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Análise XP Investimentos | www.xpi.com.br Panorama Mensal/ Panorama Macroeconômico - Pág. 3 e 4 Carteiras Recomendadas - Pág. 6 até 14 Panorama Agrícola - Pág. 5 Boi Milho Soja Panorama Gráfico - Pág. 16 Panorama Corporativo - Pág. 15 Carteira Recomendada XP Carteira XP Dividendos Carteira XP Small Caps Café Renda Fixa - Pág. 17 até 18 Cotações - Pág. 2 Disclosure - Pág. 19

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Economy & Finance


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Panorama Mensal de Abril Todo mês nossa equipe de análise prepara um Panorama com os destaques do mês que passou e as perspectivas do mês que vai entrar. Além disso, é nesse relatório que divulgamos nossas carteiras recomendadas para o mês que se inicia.

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Panorama Mensal/

Panorama Macroeconômico - Pág. 3 e 4

Carteiras Recomendadas - Pág. 6 até 14

Panorama Agrícola - Pág. 5

Boi

Milho

Soja

Panorama Gráfico - Pág. 16

Panorama Corporativo - Pág. 15

Carteira Recomendada XP

Carteira XP Dividendos

Carteira XP Small Caps

Café

Renda Fixa - Pág. 17 até 18

Cotações - Pág. 2

Disclosure - Pág. 19

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Cotações/

Índice Cotação Mês 2013

Grãos

Soja 1.404,8 (3,3) (0,3)

Milho 695,3 (1,2) (0,2)

Trigo 687,8 (3,7) (12,8)

Agrícolas

Açucar 17,7 (4,0) (9,6)

Algodão 88,5 3,7 17,0

Café 137,2 (4,2) (8,4)

Suco de Laranja 135,2 5,8 5,5

Cacau 2.170,0 1,6 (3,9)

Energia

Petróleo Bruto (WTI) 97,2 5,2 5,4

Óleo Calefação 304,7 0,4 1,2

RBOB Gasolina 311,1 1,1 7,7

GásNatural 4,0 14,0 13,1

Metais

Ouro 1.606,1 1,7 (3,3)

Prata 28,3 (0,4) (5,7)

Cobre 340,2 (4,1) (5,5)

Criação

Boi Gordo (EUA) 124,4 (0,5) (5,7)

Porco Magro 91,1 (0,4) (8,6)

Moedas ∆%/Divisa Ticker Cotação Mês 2013

Dólar/Real USDBRL 2,02 2,2 (1,3)

Euro/Real EURBRL 2,59 0,4 (4,3)

Euro/Dolar EURUSD 1,28 (1,8) (3,0)

Yuan/Dólar CNYUSD 0,16 0,2 0,4

Yen/Dólar JPYUSD 0,01 (1,7) (8,8)

Indicadores Econômicos/Unidade 2013E* 2014E* ∆

Selic fim do período 8,00% 8,50% 0,0 p.p.

IPCA % ao ano 5,82% 5,60% -0,1 p.p.

IGP-M % ao ano 5,17% 5,31% 0,2 p.p.

PIB % ao ano 3,10% 3,50% 0,5 p.p.

*Fonte: Bo letim Focus

Commodities Index ∆%/Índice Pais Pontos Mês 2013

Américas

Ibovespa Brasil 56.352 (1,9) (7,5)

Dow Jones EUA 14.579 3,7 12,7

S&P 500 EUA 1.569 3,6 11,9

MEXBOL México - - -

Zona do Euro

FTSE 100 Reino Unido 6.412 0,8 8,2

CAC 40 França 3.731 0,2 3,1

DAX Alemanha 7.795 0,7 2,4

IBEX Espanha 7.920 (3,8) (2,6)

Ásia

NIKKEI 225 Japão 12.336 6,7 18,7

SHASHR Shangai 2.341 (5,5) 0,1

HANG SENG Hong Kong 22.300 (3,1) (1,6)

Bolsas Internacionais ∆%/

-15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0

Construção Civil

Telecomunicações

Mineração e Siderurgia

Varejo e Consumo

Petróleo & Gás

Energia Elétrica

Aviação e Logística

Infraestrutura

Financeiro

Papel & Celulose

Performance Setorial Mensal ∆%

Índice Ticker Pontos Mês 2013

Ibovespa IBOV 57.424 (3,9) (5,8)

IBX IBX 21.331 (3,2) (3,0)

Small Caps SMLLBV 1.548 (0,1) 0,3

Consumo ICONBV 2.426 (2,3) 2,0

Financeiro IFNCBV 4.098 0,6 2,1

Industrial INDX 12.138 (3,3) (0,1)

Imobiliário IMOBBV 890 (1,0) (3,0)

Bolsa Nacional ∆%/

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Panorama Macroeconômico/

Cenário/

Retrospectiva – Europa voltando a ser Europa.

No último relatório, aproveitamos este espaço para alertar sobre o retorno de algumas incertezas nos mercados globais e julgamos que

o período que se iniciava seria marcado por uma pausa no apetite por risco que estava se sustentando desde o fim do ano passado. Des-

tacamos a Europa, em que ressaltamos um tom mais cético à medida que os agentes econômicos voltavam a se encontrar sob um ambi-

ente de incerteza política elevada, à medida que as vozes contrárias as atuais práticas de austeridades impostas pelos credores dos paí-

ses problemáticos voltaram a ecoar mais forte no bloco, desta vez partindo da Itália, terceira maior economia da Zona do Euro, que fra-

cassou em formar um governo nas ultimas eleições. Aliado a isso, surgiu no mês de março outro protagonista para o aumento da aver-

são ao risco no Velho Continente. Uma pequena ilha situada no Mar Mediterrâneo oriental fez voltar com força velhos fantasmas sobre a

sustentabilidade do bloco monetário. Em um contexto de insolvência, a Zona do Euro fechou um acordo para entregar ao Chipre um

pacote de resgate no valor de € 10 bilhões, mas exigiu a imposição de uma taxa sobre os depósitos nos bancos cipriotas para evitar sua

falência. Os ministros das finanças da Zona do Euro forçaram os poupadores do Chipre a pagar até 10% sobre seus depósitos, com o

objetivo de levantar quase € 6 bilhões. Com uma abordagem inédita e polêmica, a decisão gerou ruídos que acabaram ecoando por todo

o continente. Por fim, o Chipre concordou em fechar seu segundo maior banco e infligir pesadas perdas a depositantes não segurados

em troca de € 10 bilhões de ajuda internacional. O acordo aconteceu horas antes do prazo final para evitar um colapso do sistema ban-

cário em negociações tensas entre o presidente Nicos Anastasiades e autoridades da UE, BCE e FMI. O plano prevê descontinuar as ope-

rações do estatal Laiki e transferir depósitos abaixo de € 100 mil para o Banco do Chipre, bem como congelar em ambos os bancos de-

pósitos acima de € 100 mil, que não são segurados pelas leis da UE para resolver as dívidas do Laiki e recapitalizar o Banco do Chipre.

Para elevar mais ainda as incertezas, correram vozes que deram conta que o processo implementado no Chipre, infligindo pesadas per-

das a depositantes, poderia ser replicado a outras economias no bloco. Nesse contexto, o Chipre juntou-se a Itália, que segue sem um

governo formado, para lembrar aos mercados que a situação político-econômica na Zona do Euro continua totalmente fragilizada e que a

qualquer momento pode trazer turbulências significativas ao mercado.

