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mm ^^^^mÊt^^^^mm^^^m^/m anuo 111 ASSIGlNATURAS (Recife) Trimestre.... 4$000 Anuo 1G$000 ' (Interior e Províncias) Trimestre 4$50G . .-..nno 18$000 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e tei-iiiinam no ultimo de Março, Junho, Setembro e 7 Dezembro. Pubiioa-se todos os dias.' PAGAMENTOSADIANTADOS. SA i P_t'* »ii^ *_ _f^- -.* 7 - ^^* _tí». *»*".*•.* " * *___.*. *t - *. - ' ,_¦•• ~ -.'•"¦- \ , , •>.-. ^ _# .OM--» -^*-. ¦* ¦* ***____._..» jmi_w_i\i-i_-i i ¦_¦_-__*__¦_¦-.—-____r«_!¦_- _tt - ¦__¦„' ~Jt__£Ju!_^_-_!__f____^iv*_b ¦**_*4?**¦'7**'^ ' ¦ *• ¦ ' j5hÇ»2í9bvj_2íPk£ip.r*--. - v .-•',• . i T^^tfTwitiT \ 'T.ir liV^^V^niTffTiPiÉr nJhfiiTf ||^ci-%-Quinta-feira 15 de Janeiro de 1874 .7%ft|í,.ia5 .;¦.;;',".- ' f '' •/-> ¦ **f''."•¦.. ' . , * ^ * . _ .,,':#;;':||f _v, COE^E^PONDENCIA tlRGAO.DO PARTIDO' LIBERAL ijte Vejo por toda a parte um symptoma, que me assusta pela liberdade das nações e da Igreja: a centralisaçàOi ^ Um dia os povos despertarão clamando':--On a S-ios- 7 > !.... aas liberdades ? p. felix* _>.sc. no Congr. áe 7; Matinês, 1864. ''« A.correspondência' politica será dirigida- à rue Duque de Caxias k.fÇr. V andar. '•â7'rt Toda á* demais correspcín- denôia, annuncios e reclama- ções serão dirigidos para o es- criptbíio dátypographia árua Panlino Camaran.28 . tjagamen ios adiantado ¦:!ií. A PROVÍNCIA 14 de Janeiro de 1874; » Nos governos representativos o predomínio da vontade do paiz, regularmente manifes- tada, é a condição essencial de sua existen- cia. Nos paizes, em que, adoptádas as institui- ..Cies democráticas, a sua vontade não é a lei, essas instituições são viciadas ou sophis- macias.1 E, de feito, desde que obstáculos de qual- quer natureza impossibilitam a livre mani- festação da vontade nacional e sobre esta pre- valecoa de um ou de álguns,ogoverno,perden- do o caracter de representativo e democrati- co, degenera em um aviltante absolutismo, ou em uma intolerável oligarchia. Não e, pois, sufficiente, que as instituições de um estado sejam livres, democráticas; é necessário sobre tudo que ellas sejam obser* vadas, respeitadas e que garantam offectiva- mente o exercício de todas as liberdades, para que esse estado possa ser considerado livre. Nenhuma forma de governo, diz um emi- nente publicista, tem o privilegio de crear a liberdade, do garantil-a pela magia suas formulas e jogo de suas combinações. xl liberdade não é uma questão -de forma. ella depende menos de constituição e de'leis, do que homens e de condições sociaes. Augusto tyrannisava Eoma, mantendo as instituições republicanas, como o pretoriato e o tribunato. Napoleão III despotisava uma grande na- ção, apoiando-se no suífragio universal e no plebiscito. Nas sociedades modernas, em que adis. j cussão é a alma dos governos, representati- vos, e.iií que a opinião ó soberana -e a ella cabe sempre a ultima victoria, ó uma condição essencial, que a cada cidadão não falte - os elementos necessários para formar um juizo sobre, os negócios públicos de seu paiz e in' dependência para emittil-o livremente. E'esto o ideal do governo representativo, que deve servir de píiarolàds governantes. Se, porém, esta a theoria de tal forma de governo, diversa,;. bem diversa é a sua pratica no nosso paiz, que a adopto.u. A nossa constituição, reconhece a sobera- nia da nação, estabelece a separação dos po- deres, como eifee.iva garantia dos direitos dos cidadãos. Mas, quem coiiscienciosainente poderá dizer, que o governo da constituição é o go- verno do paiz? Um poder, que obsorveu todos os outros, que tudo avassala e assoberba, consfcituio-se absoluto e omnipotente, no seio da nação. E' esta a realidade incontestada. Insidioso e pervertido, o governo imperial simula interessar-se pelos negócios públicos, quando realmente lhe preoccupam a attenção os meios de prolongar a sua antr- patriótica existência. Manifestando um falso interesse pelo bem-estar do povo, e por sua instrucção, elle tenta illudir o cidadão, couservaudo-o nas* dependências de seus agentes e na3 sombras da ignorância. Sophismando com o apoio, de uma assem- bléa, que se diz representaute do paiz, mas que, se alguma cousa representa, é a corrup- ção e a violência do poder, que a constituio, CHRONiCÁ Administração «la provin- ©ia—Por portaria de 10 do corrente, foi nomeado o Jteçeíit^Antonio Francisco Cor- deiro do Mello;'3.• suppletíte do„delegado do termo cia Esçradüi.^ ;.':•, - sS?"$* Por p(brtari.rá;: de igual data:;; Foi dispenSMoo lapso de tempÓ, para poder tirar patente, a Henrique Bérhardes de Oliveira Junior, nomeado tenente quar-1 tel-mestre do 3.- batalhão de infantaria do municipio do Recife. Foram nomeados para a 2.* sessão do ba- talhão de reserva, em organisação, no muni- cipio de Pão d'Alho: alferes cirurgião Felix José de Souza; 1/ companhia, tenente o guarda Manoel Vieira de Mello Franco, ai- feres Eloy da Cunha Barboza da, Silva; 3.- dita, tenente o guarda Manoel Ribeiro da Silva. —' Por portaria de 12 do corrente, foi exonerado, a seu pedido, o Dr. Manoel Buar- que de Macedo, cio cargo de engenheiro íis- cal da vil férrea do Recife a Caxangá. Vapor americano— Acaba de chegar este vapor, procedente do norte. Re- cebeníos alguns jornaes do Pará, onde no- vidade alguma, digna de menção, não foi encontrada. O governo pessoal comprime e corrompe. ° governo imperial procura fazer crer, que 0 Brasil, cuja constituição consagra o prin- cipio democrático de que—todos os poderes são delegações da nação.. ,-E' que, á despeito de uma constituição li- beral, o cidadão, que fica por leis secunda- rias, dependente do arbítrio do poder, não tem.a faculdade .de obrar livremente e com cdnscieneia; a sua liberdade carece ainda de garantias. E' que as trevas da ignorância) em que vive o cidadão, que, na maior parte, não sabe Or nem escrever, o privando do conhecer os seus direitos e deveres, e do seu livre exerci- cio,—escravisarn-no—; porque ha um mini- muni de instrucção e educação, abaixo do qual expira toda a possibilidade de liberdade. Portanto, não é porque uma constituição adopta principios liberaes, recoaly.ce a sobe- rania popular, e enumera todos os direitos individuaes, que um povo pode considerar-se livre; e necessário ainda, que essa constitui.1 ção seja uma realidade pratica, que todos os direitos sejam respeitados, quò o bem-estar de todos seja attendido, que, éín fim, b cida- JllÉlÈí-.ja em condições de bem comprehen- bem ékercer os seus direitos e de- Feres. . Sem independência, o instrucção, não ha liberdade possivel para o povo. Sem consciência de seus direitos e inde- pendência para exercel-os á abrigo da op- pressão do poder, um povo não poderá con- quistar a sua liberdade; elle fluctuará sem- pre entre a demagogia e a tyrannia. é fiel observador dos preceitos constitucio- naes e das praticas do systema do governo representativo, quando a realidade, o facto, é a contestação do direito publico, que nos dove reger. E o paiz, sob a pressiva tutella deste omi- noso governo, impacienta-se