par executivo 2019-2023 - ons.org.br · 2 par executivo 2019-2023 . equipamentos de compensação...
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Sumário
Apresentação
1 Dados do Sistema Interligado Nacional
2 PAR em números
3 Limites das interligações inter-regionais
4 Destaque das áreas geo-elétricas do Sistema Interligado Nacional
5 Melhorias de grande porte e reforços para o aumento de vida útil
2
41316
19
34
Apresentação
Conforme estabelecido na Lei nº 9.648 de 27 de maio de 1998, art. 13º e no Decreto nº 5.081 de 14 de maio de 2004, art. 3º inciso IV, é responsabilidade do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS encaminhar anual-mente ao Poder Concedente sua proposição de ampliações das instalações da Rede Bási-ca, bem como de reforços do Sistema Inter-ligado Nacional (SIN), a serem considerados no planejamento da expansão dos sistemas de transmissão.
Em atendimento à legislação, o ONS produz e encaminha anualmente ao Poder Conce-dente o PAR – Plano de Ampliações e Reforços nas Instalações de Transmissão, contendo as indicações de obras necessárias para que a operação futura do SIN seja realizada com ní-veis de segurança adequados, considerando os critérios técnicos estabelecidos nos Procedi-mentos de Rede e, dessa forma, viabilizando o adequado atendimento à demanda, a inte-gração das novas usinas geradoras e o pleno funcionamento do mercado de energia elétri-ca no horizonte de curto e médio prazos.
Em agosto de 2017, por intermédio do Ofício nº 300/2017/SPE-MME, o Ministério de Mi-nas e Energia – MME formalizou a inexistên-cia de óbices para a definição do prazo de 5 anos para os horizontes de estudos do ONS, mantendo-se o escopo dos produtos até en-tão elaborados para 3 anos, e solicitou que a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL realizasse a adequação dos instrumentos nor-mativos para assegurar o respaldo regulatório ao novo horizonte do PAR.
Em atendimento ao referido Ofício, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 793, de 28 de no-vembro de 2017, na qual resolve:
No Art. 1º - Alterar o § 2º do art. 4º da Reso-lução Normativa nº 443, de 26 de julho de 2011, que passa a vigorar com a seguinte re-dação:
“§ 2º O horizonte do Plano de Modernização de Instalações deverá ser de três anos, com-preendendo o período entre o primeiro e o terceiro ano subsequentes ao ano de sua ela-boração.”
No Art. 2º - Incluir o § 4º no art. 4º da Re-solução Normativa nº 443, de 2011, com a seguinte redação:
“§ 4º O horizonte do Plano de Ampliações e Reforços deverá ser de cinco anos compreen-dendo o período entre o primeiro e o quinto ano subsequentes ao ano de sua elaboração.”
Com base no exposto, o Plano de Ampliações e Reforços nas Instalações de Transmissão - 2018, ora apresentado, consolida resultados de análises, conclusões, recomendações e in-dicações de obras resultantes dos diversos es-tudos elétricos elaborados por este Operador para o período de 2019 a 2023.
Por oportuno, destacamos que, em atendimen-to à Resolução Normativa ANEEL nº 643/2014, fazem parte do PAR as melhorias de grande por-te referentes à substituição de transformadores,
2 PAR Executivo 2019-2023
equipamentos de compensação reativa ou linhas de transmissão e equipamentos relacionados, por motivo de obsolescência, vida útil esgota-da, falta de peças de reposição, risco de dano a instalações, desgastes prematuros ou restrições operativas intrínsecas, além dos reforços relacio-nados à ampliação da vida útil de equipamentos existentes.
Para melhor comportar as recomendações e as indicações de obras resultantes dos diversos es-tudos elétricos elaborados, o PAR é apresentado em 3 volumes, a saber:
• Volume I – Plano de Ampliações e Reforços nas Instalações de Transmissão do SIN;
• Volume II – Evolução dos Limites de Trans-missão nas Interligações Inter-Regionais (PAR/PEL emitido em 10/08/2018);
• Volume III – Análise de Desempenho e Con-dições de Atendimento das Áreas Geo-Elé-tricas do SIN.
Tendo em vista o horizonte de abrangência e, consequentemente, a grande quantidade de informações veiculadas pelo PAR, julgou-se re-levante elaborar este Sumário Executivo com o objetivo de apresentar uma síntese dos princi-pais resultados dos estudos, além de orientar a leitura dos Volumes I, II e III, que apresentam os resultados do PAR em detalhes.
O presente Sumário Executivo está organizado em 5 capítulos, quais sejam:
• Capítulo 1 – Apresenta os dados relevantes do SIN, incluindo a máxima carga verificada no ano de 2017 e a previsão para o período 2018-2023, bem como a capacidade de ge-ração instalada no SIN e sua evolução pre-vista para os próximos 5 anos, discriminada por tipo de fonte e por região.
• Capítulo 2 – Apresenta uma comparação da estimativa de investimento em ampliações e reforços recomendados desde o ciclo 2009-2011 do PAR, a dimensão do sistema de transmissão atual e o quantitativo dos em-preendimentos futuros, sejam em implanta-ção ou indicados neste ciclo do PAR 2019-2023.
• Capítulo 3 – Apresenta a síntese da evolução dos limites de transferência de energia pelas interligações inter-regionais e as principais obras associadas.
• Capítulo 4 – Apresenta, para cada unidade da federação, as cargas máximas previstas e destaca os principais empreendimentos de transmissão recomendados no PAR 2019-2023, indicando os benefícios esperados para o SIN e a estimativa de investimento.
• Capítulo 5 – Apresenta o quantitativo dos equipamentos com final de vida útil regula-tória até o ano de 2022, além da expectativa de investimentos envolvidos.
Operador Nacional do Sistema Elétrico 3
4 PAR Executivo 2019-2023
Operador Nacional do Sistema Elétrico 5
Dados do Sistema Interligado Nacional
A produção de energia elétrica do Brasil no Sis-tema Interligado Nacional – SIN é realizada, especialmente, com fontes hidro-termo-eólicas, com múltiplos proprietários, predominando as usinas hidrelétricas. Para garantir a adequada exploração desses recursos energéticos, foram estabelecidas regras operativas que estão con-solidadas nos Procedimentos de Rede do ONS.
O SIN é constituído por quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte, que abrangem todos os estados brasileiros, exce-tuando-se o estado de Roraima. Esse estado, ainda não integrado à Rede Básica do SIN, atu-
almente é atendido através da interligação em 230 kV Brasil-Venezuela e por usinas térmicas locais.
A interconexão dos subsistemas é realizada por meio de uma extensa malha de transmis-são, que tem como função principal permitir a exploração da diversidade dos regimes hidro-lógicos das bacias hidrográficas que compõem o SIN, proporcionando uma disponibilidade de energia superior àquela que seria obtida com a operação isolada dos subsistemas. A operação interligada resulta em atendimento mais econô-mico e seguro ao mercado consumidor.
