado as eleições e caiu à máscara do governo, pois Dilma está fazendo tudo àquilo que dizia que seus adversários fariam, disse que não teria banqueiros em seu governo, acusando os adversários de se aliarem a banqueiros colocando em risco as políticas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Dívida entre outros. No estilo dos coronéis da política, além de convocar empresárias, como a dona da Magazine Luiza para ser Ministra, colocou no comando da economia, Ministérios da Fazenda e Planejamento, um representante do Bradesco e ex-diretor do FMI, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, um tecnocrata adepto das políticas conservadoras, dois velhos conhecidos dos Servidores Públicos. Essa dupla defende o neoliberalismo ortodoxo que se baseia na redução de gastos da máquina pública, ou seja, congelamento salarial, misturada com neoliberalismo, total liberdade ao mercado para agir sem controle, além de intensificar as privatizações de empresas públicas. Traduzindo, vão privilegiar as empresas privadas e os interesses dos grandes banqueiros em detrimento do social. É este o cenário que o Funcionalismo Público terá pela frente em 2015. Embora alguns setores das centrais sindicais e partidos da ordem, ou seja, da esfera governista, tenham ruminado aos quatro cantos que não aceitariam estas condições, isso não passou de ‘jogo de cena’, pois eles sempre dizem amém ao governo, temendo perder os cargos de confiança que indicaram. Além destas entidades estarem comprometidas com o uso desenfreado do dinheiro do Imposto Sindical e das verbas do FAT. Ou seja, as poucas entidades sindicais que procuram lutar pelo bem estar de suas categorias, não assumindo qualquer parceria com um governo, são perseguidas e têm dificuldades para tocar a luta para defender os direitos e conquistas das categorias que representam. ORGANIZAR A CATEGORIA PARA À LUTA Como a reeleita Presidenta Dilma já anunciou de que lado está e está do lado dos patrões, não resta alternativa aos servidores senão intensificar a mobilização para uma luta que será árdua em 2015. Há demandas reprimidas em discussão nas Mesas de Negociação e Grupos de Trabalho, as quais somente serão atendidas na luta e no enfrentamento à política econômica anunciada. Para que todos tenham ideia dos problemas que enfrentamos, embora o governo alegue que não tem dinheiro, até outubro de 2014 o governo pagou 910 bilhões de reais de juros da Dívida Pública, ou seja, 3 bilhões por dia. E para incorporar as gratificações do Seguro e Seguridade Social bastariam 10 bilhões de reais ou pouco mais de 3 dias de pagamento destes juros. Ver site da Dívida Cdadã: www.auditoriacidada.org.br A LUTA NUM CENÁRIO CONSERVADOR Num congresso para lá de conservador, a maioria absoluta das candidaturas foi financiada por grandes empreiteiras envolvidas nos escândalos de corrupção da Petrobrás e outras obras públicas, os servidores têm muitas demandas para enfrentar e lutar, como data-base, reajuste geral de salários, isonomia no auxílio- alimentação com legislativo e judiciário, derrotar o Projeto 4330/2007 que autoriza a Terceirização em qualquer atividade econômica, inclusive Serviço Público, Lei de Greve PL 710 de 2011 e PL 92 que regulamenta a criação de fundações de direitos públicos no serviço público. Como se vê, o próximo período vai exigir muita disposição para a luta, necessária não só para ampliar conquistas, mas também para manter nossos direitos, sempre alvo de ataques por parte daqueles setores a serviço do grande capital, que fazem de tudo para tentar impedir que os serviços públicos funcionem adequadamente para atender à população brasileira. E por esta razão, a peso de ouro financiam candidaturas de presidentes, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Segundo o site Transparência Brasil, este ano as eleições custaram 5 bilhões de reais. E quem paga esta conta são os contribuintes que são extorquidos com uma Tabela defasada de Imposto de Renda e altos impostos em tudo o que consomem. Estes projetos de lei podem ser conferidos no site do sindicato: www.sindprevspr.org.br Resoluções da Campanha dos SPF 2015 Aprovadas no Seminário Nacional realizado nos dias 14, 15 e 16 de novembro em Brasília, DF a) Elaborar uma carta do Seminário dos SPF; b) Pela unificação na linguagem e forma da luta nas ruas; c) Mobilização constante em Brasília; d) Cumprimento do Calendário unificado; e) Apontar para base a discussão salarial através das entidades nacionais; f) Pacto das centrais sindicais para não afastamento das reivindicações retiradas no seminário; g) Orientar que se reproduza nos Estados seminários estaduais dos servidores públicos; h) Que seja criada uma comissão e marque uma audiência com a presidenta Dilma para que a mesma cumpra com a pauta de reivindicação dada a ela no período do campanha em São Paulo; i) Que o fórum realize uma agenda/seminário temática nos seguintes tópicos: Estado e Políticas Públicas, Democratização dos meios de comunicação, Reformas de Estado (Políticas- Administrativas- Trabalhistas, etc), Organização Sindical: histórico; conquistas e perspectivas); j) Fortalecer a unidade dos SPF para defesa dos serviços públicos e seus trabalhadores; k) Construir uma “Pauta emergencial dos SPF’s” para pautar nossas reivindicações junto a “Equipe de Transição” de governo; Construir espaços de diálogo oficial entre as entidades dos SPF’s e a “Equipe de Transição do governo; l) Que as entidades sindicais se comprometam com um processo de construção participativo junto à base, que resulte na Pauta Geral do conjunto dos/as trabalhadores/as públicos federais; m) Construir a autonomia e independência do movimento dos servidores públicos federais diante do Estado e do governo; n) Construir a unidade na ação com todos os segmentos e movimentos sociais; o) Campanha pelo direito de livre organização sindical e contra qualquer interferência dos governos nos sindicatos; p) empenho das entidades presentes ao Seminário no sentido de elaboração de memorandos endereçados aos Ministros do STF, solicitando aos ministros o respeito ao direito constitucional com a definição de data base para os servidores públicos federais; q) Elaborar jornal em defesa dos serviços públicos para entregar à população; r) Que se construam meios e estratégias de comunicação que sejam pedagogicamente adequadas e tecnicamente viáveis a fim de informar, esclarecer e dar visibilidade às dificuldades dos Servidores Públicos e sua importância para a sociedade brasileira s) Traçar o perfil dos servidores públicos federais; t) Elaborar pesquisa de opinião junto aos SPF’s com o intuito de colher as expectativas e perspectivas com relação ao trabalho sindical; u) Pressão sobre Congresso Nacional; v) Intensificar as manifestações de rua; Calendário a) Realizar um grande ato contra o relatório aprovado e do PL que trata do direito de greve, com ações nos estados e congresso nacional; b) Plenária dos SPF em fevereiro para lançamento da campanha salarial; c) Construir agenda para fevereiro, realizando plenária e ato de lançamento da Campanha Salarial em fevereiro; organizar agenda de mobilização temática; d) Indicar a primeira quinzena de janeiro para reunião ampliada do fórum para fechar o calendário de mobilização e os eixos da campanha salarial; e) Calendário deve envolver ato com o protocolo da pauta no mês de janeiro; f) Plenária dos SPF em Brasília em 1º de fevereiro seguida de lançamento da campanha com ato nos estados; g) Manifestação Nacional com caravana à Brasília no final de fevereiro ou início de março de 2015; h) Paralisação em defesa do serviço público no dia 28 de janeiro; i) Propor greve unificada para maio ou segundo semestre de 2015; j) Indicativo de GREVE GERAL para 2º bimestre de 2015; k) Greve geral dos SPF para março de 2015; l) Ato público promovido por entidades de todos os servidores públicos federais sensibilizando a população quanto ao nosso descontentamento e quanto todos poderíamos ser beneficiados, dentre eles, principalmente a melhoria do atendimento: mostrar nossas condições de trabalho; mostrar para o governo nosso poder; m) Construir uma Plenária dos Servidores públicos federais (SPF’s) para discutir políticas que assegurem a reposição do quadro efetivo por meio de concursos públicos pelo RJU, para se contrapor à precarização e terceirização no serviço público; n) Realizar manifestações massivas em torno das sedes do Banco Central durante as reuniões do COPOM para protestar contra a política que privilegia o sistema financeiro, pela redução das taxas de juros e o pagamento dos juros da dívida. 8 Será que emplaca?... É muito importante que os trabalhadores da nossa base entrem em contato com o Supremo Tribunal Federal pelo site: http://www .stf.jus.br/portal/ centralDoCidadao/enviarDadoPessoal.asp, cobrando dos ministros o julgamento imediato de nossas ações para isonomia no Auxílio Alimentação e demais ações salariais.