Na China, os dados econômicos de fevereiro decepcionaram os analistas ao mostrar uma inflação mais pressionada e as estatísticas de

atividade mais brandas que o esperado. Dado as complicações sazonais de início de ano, os dados de fevereiro não tiveram muita impor-

tância na atualização das expectativas dos agentes, mas vale ressaltar que ao longo do período o discurso dos formuladores de política

da região reforçaram a atual condução de política econômica, em que claramente há pouca disposição da autoridade monetária em esti-

mular a economia a qualquer preço, diferentemente do modo agressivo e proativo de ciclos passados. Risco volta a aumentar de manei-

ra gradativa nas discussões sobre o atual ritmo de crescimento chinês esperado (~8%) à medida que a resposta das autoridades segue

cautelosa.

Neste contexto externo ainda incerto de baixa visibilidade para a formulação de projeções para prazos mais longos, os EUA continuam se

destacando positivamente, mostrando uma resiliência notável da economia diante de algumas barreiras fiscais e riscos prospectivos na

revisão dos gastos governamentais.

Por fim, no Brasil, o mês que se encerrou marcou um período de novas rodadas de surpresas com o processo inflacionário corrente, em

que o último resultado do IPCA fez com que alterássemos a nossa expectativa para o comportamento da Selic no ano. Dado a mudança

recente na retórica do Banco Central e a deterioração do quadro inflacionário corrente, acreditamos que o BC irá iniciar um ciclo de aper-

to moderado nos juros para recuperar alguma credibilidade com o sistema de metas e combater o processo de deterioração nas expec-

tativas de inflação. Nosso cenário central contempla um início de alta na reunião de maio, em ajustes moderados de 0,25 pontos percen-

tuais na SELIC, em linha com a última sinalização de “cautela” exposta no comunicado mais recente do Comitê, levando a taxa Selic a

8,25% no final do ano. Tendo em vista a fragilidade da recuperação econômica, principalmente na ótica dos investimentos e atividade

industrial aliado as elevadas incertezas no ambiente externo, o cenário de estabilidade na Selic não pode ser descartado. Existe uma

forte preocupação do governo em promover uma recuperação econômica neste e no próximo ano como pleito eleitoral e tal fato pode

continuar impondo uma barreira para os próximos passos de política monetária. Neste sentido, acreditamos que o contexto inflacionário

deverá permanecer em curso e beneficiar o comportamento dos ativos que se beneficiam em momentos de expectativas de inflação de-

sancoradas. Mesmo que o BC sinalize uma maior preocupação com o comportamento dos preços, atribuímos baixa probabilidade de um

cenário de alta nos juros, de modo a combater efetivamente o processo inflacionário.

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Panorama Macroeconômico/

Cenário/

Europa – Déjà vu parte 2?

No relatório passado, utilizamos o termo francês para alertar sob a volta dos temores quanto a sustentabilidade da Zona do Euro e a

habilidade política para atingir um mínimo de coordenação para lançar medidas mais factíveis quanto ao futuro do bloco. Com isso, man-

temos o tom cético quanto aos desdobramentos político-econômicos no bloco, em que os destaques serão monitorar os prováveis contá-

gios do “efeito” Chipre nas demais economias periféricas e acompanhar atentamente os bastidores políticos na Itália. Neste contexto,

importante observar a postura do presidente do Banco Central Europeu na reunião marcada para o dia 04 de abril.

Ásia – China: a hora da verdade.

A bolsa chinesa teve um desempenho bastante negativo no mês que se encerrou e foi um dos destaques de queda no período. As incer-

tezas sobre a sustentabilidade do atual ritmo de crescimento em meio a um cenário externo mais desafiador e as reformulações na polí-

tica de crescimento econômico atuaram de maneira negativa no desempenho dos ativos de risco do país. Com isso cresce a expectativa

para os dados de atividade e inflação referentes ao mês de março, período que consolida o primeiro trimestre do ano, para que o merca-

do possa avaliar melhor o quadro corrente da atividade na segunda maior economia do mundo e ajustar as suas projeções para o novo

trimestre que se inicia. No Japão, o destaque fica para o primeiro encontro do Banco do Japão oficialmente sob nova diretoria, que tem

apresentado uma retórica bastante agressiva nas políticas de estímulos econômicos.

EUA – “Good boy”!

Os EUA continuam surpreendendo o mercado ao divulgar números que dão conta de uma atividade robusta e de um consumo resiliente,

mesmo com todas as incertezas e riscos que envolvem o futuro da política fiscal no país. O destaque do mês passado ficou para um re-

sultado melhor que o esperado no mercado de trabalho, em que o quadro agregado da economia mais positivo do que o antecipado fez

diversas casas importantes revisarem para cima o PIB do ano de 2013. Neste contexto a maior economia do mundo vem sendo a grande

responsável por sustentar o apetite por risco nos mercados globais, tanto que seus principais índices acionários encerraram o mês nas

máximas históricas. Assim, o mês de abril se inicia com alguma apreensão sobre a capacidade dos EUA em manter o bom momento nos

dados macro, assim como as divulgações do desempenho corporativo referente ao primeiro trimestre, para ratificar os atuais níveis nas

bolsas.

Brasil – Atividade, agora é a sua vez...

O mês que se encerrou marcou mais um período de deterioração nas expectativas de inflação devido a novas surpresas no comporta-

mento dos preços. Tal fato, fez com que o BC alterasse sua retórica, abandonando a estratégia de manter os juros estáveis por um perí-

odo de tempo suficientemente prolongado e voltando a se mostrar mais vigilante no monitoramento da inflação, abrindo assim, as por-

tas para um possível processo de aumento nos juros. Acreditamos que a inflação esteja passando pelo seu pior momento do ano e espe-

ramos uma melhora na dinâmica de preços neste mês que se inicia, seja por motivos sazonais, seja por impactos das desonerações, em

particular, os itens da cesta básica. Com isso, fica a expectativa para o que as estatísticas da indústria vão apontar. Após um mês de

janeiro promissor, com uma alta expressiva na atividade industrial, o mês de fevereiro marcou uma volta de boa parte deste bom de-

sempenho, deixando o mês de março como o protagonista do comportamento da economia no primeiro trimestre. Resta saber se os

indicadores de março a serem conhecidos ao longo de abril irão ratificar ou refutar as expectativas de recuperação econômica.

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Panorama Agrícola/

Commodities/

Boi: “Firmou” preço o mês todo.

Com chuvas favorecendo as pastagens, pecuaristas aproveitaram o momento para reter seus animais e conseguiram fazer negócios a

preços melhores, pelo menos em SP. Embora na primeira dezena do mês tenha se acomodado na BMF, a estabilidade do mercado físico

refletiu ao longo do mês e garantiu a valorização da arroba em março. Embora em diversas regiões do Brasil as cotações do mercado

físico tenham mostrado fraqueza, a ausência de oferta de animais em SP fez com que o indicador subisse, pois para suprir sua necessi-

dade de composição de escalas de abate comprou-se animais de outros estados e os frigoríficos de menor porte, especialmente penali-

zados pela situação, pagavam preços bem mais altos, levantando o indicador que segue em alta. Contrato Março foi liquidado aos

R$98,83/@.

Milho: Só caiu.

Seguiu sua trajetória de queda forte, ainda mais intensa do que a queda de 6,9% em Dezembro. Este mês a queda foi de 8,46%, refle-

tindo pressão de colheita que aumenta a necessidade de comercialização e problemas logísticos que desvalorizaram a cotação do grão.

