panorama tentativo das iniciativas de ambientalizaÇÃo da e a partir da universidade brasileira...

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PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia – UFSCar GEPEA – Grupo de Estudos e Pesquisa em EA RUPEA – Rede Universitária de Programas de EA para Sociedades Sustentáveis CESCAR - Coletivo Educador de São Carlos, Araraquara, Jaboticabal e Região

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Page 1: PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia

PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA

Profa. Dra. Haydée Torres de OliveiraDepartamento de Hidrobiologia – UFSCar

GEPEA – Grupo de Estudos e Pesquisa em EA RUPEA – Rede Universitária de Programas de EA para Sociedades

Sustentáveis CESCAR - Coletivo Educador de São Carlos, Araraquara, Jaboticabal e

Região

Page 2: PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia

APRESENTAÇÃO

Rede Universitária de Programas de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis (RUPEA):

Organização atual: 15 grupos de 11 IES: UEFS, UESB, USP (LEPA-ESALQ, LAPSI, USP-Recicla), UNESP (Franca e

Botucatu), UFSCar, Fundação Santo André, USF, UNICAMP,UNIVALI, PUC-RS, UFRRJ

Carta de Princípios Processo de Adesão

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A RUPEA guia-se pelos seguintes princípios:

1. Valorização da vida em toda a sua diversidade. 2. Compromisso com a construção de sociedades sustentáveis considerando a

complexidade que reside nas suas múltiplas dimensões (social, ambiental, cultural, política, econômica, histórica, estética, espiritual, etc.), pressupondo como bases para esta construção a ética, a qualidade de vida, a justiça social, o equilíbrio ecológico e social, a solidariedade sincrônica e diacrônica e o respeito às peculiaridades que se constróem e se valorizam na diversidade.

3. Promoção de processos educativos e espaços de locução que: i) Comprometam-se com a emancipação humana e a autonomia individual e coletiva, de

modo crítico, pró-ativo e organizativo; ii)  Contribuam para a conservação e restauração do meio ambiente e para a melhoria da

qualidade de vida; iii) Contemplem as dimensões: cognitiva, emocional, sensorial, atitudinal, poética, estética,

política e ética; iv)  Baseiem-se na pedagogia da práxis, na resolução de problemas e na proposição,

implementação e avaliação de projetos de intervenção locais ou regionais. 4. Criação de oportunidades de descoberta e de construção de conhecimentos e diálogo de

saberes, destacando-se as estratégias de promoção/viabilização de pesquisas locais ou regionais e de avaliação de projetos e práticas sócio-ambientais.

5. Democratização dos processos de decisão, não hierarquização nas relações e transparência nos procedimentos de planejamento, manejo, gestão e educação ambiental.

6. Concepção de Universidade que efetivamente integre ensino/aprendizagem, pesquisa, extensão e gestão ambiental.

7. Utilização e socialização, de modo ético e responsável, dos meios, resultados e repercussões propiciadas pelas ações empreendidas no âmbito da presente rede.

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I ENCONTRO: LEPA-ESALQ/USP – Piracicaba

18 e 19/Maio/2002

II ENCONTRO: Horto Florestal de Itatinga (FOTO)

03 e 04/Fevereiro/2003

III ENCONTRO: UNIAMA- Fundação Santo André - Paranapiacaba

27 e 28/Fevereiro/2004

IV ENCONTRO: LEPA-ESALQ/USP – Piracicaba

30 e 31/Julho/2004

V ENCONTRO: V Fórum Brasileiro de EA – Goiânia

3 a 6/Novembro/2004

VI Encontro: LEPA-ESALQ/USP – Piracicaba

28 a 29/maio/2010

ENCONTROS REALIZADOS

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Page 6: PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia

V Fórum Brasileiro de EA – V Encontro da RUPEA: Goiânia - 2004:

desenho da pesquisa e apoio da CGEA-MEC Fortalecimento da rede Subsídios para a formulação de políticas públicas de EA

para a Educação Superior

O mapeamento da EA nas IES brasileiras - 2005

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Procedimentos metodológicos

Construção de um instrumento de coleta de dados

Uso de ferramentas da internet (página e correio eletrônico)