6 PAR Executivo 2019-2023
PREVISÃO DE CARGA
A previsão de carga das áreas elétricas e sub-sistemas para os estudos do PAR é definida con-siderando-se a soma da maior carga total dos barramentos de cada agente, em cada con-dição de carga, para os períodos de inverno (abril a setembro) e verão (outubro a março). Além disso, para cada agente distribuidor são considerados os valores máximos de carga não coincidentes no mês e não coincidentes no ho-rário. Este critério conservativo para a composi-ção da carga é importante para que o impacto
CARGA MÁXIMA DO SIN (MW) - HORIZONTE 2023
84.86090.909 91.252
98.107 100.897 103.663 106.366
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
2017(Verificada)
2018 2019 2020 2021 2022 2023
+25,3%
Dados do Sistema Interligado Nacional
de variáveis que apresentam incertezas intrínse-cas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e de natureza econômica seja minimizado na defini-ção das obras recomendadas no Plano de Am-pliações e Reforços. Destaca-se que a crescen-te utilização da microgeração nos sistemas de distribuição agrega uma dificuldade adicional na previsão de carga. Portanto, a utilização do critério conservativo para a compatibilização da carga do PAR contribui para garantir a se-gurança elétrica do SIN.
Operador Nacional do Sistema Elétrico 7
Dados do Sistema Interligado Nacional
18.20719.794 19.861
21.207 21.879 22.551 23.132
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
2017(Verificada)
2018 2019 2020 2021 2022 2023
+27,1%
CARGA MÁXIMA DO SUBSISTEMA SUL (MW) - HORIZONTE 2023
CARGA MÁXIMA DO SUBSISTEMA SUDESTE/CENTRO-OESTE (MW) - HORIZONTE 2023
48.06450.343 50.652
54.137 55.500 56.826 58.197
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
2017(Verificada)
2018 2019 2020 2021 2022 2023
+21,1%
8 PAR Executivo 2019-2023
6.403
7.229 7.0947.481
7.799 8.0558.361
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
2017(Verificada)
2018 2019 2020 2021 2022 2023
+30,6%
CARGA MÁXIMA DO SUBSISTEMA NORTE (MW) - HORIZONTE 2023
12.754
14.145 14.21915.250 15.682 16.193 16.636
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
2017(Verificada)
2018 2019 2020 2021 2022 2023
+30,4%
CARGA MÁXIMA DO SUBSISTEMA NORDESTE (MW) - HORIZONTE 2023
Dados do Sistema Interligado Nacional
Operador Nacional do Sistema Elétrico 9
Legenda:
Hidráulica
Solar
Eólica
Óleo Combustível
Biomassa
Carvão
Gás GNL
Nuclear
Outros
A matriz elétrica brasileira é, em sua ampla maioria, constituída de usinas hidráulicas, com importante participação de usinas térmicas. Nos últimos anos a penetração de geração eó-lica chegou a patamares da ordem de 9%, su-perando a geração térmica a gás natural. Para os próximos anos, constata-se que a energia fo-tovoltaica é aquela para qual se espera o maior crescimento percentual no horizonte 2019-2023, embora represente ainda uma pequena parcela dessa matriz.
As fontes renováveis não convencionais, eólica e solar, ambas de natureza intermitente e volá-til, são um grande desafio para o planejamento do sistema de transmissão. Para garantir uma operação segura do SIN, será necessário prover recursos que permitam asse-gurar a qualidade e a confiabilidade desejadas para o atendimento ao consumidor de energia
elétrica, frente às intensas rampas de carga proveniente da variabilidade do vento, ou da transição do horário diurno e noturno. Para tal, são necessárias interligações robustas, com ca-pacidade de absorver as bruscas variações de potência, bem como garantir ao sistema uma reserva de potência adequada e equipamentos de controle de tensão que proporcionem inércia sincronizada no SIN, especialmente nas regiões do país onde se verifica uma elevada concen-tração dessas novas fontes.
Além disso, é fundamental a coordenação da entrada em operação dessas novas fontes com o sistema de escoamento e conexão das mes-mas à Rede Básica.
As figuras a seguir, ilustram a capacidade insta-lada em 2018 e a evolução dessa capacidade, por fonte, para o SIN e por região até 2023.
67,2%
1,2%
8,0%
1,9% 8,5%
0,5% 2,9%
8,6%1,2%
Hidráulica
Gás/GNL
EólicaBiomassa
Nuclear
Carvão
Outros 1Óleo Combustível
Solar
CAPACIDADE INSTALADA NO SIN EM 2018
Fontes: PMO de outubro de 2018
MATRIZ ELÉTRICA DO SIN
Dados do Sistema Interligado Nacional
1 Biomassa/Resíduos com CVU
10 PAR Executivo 2019-2023
CAPACIDADE INSTALADA NO SIN - HORIZONTE 2023
Fontes: PMO de outubro de 2018 e DMSE de setembro de 2018
Dados do Sistema Interligado Nacional
Operador Nacional do Sistema Elétrico 11
Legenda:
Hidráulica
Solar
Eólica
Óleo Combustível
Biomassa
Carvão
Gás GNL
Nuclear
Outros
Legenda:
Hidráulica
Solar
Eólica
Óleo Combustível
Biomassa
Carvão
Gás GNL
Nuclear
Outros
74,1%
2,3%
7,8%
12,7%
0,6%1,8%
0,7%
70,7%
2,2%
11,1%
12,4%
0,7% 1,7% 1,2%
CAPACIDADE INSTALADA NAS REGIÕES SUDESTE E CENTRO-OESTE - ANOS 2018 E 2023 (MW)
CAPACIDADE INSTALADA NA REGIÃO SUL - ANOS 2018 E 2023 (MW)
72,4%
6,0%
7,1%
5,5%
0,0%0,1%
8,8%
72,0%
5,7%
8,2%
5,2%
0,3%0,1%
8,4%
Fontes: PMO de outubro de 2018 e DMSE de setembro de 2018
Dados do Sistema Interligado Nacional
12 PAR Executivo 2019-2023
Legenda:
Hidráulica
Solar
Eólica
Óleo Combustível
Biomassa
Carvão
Gás GNL
Nuclear
Outros
Legenda:
Hidráulica
Solar
Eólica
Óleo Combustível
Biomassa
Carvão
Gás GNL
Nuclear
Outros
CAPACIDADE INSTALADA NA REGIÃO NORDESTE - ANOS 2018 E 2023 (MW)
35,5%
6,9%
3,5%4,7% 0,1%
8,2% 37,1%
4,0%
29,8%
9,9%
2,9%
3,9%0,1%
7,7%
38,8%
6,9%
CAPACIDADE INSTALADA NA REGIÃO NORTE - ANOS 2018 E 2023 (MW)
80,6%12,5%
1,7%
0,6% 1,2%2,4%
1,0%
84,2%10,2%
1,4%0,5%
1,0% 1,9%0,8%
Fontes: PMO de outubro de 2018 e DMSE de setembro de 2018
Dados do Sistema Interligado Nacional
14 PAR Executivo 2019-2023
O conjunto das obras indicado neste ciclo do PAR perfaz cerca de 6.800 km de novas li-nhas de transmissão e cerca de 42.000 MVA de acréscimo de capacidade transformadora em subestações novas e existentes. Esses em-preendimentos representam um acréscimo da ordem de 4% na extensão das linhas de transmissão e de 11% na potência nominal instalada em transformadores da Rede Básica e da Rede Básica de Fronteira, em relação à rede existente considerando também as obras já outorgadas. A estimativa dos investimentos necessários para a execução das obras relacio-nadas neste PAR é da ordem de 13,6 bilhões de reais, sendo que, desse montante, 8,7 bi-lhões referem-se a novas obras propostas nes-
se ciclo do PAR. Esses valores foram calculados com base nos valores apresentados nos relató-rios da EPE e nos custos modulares da ANEEL para os empreendimentos indicados pelo PAR.