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Page 1: PARA ENFRENTAR POLÍTICAS DE ARROCHO 2015 PROMETE … · liberdade ao mercado para agir sem controle, além de intensificar as privatizações de empresas públicas. Traduzindo, vão

IMPRESSO

DEVOLUÇÃO:Av. Jorge Casoni, 2575

86010-250 Londrina PR

EXPEDIENTE: JORNAL DO SINDPREVS/PRSEDE LONDRINA: Av. Jorge Casoni, 2575 - CEP 86010-250 - Fone: (43) 3321 38 14SEDE CURITIBA: Av. Marechal Deodoro, 500 – Cj. 158, 15º andar - CEP 80010-911

Fone (41) 3233 93 89Edição sob responsabilidade da Direção Colegiada do SINDPREVS

Fotos: Pedro Mesidor ,Arquivos FENASPS e SINDPREVS - Jornalista Responsável:Hugo Ramírez Filho - Impressão: GRAFINORTE- 6 mil exemplares

DEZEMBRO 2014

PARA ENFRENTAR POLÍTICAS DE ARROCHO2015 PROMETE MUITA LUTA

Mal tinham terminado as eleições e caiu à máscara do governo, poisDilma está fazendo tudo àquilo que dizia que seus adversários fariam, disseque não teria banqueiros em seu governo, acusando os adversários de sealiarem a banqueiros colocando em risco as políticas sociais, como BolsaFamília, Minha Casa Minha Dívida entre outros. No estilo dos coronéis dapolítica, além de convocar empresárias, como a dona da Magazine Luizapara ser Ministra, colocou no comando da economia, Ministérios da Fazendae Planejamento, um representante do Bradesco e ex-diretor do FMI, JoaquimLevy e Nelson Barbosa, um tecnocrata adepto das políticas conservadoras,dois velhos conhecidos dos Servidores Públicos. Essa dupla defende oneoliberalismo ortodoxo que se baseia na redução de gastos da máquinapública, ou seja, congelamento salarial, misturada com neoliberalismo, totalliberdade ao mercado para agir sem controle, além de intensificar asprivatizações de empresas públicas. Traduzindo, vão privilegiar as empresasprivadas e os interesses dos grandes banqueiros em detrimento do social. Éeste o cenário que o Funcionalismo Público terá pela frente em 2015.

Embora alguns setores das centrais sindicais e partidos da ordem, ouseja, da esfera governista, tenham ruminado aos quatro cantos que nãoaceitariam estas condições, isso não passou de ‘jogo de cena’, pois elessempre dizem amém ao governo, temendo perder os cargos de confiançaque indicaram. Além destas entidades estarem comprometidas com o usodesenfreado do dinheiro do Imposto Sindical e das verbas do FAT. Ou seja,as poucas entidades sindicais que procuram lutar pelo bem estar de suascategorias, não assumindo qualquer parceria com um governo, sãoperseguidas e têm dificuldades para tocar a luta para defender os direitos econquistas das categorias que representam.

ORGANIZAR A CATEGORIA PARA À LUTAComo a reeleita Presidenta Dilma já anunciou de que lado está e está do

lado dos patrões, não resta alternativa aos servidores senão intensificar amobilização para uma luta que será árdua em 2015. Há demandas reprimidasem discussão nas Mesas de Negociação e Grupos de Trabalho, as quaissomente serão atendidas na luta e no enfrentamento à política econômicaanunciada. Para que todos tenham ideia dos problemas que enfrentamos,embora o governo alegue que não tem dinheiro, até outubro de 2014 o governopagou 910 bilhões de reais de juros da Dívida Pública, ou seja, 3 bilhões pordia. E para incorporar as gratificações do Seguro e Seguridade Socialbastariam 10 bilhões de reais ou pouco mais de 3 dias de pagamento destesjuros. Ver site da Dívida Cdadã: www.auditoriacidada.org.br

A LUTA NUM CENÁRIO CONSERVADORNum congresso para lá de conservador, a maioria absoluta das

candidaturas foi financiada por grandes empreiteiras envolvidasnos escândalos de corrupção da Petrobrás e outras obras públicas,os servidores têm muitas demandas para enfrentar e lutar, comodata-base, reajuste geral de salários, isonomia no auxílio-alimentação com legislativo e judiciário, derrotar o Projeto4330/2007 que autoriza a Terceirização em qualquer atividadeeconômica, inclusive Serviço Público, Lei de Greve PL 710de 2011 e PL 92 que regulamenta a criação de fundações dedireitos públicos no serviço público.

Como se vê, o próximo período vai exigir muita disposição paraa luta, necessária não só para ampliar conquistas, mas tambémpara manter nossos direitos, sempre alvo de ataques por partedaqueles setores a serviço do grande capital, que fazem de tudopara tentar impedir que os serviços públicos funcionemadequadamente para atender à população brasileira. E por estarazão, a peso de ouro financiam candidaturas de presidentes,governadores, senadores, deputados federais e estaduais.Segundo o site Transparência Brasil, este ano as eleições custaram5 bilhões de reais. E quem paga esta conta são os contribuintesque são extorquidos com uma Tabela defasada de Imposto deRenda e altos impostos em tudo o que consomem. Estes projetosde lei podem ser conferidos no site do sindicato:www.sindprevspr.org.br

Resoluções da Campanha dos SPF 2015Aprovadas no Seminário Nacional realizado

nos dias 14, 15 e 16 de novembro em Brasília, DFa) Elaborar uma carta do Seminário dos SPF;b) Pela unificação na linguagem e forma da luta nas ruas;c) Mobilização constante em Brasília;d) Cumprimento do Calendário unificado;e) Apontar para base a discussão salarial através das entidades nacionais;f) Pacto das centrais sindicais para não afastamento das reivindicações retiradas no seminário;g) Orientar que se reproduza nos Estados seminários estaduais dos servidores públicos;h) Que seja criada uma comissão e marque uma audiência com a presidenta Dilma para que amesma cumpra com a pauta de reivindicação dada a ela no período do campanha em São Paulo;i) Que o fórum realize uma agenda/seminário temática nos seguintes tópicos: Estado e PolíticasPúblicas, Democratização dos meios de comunicação, Reformas de Estado (Políticas-Administrativas- Trabalhistas, etc), Organização Sindical: histórico; conquistas e perspectivas);j) Fortalecer a unidade dos SPF para defesa dos serviços públicos e seus trabalhadores;k) Construir uma “Pauta emergencial dos SPF’s” para pautar nossas reivindicações junto a“Equipe de Transição” de governo; Construir espaços de diálogo oficial entre as entidades dosSPF’s e a “Equipe de Transição do governo;l) Que as entidades sindicais se comprometam com um processo de construção participativo juntoà base, que resulte na Pauta Geral do conjunto dos/as trabalhadores/as públicos federais;m) Construir a autonomia e independência do movimento dos servidores públicos federais diantedo Estado e do governo;n) Construir a unidade na ação com todos os segmentos e movimentos sociais;o) Campanha pelo direito de livre organização sindical e contra qualquer interferência dosgovernos nos sindicatos;p) empenho das entidades presentes ao Seminário no sentido de elaboração de memorandosendereçados aos Ministros do STF, solicitando aos ministros o respeito ao direito constitucionalcom a definição de data base para os servidores públicos federais;q) Elaborar jornal em defesa dos serviços públicos para entregar à população;r) Que se construam meios e estratégias de comunicação que sejam pedagogicamente adequadase tecnicamente viáveis a fim de informar, esclarecer e dar visibilidade às dificuldades dos ServidoresPúblicos e sua importância para a sociedade brasileira s) Traçar o perfil dos servidores públicosfederais;t) Elaborar pesquisa de opinião junto aos SPF’s com o intuito de colher as expectativas e perspectivascom relação ao trabalho sindical;u) Pressão sobre Congresso Nacional;v) Intensificar as manifestações de rua;Calendárioa) Realizar um grande ato contra o relatório aprovado e do PL que trata do direito de greve, comações nos estados e congresso nacional;b) Plenária dos SPF em fevereiro para lançamento da campanha salarial;c) Construir agenda para fevereiro, realizando plenária e ato de lançamento da Campanha Salarialem fevereiro; organizar agenda de mobilização temática;d) Indicar a primeira quinzena de janeiro para reunião ampliada do fórum para fechar o calendáriode mobilização e os eixos da campanha salarial;e) Calendário deve envolver ato com o protocolo da pauta no mês de janeiro;f) Plenária dos SPF em Brasília em 1º de fevereiro seguida de lançamento da campanha com atonos estados;g) Manifestação Nacional com caravana à Brasília no final de fevereiro ou início de março de 2015;h) Paralisação em defesa do serviço público no dia 28 de janeiro;i) Propor greve unificada para maio ou segundo semestre de 2015;j) Indicativo de GREVE GERAL para 2º bimestre de 2015;k) Greve geral dos SPF para março de 2015;l) Ato público promovido por entidades de todos os servidores públicos federais sensibilizando apopulação quanto ao nosso descontentamento e quanto todos poderíamos ser beneficiados, dentreeles, principalmente a melhoria do atendimento: mostrar nossas condições de trabalho; mostrarpara o governo nosso poder;m) Construir uma Plenária dos Servidores públicos federais (SPF’s) para discutir políticas queassegurem a reposição do quadro efetivo por meio de concursos públicos pelo RJU, para secontrapor à precarização e terceirização no serviço público;n) Realizar manifestações massivas em torno das sedes do Banco Central durante as reuniões doCOPOM para protestar contra a política que privilegia o sistema financeiro, pela redução das taxasde juros e o pagamento dos juros da dívida.

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Seráque

emplaca?...

É muito importante que os trabalhadores da nossa base entrem em contato como Supremo Tribunal Federal pelo site: http://www.stf.jus.br/portal/centralDoCidadao/enviarDadoPessoal.asp, cobrando dos ministros ojulgamento imediato de nossas ações para isonomia no Auxílio Alimentação edemais ações salariais.

