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Panorama do Novo Testamento
Glatas

1.
Introduo

Glatas

-

Introduo

Glatas um belo resumo de ensinos sobre a salvao pela graa de Cristo Jesus. A epstola a expresso exata da liberdade crist por meio da f somente. tambm chamada de a Carta Magna da liberdade crist. Glatas marcou a vida de grandes homens. Martinho Lutero disse: o pequeno livro de Glatas a minha carta; eu noivei com ela; ela a minha esposa.

2.
Informaes Bsicas

Glatas

Informaes Bsicas

Grupo: Epstolas paulinas eclesisticas

Autor: Paulo

Data: 48-55d.C.

Local:(?)

Alvo: Judeus e gentios da Galcia

Versculo-chave: Glatas 5.1

Expresso-chave:Liberdade crist

Autor: 1.1

Propsito

As igrejas na Galcia eram formadas em parte de judeus convertidos e em parte de gentios convertidos, como era geralmente o caso. Paulo afirma seu carter apostlico e as doutrinas que ensinava a fim de confirmar as igrejas da Galcia na f de Cristo, especialmente no que diz respeito ao ponto importante da justificao pela f. Assim, o assunto essencialmente o mesmo ao discutido na epstola aos Romanos, ou seja, a justificao pela f. Nesta carta, contudo, a ateno especialmente dirigida ao ponto de que os homens so justificados pela f sem as obras da Lei de Moiss.

Propsito

Glatas foi um protesto contra a corrupo do evangelho de Cristo. A verdade essencial da justificao pela f e no pelas obras da lei tinha sido obscurecida pela insistncia por parte dos judaizantes de que os crentes em Cristo deviam cumprir a lei se esperavam ser perfeitos diante de Deus. Quando Paulo soube que este ensino tinha comeado a influenciar as igrejas de Galcia e que os tinha afastado de sua herana de liberdade, ele escreveu o forte protesto contido nesta epstola.

Esboo

Glatas 1-2 Autoridade apostlicaPaulo confirma e defende sua autoridade apostlica.

Glatas 3-4 Justificao pela fPaulo explica e ilustra cuidadosamente que a justificao pela f somente.

Glatas 5-6 Necessidade de santificaoPaulo mostra que a liberdade em Cristo no nos isenta da santificao na vida crist.

3.
Principais Personagens

Glatas

Principais Personagens

Paulo: encorajou os glatas a lembrarem-se da libertao da lei por meio de Cristo Jesus (1.1 6.18)

Pedro: lder da igreja em Jerusalm: foi confrontado por Paulo por buscar a salvao na lei (1.18-2.21)

Principais Personagens

Tito: cristo gentio e amigo chegado de Paulo; mais tarde, serviu na ilha de creta (2.1-3)

Barnab: viajou com Paulo como missionrio; permitiu que ele corrigisse vrias de suas crenas errneas (2.1-13)

Principais Personagens

Abrao: Paulo usou a vida de Abrao para exemplificar a salvao de Deus somente pela f (3.6-4.22)

Falsos mestres: mestres persuasivos que tentaram afastar o povo de Deus dos ensinamentos de Paulo (4.17-20)

4.
O Carter de Deus

Glatas

O Carter de Deus

Deus misericordioso: 6.16

Deus poderoso: 2.8

Deus cumpre suas promessas: 3.16-29; 4.4

5.
Contexto

Glatas

Circunstncias da carta

No decorrer dos cerca de trinta anos que se passaram entre a converso perto de Damasco e a priso em Roma, o apstolo Paulo viajou muito pelo imprio como embaixador de Jesus Cristo. Em trs famosas viagens missionrias, pregou o evangelho e plantou igrejas nas provncias da Galcia, sia, Macednia (norte da Grcia) e Acaia (sul da Grcia). Alm disso, as visitas eram seguidas de epstolas com as quais ajudava a supervisionar as igrejas que havia fundado.

Circunstncias da carta

Uma delas, que muitos creem ser a primeira escrita por ele, a epstola aos Glatas, que foi dirigida s igrejas da Galcia (1.2). uma referncia parte sul da provncia, particularmente s quatro cidades da Pisdia: Antioquia da Pisdia, Icnio, Listra e Derbe, que Paulo evangelizou durante a sua primeira viagem missionria, narrada em Atos 13.1-14.28.

Circunstncias da carta

Desde sua visita quelas cidades da Galcia, as igrejas que ele havia estabelecido vinham sendo perturbadas por falsos mestres. Esses homens desencadeavam um poderoso ataque contra a autoridade do evangelho de Paulo. Eles contestavam o evangelho da justificao pela graa somente por meio da f, insistindo que para se obter a salvao era necessrio algo mais do que a f em Cristo. Era preciso circuncidar-se, diziam, e guardar a lei de Moiss (cf. At 15.1,5).Paulo repreendeu veementemente a perspectiva da salvao pelas obras da lei, ensinando que Jesus nos salva por meio da f somente.

