papiro sugere o casamento de jesus

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Page 1: PAPIRO SUGERE O CASAMENTO DE JESUS

PAPIRO SUGERE O CASAMENTO DE JESUS Há aproximadamente 2.000 anos as pessoas questionam: Jesus era casado? Esta semana reacendeu-se a chama da polêmica situação marital de Jesus. Vejam no Jornal da Band apresentado por Boris Casoy. Para informação mais detalhada assistam a veiculação da mesma notícia pelo correspondente internacional Flavio Aguiar diretamente de Berlim. Afinal de contas, Jesus era casado? Os livros abaixo foram editados particularmente por mim, como resultado de muitos anos de pesquisas que, pela primeira vez, colocam Jesus e Madalena como personagens históricos e casados, contudo, fora do contexto religioso. Neles são apresentadas a verdadeira identidade do pai biológico e do pai adotivo de Jesus, a verdadeira identidade de Maria Madalena e a linhagem descendente deste polêmico casal até os dias atuais.

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herdeira do irmão que é o pai genético. Esta Lei, embora seja judaica e claramente especificada em Deuteronômio 25:9-10*, está também bem descrita em Lucas 20:27-36 no Novo Testamento:

...alguns saduceus, que não criam na ressurreição, perguntaram a Jesus: Mestre, Moisés nos deixou escrito que se morrer alguém, tendo mulher mas não tendo filhos, o irmão dele case com a viúva, e suscite descendência ao irmão. Havia, pois, sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem filhos; então o segundo, e depois o terceiro, casaram com a viúva; e assim todos os sete, e morreram, sem deixar filhos. Depois morreu também a mulher. Portanto, na ressurreição, de qual deles será ela esposa, pois os sete por esposa a tiveram?

Exemplo de aplicação desta Lei encontramos em Gênesis 38:2-9:

E viu Judá ali a filha de um homem cananeu, cujo nome era Sua; e tomou-a por mulher, e a possuiu.

E ela concebeu e deu à luz um filho, e chamou-lhe Er.

E tornou a conceber e deu à luz um filho, e chamou-lhe Onã.

E continuou ainda e deu à luz um filho, e chamou-lhe Selá; e Judá estava em Quezibe, quando ela o deu à luz.

Judá, pois, tomou uma mulher para Er, o seu primogênito, e o seu nome era Tamar.

Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos do SENHOR, por isso o SENHOR o matou. Então disse Judá a Onã: Toma a mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita descendência a teu irmão.

Onã, porém, soube que esta descendência não havia de ser para ele; e aconteceu que, quando possuía a mulher de seu irmão, derramava o sêmen na terra, para não dar descendência a seu irmão.

Isto não garante, em absoluto, que Jesus fosse casado, mas, reduz em muito a possibilidade de que não o fosse. Como registrou na página 25 do Observer de Londres em 28 de março de 1971, o teólogo católico Charles Davis, na época professor de religião da Universidade Sir George Williams em Montreal:

É muito improvável que Jesus não tenha se casado antes de começar sua vida pública. Se ele tivesse insistido no celibato, isso teria criado um frêmito, uma reação, que teria deixado algum traço. Assim, a falta de comentário sobre o casamento de Jesus nos Evangelhos é um forte argumento, não contra mas a favor da hipótese de casamento, porque qualquer prática ou defesa do celibato voluntário, no contexto judeu da época, teria sido tão estranha que teria atraído muita atenção e comentários.

Os autores de O Santo Graal e a Linhagem Sagrada colocam desta maneira:

* Se morarem irmãos juntos, e um deles morrer e não tiver filhos, a mulher do defunto não se casará com homem estranho, de fora; o irmão de seu marido estará com ela, recebê-la-á por mulher, e fará a obrigação dum cunhado para com ela. O primogênito que ela lhe der, sucederá ao nome do irmão falecido, para que o nome deste não se apague de Israel.

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Se Jesus não fosse casado, este fato teria sido flagrantemente conspícuo. Teria chamado a atenção, sendo usado para caracterizá-lo e identificá-lo. Teria colocado Jesus à parte de seus contemporâneos, de forma significativa. Se este tivesse sido o caso, pelo menos um dos Evangelhos mencionaria tão marcante desvio dos costumes. Se Jesus fosse de fato celibatário, como pretende a tradição posterior, é extraordinário que não exista referência a isso. A ausência de tal referência sugere fortemente que Jesus, no que diz respeito ao celibato, vivia conforme as convenções de sua época e de sua cultura – em suma, que ele era casado. Só isto explica satisfatoriamente o silêncio dos Evangelhos sobre o assunto.

Mais ainda, a hipótese de casamento aumenta muito em se tratando de um Rabi (Mestre), como Jesus era chamado, que, segundo vários estudiosos conspícuos, um dos requisitos para esta função é que fosse casado. Como colocam novamente os autores de O Santo Graal e a Linhagem Sagrada:

Jesus deve ter seguido algum tipo de treinamento formal e era oficialmente reconhecido como um rabino. Isto estaria conforme a tradição, que descreve Jesus como um rabino no sentido estrito do termo. Mas se Jesus era um rabino em sentido estrito, um casamento não teria sido provável, mas certo. A lei judia é explícita: “Um homem não casado não pode ser professor.”

Por outro lado, costuma-se afirmar, reivindicando artigo de prova, que os Evangelhos não mencionam em lugar algum a condição marital de Jesus. Mas isto não é verdade. Segundo Laurence Gardner, em seu livro A Linhagem do Santo Graal, “um dos motivos porque não há menção direta do estado civil de Jesus no Novo Testamento é que as evidências foram deliberadamente retiradas por decreto da Igreja” e que “isso foi revelado recentemente, em 1958, quando um manuscrito do Patriarca Ecumênico de Constantinopla foi descoberto num mosteiro em Mar Saba, a leste de Jerusalém, por Morton Smith, professor de história antiga na Universidade de Columbia, EUA”.

Ainda segundo Gardner, corroborado pelos autores de O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, Clemente de Alexandria numa carta diz que mandou suprimir uma parte do Evangelho de Marcos, porque não estava de acordo com as disposições da Igreja e termina com uma instrução oficial para serem guardados secretamente textos específicos do Evangelho de Marcos. Segue parte da carta:

Pois mesmo que seja verdade, aquele que ama a Verdade não deve concordar com isso. Pois nem todas as coisas verdadeiras são a Verdade; tampouco aquela verdade que parece verdadeira às opiniões humanas deve ser preferível à verdadeira Verdade – aquela que é de acordo com a fé. A essas verdades ninguém deve dar ouvidos; tampouco, caso venham disseminar suas falsificações, deve-se concordar que o Evangelho secreto é de Marcos, e sim negar mediante juramento. Pois nem todas as coisas verdadeiras devem ser ditas a todos os homens.

De qualquer forma, nenhuma passagem na Bíblia, nem nas epístolas de Paulo, nem nos apócrifos, ou em qualquer outra fonte, afirma o celibato de Jesus. Pergunto eu: ONDE ESTÁ A FONTE QUE AFIRMA O "CELIBATO DE JESUS" NA QUAL SE BASEOU O IMPERADOR PAGÃO DE ROMA, CONSTANTINO? Será que o pergaminho agora encontrado e veiculado no Jornal Nacional faz parte apenas do início de um processo de amaciamento das pessoas como forma de abrir caminho para uma mudança de paradigma de nossa ingênua sociedade? Só o futuro nos responderá!

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