Os gráficos a seguir mostram a estimativa dos investimentos totais de todos os ciclos do PAR publicados a partir do ano de 2008, a exten-são da rede de transmissão (km) e a capaci-dade de transformação (MVA), considerando a rede existente e a prevista para entrar em operação até o horizonte 2023. Para a rede prevista, os empreendimentos foram divididos em dois grupos, quais sejam: os já outorga-dos e os indicados no ciclo do PAR 2019-2023.
ESTIMATIVA DE INVESTIMENTOS ASSOCIADOS ÀS OBRAS NOS CICLOS DO PAR (R$)
4,6 3,9 2,9
9,9 8,5
13,0 13,8
26,1
16,0 16,0
13,6
09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20 19-23
Bilh
ões d
e R$
Ciclo do PAR
PAR em números
Operador Nacional do Sistema Elétrico 15
PAR em números
Refere-se à tensão do lado de alta do transformador
EXTENSÃO DE REDE DE TRANSMISSÃO (km)
4.440
372
106
1.859
9.126
800
115
22.282
5.036
52.159
9.514
6.911
47.904
9.544
1.722
4.168
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000
230 kV
345 kV
440 kV
500/525 kV
600 kV CC
765 kV
800 kV CCExtensão da Rede de Transmissão atual (km)
Extensão da Rede de Transmissão licitada (km)
Extensão da Rede de Transmissão Indicada noPAR 2019-2023 (km)
CAPACIDADE DE TRANSFORMAÇÃO (MVA)
13.849
3.750
900
23.566
19.454
7.500
2.750
38.240
90.554
43.563
28.422
152.331
15.900
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000
230 kV
345 kV
440 kV
500/525 kV
600 kV CC
765 kV
800 kV CCCapacidade de transformação atual (MVA)
Capacidade de transformação licitada (MVA)
Capacidade de transformação indicada no PAR2019-2023 (MVA)
Operador Nacional do Sistema Elétrico 17
O Sistema Interligado Nacional – SIN é opera-do forma coordenada, aproveitando as diver-sidades hidrológicas existentes entre as bacias hidrográficas nacionais. Dessa forma, para via-bilizar o aproveitamento ótimo da energia ar-mazenada nessas bacias, faz-se necessário via-bilizar limites de transmissão que garantam a máxima transferência de energia entre as regi-ões geográficas do extenso território brasileiro.
Para tal, são utilizadas as interligações regionais, que além de prover a adequada transferência de energia entre as regiões do SIN, também têm papel fundamental no atendimento à deman-da máxima de cada região, bem como do SIN como um todo. Para que essas transferências sejam efetuadas de forma segura, é de funda-mental importância determinar a capacidade de transferência de energia/potência através dessas interligações.
Para a definição dos limites de transmissão entre os subsistemas foi considerado o cronograma de
obras de transmissão e geração com concessão outorgada pela ANEEL, considerando as da-tas atualizadas pelo Departamento de Monito-ramento do Setor Elétrico – DMSE de junho de 2018. A partir desse cronograma, foram sele-cionados os reforços nas interligações, além da-queles que poderiam ter alguma influência nos referidos valores de limites de transmissão e defi-nidas as configurações a serem analisadas, com o objetivo de avaliar o impacto no SIN.
Na evolução dos limites de transferência de energia/potência entre os subsistemas, neste Sumário Executivo, foi considerada apenas a configuração prevista para o mês de dezembro de cada ano. Para informações mais detalhadas referentes ao cronograma de obras e os limites determinados para cada patamar de carga (pe-sada, média e leve) e para cada uma das confi-gurações, deverá ser consultado o Volume II do PAR/PEL – Evolução dos Limites de Transmissão nas Interligações Inter-Regionais.
MWmédio FSUL RSUL
2019 6.700 11.100
2020 6.700 11.100
2021 6.700 11.100
2022 7.200 12.800
2023 7.500 12.800
MWmédio EXPN
2019 13.700
2020 13.700
2021 13.700
2022 15.200
2023 16.400
MWmédio EXPSE RSE
2019 6.400 11.100
2020 6.800 11.100
2021 6.800 11.100
2022 8.700 11.900
2023 9.700 11.900
MWmédio RNE EXPNE
2019 5.100 5.400
2020 5.200 5.400
2021 5.900 5.800
2022 7.300 10.600
2023 9.300 13.100
NE
SE
S
N
Itaipu60 Hz
EXPNEXPNE/RNE
EXPSE
FSUL/RSUL
RSE
EXPN - Máxima exportação da região NorteEXPNE - Máxima exportação da região NordesteRNE - Máximo recebimento da região NordesteEXPSE - Máxima exportação da região Sudeste/Centro-Oeste para a região Norte/NordesteRSE - Máximo recebimento da região Sudeste/Centro-Oeste pela região SulFSUL - Máximo fornecimento da região SulRSUL - Máximo Recebimento da região Sul
Limites das interligações inter-regionais
18 PAR Executivo 2019-2023
SE Siderópolis 2
SE Foz do Iguaçu
SE C. Novos
SE Curitiba Leste
SE Bateias
SE Areia
SE IvaiporãSE Guaíra
SE Cascavel Oeste
SE N.P. Primavera
SE AssisSE Salto Grande
SE Andirá Leste
SE Rosana
SE C. Paulista
SE Estreito
SE F. Dias
SE Campinas
SE Itatiba
SE Araraquara 2
SE Ponta Grossa
SE AbdonBatista
SE Biguaçu
SE Curitiba
SE Loanda
SE Paranavaí
SE Paranavaí Norte
SE Itajaí 2
SE Joinville SulSE Blumenau
SE P. Paraíso 2
SE G. Valadares 6
SE Mutum SE Viana 2
SE R. N. Sul
SE Terminal Rio
SE Poções 2
SE Sapeaçu
SE Olindina
SE P. Sergipe
SE Jardim
SE Xingó
SE Pau Ferro
SE J. Pessoa II
SE C. Grande III
SE P. Afonso IV
SE Pacatuba
SE Itabira 5
SE P. Juscelino
SE Açu IIISE Jaguaruana
SE L. GonzagaSE Gilbués II
SE Ourolândia
SE Janaúba 3
SE Fortaleza II
SE S. Luzia II
SE Pecém II
SE Ibicoara
SE Igaporã IIISE B. J. Lapa II
SE Buritirama
SE Milagres IISE J. Câmara 3
SE G. Ouro II
SE Juazeiro da Bahia III
SE Pirapora 2
SE Arinos 2
SE Barreiras II
SE Lajeado
SE R. Éguas
SE Miracema
SE S. Pelada
SE Itacaiúnas
SE Marituba
SE Tucuruí
SE Xingu
SE V. CondeSE S. Luís II
SE Miranda
SE C. N. Piauí
SE Q. Nova II
SE Teresina II SE Sobral III
SE Tianguá II
SE Acaraú IIISE Parnaíba III
SE Mesquita
SE Bacabeira
SE Gaspar 2
O mapa a seguir apresenta a evolução do sistema de transmissão com impacto nos limites de transferência de energia entre os subsistemas Norte, Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Sul.