Alguns problemas pontuais em algumas regiões no desenvolvimento das lavouras aconteceram, mas o rendimento nas áreas colhidas

ficaram entre bom e ótimo. Chuva em excesso atrapalhou colheita de algumas regiões, mas o milho é mais resistente à umidade. O mi-

lho março foi liquidado no dia 15 e o vencimento maio segue a tendência de desvalorização, ainda que esteja precificado muito abaixo

do indicador. Para fechar o mês, relatório USDA de hoje, 28/03, que trouxe estoques trimestrais e intenção de plantio dos EUA surpre-

endeu o mercado. A expectativa era de redução de estoques e aumento de área para plantio. O dado não correspondeu às expectativas

e a pressão baixista atuou forte em Chicago, trazendo o milho maio para o limite de baixa. A BMF atrasou mas acompanhou o movimen-

to, chegando a cotar 26,01/saca.

Soja: Safra recorde pressiona cotação.

Falta de produto levou as cotações da soja para cima, a fim de atrair vendedores no mercado. A desvalorização na Bolsa de Chicago,

porém, inverteu a tendência da alta dos preços da soja no Brasil. Depois disso, começou a dificuldade de escoamento do porto, fazendo

com que as cotações subissem em Chicago, pois os países compradores não se expuseram ao risco de ter sua carga travada nos portos

brasileiros e não cumprir os prazos de contratos. Assim, o sentimento do mercado quanto a redução dos estoques norte-americanos

ficou ainda mais forte. Na Argentina, pressão de colheita, mais uma vez a demanda muda de foco e sai dos EUA, preços caem em Chica-

go e no Brasil. Caos portuário brasileiro favoreceu as cotações na Argentina. Relatório USDA de hoje,28/3, trouxe estoques trimestrais

mais baixos que o anterior, porém mais altos do que a expectativa do mercado, fazendo com a cotação da soja Chicago chegasse perto

do limite de baixa, chegando a perder 49 pontos em relação ao fechamento anterior. A tendência segue baixista.

Café: Ora ameaça fúngica sustenta preços, ora safra cheia no Brasil pressiona pra baixo.

Com preços baixíssimos, produtores de café se retraem e evitam negócios na tentativa de levantar as cotações da bebida. Preocupações

com clima e doenças fúngicas tomam conta do mercado que, se por um lado podem trazer sustentação às cotações diante de possível

comprometimento da oferta, tem também o aumento de gasto com os cuidados de manejo das lavouras.

Sem grandes novidades nos fundamentos durante o mês de março, as cotações do café seguiram (e devem seguir) em queda, respei-

tando padrões técnicos, em certos momentos, com baixo volume de negociação. Na maioria das sessões, café apresentou volatilidade

baixa a moderada. Os movimentos mais agressivos se deram por conta de acionamento de ordens automáticas e posições especulativas

com expectativas pontuais de queda ou alta. Compradores não têm aumentado suas ofertas de compra e ainda abastecem suas necessi-

dades imediatas apenas, tornando o mercado físico lento.

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Carteiras Recomendadas/

Desempenho/

Overview - Mais do mesmo.

Neste mês vimos mais do mesmo! É bem verdade que no contexto macro tivemos o Chipre roubando a cena e trazendo de volta o com-

ponente de incerteza quanto ao equilíbrio da Zona do Euro. As bolsas mundiais tiveram mais um mês em alta. Nossa bolsa, infelizmente,

continua descorrelata ao desempenho dos mercados de risco internacionais, evento que já comentamos acreditar ser fruto de: (i) papel

intervencionista do governo; (ii) termos um índice Ibovespa que “mascara” a realidade da bolsa como um todo; (iii) fragilidade em nossa

recuperação econômica.

Tivemos dois dias no início do mês (dias 06 e 07) que chegaram a animar a muitos que acreditaram que a bolsa poderia voltar a andar.

Infelizmente isso não foi verdade, ao menos para os seguidores do fraco Ibovespa. Voltamos as sequências de quedas e de descorrela-

ção com as bolsas internacionais. Na verdade, os últimos meses têm reforçado aquela ideia de que você só consegue retornos diferenci-

ados buscando ser diferenciado. Ou seja, portfólios bem sucedidos têm deixado de lado algumas grandes e importantes participantes do

Ibovespa. É com essa cabeça que, mais uma vez, apresentamos nossos portfólios sugeridos para o mês.

Carteira XP

Um mês ruim para carteira.

A Carteira XP encerrou o mês com desvalorização de 3,3%, número superior a queda de

1,9% do Ibovespa. Ainda assim, no ano mantivemos grande distanciamento ante o índice,

uma vantagem de 7,1 p.p. superior ao nosso benchmarking.

Carteira XP Dividendos

Carteira XP Dividendos defendendo bem o mês.

Nossa conservadora Carteira XP Dividendos conseguiu defender relativamente bem o pa-

trimônio de seus seguidores, apresentando alta de 0,4% no mês, ante -1,9% do Iboves-

pa. No ano, acumulamos uma performance de 17p.p. superior ao Ibovespa.

Carteira XP Small Caps

Small caps mais uma vez é destaque.

No mês, a Carteira XP Small Caps acumulou leve valorização de 0%, número que conside-

ramos positivo levando-se em conta a queda do Ibovespa e do SMALL11, de 3,9%. No

ano a performance é igualmente boa, acumulando no ano 14,9p.p de performance superi-

or ao Ibovespa.

85

95

105

115

125

135

145

dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12

Carteira XP Ibovespa

85

95

105

115

125

dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12

Dividendos XP Ibovespa

70

90

110

130

150

dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12

Small Caps XP Ibovespa

jan-13 fev-13 mar-13 2013 12 M Início*

Carteira XP 1,2% 1,7% -3,3% -0,5% 13,0% 140,7%

Dividendos XP 5,7% 3,2% 0,4% 9,4% 15,5% 128,0%

Small Caps XP 4,6% 2,5% 0,0% 7,3% 26,5% -

Ibovespa -2,0% -3,9% -1,9% -7,5% -12,6% 19,2%

Dólar -2,7% -0,6% 1,9% -1,5% 10,5% -7,6%

CDI 0,6% 0,5% 0,5% 1,6% 7,5% 42,8%

Poupança 0,5% 0,5% 0,0% 1,0% 5,7% 29,0%

* Início em 30 de abril de 2009

Em cinza performance inferior ao Ibovespa

Em amarelo performance superior ao Ibovespa

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Carteira XP

Um mês ruim para carteira.

A Carteira XP encerrou o mês com desvalorização de 3,3%, número superior a queda de

1,9% do Ibovespa. Ainda assim, no ano mantivemos grande distanciamento ante o índi-

ce, uma vantagem de 7,1 p.p. superior ao nosso benchmarking.

Na verdade tivemos uma carteira que apresentou um desempenho satisfatório, mas que

acabou penalizada pelo fraco desempenho de Anhanguera (AEDU3) o papel de pior

performance da carteira. A companhia reportou um resultado no 4T12 surpreendente-

mente negativo. Os números foram impactados por um evento de recorrência duvidosa,

em que um impasse cadastral de alunos no fies gerou uma perda de receita substancial.

Num primeiro momento vimos tal prática como um evento pontual, entretanto, percebe-

mos que a forma de contabilização de alunos cadastrados no fies pela Anhanguera permi-

te um risco adicional que não estamos dispostos a assumir.

Na ponta oposta (positiva) vimos a Arteris (ARTR3) romper resistências e topos históri-

cos para ser o destaque da carteira. A mudança de controle teve um aspecto fundamen-

tal na trajetória altista de Arteris, que já passa a ser vista pelo mercado com outros

olhos. Esperamos que a empresa passe a negociar a múltiplos mais próximos de seus

pares, vislumbrando portanto ainda um upside para suas ações.

Carteira para Abril

Para este mês optamos por realizar 3 alterações:

Retirada das ações de Anhanguera conforme comentado acima.