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Todo o ano é a mesma ladainha, o governo, ou não faz a devida correção na Tabela do Impostode Renda, ou corrige apenas em parte essa defasagem. Segundo o DIEESE, a defasagem acumuladabeira os 49%. Ou seja, o governo “fica indevidamente com quase a metade” do imposto que recolhena fonte. Isso representa um confisco ilegal e imoral, pois esse confisco significa que perdemosdinheiro relativo a nossos salários. Se fizermos as contas, quando o governo corrige em apenas 4,5%a Tabela do IR, vamos descobrir que este ‘CONFISCO’ representa entre 4 e 10% nossos salários.

Como ainda não houve manifestação para Correção da Tabela do Imposto de Renda para2015, este confisco poderá ficar entre 10% e 15%, gerando um acumulado negativo de 36% do queganhamos em 7 anos.

Vejam: (valores em média)R$ 48 mil anuais de saláriosR$ 7.200 - Imposto pagoR$ 3.300 - DevoluçãoR$ 3.900 - Imposto retidoCom a correção real, deveríamos pagar apenas R$ 1.820,00Neste caso o governo fica, INDEVIDAMENTE, com R$ 2.080,00 – ou 4% de seus salários.Em relação aos servidores públicos, essa média pune sempre quem ganha menos de 10 mil

reais. Não esquecendo que cada servidor deve arcar com o custo referente ao plano de saúde, quesobe, em média muito acima da inflação e mais do que o dobro da Correção da Tabela do Imposto deRenda. No caso dos aposentados, a penalização é maior, embora pagando menos, estes ganhammenos, o que dá um CONFISCO de 10% sobre sua renda bruta. (FONTE: EMENTÁRIO ECONÔMICO)

Opinião do SINDPREVSA luta para reverter esta injustiça da defasagem de correção da Tabela do Imposto de Renda

que confisca mais de 10% dos nossos salários, aliado a inflação acumulada nos últimos anos quedeverá ficar em aproximadamente 23%, na prática expurga os ganhos que os trabalhadores tiveramnas greves realizadas durante o governo Dilma, no nosso caso 15,8% em três anos.

Não Correção da Tabela do Imposto de Renda é confisco

Graduados sofrem mais com dívidasEstudo mostra que 46% dos chamados superendividados têm curso

superior. Descontrole é a principal razão para o aperto, seguida do desemprego.A maioria dos consumidores mais apertados com dívidas é formada por

homens (52%) com emprego formal e, quase sempre, de boa escolaridade.Levantamento realizado pelo Procon de São Paulo revelou que 46% doschamados superendividados têm curso superior e 68% do total trabalham. Arenda média de quase metade (48%) dos 658 analisados varia apenas de R$ 1mil a R$ 2,9 mil.

Segundo o estudo, o descontrole financeiro (41%) e o desemprego (22%)são as principais causas que levam esses cidadãos ao sufoco financeiro. Emseguida, vêm perda de renda (14%) e doença (12%). Especialistas afirmamque, no Distrito Federal, o grupo é liderado pelos servidores, devido à facilidadedele de obtenção de crédito.

“Contratei planos de saúde que não poderia pagar. Quando percebi, estavaempurrando as contas com a barriga”, lamentou o professor Basílio Santos, de59 anos. Ele é um dos que se encaixa no perfil traçado, cujos gastos extrasacabam por comprometer as despesas da casa. São consumidores quepassaram pelo Programa de Apoio ao Superendividado (PAS), do Procon paulistaem parceria com o Tribunal de Justiça, inaugurado em 2012.

É considerado superendividado aquele cujo pagamento das dívidas jásupera a renda mensal, mesmo que não esteja com o nome sujo, comprometendoo pagamento de contas básicas como água, luz e transporte. A faixa etária de 31a 40 anos é a que mais procura pelo serviço (26%) e os que têm mais de 70anos são os que menos procuraram (2%).

O ex-militar Ivan Assis, 32, luta há 10 anos para colocar as contas em dia.Sua saga começou em 2002, pouco depois de ser dispensado do Exército, pornão ter diploma universitário. Desse ano em diante, Assis se enrolou com cartãode crédito e só agora está conseguindo quitar. “Sou formado em contabilidade,administro uma garagem e minha situação vai se equilibrar”, suspirou.

Confiança recuaAo mesmo tempo que avança o endividamento das pessoas físicas, o

Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recua 6,1% em novembro nacomparação com outubro. Caiu para 95,3 pontos ante 101,5, menor nível desdeos 94,8 de dezembro de 2008, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas(FGV). “A preocupação com inflação, mercado de trabalho e taxas de juroscontribuíram para a tendência”, afirmou a economista Tabi Thuler Santos, da FGV.

Natal magroMesmo considerada a data comemorativa mais importante para o varejo,

o Natal deste ano deve ter o pior crescimento desde 2003. Pessimista com ainflação, com os juros elevados e com o mercado de trabalho, a ConfederaçãoNacional do Comércio (CNC) revisou a expectativa de expansão de vendas de2,6% para 2,3%. A perspectiva é de que sejam criadas 137,9 mil vagastemporárias, um avanço de apenas 0,3% em relação a igual período de 2013.(FONTE: CELIA PERRONE – CORREIO WEB)

ESTELIONATO ELEITORAL TUCANOO tucano Beto Richa foi reeleito para o governador do Paraná prometendo

novos tempos na vida dos paranaenses, chamava de mentiroso quem ousoufalar à verdade que este governo quebrou o Estado deixando uma dívida superior a30 Bilhões de Reais.

Em menos de 40 dias após ser reeleito com votação de 65% dos paranaensese sem ainda tomar posse do segundo mandato, colocou na rua sua tropa de choquena Assembleia Legislativa para aprovar aumento de impostos da alíquota do IPVAem 1% (passando dos atuais 2,5% para 3,5% - aumento de 40%) quando a promessaera aumentar o desconto para quem pagasse antecipado. Cortou verbas daDefensoria Pública o que poderá inviabilizar o trabalho dos advogados defensoresde réus que não podem pagar um profissional do direito. Na marra aprovou aprorrogação do mandato dos diretores das Escolas públicas e suspendeu as eleiçõesdiretas que são realizadas há mais de vinte anos. E de quebra permitiu o aumentono valor das tarifas de pedágios, onde os custos são repassados para os produtosque o povo do Paraná consome e exporta. Isso sem falar no corte de gastos emsegurança pública, expondo a população do Paraná aos perigos da criminalidade.Há relatos de que muitas viaturas da PM não podem rodar por falta de peças epagamento de oficinas, além do racionamento de combustível.

Com certeza, hoje, milhões de paranaenses estão arrependidos por teremvotado novamente no tucano, que mente e desqualifica os adversários enquantoassalta o bolso do povo para cobrir as contas da sua má gestão.

Tomara que Richa venha ter o mesmo destino do primeiro governantecondenado por fraudes e desvios, Jaime Lerner. Confira sentença condenatória nosite do sindicato.

SEMINÁRIO 70 ANOSDO SERVIÇO SOCIAL NA REVIDÊNCIA SOCIALFoi realizado em Brasília, dias 29 e 30 de Novembro o II Seminário

Nacional do Serviço Social com o tema ‘70 anos do Serviço Social naPrevidência Social’. O Seminário contou com a participação de 401 delegados.O Paraná esteve presente com 4 representantes. O Relatório completo vaiestar disponível depois na home-page do CFESS: www.cfess.org.br e daFENASPS: www.fenasps.org.br

No Seminário sobre o SUT (Sistema Único do Trabalho) realizado no DFde 8 a 10 de setembro, os representantes da FENASPS apresentaram diversosquestionamentos sobre este projeto que, para nós, esvazia as atribuições do Ministériodo Trabalho ao compartilhar com entidades privadas serviços constitucionaisexclusivos do MTE. Na verdade, a proposta do MTE, com a criação do sistemaúnico, consiste em transferir os serviços prestados pelo ministério para estados emunicípios, a exemplo do ocorre hoje no Sistema Único de Saúde (SUS).

O governo apresenta o SUT como um “Modelo de Serviços semelhante aohoje implementado no SUS (Sistema Único de Saúde) que pretende unificar todasas ações relacionadas ao mundo do Trabalho com o intuito promover o TrabalhoDecente produtivo e adequadamente remunerado e visa, ainda, o fortalecimento doSistema Nacional de Emprego (SINE) a partir da melhoria e padronização doatendimento ao trabalhador; das estruturas físicas e operacionais da rede, bem comoa organização do novo sistema de informações e pesquisas sobre o mundo dotrabalho”.

Os trabalhadores do MTE contestam essa explicação, pois neste projetodo SUT as entidades de trabalhadores veem apenas mais uma manobra do governona tentativa de burlar questões constitucionais e as Convenções nº 81, 88 e 160 daOIT (Organização Mundial do Trabalho), precarizando ainda mais os serviçosdesempenhados por servidores concursados que sabem desempenhar as funçõesnecessárias inerentes ao MTE. Na verdade o SUT nada mais é do que umaterceirização do Ministério do Trabalho e Emprego, pois delega poderesconstitucionais para entidades privadas através de convênios ilegais com ONGs,Organizações Sociais e Fundações, sem que haja obrigações de fiscalização porparte do TCU e nem a contratação de funcionários através de concursos públicos.