e, sem energia para emancipar-se, cabo nesse estado uaras- módico, que. e sempre precursor das grandes crises, em que se estabelece o dilemma—a vida ou a morte das liberdades publicas. Nfy luta, a liberdade pôde ver 9 seu brilho annuviado; mas a victoria do despotismo « sempre instável: Os destinos de Napoleão, de Carlos X, de Louis Philippe e de Louis Bonaparte, são dignos da meditação dos Cezares actuaes. Como a Phenix da fábula, a liberdade re- nascerá sempre radiante de suas próprias cinzas. Este século, dizemos, modificando um ^pensamento de Edgard Quinet, tem visto a liberdade nascer, viver, morrer, renascer. para morrer e renascer ainda e, nossas ai- tentativas de vida e de morte, ella se firma- rá, em fim, sobre um rochedo, ao qual a onda do despotismo nào chegará para arrastal-a aos abysmos. Não desesperemos; a ultima victoria será da liberdade. Freg.iezia do Poço da Pa- neila^-Eui virtude, da demissão do padre Vicente Ferrei* de coadjuctor pro-parocho daquella fregueziá, foi nomeado para subs- tituil-o o Rvm. Juvencio Virissimo dos Au- jos, o qual compareceu hontem alli afim de tomar posse da fregueziá.-.,.,. Algumas pessoas, tendo sciencia da mis- são do padre Virissimo, oppuzeram-se-lhe tenazmente, mandando fechar a igreja, e intimando-o para que ,se retirasse inconti- nente, se não queria provocar alguma scena desagradável, porque estavam dispostos a não aceitar nenhum padre mandado pelo novo governador do bispado. Por mais que se esforçasse o padre Vicen- te Ferrei* por conter os ânimos, justamente irritados, nada poude conseguir; por modo nenhum quizerani' consentir que fossem cumpridas as! ordens do successor de Fr. Vital. Em vista do que voltou o padre Vi- rissimo para o palácio da Soledade, tendo perdido o seu tempo e o seu latim. Em face de taes accontecimentos que at- titude toma o delegado do governo? Con- sentirá que triumphem na pratica as theo- rias de um bispo, preso, processado e sus- penso suas funeções ? O governo é o responsável por todas essas anomalias que estamos presenciando, por- que procede sempre com à mesma, inépcia costumada. Que importa que o bispo esteja processado e preso, se a obra do jesuitismo vaeganhan- do terreno, se o seu plano vae sendo exe- cutado apezar da guerra do poder civil?... Moralisador espectaculo este que ofterece um governo, que é ludibriado em suas mais serias medidas pelo fraco poder de seus pri- siuneiros!... Matrãcaala «Ioü cavalios - Continuam as representações contra afamo* salei cavallár, cujo regulamento é um dòs maiores fiorõesde gloria do Sr. Lucena. No lugar competente damos publicidade hoje a uma representação de habitantes da fj^guezia de S. Vicente, contra essa lei e regulamento, .Desastre—Hontem (13) as 4 horas da tarde^p. bond n. 13 da linha dos Afogados, partindo"^ em grande desparada depois de uma pequena interrupção na rua imperial por causa de uma carroça, atropelou uma pobre mulher, sobre a qual passou, causan- do"-lbe a fractura da perna esquerda, que mais tarde foi.amputada.no hospital de Pe- dro-2.--. . ,:V æs4 O boíieiro foi preso em flagrante pelo povo e conduzido á presença do 'subdelegada do '.'. ;."\æ'^t'&V.-U:* 2." districto, qué o mandoji rècojlíèr á publica. ,• Recife Drainage— Segundo a folha oflicial, termina no õUa 18 do corrente o novo prazo marcado para o recolhimento, no consulado provincial, da importância dos apparelhos e annuiçlades da companhia Reci- fe Drainage.; -.7 . Caes «IMurora—Ainda nada cie f, providencias sobre b cães da rua d'Aurorai que desabou junto a ponte de S. Isabel, As ráizes da gameleira estão ficando a desço- berto, porque as águas vão descalçando a arvore,e teremos de vel-a em breve porter- ra, em companhia, talvez, da ponte, q_*f3- séái duvida soffrerá com a falta do caes, que lhe serve de alicerces. O que faz o. Sr. Tibu-cio, e ahi tão perto da sua repartição! Estará tão preoecupado, segundonos cons- ta, còm projectos magnos para a"nova as.- ,, sembléa, que não essas bagátellas ? Its-gíMea te_e#ras>Mca—Em outros pai_.es o telegrapho serve para appro-' ximar as distancias; no nosso, porém, torna ainda mais tardias as communicaçõüo ./dis- tantes os lugares. Nodia 12 do corrente, ás 11 horas do dia, foi entregue na estação de Gamelleira um telegramma para os Srs. Duarte elr- mãos, que teem seu armazém quasi defronte da estação telegraphica da rua do .Torres, sendo o telegramma recebido porv elles- depois de 2 horas da tarde, quando íião po- chamas ser aproveitada a noticia que era transmittida. ' .-v Decididamente vamos caminhando mui- to...para traz. CompaBiMa Serro t-ara-il—A bem da commodidade "publica, ainda uma vez, pedimos ao Sr.- gerente.da companhia. Ferro-carril, de fazer coni que haja menos irregularidade na partida dos carros da linha Fernandes Vieira; assim como de mandar concertar o carro n. 25, que tem uma das rodas quebrada.. W coaai o fiscal de Santo An- tOllio—Oommunicam-nos que existe na rua da Concórdia, ao entrar pela rua do Sol, um açougue, no'qual mora um homem de côr, que parece ser o talhador. O Sr. fiscal não deve consentir que con- tinúe semelhante abuso, prohibido pelas posturas municipaes. Eiieyciflca do PaiMl—Lè-se na. Reforma. « Aos visionários que acreditavam em ai- gumas concessões pontifícias relativamente ao conflicto religioso em que nos achamos ofie- recemos o seguinte trecho da enc3rclica do papa, proferida em 21 de Novembro, quando alli estava o Sr. barão de Penedo: « Desde o começo, os nossos pi.edèce~so- "•¦-•¦•¦.i»._R__f. •.'.'- 7 ri^^ - .'' '-'¦;Íj}> ¦ m res, sentinellas vigilantes em Israel, deuun- ciaram aos reis e aos povos, essas seitas abo- minàveis, que depois elles fulminaram com suecessivas condemnações. « Nós mesmos não faltamos a esse dever. E prouvera a Deus, que os supremos pasto- res ria igreja fossem melhor ouvidos por aquelles que podiam desviar tão perniciosa peste! Mas esta, insinuando-se atravez de sinuosas aufractuosidades, e trabalhando, cie continuo, por enganar a multidão com perfi- das astucias, chegou, emfim ao ponto de ar- rojar-se cia sua espelunca, e apresentar-se como sendo, de hora em diante, senhora e toda poderosa. « Tendo-se tornado cousideravel o numero daquelles que por esse modo foram seduzi- dos, essas funestas sociedades, julgam que os seus votos vão ser cumpridos e que dentro em pouco alcançarão o fim a que ellas se pro- põem e que sinda não alcançaram. Tendo, emfim, conseguido o que desde tão longo tempo desejavam, isto é, o acharem-se em muitos ppntos, á testa do governo, che- garam a reunir audazmente as suas forças, e todos os meios que a autoridade pôde force- cer-lhes, afim de reduzirem a igreja de Deus .\ mais dura escravidão, de derribarétn os fuu- jamentos em que ella se apoia; c de altara- Wi4?7: > __Si*ÍK r-^-^íij^ç,-^.. 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Page 1: Panlino Camaran.28 PAGAMENTOSADIANTADOS. ios A …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00195.pdf · mm ^^^^mÊt^^^^mm^^^m^/m anuo 111 ASSIGlNATURAS (Recife) Trimestre.... 4$000