Retirada das ações de Cosan (CSAN3): Após permanecer em nossa carteira

por 15 meses (desde janeiro/12), apresentar 71,3% de valorização e mais de 70

p.p. de rentabilidade superior ao Ibovespa, optamos por retirá-la de nossa cartei-

ra. Em suma vemos com certa preocupação uma possível alta de custos para

transporte de etanol, dado a pujança de nossa atual safra agrícola, elevação de

combustíveis, mudança na regulamentação da profissão do caminhoneiro e do

cenário de gargalos e deficiências estruturais logísticas de nosso país. Com isso

em mente e considerando a dependência atual do etanol pelo transporte rodoviá-

rio, optamos por retirar suas ações de nossa carteira.

Retirada das ações de BRPR3: Optamos por retirar as ações da empresa apesar

dos bons resultados do 4T12. A empresa continua a apresentar taxas de vacância

baixas, bem como alguma expansão e valorização do seu portfólio. No entanto,

essa valorização de seu portfólio representa uma parcela importante de seu lucro.

Isso nos deixa reticentes, considerando que temos visto certa desaceleração na

valorização de imóveis. Desde que foi adicionada em nossa carteira em maio/12 o

ativo apresentou queda de 4,5%, mas sobreperformou em 4,3p.p. o Ibovespa.

Em seus respectivos lugares adicionamos: BVM&F (BVMF3), Vale ON (VALE3) E

BR Malls (BRML3).

Além disso, optamos ainda por reduzir a exposição a Arteris (ARTR3), após as altas re-

centes.

A composição completa da carteira, bem como um comentário detalhado a res-

peito das empresas, você encontra nas páginas seguintes.

Carteira XP/

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Carteiras Recomendadas/

Mensal Anual Inicial

HGTX3 -6,0 -14,0 -4,7

UGPA3 -0,4 11,8 95,1

SBSP3 0,4 11,0 0,4

ARTR3 6,6 19,8 9,7

STBP11 0,2 4,2 9,9

AEDU3 -20,5 -5,7 -15,9

BRPR3 -8,9 -12,2 -4,5

CSAN3 -2,8 8,6 71,3

PDGR3 -3,1 -6,0 3,3

Carteira XP -3,3 -0,5 140,7

IBOV -1,9 -7,5 19,2

Performance (∆%)Carteira XP

-30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0%

AEDU3

BRPR3

HGTX3

Carteira XP

PDGR3

CSAN3

IBOV

UGPA3

STBP11

SBSP3

ARTR3

DESEMPENHO NO MÊS

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Novo Portfólio

Ativos Adicionados

BR Malls - BRML3

A BR Malls atua no setor de shopping centers, com participação em 51 shoppings que

somam 1.620,6 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) e 934,9 mil m² de ABL próprio. A

empresa atua em todas as cinco regiões do país, atendendo aos consumidores de dife-

rentes classes sociais. A BR Malls é a maior companhia em termos de valor de mercado,

ABL e EBITDA seguido de Multiplan.

Estamos otimistas com a indústria de shoppings no Brasil que até o 4T12 continuou mos-

trando forte crescimento de receita, margens operacionais elevadas e fluxo de caixa pre-

visível. A receita agregada em 2012 cresceu 32%, impactada pelo aumento de 10% da

ABL (segundo dados da Abrasce) e do same store rent (SSR) de 10,2%. Já o same store

sales ficou estável no período 2011/2012, em torno de 8,6%, movimento positivo já que

houve greenfields inaugurados e que, portanto, ainda não estão maturados. Para 2013,

estimamos que a receita cresça na ordem de 25% e haja melhoria nas margens dado o

fortalecimento dos empreendimentos recém-lançados.

Sua principal linha de receita (72,2%) vem de aluguel, este por sua vez é composto por

aluguel mínimo que é ajustado pela inflação, aluguel percentual relacionado ao desempe-

nho das vendas dos lojistas e mall e mídia. Seguido de estacionamento (15,1%), presta-

ção de serviços (6,8%), taxa de cessão (3,7%), taxa de transferência (1%) e outros.

Recentemente o setor tem se desvalorizado devido à expectativa do aumento da taxa de

juros no médio prazo. Isso prejudicaria o consumo, isto é, o desempenho dos lojistas e

consequentemente o reajuste do aluguel seria menor, além de dificultar os financiamen-

tos para a condução dos projetos. Contudo, acreditamos que, caso o Copom aumente a

Selic, seja em pequenos pontos percentuais, o que não comprometeria a companhia, ou

caso a inflação fique próxima do teto, a indústria tem um “hedge” natural. Além disso, a

economia brasileira deverá se configurar melhor que no ano de 2012, a última estimativa

de mercado para o PIB 2013, segundo o Boletim Focus, é de 3,0%. Por fim, acreditamos

em uma recuperação do preço de BR Mallsn que está mais de 15% abaixo da sua máxi-

ma histórica, com P/L 2013E de 19,8xn ante 20,2x da média do setor.

Carteira XP/

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Carteiras Recomendadas/

Ativo Ticker Peso Ativo Ticker Peso

Arteris ARTR3 15% Arteris ARTR3 s 10%

Cia Hering HGTX3 10% Cia Hering HGTX3 10%

PDG Realty PDGR3 15% PDG Realty PDGR3 15%

Sabesp SBSP3 10% Sabesp SBSP3 10%

Santos Brasil STBP11 10% Santos Brasil STBP11 10%

Ultrapar UGPA3 10% Ultrapar UGPA3 10%

Anhanguera AEDU3 q 10% Vale VALE3 p 10%

BR Properties BRPR3 q 10% BM&FBovespa BVMF3 p 15%

Cosan CSAN3 q 10% BR Malls BRML3 p 10%

Carteira para Março Carteira para Abril

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Ativos Adicionados

BVMF (BVMF3)

Volume é o principal vetor de crescimento de toda bolsa de valores do mundo e no Brasil

as perspectivas de longo prazo são sólidas. Durante os anos 2002-2008 percebemos um

forte crescimento de volumes na BM&FBovespa e um certo cadenciamento no ritmo de

crescimento desde a instauração da crise do subprime. No período pós crise foi perceptí-

vel um maior desenvolvimento do mercado futuro, em detrimento do tradicional mercado

a vista (principalmente em 2011). As perguntas que pairam sobre o investidor remetem a

capacidade de expansão de volumes e retomada de crescimento mediante a um cenário

global ainda fragilizado pela crise europeia.

Em nossa opinião o mercado nacional ainda comporta altas taxas de crescimento, sendo

sustentado por alguns motivos claros (estruturais) e outros nem tanto: (i) assimetria de

mercado – o valor de mercado como percentual do PIB coloca o Brasil nas últimas coloca-

ções de praças com bolsas relevantes, evidenciando a capacidade de crescimento das

empresas e incremento de volumes; (ii) companhias listadas – o número de companhia

listadas ainda é baixo, principalmente diante dos novos segmentos criados para compor-

tar empresas de médio porte; (iii) novo patamar de taxas de juros – o novo cenário bra-

sileiro comporta taxas de juros em níveis racionais, o que forçará muitos investidores a

migrar para bolsa, a fim de ter uma rentabilidade diferenciada; e (iv) nova política de

incentivos – recentemente divulgada pela BM&FBovespa, espera-se que menores tarifas

(dentre outros aspectos) gerem um volume substancialmente maior.