O que o governo deveria fazer é criar mecanismos específicos quefortaleçam o Ministério do Trabalho como entidade pública voltada para prestarserviços à população, mas sem intermediários, ávidos pelas verbas do CODEFAT einescrupulosos em seus objetivos.

Para fortalecer o MTE é necessária a realização imediata de ConcursoPúblico para suprir a falta de pessoal, pois quem ingressou no último concurso,mais de 90% já abandonou o órgão por baixos salários, trabalho excessivo e assédiomoral. Sem salário digno nem carreira promissora não há como fortalecer o Ministériodo Trabalho.

Hoje, além da desestruturação do pessoal administrativo, também osAuditores Fiscais reclamam de ingerências políticas nas fiscalizações.FISCAIS PEDEM A SAÍDA DO DELEGADO DO TRABALHO ÀS ENTIDADESNACIONAIS DO MINISTRO!

No dia 27 de novembro, durante o 32º ENAFIT (Encontro Nacional dosAuditores Fiscais do Trabalho), houve manifestação em frente à sede da SRTE(Superintendência Regional do Trabalho e Emprego), em Curitiba, houvemanifestação de “protesto às interferências políticas do Superintendente doMinistério do Trabalho e Emprego, Neivo Beraldin, na fiscalização, além deperseguição a servidores na Superintendência.

O problema acontece há cerca de três anos e vêm se agravando. Osuperintendente está impedindo Auditores-Fiscais do Trabalho de realizar embargosde obras e interdições de máquinas e equipamentos, colocando em risco a vidados trabalhadores.

Os Auditores-Fiscais contam que o terror está instalado naSuperintendência. Servidores estão sendo afastados de suas funções, transferidose perseguidos. Na área da Auditoria-Fiscal do Trabalho todo o apoio técnico temsido retirado, dificultando o trabalho de fiscalização do cumprimento da legislaçãotrabalhista.

Pesam contra Beraldin vários processos judiciais por crimes administrativos.O caso mais emblemático foi no ano passado, quando ainda estava em construçãoa Arena da Baixada. Um grupo de fiscais foi impedido de embargar as obras porordem de Neivo, que foi negociar com os empresários. O caso ganhou repercussãonacional e acabou na Justiça, que determinou o embargo judicial”.

O problema acontece há cerca de três anos e vêm se agravando. Osuperintendente está impedindo Auditores-Fiscais do Trabalho de realizar embargosde obras e interdições de máquinas e equipamentos, colocando em risco a vidados trabalhadores.

O problema acontece há cerca de três anos e vêm se agravando. Osuperintendente está impedindo Auditores-Fiscais do Trabalho de realizar embargos deobras e interdições de máquinas e equipamentos, colocando em risco a vida dostrabalhadores.

Os Auditores-Fiscais contam que o terror está instalado na Superintendência.Servidores estão sendo afastados de suas funções, transferidos e perseguidos. Na área daAuditoria-Fiscal do Trabalho todo o apoio técnico tem sido retirado, dificultando o trabalhode fiscalização do cumprimento da legislação trabalhista.

Pesam contra Beraldin vários processos judiciais por crimes administrativos. Ocaso mais emblemático foi no ano passado, quando ainda estava em construção a Arenada Baixada. Um grupo de fiscais foi impedido de embargar as obras por ordem de Neivo,que foi negociar com os empresários. O caso ganhou repercussão nacional e acabou naJustiça, que determinou o embargo judicial”.

Durante o ENAFIT foram debatidas as principais questões que envolvem afiscalização no âmbito do MTE, com rejeição ao SUT como instrumento de terceirizaçãodo MTE. Como se percebe, nas duas estruturas do MTE, Administrativa e Fiscalizadora,há sérios problemas que requerem não uma terceirização, mas o fortalecimento do MTEcomo órgão de defesa do trabalhador brasileiro.

Quando um ministério atende apenas à barganha política, com suas chefiasindicadas pelos patrões, algo não vai bem... Além do mais como andam as investigaçõesda corrupção descoberta na gestão de Carlos Lupi?

Embora em Audiência no MTE (04/nov), o ministro Manoel Dias tenha dito que oProjeto do SUT não vai adiante, sempre é bom mantermos vigilância, pois neste governonão se pode confirar nunca!

O SUT e a precarização do Ministério do Trabalho e Emprego

As mentiras que os tucanos contam...

Seminário sobre o SUTcom a participação

do Ministro Manoel Diase Entidades Sindicais

A Dívida Pública, interna e externa começou desdeque Dom Pedro I foi nomeado pelo Rei de Portugal comoprimeiro Imperador do Brasil, em troca do país assumir a dívidaque Portugal tinha com a Inglaterra, valores emprestados paracorte a Corte portuguesa fugir de Napoleão fazia guerra a todosos países da Europa.

Ao longo dos últimos 175 anos, esta conta astronômicacresceu e chegou a mais de 2,5 trilhões de reais, e hoje consome1 trilhão de reais anuais somente com pagamento dos juros.

Na Constituinte de 1988, o então deputado Nelson Jobim,sem qualquer debate com os parlamentares, incluiu no texto daConstituição a obrigatoriedade do governo brasileiro pagar osjuros da dívida pública. Desde então, os brasileiros estão travandouma verdadeira guerra contra os agiotas do sistema financeironacional e internacional, pois com o aumento dos juros estaconta cresce cada vez mais, e não tem a menor condição depagar a mesma sem cortar na carne, ou seja, suspender osprogramas sociais, congelar os salários dos servidores públicos,privatizar empresas estatais, saúde pública, previdência eeducação.

Dilma louca irresponsável ou teve um momento de lucidez?Para não ser enquadrada na Lei de Responsabilidade

Fiscal aprovada na gestão do governo tucano com o objetivo deobrigar União, Estados e Municípios a pagar os juros da dívidapara os agiotas, as aves de rapina, os abutres do sistemafinanceiro, que vivem do suor e sangue da classe trabalhadoranacional e internacional, decidiram utilizar de um subterfúgio deliberar verbas de emendas dos parlamentares em final de carreirapara aprovar projeto que desobriga o governo a pagar os jurosda dívida pública, o chamado superávit fiscal referente a2014. O congresso realizou CPI da dívida pública, mas abase do governo não permite que seja votada por medoda crise que isto poderia trazer no mercado de capitais.O mundo vai acabar por isto?

Não, porque 99% dos brasileiros não aplicam nas bolsasde valores, nem compram títulos da dívida pública, que é únicaaplicação financeira que assegura alta rentabilidade aosinvestidores, independente das crises econômicas. Daí que ostucanos e democratas, tendo a frente Aécio Neves, fazem estealarde todo, acusando Dilma de ser irresponsável.

Na realidade, desde início do governo Lula em2003, que a principal bandeira de quem vive do trabalho,não da exploração dos trabalhadores, seria fazer auditoriana dívida pública e suspender imediatamente opagamento destes juros extorsivos, que anualmenteroubam 42% de todas as riquezas que o país produz. OBRASIL NÃO DEVE MAIS NADA! Já pagou esta contavárias vezes, mas agiotagem é assim, quanto mais pagamais deve.

Mas infelizmente nenhum destes Presidentes,eleitos com financiamentos dos banqueiros, têm coragemde tomar tal decisão. O alarde do grupo liderado pelostucanos é porque estes são os principais defensores dosbancos e do sistema financeiro internacional.

Quem quiser saber mais sobre isto, ler matériase publicações que estão no site da Auditoria cidadãda dívida pública: www.auditoriacidada.org.br

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Os trabalhadores da Saúde e suas demandasAo longo de 2014, (como nos últimos anos) a FENASPS e os delegados eleitosnos Fóruns dos Trabalhadores na Saúde, participaram de diversas reuniões eaudiências nos Grupos de Trabalho e Mesas de Negociação do Ministério daSaúde. Como em todos os anos, não há avanços em nossas demandas. Tãologo apresentamos as questões principais que envolvem as reivindicações dostrabalhadores, os representantes do governo se mostram receptivos, dizem quevão discutir internamente e com o ministério do Planejamento e que nos dãorespostas na próxima reunião e a próxima reunião se realiza e nada de obtermosrespostas concretas às nossas demandas. Sempre há uma situação que vaiexigir nova análise por parte do governo e a ladainha se repete e vislumbramosmais enrolação pela frente. Pelo que percebemos, não há a menor boa vontadedo governo com os trabalhadores da Saúde e nem com a gestão de serviçostambém, pois desde a descentralização ocorrida em 2001 muito pouca coisamudou na política de combate às endemias, a exemplo do Combate a Dengueque já ceifou milhares de vidas, com promessas de vacina para o próximo ano eassim sucessivamente sem solução alguma. Também as questões que envolvemdireitos dos trabalhadores são objetos de enrolação, sinalizando total despreparodos gestores em dialogar e resolver situações até simples, como pagamento deDiárias e da GACEN.