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anuo 111

ASSIGlNATURAS(Recife)

Trimestre.... 4$000Anuo 1G$000

' (Interior e Províncias)

Trimestre 4$50G ..-..nno 18$000

As assignaturas come-çam em qualquer tempo etei-iiiinam no ultimo deMarço, Junho, Setembro e

7 Dezembro. Pubiioa-setodos os dias.'

PAGAMENTOSADIANTADOS.

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tlRGAO.DO PARTIDO' LIBERAL

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Vejo por toda a parte um symptoma, que me assustapela liberdade das nações e da Igreja: a centralisaçàOi ^Um dia os povos despertarão clamando':--On a S-ios- 7 > !....aas liberdades ?

p. felix* _>.sc. no Congr. áe7; Matinês, 1864.

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A.correspondência' politicaserá dirigida- à rue Duque deCaxias k.fÇr. V andar.

'•â7'rtToda á* demais correspcín-

denôia, annuncios e reclama-ções serão dirigidos para o es-criptbíio dátypographia áruaPanlino Camaran.28

. tjagamen ios adiantado

¦:!ií.

A PROVÍNCIA

14 de Janeiro de 1874;

» Nos governos representativos o predomínioda vontade do paiz, regularmente manifes-tada, é a condição essencial de sua existen-cia.

Nos paizes, em que, adoptádas as institui-..Cies democráticas, a sua vontade não é a lei,essas instituições são viciadas ou sophis-macias.1

E, de feito, desde que obstáculos de qual-quer natureza impossibilitam a livre mani-festação da vontade nacional e sobre esta pre-valecoa de um ou de álguns,ogoverno,perden-do o caracter de representativo e democrati-co, degenera em um aviltante absolutismo,ou em uma intolerável oligarchia.

Não e, pois, sufficiente, que as instituiçõesde um estado sejam livres, democráticas; énecessário sobre tudo que ellas sejam obser*vadas, respeitadas e que garantam offectiva-mente o exercício de todas as liberdades,

para que esse estado possa ser consideradolivre.

Nenhuma forma de governo, diz um emi-nente publicista, tem o privilegio de crear aliberdade, do garantil-a pela magia dé suasformulas e jogo de suas combinações.

xl liberdade não é uma questão -de forma.ella depende menos de constituição e de'leis,do que dè homens e de condições sociaes.

Augusto tyrannisava Eoma, mantendo asinstituições republicanas, como o pretoriatoe o tribunato.

Napoleão III despotisava uma grande na-ção, apoiando-se no suífragio universal e noplebiscito.

Nas sociedades modernas, em que adis. jcussão é a alma dos governos, representati-vos, e.iií que a opinião ó soberana -e a ellacabe sempre a ultima victoria, ó uma condiçãoessencial, que a cada cidadão não falte - oselementos necessários para formar um juizosobre, os negócios públicos de seu paiz e in'dependência para emittil-o livremente.

E'esto o ideal do governo representativo,que deve servir de píiarolàds governantes.

Se, porém, ,é esta a theoria de tal formade governo, diversa,;. bem diversa é a suapratica no nosso paiz, que a adopto.u.

A nossa constituição, reconhece a sobera-nia da nação, estabelece a separação dos po-deres, como eifee.iva garantia dos direitosdos cidadãos.

Mas, quem coiiscienciosainente poderádizer, que o governo da constituição é o go-verno do paiz?

Um poder, que obsorveu todos os outros,que tudo avassala e assoberba, consfcituio-seabsoluto e omnipotente, no seio da nação.

E' esta a realidade já incontestada.Insidioso e pervertido, o governo imperial

simula interessar-se pelos negócios públicos,quando realmente só lhe preoccupam aattenção os meios de prolongar a sua antr-patriótica existência.

Manifestando um falso interesse pelobem-estar do povo, e por sua instrucção,elle tenta illudir o cidadão, couservaudo-onas* dependências de seus agentes e na3sombras da ignorância.

