para discussÃo

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[email protected] Avaliação dos três Anos de Experiência Avaliação dos três Anos de Experiência dos Novos Modelos de Gestão na dos Novos Modelos de Gestão na Atenção Básica no Rio de Janeiro Atenção Básica no Rio de Janeiro PARA DISCUSSÃO Daniel Soranz Daniel Soranz Subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde Subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde Professor pesquisador da EPSJV/FIOCRUZ Professor pesquisador da EPSJV/FIOCRUZ Médico de Família e Comunidade Médico de Família e Comunidade

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Avaliação dos três Anos de Experiência dos Novos Modelos de Gestão na Atenção Básica no Rio de Janeiro. PARA DISCUSSÃO. Daniel Soranz Subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde Professor pesquisador da EPSJV/FIOCRUZ Médico de Família e Comunidade. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: PARA DISCUSSÃO

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Avaliação dos três Anos de Experiência Avaliação dos três Anos de Experiência dos Novos Modelos de Gestão na dos Novos Modelos de Gestão na Atenção Básica no Rio de JaneiroAtenção Básica no Rio de Janeiro

PARA DISCUSSÃO

Daniel SoranzDaniel SoranzSubsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da SaúdeSubsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde

Professor pesquisador da EPSJV/FIOCRUZProfessor pesquisador da EPSJV/FIOCRUZMédico de Família e Comunidade Médico de Família e Comunidade

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ESCOREL, S., 1989. Reviravolta na Saúde. Tese de Mestrado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública. DONNÂNGELO MCF. Medicina e sociedade. O médico e seu mercado de trabalho. São Paulo: Pioneira; 1975BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em 5 de outubro 1988. 25.

• A proposta de criação de um Sistema Único de Saúde

• é explicitada no seio do Movimento Sanitário em 1970,

• incorporado à nova Constituição em 1988,

21 de abr de 2023 2

Reforma Sanitária

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A opção por determinado modelo de atenção, entretanto, não está isenta de finalidades e valores, explícitas

ou implícitos. Um mesmo rótulo ou proposta pode expressar-se,

concretamente, em práticas distintas. De um modo ou de outro, tal proposta será aquilo que, em cada

situação concreta, os sujeitos sociais, submetidos a determinadas relações econômicas, políticas e ideológicas,

conseguirem imprimir da marca dos seus projetos

(Teixeira et al., 1998)

TEIXEIRA, C. F., PAIM, J. S. e VILASBOAS, A L. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da Saúde. Informe Epidemiológico do SUS, vol. VII (2) CENEPI/MS, Brasília DF, 1998.

21 de abr de 2023 3

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Antecedentes 2009 MRJ

• Crescimento planos privados (52,8%)

– 2.459.561 beneficiários em 2000

– 3.371.459 beneficiários em 2009

• Redução dos serviços públicos

• Consulta por habitante• Cobertura SF inexpressiva• Sistema fragmentado• Regras pouco claras e

desestruturadas

21 de abr de 2023 4

Fonte: PINTO, LF  and  SORANZ, DR. Planos privados de assistência à saúde: cobertura populacional no Brasil. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2004, vol.9, n.1COTTA, R. M. M. Et al. A crise do SUS e a fuga para o mercado. Ciência e Saúde Coletiva, v. 3, n. 1, p. 94-105, 1998.  

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5. Sistema Fragmentado

21 de abr de 2023 5

CORDEIRO, Hésio (1991). Controvérsias no financiamento do SUS. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, CEBES, (31):19-24FAVERET FILHO, Paulo & OLIVEIRA, Pedro J . de (1990). A universalização excludente: reflexões sobre as tendências do sistema de saúde. Planejamento e Políticas Públicas, (3):139-62

Page 6: PARA DISCUSSÃO

[email protected] de abr de 2023 6

O Caso Rio de JaneiroO Caso Rio de Janeiro(THE CASE OF RIO DE JANEIRO)

– Um dos maiores gasto per capita em saúde do País.

– (one of the highest per capita health budget in Brazil).

– Os piores indicadores do País até 2008.

– (the worst health indicators in Brazil up to 2008).

– O menor financiamento publico municipal entres as Capitais em 2008.

– (the lowest public financing amog all capital municipalities in Brazil in 2008).