Diferença Individual: antiga VPNI ou DPNI: Após a publicação da Lei que retornoua VPNI/DPNI aos contra cheques dos servidores, ficando pendente, ainda, a dostrabalhadores do Estado da Paraíba e Alagoas - retiradas antes da publicação danova Lei. A Coordenadora-Geral de Gestão de Pessoas/MS, Elizabete VieiraMatheus, esteve em reunião na AGU, em João Pessoa/PB, no dia 6 de outubro,no sentido de dialogar que a Lei é abrangente a todos os servidores que faziamjus a aquela vantagem.O gestor informou que a interpretação de um órgão fiscalizador não poderiasobrepor a Lei. O Advogado da União manteve sua decisão em mandar retirar talvantagem. Ilustrou, ainda, que no dia 13 de outubro/14, houve uma reunião coma CONJUR/MS para construção de uma Nota Técnica que garanta o direito detodos que fizeram jus aquela vantagem, na intenção de pacificar essa questão eresolver de vez o impasse. Foi sugerido que as Entidades Nacionais elaborempareceres, no mesmo sentido, para ratificar o direito a todos os servidores.

GACEN: Ficou acordado entre a bancada de governo e a bancada sindical ainclusão de texto na Portaria 929, que impeça às Secretarias Municipais de Saúdedescontar da gratificação de valores referente ao deslocamento de servidorquando da necessidade de pernoitar em outro Município. Também exigimos quea GACEN seja paga a todos os trabalhadores da Saúde oriundos da FUNASA

Saúde do Trabalhador (a): Para implementar uma política voltada à saúde dotrabalhador, o governo, mais uma vez, sinaliza que irá realizar Exames Periódicose implementar Projeto de Prevenção da Saúde e do Ambiente de Trabalho etambém irá elaborar Laudo Técnico Ambiental aos servidores do Ministério daSaúde.Ficou estabelecido entre as bancadas que o Projeto de Prevenção à Saúde dosServidores elaborado por Brasília, será modelo para todos os Núcleos Estaduais,inclusive aos servidores cedidos. O governo deu exemplo de alguns programaseducativo e de prevenção: tabagismo, alcoolismo, hipertensão, diabetes e outros.Os representantes do MS informaram que os Exames Periódicos deverão serrealizados pela GEAP, uma vez que o processo anterior havia sido indeferidopelo Advogado Geral da União, o que obrigou o Ministério da Saúde refazertodo o processo.

Perfil dos Servidores do Ministério da Saúde: A Coordenação de Gestão dePessoas, juntamente com a área responsável pela elaboração de projetos estãopreparando a elaboração de um questionário que será aplicado aos servidorespara diagnosticar o perfil de cada um. E, posteriormente, a pesquisa deverá serpublicada no formato de cartilha para conhecimento de todos.

Retirada do Adicional de Insalubridade : A análise de alguns médicos do trabalhoé que o laudo técnico deverá estar de acordo com o grau de risco onde oservidor desempenha suas atividades. E, em virtude da quantidade mínima demédicos nesta área lotados no Ministério da Saúde, foi discutido na reunião apossibilidade de manter o pagamento do adicional de insalubridade para todosos profissionais que atuam em área insalubre até que o Ministério da Saúde (MS)refaça todos o exames e analise o grau de contaminação desses servidores.O MS visitou alguns Estados para medir o grau de contaminação do local detrabalho, mas ainda muito incipiente para o tamanho do Brasil.As Entidades Nacionais ficaram de buscar dados sobre contaminação quandodo uso de inseticidas a apresentar ao Ministério da Saúde.

Projeto de Aposentadoria Especial: Em relação ao Projeto de Lei Complementar(PLP) n° 472, de 2009, anterior PL 555, que trata da aposentadoria especial dosservidores públicos, ficou acordado que a Secretaria-Executiva da MSNP/MS,por meio de Danielle, agendará audiência com Amaury Teixeira e a DeputadaErika Cokay juntamente com as Entidades Nacionais, para discutir as Emendaselaboradas pelo GT e revisadas pela Assessoria jurídica. A Fenasps, também,já encaminhou emendas elaboradas pela sua Assessoria Jurídica ao Projeto.

Portaria 929/01 que trata da cessão dos servidores federais cedidos ao Estadoe Municípios: Segundo informações da Coordenadora Elizabete Matheus, já foinegociado com a Secretaria Executiva do Ministério da Saúde a proposta deEmenda que deverá contemplar a jornada de trabalho dos servidores cedidosao SUS. A emenda visa permitir a esses servidores lotados nos hospitais eclínicas onde haja obrigatoriedade de cumprimento de turno ininterrupto. Essaproposta foi fruto da grande mobilização dos servidores, principalmente aquelesque estão cedidos desde o ano passado e sofrem forte pressão dos gestoresa cumprirem jornada de 40 horas, ignorando ha várias décadas o cumprindo de30 horas semanais - conquista histórica desta categoria de Emenda está naConsultoria Jurídica (CONJUR) do Ministério da Saúde e deverá estar disposiçãodas Entidades. Sendo assim, estamos aguardando apenas a assinatura do Ministroda Saúde.

Saúde Indígena: A proposta de Portaria que garante a Gratificação de Atividadepara os servidores que atuam na Saúde indígena foi encaminhada para aCONJUR/MS. Diante da proposta do governo em transformar os Distritos desaúde Indígena em Instituto de saúde Indígena e a informação passada pelaCoordenadora de Gestão de Pessoas é que, o PL de criação do Instituto Nacionalde Saúde Indígena ( INSI) – não foi encaminhado ao Congresso Nacional. AsEntidades Nacionais mantiveram sua posição contrária a criação deste Instituto,por entender que o Projeto nada mais é do que uma estratégia de privatizaçãode um setor importante para garantia da Saúde Pública no País. Ha que serobservado que o aumento do orçamento para essa área em quase três vezes,considerando o último orçamento destinado para essa área. A bancada dogoverno já anunciou que no item da criação do Instituto não haverá consensocom a bancada sindical, já que são favoráveis ao projeto.

Novas Tabelas Salariais: De tanto insistirmos na implementação de Novas TabelasSalariais, o governo apresentou em setembro o esboço destas Tabelas. Apósanálise por parte da FENASPS, apresentamos propostas no sentido de quehaja a antecipação de algumas questões destas tabelas, como incorporação daGDPST ao Salário- Base já em 2015. O governo ficou de estudar nossa proposta,mas até agora nada de responder, parecendo estar deixando essas questõespara o ano que vem com novo Ministro e nova equipe de trabalho.

Principais questões colocadas paraos trabalhadores da Seguridade e Seguro Social:

SEGURO SOCIAL - INSS:IN74 - Verdadeira armadilha sem defesa, que responsabiliza patrimonialmente os

servidores por quaisquer fraudes em benefícios;TURNO ESTENDIDO – Lutamos pela regulamentação da Jornada de 30 horas

para todos os servidores do INSS, aplicando imediatamente o Decreto 4330, que autorizaTurno Ininterrupto de 12 horas com jornada de 6 horas diárias, independente de algumasAPS, não estarem dento da lotação ideal, mas sim lotação funcional.

80 PONTOS DA GDASS – Exigimos o cumprimento dos acordos de greve queestabelecem a incorporação aos salários de, no mínimo, 80 pontos. Mesmo comdecisões judiciais favoráveis aos servidores, o governo perdeu nas instâncias superiorese recorreu ao STF, que deverá julgar o mérito por se tratar de ação com repercussãogeral nos vencimentos. Mas continuamos firmes para que façam desde já aincorporação administrativa fazendo justiça aos aposentados e pensionistas que perdem40% dos salários quando se aposentam;

INCORPORAÇÃO DAS GRATIFICAÇÕES – Jamais desistiremos da luta contraesta política salarial com base em gratificações produtivistas pagas através das nefastase subjetivas avaliações de desempenho;

PLANO DE CARREIRA – É uma reivindicação histórica dos trabalhadores, pontode pauta em todas as reinvindicações desde 1984. Infelizmente os governantes têmuma visão míope sobre gestão dos serviços públicos profissionalizado. Somente nagestão do atual governo elaboramos três diferentes propostas que estão engavetadasno Ministério do Planejamento aguardando sua implantação;

CONCURSO PÚBLICO – Embora o relatório do TCU tenha feito um alerta deforma contundente, existe grande temor entre os servidores, que o INSS possa sofrernos próximos anos um colapso por falta de servidores, tendo em vista queaproximadamente 15 mil servidores já completaram e, ou estarão preenchendo todosos requisitos de tempo de serviço e, ou contribuição para se aposentar até 2015, estenúmero sobe para mais de 20 mil até 2017. Considerando que hoje o INSS já tem maisde 30 milhões de benefícios e tem mais de quase 80 milhões de inscritos no sistema,é possível imaginar o caos que poderemos ter nos próximos anos. A não ser que estaseja uma armação para possibilitar terceirizar os serviços, como já tentaram fazer nopassado.

SEGURIDADE SOCIAL – SAÚDE, FUNASA E TRABALHO:PROBLEMAS NA GESTÃO - Os servidores da Saúde/FUNASA continuam a enfrentar

dificuldades em seus locais de trabalho em decorrência dos problemas de gestão nosórgãos aonde foram descentralizados. A FENASPS e o SINDPREVS/PR vem pressionandoo governo para fazer alterações nos novos convênios estabelecidos no processo dedescentralização para Estados e Municípios, de forma a evitar que ingerências políticasimpeçam o bom exercício profissional destes trabalhadores.