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
800 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
Limites das interligações inter-regionais
20 PAR Executivo 2019-2023
AMAZONAS E RORAIMA
AM
RR
SE TarumãSE Lechuga
SE Manaus
SE Mauá III
SE Parintins
SE Juruti
LINHAS DE TRANSMISSÃO
AMAZONASLT 230 kV Lechuga - Tarumã C1 e C2 – 12,2 km (imediata)LT 230 kV Manaus - Mauá III C1 – 12,9 km (imediata)LT 230 kV Juruti - Parintins C1 e C2 – 102 km (imediata)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 127,1 KMINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 260.361,70
SUBESTAÇÕES
AMAZONASSE 230/138 kV Tarumã – (6+1) x 100 MVA (imediata)SE 230/138 kV Parintins – 2 x 100 MVA (imediata)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 800 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 109.828,01
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
AMAZONASA SE 230/138 kV Tarumã eliminará a necessidade de geração térmica e garantirá o atendimento às cargas em situações de contingências simples de transformadores e linhas de transmis-são na região metropolitana de Manaus. Ressalta-se que a im-plementação de todo o conjunto de obras no sistema de distri-buição, sob responsabilidade da distribuidora, é imprescindível para a efetividade desse novo ponto de suprimento de Rede Bá-sica, impactando fortemente na necessidade de geração térmica nessa região.
A LT 230 kV Manaus - Mauá III C1 possibilitará o fechamento do anel 230 kV entre as subestações Lechuga, Jorge Teixeira, Mauá III e Manaus, aumentando a confiabilidade no atendimento às cargas das subestações Manaus e Mauá III, evitando que perdas duplas das LT 230 kV Lechuga - Manaus C1 e C2 ou Jorge Teixei-ra - Mauá III C1 e C2 provoquem risco de corte de toda a carga dos subsistemas Manaus ou Mauá, respectivamente.
A SE 230/138 kV Parintins, novo ponto de suprimento de Rede Básica, permitirá integrar ao SIN os sistemas isolados que aten-dem às cidades do estado do Amazonas situadas à margem di-reita do Rio Amazonas.
RORAIMAO estado de Roraima não está atualmente interligado ao SIN e as análises de desempenho encontram-se detalhadas no re-latório ONS DPL-RE-0266/2018 – "Plano Anual da Operação Elétrica dos Sistemas Localizados nos Sistemas Isolados – PEL SISOL 2019".
1.617
1.7411.802
1.860
1.934
1.4501.5001.5501.6001.6501.7001.7501.8001.8501.9001.9502.000
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima AM
+ 19,6%
CARGA MÁXIMA - AMAZONAS (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
AMAZONAS: R$ 370.189.710,00
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
Neste item são apresentados, por unidade da federação, os destaques relacionados às obras de transmissão que deverão ser outorgadas, os benefícios esperados dos novos empreendimentos, bem como a estimativa de investimentos elaborada com base nos relatórios da EPE e nos custos modulares da ANEEL. Cabe registrar que as datas indicadas nesse capítulo referem-se a data de necessidade identificada no PAR 2019-2023.
Operador Nacional do Sistema Elétrico 21
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
AMAPÁ E PARÁ
SE Laranjal do Jari
SE Jurupari
SE Juruti
SE Oriximiná
PA
AP
LINHAS DE TRANSMISSÃO
AMAPÁLT 230 kV Jurupari - Laranjal do Jari C3 – 105 km (imediata)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 105 KMINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 41.833,05
PARÁLT 230 kV Oriximiná - Juruti C1 e C2 – 138 km (imediata)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 138 KMINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 164.492,41
SUBESTAÇÕES
PARÁSE 500/230 kV Oriximiná – Pátio novo 230 kV e transformação 500/230 kV – (6+1) x 100 MVA (imediata)SE 230/138 kV Juruti – 2 x 50 MVA (imediata)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 700 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 132.088,36
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
AMAPÁO terceiro circuito da LT 230 kV Jurupari - Laranjal do Jari irá evitar sobrecarga no circuito remanescente, na contingência de um dos circuitos da referida LT.
PARÁO novo ponto de suprimento de Rede Básica na região de Orixi-miná irá permitir integrar ao SIN os sistemas isolados que aten-dem às cidades do Pará situadas às margens do Rio Amazonas.
339 377 399 423 449
3.356 3.476 3.575 3.670 3.819
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima AP Carga Máxima PA
+ 28,3%
+ 8,4%
CARGA MÁXIMA - AMAPÁ E PARÁ (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
AMAPÁ: R$ 41.833.050,00PARÁ: R$ 399.206.275,64
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
22 PAR Executivo 2019-2023
SE Gurupi
SE Palmas (2019)
SE Barreiras II (BA)
SE Dianópolis II
TO
MA
SE São Luís III
LINHAS DE TRANSMISSÃO
TOCANTINSLT 230 kV Dianópolis II - Barreiras II C1 – 255 km (JAN/2023)LT 230 kV Dianópolis II - Gurupi C1 – 256 km (JAN/2023)LT 230 kV Dianópolis II - Palmas C1 – 261 km (JAN/2023)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 772 KMINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 602.414,14
SUBESTAÇÕES
TOCANTINSSE 500/230 kV Gurupi - Pátio novo 230 kV e transformação 500/230 kV – (3+1) x 150 MVA (JAN/2023)SE 230/138 kV Dianópolis II – 2 x 200 MVA (JAN/2023)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 850 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 157.395,23
MARANHÃOSE 230/69 kV São Luís III - 3º TR – 150MVA (imediata) CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 150 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 13.195,630
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
TOCANTINSO novo ponto de Rede Básica na região de Dianópolis irá pro-piciar o escoamento do potencial de geração das PCHs existen-tes e futuras, além de prover maior robustez no suprimento de energia elétrica à região de Dianópolis. Além disso, irá garantir maior atratividade para o elevado potencial fotovoltaico exis-tente na região.
MARANHÃOO terceiro transformador 230/69 kV da SE São Luís III irá pro-porcionar maior confiabilidade de suprimento às cargas da re-gião metropolitana de São Luís, capital do estado do Maranhão.
1.5411.661 1.737 1.795 1.844
409 430 451 474 497
0200400600800
1.0001.2001.4001.6001.8002.000
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima MA Carga Máxima TO
+ 19,6%
+ 21,6%
INVESTIMENTO TOTAL NO TOCANTINS: R$ XX.XXX,XX
CARGA MÁXIMA - TOCANTINS E MARANHÃO (MW)
TOCANTINS E MARANHÃO
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
TOCANTINS: R$ 759.809.370,00MARANHÃO: R$ 94.121.170,00
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
Operador Nacional do Sistema Elétrico 23
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
PIAUÍ, CEARÁ E RIO GRANDE DO NORTE
CERNSE Icó
PI
SE Milagres
SE São João do Piauí
SUBESTAÇÕES
PIAUÍSE 500/230 kV São João do Piauí – 2º AT de 3 x 100 MVA (JAN/2022)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 300 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 26.458,920
CEARÁSE 230/69 kV Milagres - 4º TR – 100 MVA (imediata)SE 230/69 kV Icó - 3º TR – 100 MVA (imediata) CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 200 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 15.576,608
RIO GRANDE DO NORTENão existem obras sem concessão definida.
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
PIAUÍO segundo autotransformador 500/230 kV irá viabilizar o es-coamento da geração eólica e solar na região polarizada pela SE São João do Piauí, mais especificamente na região do alto médio Canindé piauiense.
