PANTOKRATORInformativo da Comunidade Católica Pantokrator Ano II - Abril/2013 - nº 15

Caro leitor,

Nessa edição de nosso informativo queremos louvar ao Senhor que, mais uma vez, cumprindo Sua promessa (cf Mt 28,20), permanece conosco atra-vés do ministério Petrino na pessoa do Papa. Manifestamos nossa acolhida e obediência a Pedro, hoje Papa Francis-co.

Achei curioso que, nos dias de va-cância da sede de Pedro, surgiram inú-meras idéias do que deveria ser a Igreja, como ela deveria se colocar diante do mundo. Falou-se em sacerdócio de mu-lheres, comunhão de recasados, uma nova forma de lidar com a Moral, uma Igreja democrática, enfim tantas ideias. Vendo essas coisas nos jornais, tive a impressão de que o texto de Mateus 16, 13-19 era mais atual do que nun-ca. Havia uma confusão em relação a identidade de Jesus, quem era ele afinal? O texto apresenta várias opções que o povo falava: “Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas.”. Que confusão! A final, quem é Jesus? Pedro é quem se levanta, e sob “ a revelação do Pai que está nos céus”, afirma: “Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo”. Sob a graça do Ministério Petrino, e como o primeiro Papa é ele quem dirime a questão: “Tu és o Cristo.”

A Igreja exprime a face de Cristo para o Mundo. Questionar a identidade da Igreja, é muitas vezes, questionar a

identidade de Cristo. Em meio a tan-tas vozes, novamente Pedro se levan-ta, como tem feito em toda a história, e afirma a identidade da Igreja hoje, e resgata a verdadeira face de Cristo para o mundo.

Por isso é que louvo imensamente por esse Ministério Petrino. Sem ele Cristo fica desfigurado em meio a tan-tas idéias. Sob esse minitério a Igreja preserva a identidade de Cristo para mim e para você. Por ele, e somente por ele, o Cristo dos apóstolos é o mes-mo Cristo hoje.

Bento XVI guardou e Francisco guarda a face de Cristo para nós hoje. Mas, nessa face, tanto um, pela atitude extraordinária da renúncia, quanto ou-tro pelos seus gesto e palavras, anun-

Feliz Páscoa p. 2 - Ressureição: tempo de vida nova e conversão

Festa da Divina Misericórdia p. 3- Saiba como e quanto surgiu esta tão importante devoção

Cura pela fé p. 4 - A história de um casal, um bebê e uma imensa fé

o

ciam a urgência de uma Igreja que viva e que manifeste ao mundo a imagem de Cristo humilde que serve. Parece que, da face de Cristo hoje, essa é a beleza que mais urge se resgatar. Em meio ao orgulho do homem moderno, Pedro novamente se levanta e diz, ‘Tu és o Cristo, humilde e servidor’. Escutando a voz de Pedro, hoje, cabe a mim e à você resgatar em si mesmo esse Cristo e manifestá-lo ao mundo pelas nossas vidas.

.André Luiz Botelho de Andrade

Fundador e Moderador Geral da Comunidade Católica Pantokrator

Tu és Pedro

EXPEDIENTE O Pantokrator é uma publicação mensal dirigida aos sócios, membros, engajados e amigos da Comunidade Católica PantokratorDireção Geral: Edgard Gonçalves | Grupo de Comunicação: Eliana Alcântara, Jildevânio Souza, Juliana Campos, Vanessa Cícera, Vanessa Ozelin, Vanusa Silva e Renata Andrade | Jornalista Responsável: Renata Andrade MTB 56 525 | Planejamento, Criação, Edição e Revisão: Comuni-dade Católica Pantokrator - www.pantokrator.org.br

O Pantokrator .2

“Nas ressurreição de Jesus foi alcan-çada uma nova possibilidade de ser ho-mem, uma possibilidade que interessa a todos e abre um futuro, um novo gê-nero de futuro para todos os homens” Bento XVI – Jesus de Nazaré

Pela Sua ressurreição Cristo deu a cada homem um outro nível de existên-cia, a existência ressuscitada. Ouso di-zer que se trata de um Homem superior que vive num mundo superior (CfI Cor 14-15). Superior em que? Superior na li-berdade de amar e, assim, na capacidade de ser feliz.

A ressurreição de Cristo não é so-mente fato passado e tão pouco somen-te eternidade futura. A ressusrreição de Cristo é atualidade na medida em que celebramos no culto e na vida sua mor-te e ressusrreição.O tempo da Páscoa é um tempo privilegiado dessa celebração

em culto e em vida. Por uma graça espe-cial, temos uma oportunidade especial de nos inserirmos nessa superioridade de existência, à partir dessa existência ressuscitada de Cristo.