INCORPORAÇÃO DAS GRATIFICAÇÕES – Embora uma parte das gratificaçõestenha sido incorporada aos salários de forma autoritária, sem negociação da forma,nossa luta prossegue contra esta política salarial com base em gratificações produtivistaspagas através das nefastas avaliações de desempenho subjetivas.

PLANO DE CARREIRA – Os governos que ocuparam cargos desde 1995, seespecializaram em assinar acordo e não cumprir. Antes das eleições de 2014 apresentarampropostas para implantação de Novas Tabelas, mas depois de eleitos esqueceram rapinhoas promessas e tudo vai ficar para a luta que faremos no próximo ano.

AUMENTO DAS DIÁRIAS - Os trabalhadores descentralizados nas Regionais deSaúde recebem diárias em valores inferiores ao que determina a lei, num jogo de empurra-empurra entre as Secretarias de Saúde e o Ministério da Saúde, que desconta o valor daGACEN, Vale Transporte e Tickets das diárias pagas para quem exerce estas funções,uma ação injusta para quem está obrigado a cumprir suas atribuições em péssimascondições de trabalho;

REAJUSTE DA GACEN – Foi uma importante conquista a luta para transformar aGACEN em gratificação que os servidores poderão levar quando se aposentarem. Porém,diante de uma inflação galopante, os valores estão muito defasados, estima-se em pelomenos 50% de seu valor original. E o governo se recusa a incorporar integralmente estesvalores aos vencimentos e também em fazer extensão aos demais servidores do Ministérioda Saúde.

80 PONTOS DA GDPST - Embora tenhamos ações judiciais determinandopagamento de 80 pontos para aposentados (com recurso no STF em Brasília), é importanteque administrativamente o governo reconheça esse direito para aposentados epensionistas;

NÃO AO SUT - Numa tentativa de extinguir as atribuições do Ministério do Trabalhoe Emprego, o governo apresentou um projeto no qual cria o Sistema Único do Trabalho(SUT), tentando cooptar algumas Centrais Sindicais, vendendo ilusão que estas poderãoalgum dia gerir integralmente as verbas do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Ecomo têm sindicatos pelegos, movidos pela ganância, muitos querem a aprovação destePL. Mas graças à pressão das entidades o projeto do SUT ainda não foi incluído na pautade votação do congresso em 2014. E continuamos vigilantes para evitar um desastre totalpara os trabalhadores.

CARTA DO 2º ENAPENPelo exposto reivindicam:

1-Paridade de remuneração entre ativos e aposentados com a incorporaçãode todas as gratificações ao vencimento básico;

2-Não à contribuição da Seguridade Social aos aposentados com aaprovação imediata do PL 555;

3-Pela melhoria da qualidade de vida do aposentado e valorização doidoso, aprovando imediatamente todas as Leis em tramitação que porora estão no congresso Nacional e que garantam ampliação dasconquistas e direitos aos aposentados e pensionistas do ServiçoPúblico Federal;

4 - GEAP SAÚDE – Pelo imediato aporte do percapta na base de 1/1;4- Pelo Fim da intervenção no Pecúlio Facultativo, patrimônio construído

pelos servidores peculistas;5-Pelo fim da ingerência política do governo na GEAP;6-Pelo cumprimento do Estatuto do Idoso em todos os órgãos do governo;7-Que o Ministério do Trabalho e Emprego legalize as situações dos

sindicatos que solicitaram a carta sindical e ainda não foramcontemplados, bem como, reconheça como substitutos legítimos ossindicatos reconhecidos pela categoria;

8-Atendimento às reivindicações acima, bem como, o encaminhamentoda pauta anexa.

Os aposentados aguardam com ansiedade, o retorno das reivindicaçõescontidas nesta Carta, e apontam a FENASPS para intermediar qualquerinterlocução junto ao Governo.Brasília, 05 de Dezembro de 2014.

Comissão de Elaboração desta Carta. - Direção Colegiada da FENASPS

Os trabalhadores aposentados e pensionistas do Seguro,Seguridade Social e ANVISA, da base da Federação Nacional dosSindicatos de trabalhadores em Saúde, Trabalho e Assistência Social– FENASPS, reunidos no 2º. ENAPEN – ENCONTRO NACIONALDE APOSENTADOS E PENSIONISTAS/FENASPS, realizado nosdias 4 e 5 de dezembro no Hotel Nacional em Brasília, com a finalidadede discutir e encaminhar as questões inerentes à classe decidiram,por unanimidade, denunciar ao Congresso Nacional; à Casa Civil; aoMinistério do Planejamento, Orçamento e Gestão; aos Ministérios daSaúde, Previdência Social, Trabalho e ANVISA; à Comissão de DireitosHumanos do Congresso Nacional e à Secretaria Nacional do Idoso, ascondições de vida a que estão submetidos esses servidores, por contadas políticas de arrocho fiscal e salarial, pela falta de política de saúdee de carreira implementadas pelo atual governo.

LUGAR DE APOSENTADO É NA LUTA DE CLASSE. APOSENTADOS E PENSIONISTAS UNÍ-VOS!

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A Instrução Normativa nº 74 PRES/INSS, de 03 de Outubro de 2014, tratada apuração ecobrança administrativa de valores devidos ao INSS. Esta norma define as condições em que oservidor do INSS poderá responder com o próprio patrimônio pelo dano causado ao erário. Estabeleceque o servidor responderá solidariamente se comprovado o dolo. Que responderá subsidiariamentese, não comprovado o dolo, ficar caracterizado que o dano decorreu de erro inescusável desteservidor.

Já o Manual do Monitoramento Operacional de Benefícios, aprovado pela Resolução n° 276/INSS/PRES, de 1º de março de 2013, e atualizado pelo Despacho Decisório nº 1 DIRBEN/INSS, de06 de Outubro de 2014, define como erro inescusável quando verificado que, pelas circunstânciasanalisadas, não houve a diligência esperada ou ocorreu falha grave para a realização do ato emdecorrência da inobservância das normas básicas e difundidas pela Administração e que, por outrolado, havendo conduta em desconformidade com a norma, de pouca gravidade, não deve haverressarcimento por parte do servidor.

O INSS expõe o seu servidor, por meio das normas citadas, à mercê de uma comissãoinquisitória que analisará, diante de um fato danoso ao INSS, como a concessão de um benefícioirregular, se houve erro administrativo do servidor e se esse erro merece ser desculpado.

Essa análise se dá independente de processo administrativo disciplinar. Se a comissãoentender que houve erro, sem comprovação de má-fé, e que esse erro não merece ser desculpado,cobrará o ressarcimento do segurado e, se este não pagar, cobrará do servidor.

Ocorre que nem todos os servidores têm o mesmo nível de exposição à cobrança emquestão. O servidor que atua na concessão de benefícios, que é coagido pela instituição a adotar umritmo de trabalho de linha de montagem, porém sem a especialização de tarefa peculiar a esta forma deprodução, o servidor generalista, que deve conhecer todo o fragmentado e obscuro conjunto de normasprevidenciárias, mesmo sem uma rotina fixa e permanente de capacitação e atualização, o servidorque efetivamente garante a gratificação por desempenho da qual desfrutam todos os servidores dacasa, incluindo chefes, gerentes, especialistas, superintendentes, coordenadores e diretores, este é oservidor que mais se expõe à responsabilização pelo dano. Porque é a sua matrícula que é lançada nosistema e porque cada benefício decidido apressadamente no balcão de atendimento carrega em siuma chance de que algum detalhe passe despercebido. Paradoxalmente, o servidor cujo patrimôniopessoal está sendo oferecido em sacrifício é o servidor menos valorizado financeiramente pelo instituto,pois não recebe nenhuma gratificação específica para o exercício desta função.

O ritmo frenético das agências é imposto pelo índice escolhido pela instituição para condicionaro pagamento de parcela significativa da remuneração dos servidores. OIMA, indicador que mede aidade média do acervo, faz com que as agências mantenham uma média de 45 dias entre a data doagendamento do requerimento de benefício e a data da decisão deste benefício. Considerando que,atualmente, a média nacional de espera entre agendamento e atendimento é de 25 dias, sobram, emmédia 20 dias para concluir cada processo. Esse tempo não é suficiente para pesquisas, oitiva detestemunhas, confirmação de informações junto a órgãos externos e principalmente consultas dentrodo próprio INSS. Pois se a agência tem que decidir os processos em 20 dias, esse prazo não se aplicaaos órgãos responsáveis pelas respostas às consultas encaminhadas à Diretoria de Benefícios, quegozam de tempo ilimitado para emitir um parecer.

Constam no sistema de consultas técnicas SISCON, questionamentos que foramencaminhados pelas gerências executivas há anos e que continuam sem resposta.

Outra situação que necessita de urgente equalização são os indicadores que são definidossem considerar a realidade da demanda nas APS, a exemplo do TMD, que mede o tempo médio entreatendimento do requerimento de benefício e conclusão do processo, e o absurdo IRES, que define aquantidade mínima de processos que a agência deve concluir no mesmo dia. E a cobrança da APS amanutenção do indicador TMEA, que mede a quantidade média de dias entre o agendamento e oatendimento, e que não pode ultrapassar 20 dias para manutenção do turno estendido.