Sophismando com o apoio, de uma assem-bléa, que se diz representaute do paiz, masque, se alguma cousa representa, é a corrup-ção e a violência do poder, que a constituio,

CHRONiCÁRã

Administração «la provin-©ia—Por portaria de 10 do corrente, foinomeado o Jteçeíit^Antonio Francisco Cor-deiro do Mello;'3.• suppletíte do„delegado dotermo cia Esçradüi.^ ;.':•, - sS ?"$*

— Por p(brtari.rá;: de igual data:;;Foi dispenSMoo lapso de tempÓ, para

poder tirar patente, a Henrique Bérhardesde Oliveira Junior, nomeado tenente quar-1tel-mestre do 3.- batalhão de infantaria domunicipio do Recife.

Foram nomeados para a 2.* sessão do ba-talhão de reserva, em organisação, no muni-cipio de Pão d'Alho: alferes cirurgião FelixJosé de Souza; 1/ companhia, tenente oguarda Manoel Vieira de Mello Franco, ai-feres Eloy da Cunha Barboza da, Silva; 3.-dita, tenente o guarda Manoel Ribeiro daSilva.

—' Por portaria de 12 do corrente, foiexonerado, a seu pedido, o Dr. Manoel Buar-que de Macedo, cio cargo de engenheiro íis-cal da vil férrea do Recife a Caxangá.

Vapor americano— Acaba dechegar este vapor, procedente do norte. Re-cebeníos alguns jornaes do Pará, onde no-vidade alguma, digna de menção, não foiencontrada.

O governo pessoal comprime e corrompe. ° governo imperial procura fazer crer, que0 Brasil, cuja constituição consagra o prin-cipio democrático de que—todos os poderessão delegações da nação. .

,-E' que, á despeito de uma constituição li-beral, o cidadão, que fica por leis secunda-rias, dependente do arbítrio do poder, nãotem.a faculdade .de obrar livremente e comcdnscieneia; a sua liberdade carece ainda degarantias.

E' que as trevas da ignorância) em quevive o cidadão, que, na maior parte, não sabe

Or nem escrever, o privando do conhecer osseus direitos e deveres, e do seu livre exerci-cio,—escravisarn-no—; porque ha um mini-muni de instrucção e educação, abaixo do qualexpira toda a possibilidade de liberdade.

Portanto, não é porque uma constituiçãoadopta principios liberaes, recoaly.ce a sobe-rania popular, e enumera todos os direitosindividuaes, que um povo pode considerar-selivre; e necessário ainda, que essa constitui.1ção seja uma realidade pratica, que todos osdireitos sejam respeitados, quò o bem-estarde todos seja attendido, que, éín fim, b cida-

JllÉlÈí-.ja em condições de bem comprehen-bem ékercer os seus direitos e de-

Feres.. Sem independência, o instrucção, não haliberdade possivel para o povo.

Sem consciência de seus direitos e inde-pendência para exercel-os á abrigo da op-pressão do poder, um povo não poderá con-quistar a sua liberdade; elle fluctuará sem-pre entre a demagogia e a tyrannia.

é fiel observador dos preceitos constitucio-naes e das praticas do systema do governorepresentativo, quando a realidade, o facto,é a contestação do direito publico, que nosdove reger.

E o paiz, sob a pressiva tutella deste omi-noso governo, impacienta-se e, sem energiapara emancipar-se, cabo nesse estado uaras-módico, que. e sempre precursor das grandescrises, em que se estabelece o dilemma—avida ou a morte das liberdades publicas.

Nfy luta, a liberdade pôde ver 9 seu brilhoannuviado; mas a victoria do despotismo« sempre instável:

Os destinos de Napoleão, de Carlos X, deLouis Philippe e de Louis Bonaparte, sãodignos da meditação dos Cezares actuaes.

Como a Phenix da fábula, a liberdade re-nascerá sempre radiante de suas própriascinzas.

Este século, dizemos, modificando um^pensamento de Edgard Quinet, tem visto aliberdade nascer, viver, morrer, renascer.

para morrer e renascer ainda e, nossas ai-tentativas de vida e de morte, ella se firma-rá, em fim, sobre um rochedo, ao qual a ondado despotismo nào chegará para arrastal-aaos abysmos.

Não desesperemos; a ultima victoria seráda liberdade.

Freg.iezia do Poço da Pa-neila^-Eui virtude, da demissão do padreVicente Ferrei* de coadjuctor pro-parochodaquella fregueziá, foi nomeado para subs-tituil-o o Rvm. Juvencio Virissimo dos Au-jos, o qual compareceu hontem alli afim detomar posse da fregueziá.-.,.,.

Algumas pessoas, tendo sciencia da mis-são do padre Virissimo, oppuzeram-se-lhetenazmente, mandando fechar a igreja, eintimando-o para que ,se retirasse inconti-nente, se não queria provocar alguma scenadesagradável, porque estavam dispostos anão aceitar nenhum padre mandado pelonovo governador do bispado.

Por mais que se esforçasse o padre Vicen-te Ferrei* por conter os ânimos, justamenteirritados, nada poude conseguir; por modonenhum quizerani' consentir que fossemcumpridas as! ordens do successor de Fr.Vital. Em vista do que voltou o padre Vi-rissimo para o palácio da Soledade, • tendoperdido o seu tempo e o seu latim.

Em face de taes accontecimentos que at-titude toma o delegado do governo? Con-sentirá que triumphem na pratica as theo-rias de um bispo, preso, processado e sus-penso dõ suas funeções ?

O governo é o responsável por todas essasanomalias que estamos presenciando, por-que procede sempre com à mesma, inépciacostumada.

Que importa que o bispo esteja processadoe preso, se a obra do jesuitismo vaeganhan-do terreno, se o seu plano vae sendo exe-cutado apezar da guerra do poder civil?...

Moralisador espectaculo este que oftereceum governo, que é ludibriado em suas maisserias medidas pelo fraco poder de seus pri-siuneiros!...

Matrãcaala «Ioü cavalios -Continuam as representações contra afamo*salei cavallár, cujo regulamento é um dòsmaiores fiorõesde gloria do Sr. Lucena.

