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Panorama de Mercado XPO que você deve saber para investir na bolsa em julho
28 de junho de 2019
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Panorama de Mercado
IBOVESPA
100.967pts
(+4,06%)
CÂMBIO
R$3,85(-0,187%)
S&P500 (EUA)
2.942pts
(+6,89%)
Dow Jones (EUA)
26.599pts
(+7,19%)
EuroStoxx (UE)
3.946pts
(+7,76%)
CSI300 (China)
557pts
(+5,98%)
O que
aconteceu
em junho
Brasil
Internacional
Panorama
do Mercado
Junho foi um mês positivo para o Ibovespa, com o índice ultrapassando a histórica marca
dos 100 mil. Na nossa visão, isso é só o começo. Como temos destacado, acreditamos que
estamos em meio a uma transformação no Brasil, e vemos a bolsa como o melhor ativo para
se investir, com potencial de atingir 115 mil pontos até o final do ano, 140 mil até o final de
2020.
O Ibovespa negocia a 15% de desconto em relação ao seu múltiplo histórico olhando para
2020 – 10,5x Preço/Lucro vs. histórico de 12,3x – ou seja, está barato. Mais do que isso,
acreditamos que em um Brasil após aprovação da reforma da previdência, o índice pode
passar a negociar a prêmio em relação aos níveis históricos. 14,0x nos parece uma boa
referência de um novo patamar, o que significaria que o índice está a 25% de desconto hoje.
Todos os olhos seguem voltados para a reforma da previdência. A votação do relatório final
na Comissão Especial é esperada para o começo de julho, mas após recentes atrasos, a
votação na plenária da Câmara deve ficar para após o recesso, ou seja, agosto. Isso pode
trazer um pouco de volatilidade para julho. Entretanto, seguimos vendo a aprovação da
reforma com uma economia de pelo menos R$700bi em 10 anos como o cenário base, o que
sustenta a nossa tese estruturalmente positiva para a Bolsa.
“Ibovespa atinge a
marca histórica dos 100
mil pontos. Na nossa
visão, isso é só o
começo”
Panorama de Mercado
1 – Atividade econômica segue em baixa e
corte de juros condicionado à reformaNa economia, os principais indicadores mostram que a recuperação segue lenta, mas a
inflação se mantém em níveis confortáveis e o risco iminente de uma alta de preços não está
no radar. A combinação do avanço na reforma da previdência com uma inflação contida
permitiu que o foco do mercado mudasse de “a economia está desapontando em 2019” para
“a atividade vai acelerar em 2020” e “os juros podem ser mais baixos do que estão hoje”.
No final de junho, o Banco Central manteve a Selic em 6,5%. Entretanto, o tom do seu
comunicado mudou. Se de fato aprovarmos uma reforma da previdência abrangente, o que é
o nosso cenário base, parece ter espaço para um corte de juros. Inclusive, o consenso de
mercado para os juros no final de 2019 medido pelo Focus mudou de uma manutenção em
6,5% no fim de maio, para 5,75% hoje. Entretanto, não vemos um anúncio de corte na
reunião de julho ainda, pois, na nossa visão, a reforma tem que sair da Câmara antes, o que
deve acontecer somente em agosto.
2 – Reforma da
Previdência em andamentoO cenário político evoluiu de maneira positiva em
junho, com uma melhora na interlocução entre o
Executivo e o Legislativo, mas ainda há desafios. A
votação na comissão especial, que estava programada
para o dia 27, foi adiada e deve ficar para o começo de
julho. A votação na plenária da Câmara, momento mais
aguardado pelo mercado, deve acontecer somente
após o recesso.
Na nossa visão, quando a data dessa votação ficar
clara, é muito provável que vejamos uma alta relevante
da Bolsa, mas ainda há muitas incertezas antes do
recesso de julho e esse movimento deve ficar para
agosto, ou até setembro, a depender do clima político
pós recesso.
Panorama de Mercado
3 – Mercados globais impulsionados por
expectativas de cortes na taxa de jurosO mês de junho foi marcado por revisões de expectativas em relação à cortes de juros nas
principais economias globais. O Banco Central americano, o Fed, manteve a taxa de juros
dos EUA estável em 2,25-2,50%, mas mudou seu tom e sinalizou cortes futuros, trazendo
otimismo aos mercados.
Do lado negativo, as tensões entre os EUA e a China seguiram elevadas. Entretanto, o
Secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, declarou no último dia 26 que as
negociações comerciais com a China já estão 90% concluídas.
O mês de junho acabará com o início das reuniões do G20, na qual o Trump se encontrará
com o Presidente chinês. Todos os olhos estão voltados para o desfecho dessa reunião.
Qualquer avanço rumo a um acordo comercial seria bem recebido pelo mercado.
4 – Carteira Top 10 ações XPOs principais temas da nossa carteira Top 10 ações XP são:
(1) SELIC baixa por mais tempo do que está precificado (RENT, ENBR e CPLE) – vimos uma
queda expressiva da curva de juros no último mês, mas ainda tem mais espaço e não foi
totalmente refletido nas ações da Bolsa;
(2) Crescimento acelerando (BBDC, BBAS e GGBR) – acreditamos que esse tema deve
começar a ganhar tração após reforma da previdência;
(3) Nomes de qualidade (LREN, RENT e AZUL) – protegem a carteira no curto prazo, mas
também se beneficiam da retomada econômica adiante;
(4) Cíclicos globais descontados (VALE e JBSS) - mas de forma seletiva, dadas as
incertezas globais ainda elevadas.