Recentemente a empresa destrinchou uma nova política de incentivos que nos deixou

otimistas quanto aos volumes futuros. A bolsa estaria reduzindo de forma pontual tarifas

no segmento a vista (cuja representatividade é de ~10% - trading accounts) que gerari-

am uma maior rotatividade de operações. As normas se embasam nos seguintes termos:

(i) redução das tarifas de trade para 0,5 b.p. de 0,7 b.p.; (ii) desconto de taxa gradativo

baseado em volumes; e (iii) propagação do desconto dos HFT para daytraders. Além do

maior turnover de ações e consequente maior volume, a BM&FBovespa trouxe mais com-

petitividade em termos de negociação, reduzindo ainda mais o receio de taxas competiti-

vas de uma nova entrante. Por sua vez, a contraparte foi elevar taxas (mesmo que para

alguns players) no pós-negociação, exatamente onde a barreira à entrada é mais eleva-

da. Ou seja, em um único movimento a companhia conseguiu se tornar mais competitiva

e estimular volumes.

Outro ponto relevante remete ao exagerado receio do mercado quanto a concorrência.

Primeiramente tem-se uma barreira tecnológica elevada, em que as grandes corretoras

já possuem um sistema integrado e dificilmente arcariam com o ônus de uma nova mu-

dança. Outro ponto a ser discutido é em relação à clearing house, cuja descentralização

traria um maior risco sistêmico (imagine transferir custodia entre duas clearings ao longo

de uma sessão) algo que o governo busca reduzir. Além destas barreiras naturais e jurí-

dicas, existe a competição por preço e eficiência, num mercado de tamanho reduzido. Em

suma, não vemos competição no médio prazo. Vemos uma empresa descontada, negoci-

ando a 15x P/L para 2013 ante 21x de média internacional, com uma estrutura de despe-

sas e capex controlados, operando a uma margem EBITDA superior a 60%.

Ressaltamos que o investimento em BM&FBovespa é sugerido num momento oportuno,

no qual percebemos uma gradativa migração de investidores para bluechips.

Carteira XP/

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Carteiras Recomendadas/

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Ativos Adicionados

Vale (VALE3)

A Vale é a 2ª maior mineradora do mundo e dispensa apresentações. Seu principal pro-

duto é o minério de ferro, que respondeu por 68,2% das receitas da empresa em 2012,

seguido por níquel (9%), fertilizantes (8%), cobre (5%), serviços de logística (3%) e

outros metais (6%). Os principais destinos de suas vendas foram: China 34,0%, Europa

17,5%, Brasil 19,6%, Japão 10,3%, Ásia 8,7%, América do Norte 5,1% e outros 4,8%.

As fortes quedas observadas em suas ações vem chamando atenção e nos motivou a

acreditar no ativo mesmo com alguns riscos potenciais. Vejamos primeiro os riscos: (i)

definição quanto ao marco regulatório do minério de ferro, em especial a definição quan-

to ao valor cobrado a título de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Mi-

nerais (CFEM) espécie de royaltes sobre a extração do minério de ferro; (ii) risco de de-

saceleração da economia chinesa, em especial seu mercado imobiliário e o desempenho

de suas siderúrgicas; (iii) newsflow negativo quanto a possíveis medidas de intervenção

governamental.

Apesar de tais pontos acreditamos que: quanto ao ponto “i” boa parte de tais perspecti-

vas já estão embutidas no preço das ações, a menos que o governo surpreenda muito

com números elevados quanto a tal cobrança. Não há data para definição e acreditamos

que olhando o médio prazo a empresa não deixará de ser rentável ou entregar um retor-

no sensivelmente superior aos seus custos de capital. Olhando o ponto de “ii” este en-

gendra maior cuidado sem dúvida. Ainda assim, vemos a Vale como um é um produtor

com importantes vantagens competitivas em termos de custos, com minério de ferro de

elevada qualidade que, aliados a forte barreira de entrada, propicia à empresa capturar

margens e rentabilidade elevadas em suas operações e se precaver de momentos mais

fracos quanto a demanda. Adicionalmente os dados de PMI’s da China bem como de ex-

portações de minério de ferro não corroboram a visão de uma forte desaceleração no

setor e isso nos deixa confiante quanto aos próximos resultados da Vale. Nesse sentido

também, vimos uma leve correção dos preços do minério que caíram do patamar de US$

150/ton para US$ 130/ton. Tal queda de 13% é bem superior a queda das ações de Vale

que tiveram queda de mais de 20%, o que vemos como injustificado olhando a correla-

ção de longo prazo existente entre ambos.

Por fim a Vale é uma empresa forte geradora de caixa, com endividamento baixo e com

projetos que garantirão seu crescimento no longo prazo tanto em minério de ferro quanto

em outras vertentes de seu negócio. Vemos a empresa negociando com desconto ante as

players comparáveis do setor, resultado de sua underperform anual, o que também ve-

mos como injustificado, mas que abre um bom ponto de compra para o ativo nesses pa-

tamares.

Carteira XP/

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Carteiras Recomendadas/

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Destaques

Carteira XP Dividendos defendendo bem o mês.

Nossa conservadora Carteira XP Dividendos conseguiu defender relativamente bem o

patrimônio de seus seguidores, apresentando alta de 0,4% no mês, ante -1,9% do Ibo-

vespa. No ano, acumulamos uma performance de 17p.p. superior ao Ibovespa.

Telefónica (VIVT4) foi mais uma vez destaque positivo nesse mês. Se é verdade que

seu desempenho não foi assim tão exuberante, também é verdade que, considerando o

fraco desempenho de bolsa, suas ações se mostraram bastante resilientes e um porto

seguro para os investidores. Seus números do 4T12 vieram acima do esperado pelo

mercado e mostram uma empresa que segue sendo líder em seu segmento e inclusive

conseguindo incrementar sua rentabilidade.

Com relação ao fraco desempenho de Banrisul (BRSR6) e Taesa (TAEE11) não identi-

ficamos nenhum fato que justifique tal desempenho. Na verdade podemos dizer que am-

bas ações seguiram a tendência do Ibovespa de queda. Seguimos confiantes em ambos

os casos e mantemos ambas ações em nossa carteira.

Proventos

Duas ações de nosso portfólio anunciaram pagamento de proventos e outras duas anun-

ciaram pagamentos futuros:

Cielo (CIEL3): No dia 14/03, as ações da empresa passaram a ser negociadas

“ex” dividendos e juros sobre capital próprio de: R$ 1,2839/ação (valor bruto). Tal

provento corresponde a um yield de 2,2%, considerando a cotação de início do

mês. Adicionalmente empresa informou que apreciará a decisão de Assembleia de

acionistas a decisão de realizar uma bonificação de ações de 20%, ou seja, distri-

buir 1 nova ação para cada 5 detidas. A AGO ocorrer dia 26/04/13 e dia 29/04/13

as ações passarão a ser negociadas “ex” bonificação.

Banrisul (BRSR6): O Conselho de Administração aprovou a distribuição de juros

sobre capital próprio referentes ao 1T13 num valor bruto R$ 0,1473/ação, um

yield de 0,8% ante cotação de fechamento de fevereiro. Os proventos foram pa-

gos no dia 27/03/2013, com base na posição acionária de 04/03/2013.

Carteira para Abril

Para esse mês optamos por realizar uma alteração em nossa carteira sugerida.

Adição das ações de Coelce (COCE5).

Redução da participação das demais ações do setor elétrico na carteira.

Como forma de melhor equacionar o risco de exposição a ações do setor elétrico e

não elevar a participação deste no portfólio como um todo, optamos por reduzir a

participação de Taesa e Equatorial. Isso não quer dizer que tenhamos diminuído

nossa confiança em tais ativos. Apenas reflete nossa intenção de manter em 40%

a exposição do portfólio ao setor elétrico, que hoje vem passando por um momen-

to conturbado em termos de eventos e notícias que acrescentam volatilidade as

ações do setor. Com isso recomendamos a redução de 10% na participação de

Taesa e de 5% em Equatorial.

A composição completa da carteira você encontra nas páginas seguintes.

