panorama bíblico - as sete dispensações- alfred thompson eade

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  • Uma viagem pela histria do homem visualizando o plano divino de salvao

  • Digitalizado por: Presbtero

  • B ib litoPanoramaUma viagem pela histria do homem visualizando o plano divino da salvao.

    D E P S I T O D E L I T E R A T U R A C R I S T

  • Eade, Alfred Thompson:Panorama Bblico - Um a viagem pela histria do homem visualizando o plano divino da salvao

    ISBN 978-85-98441-61-0

    Ia edio Agosto 2007

    Ttulo do original em ingls:The Panorama Bible Study Course, N o 1: the Plan o f the A g es, 1947, U .S.A ., by Alfred Thompson Eade, S.T.D.

    1974, edio totalmente revisada e reformulada by ChristlicheVerlagsgesellschaft mbH, Dillenburg, Alemanha Layout e apresentao geral: Eberhard Platte, D-Wuppertal Traduo para o portugus a partir da 19a edio em alemo

    pela edio em portugus:DLC: Depsito de Literatura Crist, 2007 Editorao, impresso e acabamento:Imprensa da F

  • NDICE

    I A CriaoDa criao do Universo at a criao do ser humano................................................................................................... 6

    II Primeira Dispensaco den.......................................................................................................................................Da criao do ser humano at a sua queda em pecado e a sua expulso ..................................................................10

    III Segunda Dispensaco Antes do Dilvio O tempo da conscinciaDa expulso do jardim do den at 0 D ilv io ............................................................................................................14

    IV Terceira Dispensaco Depois do DilvioO tempo sob a responsabilidade do ser humanoDo Dilvio at a disperso de Babel ...........................................................................................................................18

    V Quarta Dispensao Os patriarcas O tempo da promessaDo chamado de Abrao at a escravido no E g ito .....................................................................................................22Quinta Dispensaco Sob a Lei

    VI Da sada do Egito at Salomo.....................................................................................................................................26VII Da diviso do reino at o cativeiro babilnico........................................................................................................... 30

    VIII Da restaurao at o fim do Antigo Testamento......................................................................................................... 34IX Do incio do Novo Testamento at a crucificao e a ascenso do Senhor Jesus .................................................. 38

    Sexta Dispensaco Q fim dos temposX Do Pentecostes at a vinda do Senhor Jesus em poder e glria

    XI O tempo da graa: do Pentecostes at o arrebatamento dos salvos ......................................................................... 42O tempo da tribulao: da grande apostasia at a vinda do Senhor Jesus em poder e g lria................................. 46

    XII Stima Dispensao (Futura) A perfeioDa manifestao do Senhor Jesus em poder e glria at a eternidade..................................................................... 50Anexo 1O evangelho Os caminhos de Deus para a salvao do ser hum ano................................................................... 55Anexo 2O arrebatamento da Igreja (ou Assemblia), o Corpo de Cristo................................................................................57

    * O termo assemblia, quando empregado nesta obra, sempre se refere ao conjunto de todos os salvos verdadeiros, tambm chamados crentes, e nunca a alguma organizao eclesistica (denominao) [N. do T.]

  • PREFCIO

    em prol da salvao do ser humano , naturalmente, a f que reconhece a Bblia em sua totalidade como a Palavra de Deus e, conseqen- temente, como autoridade infalvel e obrigatria. Ademais, im- portante saber que os relatos bblicos histricos e as profecias do Antigo e do Novo Testamento so autnticos. Se o prprio Senhor Jesus Cristo se identifica com esses testemunhos, ento ningum tem o direito de pr em dvida as Sagradas Escrituras. Somente quem rejeita a autoridade divina de Cristo e de Sua obra redentora negar a unidade histrica e a profecia.

    nesse sentido que Panorama Bblico quer animar o crente a esquadrinhar a sua Bblia. Este livro apropriado como material didtico para o estudo bblico em grupo, em reunies de jovens, reunies familiares, conferncias e outros eventos, pois proporciona um conhecimento maior do contedo mais sublime das Escri- turas: nosso Senhor Jesus Cristo e Sua obra consumada na cruz do Glgota.

    indagando que tempo ou que ocasio de tempo o Esprito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testi- ficando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glria que se lhes havia de seguir (1 Pedro 1:10-11).

    O mistrio da Igreja, o Corpo de Cristo, que foi manifestado no fim dos tempos (Romanos 16:25-26).

    As claras profecias das Escri- turas a respeito do futuro.

    O papel que Israel desempenha como portador das promessas divinas.

    Vemos claramente que a relao entre Deus e Israel (Seu povo terrestre) no foi anulada pela Igreja (ou Assemblia) de Deus (o povo celestial), pois todas as promessas que Ele fez a Israel ho de se cumprir (Romanos 11:25).

    Este livro, portanto, tenciona oferecer uma viso geral e histrica da salvao do ser humano, para facilitar ao leitor a aplicao correta das declaraes bblicas. A Bblia no fala de ns (ou seja, dos que pertencem Igreja os crentes), e sim, da primeira ltima pgina, a ns.

    Diz E. Sauer no prefcio do livro O Plano Divino de Salvao: O primeiro requisito para o bom entendimento da atuao de Deus

    A obra que voc tem em mos foi elaborada com base no livro ingls The Panorama Bible Study Course: The Plan of the Ages. No prefcio, o editor declara: Este livro foi escrito com o propsito de ser uma ajuda visual para o leitor da Bblia. No pretende ser um estudo teolgico profundo, mas oferecer uma viso geral das revelaes e das pocas [dispensaes] concedidas por Deus. O propsito de Panorama Bblico seme-lhante: apresentar ao leitor um quadro geral dos feitos de Deus no passado, presente e futuro.

    Estamos conscientes de que uma apresentao grfica de temas bblicos corre o risco de induzir a uma doutrina rgida, por um lado, e a uma interpretao especulativa, por outro. A variedade das revelaes bblicas, porm, no pode ser apresentada de maneira completa na forma visual. Por isso, limitamo-nos a alguns aspectos concernentes salvao do ser humano observados em diferentes pocas, as quais aqui chamamos dispensaes: A promessa e a inteno das

    declaraes bblicas, ou seja, apresentar o nosso Redentor Jesus Cristo, de Quem as Escri- turas testificam (Joo 5:39), e a Sua obra redentora, a respeito da qual inquiriram e trataram diligentemente os profetas [...]

  • A traduo bblica usada a Almeida, edio Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original, SBTB (Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil). Alguma passagens foram citadas literalmente, outras foram explicadas ou para-fraseadas. Recomendamos que o leitor que leia as passagens mencionadas em sua Bblia. Somente a mensagem bblica a Palavra de Deus medida de toda xegese (2 Pe 1:20).So Paulo, 2007 os editores

    mundo e a humanidade. Que possa contribuir, em meio a distores generalizadas que caracterizam esses tempos finais, a fixar os nossos olhares Aquele que Senhor da histria e cuja breve vinda estamos ardentemente ansiando.

    Dillenburg, setembro de 2002

    So Paulo, agosto de 2007 os editores

    5

    Nos grficos significam: A linha vermelha: A promessa do Messias e o prprio Messias o nosso Senhor Jesus Cristo. A linha verde: A histria de Israel

    e sua importncia futura. A linha laranjada: A descida do

    Esprito Santo para os crentes verdadeiros (Jo 14:16) e a importncia deles na poca vindoura.

    A linha violeta: A operao do esprito do anticristo (1 J0 4:3). A linha preta: a operaosatnica; o pecado.

    Como usar P an o ram a Bblico:

    Cristo pela contnua popularidade desse panorama ilustrado da histria divina de salvao com a humanidade. Isso mostra que o interesse dos cristos nesse assunto continua ininterruptamente.Nessa edio se conisdera primeiro o grfico e depois se l o texto explicativo nas prximas duas pginas. O sumrio serve para localizo facilitada do contedo e de cada perodo ou dispensao. Desejamos que o nosso Senhor Jesus Cristo continue usando esse livro, para dar mais clareza aos crentes verdadeiros quanto aos pensamentos e planos dEle com o

    Extrato do Prefcio Nova Edio em a lem o , 2002

    Desde a sua primeira publicao em 1974, Panorama Bblico j est sendo impresso pela 18a vez.Foram publicados ao total mais que 100.000 exemplares somente em lngua alem. Alm disso,Panorama Bblico foi traduzido em diversos outros idiomas e est ao alcance de leitores do mundo inteiro, agora tambm emportugus. Estamos felzies e agradecidos ao nosso Senhor Jesus

  • A Criao_______________ _______

    Deus prepara a terra para habitao l do ser humano.

    D ia 2E disse Deus: Haja uma

    expanso no meio das guas, e hajaseparao entre guas e guas [...] e assim foi,E charou

    expanso Cus, e foi a

    Dia 1 E disse Deus: Haja luz: e ouve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separao entre a luz e as trevas. E Deus chamou luz Dia; e s trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manh, o dia primeiro.

    a terra era sem forma e vazia... Gn 1:2Pela f entendemos que os mundos pel palavra de

    deque se

    do que 11:3

    segundo. Gn 1:6-8

    A Terra era sem forma e vazia

    J0 38:4 ... Pv 8:22-31 Is 45:18 2 Pe 3:5-6

    Gnesis 1-2

    No principio criou

    Deus os Cus e a Terra

    1. Gn 1:1 Jo 1:1

    Tu, Senhor, no princpio fundaste a terra, e os cus so obra de tuas mos

    Hebr. 1,10 Psalm 102,25

    Is 14:12-15 Ez 28:12-19

    A Criao/

  • I.

    Dia 7Assim os cus, a terra e todo o seu exrcito foram acabados E havendo Deus acabado no dia stimo a obra que fizera, descansou no stimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abenoou Deus o dia stimo, e o santificou . . . G n2:l-3

    Dia 6E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a

    Salmo 104

    sua espcie: gado, e rpteis e feras da terra conforme a sua espcie; e assim foi. [...] e viu Deus que era bom. E disse Deus: Faamos o homem nossa imagem [...] Ecriou Deus o homem sua imagem: imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abenoou [...] e foi a tarde e a manh, o dia sexto.Gn 1:24-31

    Dia 5E disse Deus: Produzam as guas abundantemente

    vivente: e voem asaves sobre a face da expanso dos cus [...] e viu Deus que era bom. E Deus os abenoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos [...]E foi a tarde e a manh, o dia quinj*i""

    Dia 4E disse Deus:haja luminares na expanso dos cus ^[...] e assim foi.jE fez Deus os dois grandes luminares [...] e re4 _^x as estrelas [...] e viu Deus que era bom. 19N E foi a tarde e a^__ / Jmanh, o dia q u a rte r Gn 1:14-19

    Dia 3E disse Deus: Ajuntem-se as guas debaixo dos cus num lugar; e aparea a poro seca; e assim foi. E chamou Deus poro Terra; e ao ajuntamento das guas chamou Mares; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Produza a terra erva verde [...] rvorefrutfera [...] e asimfoi [...] e viu Deus quer era bom. E foi a tarde e a manh, 0 ,dia terceiro. Gn 1:9-13 '

    A Terra com o habitao do ser humano

    7

  • A Criao

    tohuwabohu). Isaas explica que essa no uma descrio da terra em seu estado original: No a criou vazia [tohuwabohu], mas a formou

    para que fosse habitada.6

    passada. J o versculo 2 registra o quadro da terra transformada num deserto catico, por motivos que ignoramos, porm Deus os conhece. E, embora no saibamos precisar quando e como ocorreu tal catstrofe, o estudo cuidadoso da Palavra de Deus oferece-nos indcios dos motivos. O versculo 3 indica que Deus comeou a renovar a face da terra a fim de prepar?la como lugar de habitao para o ser humano. Diz- nos o salmista: Envias o teu Esprito, e so criados, e assim renovas a face da terra.7

    nessa ocasio, tampouco que Deus criou, no quarto dia, o Sol e a Lua, mas que Ele fez os grandes luminares (mais exatamente, "portadores de luz" no hebraico, asher). Foram formados de maneira que dessem luz terra e servissem para determinar o tempo, porm foram criados no princpio. No versculo 9, Deus diz: Aparea a poro seca. Aqui no se fala da

    Pela f entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados: de maneira que aquilo que se v no foi feito do que aparente.3 O termo hebraico bara ("criar") significa o ato da criao por Deus sem a necessidade de matria preexistente. O divino haja! chamou existncia o que at ento no existia. Porque falou, e foi feito;

    mandou, e logo apareceu.4 Pois mandou, e logo foram criados.5

    No princpio. No nos dito 0 momento exato, mas sem dvida essa declarao se refere eternidade passada, quando

    os cus e a terra foram criados pelo ato, pela vontade e pela palavra do Todo- Poderoso.