No lugar competente damos publicidadehoje a uma representação de habitantes dafj^guezia de S. Vicente, contra essa lei eregulamento,

.Desastre—Hontem (13) as 4 horasda tarde^p. bond n. 13 da linha dos Afogados,partindo"^ em grande desparada depois deuma pequena interrupção na rua imperialpor causa de uma carroça, atropelou umapobre mulher, sobre a qual passou, causan-do"-lbe a fractura da perna esquerda, quemais tarde foi.amputada.no hospital de Pe-dro-2.--. . ,:V s4

O boíieiro foi preso em flagrante pelo povoe conduzido á presença do 'subdelegada do

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2." districto, qué o mandoji rècojlíèr ápublica. ,•

Recife Drainage— Segundo afolha oflicial, termina no õUa 18 do correnteo novo prazo marcado para o recolhimento,no consulado provincial, da importância dosapparelhos e annuiçlades da companhia Reci-fe Drainage. ; -.7

. Caes «IMurora—Ainda nada cie f,providencias sobre b cães da rua d'Auroraique desabou junto a ponte de S. Isabel, Asráizes da gameleira já estão ficando a desço-berto, porque as águas vão descalçando aarvore,e teremos de vel-a em breve porter-ra, em companhia, talvez, da ponte, q_*f3-séái duvida soffrerá com a falta do caes,que lhe serve de alicerces. O que faz o. Sr.Tibu-cio, e ahi tão perto da sua repartição!Estará tão preoecupado, segundonos cons-ta, còm projectos magnos para a"nova as.- ,,sembléa, que não vê essas bagátellas ?

Its-gíMea te_e#ras>Mca—Emoutros pai_.es o telegrapho serve para appro-'ximar as distancias; no nosso, porém, tornaainda mais tardias as communicaçõüo ./dis-tantes os lugares.

Nodia 12 do corrente, ás 11 horas dodia, foi entregue na estação de Gamelleiraum telegramma para os Srs. Duarte elr-mãos, que teem seu armazém quasi defronteda estação telegraphica da rua do .Torres,sendo o telegramma recebido porv elles-depois de 2 horas da tarde, quando íião po-chamas ser aproveitada a noticia que eratransmittida. ' .-v

Decididamente vamos caminhando mui-to...para traz.

CompaBiMa Serro t-ara-il—Abem da commodidade "publica, ainda umavez, pedimos ao Sr.- gerente.da companhia.Ferro-carril, de fazer coni que haja menosirregularidade na partida dos carros da linhaFernandes Vieira; assim como de mandarconcertar o carro n. 25, que tem uma dasrodas quebrada. .

W coaai o fiscal de Santo An-tOllio—Oommunicam-nos que existe narua da Concórdia, ao entrar pela rua do Sol,um açougue, no'qual mora um homem decôr, que parece ser o talhador.

O Sr. fiscal não deve consentir que con-tinúe semelhante abuso, prohibido pelasposturas municipaes.

Eiieyciflca do PaiMl—Lè-se na.Reforma.

« Aos visionários que acreditavam em ai-gumas concessões pontifícias relativamenteao conflicto religioso em que nos achamos ofie-recemos o seguinte trecho da enc3rclica dopapa, proferida em 21 de Novembro, quandoalli já estava o Sr. barão de Penedo: •

« Desde o começo, os nossos pi.edèce~so-

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res, sentinellas vigilantes em Israel, deuun-ciaram aos reis e aos povos, essas seitas abo-minàveis, que depois elles fulminaram comsuecessivas condemnações.

« Nós mesmos não faltamos a esse dever.E prouvera a Deus, que os supremos pasto-res ria igreja fossem melhor ouvidos poraquelles que podiam desviar tão perniciosapeste! Mas esta, insinuando-se atravez desinuosas aufractuosidades, e trabalhando, ciecontinuo, por enganar a multidão com perfi-das astucias, chegou, emfim ao ponto de ar-rojar-se cia sua espelunca, e apresentar-secomo sendo, de hora em diante, senhora etoda poderosa.

« Tendo-se tornado cousideravel o numerodaquelles que por esse modo foram seduzi-dos, essas funestas sociedades, julgam queos seus votos vão ser cumpridos e que dentroem pouco alcançarão o fim a que ellas se pro-põem e que sinda não alcançaram.

Tendo, emfim, conseguido o que desde tãolongo tempo desejavam, isto é, o acharem-seem muitos ppntos, á testa do governo, che-garam a reunir audazmente as suas forças, etodos os meios que a autoridade pôde force-cer-lhes, afim de reduzirem a igreja de Deus.\ mais dura escravidão, de derribarétn os fuu-jamentos em que ella se apoia; c de altara-

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cem os divinos caracteres que a fazem brilhar'rom tão vivo resplendor.

« Não é sò isso! O que querem é, depoisde a ter abalado com esses repetidos assaltos,depois de a fazerem désfalleeer e cahir, ex-terminal-a, si fosse pessivel, por toda a su-perficie do mundo. Sendo este o estado dascousas, veneraveis irmãos, applicai os vossosesforços em premunir contra os énibustes econtágios dessas seitas os fieis confiados ávossa guarda, e a tirar da perdição aquellesque por desgraça tenham inscripto os seusnomes na lista dessas seitas.

« Mas, primeiro .que tudo, dai a conhecere combatei o erro d'aquelles que, victimas doartificio, ou querendo e£palhal-o, não tememaífirmar 4ue essas tenebrosas sociedades nãotêm por intento, senão a utilidade social, eo progresso-de uma mutua benevolência:Moskai-lhe muitas .vezes, e collocai, maisalto diante dos seus olhos, as constituiçõespontifícias que tratam.desse flagello. e ensi-nai-lhes que por essas constituições estão con-demuadas não só as sociedades maçohicasinstituidas na Europa mas todas aquellasque estão estabelecidas ná America, e! emtodos os paizes do globo.-.»

Obituarííl—A -mortandade do dia12, foi de 6 pessoas. As moléstias que. oc-casionaram os fallecimentos, foram as se-;guintes

1

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Bexigas.......Febre amarella...... ...., .1Derramamento cerebral 1Phfysica pulmonar '1Bheumatismo... -.. , 1Paralysia.... 1

JPàssag-esros — Chegados de New-York e portos intermédios no vapor ameri-cano Ontario:

Ulisses-B. Andrade, Ellen K. Gardner,José ciaria da Cunha Coutinho, José Igna-cio Velhoe Miguel Isabel..

Sahidos no mesmo vapor para os por-tos dó sul:

P. F., .de Paula Carneiro Uchoa, Dr. A.JVÍarsceus, Antônio Luiz de Barros e 1 cria-do, Eduardo Fresy, G. A. Duden, P. Gabriele Domingos F. da Costa.

Chegados.cie Lisboa na barca portu-gueza Linda:

Manoel Nieto Cabanes.

S. TicentcNesta data dirigimos a representação, que

abaixo se segue, ao actual Sr. presidente daprovincia.