6.
Contedo da Epstola

Glatas

Autoridade Apostlica

Paulo inicia a epstola aos glatas escrevendo sua biografia. Nela, o apstolo descreve que seu encontro com o evangelho dependeu de homem algum (Gl 1.12); foi separado para Deus antes mesmo de nascer (Gl 1.15); viveu dentro do judasmo e at perseguiu a igreja (Gl 1.13-14; Fp 3.5-6); foi vocacionado no caminho de Damasco (Gl 1.15-16; At 9.3-6,15-20); pde refletir e se preparar para o ministrio durante trs anos (Gl 1.18); encontrou-se com outros discpulos (Gl 1.18-19); esteve em muitos lugares pregando o evangelho (Gl 1.21-22; 2.1; At 11); foi acolhido e enviado por Tiago, Pedro e Joo (Gl 2.9); chegou a repreender Pedro em Antioquia (Gl 2.11).

Autoridade Apostlica

Com essa biografia, Paulo contraria os hereges e defende sua autoridade apostolar. Paulo tinha a conscincia da necessidade de tal defesa, pois foi ele mesmo quem disse: ainda que ns ou mesmo um anjo vindo do cu vos pregue evangelho que v alm do que vos temos pregado, seja antema (Gl 1.8).

Justificao pela f somente

Paulo exorta os glatas por terem cedido s heresias: abandonaram a graa (Gl 1.6); perverteram o evangelho (Gl 1.6-7); negaram a exclusividade do evangelho (Gl 1.8-9); extrapolaram os limites do evangelho (Gl 1.8). O apstolo tambm relembra que Abrao, o pai do povo de Deus, no dependeu da lei escrita para sua salvao, mas unicamente da f (Gl 3.6-14). Ainda ilustra a graa e a lei, a partir da histria de Sara e Agar (Gl 4.21-31).

Justificao pela f somente

A sntese : sabendo, contudo, que o homem no justificado por obras da lei, e sim mediante a f em Cristo Jesus, tambm temos crido em Cristo Jesus, para que fssemos justificados pela f em Cristo e no por obras da lei, pois, por obras da lei, ningum ser justificado (Gl 2.16)

Necessidade de santificao

A graa liberta o homem no para pecar, mas para viver em santidade no Esprito. Paulo ensina que a vida crist exige um padro de santidade. Por isso, o apstolo lembra que existe um grande conflito na vida crist: carnalidade versus espiritualidade.

Necessidade de santificao

- Obras da carne (Gl 5.19-21)- Frutos do Esprito (Gl 5.22-23)

- O segredo de uma vida vitoriosa - Crucificar a carne (Gl 5.24) - Andar no Esprito (Gl 5.25)

Andai no Esprito e jamais satisfareis concupiscncia da carne (Gl 5.16)

7.
Aceitao no Cnon

Glatas

Aceitao no Cnon

Glatas foi aceita desde os primeiros dias. H expresses dessa carta em Barnab, 1 Clemente, Policarpo, Justino Mrtir e outros escritos antigos. Pelo que consta, em pocas mais antigas no houve nenhuma dvida de sua autenticidade.

8.
Aplicaes Prticas

Glatas

Glatas na Prtica

Um dos principais temas do livro de Glatas encontrado em 3.11: "O justo viver pela f." No s somos salvos pela f (Jo 3.16, Ef 2.8-9), mas a vida do crente em Cristo, dia a dia, momento a momento, vivida por e atravs dessa f. No que a f seja algo que invocamos sozinhos, ela o dom de Deus, no de obras, mas nossa responsabilidade e alegria (1) expor a nossa f para que os outros vejam o trabalho de Cristo em ns; (2) aumentar a nossa f mediante a aplicao das disciplinas espirituais (estudo bblico, orao e obedincia).

Glatas na Prtica

Jesus disse que seramos conhecidos pelo fruto das nossas vidas (Mt 7.16), o qual d provas da f dentro de ns. Todos os cristos devem ser diligentes em lutar para construir sobre a f salvadora dentro de ns para que os outros possam ver Jesus em nossas vidas e "glorifiquem a vosso Pai que est nos cus" (Mt 5.16).

9.
Concluso

Glatas

Concluso

A carta aos Glatas um lembrete constante de quo importante entender as implicaes da f crist para a vida crist. At mesmo Pedro e Barnab puderam se extraviar. Paulo no se queixa da teologia deles, mas de sua prtica, quando os que pertenciam ao grupo da circunciso induziram os dois a afastar-se do convvio mesa com os gentios (Gl 2.11-14). Nenhuma carta deixa to claro como esta a importncia de vivenciar todas as implicaes da salvao pela cruz.