    No princpio criou Deus os cus e a terra. Com essa sublime declarao sobre o princpio de todo ser, o Esprito Santo nos conduz diretamente a Deus. Aqui no h lugar para suposies humanas acerca de Deus e Sua existncia eterna. Gnesis 1:1 declara tudo que o ser humano precisa saber do Criador. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas.1 O fato da existncia de um universo material est diante dos olhos de toda criatura, e a Palavra de Deus que oferece a nica explicao realmente aceitvel sobre a sua origem. Os gelogos esquadrinham as camadas terrestres, estabelecendo teorias sobre fsseis, porm o segredo do Senhor com aqueles que o temem.2

    8

  • ^Hebreus 11:3.4 Salmos 33:9.

    Salmos 148:5. 6Isaas 45:18.7Salmos 104:30.

    bara) de Deus: criao dos cus e da terra no

    princpio; criao dos animais; criao do ser humano.1 Isaas 40:26.2Salmos 25:14.

    criao da terra, e sim do ajuntamento das guas num lugar, para que aparecesse a parte seca (ou seja, a terra, que fora criada no princpio)Resumindo, o relato mosaico fala de trs atos criadores (no hebraico,

  • Primeiraa promessa messinica e o Messias (Cristo)a descida do Esprito Santo para os crentes verdadeiros (Jo 14:16)Israela operao do esprito do anticristo (1 Jo 4:3) operao satnica; o pecado

    Significam dentro dos grficos Linna vermelha:Linha laranjada:

    " Linha verde: Linha violeta: Linha preta:

    Inocncia

    A Q u e d a em

    o enganador desde o princpioa antiga serpente (veja grfico XI)

    A Tentacao

    Criado em inocncia Mandamento de Deus e advertncia quanto s conseqencias do pecado.

    Gn 2:15-17

    A Criao do Homem

    Gnesis 1-310

  • II.)ispensaco denA primeira dispensaco termina em jujzo: expulso do EdenPecado

    A ExpulsoGn 3:15APromessa

    E havendo lanado fora o homem, ps querubins ao oriente do jardim do den, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da rvore da vida

    Gn 3:24

    A MaldioGn 3:14-19

    As palavras de juzo da parte de Deus contm maldio e promessa:

    E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferir a cabea, e tu lhe ferirs o calcanhar.

    Gn 3:15

    Quedaem

    pecadoO pecado destri a comunho com Deus

    Assim tambm a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram ... Rm 5:12 e 18-19

    A Expulsop e c a d o e a punio A Promessa

    11

  • Primeira Dispensaco

    11.

    levando-a a experimentar o fruto proibido. No obstante, aqui j se pode ver que o poder tentador limitado: Satans pode tentar,porm no pode forar a trangresso. Eva tomou do seu fruto: uma deciso de sua livre vontade. Ado seguiu o exemplo dela e caiu tambm, tendo de arcar com as graves conseqncias de seu erro.Deus os advertira de que no dia em que pecassem morreriam, fsica e espiritualmente. Da em diante, o corpo teria de sofrer a morte. Da mesma forma, a alma perderia a comunho com o Criador morreria a morte espiritual. Ado mesmo deu prova, com o seu comportamento, de que a co- munho e a vida espiritual haviam

    morrido em sua alma: ele tentou fugir da presena do S e n h o r ,

    quis esconder-se de Deus. Deus, imediatamente, pro-

    , nunciou a sentena, come- ando com quem os

    havia induzido a pecar, ou seja, a serpente. Em seguida, proferiu a sen- tena contra a mulher e o

    homem e por fim sobre a terra, por causa do

    lomem. Deus os havia ^ advertido de que a con- seqncia do pecado (da desobedincia) seria a morte, o que engloba a morte fsica, a espiritual e a eterna. No se

    paraso e a vida (Gnesis 3:22). A desobedincia, no entanto, lhe traria como castigo a morte, e sobre isso Deus os advertiu seriamente.2 Quando lemos a Palavra de Deus atentamente, nos damos conta de que o mal j existia no mundo naqueles dias. Sob a liderana de Satans, existia j nesse tempo um grupo de seres decados que contava com o poder que hoje chamamos tentao. Esfora- vam-se por induzir outros seres a agir contra a vontade de Deus, como eles mesmos haviam feito. Assim, Satans tomou a forma de uma serpente e causou, por meio de Eva, a queda do gnero humano.

    Com

    e m pt

    0

    astcia,diaboseduziuEva,

    A e ra d a inocncia. Da criao do ser hum ano a t a sua qu ed a em pecado e a sua expulso.

    ~ !ser humano foi criado em I estado de inocncia e posto num ambiente paradisaco, o

    jardim do den, que Deus mesmo havia preparado.

    O nome hebraico den significa gozo", "delcia. O homem no havia sido destinado ociosidade, mas a lavrar o jardim.Juntamente com Eva, a sua ajudadora idnea, devia consagrar todo o seu ser esprito, alma e corpo ao Criador, por meio da obedincia, do amor e do servio. Com a bno de Deus, o primeiro casal assumiu a responsabilidade de encher a terra, de subjugar os animais e de lavrar e guardar o jardim. Como alimento, Deus colocou disposio deles os frutos de todas as rvores do - jardim exceto um, que Deus pusera ali como condio para a obedincia do ser humano: De toda a rvore do jardim comers livremente, mas da rvore do conhecimento do bem e do mal, dela no comers; por- que no dia em que dela co- meres, certamente morrers.'0 ser humano, pois, foi submetido a uma prova conveniente e simples, e a obedincia total e permanente teria assegurado a Ado e sua descendncia a felicidade eterna, o

    12

  • II.denDispensao: com o juzo divino, resultando no homem expulso do jardim do den.'Gnesis 2:16-17.2Romanos 6:23.^Romanos 5:12-21.^ Apocalipse 20:11-15.5Gnesis 3:22-24.^Gnesis 3:15.

    Assim term ina a Primeira D ispensao: com o juzodivino, resu ltando no hom em

    expu lso d jardim d o den.

    sua formosura do lugar. Querubins e uma espada inflamada guardavam o acesso rvore da vida, para que os humanos no comessem de seu fruto e vivessem para sempre em seu estado cado.5 Deus, por sua graa, colocou ao lado do castigo pronunciado a grandiosa promessa de um Redentor, que salvaria a humanidade da maldio do pecado e de suas conseqncias eternas. Deus prometeu que a semente da mulher feriria a cabea da serpente e anularia os trgicos efeitos da Queda.6Assim termina a Primeira

    tratava apenas da destruio do corpo ou da alma separada da comunho com Deus: o pecado implicaria tambm o castigo da alma num estado futuro e eterno.3 Nada seria capaz de livrar a alma do castigo eterno (que a Bblia chama a segunda morte), seno a graa que satisfizesse a justia de Deus.4 (Ver diagrama II.)Deus demonstrou o seu cuidado, dando humanidade um sinal dessa graa quando vestiu o primeiro casal, cheio de pecado, com tnicas de plos de animais sacrificados. Depois o lanou fora do jardim do den, vetando-lhes as bnos e a

  • Segunda Dispensa to:I I I .

    ConscinciaCom ea aqui o cam inho da promessa da semente da mulher at o Redentor.

    Gn 3:15 A Linha Messinica

    Assim com o os homens se multip licaram, "a m a ldade do homem se m u ltip licara" at que "a terra estava cheia de v io lnc ia" ... E Deus declarou: "Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra !". G11 6:1-13

    Caim e Abel

    Gnesis 3-7por volta de14 por volta de 4000 a.C.

  • Matu-salm

    Lame-queEiioque

    Antes do DilvioA Secunda Dispensao termina em Juzo:O Dilvio,

    E andou Enoque com Deus; e no apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou

    Gn 5:24 Hb 11:5 Judas

    N o, o p regad o r da justia, constri a arca e adverte do juzo vindouro.

    2 Pe2:5 1 Pe 3:18-20 Hb 11:7

    O DilvioCorrupo do Mundo

    por volta de 3000 a.C. por volta de 2500 153500 a. C.

  • Segunda Dispensaco:&

    I I I .

    Lat-iiit

    D:chamou-o Sete (substituio), porque Deus me deu outro filho [semente] em lugar de Abel.7

    durante vrias geraes ou se identificavam com o caminho de Caim, que saiu [...] de diante da face do S e n h o r ,8 ou com o caminho de Sete, quando se comeou a invocaro nome do S e n h o r .9

    A corrupo da descendncia de Caim manifestou-se to gravemente que inundou toda a terra com a sua influncia. A maldade dos homens atingiu propores assombrosas. As idias mais vis foram postas em prtica. Por toda parte, reinava a violncia, e a prpria vida humana tinha pouco valor.10 Em vista de to grande corrupo, Deus decidiu destruir a humanidade, por meio do Dilvio.11

    tempo. E a esse justo, No, Deus anunciou a sua inteno de destruir a humanidade. Ordenou que ele construsse uma arca, para que nela se refugiasse com a sua famlia, assegurando assim o cumprimento da promessa de Gnesis 3:15. Enquanto construa a arca, No chamou o povo ao arrependimento, sem obter resposta.12 Quando a arca foi terminada, No, a sua mulher e os trs filhos com as suas respectivas mulheres entraram nela, juntamente

    c

    oferta ao Senhor. Caim ofereceu o fruto da terra, enquanto Abel sacrificou um animal de seu rebanho. A oferta de Caim no era nada mais que o simples reconhecimento da existncia do Criador, porm Abel apresentou uma oferta expiatria, e o fez pela f. Hebreus 11:4 e 12:24 indicam que essa f demonstrava confiana na promessa de Deus e reconhecia a verdade de que sem derramamento de sangue no h remisso de pecados.5 Sem sombra de dvida, Ado, seu pai, lhes havia contado da queda no pecado e de suas trgicas conseqncias, bem como da vestimenta providenciada por Deus, pela qual animais tiveram de ser sacrificados. Caim, todavia, numa atitude obstinada, trouxe do fruto da terra maldita, provando assim a sua falta de humildade e de f. O caminho de Caim6 desagradou a Deus, que no pde aceitar tal oferta. Em contrapartida, a oferta de Abel Lhe foi agradvel. Essa demonstrao da benevolncia divina inflamou de tal forma no corao de Caim o fogo da inimizade que ele matou o seu justo irmo.

    Assim, Ado e Eva tiveram de sofrer as conseqncias de seu pecado. O primeiro filho deles tornou-se um assassino, e o segundo, uma vtima da inimizade entre os descendentes da mulher e os descendentes da serpente.

    Deus lhes deu outro filho, e Eva

    UIC

    D

    O tem po da conscincia. Da expulso do jardim do den at o Dilvio.

    DA promessa de Gnesis 3:15 no indicava somente a vinda de um Redentor que venceria Satans: continha tambm aprofecia de uma inimizade permanente entre os descendentes da serpente e os descendentes (ou filhos espirituais) do Redentor, uma luta sem trgua. Um feriria o outro no calcanhar, porm no final os ltimos feririam os primeiros na cabea, ou seja, destruiriam a sua pretensa liderana e autoridade no mundo e aniquilariam o seu reino. Essa profecia anuncia uma guerra permanente entre o Reino de Deus e o reino do Diabo, uma inimizade entre os maus e os crentes verdadeiros. O Senhor Jesus assim se refere aos mpios: Vs tende por pai ao diabo, em outras palavras: "Sois descendentes da serpente".1

    a im e Abel, os primeiros filhos de Ado e Eva, so

    (representantes desses dois povos antagnicos. Assim, lemos que Abel foi justo,2 enquanto Caim era do maligno.3 A Bblia destaca essa inimizade, declarando que o esprito de Caim no cessar a existir at que venha a semente da mulher, para lanar o seu adversrio, o maligno, no lago de fogo e para fazer novas todas as coisas.4

    Caim e Abel trouxeram uma

    c

    16

  • III.Antes do Dilvio

    8) Gnesis 4:16.9) Gnesis 4:26.10) Gnesis 4:23-24.11) Gnesis 6:5?8.12 )2 Pedro 2:5.13 )1 Pedro 3:20.