RIO GRANDE DO NORTEO terceiro transformador 230/69 kV da SE Icó, no estado do Ceará, irá proporcionar maior confiabilidade ao atendimento das cargas da Cosern, a partir dessa subestação, na região do Seridó riograndense.
CEARÁO quarto transformador 230/69 kV da SE Milagres irá propor-cionar maior confiabilidade ao atendimento das cargas da Enel Distribuição Ceará, a partir dessa subestação, na mesorregião do Cariri cearense.
O terceiro transformador 230/69 kV da SE Icó irá proporcio-nar maior confiabilidade ao atendimento às cargas da Enel Distribuição Ceará, a partir dessa subestação, na mesorregião do centro sul cearense.
1.0101.081 1.135 1.169 1.204
2.5632.758 2.868 2.981 3.096
1.0041.106 1.151 1.196 1.257
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima PI Carga Máxima CE Carga Máxima RN
+ 20,8%
+ 25,3%
+ 19,2%
CARGA MÁXIMA - PIAUÍ, CEARÁ E R. G. NORTE (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
PIAUÍ: R$ 65.241.234,00CEARÁ: R$ 53.376.608,00
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
24 PAR Executivo 2019-2023
PERNAMBUCO E PARAÍBA
PESE Angelim II
SE Recife II
SE Suape II
PBSE Campina Grande II
LINHAS DE TRANSMISSÃO
PERNAMBUCOSeccionamento da LT 500 kV Angelim II - Recife II C2, na SE Suape II – 2 x 22,5 km (imediata)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 45 KMINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 85.336,25
SUBESTAÇÕES
PARAÍBASE 230/69 kV Campina Grande II - 4º TR – 100 MVA (JAN/2022)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 100 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 7.788,304
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
PERNAMBUCOO seccionamento da LT 500 kV Angelim II - Recife II C2, na SE Suape II irá possibilitar o escoamento de geração na região, em situações de contingências, bem como viabilizará uma pos-sível ampliação da geração térmica da região. Prevê-se o esgo-tamento da transmissão na região do Porto de Suape, tendo em vista a ausência da LT 500 kV Recife II - Suape II C2, outorgada à CHESF e atualmente em processo avançado de caducidade na ANEEL, conforme Ofício nº 336/2018-SPE/ANEEL.
PARAÍBAO quarto transformador 230/69 kV da SE Campina Grande II irá proporcionar maior confiabilidade ao atendimento às car-gas da Energisa Paraíba e Energisa Borborema, a partir dessa subestação, na região da grande Campina Grande.
2.618 2.736 2.778 2.826 2.882
963 1.028 1.049 1.065 1.086
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima PE Carga Máxima PB
+ 10,1%
+ 12,8%
CARGA MÁXIMA - PERNAMBUCO E PARAÍBA (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
PERNAMBUCO: R$ 86.353.570,00PARAÍBA: R$ 7.788.304,00
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
Operador Nacional do Sistema Elétrico 25
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
LINHAS DE TRANSMISSÃO
BAHIALT 230 kV Camaçari IV - Pirajá, CD (aérea + subterrânea) – 40 km (DEZ/2023)LT 230 kV Poções III - Itapebi C1 – 191 km (imediata)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 231 KMINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 316.671,85
SUBESTAÇÕES
BAHIASE 230/69 kV Pirajá (Blindada SF6) – 2 x 180 MVA (DEZ/2023)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 360 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 69.037,52
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
BAHIAA SE 230/69 kV Pirajá garantirá o atendimento às cargas da região metropolitana de Salvador em situações de contingên-cias simples de transformadores e linhas de transmissão nes-sa região. A recomendação desse novo ponto de Rede Básica se deve à ausência da antiga SE Pirajá, outorgada à CHESF e atualmente em processo avançado de caducidade na ANEEL, conforme Ofício nº 336/2018-SPE/ANEEL. A data de necessi-dade desse novo ponto de suprimento deixou de ser imediata em face das obras na Rede Básica e na Rede de Distribuição recomendadas na Nota Técnica ONS nº DPL-REL-0099/2018 – “Atendimento às Cargas da Região Metropolitana de Salvador sem a SE Pirajá 230/69kV – Horizonte Dez/2023”, elaborada em conjunto com a CHESF e a COELBA, com a participação da EPE.
A LT 230 kV Poções III - Itapebi C1 evitará a possibilidade de corte de carga em condição normal de operação na região do extremo sul da Bahia, caso esteja indisponível a geração na UHE Itapebi. A nova rota em 230 kV para atendimento a essa região foi recomendada tendo em vista a ausência da LT 230 kV Funil - Itapebi C3, outorgada à CHESF e atu-almente em processo avançado de caducidade na ANEEL, conforme Ofício nº 336/2018-SPE/ANEEL.
BAHIA, ALAGOAS E SERGIPE
SE
AL
BASE Pirajá
SE Poções III
SE Camaçari IV
SE Itapebi
ALAGOASNo estado de Alagoas, não existem obras sem concessão defi-nida para atender às demandas da ED Alagoas, no horizonte 2019-2023.
SERGIPENo estado de Sergipe, não existem obras sem concessão defini-da para atender as demandas da Energisa Sergipe e da Sulgipe, no horizonte 2019-2023.
4.5864.858 4.997 5.139 5.254
877 980 1.020 1.046 1.072641 676 696 717 738
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima BA Carga Máxima AL Carga Máxima SE
+ 14,6%
+ 22,2%
+ 15,1%
CARGA MÁXIMA - BAHIA, ALAGOAS E SERGIPE (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
BAHIA: R$ 576.828.782,00
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
26 PAR Executivo 2019-2023
ACRE E RONDÔNIA
ACSE Feijó
SE Cruzeiro do Sul
SE Rio Branco I
RO
SE Humaitá (AM)
SE Porto Velho
SE Coletora Porto Velho
SE Caladinho II
LINHAS DE TRANSMISSÃO
ACRELT 230 kV Rio Branco I - Feijó C1, CS – 357 km (imediata)LT 230 kV Feijó - Cruzeiro do Sul C1, CS – 300 km (imediata)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 657 KMINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 276.600,00
RONDÔNIASeccionamento da LT 230 kV Porto Velho - Coletora Porto Velho C2 na SE Caladinho II, CS, 2 x 1,0 km (imediata)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 2 KM
SUBESTAÇÕES
ACRESE 230/69 kV Feijó (nova) – (3+1) x 10 MVA (imediata)SE 230/69 kV Cruzeiro do Sul (nova) – (6+1) x 10 MVA (imediata)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 90 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 100.723,00
RONDÔNIASE 230/138 kV Caladinho II (nova) - 1º ATF – 40 MVA (imediata)SE 230/138 kV Caladinho II - 2º ATF – 40 MVA (imediata)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 80 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 60.857,001
CARGA MÁXIMA - ACRE E RONDÔNIA (MW)
198 229271 282 292
648726
771 810 824
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima AC Carga Máxima RO
+ 27,1%
+ 47,5%
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
ACREAs SE 230/69 kV Feijó e Cruzeiro do Sul, novos pontos de Rede Básica, garantirão o atendimento às cargas das localidades isoladas de Feijó e Cruzeiro do Sul, no estado do Acre, que atualmente são atendidas por parques de geração térmica a diesel. Essas obras foram outorgadas à ELETRONORTE e atu-almente encontra-se em processo de caducidade na ANEEL.