Destarte, o INSS coage financeiramente o servidor a adotar um ritmo de trabalho e temposincompatíveis com a cautela que exige quando fala em responsabilização, seja pela gratificação pecuniáriadireta da GDASS, seja pela relação entre remuneração x hora trabalhada.

Além das questões abordadas quanto ao ritmo de trabalho, para que o servidor possa decidircorretamente, fundamentadamente e com segurança um processo, é necessário que ele seja capacitadopara isso, e que se mantenha atualizado quanto às constantes alterações das normas previdenciárias.Contudo, o nível de capacitação e as condições para atualização não são adequadas. Muitos dosservidores aprendem a realizar o serviço direto no balcão de atendimento, sem antes receber umtreinamento adequado. Também não é permitido às agências fecharem para realização periódica dereuniões técnicas de atualização e discussão quanto às normas. A justificativa seria a natureza essencialda atividade, devendo o atendimento ser oferecido sem interrupções, sob pena de prejuízo à população.Ocorre que a população também é prejudicada quando a prestação de serviço, embora contínua, nãotem a qualidade que se esperaria de um servidor adequadamente preparado para a execução de suaatividade. As reuniões realizadas sem o fechamento da agência são permeadas por interrupções euma divisão na atenção dos servidores entre o conteúdo que lhes é passado e o funcionamento da APSque continua ocorrendo.

Também contribui com a dificuldade técnica do servidor para decidir os processosadequadamente a fragmentação das normas previdenciárias, as quais são feitas não apenaspelos atos normativos previstos legalmente, mas por memorandos, por comunicadosencaminhados por meio de e-mail, sem publicação adequada, por manuais de procedimentosultrapassados, cuja substituição deveria ter ocorrido há anos, tudo em desacordo com as normasda própria instituição. E face às dificuldades com as normas, inúmeras dúvidas surgem quandoda execução do trabalho. Ao encaminhar estas dúvidas às áreas técnicas da Diretoria de Benefícios,as unidades não têm recebido o apoio necessário, ficando desamparadas e forçadas a concluiros processos sem segurança, por conta da necessidade de atingir as metas já citadas.

Quando se fala em erro administrativo inescusável, se está avocando a ideia de culpa,no sentido estrito, que abrange as situações de imprudência, negligência e imperícia.

Ocorre que, por todo o exposto, o ritmo de trabalho imposto é que leva o servidor aconcluir um processo de forma descuidada ou incompleta, apressada. Pesquisar as normasaplicáveis, consultar a área técnica responsável, realizar pesquisas externas, oficiar órgãosexternos, solicitar processos anteriores para verificação, tudo isso leva tempo. Tempo esse quenão é disponibilizado e que reflete negativamente nas avaliações de desempenho da unidade.Quanto à imperícia, evidente que a medida a ser adotada deve ser corretiva e não punitiva. Se oservidor atuou no processo sem ter o conhecimento necessário, então ele deve ser capacitado.O INSS utiliza técnicos com formação educacional em nível médio para análise e decisão deprocessos que podem envolver conhecimentos técnicos bastante amplos e complexos, comocomprovação de atividade rural, contagem recíproca de tempo de contribuição, conversão deatividades exercidas em condições especiais, reconhecimento de filiação e cálculos de indenização,análise de processos de reclamatória trabalhista, entre outros tantos assuntos tão diversos entresi e com inúmeras regras e exceções, a qual se espera que este servidor conheça sem quetenha sido oferecido treinamento prévio específico ou atualizações periódicas. Se pelo fato de nãoter o respaldo necessário, o servidor é imprudente, negligente ou imperito, ele mesmo é o menorculpado disso, contribuindo muito mais para isso as condições em que é obrigado a trabalhar.Além de tudo o que se expôs, também cabe ressaltar um grande erro que se comete com apublicação da referida Instrução Normativa, a qual se apoia numa noção distorcida do que seriaa prevalência do interesse público sobre o privado. Ocorre que “interesse público” não se confundecom “cofres públicos”. Aquele é muito mais amplo do que este e abrange em seu conceitotambém os princípios constitucionalmente protegidos de dignidade da pessoa humana e valorizaçãodo trabalho. Princípios estes que são gravemente ofendidos ao se utilizar como rede de segurançapara os cofres públicos o patrimônio arduamente conquistado pelo servidor que, até prova emcontrário, o adquiriu com um trabalho executado em defesa da instituição e do erário. Não seconsiderou a hipossuficiência econômica do servidor, que, salvo prova em contrário, não recebeuum centavo do benefício concedido e que pode, caso seja obrigado a pagar o correspondente aovalor do benefício, o qual visa garantir os meios de subsistência do segurado, ter prejudicada aprópria subsistência, dado o alto impacto financeiro que isso pode ter em sua vida.

Destarte, faz-se imprescindível a suspensão imediata dos efeitos da Instrução Normativanº 74 PRES/INSS e do Despacho Decisório nº 1 DIRBEN/INSS, de 06 de Outubro de 2014 parareavaliação dos procedimentos criados, bem como a avaliação das seguintes propostas paramelhoria das condições de trabalho dos servidores que atuam na concessão de benefícios, coma finalidade de melhoria da qualidade dos processos concluídos e segurança dos servidores queo analisam:

• Retirada dos indicadores TMD e IRES da avaliação do turno estendido;• Reavaliação dos critérios para recebimento da GDASS, os quais pressionam o servidorpara conclusão apressada dos processos sob pena de perder parte considerável desua remuneração se não atingir a meta;• Autorização para fechamento periódico das agências para realização de reuniõestécnicas de atualização em matéria de benefício com toda a equipe da unidade;• Formalização adequada das normas e instruções da DIRBEN;• Suporte técnico adequado da DIRBEN e resposta das consultas técnicas em temporazoável;• Criação de sistema que permita o sobrestamento dos processos que dependam deconsultas técnicas de forma transparente, permitindo a indicação da área responsávelpela resposta, de maneira que a APS não se sinta pressionada pelos indicadores aconcluir processos em que há dúvida de como proceder;• Reanálise do fluxo de atendimento para que seja possível analisar e decidir osprocessos de forma cautelosa e segura (análise de processos em retaguarda,especialização dos servidores em temas específicos);• Valorização financeira das atividades de concessão de benefícios, supervisão debenefício, chefia de benefício e do serviço/divisão de benefício e suas seções/serviçosface ao risco e complexidade que elas apresentam;• Utilização da capacitação presencial preferencialmente sobre a virtual;• Condicionamento da cobrança administrativa de servidor à decisão de PAD pelaCorregedoria e não por decisão do MOB.

NÃO A IN74 - MANIFESTAÇÃO ACERCA DOS PROCEDIMENTOSDE COBRANÇA ADMINISTRATIVA DE SERVIDOR

Os servidores do INSS lutam sem tréguas por melhores condiçõesde trabalho, e são assombrados diuturnamente porque enfrentamdificuldades para exercerem suas atribuições. Porque ao menor erroadministrativo poderão ser condenados a pagar verdadeiras fortunasao erário público. Tem um caso de uma servidora que hoje vive e trabalhano Paraná, que está sendo cobrada em mais de 500.000 (Quinhentosmil Reais) porque acabou cometendo erros na concessão de processosde benefícios. Diante deste absurdo, os servidores se revoltaram contraa publicação da IN 74, porque o governo não aceita fazer nenhumamudança no processo de trabalho, porém sem qualquer pudor e, ouconsideração baixam normas para punir quem por acaso cometerqualquer erro administrativo. Confiram análise feita da InstruçãoNormativa:

LUTAR PARA NÃO PERDER AS CONQUISTAS DE UMA VIDAO Manifesto, produzido por servidores da Gerência Executiva de Londrina, demonstra a

perturbação que a Instrução Normativa 74 produz nos trabalhadores. Sua implementação já trazconsequências graves, pois está fazendo suas vítimas, como no caso a seguir: Uma servidorado INSS do Paraná está sendo responsabilizada em mais de 500 mil reais por conta de umbenefício, que segundo apuração unilateral da Auditoria do INSS, foi concedido com irregularidades.Imaginem o desespero que esta servidora está passando, podendo perder todo o patrimônio deuma vida por conta de um erro que não deu causa e nem é de sua responsabilidade. E há notíciasde que essas cobranças estão se multiplicando de forma assustadora. A lógica da Direção doINSS passou a ser esta: ‘errou, pagou’, parece que o INSS não só extrapolou sua competência,como também se define juiz e carrasco dos trabalhadores, levando CAOS e PÂNICO aoslocais de trabalho.

No dia 13 de novembro a Direção da FENASPS esteve reunida com a Direção do INSSpara tratar principalmente desta Instrução Normativa 74 de 03/10/2014, que regulamenta a cobrançade eventuais prejuízos ao INSS gerados por erro na concessão de benefícios e agindo assim, oINSS passa a tratar como roubo os erros cometidos pelos servidores. Essa lógica perversaatende a interesses não se sabe para quê, pois os trabalhadores do INSS não possuemqualificação necessária para detectar possíveis fraudes na documentação apresentada por quempleiteia algum benefício e nem podem ser responsabilizados por isso.