E'-nos garantido esse recurso; oxalá ti-vesse elle effeito como fôra de esperar, emum palí., que se diz livre;

lllm. e Exm. Sr. — Os abaixo assignados,proprietários e residentes na freguezia de S.Vicente, da comarca de Itambé, conscios dodireito, que lhes assiste, de representarem.contra uma medida, que em seus fins pôdeser muito louvável, mas cujos resultados apratica virá desmentir, fazendo uso dessedireito, vêem, perante V. Exc, reclamaremcontra a disposição consignada no art. 15 §15 da lei do orçamento vigente, n. 1,115 de17 de Junho do corrente anno, a qual, esta-belecèndoonpppsto cie mil reis sobre cabe-ça de gado cávallar, que fôr vendido ou per-mutado na provincia, trouxe como conse-quencia o regulamento expedido por V. ExcJem data cie 9 de Setembro, dando as neces-sarias hisfruçções para, a arrecadação do ditoimposto. ' ...

Nesse regulamento acham-se consignadasoutras disposições e ampliativas da lettra* eespirito do citado art. 15 no sentido da ma-tricnla de todos os animaes cavallares exis-tentes e por existir na província, tornandodependente dessa condição o direito depôs-se dos mesmos animaes.

Não desceram os abaixo assignados a.aua-lyse dessa lei, cujas conseqüências são—uma restricção ao direito de propriedade euma triste contingência para os possuidorescie taes animaes, sobre ser improficua nosresultados,- á que se propõe; no primeirocaso porque o titulo de matricula não é demodo Jalgum garantia suficiente dessa pro-priédâdè, fácil d'alterar-se e ser sophismadana pratica; no segundo caso porque.nãobastava ao proprietário a obrigação, o Ofliis,que resulta d as disposições da lei sobre oeleràénto servil impondo-lhe pôr sua vez amatricula dos escravos e ingeiíuòs com to-do o seu cortejo de declarações, observaçõese ayerbações a respeito da compra e venda,nascimeòtos e óbitos dos escratòs e nasci-

turos; era preciso, que essa disposição se es-tendesse aos animaes, que não teem, como,aquelles, filiação, condição, naturalidade,estado e|profissão distinctas e conhecidas, efinalmente a improficuidade da mesma „eipelòque ella tem em si de irrealisavel era

; ordem a realisaro seu magno desidcratum—apre^nção do facto, antes cio que a sua pu-hição; àttenta a fraqueza dà lei a respeito.

• Outras deviam ser, Exm. Sr., as garan-tias contra as constantes invasões á proprie-dade alheia, e dellas não cogitou, por certo,a léi de que tratamos.

Se. essa medida fosse, ao menos, geral fi-cariados em prudente expectativa; no casovertente, porém, supponha V. Exc que,'apar de outras muitas hypotheses, que pocíe-riamos estabelecer, um animal matriculadoneste termo\ é furtado e fácil será ao ladrãonegocial-o, por,exemplo, na provincia daParahiba, desde qué alli não vigora a mes-ma lei, e iiem se faz exigivel o titulo com-probatório da posse do mesmo auimal.

Outras muitas i considerações poderíamosfazer; mas dellas prescindimos para clie-gàrmos quanto antes ao fim, á que nos pro-pomos; e vem a ser, :Exni. Siv; que em facedas difficuldades e só difficuldades,. que nosvem crear esta lei, além cPoUtras com que jálutamos, e por " melhores razões, que assis-tissem aV. Exc ao mandal-a executar, so-bram-nos motivos para esperar \ e impetrarde V. Exc a sua revogação, com o que ain-,da mais firmará os bons créditos do admi-nistrador, que não duvida reconsiderar o seuacto quando elle ó susceptível de modifica-ção, alteração, ou revogação, maxime se asconsiderações, que ahi deixamos, - tiverem afelicidade de crear no espirito de V.' Exc.uma opinião favorável no sentido da reela-mação, que dirigimos a V. Exc, á quemDeus guarde.

Freguezia de S. Vicente, 2 de Dezembrode 1878.—lllm, e Exm. Sr. CommendadorDr. Henrique Pereira de Lucena, digníssimoPresidente da Provincia. — Luiz Carlos deAraújo Pereira Palma, Fabricio Gomes Pe-'reira Palma, José Ignacio Camello Pessoa,,Manoel Xavier de Andrade Pedrosa, Fran-cisco Cabral de Mello Cavalcante, José Fran-cisco do Bego Cavalcante, Feliciano da Cu-nha Cavalcante, Isiclro da Cunha Cavalcau-te, João cVArruda Câmara, Pedro da CunhaCavalcante, João da Cunha Cavalcante, Joãodo Bego Cavalcante cVAlbuquerque, Chris-tovão José Atives do Vasconcellos, JoaquimCorreia Alves Camello, Antônio Jorge Go-mes Guerra Junior, Antônio Manoel da Sil-va Marrocos, JOãô Francisco de Moura, JoséPereira de Góes, vigário André Cursino deAraújo Pereira, Francisco José Lopes d'Al-buquerqucFilho, Petroàio Portatis da SilvaMarrocos, Feliciano Gomes Monteiro, JoséJoaquim de Araújo Pereira, Francisco Igna-ci.o de Moura., João, Eleuterio de Souza,Francisco de Paula Gomes de Souza, JoãoValentim do Amaral, João de Amorim Li-ma, Tolentino Guedes de Vasconcellos, An-tonio Gonçalves Carneiro de Andrade Ju-nior, Pedro Gonçalves de Araújo Çoriolano,Antônio Gomes de Moura Coitinho, Candi-do Alves Cavalcante de Vasconcellos, Bufi-no Vieira da Cunha, João Camello PessoaBarbalho, José Leandro da Silva Marrocos,Manoel Ignacio Ferreira Camello, ManoelSebastião de Araújo Pedrosa, Francisco JoséLopes de Albuquerque, José Boclrigues deSouza Campos, Manoel Bemvenuto da SilvaMarrocos. Galdino de Albuquerque Monte-Negro, Arcelino Gomes de Moura Coitinho,Pedro Lopes de Mendonça, Francisco Bi-beiro Pessoa de Araújo, Joaquim Gomes daCosta, Herculano da Silva Pessoa, Jerony-mo Leopoldo de Araújo Pereira, Baymundoda Cunha Pedrosa, Baymundo da CunhaPedrosa Filho, Ignacio da Cunha Pedrosa,,Pompeu da Cunha Pedrosa, Pedro da Cu-nha Pedrosa, José de Barros Pereira de An-drade* José de Barros Pereira de AndradeJunior, Urtano da Silva Pereira de Andra-de, Luiz Ignacio de Andrade Lima, JoséXavier da Costa, Paschoal da Silva Pereirado Andrade, João de Andrade Lima Azève-do, Fabricio Gomes Pereira de Andrade,Antônio José de Farias. João José Soares,João Boclrigues Lima, João Solano Gomes,Severino José de SanfAnna, Nestor d'Arau,-jo Pereira, Urbano da Silva Pereira de Ly-ra, Cantidiaho Pereira dé Andrade, BaphawNuno Camello Pessoa, Christovão das Mer-cês,Gonçalves Guerra, Francisco Gomes deAraújo Pereira, Simão Velho Pereira, Gron-calo José de Medeiros, João Luiz Pereira deAndrade, Miguel Archanjo Ferreira,1' Nor-lítèko Pereira de Lyra Andrade, Felippe Ja-cob dos Santos, Antônio Felippe de Andra-de, Luiz Bernardo da Silva, Galdino José deSanfAnna, Manoel Leite Ferreira Camello,Antônio Alves da Cunha Pedrosa, Antônio