RONDÔNIAA SE Caladinho II, novo ponto de Rede Básica, garantirá o aten-dimento às cargas da localidade isolada de Humaitá, no estado do Amazonas, que atualmente são atendidas por um parque de geração térmica a diesel.
Essa obra consta na lista provisória do leilão 004/2018, lote 15, disponibilizada pela ANEEL para consulta pública.
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
RONDÔNIA: R$ 166.324.133,12
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
1 Esse investimento contempla o seccionamento da LT 230 kV Porto Velho - Coletora Porto Velho C2 e a SE 230/138 kV Caladinho II
Os investimentos do estado do Acre descritos acima não estão contabilizados no custo total abaixo, bem como no capítulo 2, tendo em vista que tais obras estão em processo de caducidade.
Operador Nacional do Sistema Elétrico 27
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
MATO GROSSO
SE Cláudia
SE Cachimbo
SE Novo Progresso
MT
LINHAS DE TRANSMISSÃO
LT 230 kV Cláudia - Cachimbo C1, CS – 264 km (JAN/2023)LT 230 kV Cachimbo - Novo Progresso C1, CS – 246 km (JAN/2023)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 510 KMINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 330.199,00
SUBESTAÇÕES
SE 500/230 kV Cláudia (novo pátio de 230 kV) – (3+1) x 100 MVA (JAN/2023)SE 230/138 kV Cláudia - 1º ATF – 200 MVA (JAN/2023)SE Cachimbo 230 kV (PA) (nova) (JAN/2023)SE 230/138 kV Novo Progresso (PA) (nova) - 1º ATF – 100 MVA (JAN/2023)SE 230/138 kV Novo Progresso (PA) - 2º ATF – 100 MVA (JAN/2023)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 700 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 175.803,00
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
Novo ponto de Rede Básica para atendimento à carga da região de Novo Progresso (PA).
1.854 1.955 2.048 2.143 2.241
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima MT
+ 20,9%
CARGA MÁXIMA - MATO GROSSO (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:MATO GROSSO: R$ 587.456.838,78
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
28 PAR Executivo 2019-2023
SUBESTAÇÕES
MINAS GERAISSE 345/138 kV Leopoldina 2 – (6+1) x 75 MVA (imediata)SE 345/138 KV Araxá 3 – (3+1) x 100 MVA (imediata)SE 345/138 KV Uberlândia 10 – (3+1) x 100 MVA (imediata)SE 345/138 KV Monte Alegre de Minas 2 – (6+1) x 66,67 MVA (imediata)SE 500/345 KV Nova Ponte – (6+1) x 100 MVA (imediata)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 2.050 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 442.244,71
GOIÁSSE 230/138 kV Itapaci – (6+1) x 33,3 MVA (imediata)SE 230/138 kV Pirineus - 3º ATF – 3 x 75 MVA (MAR/2023)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 425 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 46.088,33
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
MINAS GERAISA SE 345/138 kV Leopoldina 2, novo ponto de Rede Básica, ga-rantirá o atendimento à carga da ENERGISA na região da Man-tiqueira, eliminando o risco de colapso de tensão e sobrecargas em situações de contingência do único transformador da SE Pa-dre Fialho 345/138 kV.
As SE 345/138 kV Araxá 3, Uberlândia 10 e Monte Alegre de Minas 2, três novos pontos de Rede Básica na região do Triân-gulo Mineiro, irão evitar restrição no escoamento da geração dessa região, bem como melhorar o perfil de tensão e o de-sempenho da rede da CEMIG-D no atendimento à carga, em regime normal de operação e em situações de contingência.
GOIÁSNovo pátio 138 kV na SE Itapaci para atendimento à carga da região Norte de Goiás, com objetivo de evitar restrição ao cresci-mento do mercado regional e risco de corte de carga em situações de contingência.
Reforço da transformação de fronteira de atendimento à carga da região de Anápolis, para evitar risco de sobrecargas em situações de contingência da transformação da SE Pirineus 230/138 kV.
LINHAS DE TRANSMISSÃO
MINAS GERAISLT 345 kV Santos Dumont 2 - Leopoldina 2 C1 – 98 km (imediata)LT 345 kV Leopoldina 2 - Lagos C1 – 139 km (imediata)LT 345 KV Nova Ponte - Araxá 3 C1 – 115 km (imediata)LT 345 KV Nova Ponte - Uberlândia 10 C1 – 58 km (imediata)Seccionamento da LT 345 KV Itumbiara - Porto Colômbia C1, na SE Monte Alegre de Minas 2 – 1 km (imediata)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 411 KMINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 445.876,77
MINAS GERAIS E GOIÁS
SE Leopoldina
SE LagosSE S. Dumont
SE Itumbiara
SE P. Colômbia
SE Monte Alegrede Minas 2
SE Uberlândia 10
SE Nova PonteSE Araxá
MG
GOSE Pirineus
SE Itapaci
9.098 9.346 9.494 9.664 9.825
4.019 4.296 4.451 4.625 4.811
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima MG Carga Máxima GO+DF
+ 8,0%
+ 19,7%
CARGA MÁXIMA - MINAS GERAIS E GOIÁS (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:MINAS GERAIS: R$ 1.106.299.830,00
GOIÁS: R$ 375.352.090,52
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
Operador Nacional do Sistema Elétrico 29
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
RIO DE JANEIRO E ESPÍRITO SANTO
RJ
SE Mutum
SE Campos 2
SE LagosSE Terminal Rio
ESSE Viana 2
SE Nova IguaçuSE São José
SE Zona Oeste
LINHAS DE TRANSMISSÃO
RIO DE JANEIROLT 500 kV Terminal Rio - Lagos, CD – 214 km (JAN/2023)LT 500 kV Lagos - Campos 2, CD – 100 km (JAN/2023)LT 500 kV Campos 2 - Mutum, CD – 230 km (JAN/2023) EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 1.088 KMINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 1.628.867,20
SUBESTAÇÕES
RIO DE JANEIROSE 500 kV Lagos (nova) (JAN/2023)SE 500 kV Campos 2 (nova) (JAN/2023)SE 500/138 kV São José - 5º ATF – 3 x 200 MVA (imediata)SE 500/138 kV Nova Iguaçu - 3º ATF – 3 x 300 MVA (JUL/2020)SE 500/138 kV Zona Oeste - 2º ATF – 3 x 300 MVA (JUL/2020)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 2.400 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 458.505,15
ESPÍRITO SANTOSE 500/345 kV Viana 2 - 2º ATF – 3 x 300 MVA
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 900 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 87.929,64
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
RIO DE JANEIRONova rede de 500 kV que interligará as subestações Terminal Rio, localizada na região Metropolitana do Rio de Janeiro, e Mu-tum, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, próximo ao Espírito Santo. Essas obras evitam limitações no escoamento da expansão de geração de usinas térmicas previstas para o norte do estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo, devido à produção de gás natural decorrente do desenvolvimento da ex-ploração do pré-sal.
ESPÍRITO SANTOA implantação do segundo banco de autotransformadores mo-nofásicos 500/345 kV com capacidade de 900 MVA na SE Via-na 2 tem como objetivo de evitar sobrecargas nessa transforma-ção, seja em regime normal ou na contingência da LT 345 kV Padre Fialho – Vitória.