Outra questão importante neste caso e que geram insegurança são os índices do IMA-GDASS, que impõem limites de tempo e metas para atendimento, o que, por si só, já configuraassédio aos trabalhadores, que não podem nem sequer tomar água ou ir aos sanitários durantea jornada, pois esse tempo pode prejudicar sua avaliação individual e coletiva também. Cabelembrar que essa situação vem da implementação do Turno Estendido, mais um golpe dogoverno que em 2009 retirou nossa jornada de 30 horas, objeto de GREVE e que, por conta docanto da sereia (em média 1 mil reais), muitos trabalhadores acabaram aceitando ampliar ajornada para 40 horas. O resultado foram afastamentos recordes por conta de doenças físicas ementais geradas pela pressão da jornada abusiva e depois por essas metas absurdas elaboradaspor quem nem sabe o que faz e nem conhece também o funcionamento do INSS. Além disso, hátambém a falta de pessoal, que já ultrapassa os 7 mil servidores, devendo chegar esse déficit, em2016, a mais de 12 mil , decorrência das aposentadorias e também da morte dos colegas,algumas em serviço mesmo.

Não satisfeita com esse ‘assédio institucionalizado’, a Direção do INSS vem com esta IN74, mais um instrumento de tortura que penaliza os servidores por erros que não são de suasresponsabilidades e pelos quais podem ser penalizados em valores muito superiores a todos osseus patrimônios (às vezes valores superiores ao patrimônio de toda a família).

Reunião com a Direção do INSS (14/11/2014)Na reunião com a Direção do INSS, os representantes da FENASPS expuseram aos

presentes os problemas analisados pelos servidores sobre os ataques previstos na IN 74 ecobraram porque não foi revogada ou suspensa conforme havia ficado acordado na audiênciaanterior realizada em 14 de outubro de 2014.

Destacaram que além da mudança de interpretação legal da IN 74, permitindo cobrançaadministrativa e trazendo total insegurança ao ambiente de trabalho, pois autoriza ao MonitoramentoOperacional de Benefícios (MOB) a cobrança prévia, mesmo que as discussões processuaisprossigam até as últimas instâncias dos tribunais superiores.

Nas assembleias realizadas em todo o país, os trabalhadores não aceitam a implantaçãode novos procedimentos que aumentem as pressões sob os servidores sem haver mudançasimediatas nos procedimentos e serviços, como implantar um sistema de revisão, mudanças nosindicadores do Turno Estendido e alteração imediata nos procedimentos de atendimento portempo.

Porque hoje os servidores atendem mais de 5 milhões de segurados agendados pelo callcenter 135, outros 10 milhões pelo atendimento espontâneo e conforme consta no relatório deauditoria do Tribunal de Contas da União, os servidores do INSS concedem anualmente seismilhões e trinta e sete mil (6.037.000) benefícios anualmente. E, segundo o IBGE, hoje já existemmais de 78 milhões de brasileiros inscritos no Sistema Previdenciário, todos cidadãos de direitosque vão procurar atendimento nas Agências da Previdência Social (APS).

A Fenasps considera, portanto, inaceitável que a Direção do INSS não tome nenhumamedida para melhorar as condições de trabalho, não construir um processo seguro para osservidores poderem exercer suas atribuições sem estarem sujeitos ao risco de perderem todoseu patrimônio.

O presidente do INSS disse que havia se comprometido a fazer o debate sobre a IN 74e que poderia compor grupos de trabalho para tratar das questões afetas aos problemas doINSS. Porém, Lindolfo não se comprometeu com nenhuma medida imediata para minorar oproblema, como autorizar que as APS possam fechar um dia por mês para que os servidoresdiscutam a legislação, autorizar que os servidores possam fazer reanálise ou concessão debenefícios pelo período de uma hora diária e ou um dia por semana e ou criar um sistema derevisão, para revisar todos os processos concedidos, em processo de concessão. E,considerando, ser esta instrução normativa controversa, seria importante que fosse colocada emconsulta pública para análise e posicionamento da categoria.

Em seguida houve um grande debate sobre as demandas e problemas envolvendo oprocesso de trabalho, a IN 74 e demais questões apresentadas. Como as questões sedesdobraram e não houve acordo sobre qual seria os encaminhamentos, as entidades e osintegrantes do governo se reuniram separadamente para tentar buscar acordo e na sequência foientão apresentada pelas entidades reivindicação para que o governo responda por escrito àsreivindicações entregues no documento abaixo-assinado pelos servidores e oportunamenterealizar nova reunião na busca de solução aos problemas existentes no INSS.

A FENASPS cobrou ainda a imediata realização de concurso público para repor oquadro de pessoal e o pagamento retroativo do adicional de insalubridade.

Em relação a concurso público, o diretor de Gestão de Pessoas informou que a DGPestá aguardando autorização do Ministério do Planejamento sobre a Nota Técnica que requereua realização do concurso.

Sobre insalubridade, o parecer do INSS concordando com a concessão do adicionalestá na CONJUR do Ministério do Planejamento para dar retorno. Se a posição for contrária,quem deverá definir a questão será a Advocacia Geral da União (AGU).

Finalizando a reunião, a Fenasps informou que está aguardando posicionamento doINSS sobre as reivindicações para encaminhar ao debate na categoria.

Lembramos ao governo que TRABALHADOR DO INSS NÃO É BANDIDO!!!

Ao conceder benefício você pode perder seu patrimônio...

Enquanto os ataques aumentam,as negociações diminuem

Em todos os fóruns de trabalhadores do INSS, as demandas são as mesmas:Plano de Carreira, Novas Tabelas Salariais, melhores Condições de Trabalho e ConcursoPúblico. Vamos por partes:

1) Plano de Carreira – Uma reivindicação dos servidores de todas as geraçõesporque, para vislumbrar um futuro melhor, é necessário ter um Plano de Carreira quedefina atribuições e possibilite avanços na carreira com progressões e valorizaçãoprofissional. As entidades já apresentaram suas propostas e o governo, após diversassinalizações, em duas diferentes propostas deixou a questão sobrestada para futurasdiscussões.

2) Novas Tabelas Salariais – Na luta sem trégua conquistamos importante avançonominal nos valores dos salários ao longo dos últimos dez anos. Porém não podemosesquecer os sofrimentos que passamos em dez anos da gestão tucana. E paraenfrentar os ataques que virão, precisamos reorganizar a luta para buscar incorporaras gratificações e obtermos uma nova Tabela Salarial num Plano de Cargos eCarreira.

3) Melhores Condições de Trabalho – As atuais condições de trabalho nas APS edemais unidades do INSS são objetos de investigação por parte do Ministério Públicoem vários Estados. Foi um deputado paranaense que fez a primeira denúncia, naépoca em que o governo tucano gastou milhões de reais para embelezar as APS,com objetivo de terceirizar as atividades finalísticas. Mas foram derrotados por açãoda GREVE de 110 dias em 2001, onde reconquistamos o concurso público eimpedimos um dos maiores ataques aos direitos dos trabalhadores. Porém oimobiliário comprado não atendia às especificações ergonômicas e os imóveisreformados não comportavam atender a demanda crescente. Com a imposição dajornada de 40 horas, as consequências foram terríveis, mais de 31 mil servidoresafastados em apenas um ano de trabalho, centenas de servidores sofrem com LER/DORT. E até a presente data tem casos de APS sem ar condicionado ou que nãofuncionam. Não são poucas as vezes que servidores e segurados chegam a passarmal, e isso se reflete no desempenho exigido pelas metas absurdas. E chegaramdenúncias de que muitas APS não possuem Alvarás de Funcionamento nemtampouco equipamentos de Combate a Incêndio em boas condições. Estes fatosforam levados ao conhecimento dos Presidentes e Ministros que ocuparam cargosao longo dos últimos anos. Porém, poucas providências foram tomadas. Sendo,portanto, uma das reivindicações mais importantes que FENASPS e SINDPREVS/PR têm encaminhado ao governo.

4) Concurso Público – Apesar dos concursos realizados ao longo dos últimos anos,fruto das lutas e pressão das entidades, as contratações estão muito aquém dasreais necessidades das APS e da demanda de atendimento por benefícios, que jásuperam os 30 milhões em 2014. O próprio TCU (Tribunal de Contas da União)aponta que em 2016, mais de 60% do atual quadro de pessoal estará em condiçõesde requerer aposentadoria e considera necessária a contratação emergencial de12 mil servidores para o INSS não PARAR em 2016, gerando o caos para a populaçãoque busca benefícios.

Essas questões são discutidas em todas as reuniões e audiências com a Direçãodo INSS, mas apesar do INSS ser uma das Empresas Públicas mais importantes naarrecadação de contribuições sociais e no pagamento de benefícios, os burocratas dogoverno agem com total morosidade, ao ponto de até agora não publicarem Edital paraconvocar o novo concurso. Enquanto isto, riscos físicos e estruturais vão amentando,colocando em risco a integridade física e a saúde dos servidores que desempenhamsuas atividades em tais situações de perigo.

A total ausência de gestão não se reflete apenas na postura tomada pela Direçãodo INSS de se omitir das grandes questões e problemas no órgão como implantar umsistema de informática que de fato funcione. Mas são muito ágeis na publicação denormas e medidas de caráter punitivo, como a IN 74 que prevê punição aos servidoresque cometerem um simples erro administrativo. Algo tão escabroso que não tem amparoem nenhuma legislação trabalhista.