96 convites a docentes/educadoras(es) e pesquisadoras(es) de 64 IES brasileiras

Análise qualitativa, especialmente em razão das questões abertas do formulário

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Formulário de coleta de dados

Questões abertas e fechadas relativas aos seguintes itens:

Informações gerais da IES Grupos de EA Ações, estruturas, projetos e programas de EA Levantamento das dificuldades e dos elementos

facilitadores na implementação da EA na educação superior e das prioridades em termos de políticas públicas

Page 9: PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia

IES participantes do mapeamento

27 respondentes de 22 IES (14 IES públicas e 8 privadas)

IES privadas36%

IES públicas64%

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IES de 11 Estados da Federação

Região NorteUFAC (Acre)UNIRG (Tocantins)

Região NordesteUEFS (Bahia)UESB (Bahia)UFRN (Rio Grande do Norte)

Região Centro-OesteUFG (Goiás)UFMT (Mato Grosso)

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IES de 11 Estados da Federação (continuação)

Região Sudeste CUML (São Paulo) FSA (São Paulo) SENAC (São Paulo) UERJ (Rio de Janeiro) UFJF (Minas Gerais) UFSCar (São Paulo) UFV (Minas Gerais) UNESP - Franca e Botucatu (São Paulo) UNICAMP (São Paulo) UNIGRANRIO (Rio de Janeiro) USF (São Paulo) USP (São Paulo)

Região SulULBRA (Rio Grande do Sul)UNISUL (Santa Catarina)UNIVALI (Santa Catarina)

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Grupos de Educação Ambiental

Individual18%

Grupos de EA82%

Grupos de EA Individual

23 grupos de EA e 5 indivíduos

Page 13: PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia

Ênfases das atividades dos grupos de EA

20

18

14

8

0

5

10

15

20

25

Pesquisa Extensão Estudo Gestão

Ênfases

de

gru

po

s

Page 14: PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia

Órgãos que centralizam ou coordenam a EA na IES

30%

70%

Há órgão Não há órgão

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Ações, Projetos, Programas e Estruturas de EA nas IES

30

30

35

50

56

118

0 20 40 60 80 100 120 140

Campanhas/Eventos

Cursos

Estruturas

Publicações/Materiais

Disciplinas

Projetos

Ca

teg

ori

as

Nº.

Page 16: PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia

Disciplinas de EA 56 disciplinas de EA mapeadas

38

23

3

12

17

2

10

5

1 1

0

10

20

30

40

50

Nº de disciplinas Obrigatória Eletiva Optativa

Disciplinas de EA e modos de oferecimento

Graduação Mestrado/doutorado Especialização

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Cursos de EA

30 cursos de EA mapeados

1 1 1 1 12

1

3

1 1 1 12

1

7

1 12

1

0

2

4

6

8

10

12

UF

G

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IGR

AN

RIO

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RJ

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SB

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de

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Especialização Extensão

Page 18: PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia

Fontes de financiamentos dos cursos de especialização em EA

12

7

1 1

0

4

8

12

16

de

cu

rso

s

Taxa/aluno Própria IES Sec. Mun. deEducação

BID

Fontes de financiamento

Page 19: PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia

Fontes de financiamento dos cursos de extensão

1

1

1

1

1

2

2

5

5

9

0 2 4 6 8 10 12

Nº. d e cu rsos/e x ten são

B anco Mundial

Contra tante

E scola E stadual

F AT/SINE -SC

Eletronorte

Prefeitu ras

S ec . Municipais de Educ ação

Sec . E s tadual de Educ ação

Taxa/aluno

Próp ria IES

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Page 20: PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia

Estruturas e Espaços de EA 35 estruturas e espaços educativos mapeados

23

12

1 1 12

4

21 1

8

1

5

0

5

10

15

CU

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Page 21: PANORAMA TENTATIVO DAS INICIATIVAS DE AMBIENTALIZAÇÃO DA E A PARTIR DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira Departamento de Hidrobiologia