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83% do orçamento FMS gasto com Hospitais 2008

1. Decisão politica de estruturar um sistema de economia de mercado

2. Lobby da indústria de procedimentos e medicamentos

3. Desestruturação do planejamento e centralização excessiva do planejamento

4. Subfinanciamento

21 de abr de 2023 7

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[email protected] de abr de 2023 8

RCSP - Cidade do Rio de JaneiroRCSP - Cidade do Rio de Janeiro

A Reforma dos Cuidados em Atenção Primária (RCSP) na Cidade do Rio de Janeiro foi iniciada em 2009 SMSDC, que coloca a Atenção Primária como ordenadora das Redes de AtençãoPrimary Health Care Reform (PHCR) in Rio de Janeiro has begun in 2009 supported by organizational change of SMSDC, which introduced PHC as the coordenator of local care nets.

Didaticamente está dividida em 3 componentes:

1. Reforma Organizacional

2. Reforma Administrativa (Será o foco desta apresentação)

3. Reforma do Modelo de Atenção

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[email protected] de abr de 2023 9

Linhas estratégicasEIXO 0 – MUDANÇA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA 2009 • Atenção Primária no assento do condutor• Definição participativa da Rede construção dos TEIAS• Bases da reforma administrativa e contratualização

EIXO I – AMPLIAÇÃO DO ACESSO 2010• Liderança e autonomia de gestão • Melhoria da acessibilidade • Avaliação e monitoramento • Gestão das TIC

EIXO II - GOVERNAÇÃO CLÍNICA E GESTÃO CONHECIMENTO 2011• Gestão da clínica • Gestão do conhecimento e qualificação dos profissionais• Inovação e simplificação na prestação dos cuidado

EIXO III - SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO 2012• Acreditação de serviços • Viabilidade financeira da Atenção Primária• Comunicação com os cidadãos e os profissionais

EIXO IV – COORDENAÇÃO DO CUIDADO E ACCOUNTABILITY 2013• Coordenação do Cuidado• Vinculação pessoa a pessoa, organização das listas• Responsabilização e transparência nos resultados

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Desafios da reforma administrativa

• Execução orçamentaria 2008– Retos a pagar de 250 MM

– Recursos nas contas de 300MM

• Tempos médios dos processos– 8 meses material de consumo 2009/2010

– 16 meses para material permanente 2008/2009/2010

• Tempos dos remanejamentos

• Transparência dos contratos

• Fortalecimento do SUS

21 de abr de 2023 10

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“The definition of insanity is continuing to do the same thing over and over again and expecting a different result."

Albert Einstein

Measuring quality isn’t the problem

Changing it is

Davies, 2000

Reforma Administrativa

21 de abr de 2023 11

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Principais Influências

• Missão dos Cuidados Primários Contratualização• Contratualização do NHS com os TRUSTS• Analise de contratos nacionais e internacionais

em APS.

21 de abr de 2023 12

1. PORTUGAL. Ministério da Saúde. Missão para os cuidados de saúde primários - Reforma dos Cuidados de Saúde primários. Plano Estratégico 2007/2009. 2. Regime Jurídico dos ACES. Diário da República 2008; 1.ª série - nº 38 - Decreto-Lei n.º 28/2008 de 22 de Fevereiro de 2008.3. Contratualização com as unidades de saúde familiar para 2007. Agências de contratualização dos serviços de saúde; 28 de dezembro de 2006. [acedido 2010 jul. 10].4. Mays N, Wyke S, Malbon G, Goodwin N, eds. The purchasing of health care by primary care organisations. an evaluation and guide to future policy . Buckingham: Open University Press, 2001.5. Le Grand J, Mays N, Mulligan JA, eds. Learning from the NHS internal market: a review of the evidence . London: King's Fund, 1998. 6. Richard B. Saltman, Ana Rico, Wienke Boerma, editors. Primary care in the driver's seat? Organisational reform in European primary care.  Open University Press: Maidenhead. 2006. p. 251 ISBN: 978 0 335 21365 8.7. Wilkin D, Coleman A, Dowling B, Smith K, eds. The national tracker survey of primary care groups and trusts 2001/2002: taking responsibility ? Manchester: National Primary Care Research and Development Centre, 2002.8. Dowling, B, GPs and Fundholding in the NHS. Aldershot: Ashgate. 20019.Escoval, A Contratualização em Cuidados de Saúde Primários Horizonte 2015/20 Escola Nacional de Saúde Pública,Lisboa, 2009.

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Arcabouço jurídico municipal para a criação das Organizações Sociais em Saúde (OSS)

21 de abr de 2023 13

Lei Municipal 5.026 de 19 de maio de 2009

Decreto-Lei 30.780 de 2 de junho de 2009.