    1) Joo 8:44.2) Hebreus 11:4.3 )1 Joo 3:12.4) Apocalipse 20:10.5) Hebreus 9:22.6) Judas 11.7) Gnesis 4:25.

    contudo oito pessoas foram salvas na arca: No e sua famlia.15

    Assim termina a Segunda Dispensao: com o juzodivino, executado no Dilvio.

    com os animais necessrios para preservar as espcies e para as ofertas. Logo em seguida, Deus fechou a porta atrs deles. As guas do Dilvio inundaram toda a terra, destruindo todos os seres vivos,

    Tempo decorrido de Ado at Abrao100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 )400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 onos

    Anos

    Sete 130

    Enos 235

    Cain 325

    Maalalel 395

    Jerede 460

    Enoque 622

    Matusalm 687

    Lameque

    No

    874

    Sem 1558

    Arfaxade 1658

    Sel 1693

    ber 1723

    Pelegue 757

    Re 1787

    Serugue 1819

    Naor 1849

    Ter 1878

    Abrao 1948

    17

  • A Terceira D ispensaco:IV . A linha de Sem (linha verde) leva a Israel e o Messias (linha vermelha); Veja a bno de N o . G n 9 :2 6Administrao sob a Respo

    A Construo da TorreE disseram: Eia, edifiquemos ns uma cidade e cume toque nos cus, e faamo-nos um nome, p: espalhados sobre a face de toda a terra. Gn 11:1

    No tomarei mais a amaldioar a terra por causa do homem; porque a imaginao do corao do homem m desde a sua meninice [...] Enquanto a terra durar, sementeia e sega. frio e calor, e vero e inverno, e dia e noite, no cessaro. Gn 8:21-22

    E estar o arco nas nuvens, e eu o verei, para me lembrar da aliana eterna entre Deus e toda a alma vivente de toda a carne, que est sobre a terra.

    Gn 9:8-17 Is 24:5

    E os filhos de No, que da arca saram, foram Sem, Co e Jaf [...] destes se povoou toda a terra. Gn 9:18-19

    BabelRepovoao da terra por Sem, C o e Jaf

    A Aliana de/Deus com N o

    Gnesis 9-11por voltapor volta de 2500 a. C.18

  • IV.

    A terceira dispensaco termina em juzo babel (= confuso)_____

    D eno^d^D ifvoisabilidade do Homem

    Eia, desamos e confundamos ali a sua lngua, para que no entenda um a lngua do outro... Gn 11:5-9

    A DispersoG om er

    Meseqjj

    /

    rubfcrk.

    Aram N nrode

    \' / \ M a d a i

    C anoai------------v (Filiyeus p Elam,

    VI

    n ^ V \V /

    * // / A rfaka de

    \ /

    11+/ V 1 N Joat

    Rifate Togarma

    Assur

    P ute '

    M iz ra im

    O fl

    Cuxe

    Descendentes de Sem

    Descendentes de C o

    Por isso se chamou o seu nome Babel (= confuso), porquanto ali confundiu o Senhor a lngua de toda a terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra. Gn 11:9

    A DispersoA Confuso das Lnguas

    19por volta de 2200 a. C.ie 2300 a. C.

  • Terceira D ispensao:IV.

    vez excedeu a virtude, e os seres humanos e as naes acharam-se outra vez em inimizade contra Deus e Seus propsitos. Os trs filhos de No chamavam-se Sem, Cam e Jaf, e destes foram divididas as naes na terra depois do dilvio.2 No, que era profeta, anunciou aos seus trs filhos e aos descendentes deles que os atos de cada um receberiam recompensa ou castigo, conforme se comportassem. Ele previu que Cam seria uma raa escravizada; que os descendentes

    diante de Deus. Os filhos de No, pelos quais a terra havia de ser repovoada, receberam essa misso sabendo que Deus castiga a maldade, mas Salvador dos que crem.Eles haviam experimentado tanto o efeito do pecado quanto os benefcios da graa. Como resultado, a sua f e a sua piedade foram aprofundadas, e ento se sentiam obrigados a honrar e obedecer a Deus. No muito tempo depois, contudo, a injustia outra

    vio ai

    0 !O tempo sob a responsabili- dade do ser humano. Do dil- vio at a disperso de Babel.

    1 Dilvio abrangeu um total de lum ano e dez dias sete meses desde o dia em que

    No entrou na arca at o seu assentamento sobre os montes de Ararate e cinco meses e dez dias at o patriarca receber ordem para sair da arca. A primeira coisa que No fez ao descer da arca foi oferecer um grande holocausto ao S e n h o r . Essa atitude agradou a Deus, e Ele fez uma aliana com No, pro- metendo que nunca mais a terra seria destruda por um dilvio e que todas as coisas seriam submetidas a No.Deus abenoou No e sua famlia e os mandou repovoar a terra. Pela primeira vez, foi permitido humanidade cmer carne, e a intocabilidade da vida foi sublinhada pela introduo da pena de morte. Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue ser derramado. Como garantia de todas as promessas da aliana, Deus ps o arco?ris nas nuvens, sinal de sua aliana com todo ser vivente por todas as geraes.1Dessa maneira, a humanidade obteve um novo comeo, porm dessa vez com a introduo do governo humano. Desde ento, o ser humano recebeu a res- ponsabilidade de administrar a terra

    20

  • IV.D epois d o Dilvio

    desprezo que lhe devotavam as suas criaturas, confundiu-lhes a linguagem.5At aquele momento, falava-se uma nica lngua em toda a terra, e ento os seres humanos comearam a falar diferentes idiomas. Dessa forma, Deus os forou a separar?se em grupos, porque, naturalmente, aqueles que falavam determinada lngua comearam a juntar-se aos que os compreendiam. Assim confundiu o S e n h o r a lngua de toda a terra.6Hoje, parece ter fundamento a teoria de que os numerosos idiomas pertencem a trs grandes famlias idiomticas correspondentes, em maior ou menor escala, aos descendentes de Sem, Cam e Jaf, filhos de No.Assim termina a Terceira Dis- pensao: com o juzo divino, que resultou na disperso de Babel.

    Ele a fizera para que fosse habitada.4Contra a vontade de Deus, porm, prevaleceu a obstinao dos seres humanos, e estes, em sua mpia soberba e aberta inimizade contra o Criador, opuseram-se disperso que Ele desejava. Reuniram?se ento na plancie de Sinar e decidiram edificar ali uma cidade e uma enorme torre, a fim de perpetuar um nome para si e ao mesmo tempo impedir a disperso. Deus, todavia, ofendido pelo

    1) Gnesis 9:1-172) Gnesis 10:323) Gnesis 9:25-274) Isaas 45:185) Gnesis 11:1-96) Gnesis 11:9

    de Sem seriam abenoados, enquanto os cananeus, descen- dentes de Cam, seriam seus escravos; que Jaf se multiplicaria grandemente. A histria mostra o cumprimento dessa profecia.3 (Ver no diagrama IV o mapa do repovoamento da terra.)O repovoamento pelas famlias dos filhos de No no se realizou conforme o plano de Deus, ou seja, houve desobedincia. A vontade de Deus era que os seres humanos se espalhassem por toda a terra, pois

    21

  • A qu arta D ispensao:---------------------------- Promessa -.

    Em em ti sero benditas todas as famlias da terra."

    Gn 12:1-3

    A Vocao de AbraoGnesis 12

    " o e

    Israel'Hb 11:20Isaque

    EsaEdomitas

    Gn 17:5 Hb 11:8-19

    Tvbra.Abrao

    Ismael

    midianitas e outros

    Babilr

    U r(

    Ur dos CaldeusTarah

    O CAMINHO DE ABRAO

    Dot Siqum BeteiSajm (Jerusalm)

    .. .ore (M anre) Berseba

    JacIsaqueA V o c a c o de Abrao

    VGnesis 12-50por volta 2200 a. C. por volta de 2100 a. C. por volta de 2000 a. C. por volta 1950 a. C.22

  • V .Os P atriartasA quarta dispensao termina com a escravido no Egito

    Gn 15:13-16

    Israel no Egito

    A promessa do "p rnc ipe da pa z "O cetro no se arredar de Jud [ .. .]a t que venha Sil (Aquele que traz descanso); e a ele se congregaro os povos. Ele amarrar o seu jumento vide 1...].

    Gn 49:10-11

    1. Rben2. Simeo3. Levi4. Jud5. Dan6. Naftali7. Gade8. Aser9. Issacar

    10. Zebulom11. Jos .

    12. BenjamimTodas as almas da casa de Jac, que vieram ao Egito, eram setenta.

    Gn 46:27

    Hb 11:21

    Prisioneiros asiticos na produo de tijolos (segundo um desenho num tmulo de Tebem, por volta de 1.460 a.C.)

    Escravido no EgitoO s Filhos de Israel

    por volta de lOOa.C. 23por volta 1800 a. C.

  • Q uarta D ispensao:v.

    Deus ordenou que Abro sasse de sua terra, deixasse a sua parentela e partisse para um lugar que lhe seria mostrado. A ordem estava vinculada a uma promessa e a uma aliana: Abro seria uma nao grande, o seu nome seria res- peitado, a terra de Cana per- tenceria aos seus descendentes para sempre e por ele seriam benditas todas as famlias da terra.2

    Logo a idolatria se espalhou por toda a terra, desonrando a Deus e ao mesmo tempo degradando o homem. Por isso, Deus tomou a deciso de separar uma famlia dentre todas as famlias da terra, a fim de preservar nela a piedade, o conhecimento e a adorao do nico e verdadeiro Deus.

    E scolheu Abro, nascido em Ur dos caldeus, apareceu a ele e o chamou.1 Os habitantes de Ur eram idlatras. Acredita?se que a cidade estava consagrada ao deus?lua, que tinha o mesmo nome.

    O tempo da promessa. Do chamado de Abrao at a escravido no Egito.

    Depois da disperso, Ninrode, um descendente de Cam, fundou um reino s margens do Eufrates: o Imprio Caldeu o antigo Imprio Babilnico. Mizraim, outro filho de Cam, fundou o Imprio Egpcio, o segundo grande centro de civilizao da poca. Embora possussem riquezas e fossem avanados na arte e em outras reas, a corrupo religiosa au- mentou, dando origem e ex-panso idolatria. Onde quer que o ser humano chegasse, logo criava costumes religiosos e dolos prprios, deixando de honrar ao verdadeiro Deus.

  • V .Os pqfriqrccis

    escravizado. Escondido numa arca de juncos margem do rio, foi encontrado pela filha do fara. Ela deu-lhe o nome de Moiss e criou-o como filho. Moiss viveu quarenta anos na corte do fara. Foi ento que renunciou s regalias do Egito,6 para lutar pela libertao de seu povo, Israel. Mas teve de fugir para o deserto, e ali foi preparado para a misso que Deus tinha para ele. Assim term ina a Quarta Dispensao: com o povo de Deus escravizado no Egito.

    ! )A to s 7:2-32) Gnesis 12:1-33) Gnesis 17, 18 e 214) Gnesis 36,85) Gnesis 32,286 ) Exodo 1: 87) xodo 2:11: A tos 7:23: Hebreus 11:24

    Mais tarde, o nome de Jac foi mudado para Israel, ou seja aquele que luta com Deus.4 De seus doze filhos, o preferido era Jos, nascido em sua velhice. Por essa razo, os irmos o odiavam, tanto que um dia o venderam a uns mercadores ismaelitas, que o levaram para o Egito. Deus, todavia, abenoou Jos, dando-lhe prosperidade em tudo que fazia. Vinte anos depois, por causa da fome que havia na terra, Jac viu-se obrigado a emigrar, com os filhos, para o Egito, a convite de Jos. Depois da morte de Jac e Jos, outro rei, que no conhecera a Jos, ascendeu ao trono.5 Incomodado com o rpido crescimento dos israelitas, decidiu extermin?los por meio de cruel opresso, decretando a morte de todos os filhos homens que nascessem.