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da Silva Pereira, Miguel Alves do Bego,Antônio Alves Pereira de Lyra, FranciscoGomes Pereira de Lyra, João Bibeiro Pes-soa de Mello, Carlos Benigno Pereira deLyra, Manoel Joaquim Pereira Freire, JoãoAlves Camello Pereira de Lyra, José Fran-cisco Bibeiro de Moura, Lourenço Justinia-no Velho de Mello, José, Ignacio CamelloPessoa Filho, Manoel Gomes de Andrade,>íacob Antônio Pereira de Lyra, Antônio ,Gomes da Cunha Junior, Pedro Ferreira daSilva, Joaquim de França Correia, ManoelFerreira da Silva, Herculano Bezerra deLyra, Urbano Barbosa da Silva, ManoelXavier de Andrade Vasconcellos, ManoelGomes de Andrade, Luciano da Silva Perei-ra, Leoncio José de Jezus Cabral, SebàstiãjoGomes de Araújo, João Barbosa. da Silya,Joaquim Cesario de Souza Mello, FranciscoGomes da Cunha, padre Francisco Baymun-do da Cunha Pedrosa, Miguel Pessoa deVasconcellos, José Luiz Pereira de Andra-de, Feliciano Gomes Pereira Correia de Oli-veira, João Barbosa Pereira de Andrade,José Gonçalves Carneiro, Paulino Bodolphode Andrade, José Francisco Alves de Vas-concellos, Manoel Xavier de Andrade, JoséBarbosa Pereira de Andrade, Francisco Dio-go de Barros Araújo, Francisco Xavier cíeMoraes e Vasconcellos, Joaquim FranciscoPereira de Mesquita, Lourenço Velho deMello, José Ignacio de Andrade, José Felip-pe Xavier Guerra, Pedro da Cunha Cavai-cante Filho; Manoel Barbosa Pereira de An-drade, Antônio Gomes de Andrade, JoséFrancisco de. Moraes Vasconcellos, Domin-gos Xavier de Moraes Andrade,' FranciscoXavier de Andrade, Joaquim Xavier de Mo-raes Andrade, Francisco Xavier de Andra-de Filho, Targino Cabral de Mello, Sera-fim Gonçalves Barbosa, Francisco José deSanfAnna, Joaquim Francisco Alves deMello, Joso Francisco Alves dos Santos,Antônio Manoel Correia, Antônio Barbosada Silva, Manoel Ignacio Correia, José LuizPereira de Araújo Lima, José Ignacio Pe-reira de Lyra, Francisco Cabral de Mello,Silverio Prudente de Araújo Pereira, Lou-renço Belino Bibeiro cie Mello, João Ber-nardo Bibeiro de Moura, José Gomes daCosta Almeida, José Luiz de Araújo PereiraPalma, João Fernandes da Silva.

."J! 'Tt!

P5fii»a os Sr», in». cliefc de po-Meia © presidente «Sa giro-vincia ver.

No dia 26 .h Dezembro cíe 1873,ás 11 horas dá noite, fui ferido pelocabo Manoel Correia, por autônoma-zia Neco, do 2/ batalhão cVinfantaria,e tendo comparecido perante o subde-legado da freguezia de S. José, paradarias providencias qne o caso exigia,até hoje ainda nada appareceu a res-peito ; entretanto, o subdelegado d'estainfeliz freguezia de S. José promet-teu que faria o que a lei lhe ordenas-se, porem como até a dacta desta pu-blicação o Sr. subdelegado não encon-trou recurso na lei para proceder con-tra o criminoso, prometto, já ao Sr.subdelegadoj já ao criminoso até hojeimpune, que usarei dos recursos que' alei me concede.

Recife 14 de Janeiro de 1874.Leocadio da,Silva Santa Clara.

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A S. Excj o Sr. Presidenteda prov.

ü poder ecclesiastico, não cessa de hosti-tisar desabrida e accintosamente as leis quenos regem. • «i- ¦•-.-. A

Esse poder, que devia dar o exemplo demoderação e respeito ao civil,, é o primeiroque se antepõe á execução de seus preceitos,

O Sr. vigarie, da fxeguezia de Santo An-tonio, nega-se a administrar o sacramentodo matrimônio a um nubente sob' o pretes-to de ser maçon!...

^'esfarte o Aviso de 12 de Junho de1878 continua a sor letra morta. E comonão hade ser assim, se o Sr. vigário foi des-pronunciado e confia sel-o sempre que ou-sarem chamaho á barra dos tribünaes !

Entretanto, por isso que o Sr. vigário de-sobedece ao preceito do citado aviso, e qs-sim praticou o crime previsto pelo art. 96do código criminal, impetramos para este

facto a aftençãode S. Exc o Sr. commendador presidente da jprovinçia, afim de queo delinqüente não escape á saneção legal,

E' indispensável que o governo faça res-peitar e,obedecer ás leis do paiz.

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UM DEVERE'summámente.grato que, abuzando da

modéstia que caracteriísa ,a pessoa do dis-tineto e illustrado medico, o lllm. Sr. 'Dr.1

Jacintho Sil vano Santa Bosa, tomo a liber-dade de vir pela Mniprensa dar ura publico -testemunho do meu siceero Reconhecimentopela solicitude e perícia com.eme soube trac-tar ao meu finado mano, José Fr ancisco deSalles Baviéra, que infelizmente nãp pôdeescapar do fatal e cruel padecimento de quefoi açcomettido.

Cumprindo esse rigoroso dever pesso áomui cligno Sr. Dr. Santa Bosa, que aceiteessas poucas palavras como sincera mani-festação de minha intima e eterna gratidão..