Tipos de estruturas e espaços de EA Laboratórios de EA (7) Núcleos de EA (6) Centros de EA (6) Sites/Home Pages (4) Trilhas de EA (3) Oficinas de EA (2)

Banco de dados, Biblioteca,Museu, Observatório astronômico,Unidade móvel, Unidades escolares, Viveiro de mudas nativas (1)

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Participação na formulação e implementação de políticas públicas de EA

IES Políticas Públicas / Esferas

CUML Projeto Piloto do Aqüífero Guarani (municipal e intermunicipal)

FSA Programa de Formação de EA – MMA (nacional)

SENAC Prefeitura de Guarulhos (municipal) Programa de Formação de EA – MMA (estadual)

UERJ/FE 238 Agendas Sócio-Ambientais (intermunicipal)

UFAC Programa Nacional de EA (nacional)

UFJF Conselho de Meio Ambiente (municipal)

UFMT

Conselho Municipal de Meio Ambiente PROFEAP (MMA) (intermunicipal) Comissão Interinstitucional de EA (estadual) Redes: REMTEA & AGUAPÉ (interestadual) REBEA & órgão gestor (nacional) Rede Luso, Projetos Internacionais (internacional)

UFRN Agenda 21 de Natal (municipal) Programa Estadual de EA do Rio Grande do Norte Vamos cuidar do Brasil com as escolas (nacional)

UFSCar Programa Municipal de EA – ProMEA (São Carlos )

UNESP/Franca Comitê de Bacias Hidrográficas (municipal e intermunicipal)

UNICAMP/NEPAM Câmara Técnica de EA - Comitê PCJ (intermunicipal) CONDEPHAAT (estadual)

UNIVALI Diretrizes Municipais de EA Agenda 21 Local de Itajaí (SC) (municipal) Comissão Interinstitucional de EA - CIEA/SC (estadual)

USP/CECAE Atuação esporádica do Município com os campi USP

USP/ESALQ Criação da Câmara Técnica do PCJ (intermunicipal)

USP/IP FAPESP - Política Pública - Billings e Educação (municipal)

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Os diferentes âmbitos de atuação dos grupos(valores relativos ao número de respondentes)

M u n icip a l

3 6%

In te rm u n icip a l

2 1%

E stadu a l

2 1%

In ter e sta du a l

4 %

N a cion a l

1 4%

In te rn a cion a l

4 %

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Elementos facilitadores apresentadosInterpretação

Envolvimento dos alunosParticipação e engajamento dos envolvidos, docentes, alunos e servidores. A construção de uma postura de abertura e receptividade.

Envolvimento dos docentes e de outros servidores

Pressão e/ou interesse da sociedade em geral

Relevância da temática para o conjunto da sociedade, o que pode resultar em projetos comunitários que atendam a interesses comuns.

EA como projeto de interesse comum

Presença de infra-estruturaInfra-estrutura: disponibilização e criação de infra-estrutura que viabilize as atividades.Apoio institucional: reconhecimento dos trabalhos desenvolvidos, canais de participação, designação de pessoal e criação de cargos especializados.Apoio da instituição

Existência de um órgão de EA na instituição

Existência de pessoal especializado

Parcerias intra e interinstitucional

Parcerias diversas entre unidades e setores dentro da instituição e externas, como outras IES, órgãos públicos e redes.

Existência de espaços de diálogos em EA

Trabalho cooperativo com abertura para o diálogo real entre os envolvidos na construção de uma perspectiva inter e transdisciplinar e para integração das diferentes atividades (ensino, pesquisa, extensão e gestão).

Integração das atividades na universidade

Saberes já constituídos e experiências acumuladas

Existência de saberes e referências que contribuem para a consolidação do campo da EA.

Autonomia de pensamento e açãoA autonomia característica do âmbito universitário possibilita criar e inovar.

Compreensão da epistemologia ambiental

Valorização de paradigmas epistemológicos “alternativos” que permitem a emergência do saber ambiental.

Existência de políticas públicas e legislaçãoO processo crescente de institucionalização da EA por meio de políticas públicas e legislações específicas associado à abertura de linhas de financiamento.

Abertura de linhas de financiamento

Responsabilidade socioambiental da universidade

Estímulo à atividades de extensão que promovam o envolvimento comunitário nas questões socioambientais.