Panorama de Mercado
Vemos potencial de
valorização para as ações,
baseado (i) no potencial
ganho sustentado de
margens para a frente, (ii)
melhora no cenário
macroeconômico, resultando
em nível mais favorável de
câmbio, (iii) ambiente
racional de oferta e
demanda, resultando em
uma conjuntura benigna de
precificação e (iv) múltiplos
atrativos.
Panorama de Mercado
Esperamos que o banco do
Brasil reduza a diferença de
ROE ante pares privados
devido a (1) foco em
rentabilidade com o novo
governo; (2) Recuperação
macroeconômica contribuirá
mais para a sua expansão
de crédito versus pares e (3)
Sólido crescimento de lucros
em 2019-20, próximo ao
topo da projeção do banco
para 2019.
Mantemos o Bradesco como
favorito entre os bancos
devido a (1) Maior apetite a
risco declarado deverá
resultar em crescimento da
carteira de varejo; (2) Mais
espaço para redução de
despesas de provisões e (3)
Múltiplos ainda com
desconto, mesmo com a
forte valorização recente,
considerando crescimento
de lucro projetados.
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$43,1
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$61,0
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$47,0
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$55,0
Acreditamos que há espaço
para a redução do desconto
que a Copel negocial em
relação a pares devido a (1)
iniciativas de redução de
custos, (2) potenciais
ganhos com a venda da
Copel Telecom e (3) redução
mais acelerada do
endividamento com a
maturidade dos
investimentos realizados em
geração.
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$25,0
Acreditamos que a EDP
negocia a um desconto
injustificado em relação a
seus pares devido a: (1)
maiores retornos na
construção de seus projetos
de transmissão, (2) revisões
tarifárias na EDP Espírito
Santo e São Paulo e (3) um
portfólio de ativos de
geração que apresentam
elevado potencial de
geração de caixa.
Vemos as ações negociando
a desconto de 25% para
Usiminas e CSN e 25%
abaixo do que consideramos
justo, com 11% de
rendimento na geração de
caixa em 2019-20. Embora
mais uma história de 2020,
esperamos que os
resultados acelerem
gradualmente, com um
patamar das ações muito
atrativo neste momento.
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$20,0
Carteira Top 10 Ações XP
Panorama de Mercado
Continuamos a ver sólidos
resultados nos EUA e
tendências mais fortes no
Brasil, além de potencial
reprecificação das ações
com menores riscos de
governança e possível
listagem nos EUA. A
empresa também está
estrategicamente
posicionada para capturar
impactos positivos da peste
suína africana.
Apesar da consistente alta
das ações, acreditamos que
fatores como (i) maior
capacidade de crescimento
ante concorrentes, (ii) maior
liberdade de precificação,
(iii) momento macro/setorial
favorável, com taxas de
juros estruturalmente mais
baixas, e (iv) uma execução
de primeira linha justifiquem
o prêmio que a empresa
negocia em relação a pares.
Vemos a Renner como um
nome de qualidade que
oferece proteção para a
carteira em ambiente de
volatilidade, com entrega
sólida e consistente de
crescimento. Acreditamos
que os resultados no curto
prazo, apesar da decepção
com a atividade, devem se
destacar em relação às
demais varejistas e
impulsionar as ações.
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$27,0
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$39,0
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$53,0
Após provisionar a maior parte
do passivo com a tragédia de
Brumadinho, a Vale está
focada em chegar a acordos
com partes e autoridades
afetadas até 2019 ou início de
2020. O acordo colocaria um
fim às incertezas operacionais
e legais remanescentes,
permitindo que a empresa se
concentre em seus negócios e
que as ações sejam
negociadas de volta aos
fundamentos.
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$68,0
A AES Tietê apresenta os
maiores dividendos da
cobertura do setor elétrico.,
mesmo assumindo um
cenário adverso de incidência
de chuvas No entanto,
destacamos possíveis
pressões no curto prazo
devido a uma possível oferta
de ações para financiar a
aquisição do complexo eólico
Alto Sertão III.
Panorama de Mercado
Apesar da recomendação
Neutra baseada no menor
potencial de crescimento de
lucros relativo aos seus
pares, mantivemos o Itaú na
carteira de dividendos
devido ao alto pagamento de
dividendos. Com yield
próximo a 5,5% para 2019 e
6,0% para 2020 e tendo
pago praticamente 90% dos
lucros em dividendos em
2018, vemos como uma
opção atrativa.
O segmento de transmissão
de energia é baseado em
receitas fixas e margens
elevadas, proporcionando um
estável fluxo de dividendos.
Apesar de acreditarmos que
as ações estão próximas do
valor justo, a TAESA deve se
beneficiar no curto prazo, a de
um cenário de queda das
taxas de juros, que aumenta a
atratividade de pagadoras de
dividendos.
Acreditamos que a EDP
negocia a um desconto
injustificado em relação a
seus pares devido a: (1)
maiores retornos na
construção de projetos de
transmissão, (2) revisões
tarifárias na EDP Espírito
Santo e São Paulo e (3) um
portfólio de ativos de
geração que apresentam
elevado potencial de
geração de caixa.
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$14,5
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$25,0
Recomendação: NeutroCurto prazo:
Preço-alvo: R$40,0
Recomendação: CompraCurto prazo:
Preço-alvo: R$68,0
Recomendação: NeutraCurto prazo:
Preço-alvo: R$27,0
Vemos os riscos potenciais
após a tragédia sendo cada
vez mais mitigados, o que
deve gradualmente permitir
que a ação volte a negociar
com base em fundamentos.
No 1T, a Vale apresentou um
resultado operacionalmente
fraco. Na nossa visão, a
incerteza em relação à
possíveis provisões devem
pesar sobre as ações no curto
prazo. No entanto,
ressaltamos que a ação segue
descontada.
Top Dividendos XP
Panorama de Mercado
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