Carteira XP Dividendos/

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Carteiras Recomendadas/

Mensal Anual Inicial

EQTL3 1,6 8,9 1,6

CIEL3 2,4 6,8 21,2

TAEE11 -3,2 3,2 -6,2

VIVT4 3,5 13,4 26,1

BRSR6 -2,4 13,9 13,9

Carteira XP 0,4 9,4 128,0

IBOV -1,9 -7,5 19,2

Carteira XP

Dividendos

Performance (∆%)

-10,0% 0,0% 10,0%

TAEE11

BRSR6

IBOV

Carteira XP

EQTL3

CIEL3

VIVT4

DESEMPENHO NO MÊS

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Novo Portfólio

Ativos Adicionados

Coelce - COCE5

A Coelce e a Companhia Energética do Ceará que se encontra presente nos 184 municí-

pios cearenses, que abrigam mais de 8,5 milhões de habitantes e conta com mais de 3,3

milhões de clientes com 4,65% de Market share no Brasil. A Companhia é controlada pela

Endesa Brasil, por meio da holding Investluz que detém 56,6% do capital total e o res-

tante das ações é free float. O perfil de seus consumidores é essencialmente residencial

(79%) seguido pelo segmento rural com 14%, comercial 6% e setor público com 1%. A

empresa apresenta um baixo índice de perdas de energia de 12,6%.

Vemos a Coelce como uma empresa consolidada, de excelência operacional e com indica-

dores técnicos e operacionais muito bons. A empresa vem surfando muito bem o cresci-

mento do estado do Ceará o qual tem sido acima da média brasileira. A título de ilustra-

ção no 1S12 enquanto o PIB brasileiro cresceu 0,6% o PIB cearense se expandiu 2,9%.

Adicionalmente o aumento de renda real de classes de menor poder aquisitivo tem sido

particularmente importante e vem colaborando para o aumento do volume de energia

consumido (aumento de 10% em 2012 ante 2011) e pelo aumento de clientes (3,5%).

Sua dívida é bem equacionada e em patamar baixo, em 1,1x DL/Ebitda dos últimos 12

meses. Essa dívida é essencialmente concentrada no Longo prazo (cerca de 70%). Nesse

sentido, no final de 2012 a agência de risco S&P colocou o rating da companhia sob pers-

pectiva positiva.

Com relação aos eventos do setor, nos agrada o fato da empresa já ter passado pelo 3º

ciclo de revisão tarifária. O valor combinado oriundo do impacto do 3º ciclo e do reajuste

tarifário anual do ano de 2012 foi um efeito médio de -7,61%. Apesar de negativo num

primeiro momento, o fato de haver uma definição quanto a isso retira um risco potencial

sobre as ações. Esse evento aliado a continuidade de um regime hídrico desfavorável

tende a impactar negativamente seus resultados em 2013. Ainda assim, é interessante

notar que mesmo nesse cenário suas ações, apesar da alta, ainda se mostram baratas

relativamente. A empresa opera com múltiplos baixos e levemente descontados ante a

média das demais empresas de distribuição de energia P/L 2013E 10,8x ante 11,4x de

média do setor; e EV/Ebitda 2013E de 6,7x ante 6,6x de média do setor.

Coelce segue entregando um Retorno sobre o patrimônio elevado e acima de seus custos

de capital e ainda pagando bons dividendos. A Coelce é um player defensivo com forte

geração de caixa de forma estável, o que aliado a um baixo endividamento permite um

forte pagamento e dividendo. Nesse sentido a empresa anunciou quando da sua divulga-

ção de resultado, um dividendo de R$ 2,7486/ação que representa interessante yield de

5,5%.

Carteira XP Dividendos/

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Carteiras Recomendadas/

Ativo Ticker Peso Ativo Ticker Peso

Banrisul BRSR6 20% Banrisul BRSR6 20%

Cielo CIEL3 20% Cielo CIEL3 20%

Telefonica VIVT4 20% Telefonica VIVT4 20%

Taesa TAEE11 20% Taesa TAEE11 s 10%

Equatorial EQTL3 20% Equatorial EQTL3 s 15%

Coelce COCE5 p 15%

Carteira para Março Carteira para Abril

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Destaques

Small caps mais uma vez é destaque.

No mês, a Carteira XP Small Caps acumulou leve valorização de 0%, número que consi-

deramos positivo levando-se em conta a queda do Ibovespa e do SMALL11, de 3,9%. No

ano a performance é igualmente boa, acumulando no ano 14,9p.p de performance supe-

rior ao Ibovespa.

Vimos que LLX (LLXL3) foi destaque em termos de desempenho, recuperando-se de

momentos difíceis que vêm passando as ações do grupo EBX.

BR Insurance (BRIN3) foi novamente um destaque na carteira, com performance de

6,9%, ante uma queda de 1,9% do índice Ibovespa. Altas sequenciais foram um prenún-

cio de um bom resultado no 4T12, em que o crescimento nas principais linhas voltou a

chamar atenção. Reiteramos o bom momento para a companhia e setor, de forma a

apresentar não somente potencial de crescimento exógeno, mas também endógeno.

Na ponta oposta, surpreendeu o desempenho de Grazziotin (CGRA4) que foi o

destaque negativo da carteira. Isso porque a empresa reportou um resultado que

consideramos bom e que reforçou nossa visão positiva para o ativo. Como perspectivas,

a empresa pretende abrir 12 novas lojas o que deverá ajudar em seu crescimento, ainda

que em ritmo inferior ao do mercado. Somado a isso, a companhia ainda é muito descon-

tada em relação aos seus pares e temos a perspectiva de um inverno mais rigoroso no

sul que tende a ser benéfico para suas vendas em vestuário. Acreditamos que a atual

realização de suas ações abriram um ponto muito interessante de entrada no ativo

considerando nossa visão atrativa para suas ações no longo prazo.

Carteira para Abril

Para esse mês optamos por realizar uma alteração em nossa carteira sugerida.

Retirada das ações de BR Brokers (BBRK3): Optamos por retirar as ações de

BR Brokers por dois motivos. O primeiro foi a sua boa performance: desde que

adicionamos o ativo em nossa carteira (fevereiro/13) este apresentou valorização

de 13,9% sobreperformando o Ibovespa em mais de 19,6 p.p.. O segundo motivo

se deve a especulações de que o governo poderia exigir que as corretoras imobili-

árias registrassem como funcionários seus corretores hoje autônomos. Entende-

mos que o risco de tal medida avançar e se tornar realidade é muito baixo, mas

tal especulação poderia repercutir negativamente nas ações de BR Brokers, sendo

assim, optamos por retirar de nosso portfolio sugerido.

Em seu lugar adicionamos Technos (TECN3).

A composição completa da carteira você encontra nas páginas seguintes.

Carteira XP Small Caps/

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Carteiras Recomendadas/

Mensal Anual Inicial

LLXL3 5,0 -12,5 -12,5

BBRK3 0,7 5,9 13,9

BRSR6 -2,4 13,9 13,9

CGRA4 -7,4 21,3 5,4

BRIN3 6,9 12,0 26,6

FJTA4 0,7 3,1 0,7

Carteira XP 0,0 7,3 16,8

IBOV -1,9 -7,5 -18,7

Performance (∆%)Carteira XP

Small Caps

-20,0% 0,0% 20,0%

CGRA4

BRSR6

IBOV

Carteira XP

FJTA4

BBRK3

LLXL3

BRIN3

DESEMPENHO NO MÊS

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Novo Portfólio

Ativos Adicionados

Technos - TECN3

A Technos é a maior empresa de relógios da América Latina. Atua no mercado desde

1956 e sua atividade consiste em montar e distribuir relógios, diretamente ou através

das subsidiárias. Uma das estratégias de crescimento foi diversificar o portfólio para ou-

tras marcas, além da Technos, e atuar em outros segmentos. Atualmente seu Market

share é estimado em 31%, em termos de faturamento, a líder do mercado.