    Tudo isso indicava o comeo de um novo Reino, pois com o chamado de Abro, Deus comeou a anunciar ao mundo o Redentor prometido, a semente da mulher. Embora Deus houvesse prometido a Abro que a sua descendncia seria incontvel, muitos anos se passaram sem que o filho da promessa aparecesse. Impaciente, Abro, por sugesto de sua mulher, Sarai, tomou uma serva chamada Agar e dela gerou Ismael, pai dos rabes. Catorze anos depois, como por milagre, nasceu- lhe Isaque, o filho da promessa.3

    Isaque, semelhana de seu pai, creu em Deus, e a aliana feita com Abrao foi confirmada. Isaque teve dois filhos, Esa e Jac. Esa desprezou a primogenitura e vendeu-a a Jac. Entre os dois irmos, existia uma inimizade que pode ser observada at na histria do povo escolhido. Esa foi 0 pai dos edomitas, que foram a causa de problemas permanentes para a descendncia de Jac, ou seja, Israel.

  • Q uinta D ispensa cof I

    VI.

    Conquista ( Repartio de Cana

    Todo o lugar que pisar a planta do vosso p, vo-lo tenho dado. Js 1:3

    .

    Exodo do Egito

    Moiss

    40 ANOS DE PEREGRINAO NO DESERTO

    Peregrinao A Morte no Deserto de Moiss

    1a Ramesss II em seu Passagem pelo A lei do11 r ' \ 1 1 :arro de batalha (conforme

    representao egpcia) 0 V e r m e l u O 0 n 0

    Exodo 1-12 Exodo e Levtico Nmeros e Deuteronmio26 por volta de 1550aC. por volta de 1500 a. C.

  • V I .Sob a LeiLei

    Israel um reino unificado debaixo de Saul, Davi e Salomo

    Mudana da forma de governoIsrael deseja um rei[...] como o tm todas as naes.1 Sm 8:4-22

    JessPoqs (de Rggbe)______ O bede (de Rute)

    rei Salomo o templo

    em Jerusalm.

    Durante o reinado de Salomo Israel alcana o auge de seu desenvolvimento nacional mas tambm o incio de sua trgica decadncia.

    A promessa referente ao "Filho Mt 1:1 Hb 1:5Suscitarei a tua descendncia depois de ti, um dos teus filhos [...] Este me edificar casa; e eu confirmarei o seu trono para sempre. Eu lhe serei por pai, e ele me ser por filho.1 Cr 17:11-13

    OsJuizes

    E disse o Senhor a Samuel: [...] a mim me tm rejeitado, para eu no reinar sobre eles. 1 Sm 8:7

    Profeta Samuel Profeta N a t

    Conquista d e Da teocracia C a n a monarquia

    Josu Juizes 1 e 2 Samuel 1 Reis 1 Crnicaspor volta de / 100 a. C. por volta de 1050 a. C. por volta de 1000 a. C. 27

  • Quinia^Dispensaco

    uma tendaconsagrada para habitao de Deus no meio de seu povo.3 Depois de um censo realizado no deserto do Sinai,4 em que se

    registrou cada famlia em sua respectiva tribo, o povo partiu para tomar posse da Terra Prometida. Quando chegaram

    fronteira do sul, Moiss enviou 12 homens para espiar a terra. Ao regressar,

    todos contaram que a terra era boa. Dez deles, contudo, declararam que eram incapazes de conquist-la por causa

    dos gigantes e das cidades fortificadas. Diante dessa informao negativa, o

    povo se angustiou e a entrar na

    Terra Prometida.5 Como castigo por sua rebeldia e

    O perodo da Lei. Da sada do Egito at Salomo.

    Antes que o povo de Israel pudesse ser libertado, foi necessrio que Deus enviasse pragas sobre o Egito, at

    vencer a obstinao do fara. s vsperas da ltima praga, a morte de todos os primognitos, a Pscoa foi instituda e celebrada pelos israelitas. Deus ordenou que matassem um cordeiro para cada famlia e pusessem o sangue do animal nos umbrais da porta da casa. Era o sinal para que o anjo destruidor no entrasse na casa dos hebreus quando viesse ferir os primognitos da terra do Egito.1 Em conseqncia desse juzo do Deus de Israel, os israelitas foram praticamente forados liberdade. Em xodo 12:40, -nos dito que eles haviam vivido 430 anos no Egito, e em Glatas 3:17 lemos que a Lei foi dada 430 anos depois de firmada a aliana com Abrao e seus descendentes.No terceiro ms aps a sada do Egito, o povo de Israel acampou diante do monte Sinai e ali permaneceu um ano. Deus chamou Moiss ao monte e entregou-lhe os Dez Mandamentos,2 bem como instrues acerca da construo do Tabemculo,

    incredulidade, o povo teve de peregrinar no deserto durante quarenta anos, at que morressem todos os que contavam na poca mais de 20 anos de idade.6

    para receber as bnos prometidas depois que entrassem na terra de Cana. Aps um

    discurso de despedida, Deus convocou o seu fiel servo sua presena. Moiss morreu ali, e Deus o sepultou.7

    Depois da morte de Moiss, o povo foi introduzido no pas por Josu, seu sucessor. A maior parte de Cana foi conquistada, e Josu repartiu o territrio entre as tribos,auxiliado porEleazar, o sumo sacerdote. O povo serviu

    28

  • VISob a Lei

    Durante o reinado dos reis Saul, Davi e Salomo, Israel era um reino unido.

    1) Exodo 12:13; Hebrews 11:282) xodo 203) xodo 40,344) Nmeros 15) Nmeros 13-146) Nmeros 14,347) Deuteronmio 34:5-68) Josu 24:319) Juizes 2:11 ;3:7:4:1;

    6:1; 10:6; 13:110) Juizes 2:14;

    6:1; 10:711) 1 Samuel 8:4-2212) 1 Samuel 13:14;

    Sl 89:20;Atos 13:22

    13) 1 Crnicas 17:11-13

    era o principal lder, os israelitas, cansados dos juizes, exigiram um rei, como havia nas demais naes. Depois de apresentar-lhes as graves conseqncias de trocar a teocracia pela monarquia, Samuel atendeu- lhes 0 pedido. Saul, da tribo de Benjamim, foi escolhido por Deus para ser o primeiro rei de Israel. Energia e obstinao eram marcas do carter de Saul, e a sua morte ignominiosa demonstra o que foi a sua vida. Ele reinou aproximadamente quarenta anos sobre Israel.

    O reinado de Davi, da tribo de Jud, foi sem dvida o perodo mais brilhante na histria de Israel. Davi foi um dos homens mais destacados e honrados do Antigo Testamento. Deus o chamou homem conforme o meu corao, que executar toda a minha vontade.12 Durante o seu reinado, as fronteiras do reino se estenderam s regies que Deus prometera ao seu povo desde os tempos antigos. Tambm foi prometido a Davi um reino eterno, a partir de seu filho.13 (Compare: Cristo Filho de Davi.) Sucedeu?lhe no trono o seu filho Salomo, a quem ningum se igualou em magnificncia, poder e sabedoria. O reinado de Salomo tem sido chamado a poca de ouro de Israel, quando a grandeza nacional atingiu o auge. A obra mais importante de Salomo foi a construo do Templo, em Jerusalm, que havia sido projetado por seu pai.

    ao S e n h o r durante todo o tempo da vida de Josu e no tempo dos ancios.8 Aps a sua morte, entretanto, pouco a pouco o povo foi caindo na apostasia. A Bblia assim resume o seu estado: Fizeram os filhos de Israel o que era mau aos olhos do S e n h o r .9 E o Senhor os entregou na mo dos seus inimigos.10 Nesses perodos crticos, Deus chamava homens do meio deles, por meio dos quais podia voltar a reinar e administrar justia. Esses homens eram chamados juizes. Aps vrios sculos de alternncia entre escravido e liberdade, no tempo em que Samuel

    29

  • Quinta D ispen sa to:V II .Lei

    (continuao)

    o O 4) li) N

  • VII.Sob a Lei

    Cativeiro de Judd na Babilnia

    7 0 anos de Cativeiro para Jud na Babilnia

    Deportao de Israel para Assria

    31Jeremias Ezequiel

    por volta de 600 a.C.I saias

    700 a. C.

  • Q uinta D ispensao:V II .

    O reino de Israel manteve-se por 250 anos, at que foi conquistado pelos assrios. O cerco e a queda de Samaria, a sua capital, deter- minaram o seu fim. A maior parte da populao foi deportada para vrias regies do Imprio Assrio, e o rei vencedor repovoou Samaria com pessoas trazidas de outros lugares. A histria de Israel foi marcada por grave idolatria e pelo fato de que nenhum de seus 19 reis foi um homem piedoso.

    Quando Roboo foi coroado rei, logo aps a morte de Salomo, o povo rogou-lhe que aliviasse o peso dos impostos. A resposta de Roboo, contudo, consistiu no anncio de novos encargos. Em conseqncia disso, dez tribos se negaram a obedecer ao novo rei, consumando?se assim a diviso do reino. Jeroboo, da tribo de Efraim, aproveitou a oportunidade para ser eleito chefe do novo reino. As tribos de Jud e Benjamim, s quais mais tarde se juntaram os levitas, permaneceram com Roboo.

    Agora, existiam dois reinos paralelos. Os primeiros sessenta anos caracterizaram- se por guerras permanentes. Pouco a pouco, os dois reinos enfra- queceram por dentro e por fora. Por fim, foram vencidos por seus inimigos e levados para o cativeiro.

    (Continuao)

    O perodo da Lei. Da diviso do reino at o cativeiro babilnico.

    Todo o mundo vinha a Salomo para ouvir a sabedoria que Deus lhe havia concedido.1 Dotado de inteligncia e admirado pelos homens, Salomo tinha as melhores oportunidades para dar testemunho do nico Deus verdadeiro, uma vez que ele recebia delegaes de terras distantes, que vinham ver a glria de seu reino e ouvir a sabedoria de suas palavras. Salomo teve um bom comeo, e o primeiro perodo de seu governo caracterizou-se por sinceridade e piedade. Buscava a direo e a sabedoria divinas antes de todas as coisas. No obstante, os anos posteriores de seu reinado trouxeram a decadncia e, depois de sua morte, a diviso do reino. Essa decadncia foi promovida pela edificao de santurios aos dolos de suas numerosas mulheres estrangeiras. Isso prejudicou a adorao a Deus e promoveu a idolatria em seu reino. A apostasia acarretou o juzo de Deus sobre a casa real.2 Deus reprovou o seu procedimento e enviou o profeta Aas a Jeroboo, um supervisor de Salomo, para revelar-lhe a inteno divina de cortar dez tribos do reino de Salomo e entreg?las a ele, Jeroboo.3

    32

  • V II .Sob a Lei

    O fim chegou com a destruio de Jerusalm pelo rei babilnico Nabucodonosor. O rei de Jud e o povo foram levados cativos a Babilnia. O Templo foi saqueado e queimado at os fundamentos. O muro da cidade foi arrasado. Dizem os historiadores que o povo sitiado experimentou sofrimentos, cruel- dades e matanas indescritveis.

    (continua)com o informe do rei Senaqueribe sobre a sua campanha contra Ezequias.

    ______ ____________

    O reino de Jud continuou existindo cerca de 135 anos aps a queda de Israel. Tambm sobre Jud reinaram 19 reis e uma rainha, todos descendentes diretos de Davi.E A histria do reino de Jud caracterizou-se por alternncias : entre avivamentos e decadncia religiosa, como reflexo da vida e do interesse espiritual de cada rei. Ainda que Jud contasse com vrios reis piedosos e expe- rimentasse alguns aviva-mentos e reformas, Deus teve de dizer: Fez Jud o que era mau aos olhos do S e n h o r .4

    33

  • Quinta D ispensao:V I I I .(Continuao)

    O Ajuntamento e Remanescente de Jud

    Esdras eReconstruo do TemploAssim diz Ciro, rei da Prsia: O Senhor Deus dos cus [ ...]m e encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalm, que est em Jud.

