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O USO DAS TECNOLOGIAS NA SALA DE AULA COMO ESTRATGIAS DE NOVAS METODOLOGIASEdnelza Barbosa dos Santos, Elzira Vital de Carvalho, Nilza Barbosa da Silva Valverde e Regina Barbosa dos Santos.

MarcosCentro Universitrio Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Letras (LED0194) Prtica do Mdulo I11/04/15RESUMO

A rea que mais vem ganhando espao na sociedade o uso da informtica e tecnologia em sala de aula, no nosso dia a dia, importante ser traado o percurso histrico da informtica, visto que relevante muitas vezes at mesmo por meio de trabalhos realizados pelos estudantes e professores, ao longo do seu trajeto acadmico. Atualmente a tecnologia que os hardwares oferecem sem dvida algo muito admirvel, porm para compreender a criao de tudo, temos que conhecer alguns fatos que deram incio a informtica. O presente artigo apresenta um enfoque sobre a Histria da Informtica bem como o uso das tecnologias de informao e comunicao em sala de aula, e que sem dvida foi um desenvolvimento que veio para facilitar a vida de todos e contribuir no processo pedaggico de leitura e escrita.Palavras-chave: Informtica Leitura e escrita Tecnologia.1 INTRODUOCompreender que a repercusso e o constante uso da tecnologia na sociedade nos dias atuais vem crescendo sem sombras de dvidas uma base que torna a tecnologia indispensvel, bem como sua utilizao na sala de aula. Para Lvy (1993) a tecnologia como a escrita, uma tecnologia da inteligncia humana fruto de um trabalho transformador, a tecnologia de fato a ferramenta que pode proporcionar a educao mudanas e promover avanos significativos no processo de ensino e aprendizagem. Alguns professores ainda se recusam a aceitar as novas tecnologias que ameaam as tarefas com as quais esto acostumadas e adaptadas, apesar que as produes dessas tecnologias esto atreladas ao sistema capitalista que visam enormes lucros, pois sua utilizao vem conquistando o mundo e vai sendo descoberta e utilizada de acordo com as necessidades dos usurios. No Brasil foi a partir dos anos 60 que se iniciou o processo histrico, bastante sistematizado do uso dessas tecnologias em suas escolas, encarado na poca com um certo preconceito. Inicialmente a proposta de levar qualquer ferramenta tecnolgica que fosse produzido pela sociedade industrial foi ganhando espao e dando cada vez mais incentivo para que mais produtos fossem fabricados em longa escala no mercado brasileiro e este cenrio foi gerando ao pas o ttulo no mercado mundial de produtor e consumidor de bens.Na educao foi visto como defensor de um modelo tecnicista, porque preconizava o uso das tecnologias como fator inovador modernizado das prticas pedaggicas alm de ser visto como soluo dos problemas ainda existentes.2 A TEORIA PEDAGGICA TECNICISTA X A SALA DE AULASegundo Libneo (1994) a teoria tecnicista percebia a sociedade como um sistema harmnico e funcional onde o homem considerado o produto do meio e a sua conscincia formada pelas suas relaes com os outros. J a escola tinha como objetivo principal adequar o sistema educacional as propostas econmicas e polticas, que na poca era o regime militar, preparando-os para a mo-de-obra, para o mercado de trabalho ainda assim a escola como instituio organizava atravs de tcnicas especficas, o processo onde o indivduo se integrava ao sistema, adequando as exigncias da sociedade industrial e tecnolgica, preparando o indivduo para o mercado, onde a tecnologia era mais valorizada do que o professor. O professor por sua vez somente um elo entre os ensinamentos e o aluno. Sendo nesta perspectiva a educao, um universo completamente fechado, sem alguma relao com as questes sociais tendo em vista a tecnologia como forma de solucionar seus problemas. A escola ainda assim acaba funcionando como aquela que modela o comportamento humano com respostas objetivas, atravs de tcnicas especficas. A teoria pedaggica tecnicista no Brasil foi introduzida no final dos anos 60 e tinha como objetivo adequar o sistema educacional orientao poltico-econmica do regime militar: a escola precisava est inseria nos modelos do sistema de produo capitalista nessa proposta pedaggica era ensinado apenas o necessrio para que os indivduos pudessem atuar de maneira prtica em seus trabalhos. impressionante, mas podemos verificar que ainda possvel encontrar pessoas que utilizam dos mtodos tecnicistas, mas o pior de tudo saber que ainda hoje h professores que se submetem a esse mtodo, no por princpios, mas por comodismos.A partir dos anos 80 com o crescimento tecnolgico e a construo de um pensamento mais crtico a tecnologia educacional passou a ser vista e compreendida como uma nova opo de se fazer a educao de uma forma contextualizada ligada as questes sociais como difere da viso tecnicista, pretendendo desenvolver o homem integrando-o no mundo e lhes possibilitando a construo de uma viso crtica e garantindo ao professor autonomia para a construo de uma prtica pedaggica mais significativa.3 CONSIDERAES FINAIS

Diante dessa perspectiva, os professores so desafiados a encararem a proposta da insero do uso das tecnologias em sala de aula, mas primeiro preciso construir para a escola um projeto pedaggico que d condies e permita a formao continuada para que os professores possam utilizar estes equipamentos. Acredita-se que trabalhar com os princpios das tecnologias educacionais vo possibilitar aos professores condies para que os alunos em contato com estes meios consigam lidar com as tecnologias da sociedade apropriando-se delas como sujeito. Quando os professores passarem a dominar o uso das tecnologias educacionais em sala de aula facilitaro no processo de ensino e aprendizagem, facilitando a compreenso de mundo e das questes sociais.REFERNCIASALMEIDA, M. E. Informtica e Educao. Diretrizes para uma formao reflexiva de professores. So Paulo. Dissertao de Mestrado. Programa de Ps-Graduao em Educao: Superviso e Currculo, Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo, 1996.

ANDRADE, P. F. & LIMA, M. C. M. Projeto EDUCOM. Braslia: MEC/OEA, 1993.

BRASIL. Ministrio da Educao. Parmetros curriculares nacionais. Associados, 2001.SANCHO, Juana M. (org). Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed, 1998.