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Procuradoria Geral do Município classifica os contratos de gestão como “convênios” – Parecer No

08/2010-CR

Marcos legais

21 de abr de 2023 14

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Fortalecimento de autonomia das Coordenações de Área

• Desconcentração Orçamentária

• Comissão Técnica de Avaliação com composição majoritária pelas CAP

• Composta por indicação de diversas áreas técnicas, de diferentes Subsecretarias

• Transparência e co-responsabilização

• DAS 10B para os Coordenadores

21 de abr de 2023 15

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Atenção primária no assento do condutor

Unicidade ao Sistema

•Regras claras e

e definidas pela SMS

•Compra dos medicamentos

de atenção primária e

laboratório centralizado.

21 de abr de 2023 17

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Atenção primária no assento do condutor

Sistemas de saúde com bom desempenho na APS tem características em comum:

21 de abr de 2023 18

Regras e prazos claros para os profissionais e usuários

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Atenção primária no assento do condutor

Sistemas de saúde com bom desempenho na APS tem características em comum:

21 de abr de 2023 19

Regras e prazos claros para os profissionais e usuários

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Atenção primária no assento do condutor

Manual de implantação, avaliação da qualidade dosmateriais, especificações, programação visual e arquitetônica:

21 de abr de 2023 20

Regras e prazos claros para os profissionais e usuários

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Princípios• Patrimônio publico

– Devolução da unidades alugadas e construção de

unidades e reforma do patrimônio do SUS

– Devolução de 19 espaços alugados e emprestados– Reforma de 82 unidades próprias– Incorporação municipalização de 3 unidades Estaduais

• CMS Adelino Simões em 2 meses• IASEJ PENHA – CF Felippe Cardoso• IASERJ Madureira – CF Souza Marques

– Equipamento para 70 CF e 130 CMS

21 de abr de 2023 21

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Patrimônio Público

ANTES DEPOIS

21 de abr de 2023 22

Fonte: Equipe de Implantação 2012 SMS/SUBPAV

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Reforma das unidadesEX: CMS Waldyr Franco

ANTES DEPOIS

21 de abr de 2023 23

Fonte: Equipe de Implantação 2012 SMS/SUBPAV

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Processo de Implantação de uma UBS: ANTES

Construção

Ex: Clínica da Família Olímpia Esteves

início da obra: 2004

várias paralisações: até 2007

retomada da obra: mar/2009

inauguração: nov/2009

21 de abr de 2023 24

Fonte: Equipe de Implantação 2012 SMS/SUBPAV

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Processo de Implantação de uma UBS: ANTES

Aquisição de material permanente

Abertura do processo de compra: jul/2009

Entrega do material: fev/2011

Realizada• Mobiliário e equipamentos estocados no CINCAL• Cotização dos funcionários• Computadores comprados para o Gabinete processo

de 2007

21 de abr de 2023 25

Fonte: Equipe de Implantação 2012 SMS/SUBPAV

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Processo de Implantação de CF

Construção tempo médio da licitação da obra até a

inauguração da unidade: 6 meses

Aquisição de material permanente do processo de compra à entrega média de 15

dias equipamentos de grande porte: 30 dias Ex: RX

21 de abr de 2023 26

Fonte: Equipe de Implantação 2012 SMS/SUBPAV

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Patrimônio

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Princípios equipe– Eliminação dos Vínculos Precários

• Funcionários há 12 anos nos CMS sem vínculos formais • 2.307 cooperativados, ONG e outros vínculos precários

– Manutenção da força de trabalho existente, “mudar o modelo não significa mudar as pessoas”

“respeito aos vínculos existentes”

– Incorporação aos contratos de todos os funcionários que trabalhavam na assistência com ajustes gradual a ao novo modelo de atenção (SF ou NASF).

21 de abr de 2023 28

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Princípios equipeCriação de plano de incentivo único e pactuado entre todas as OS e a SMS para a Atenção Primária 2013.

• Plano de Gratificações Plano de Gratificações

Gratificação médica de responsabilidade técnica e regulação (RT)

Gratificação por titulação (residência 18%, + mestrado 18% e + doutorado 18%)

Gratificação de gerência de unidade: 40% sobre o salário-base.

Gratificação por distancia (AP 3.3, 5.1, 5.2, 5.3) médico.