    Esra 1:1-4 Jer. 25:12 Dan. 9:2

    D n l-2 Dn 32 Rs 25:8

    Dn 42 Rs 25:27

    Dn 7 Dn 8

    0 perodo do cativeiro:

    2 Cr 36:20

    O Im prio BabilnicoNabucodonosor 1 Deportao: Daniel na corte de Nabucodonosor;

    interpretao do sonho da esttua 2 Deportao: os amigos de Daniel na fornalha

    3 Deportao: Destruio de Jerusalm e do templo

    Interpretao de um sonho por Daniel - humilhao de

    NabucodonosorJoaquim de Jud liberto da priso.

    No 10 ano: sonho de Daniel (os 4 animais) No 3 ano: viso de Daniel (carneiro e bode)

    Evil-Merodaque

    Belsazar

    _!1

    Zoro-babel

    o juzo de Deus sobre Belsazar: "Mene, mene, tequel, ufarsim" Dn 5O Reino dos Medos e Persas

    Dario. o medo general e co-regente de Ciro conquista o Reino Babilnico Dn 6:1N o 1 ano: Daniel entende, no profeta Jeremias, o nmero Jr 25:12dos anos determinados sobre Jerusalm Dn 9Daniel na cova dos lees Dn 6

    por volta - de 600 i \

    a.C

    oCl

    por volta 2 de550 a.C.. U

    oN

    Znrobnbfil volta a leruso lm (construo do templo)-----------E sm 1-4

    final dos 70 anos de cativeiro)

    D'

    c r_o

    o

    cde i*-

  • V I I I .

    Os quatrocentos anos de Malaquias at Mateus

    Entre 0 A ntigo Testamento e o N ovo Testamento, h um perodo de 400 anos. A Bblia no faz m eno a esse perodo.

    O que sabem os baseado nos escritos do historiador judeu Flvio Josefo, nos livros A pcrifos e em outros escritos gregos e romanos.

    N esse perodo, chamado intertestamentrio, o rei srio A ntoco Epifnio desem penhou um papel destacado, pois perseguiu os judeus de maneira indizivelm ente cruel. M uitos foram mortos. Em cerca de 170 a.C., ele proibiu 0 culto judeu no Templo, introduzindo a idolatria e assim profanando 0 santurio e o altar. N esse rei, podem os ver um cumprimento parcial da profecia de Daniel 11:21 35.

    Finalmente, os judeus patriotas amotinaram-se, resul- tando na revolta dos macabeus. Em seguida, houve uma srie de lutas pela independncia. A lm disso, Israel foi sacudido por vrias e graves diferenas religiosas. Foi nesse tempo que nasceram duas importantes seitas judai- cas: a dos fariseus e a dos saduceus.

    Por fim, os romanos puseram termo definitivo a todas as lutas dos judeus pela liberdade. E Israel caiu outra vez na misria.

    Ento nasceu Jesus Cristo,0 Salvador do mundo.

    Sob a le i Lei Regresso do debaixo de Zorobabel, Neemias

    Reconstruo da muralhaDesde a sada da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalm, at ao Messias, o Pncipe, haver sete semanas, e sessenta e duas semanas [...] E depois das sessenta e duas semanas ser cortado o Messias, mas no para si mesmo (ou: e no ter anda). Dan 9:25-26, Neemias 2:1 (semana = semana de anos = 7 anos;6 0 semanas de anos = 4 8 3 anos at morte do Messias, d o Senhor Jesus)

    ( ^ E s d r a s ) l ^ e e m i a ) !

    J

    O rei D ario I Histapsis; atrs J( le, seu filho Assuero (Xerxes . onform e uma representao

    persa

    Revolta dos M a c a b e u sFinal do Antigo Testamentodo Templo

    35Zacarias M alaquias

    )() a. C. por volta de 400 a. C

  • QuniaDspensaco:V I I I .(continuao)

    *

    grupo de Zorobabel. Esdras, que lutou com zelo pela reintroduo da lei mosaica e da renovao religiosa do povo, obteve permisso do rei Artaxerxes para voltar com um pequeno mas decidido grupo a Jerusalm. Quando chegou a Jerusalm, Esdras viu-se diante de graves pecados morais, costumes religiosos imundos e abusos por toda parte. Durante trs meses, apelou conscincia do povo, conseguindo assim ampla renovao. Outro servio valioso que se atribui a Esdras foi a compilao dos escritos do Antigo Testamento.8

    -

    corte do rei Artaxerxes, da Prsia. Um pequeno grupo empreendeu uma longa viagem a Prsia para pedir ajuda a Neemias. Contaram- lhe do estado desesperado da cidade e de seus muros derrubados, o que era vergonhoso para o povo. Neemias comoveu-se e obteve a permisso do rei de viajar com eles

    Ainda que uma parte considervel do povo tenha preferido estabelecer-se em definitivo na Babilnia, o decreto de Ciro encerrou oficialmente o cativeiro.4

    0 regresso dos judeus de Babilnia realizou-se em trs etapas. O primeiro grupo, liderado por Zorobabel, um prncipe de Jud (da casa de Davi), regressou com pouco menos de 50 mil pessoas. O primeiro ato desse remanescente foi restabelecer o altar e a reinstituir a adorao. No segundo, ano lanaram os fundamentos do Templo.5 Os judeus repatriados no permitiram que os habitantes da terra colaborassem na obra, ento estes colocaram obstculos ao trabalho e finalmente conseguiram que o rei ordenasse o cessamento da obra.6 Ao cabo de 16 anos, os profetas Ageu e Zacarias convocaram o povo a continuar a obra, e assim o Templo foi concludo e inaugurado com grande alegria.7

    O perodo da Lei. Da restaurao at o final do Antigo Testamento.

    Durante o cativeiro de Israel, o grande Imprio Babilnico chegou ao fim, quando Ciro, fundador do Imprio Persa, conquistou a Babilnia. Belsazar, ltimo rei da Babilnia, foi morto, e Dario, da Mdia, com o qual Ciro compartilhou o domnio sobre o extenso imprio, subiu ao trono.' Quando Dario morreu, dois anos mais tarde, Ciro se fez imperador da Babilnia. Daniel, que conquistou grande reputao no governo dos reis babilnicos, com certeza chamou tambm a ateno do novo imperador s profecias, nas quais o prprio Ciro era mencionado como instrumento de Deus para libertar o povo judeu.2 Muito impressionado, Ciro emitiu um decreto que permitiu aos judeus o regresso a Jerusalm para reedificar o Templo.3

    36

  • V I I I .Sob a LeiNovo Testamento desenrolou-se nos dias do Imprio Romano.

    (continua)

    1) Daniel 5:30; 6:12) Isaias 44:28;45:13) Daniel 9:2; Jeremias 25:124) 2 Crnicas 36:22; Esdras 1:1-45) Esdras 36) Esdras 47) Esdras 5:1-2; Esdras 6:14-158) Esdras 7-109) Neemias 1-13

    10) Compare as profecias em Daniel 7 e 8.

    panhava o remanescente que regressou sob o comando de Zorobabel. Acredita-se que Zacarias, colaborador de Ageu, acom-panhou Zorobabel na viagem a Jerusalm. Esse profeta foi ativo exortando, profetizando e ani- mando o povo. Malaquias foi o ltimo dos profetas do Antigo Testamento.

    Os quatro sculos entre o Antigo e o Novo Testamento so um perodo importante da histria da Palestina. Ao final do

    Antigo Testamento, os persas eram os senhores do mundo antigo. J o

    Antoco IV Epifnio (moeda antiga).

    bode.

    a Jerusalm. Ao chegar ali, verificou secretamente o estado dos muros, que estavam em runas. Reunindo todas as foras disponveis, reconstruiu-os num espao de 52 dias, apesar da violenta oposio. Neemias fez outra viagem a Jerusalm, e o resultado de sua atividade fiel e eficaz foi uma cidade fortificada e florescente e um povo reanimado e disposto a servir e glorificar a Deus.9

    Os profetas da restaurao foram Ageu, Zacarias e Malaquias. Ageu nascera na Babilnia e acom-

    compare com D 8:5-8; a Grcia simbolizada pel!

    37

  • Q uinta D ispensaco:IX .Lei

    (Continuao)

    Este o meu amado Filho; a ele ouvi.Lc 9:35

    Eis que o teu rei vir a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta. Zc 9:9 Gn 49:10

    0 Ministrio ou servio Entradade Jesus de Jesus em

    Jerusalm

    Este o meu Filho amado, em quem me comprazo.Mt 3:17

    0 Batismo de Jesus

    le u Filho, hoje te

    0 Nascimento de Jesus

    gerado do Esprito Santo

    'M t 1:20 Lc 1:35

    "Tu s ( gerei. Hb 1:5

    Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que Cristo, o Senhor.Lc 2:11Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unignito, para que todo aquele que nele cr no perea, mas tenha a vida eterna.J0 3 .1 6 Jo 1:12

    nossoSenhorJesusCristo

    A prometida semente da mulherGn 3:15

    Hb 1:1

    Nascido de mulher, nascido sob a leiGl 4:4

    Eis que a virgem conceber.Is 7:14: Mt 1:18 e 23

    Mt 21:1-11 Mc 11:1-11 Lc 19,29-44 Jo 12:12-19

    Mt 4-25 Mc 1-11 L c4-19 Jo 2-12

    Mt 3:13-17 Mc 1:9-11 Lc 3:21-23 Jo 1:29-34

    Mt 1-2 Lc 2:1-7

    Incio do Nascimento de JesusNovo Testamento

    LucasMateus Marcospor volta de 4 d. C. por volta de 2 7 d. C.38

  • IX .linha azul: o pe rodo da Igre ja neo-testamentriaSob a Lei

    GracaCristo o fim da Lei: para justia

    ^ d ^o a

  • Q uinta D ispensao:IX .(continuao)

    Egito, o regresso e o seu estabelecim ento em Nazar;14 o relato sobre o menino aos 12 anos de idade, no Tem plo.15 Ele era hom em com o ns, porm sem pecado. Foi um beb e, ao m esm o tempo, era o Filho de Deus. Daquela poca, tem os o testemunho de D eus e daqueles que o conheciam: E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graa para com D eus e os hom ens.16 Chamaram?no tambm o filho do carpinteiro17 e o carpinteiro.18 Os Seus irmos e irms, nascidos depois dEle, eram bem conhecidos,19 e Nazar era o nome vilarejo em que Ele foi criado.20 Joo Batista, o seu antecessor, anunciava a Sua vinda iminente e com ela o R eino que Ele ia estabelecer. Convidava o povo a esperar num estado humilde e arrependido aquEle que havia de vir, e os arrependidos foram batizados no Jordo.21 Muitos judeus atenderam ao chamado de Joo Batista. Tambm Jesus veio a Ele, para ser batizado,22 no porque tivesse com etido pecado nEle no havia pecado , mas para Se identificar com todos os que confessavam os prprios pecados. Joo Batista proclam ou-0 o Cordeiro de D eus, que tira o pecado do mundo.23 E Ele recebeu o testemunho pblico da parte de Deus: Este o meu Filho amado, em quem me comprazo.24 O Esprito Santo desceu e permaneceu sobre Ele. Cheio do Esprito, fo i levado ao deserto para ser tentado pelo Diabo. Ele resistiu ao Inimigo, demonstrando obedincia ao Pai e dependncia incondicional da Palavra de D eus.25 Imediatamente aps

    divina de no repudiar a sua noiva, porque o que nela est gerado do Esprito Santo. Jesus seria 0 nome dEle, que significa o S e n h o r salvao, pois Ele, somente Ele, iria salvar o povo de seus pecados.7

    Quando Jesus nasceu, o prprio cu deu um poderoso tes- temunho, com a apario noturna de um anjo. A m ensagem celestial a um pequeno grupo de pastores no campo era: Na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que Cristo, o Senhor.8

    O Seu nascimento no correspondia sua procedncia: Ele foi envolto em panos e colocado numa manjedoura, porque no havia lugar para eles na estalagem .9 Por amor de ns, fez-se pobre, para que ns com a pobreza dEle fssem os enriquecidos.10 A s Sagradas Escrituras do muita importncia a esse acontecimento, pois nele vem os o cumprimento das promessas de D eus na Pessoa de Jesus. A s Escrituras referem -se a esse fato com o o grande [...] mistrio da piedade: D eus se manifestou em carne.11 A excelsa Pessoa do Senhor Jesus, o Filho de Deus, caracteriza todoo plano da salvao, e nEle e por Ele tudo recebe grande significado, eterno e divino.