Mas, a partir de uma análise sincera, contatamos que perdemos muito tem-po. Celebramos o culto de forma muito exterior, e poucos fazem de cada missa realmente uma oportunidade de oração e experiência de Deus. Daí surgem prá-ticas e cantos que servem para qualquer coisa, menos para rezar na missa. Perde-mos tempo não colhendo as sementes de morte e ressurreição que Deus se-meia em nossas vidas. Lutamos e reagi-mos com os acontecimentos da vida de forma meramente humana, e não perce-bemos que neles abre-se uma porta para essa existência ressuscitada.

A vivência serena, a partir de uma busca sincera por encontrar Deus na celebração dos sagrados mistérios traz

muitos frutos para a vida cristã, mas o maior deles, sem dúvida alguma a possi-bilidade de um encontro profundo com Cristo que se traduza em gestos e ações. a celebração da vida de Cristo unida à ação levam o cristão a uma autêntica conversão.

Diante disso é preciso clamar, como que gritando o apelo de Deus: “Não perca mais tempo”. Não deixe a graça passar. Nesses tempos de grandes ce-lebrações litúrgicas, tomado por essa urgência de Deus, se insira nessa nova existência. Esse é o mundo dos santos, dos mártires, o mundo da Igreja. Essa é a existência daqueles que dizem com Paulo: “Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo! (II Cor 5,17).

Vanessa OzelinDiscípula da Comunidade Católica Pantokrator

Feliz Páscoa!

O Pantokrator .3

Jesus, Fonte de Misericórdia, tende piedade de nósFesta da Divina Misericórdia é uma

devoção católica bastante recente. O Papa João Paulo II, em maio de 2000, decretou que a partir de então o segun-do Domingo da Páscoa seria chamado de Domingo da Divina Misericórdia. A devoção é de origem polonesa e teve seu princípio graças às experiências mís-ticas de Santa Faustina.

Nascida na Polônia em 1905 ela ga-nhou no batismo o nome de Helena. Era de origem muito pobre e de família numerosa, por isso teve que abandonar os estudos logo cedo para trabalhar e ajudar os pais. Desde criança se sentia especialmente atraída pela figura dos pobres; pela oração; pela obediência. Quando jovem, manifestou aos pais o desejo de ser religiosa, estes porém, apesar de serem bastante tementes, não concordaram com a ideia. A jovem en-tão tentou apagar dentro de si a “cha-ma” da vocação, mas não conseguia. Jesus não o permitiu.

Em primeiro de agosto de 1925 ela ingressa na Congregação das Irmãs da Mãe de Deus das Misericórdias, em Var-sóvia. Por 13 anos irmã Maria Faustina viveu ali uma vida simples e mística. Progrediu em uma união profunda com Jesus que aos poucos foi lhe revelando o que pretendia. Toda sua mística era centrada no mistério da Divina Miseri-córdia e apesar de ela ter sido agracia-da com inúmeros dons, entre eles: bi-locação; profecias; esponsais místicos ela bem sabia que tudo isso era só um “adorno” da alma, já que a santidade

não é medida por essas coisas e sim pela união profunda da alma com Cristo.

Em uma de suas aparições, Jesus lhe pede para pintar o quadro que se tornou tão familiar a todos nós: o quadro de Jesus Misericordioso. Reforça insisten-temente que quer salvar as almas e não castigá-las e por fim diz que quer que sua Divina Misericórdia seja celebrada pela Igreja. A irmã se dedicaria a vida inteira para que os desígnios de seu esposo se cumprissem, mesmo que ela não vivesse para vê-los, e assim foi. Depois de sofrer muito com uma saúde frágil, ela morre esgotada fisicamente, mas, em plena ma-turidade espiritual aos 33 anos.

Jesus também lhe pede que se pre-pare para a Festa rezando o terço da misericórdia por nove dias a começar pela Sexta-feira Santa e faz a seguinte exortação seguida também de uma pro-messa: “As almas se perdem apesar da minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Fes-ta da Misericórdia. Se não venerarem a Minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade.”

Eliana AlcântaraDiscípula da Comunidade Católica Pantokrator

Com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre nós mesmos, a Comunidade Católica Pantokrator vai promover o Curso de Formação Hu-mana. Os encontros acontecerão às segundas-feiras, a partir do dia 1° de abril, dentro da programação do Gru-po de Crescimento Pessoal, na sede da Comunidade.