Suas marcas são: Seiko, Mormaii, Mariner, Euro, Timex, Allora e Technos. Já os segmen-

tos são (i) Clássico, responsável por 65% do faturamento bruto; (ii) Esporte, responsável

por 16,3% e (iii) Moda, com participação de 10,7% da receita bruta. A empresa faturou

R$ 377,1 milhões em 2012 (incluindo assistência técnica que é a segunda fonte de recei-

ta) e EBITDA de R$ 80,35 milhões.

A rede de distribuição é vasta, sendo 69,5% através de lojas especializadas como relojo-

arias, óticas, joalherias. Já as lojas de departamentos e varejistas online respondem por

30,5% por fim, uma mínima parcela é distribuída pelas franquias, mas esse modelo de-

verá ganhar mais relevância nos próximos anos.

Um dos diferenciais da empresa é sua planta de montagem, com capacidade de 5 mi-

lhões de peças, na Zona Franca de Manaus, o que lhe confere vantagem competitiva e

cria maior barreira para novos entrantes. Isso porque há incentivos federais previstos na

constituição e aprovados até 2023, bem como benefícios estaduais. O produto montado

localmente reduz cerca de 47% os custos e consequentemente podem ser vendidos aos

clientes finais a preços mais competitivos.

Recentemente, o Grupo adquiriu 100% da Dumont, pelo bom preço de R$ 182 milhões,

“deal” já esperado e que consideramos muito positivo e estratégico. Primeiramente, a

obtenção da carteira de clientes da adquirida que possui 10% do market share, acesso a

mais canais de distribuição, os produtos da Dumont são mais femininos diferentemente

da Technos, produção na Zona Franca. Além disso, a companhia tem bom histórico de

aquisições, por exemplo, a Euro em 2009 que hoje é uma marca de influência no merca-

do. Ainda, a administração sinalizou que estuda uma entrada mais agressiva no segmen-

to de acessórios a partir de 2014. Consideramos positivo, já que a empresa poderá usu-

fruir de suas marcas já conhecidas, capilaridade de distribuição, além de diversificar o

portfólio.

Em função desse último evento e dos demais pontos apresentados, adicionamos as ações

da Technos na Carteira XP Small Caps.

Carteira XP Small Caps/

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Carteiras Recomendadas/

Ativo Ticker Peso Ativo Ticker Peso

Banrisul BRSR6 20% Banrisul BRSR6 20%

BR Insurance BRIN3 15% BR Insurance BRIN3 15%

Forjas Taurus FJTA4 15% Forjas Taurus FJTA4 15%

Grazziotin CGRA4 20% Grazziotin CGRA4 20%

LLX Logística LLXL3 15% LLX Logística LLXL3 15%

BR Brokers BBRK3 q 15% Technos TECN3 p 15%

Carteira para Março Carteira para Abril

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Panorama Corporativo/

Principais Eventos/

Bolsa Nacional

O índice Ibovespa tentou reagir nos últimos três pregões, mas acabou encerrando com desvalorização, configurando o pior desempenho

trimestral desde 1995. No cenário macroeconômico a Zona do Euro voltou ao destaque, com o Chipre apresentando problemas de insol-

vência bancária. Por outro lado, no cenário microeconômico destacamos abaixo os eventos corporativos.

Destaques Corporativos

O mês de março deu continuidade à safra de balanços referentes ao 4T12 bem como alguns eventos corporativos importantes. Dentre

eles elencamos: (i) Petrobras aprovou o plano de negócios 2013-2017 de US$ 236,7 bilhões; (ii) Vivo e Claro fazem parceria para com-

partilhar redes 3G e 4G; (iii) IMC firma contrato de locação com Aerostar Airport ; (iv) OI esclareceu que recebeu três novas multas da

Anatel; (v) Alphaville busca selo de companhia aberta; (vi) Tecnisa e PDG vendem 86% do total lançado do “Jardim das Perdizes”; (vii)

Família Klein discorda de acordo no Cade para fusão de Casas Bahia e Ponto Frio; (viii) Embraer e Força Aérea concluem revisão do pro-

jeto de aeronave militar; (ix) MPF pede à ALL ação contra fila de caminhão em MT; (x) Technos compra Dumont por R$ 182 milhões.

Altas & Baixas

O destaque de alta foi às ações da Suzano que, apesar de não ter tido um resultado do 4T12 surpreendente, o mercado interpretou

bem alguns eventos: (i) início do processo de vendas de terras, florestas e imóveis, a suspensão dos projetos no Piauí até que consiga

reduzir seu nível de alavancagem; (ii) o reajuste de preços; (iii) boa exportação de celulose em fevereiro. Já a Petrobras teve a segunda

maior alta, após reajustar 5% o preço de venda do diesel nas refinarias e aprovar seu Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 de US$

236,7 bilhões. Em seguida, Cesp que, apesar dos eventos negativos ocorridos, conseguiu recuperar.

O destaque de queda foi às ações da MRV Engenharia, após reportar resultados ruins no 4T12, prejudicado pelo baixo nível de lança-

mentos no trimestre. Seguido de MMX Mineração e OGX-ORD as quais estamos restritos. Já a quarta maior queda foram as ações de

Brookfield, que reportou em seu resultado referente ao 4T12 mais um write-off. Por fim, Oi desvalorizou mais de 17%, após números

ruins apresentados no final de fevereiro, além de ter recebido mais multas da Anatel no valor de R$ R$ 5,9 milhões.

Altas e Baixas/ Performance Setorial/

Nome Ticker ∆%Part.

(%)¹Setores

Mês

(∆%)

Ano

(∆%)

MRV ENGENHARIA MRVE3 -33,9 1,8 Construção Civil -11,0 -14,6

MMX MINERACAO MMXM3 -33,8 1,1 Telecomunicações -7,3 -5,4

OGX-ORD OGXP3 -26,7 4,6 Mineração e Siderurgia -6,9 -21,2

BROOKFIELD BISA3 -20,3 0,7 Varejo e Consumo -3,3 -3,1

OI SA OIBR3 -17,8 0,3 Petróleo & Gás -1,6 -6,9

SUZANO PA-PREF A SUZB5 16,5 0,8 Energia Elétrica 0,6 -1,4

PETROBRAS PETR3 16,3 2,7 Aviação e Logística 1,2 4,3

CESP-PREF B CESP6 11,0 0,3 Infraestrutura 2,0 8,3

PETROBRAS-PREF PETR4 10,5 8,8 Financeiro 2,4 3,1

USIMINAS-PREF A USIM5 10,4 2,2 Papel & Celulose 10,0 9,2

1 - Participação no índice Ibovespa

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Panorama Gráfico/

Ibovespa

O Ibovespa, no mês de março, teve uma queda de 1,91%, testan-

do uma região de suporte de médio prazo por LTA de uma figura

lateral de longo prazo nos 55.500/52.500 pontos. Se respeitada e

confirmada, abrirá espaço para novas recuperações em direção

aos 62.000/63.000 ou 66.000 pontos, onde temos uma forte re-

sistência por linha de tendência. Na contramão, a perda dos

55.000 e 52.500 deixara um cenário baixista no longo prazo.

Dow Jones

O Dow Jones, no mês de março, teve uma forte alta de 3,73%,

rompendo a máxima histórica na região de 14.160, abrindo espa-

ço para os avanços no mês. Se continuar a pressão de compra,

pode levar aos 15.000. Se tiver uma correção intermediária, o

suporte fica nos 14.370. Se perdidos abrirá espaço para mais cor-

reções para buscar os 14.000.