    Sobre o perodo de trinta anos que antecedeu a sua primeira apre- sentao diante de Israel, no tem os muita informao, exceto o pouco que nos dizem os escritores inspirados: a circunciso de Jesus e sua apresentao no Tem plo;12 mais tarde, a adorao pelos m agos;13 a fuga para o

    O perodo da Lei. Do incio do Novo Testamento at a crucificao e ascenso do Senhor Jesus.

    0 silncio nas relaes entre Deus e Seu povo, os judeus, foi interrompido, vindo a plenitude dos tem pos,1 pelo envio daquEle que

    havia sido prometido desde o princpio, a semente da mulher.2 Havendo D eus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a ns falou-nos nestes ltimos dias pelo F ilho.3 Ele enviou o Seu Filho, nascido de mulher, e o ps debaixo da L ei.4

    Nos dias do rei Herodes, a chegada do Prometido, o Filho de Deus e Filho de Davi, foi anunciada pelo anjo Gabriel a Zacarias. Inicialmente, Zacarias, um sacerdote, recebeu a notcia de que a sua mulher, Isabel, teria um filho j em idade avanada, a quem deveriam chamar Joo, o qual teria a misso de conclamaro povo ao arrependimento.5

    Pouco depois, D eus enviou o seu mensageiro Gabriel a uma virgem, Maria, da linhagem de Davi, para dizer?lhe que ela fora escolhida por Deus para ser a me do M essias prometido. Quando ela perguntou com o isso se realizaria, respondeu o anjo: Descer sobre ti o Esprito Santo, e a virtude do A ltssim o te cobrir com a sua sombra; por isso tambm o Santo, que de ti h de nascer, ser chamado Filho de D eus. Deus Lhe daria o trono de Seu pai Davi, Ele reinaria sobre a casa de Jac e o Seu Reino no teria fim / Jos, o noivo da virgem Maria, tambm um descendente de Davi, recebeu a ordem

    1) Glatas 4:4 5) Lucas 1:11-17 9) Lucas 2:1-7 13) Mateus 2:1-122) Gnesis 3:15 6) Lucas 1:26-38 10) 2 Corntios 8:9 14) Mateus 2:13-233 )H e b re u s l:l 7) Mateus 1:18-25 11) 1 Timteo 3:16 15) Lucas 2:39-524)G latas4:4 8) Lucas 2:8-14 12) Lucas 2:21-35 16) Lucas 2:40-52

  • IX .Sob a Lei

    D

    do sacrifc io de Jesus C risto , para a salvao de todo aquele que cr. A ressu rre io dentre os m ortos por D eus, o Pai, e pelo po d er do Esprito San to o selo, a confirm ao de que D eus hav ia aceitado a obra d a salvao.

    *

    q u aren ta d ias.35 A briu?lhes as Es- critu ras e os fez en tend-as. D eclarou que, segundo as E scritu ras, era necessrio que o C risto sofresse, para en tra r en to em Sua g lria. C om eando d esde M oiss e seguindo por todos os p rofetas, exp licou-lhes o que as E scritu ras d iz iam dE le .36 E n to dis- se-lhes: A ssim est escrito , e assim co n v inha que o C risto padecesse , e ao terce iro d ia ressuscitasse den tre os m ortos, e em seu nom e se pregasse o arrepend im en to e a rem isso dos pecados, em todas as naes, com eando por Jerusalm . E destas co isas sois vs testem unhas. E eis que sobre vs envio a p ro m essa de m eu Pai; ficai, porm , na c idade de Jerusa lm , at que do alto sejais revestidos de poder. E levou-os fora, at B etn ia; e, lev an tando as suas m os, os abenoou . E aconteceu que, abenoando-os ele, se apartou deles e fo i e levado ao cu. E , adorando-o eles, to rnaram com grande j b ilo para Jerusalm . E estavam sem pre no tem plo , louvando e bend izendo a D eu s .37

    Aset,

    tudo isso em pessoa. E les co locaram os hom ens d ian te da luz de D eus, e os hom ens am aram m ais as trevas do que a lu z .32 N o queriam v ir luz, ao Senhor. Isso sign ifica que qu em no O aceitar, perm an ecer debaixo d a ira de D eus.33

    O s lderes do povo escribas , ancios, p rincipais sacerdo tes, fariseus e saduceus o d iav am - p o r causa de Suas palavras verdadeiras e de Sua santidade. F inalm ente , lev aram - m orte.

    ssim com o em Seu nascim ento e1 em Seu m in istrio , as p rofecias Ltambm se cum p riram em Seus

    so frim entos e em Sua m orte, ressu rre io e g lorificao . A descrio dos so frim entos que L he fora in flig idos pelos hom ens (im pulsionados por Satans, hom ic id a desde o princp io), n a condio de substitu to , e os atos expia t rios da parte de D eus p o r causa de nossos pecados nos fazem v er a g randeza de Sua ob ra salvadora.

    Pela f no sangue vertido de Jesus C ris to , aquele que, arrependido , confessa os seus pecados, recebe a redeno , o perdo , a ju s tificao e a v ida e te rn a e g lo rificada na p resena de D eus. E ssas verdades foram ensinadas pelo S enhor Jesus C risto e confirm adas po r Sua ob ra n a cruz. E le fo i entregue por D eus pelas nossas transgresses e ressuscitado para a n ossa ju s tificao .34

    O tem po se h av ia cu m prid o e m todos os sen tidos quando D eus env iou o Seu F ilho para so lucionar de um a vez por todas o p ro b lem a do pecado , p o r m eio

    gicuiu

    Pi

    a ten tao , com eou o Seu m inistrio p b lico (e eficaz) nos trs anos que se seguiram . A Sua m e nsagem era: A rrependei-vos, porque chegado o re ino dos cu s .26

    I u itos do povo O escu tavam ,1 segu iam - e e ram curados de Isuas enferm idades. O S enhor

    Jesus, a lm d isso , ex pu lsava dem nios e ressusc itav a m ortos. L iteralm ente , cum priram -se nE le as palavras que D eus h av ia falado por m eio do p rofeta Isaas: E is que o vosso D eus v ir [. . . ] ele vir, e vos salvar [. . . ] E n to os o lhos dos cegos sero abertos, e os ouvidos dos surdos se abriro. E n to os coxos saltaro com o cervos, e a lngua dos m udos can tar .27 N ele estava a v ida, e a v ida e ra a luz dos hom ens [. . . ] Veio p ara o que e ra seu, e os seus no o receberam . M as, a todos quantos o receberam , deu-lhes o p o d er de serem feitos filhos de D eus, aos que crem no seu nom e.28 Indo de v ilarejo em v ilarejo , ap resen tou-S e ao povo na condio de D eus, R ei e Salvador deles. D entre a m ultido de Seus seguidores, esco lheu 12, que cham ou ap sto los (env iado s ). E les o aco m panhavam 29 e, com o testem unhas, fo ram enviados a todo o pas, s ovelhas perd idas da casa de Israe l.30 M andou?os p regar e a con firm ar a Sua p regao p o r m eio de obras m ilagrosas, capacitando-os a curar, a exp u lsar dem nios e a ressuscitar m ortos em nom e dE le .31 A s Suas palavras e ram esp rito e v ida, verdade e luz , j que o p rprio S enhor Jesus

    17) Mateus 13:54-55 21) Mateus 3:1-6 25) Mateus 4:1-11; 28) Joo 1:1-13 32) Joo 3:19 35) Atos 1:1-318) Marcos 6:3 22) Mateus 3:13-17 Lucas 4:1-13 29) Mateus 10:1-4 33) Joo 3:36 36) Lucas 24:25-2719) Mateus 13:54-55 23) Joo 1:29-34 26) Mateus 4:12-17 30) Mateus 10:5-6 34) Romanos3:21-26; 37) Lucas 24:46-5320) Lucas 4:16 24) Lucas 3:22 27) Isaas 35:4-6 31) Mateus 10:8 4:24-25;5,1-2

  • S ex ta D ispen sa to : OX Linha alaranjada: A descida do Esprito Santo para os crentes verdadeiros, Jo 14:16

    Linha violeta: a operao do esprito do * anticristo, 1 Jo 4:3

    Graca A revelao do mistrio do Corpo de Cristo

    0 perodo do Esprito Igreja de Deus como 0

    A qujnta dispensac< termina no juzo: Disperso ae Israel

    (ou salvos)2 Tm 2:19 Jo 1:12

    Os verdadeiros crentes cristos professos

    Entraro no meio de vs lobos cruis, que no pouparo ao rebanho. E de entre vs mesmo se levantaro homens que falaro coisas perversas, para atrarem os discpulos aps si.At 20:29

    Pentecostes: Derramamento do Esprito Santo

    tAt. 2:1-21 Jo 14:16

    E todos os dias acrescentava o Senhor igreja aqueles que se haviam de salvar.

    At 2:47 At 4:4

    de Judeus e N aces Ef 2:14-22

    )estruio de Jerusalm e do templo, disperso

    dos judeuspelo povo do prncipe que h de vir

    Dn 9:26 Mt 24:2 Dt 28:64-67 Zc 7:14 RmU

    As 7 cartas do Apocalipse como profecia referente ao perodo da Igreja

    *

    A EpocaPresene O Perodo da Graca

    Pentecostes

    A Epstola doAtos dos Apstolos42 por volta de 70 d. C.

  • X .Tempo do Fim

    0 Tribunal de Cristo

    Cl 1:24-27

    Arrebatamento

    1 Co. 3:13-152 Co 5:10 Rm 14:10

    ITs 4:13-15 Jo 14:1-3

    bomente pe renascidas (filhos de

    Deus)Quem crer e for

    / 7 / . ___7 ____ batizado ser salvo; masCJS ltimos DiaS quem no crer ser 2. Tm 3:1 2 Pe 3:3 condenado. I

    Mc 16:16 Fp 3:20 ,

    Santo e da Corpo de Cristo

    Ef 3:1-12

    2 Tm 2:202 Tm 3:5 Mt 13:24

    no meio dos

    O remanescente fiel de Israel ser preservado atravs da tribulao (assim como No foi preservado atravs as guas do dilvio). V

    O Arrebatamento dos A Grande crentes Verdadeiros Apostasia

    1 Ts 4:13-18"a plenitude dos gentios entrado Rm 11:25 43

    Novo Testamentopoca presente

  • O fragmento mais antigo at ento descoberto do Novo Testamento. Contm partes dos versculos de Joo 8:31-37 e 38 (Egito, por volta de 125AD]

    os ju d eu s quan to os gentios. A co nverso do cen tu rio rom ano C ornlio e sua fam lia um exem plo d isso .8 C laro que esse fa to despertou m uitas reflexes entre os apsto los, j que se d eram co n ta de que D eus no fazia d is tino en tre ju d eu s e gen tios.9 E ra algo surp reenden te para quem estava conscien te dos priv ilg ios de Israel em relao s dem ais naes, no R eino v indouro , confo rm e claram en te exposto nas E scritu ras .10 E ntretan to , o Senhor, perto de D am asco , h av ia vencido o p io r in im igo dos crentes: Saulo de Tarso. D eus o ch am o u ,11 com unicando os Seus propsitos acerca do desenvo lv im en to da Igreja: e la seria fo rm ad a p o r c rentes ju d e u s e gentios. A lei dos m a n dam entos (a parede da separao que estava no m eio) fo ra derrubada na cruz. O S enhor no s reconciliou ju d e u s e gentios em um s corpo , m as tam bm os uniu em Seu co rp o ,12 do qual E le m esm o a cabea.