Gratificação por titulação (ACS, com nível Técnico ACS).

Gratificação de 30% trimestral devido ao alcance das metas de desempenho

possibilidade de 1.2 salário (14º)

21 de abr de 2023 29

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Princípios - equipe• Como você classifica o seu grau de satisfação

em trabalhar em sua Unidade ? (n=13.973)

21 de abr de 2023 31

Fonte: Pesquisa de Opinião dos Centros Municipais de Saúde e Clínicas da Família do Município do Rio de Janeiro, Rede de Estações

OTICS-RIO/SUBPAV/SMS-RJ, junho de 2013.

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Rotatividade e seus mitos

Principais pontos e motivos de alta rotatividade apresentados

– Recrutamento e seleção com problemas – Remuneração inadequada (médico, principalmente)

– Baixo comprometimento organizacional– Problemas no suporte organizacional ou clínico– Mercado de trabalho aquecido (médico, principalmente)

– Problemas com clima organizacional– Violência no local de trabalho– Transito e dificuldade de transporte para a unidade

21 de abr de 2023 32

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[email protected]

Rotatividade e seus mitos

• Alguns parâmetros

21 de abr de 2023 33

Fonte: Nodari, Giancarlo Dal Bó Satisfação no Trabalho em uma Empresa Multinacional: Um Estudo de Caso Revista de Administração da UNIMEP, v.8, n.2, Maio / Agosto – 2010

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[email protected]

Rotatividade e seus mitos

• Média nas equipes de atenção primária:16,6% (2012)

- É marcante a variação entre OS, unidade e categoria profissional

Rotatividade de pessoal/turnover = Demissão + desligamento/ funcionários ativos

21 de abr de 2023 34

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Equipes Completas

21 de abr de 2023 35

NUMERO TOTAL DE EQUIPES DE SAUDE DA FAMILIA - 2014-2017

2008 2009 2010 2011 2012 2013

AP

Equipes existentes dez-2008 (linha de

base)

Equipes dez-2009

(executado)

Equipes dez-2010

(executado)

Equipes dez-2011

(executado)

Equipes dez 2012

(executado)

Equipes projetadas dez/2013

AP 1.0 8 15 16 20 40 40

AP 2.1 7 28 30 45 53 53

AP 2.2 11 11 15 15 18 18

AP 3.1 62 70 73 106 127 138

AP 3.2 1 1 8 55 62 82

AP 3.3 33 50 54 98 113 113

AP 4.0 9 10 12 21 40 40

AP 5.1 40 46 46 78 107 107

AP 5.2 42 60 65 84 115 115

AP 5.3 35 50 72 99 105 107

TOTAL 248 341 391 621 809 813

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[email protected]

Equipes Completas

21 de abr de 2023 36

NUMERO DE EQUIPES DE SAUDE DA FAMILIA - 2014-2017 (equipes completas)

2008 2009 2010 2011 2012 2013

AP

Equipes existentes dez-2008 (linha de

base)

Equipes dez-2009

(executado)

Equipes dez-2010

(executado)

Equipes dez-2011

(executado)

Equipes dez 2012

(executado)

Equipes projetadas dez/2013

AP 1.0 3 13 22 22 40 40

AP 2.1 2 5 42 42 53 53

AP 2.2 3 5 7 12 15 17

AP 3.1 12 24 57 93 127 127

AP 3.2 1 1 2 36 62 68

AP 3.3 9 11 20 41 103 103

AP 4.0 7 8 9 15 40 40

AP 5.1 8 27 22 39 100 100

AP 5.2 14 49 60 77 115 115

AP 5.3 4 17 70 87 105 105

TOTAL 63 160 311 464 760 768

Page 37: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Equipes Completas

21 de abr de 2023 37

2008 2009 2010 2011 2012 2013Média de equipes

completas (%) 25,4%46,9% 79,5% 74,7% 93,9% 94%

(%) de cobertura Município Rio de Janeiro 3,5% 8,9% 17,0% 25,1% 40,7% 41%

Linha de Base dez de cada ano

Page 38: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

38

Vinculando pessoas a pessoas 2012Vinculando pessoas a pessoas 2012(MAPEAR n=10.350)(MAPEAR n=10.350)

Conhece o __________ responsável da equipe pelo nome ou características físicas?