9.090 9.525 9.711 9.823 10.008
2.475 2.642 2.712 2.789 2.864
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima RJ Carga Máxima ES
+ 10,1%
+ 15,7%
CARGA MÁXIMA - RIO DE JANEIRO E ESPÍRITO SANTO (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
RIO DE JANEIRO: R$ 2.169.557.518,80ESPÍRITO SANTO: R$ 96.114.862,00
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
30 PAR Executivo 2019-2023
SÃO PAULO
SP
SE Capão Bonito
SE Itararé II
SE Ilha Solteira
SE Três Irmãos
LINHAS DE TRANSMISSÃO
LT 440 kV Ilha Solteira - Três Irmãos, C2 – 38 km (imediata)LT 230 kV Capão Bonito - Itararé II, C1 – 112 km (imediata)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 150 KMINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 139.729,00
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
O lançamento do segundo circuito em 440 kV entre as subes-tações de Ilha Solteira e Três Irmãos contribuirá para eliminar as restrições de escoamento para novos empreendimentos de geração na região Noroeste de São Paulo. Por sua vez, o fe-chamento de anel em 230 kV entre as subestações de Capão Bonito e Itararé II se constitui no principal empreendimento da solução para os níveis reduzidos de confiabilidade local no atendimento pela rede básica à região de Capão Bonito.
24.263
25.478
26.091
26.723
27.368
22.50023.00023.50024.00024.50025.00025.50026.00026.50027.00027.50028.000
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima SP
+ 12,8%
CARGA MÁXIMA -SÃO PAULO (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
SÃO PAULO: R$ 813.135.462,00
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
Operador Nacional do Sistema Elétrico 31
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
PARANÁ E MATO GROSSO DO SUL
PR
MS
SE Ponta Grossa Norte
SE Guaíra
SUBESTAÇÕES
PARANÁSE 230/138 kV Ponta Grossa Norte – 2 x 225 MVA (imediata)SE 230/138 kV Guaíra – 3 x 225 MVA (imediata)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 1.125 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 68.408,31
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
PARANÁA substituição das atuais unidades transformadoras de Ponta Grossa Norte e Guaíra, por unidades de maior potência, irão evitar sobrecargas acima dos limites admissíveis de curta dura-ção nesses equipamentos e consequentemente risco de corte de carga.
MATO GROSSO DO SULOs principais problemas de atendimento ao estado de Mato Grosso do Sul serão solucionados com a implantação da SE Dou-rados 2 230/138 kV e diversas linhas em 230 kV no estado, obras já outorgadas e previstas para entrar em operação em agosto/2022. Adicionalmente, a ENERGISA MS e a EPE estão desenvolvendo estudos para definição de solução estrutural para os problemas de subtensão em condição normal de operação na região de Naviraí, atualmente atendida de forma radial em 138 kV a partir da SE Guaíra 230/138 kV.
6.2796.772 7.016 7.253 7.487
1.621 1.670 1.714 1.777 1.823
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima PR Carga Máxima MS
+ 19,3%
+ 12,4%
CARGA MÁXIMA -PARANÁ E MATO GROSSO DO SUL (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
PARANÁ: R$ 401.974.484,09
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
32 PAR Executivo 2019-2023
SANTA CATARINA
SE Areia
SE Joinville Sul
SE Itajaí 2
SE Gaspar 2
SE Biguaçu
SE Blumenau
SE Curitiba
SE Curitiba Leste
SE Indaial
SE Jaraguá do Sul
SE Rio do Sul
SE Joinville
SE Joinville Norte
SE Itajaí
SE Itajaí Fazenda
SE Camboriú Morro do Boi
SC
LINHAS DE TRANSMISSÃO
LT 525 kV Areia - Joinville Sul C1 – 292,4 km (imediata)LT 525 kV Joinville Sul - Itajaí 2 C1 – 81,5 km (imediata)LT 525 kV Itajaí 2 - Biguaçu C1 – 63,4 km (imediata)LT 230 kV Rio do Sul - Indaial C1 e C2, CD – 2 x 51 km (imediata)LT 230 kV Indaial - Gaspar 2 C1 e C2, CD – 2 x 57 km (imediata)LT 230 kV Itajaí - Itajaí 2 C1 e C2, CD – 2 x 10 km (imediata)Seccionamento da LT 525 kV Curitiba - Blumenau C1 na SE Joinville Sul, CD – 39 km (imediata)Seccionamento da LT 525 kV Curitiba Leste - Blumenau C1 na SE Joinville Sul, CD – 43 km (imediata)Seccionamento da LT 525 kV Curitiba - Blumenau C1 na SE Gaspar 2, CD – 23 km (imediata)Seccionamento da LT 525 kV Blumenau - Biguaçu C1 na SE Gaspar 2 , CD – 7,1 km (imediata)Seccionamento da LT 230 kV Blumenau - Joinville C1 na SE Joinville Sul, CD – 5,5 km (imediata)Seccionamento da LT 230 kV Blumenau - Joinville Norte C1 na SE Joinville Sul, CD – 5,5 km (imediata)Seccionamento da LT 230 kV Joinville - Joinville Norte C1 na SE Joinville Sul, CD – 13,3 km (imediata)Seccionamento da LT 230 kV Blumenau - Joinville Norte C1 na SE Jaraguá do Sul, CD – 38 km (imediata)Seccionamento da LT 230 kV Blumenau - Joinville C1 na SE Jaraguá do Sul, CD – 38 km (imediata)Seccionamento da LT 138 kV Camboriú Morro do Boi - Itajaí C1 na SE Itajaí 2, CD – 2,4 km (imediata)Seccionamento da LT 138 kV Itajaí Fazenda - Itajaí C1 na SE Itajaí 2, CD – 2,4 km (imediata)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 1.107 kmINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 1.403.362,52
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
Os três novos pontos de atendimento em 525 kV e as quatro novas subestações de fronteira da Rede Básica com a Rede de Distribuição na Região Norte e Vale do Itajaí irão evitar subten-são e sobrecarga no sistema de 230 kV na região quando de contingências de linhas de 525 kV ou 230 kV. Além disso, será possível eliminar sobrecargas em contingência nos transforma-dores 525/230 kV da SE Blumenau e sobrecargas em condição normal de operação e contingências nos transformadores de fronteiras 230/138 kV e 230/69 kV da região Norte e Vale do Itajaí.
SUBESTAÇÕES
SE 525/230/138 kV Joinville Sul: 525/230 kV – (9+1) x 224 MVA e 230/138 kV – 2 x 225 MVA (imediata)SE 525/230/138 kV Itajaí 2: 525/230 kV – (6+1) x 224 MVA e 230/138 kV – 2 x 225 MVA (imediata)SE 525/230 kV Gaspar 2 (novo pátio 525 kV) – (6+1) x 224 MVA (imediata)SE 230/138 kV Jaraguá do Sul – 2 x 225 MVA (imediata)SE 230/138 kV Indaial – 2 x 225 MVA (imediata)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 6.504 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 995.249,22
5.245
5.571
5.739
5.905
6.070
4.800
5.000
5.200
5.400
5.600
5.800
6.000
6.200
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima SC
+ 15,7%
CARGA MÁXIMA - SANTA CATARINA (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
SANTA CATARINA: R$ 3.247.208.650,00
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
Operador Nacional do Sistema Elétrico 33
Destaques das áreas geo-elétricas do SIN
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
A duplicação do tronco de 525 kV que interliga as regiões Sul e Metropolitana do estado, em conjunto com os novos pontos de Rede Básica nas regiões Oeste, Sul, Metropolitana e Litoral, irão eliminar as restrições de escoamento de geração eólica nas regiões Oeste, Sul e Litoral do Rio Grande do Sul e permitir a redução dos requisitos de despacho térmico por razões elé-tricas. Vale ressaltar que esses empreendimentos, outorgados à Eletrosul, estão atualmente em processo avançado de cadu-cidade na ANEEL e foram encaminhados ao MME através do Despacho nº 2.194, de 25 de setembro de 2018. Dada a sua relevância, os mesmos já estão incluídos no Leilão de Transmis-são ANEEL nº 004/2018 (Lotes 10, 12 e 13).