    E sse m istrio no revelado no A ntigo T estam ento a Ig re ja do D eus v iv o .13 E la fo i esco lh ida em C risto an tes d a fu n d ao do m undo, para te r o seu lugar nE le e m ais tarde com E le, nos lugares ce lestia is .14 A Ig re ja est sendo fo rm ada pela obra do

    outros, fo ram acrescen tados pelo S enhor Ig reja (A ssem blia).3 A Ig re ja consistia , no princp io , som ente de ju d eu s crentes. N essa fase, e stav a in teg rada p o r u m rem anescen te de Israel que cria no M essias (C risto ) e esperava o Seu reto rno te rra para restau rar todas as co isas, ou seja, para estabe lecer o R eino de D eus em poder e g l ria .4 D o ou tro lado estavam o restan te do povo ju d eu e seus lderes, que no criam em C ris to e re je itaram o testem unho do E sp rito S anto quando E stvo foi aped re jad o .5

    uando veio a p ersegu io sobre os cren tes ju d e u s e a conseqente d isperso , a m ensagem d ifundiu-

    se p ara a lm de Jerusa lm , Ju d ia e S am aria , e m uitos ace itaram a m en- sagem do R eino de D eus. Todos estavam estre itam en te ligados ao culto israelita , sendo zelosos da L ei.6

    E m b o ra os p rim eiros cren tes fossem ju d eu s, a m aio ria do povo re je itou a Jesus com o M essias, e S au lo de Tarso, um fariseu , o exem plo m ais evidente d essa re je io .7

    O pov o ju d e u hav ia desp rezado ao Senhor, e isso trouxe com o conse- q ncia o com eo do tem po dos g en tios, ou seja, Israe l fo i d e ixado de lado. A destru io d e Jeru salm no ano 70 m arcou o fim de u m a po ca e o com eo de outra.Assim termina a Quinta Dispen- sao (da Lei): com o juzo exerci- do sobre Israel.

    Todavia, vem os que aqueles que, aceitando o evangelho , criam , receberam o E sp rito Santo , tanto1) Atos 1:4 6) Atos 8:1-25; 21:17-202) Atos 2,1-4 7) Atos 8:1-33) Atos 2:5-47 8) Atos 10:1-484) Atos 3:12-26 9) Atos 11:1-265) Atos 7:1-60 10) Zacarias 14:16-21; 1 saias 60

    Do Pentecostes a t a v inda do Senhor Jesus em p o d e r e glria. O Tempo d a g raa . Do Pentecostes a t o a r re b a ta m e n to dos salvos.

    D epois d a ascenso do S enhor Jesus, os apsto los perm a- neceram em Jerusa lm , a fim de esperar a p ro m essa do P ai , o ou tro C onsolador, o E sp rito S an to .1 E n- quanto esperavam , perseveravam na orao, estando reunidos em tom o de 120 crentes. D ez dias m ais tarde, no d ia de P entecostes, e les receb eram o E sp rito Santo , cuja cheg ad a foi anunciada com um som , com o de um vento veem ente e im petuoso. A pa- receram lnguas repartidas, com o que de fogo, pairando sobre cad a um deles. Todos os que estav am ali reunidos foram cheios do E sp rito Santo .2

    O poder do E sp rito Santo , que desde aquele m om ento hab ita todo crente, m anifestou-se no testem unho dos 12 apsto los d ian te da m ultido do povo ju d eu que se a jun tara em Jerusalm . Pelo m esm o poder, Pedro pregou, exp licando que aquele fato e ra o cum prim en to das p rofecias e falando ao m esm o tem po da v ida, m orte, ressu rre io e g lo rificao do Servo de D eus, Jesus C ris to , c rucificado poucas sem anas antes. E ssas palavras no deixaram de surtir efeito . Penetrando os coraes dos ouvintes, operaram arrepend im en to e confisso . O arrepend im en to e a f no S enhor Jesus, obras de D eus e de C risto , foram confirm ados pelo batism o de 3 m il crentes. E les, e m ais tarde m uitos

    44

  • XA terceira e quarta viagem missionria do apstolo Paulo

    'Afvdoejiua.

    lertMalw.

    anterio res que o fim da cristandade na te rra ser m arcado pelo ju zo d iv ino .24M ais e m ais, o testem unho cristo se m istu ra com o esp rito do A nticristo (veja no g rfico a linha v io leta), encon trando?se no m eio da Igreja p essoas que s tm o nom e de que v ivem , po rm esto m ortas .25

    A s E scritu ras, pois, apresen tam -nos do is aspectos do testem unho da Igreja: a p erfe io de sua posio em C risto, p o r um lado, e, po r outro , a situao de decadncia , em razo d a in fidelidade e do pecado.

    e os arrebatar . " E sse acontecim ento faz parte do m istrio d a Igreja. O s que dorm em no S enhor Jesus sero ressuscitados e arrebatados ju n tam en te com os cren tes vivos, para se encontrar com o S enhor nos ares.27 E les sero transform ados por Seu p o d er e dotados de um corpo sem elhante ao Seu corpo de g l ria .28 C o m parecero ante o Tribunal de C risto , onde tudo que fizeram ser revelado , para que recebam a recom pensa p o r seus atos operados pelo E sp rito de D eus. E a ob ra que no tiver u m bo m fundam ento ser queim ada, desfeita , sendo m otivo de vergonha para qu em a rea lizou .29

    (continua)

    qual se ocupam as ep sto las do N ovo T estam ento e as sete cartas do liv ro de A po calipse .21

    0 S enhor v a Sua Ig re ja com o um castia l (po rtador de luz) neste m undo .22 E le constatou , no en tan to , que e ssa luz pode ir escurecendo m ais e m ais. A s sete cartas so d irig idas s sete igrejas que ex istiam naquele tem p o na A sia M enor (certam ente hav ia m ais que sete igrejas ali, de form a que esse nm ero tem car ter sim blico). N os dias em que fo ram escritas, encon tram os nas igrejas da sia M en o r d istin tos estados esp iritua is, ass im com o na Ig re ja hoje. A lm d isso , essas cartas nos fazem vero desen ro la r do te stem unho cristo d esde os dias dos apsto los at o estado final, v is to no som ente nas sete cartas, m as tam bm nos dem ais escritos p ro f ticos do N ovo T estam ento .23 A o m esm o tem po , m ostram no exem plo da Ig re ja com o nas d ispensaes

    E sprito Santo sobre a terra, durante o tem po em que Israel, na condio de nao, foi co locado de lado, at que se h aja consum ado a p len itude dos g en tio s .15 E la tem d ireito a bnos celestia is e, com o esperan a fu tura, acesso C asa do Pai, no cu, 16 para onde ir num instan te , quando for a rrebatada pelo Senhor. 17 E nquanto isso , a Ig re ja perm anece na terra, sendo, p o r um lado, a m orada de D eus em E sp rito , 18 fo rm ada som ente pelos renascidos filhos de D eus que tm o E sp rito S anto e, p o r outro lado, experim en tando ten taes e p ersegu io p o r co n ta das m ais v ariadas in fluncias in ternas e ex ternas, do pecado e de S a tans.19 F a lta de am or ao S enhor e p regu ia perm item que o m al e o m undo ad en trem o C orpo de C ris to .20 Isso im pede a ob ra do E sp rito de D eus, anu lando os seus efeitos u m a situao que desagrada ao S enhor e do

    45

    26) Romanos 8:9.1127) 1 Ts 4:15-1828) Filipenses 3:20-2129) 1 Co 3:12-15; 2 Co

    5:10; Rm 14:10

    21) Ap 2 e 322) Ap 1:12-2023) 2 Tm 3:1-924) Ap 3:1625) Ap 3:1

    16) Efsios 1:3-1417) lT s 4:13-17; 1 Co 15:51-5818) Efsios 2:20-2219) 2 Ts 1:4-5; Atos 14:2220) Atos 20:29-30

    11) Atos 9:1-3012) E f 2:11-2213) E f 3:2-12; Co 1:26-2914) E f 2:5-715) Romanos 11:25

  • S ex ta D ispensaeo:X I .

    Tribulaco(Continuao)

    * * Ap 7:1 Ap 7:9' Ap 4:1

    Juzos os Selos 2 EdePois destas coisas [-JI 3. E depois destas coisas [...]

    Daniel Mt 24 e 2546

  • X I .

    A sexta dispensao termina em juzo' sobre os povos.

    A Vinda de Cristo em poder e grande glria.

    O Tempo do Fim

    Batalha de Apario de Juzo sobreArmagedom Cristo os Povos

    A 70 S semana de DanielN a m etade da semana: Trmino dos Sacrifcios

    Dn 9:27

    A Grande Tribulaco

    / Semana depois do arrebatamento 47 (= 7 anos)

    Apocalipse12 60 dias = 3 / 2 anos

    1e 2 Tsmetade da semana

    (3/2 anos)

  • S ex ta D ispensaeoXI.

    (continuao)

    g l l lU U

    poca p o r m eio de sete cham adas principais. A voz depois destas co isas d iv ide esse perodo , para m ostra r-nos com o so v istos do cu aqueles acon tec im en to s.12 A o m esm o tem po, percebem os trs in tervalos os se los ,13 os ju zo s das tro m b etas 14 e das taas da ira .15 O s perodos, o a lcance e os efe ito s dos ju zo s m ostram -se cada vez m aiores, atin- g indo a te rra e os seres hum anos.

    ab e rtu ra dos selos m o stra to d o o p e ro do em resum o. O s sete

    Iselos co rre sp o n d em ao n d ice de u m liv ro ,16 e n q u an to as sete tro m betas in ic iam a ex ecu o do s ju z o s ,17 que tm o seu p ice no d erram am en to das sete taas d a ira .18 N o m u ito d ifc il co m p reen d er quais se ro os po dero so s g o lp es da p arte de D eus co n tra a in ju stia dos h om ens. A lm d isso , dam o -n o s co n ta de qu e Satans, lan ad o do cu , sabe qu e lhe re s ta p o uco te m p o e qu e en to e x e rce r o seu p o d er e d a r vazo sua f ria p o r m e io de seus m e nsage iro s, p a ra p ro m o v er g ran de destru io . E le inc ita r os ex rc ito s uns co n tra os ou tro s e lu ta r o b stin ad am en te co n tra o s qu e esp e ram pe lo v erdad e iro C ris to .19

    N aquele tem po, sero concentradas, pe la cooperao m tua das duas bestas, todas as fo ras e poderes das trevas, ou seja, de Satans. A besta da te rra ser capaz de rea liza r g randes sinais, de m odo que at far descer fogo do cu,

    de Satans. O reg im e de am bas ser ca rac terizado p o r sinais e m ilagres de m en tira e po r in justia e v io lncia sem p receden tes.6 E, nessas c ircunstncias, m an ifestar-se- o rem anescen te de Israel, que espera a v inda do verdadeiro R ei, seu D eus. P erseguidos, anunciaro a m ensagem do R eino, co nqu istando u m a m ultido incontvel de todas as naes da terra , que com eles aguardaro a v inda do M essias em p oder e g lria. M uitos sero m artirizados por causa de seu tes- tem unho. A s a lm as dos m rtires d ebaixo do a ltar e a m ultido de todas as n a es constituem um fru to au tn tico do evangelho do R eino .7 P or causa dos esco lh idos, D eus abrev iar e ssa tribu lao .8 O s do is ltim os grupos de esco lh idos sero salvos depois que passarem por tudo isso, o que lhes perm itir esta r d ian te do trono, no R eino (a regen erao ).9

    N o sero apenas a crescen te o p resso do reg im e d a m en tira e da in justia nem os conflitos po lticos e m ilita res e as guerras que transfo rm aro a paz e segurana do princ p io em rep en tin a d estru io .10 N esses do is perodos de trs anos e m eio , os ju zo s de D eus v iro sobre a te rra , a fim de pu rific -la e p repar-la para o R eino de paz e ju s ti a .11 O livro de A pocalipse descreve os acon- tecim entos dessa

    u u n u ,

    N

    D

    Do Pentecostes a t a v inda do Senhor Jesus em p o d e r e glria. O Tempo d a tribulao. Da gran- d e a p o s ta s ia a t a v inda do Senhor Jesus em p o d e r e glria.