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Dificuldades apresentadas Interpretação

Rigidez da estrutura acadêmicaRigidez da estrutura acadêmica, marcada pela burocracia, departamentalização, fragmentação do conhecimento e hiper-especialização, inflexibilidade curricular; resistências às inovações e mudanças; falta de espaços de diálogo e para prática de interdisciplinaridade.

Resistências no meio acadêmico em reconhecer a EA como área do conhecimento

Falta de oportunidades para o diálogo

Falta de recursos financeirosFalta de políticas de investimento relativas a recursos financeiros e infra-estrutura; dificuldades decorrentes da estrutura acadêmica, excesso de carga-horária ou de atribuições administrativas; insuficiência de pessoal frente à demanda crescente, falta de políticas institucionais de valorização e de inserção efetiva da EA.

Falta de infra-estrutura e de outras condições objetivas

Falta de pessoal especializado

Falta de apoio e de políticas institucionais

Falta de estratégias de implementação das políticas públicas de EA na universidade

Descompasso entre a existência de políticas públicas nacionais de EA e a sua implementação no nível universitário por desconhecimento da legislação e ausência de definição de estratégias..

Desconhecimento da legislação sobre EA

Falta de clareza sobre a natureza da EA e de preparo para sua prática Dificuldades decorrentes de diferentes concepções e estágios de envolvimento com a temática ambiental, no que diz respeito ao reconhecimento das relações entre áreas de formação e atuação e a EA, bem como na explicitação coerente de referenciais teóricos e metodológicos.Falta de um arcabouço teórico e metodológico

Falta de pesquisa, sistematização e difusão das experiências em EA Olhar investigativo e reflexivo sobre as práticas de EA no meio universitário, sua sistematização e divulgação.

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Tópicos para propostas de políticas públicas de EA nas IES (sínteses das “prioridades”)

1. Atuação transversal e enfoques inter e transdisciplinar 2. Processos de formação ambiental e de educadores ambientais 3. Reformulação curricular 4. Instrumentos e procedimentos institucionais de apoio 5. Processos e estruturas de diálogo e socialização das

experiências em EA na IES 6. Ampliação de fontes de recursos financeiros 7. Articulação interinstitucional e em redes 8. Implantação de programas amplos de EA 9. Avaliação, sistematização e divulgação das experiências em

EA 10. Necessidade de políticas públicas específicas

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Algumas considerações...

A ambientalização do Ensino Superior brasileiro está em construção e deve ser fortalecida por processos participativos que considerem as peculiaridades das IES;

A articulação em redes colaborativas e a participação em políticas públicas tem o potencial de influenciar positivamente a ambientalização das IES e da sociedade;

Superar as dificuldades na implementação da EA no Ensino Superior implica: criatividade, esforço conjunto e diálogo permanente!

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Algumas considerações...

Instrumentos de Regulação e Políticas Públicas específicas

para a inserção da dimensão ambiental na Educação Superior de forma mais consistente?

Iniciativas ainda isoladas / políticas institucionais das IES

Planos de Desenvolvimento Institucional (PDI)

Avaliação – SINAES - dimensão 3 - 10/100responsabilidade social: inclusão social; desenvolvimento econômico e social; meio

ambiente; preservação da memória e do patrimônio cultural

Diretrizes Curriculares Nacionais de EA - tramitação?

Plano Nacional de Educação – as sugestões foram incorporadas?

Políticas das agências de fomento? Que outras iniciativas?

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PolíticasPúblicas: Coletivos educadores,

Salas Verdes, participação no Comitê

Assessor do OG-PNEA,

COM-VIDAS (escolas), EaD, publicações, CIEAs, etc…

Associações de Pós-Graduação

e Pesquisa:ANPED e ANPPAS

Redes de educadoras/es

ambientaisTEASSRG

ONGsambientalistas

FunBEA – FunBEA – Fundo Brasileiro

de EA para Sociedades Sustentáveis

Encontros de Pesquisa EA (EPEAs) 2001-2011

REAUni - 2009REAUni - 2009 Revista Pesquisa em EA2006