O intuito do curso é inserir a pessoa em sua realidade humana mais profun-da, no encontro consigo mesma e levá-

-la a um profundo encontro com Deus. Pois, o verdadeiro conhecimento se dá quando o homem encontra dentro de si toda potência, todo amor, toda verdade que só Deus pode dar.

Para mais informações e custos e como adquirir os materiais para esse curso dentro dessa nova temporada, entre em contato através do telefone (19) 3232-4400.

Você é nosso convidado especial.!

Vanusa Silva Postulante da Comunidade Católica Pantokrator

“Se queres conhecer a Deus, aprende a conhecer a ti mesmo”. (Padres do Deserto)

O Pantokrator .4

Somos casados há 7 anos e sempre qui-semos muito ter filhos, sempre fomos abertos à vida porque sabíamos bem que esse é o fim último do Sacramen-to do Matrimônio, mas após muitas tentativas percebemos que havia algo errado, pois a gravidez não acontecia. Descobri em um exame específico a infertilidade masculina foi muito duro para nós que sempre sonhamos em ser pais. Minha esposa sempre foi mais forte em relação a esse problema, ela sempre teve confiança de que um dia nós teríamos um filho. Então, por ver esta confiança nela decidi junto com ela confiar e pedir a Deus a cura da minha infertilidade, foram dois anos de oração clamando a cura em nosso matrimônio, até que um dia já cansado de tanto pe-dir a Deus decidi fazer um desafio com Deus. Em uma oração pessoal pela manhã, falei pra Deus que se Ele fos-

se esse Deus Todo Poderoso que me curasse dessa infertilidade e me desse a graça de ser pai. Após esta oração decidi me silenciar por uns três meses. Lembro que logo depois desse perío-do de silêncio tivemos aqui na Sede da Comunidade Pantokrator a visita das relíquias dos pais de Santa Teresinha, naquele dia senti algo muito forte den-tro de mim pedindo que eu novamente retomasse as minhas orações em rela-ção a cura desse problema. Eu e minha esposa nos colocamos diante daquela relíquia e pedimos que através da inter-cessão de Luis e Zélia Martin que a cura acontecesse em nossas vidas. Também tivemos a honra de ter em nossa casa a réplica da imagem de Nª Senhora Apa-recida e novamente pedimos a interces-são dela, naquele momento era muito forte o sentimento que Deus queria nos curar. Ao passar um mês tivemos

a graça de descobrir que iríamos ser pais! Minha esposa estava grávida de 6 semanas e minha reação no momento foi chorar e agradecer a Deus por este milagre. Hoje o nosso milagre tem 9 meses e se chama Rafael (que signifi-ca “Cura de Deus”). Esse milagre veio através da nossa fé e da confiança no Deus Todo Poderoso em quem confia-mos a nossa vida. Sempre que acorda-mos e vemos o Rafael, isso nos traz a certeza que o Jesus que hoje seguimos é mesmo de dois mil anos atrás e que continua curando aqueles que N’Ele creêm. Que Deus nos dê a graça de de-positar a nossa esperança sempre Nele.Fiquem com Deus!

Luiz e Aparecida OliveiraConsagrados da Comunidade

Católica Pantokrator

Deus cura pela Fé

Para vivenciar o Ano da Fé, o informativo ‘O Pantokrator’ está publicando testemunhos de pessoas que tiveram uma experiência profunda de fé. Envie para nós você também a sua história pelo email opantokrator@pantokrator.com.br

Dicas de filmes“Karol, o homem que se tornou Papa”

Neste filme podemos tocar muito na vida de uma pessoa que sou-be abraçar o Mistério de Cristo na sua vida. Muitas vezes per-guntamos de onde o Beato João Paulo II, um dos maiores Papas da História da Igreja tirava tanta força. Esse filme vem relatar de forma fiel e profunda a vida de Karol Wojyla, revelando que sua força provinha de Cristo. Ao assistir esse filme, poderá compre-ender, porque João Paulo II foi quem ele foi onde a sua história é manifestada em seu pontificado, marcado pela misericórdia.

“A Igreja de hoje não precisa de cristãos em tempo parcial, mas sim de cristãos em tempo integral!” Beato João Paulo II

Este filme nos levará a viver uma experiência de amor de Deus e de um Papa que veio conquistar seu povo com sua bondade e caridade, como nos diz o próprio Beato João Paulo II “o Papa que feriu o mundo pela afabilidade do trato, de quem transpirava a singular bondade de ânimo”.

Jildevânio SouzaDiscípulo da Comunidade Católica Pantokrator