Técn./ Assist. de Dentista

Enfermeiro Médico DentistaAgente

de Saúde

SATISFAÇÃO 100% 99% 99% 99% 97%CONHECIA PROFISSIONAL 76% 63% 73% 56% 70%

ATENÇÃO E CORDIALIDADE 100% 98% 99% 98% 98%SE APRESENTOU PELO NOME 100% 98% 99% 99% 97%

CHAMOU PELO NOME 99% 98% 99% 99% 97%APARÊNCIA CUIDADA 100% 99% 99% 98% 98%

LAVOU AS MÃOS 82% 70% 83% 84% 26%APARENTOU SER PROFISSIONAL,

C/ CONHECIMENTO100% 99% 99% 98% 98%

Page 39: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Construção dos contratos de gestão

• Características dos contratos de gestão da Atenção Primária do Rio de Janeiro.– 100% de financiamento

público– Ausência de capital privado– Ausência de lucro para a

instituição parceira– Prestação de contas

mensal com avaliação de metas trimestral

21 de abr de 2023 39

Page 42: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Contribuição de todos na avaliação

Foco nos resultadosFoco nos resultados•CTA

– Composição– Funcionamento

•TCM•CGM •PG/PADM •MP •Controle Social

21 de abr de 2023 42

Fonte: Brasil. Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado / Secretaria da Reforma do Estado Organizações sociais. / Secretaria da Reforma do Estado. Brasília: Ministério da Administração e Reforma do Estado, 1997. 74 p. (Cadernos MARE da reforma do estado; v. 2)

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[email protected]

Custos e tempo

• Curva ABC

21 de abr de 2023 43

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[email protected]

Controle e avaliação

21 de abr de 2023 44

“Para definição e monitoramento das metas, rever o modelo de gestão administrativa, no caso da Reforma no Rio de Janeiro, foi condição sine qua non.”

“A cidade buscou, à exemplo de outros municípios brasileiros o modelo das Organizações Sociais, como alternativa para flexibilidade e agilidade gerencial, autonomia financeira e administrativa, voltadas para os resultados e para a sua clientela, viabilizando racionalizar a utilização dos recursos e incrementar a prática de prestação de contas, associando responsabilidade na alocação de recursos a desempenho e resultados sociais. Isso sem dispensar os mecanismos do aparato estatal de controle e auditoria, como órgãos de Controladoria Geral e Tribunal de Contas do Município.” (Torres,2013).

Torres, MRC “Modelli di governance e di gestione per lo sviluppo dei sistemi di salute e assistenza alla persona/Analisi comparativa Emilio-Romagna, l'Italia e la città di Rio de Janeiro, in Brasile. 2013”. Alma Mater Studiorum - Università di Bologna - Representación en la República Argentina Tesi finale del Programma Accademico “Politiche e Gestione della Salute. Europa – América Latina 2013 

Page 45: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Organização Social

• Mais que pura gestão, é participação, exemplos:

• FIOTEC– Viabilizou cursos com

a ENSP e EPSJV– Viabiliza a maior

Residência de MFC do País

– 2 unidades de saúde escola

21 de abr de 2023 45

Page 46: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Fonte: CNES, Ministério da Saúde, 2013.

out/10 UM MILHÃO DE CARIOCAS

set/11 UM MILHÃO E MEIO DE CARIOCAS

jan/12 DOIS MILHÕES DE CARIOCAS

dez/12 DOIS MILHÕES E MEIO DE CARIOCAS

EVOLUÇÃO DA COBERTURA POPULACIONAL (%) DE CARIOCAS COM EQUIPES COMPLETAS DE SAÚDE

Page 47: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Principais resultados

21 de abr de 2023 47

Gráfico 3.2: Percentual de consultas ao paciente realizadas pelo próprio Médico de Família AP 2.2

Page 48: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Principais resultados

21 de abr de 2023 48

Gráfico 4.1: Percentual de consultas de demanda espontânea em relação ao total de atendimentos

Page 49: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Principais resultados

21 de abr de 2023 49

Gráfico 8.2: Percentual de hipertensos com registro de pressão arterial nos últimos 6 meses

Page 50: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Principais resultados