Dólar Futuro

O dólar futuro, no mês de março, teve uma alta de 1,81%, respei-

tando uma zona de suporte por antigos topos nos 1,96, entrando

uma boa pressão compradora que pode levar até a resistência nos

2,06/2,07. Se rompidos será um sinal bem altista. Caso seja reto-

mada a pressão de venda e perder os 1,96 com candle de força,

pode levar aos 1,86.

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Renda Fixa/

Carteira Recomendada/

*Investimento mínimo aproximado

** Rating médio, ponderado igualmente entre as agências de rating que tenham notação para o papel

*** Rendimento aproximado, considerando CDI de 8%a.a e inflação implícita de 5,5%a.a, independente do prazo médio do papel ( duration).

Para LCIs, LCAs e CRA foi calculado o rendimento considerando a isenção de IR dos produtos ( gross up). A alíquota utilizada para cálculo foi de

15%.

****CDB escalonado Topázio: possui liquidez diária. Quanto maior o período que o cliente permanece no papel, maior o rendimento ( %CDI).

<181d:104%c CDI. 182d-361d:106%CDI.362d-721d 107%CDI. 722d-1080d 111%CDI.1081d-1440d 113%CDI 1441d-1800d:115%CDI.

¹Em relação ao Rating, a Cargill é A (S&P e Fitch),Rating Global, o que equivale a AAA na escala nacional

Curto Prazo

Ativo:Investimento

Mínimo*Taxa Indicativa Venc./Prazo Rating**

Rendimento aprox.

%CDI***

CDB Mercantil R$ 15.000,00 102%CDI 180 dias AA- 102%

LCI Rodobens R$ 30.000,00 94%CDI 180 dias A 94%

CDB Topázio| Escalonado**** R$ 10.000,00 115%CDI 1800 dias - -

CDB CEF ( Liquidez diária) R$ 25.000,00 95,7%CDI 23-fev-14 AAA 95,70%

LCI BES R$ 50.000,00 90%CDI 90 dias AA 106%

LCA CARGILL R$ 500.000,00 87,5%CDI 120 dias A¹ 103%

Ativo: PUe/Mínimo* Taxa Indicativa Venc./Prazo Rating**Rendimento aprox.

%CDI***

Debênture Desenvix R$ 1.100,00 DI+2,20% 12-dez-16 A 129,7%

Debênture Triângulo do Sol R$ 10.300,00 IPCA+5,00% 15-abr-20 AA 134,7%

Debênture Sabesp R$ 10.500,00 IPCA+ 4,10% 15-jan-20 AA+ 122,8%

Debênture Brasil Telecom - OI R$ 12.300,00 IPCA+3,50% 15-mar-20 AAA 114,9%

Debênture BR Properties R$ 1.300,00 IPCA+ 3,70% 15-jul-19 AA 117,5%

Rating**Rendimento aprox.

%CDI***

CURTO PRAZO

MÉDIO PRAZO

LONGO PRAZO

Emissores: Investimento Mínimo Taxa Indicativa Venc./Prazo

9,89%6,59%

10,99%

10,99%6,59%

54,95%

CDB Mercantil

LCI Rodobens

CDB Topázio|Escalonado****

CDB CEF ( Liquidez diária)

LCI BES

LCA CARGILL

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Renda Fixa/

Carteira Recomendada/

Médio Prazo

Longo Prazo

100%

DEBÊNTURE

12,92%

51,85%

35,23% Debênture Desenvix

Debênture Triângulo doSol

Debênture Sabesp

100%

DEBÊNTURE

54,19%45,81% Debênture BrasilTelecom OI

Debênture BR Properties

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Contatos/

1. O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas (não institucionais) é realizado por agentes de investimento. Todos os agentes de investimento que atuam através da XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos Corretora”) encontram-se devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários. A relação completa de agentes de investimento da XP Investimentos Corretora pode ser consultada no site http://www.cvm.gov.br > Agentes Autônomos > Relação dos Agentes Autônomos contratados por uma Instituição Financeira > Corretoras > XP Investimentos e no site http://www.xpi.com.br, da XP Investimentos. Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente de investimento é um inter-mediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.

2. Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (´XP Investimentos Corretora´) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão de investimento. Este relatório não constitui oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data da divulgação deste relatório e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis.

3. O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 17, I, da Instrução Normativa CVM n. 483/10, declara que as recomendações expressas neste relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à pessoa ou a instituição à qual está vinculado.

4. O analista de investimento está indiretamente envolvido na intermediação dos valores mobiliários objeto deste relatório, em conformidade ao artigo 17, II, c, da Instrução Normativa CVM n. 483/10.

5. A remuneração do analista de investimento responsável por este relatório é indiretamente influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela pessoa a que esteja vinculado, em conformidade ao artigo 17, II, e, da Instrução Normativa CVM n, 483/10.

6. Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de cada investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório em relação a desempenhos futuros. A XP Investimentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.

7. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Investimentos Corretora. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas.

8. A Ouvidoria da XP Investimentos Corretora tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus proble-mas. Para contato, ligue 0800 722 3710.

9. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br.

10. Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto.

11. Este relatório é baseado na avaliação dos fundamentos de determinadas empresas e dos diferentes setores da economia. A análise do ativo objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento.

12. Essa operação foi executada seguindo conceitos da Análise Técnica como: tendência, suporte, resistência, candles, volume, médias móveis entre outros. Essas ferramentas visam a identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, sempre com utilização de “stops” para limitar possíveis perdas.”

13. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Conservado e Moderado, de acordo com a Política de Suitability aplicada pela XP Investimentos.

14. A operação com renda fixa se consubstancia na compra e venda de títulos de renda fixa, que podem ser públicos (porque emitidos pelo governo) ou privados (porque emitidos por empresas, finan-ceiras ou não), pré-fixados (porque baseado em taxa fixa de rentabilidade) ou pós-fixados (porque baseado em indexadores, como índices de inflação etc.). Os riscos da operação com títulos de renda fixa estão na capacidade de o emissor (governo, em se tratando de título público; ou empresa, em se tratando de título privado) honrar a dívida (risco de crédito); na impossibilidade de venda do título ou na ausência de investidores interessados em adquiri-lo (risco de liquidez); e na possibilidade de variação da taxa de juros e dos indexadores (risco de mercado). Em se tratando de título privado, o risco de merca-do inclui, ainda, o chamado prêmio do risco, que é aquele inerente à capacidade de pagamento da emissora do título.

15. LCA, CRI e Debêntures não contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). CDB e LCI contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante a devolução do principal investido acrescido de juros referente a rendimentos, na hipótese da incapacidade de pagamento da instituição financeira, de até R$ 70 mil.

16. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado, Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investi-mentos.

17. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das cotações nos mercados. O investimento em ações é um investimento de risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.

18. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investimentos.

19. Commoditie é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimô-nio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

William Castro Alves

Analista, CNPI

[email protected]

Gustavo Carrizo

Analista, CNPI-T

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Caio Sasaki

Analista, CNPI-T

[email protected]

Analistas

Caio Sasaki, CNPI-T Gustavo Carrizo, CNPI-T Lauro Vilares, CNPI-T Luiz Augusto Ceravolo, CNPI-T

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(21)3265-3077 (21)3265-4469 (21)3265-3075 (21)3265-3334

Richard Cole, CNPI Rossano Oltramari, CNPI Tito Gusmão, CNPI-T William Alves, CNPI

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Assistentes

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Revisão

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