    Iepois do arrebatam ento da Igreja, perm anecer n a te rra a ig reja ap sta ta , que h de cair

    inev itavelm ente no erro, segundo o c laro testem unho das E scritu ras, ou seja, ser v tim a de seduo da parte do hom em do pecado , o filho da p erd io ,1 que descrito com to d a a c lareza no A ntigo e do N ovo T estam ento .2 N esses dias, haver a grande tribu lao de Jac , bem com o o d ia do S e n h o r , os ju zo s de sua ira.3

    A paz e segurana que ini- c ialm ente iro predom inar logo se convertero em destru io repen tina, que v ir sobre os que estiverem habitando a te rra .4 A s E scritu ras m os- tram que Israel, renasc ido com o nao, porm incrdulo , desem penhar um papel im portan te ao lado de um a grande po tncia m undial.5 A aliana de dez reis dar besta do m ar (ou seja, su rg ida den tre as naes) a possib ilidade de reinar, e a b esta da te rra (surgida d e Israel) apo iar o dom nio da outra. A besta do m ar receber o seu p o d er d iretam ente

    48

  • X I .O fim dos tem p o s

    m rtires da tribu lao , p ara poderem p artic ipar das bnos do R eino .28

    1) 2 Tessalonicenses 2:1? 12.2) Daniel 11:20-26; 2 Tessalonicenses 2:3-4.3) 2 Tessalonicenses 2: Apocalipse 13:11;

    1 Tessalonicenses 5:1-3: 2 Tessalonicenses 1:7 -2 :1 1 .

    4) Apocalipse 13:11.5) Daniel 9:27.6) Daniel 7:23-24: Apocalipse 13:1-18.7) Apocalipse 6:9: 7:1-17.8) Mateus 24:10?22.9) Apocalipse 7: Mateus 19:28.10)1 Tessalonicenses 5:1-3.11) Daniel 9:26727; 12:6-12; Apocalipse 7:1,9;

    15:5; 18:1; 19:1; 20:3.12) Apocalipse 1:19; 4:1.13) Apocalipse 6.14) Apocalipse 8.15) Apocalipse 16.16) Apocalipse 6.1 8:1.17) Apocalipse 8:1-2.18) Apocalipse 15:7.19) Apocalipse 12:713:18.20) Apocalipse 13.18.21) Apocalipse 19:11-21; 16:16.22) Zacarias 14.23) Mateus 25; Apocalipse 19:20-21.24) Apocalipse 20:1-3.25) Daniel 9:27.26) Apocalipse 19:1-10.27) Daniel 12:2a,13.28) Isaas 2:1 ?4; Apocalipse 20:4-6.

    irm os, ou seja, o rem anescen te de Israel. A s ovelhas sua d ireita, E le abrir a en trada no re ino terrestre e a todos os outros d ar a parte que lhes cabe no lago que arde com fogo e enxofre , onde j esta ro a besta e o falso p ro fe ta .23Satans ser ap risionado p o r m il anos, para que no possa ten ta r nem seduzir n ingum duran te o re inado de C ris to .24 E sse o fim do perodo , tam bm cham ado a ltim a sem ana de D an ie l .25

    Assim termina a Sexta Dispensao (g raa / tribulao): com o juzo divino sobre as naes sobrevi- ventes.

    A ntes desses acon tec im en tos na terra , ao v iden te Joo foi perm itido um v islum bre das B odas do C ordeiro , na p resena dos b em -aven tu rados cha- m ados ce ia das bo d as .26

    A prim eira ressu rre io (que com eou com a ressu rre io do Senhor) se co m ple tar nesse m om ento , sendo ressuscitados os cren tes das pocas do A ntigo T estam ento27 e os

    enganando a hum anidade. M andar fa ze r um a im agem da p rim eira besta , a qual dar esp rito , p ara que fale e d estrua quem se recusar a ador-la. O brigar todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, a u sa r u m a m arca, se qu iserem co n tin u ar com prando e vendendo . S om ente a m arca da besta , o nm ero de seu nom e, dar d ireito a v iver em tais c ircunstncias. A B blia ind ica que o nm ero da besta 66 6 .20

    Oauge de tudo isso ser o A rm agedom , o ponto cu lm inan te do d esenvo lv im en to do m al e, ao m esm o tem po, o m om ento anelado da apario do S enhor em po d er e g lria com o exrc ito de Seus santos e com as hostes celestia is para d estru ir a besta do m ar e o falso p rofeta e seus seguidores.21 O s ps do S enhor estaro sobre o m onte das O liveiras, que se partir em dois, para con ced er refg io aos perseguidos de Seu povo , o qual assim ser salvo de seus per- segu idores.22 O ju zo sobre os v ivos te r lugar d iante de Seu trono de g lria, na presena dE le. E le separar as ovelhas dos bodes co m base nas a titudes que tiv eram p ara com os seus

  • Stima Dispensa c o:A poca FuturaXII.

    Santa Cidader 1 / Ap 21,9-22,5Jerusalem Ez 48:30-35Ei 48:30-35

    on^

    j

    as naes [...] andaro sua luz

    Ap21:24

    Descobrindo-nos o mistrio da sua vontade [...] de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensao da plenitude dos tempos, tanto as que esto nos cus como as que esto na terra; nele, digo, em quem tambm fomos feitos herana, havendo sido predestinados, conforme o propsito daquele que faz todas as coisas.

    E f 1 :9 -1 0

    Zc 14:9 Zc 14:20 Lc 1:32-33 Ap 20:6

    Is 65:17-25 Is 33:15 Joel 3,18 Am 9:13 Mq 4:1-4

    Sl 98:9 Is 2,3 Is 11:6-9 Is 25:7-9 Is 35:1-10

    Reino dos Cus Reino da PazRessurreio da Vida Ressurreio dos Justos

    Jo 5:29aLc 14:14; Ap. 24,15

    Ressurreio dos crentes da poca do A.T. Dn 12:2a; 12:13 Ressurreio dos mrtires Ap 20:4

    O Rei reina com todos os Seus santos n : j Reino do Pai = parte celestial1000 anos ' * Reino do Filho = parte terrestre

    Apocalipse50

  • X II .

    EternidadeDeus tudo em todos

    e a PerfeioA stima dispensaeo

    ________ w^termina no ultimo '1C0 15:28

    Eis que fao novas todas as coisas. Ap 21:5

    O tabernculo de Deus com os homensAp 21:3

    Mas ns, segundo a sua promessa, aguardamos novos cus e nova terra, em que habita a justia.2 P e 3:13

    juzo.* A p 2 0 :37. E depois [...]

    %

    % .

    v n

    0 Grande Trono Branco --------------- y

    E aquele que no foi achado escrito no livro da vida foi lanado no lago de fogo.

    Offbg. 20,15 .

    rogo do ceu consome os exrcitos de Gogue e Magogue Ap 20:9 '

    Novos Cus e Nova Terra

    Gogue e Juzo Eterno sobre Satans e Magogue os Incrdulos.

    Mt 13:43

    e Mt 16:28

    51Ao trmino dos / 000 anos

  • Stima Dispensa to (futura):

    p resena fug iu a te rra e o cu; e no se achou lug a r p ara e les .10

    o m o m ento em que os m ortos sero ju lg ad o s, logo aps serem res- susc itados p o r C risto , no m om ento em que E le en treg ar o Seu R eino ao Pai, depois de te r sub jugado todo dom nio , au toridade e po tncia e vencido o ltim o in im igo , a m o rte .11 O s m ortos sero ju lg ad o s pelas co isas reg istradas nos liv ros, referen tes aos atos de cada um . E aquele cujo nom e no se ach ar inscrito no liv ro da v ida te r o m esm o fim que o D iabo e seus anjos: o lago de fogo. O lago de fogo a segunda m orte , ou seja, a separao defin itiva en tre o ser hum ano e D eus, a condenao eterna. (A p rim eira m orte a que separa a a lm a do corpo , a m orte fsica.)

    Assim termina a Stima Dispen- sao (justia): com o Juzo Final.

    A s naes se subm etero ao Senhor, sabendo que a ob ed incia aos m a ndam entos de D eus lhes trar bnos terrenas. A cad a ano, sub iro a Jerusalm p ara ad o rar a D eus e a C ris to .5 E sse tem po foi am plam ente descrito pelos p rofetas da A ntigu idade, insp irados pelo E sp rito de D eus. N a pessoa de nosso S enhor Jesus C risto , D eus cu m p rir todos os Seus p ropsitos p ara esta terra. A s E scritu ras cham am esse perodo restau rao de tud o .6 N esse R eino de paz e ju s tia , D eus reu n ir todas as co isas, tan to as que esto nos cus quan to as que esto na terra , sob o con tro le de um a C abea, ou seja, C ris to .7

    Depois d isso e a ltim a e s tim a vez que se m enciona d ep o is , logo aps os m il anos, S atans ser so lto por certo tem po .8 O utra vez, ele reco rrer ao velho hb ito de en g anar os m oradores da te rra e ob te r x ito com todos os que, duran te os scu los do R eino de paz, se hav iam subm etido apenas ex terio rm en te a C risto , para tirar proveito . D essa m aneira , consegu ir m ob iliza r g randes m ultides e as co lo car em m arch a co n tra a C idade S anta e con tra o exrc ito dos santos. F ogo de D eus, no en tan to , descer do cu e os consum ir.

    O D iabo , que os seduzia, ser lanado no lago de fogo e enxofre , onde todos os que ali esto e estaro sero ato rm en tados d ia e noite, para sem pre .9

    O tempo da justia. Da manifestao do Senhor Jesus em poder e glria at a eternidade.

    O d om n io de C ris to com o R ei dos reis e S enhor dos senhores te r com o sede a Je ru sa lm te rrestre .1 O viden te Joo v a n o va Jerusa lm , a c idade celeste , d escendo do cu, adereada com o um a esp o sa a tav iada para o seu m arido , refle tindo a g lria de D eus. E difcil descrev er essa g l ria em palavras: pedras p reciosas, pro las e ouro sem elhante a v id ro puro so os e lem entos que lhe do fulgor. N o h tem plo nela, po is o D eus todo- poderoso o seu tem plo , e tam bm o C ordeiro . A g l ria de D eus a ilum ina, e o C ordeiro a sua lm pada. N ela , est o trono de D eus e do C ordeiro , e os Seus servos L he serviro . E les vero o Seu rosto , e o Seu nom e estar em sua fronte. D eus os ilum inar , e eles reinaro pelos sculos dos scu los.2 A terra p ro duzir em plen itude: todas as co isas que D eus hav ia p rom etido desde o p rincp io a respeito d a criao ho de se cum prir.3

    Israel, n a cond io de povo de D eus, ser u m a bn o para o m undo, tal com o D eus prom eteu nos tem pos antigos ao Seu am igo A brao .4

    52

  • XII.A perfeio

    1 Daniel 7:27; Apocalipse 20:6.2 Apocalipse 21:922:5.3 Isaas 11:60-66; Romanos 8:19-21.4 Gnesis 12:1-3; 22:16-17.5 Salmo 2; Isaas 2:1-4; Zacarias

    14:16-21.6 Atos 3:19-21.7 Efsios 1:9-10.

    8Apocalipse 20:3,7.9 Apocalipse 20:10.10 Apocalipse 20:11 -15.11 1 Corntios 15:20-28.12 2 Pedro 3:7,11-13; Apocalipse

    20:11; 21:1.13 Apocalipse 21:1-6; 1 Corntios

    15:28.14 Efsios 1:9-10.

    Cristo, o Filho de Deus, por Quem foram criadas no princpio todas as coisas e que a tudo sustenta por Sua Palavra poderosa, quem o cumprir.

    Fazendo uma retrospectiva sobre o desenrolar dessas coisas formidveis (temos tentado de caracteriz-las brevemente, pelo que conhecemos), no nos resta outra coisa seno exclamar, com 0 apstolo e com profundo respeito:

    profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da cincia de Deus! Quo insondveis so os seus juzos, e quo inescrutveis os seus caminhos! Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, so todas as coisas; glria, pois, a ele eternamente. Amm

    (Romanos 11:33-36).

    A eternidade

    Depois da dissoluo dos elementos, que sero queimados, e de sua transformao, Joo, o vidente, v um novo cu e uma nova terra, j o primeiro cu e a primeira terra passaram, e o mar j no existe.12 Outra vez, aparece a santa cidade, a nova Jerusalm, descendo do cu, adereada como uma esposa ataviada para o seu marido. Ser chamada ento o tabernculo de Deus, porque Ele habitar com e