RIO GRANDE DO SUL
SE Santa Vitóriado Palmar
SE Marmeleiro 2
SE Candiota 2
SE Guaíba 3
SE Nova Santa Rita SE Gravataí
SE Capivari do Sul
SE Viamão 3
SE Guaíba 2
SE Cerro Chato
SE Alegrete 2 SE Santa Maria 3
SE Livramento 3
SE Maçambará 3
SE Santo Ângelo
SE Maçambará RS
SE Povo Novo
LINHAS DE TRANSMISSÃO
LT 525KV Capivari do Sul - Gravataí – 83 km (imediata)LT 525KV Guaíba 3 - Capivari do Sul – 168 km (imediata)LT 525KV Santa Vitória do Palmar - Marmeleiro C2 – 48 km (imediata)LT 525KV Marmeleiro - Povo Novo C2 – 152 km (imediata)LT 525KV Povo Novo - Guaíba 3 C2 – 245 km (imediata)LT 525KV Nova Santa Rita - Guaíba 3 C2 – 36 km (imediata)LT 525KV Guaíba 3 - Gravataí – 127 km (imediata)LT 525 kV Candiota 2 - Guaíba 3, CD – 279 km (imediata)Seccionamento da LT 525 kV Povo Novo - Nova Santa Rita C1 na SE Guaíba 3 – 2 x 4 km (imediata)LT 230kV Livramento 3 - Alegrete 2 – 125 km (imediata)LT 230kV Livramento 3 - Cerro Chato – 10 km (imediata)LT 230kV Livramento 3 - Santa Maria 3 – 247 km (imediata)LT 230 kV Livramento 3 - Maçambará 3 – 205 km (imediata)Seccionamento da LT 230 kV Maçambará - Santo Ângelo C1 e C2 na SE Maçambará 3 – 4 x 3,3 km (imediata)LT 230kV Capivari do Sul - Viamão 3 – 65 km (imediata)LT 230kV Guaíba 2 - Guaíba 3 – 19 km (imediata)
EXTENSÃO TOTAL ESTIMADA: 2.128 kmINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 1.533.201,89
SUBESTAÇÕES
SE 525/230/138 kV Capivari do Sul - 525/230 kV – (6+1) x 224 MVA e 230/138 kV – 2 x 100 MVA (imediata)SE 525/230kV Guaíba 3 - ATR – (6+1) x 224 MVA (imediata)SE 525/230 kV Candiota 2 - ATR – (6+1) x 224 MVA (imediata)SE 230 kV Maçambará 3 (imediata)SE 230kV Livramento 3 – CS (-90/+150) Mvar (imediata)
CAPACIDADE TOTAL DE TRANSFORMAÇÃO: 4.232 MVAINVESTIMENTO ESTIMADO (X1.000): R$ 929.756,34
7.214
7.633
7.847
8.0708.206
6.600
6.800
7.000
7.200
7.400
7.600
7.800
8.000
8.200
8.400
2019 2020 2021 2022 2023
Carga Máxima RS
+ 13,7%
CARGA MÁXIMA - RIO GRANDE DO SUL (MW)
INVESTIMENTO TOTAL PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS RELACIONADAS NO PAR 2019-2023:
RIO GRANDE DO SUL: R$ 2.173.957.104,19
138 kVExistentes Futuras
Linhas de transmissão
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
Subestações
ExistentesFuturas
Legenda:
Os investimentos do estado do Rio Grande do Sul descritos aci-ma não estão contabilizados no custo total abaixo, bem como no capítulo 2, tendo em vista que tais obras estão em processo de caducidade.
Operador Nacional do Sistema Elétrico 35
possibilidade de continuar em operação. Além disso, os agentes deverão incluir no Sistema de Gerenciamento dos Planos de Melhorias e Reforços – SGPMR os equipamentos que serão indicados para as devidas substituições ou reforços para posterior avaliação do ONS. Dessa forma, os equipamentos são classificados em dois grupos: os indicados para substituição cadastrados no SGPMR entre 2015 e 2017, e os sem indicação de substituição. Os gráficos a seguir ilustram o quantitativo de equipamentos em final de vida útil e os investimentos estimados para substituição dos mesmos.
A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, por meio da Resolução Normativa nº 443/2011, revisada em dezembro de 2014 (ReN nº 643/2014) estabelece que as concessionárias de transmissão deverão encaminhar à ANEEL, ao ONS, à EPE e ao MME, até 1º de fevereiro de cada ano, a relação dos equipamentos com vida útil remanescente de até quatro anos, incluindo aqueles com vida útil esgotada, considerando-se a vida útil calculada a partir das taxas de depreciação estabelecidas no Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, além dos equipamentos que não têm mais
81.925
14.815
Sem Indicação
Indicados
85%
15%
6.090
466
75.835
14.349
Melhoria de pequeno porte sem indicação
Melhoria de pequeno porte com indicação
Melhoria de grande porte
sem indicação
Melhoria de grande porte
com indicação
Melhorias de grande porte e reforços para aumento de vida útil
2.900
1.648
1.542
16.477
14.975
12.394
8.748
8.121
4.203
4.103
2.016
1.513
1.061
860
826
538
178
128
160
1.789
1.990
1.836
3.905
916
1.195
896
952
353
137156
101
123
0 5.000 10.000 15.000 20.000
Linha de Transmissão
Transformador de Potência
Compensação Reativa
Chave Seccionadora
Sistema de Proteção, controle e supervisão
Transformador de Corrente
Para-raios
Transformador de Potencial
Serviço Auxiliar
Disjuntor
Sistema de Telecomunicação
Miscelânea
Observabilidade e Controlabilidade
Painel
Bucha de Transformador/Reator
Bobina de Bloqueio
Sem Indicação Indicados entre 2015 e 2017 (PAR e PMI)
Melhorias de grande porte
Melhorias de pequeno porte
TOTAL: 90.184
TOTAL: 6.556
36 PAR Executivo 2019-2023
Dos resultados expostos anteriormente verifica-se que mais de 80 mil equipamentos já encontram-se com a vida útil esgotada ou alcançarão o fim de vida útil regulatória no máximo até 2022 e ainda estão sem previsão de substituição. Nesse contexto, 75.835 referem-se a equipamentos de pequeno porte.
Além disso, mais de R$ 21,0 bilhões serão necessários para substituição de equipamentos em fim de vida útil próximo ou já esgotada, entre os já indicados e não indicados. Para substituição dos equipamentos de pequeno porte serão necessários dispêndios em torno de R$ 9 bilhões.
Melhorias de grande porte e reforços para aumento de vida útil
CUSTO ESTIMADO TOTAL PARA SUBSTITUIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EM FINAL DE VIDA ÚTIL
Base de Preços de Referência ANEEL - Ref. 06/2013