21 de abr de 2023 50

33,32

78,26

04,06

25,11

1,89 0,24 0,9 0,11

9,444,53

32,83

81,21

04,67

53,83

5,210,01 0,88 1,95

18,7413,75

37,9

64,89

0 1,6

12,16

0,48 0 0,18 0

100

27

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

CF DONA ZICA CF SERGIO VIEIRA DE MELLO

CMS ERNANI AGRICOLA

CMS ERNESTO ZEFERINO TIBAU

JR

CMS FERNANDO ANTONIO BRAGA

LOPES

CMS JOSE MESSIAS DO

CARMO

CMS MANOEL ARTHUR

VILLABOIM

CMS MARCOLINO CANDAU

CMS OSWALDO CRUZ

CMS PROVIDENCIA

CSE SAO FRANCISCO DE

ASSIS

jan/13 fev/13 mar/13

R$

Unidades

 Gráfico 20.1: Custo médio de medicamentos

prescritos por usuário

Page 51: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Qualidade

21 de abr de 2023 51

Fonte: SINAN

Page 52: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Fonte: Assessoria de Atividade Física/SPS/SUBPAV/SMSDC-RJ

 Metas e efetividade na avaliação de qualidade da ESF

Page 53: PARA DISCUSSÃO

[email protected] de abr de 2023 53

FONTE: Harzheim E, Marguerites KL Pesquisa Avaliativa Sobre Aspectos de Implantação, Estrutura, Processo e Resultados das Clínicas da Família na Cidade do Rio de Janeiro Porto Alegre – RS, 2013

PCATOOL2013

Page 54: PARA DISCUSSÃO

[email protected] de abr de 2023 54

PCATOOL2013

FONTE: Harzheim E, Marguerites KL Pesquisa Avaliativa Sobre Aspectos de Implantação, Estrutura, Processo e Resultados das Clínicas da Família na Cidade do Rio de Janeiro Porto Alegre – RS, 2013

Page 55: PARA DISCUSSÃO

[email protected]

Avaliações externas

“Não há dúvida de que foi realizada uma revolução na qualidade da APS do Rio de Janeiro em apenas quatro anos. Ao compararmos uma unidade tipo C com uma Clínica da Família parece que se abriu uma passagem no espaço-tempo, e saímos diretamente da década de 70 para o século XXI. E isto não é retórica. As unidades tipo C são pouco orientadas à APS e têm sua (des)organização muito rigidamente ligada às ações programáticas. As unidades tipo B são o meio-termo entre as unidades A e C.”

“Os resultados da análise multivariável do PCATool-Brasil versão profissionais mostram inequivocamente que as unidades do modelo A apresentam superior, independente e significativamente maior orientação para APS que as unidades do modelo B e C.”

21 de abr de 2023 55

FONTE: Harzheim E, Marguerites KL Pesquisa Avaliativa Sobre Aspectos de Implantação, Estrutura, Processo e Resultados das Clínicas da Família na Cidade do Rio de Janeiro Porto Alegre – RS, 2013

http://www.sbmfc.org.br/media/file/Pesquisa%20Avaliativa%20sobre%20aspectos%20de%20implantacao-%20estrutura-%20processo%20e%20resultado%20das%20clinicas%20de%20familia%20na%20cidade%20do%20Rio%20de%20Janeiro%20(2).pdf

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Taxa de mortalidade neonatal no Município do Rio de Janeiro, Taxa de mortalidade neonatal no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro e Brasil para o período 2004-2011Estado do Rio de Janeiro e Brasil para o período 2004-2011

21 de abr de 2023 56

FO

NT

E:

SIM

, SIN

AS

C, 2

013.

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Situação futura 2016

21 de abr de 2023

57

• Cariocas tem a maior expectativa de vida do País!• Redução de leitos hospitalares ocorre

espontaneamente devido melhoria da resolutividade do SF.

• Prontuários das ESF do Rio tornam-se principal referência para pesquisa clínica e construção de protocolos terapêuticos.

• “Fichas A” são uma das principais fontes de informação para formulação de Políticas Intersetoriais .

• Redução expressiva nas desigualdades entre os

indicadores sociais.

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NHS UM VALOR OLÍMPICO(NHS : an Olympic Value)

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Page 59: PARA DISCUSSÃO

[email protected] de abr de 2023 59

Page 60: PARA DISCUSSÃO

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Obrigado!

Thank you!

Je vous remercie!

Daniel SoranzSubsecretario de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde

Undersecretary for Primary Care, Surveillance and Health Promotion

Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil

City Department of Health and Civil Defense

Prefeitura do Rio de Janeiro City of Rio de Janeiro

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Rio 2016 - Meta de 70%

de Cobertura de Saúde da Família

o maior legado Olímpico que uma Cidade pode alcançar !

2016 Games: Our goal: 70% of Primary Health Care –

the greatest olympic legacy that a City can reach !!