Becife, 14 de Janeiro de 1874. .,.,,\,

j Atilano Chrispiniano da Silva;

ANNUNCIOSTHEATRO

Empresa—Lima PenanteSabbado 17 -do corrente :¦>

1." representação do grande drama em 5actos

A CRUZ '..:..

OU

TALISMÃ DE MINHA MAITomam parte os artistas ''Flavio, Braga, Bernardino, José Eduardo,

CorreiaJ Paiva, Máximo, Lyra, D, Phelo-mena, D. Felóniila e D. Joaquina.

A scena passa em França,—epocha da re-publica. .

Domingo 18. do correnteAs 5 horas da tarde

2.* representação do grande dramma.em7 quadros,

COBBEIO DE LIÃOOU O

o pieciss© IfiiiliisPrepara-se para ir brevemente á scena a

nova comedia em 2 actos da composição doactor Penante.

VIVA A CAMAEA MUNICIPALEO

DOMINGO DOS CAIXEIROSOferecido á caxeirada de Pernambuco

pelo auetor. f,./..

N. B. Deixa de ter. lugar o espectaculohoje quinta-feira 15 por se achar doente oartista Taurino de Moraes.

THEATBODE i •¦ -C

S1IT0 A1T0II0- .';QUINTA FEIEA 15 DE JANEIRO DE 1874

Grande: e variado espectaculo om bene-ficio do clarinetista

E. P/Reboliças* *. v'.v'.

Depois que os professores da orchestra ti-verem executado uma brilhante ouvertura,começará o espectaculo com a comedia emum acto (toda ornada de musica)

Desempenhada pelos artistas Bahia e D.M. Bahia

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L>"" i,A,!TK Secretaria da'Escola Normal 3g^g@^^^fe&%^b^g^^^^^^^5^^^5^^íS^' ISde. Pernambuco 12 de Janeiro de ($ #C^^ ^^WW^^^Í ¦£$18'4' »k,«. I BOTICA POPULAR I .

¦ . *. M. A. Gama. ¦¦ m * my-fiÀAL .8;

Transcripção da opera Trovador de Verdi,escripto para clariuetta, por E.Cayáilini eexecutado pelo beneficiado. ••'

Em seguida o Sr. Cândido. Filho executa-.rá.na flauta uma bonita fantazia do seu, re-portorio. .

3.11 PARTE

Primeira representação pelo actor J. Ca-mara, da scena cômica intitulada

.'¦;¦¦: O Sá». •l«t<Br ífií» € ilhote

Assistindo á representação do «'Provador »&Parodia burlesca, da opera « Trovador^;,

Um•4;.?. . PAETÊ m.

Melodia- ua ; opfera os;APwritaiipÇ^;'fji^gi1S§Bassi, executada pôí.o-íbeueficiádQv^^Kèl^

,;',,-¦'. ¦ ¦¦ o '.: -A--,. '' *•'.-' 'r*&'"r*'".'Vi/¦:¦'-¦ ri-"

;_.:' Os acompanhamentos; dé piano^sãô feitospelo

"Sr. maestro (rnstayp.W.ertheÍMiérl.í.; vm

Principiará ás 8 1|2, IiojáV. : ;, *"'"'' " " ¦ ¦. '''

. .'£¦./.'¦ yJA:O.beneficiado espera-toda a protegçaò dó

. respeitável publico Pernambucano è'4psdejá agradece.

.Haverá trem depois do espectaculo.

BSCOLANOBMALÍDe orei?™ do Illm. Sr. Dr. rli-

rector desta, escola fa2-se publi-eo que do dia 15 do corrente emdiante estarão .abertas as illatri-cuias -quer ao curso normal quercia anlá pratica; devendo os can-didátos á matricula do «primeiro

, anno provarem, segundo exige oregulamento vigente:

l.'—Idado maior de 16 annos.'1.'—Saber ler escrever e con-

tar. -3/—Não terem sofrido con-

demnação por crime offéiisivo amoral.

As matriculas do segundo e. terceiro anno, encerrar-se^lião nodia 3 de Fevereiro.

, PRAÇA DO RECIFE, 14 DE JANEIRO DE 1874—ÁSQUATRO HR. DA TARDE

Algodão—üe 1*. sorto 7S800 por 15 kils.,hontem.

¦ Dito—Ae Maceió 1 -sorte,iuspecção de 1878 ¦9$t}00pór 15kils posto a bordo,frete 7[8 c 5 "A

Dit o—mediano de Maceió iuspecção clèi'8738,$2Q0 por 15 kiis.posto á bordo,frete 7/8 e'5'A

Dito—ã". Maceió 1.* sorte iuspecção del8748|800 por 15'ki ls..posto a bordo frete 7/8 e.5'/.

EngomadeiraNa rua de D. Maria de Souza (ou-;:tr'ora das Crioulas) n. ^primeiro au-

?dav, engoma-se e lava-se com promp-'

, -."At- _v,'"-:._i

isÒiAVO FUGIDO•V

i9

Os proprietários deste estabeleHmento fazem scien-

No dia., primeiro cie* Dezembro fugiòdo .engenho Monteí/Alegre ííovo, umescravo:de nome Ludoviçòy pr fuja,altc>, se/.çTdo corpo, rosto, tirado, ida-de^Oáinnos, pouco mais;, ou menos;desconfía-so ter se^dirigitío para estaprat/li^ portanto roga-sè as auctorida-des;policiaes, e capitães/de campo: queI.S.!.'. P^iífeC^^' í mazem â*v#*fcioez, 1'üfíb Ba-¦peastidos, o dirijam-se.airna do Crês ' ' - -

/ tificar o publico desta cidade que continuam elles a func- wa cionar regularmente, dé dia e de noite, para satisfazer os de- 1*

j sejosdos médicos e os interesses dos doentes, para o que J;|( acham-se completamente abastecidos dos melhores medi-

W camentos.á|| Ahi encontrã-sé uni perfeito sortimento de éspecialirla-|| des pliarmaceuticás e produetos .chimicos, tanto do estran-(I) geirocoino preparados.da mesma botica, e todas as moder- 1m- nas invenções da arte tliorapeutica.

I 69 e 71--Rua da Imperatriz--69 e 71

.

D1!'

1^"-ií^Ci. :<Z?s*-'i*rJfé

i^^^'^'C

•pon. 8 ou ao referido engenho.

Botinas para lionleiíiAcaba de chegar grandes faturas

Lem sortidas de botinas de hiaerro, decordavão,' de pellica, de duraque coni•biqueira, de hizerro com botões, e comilhozes á 9$000(á escolher) por tervindo grando quantidade por conta eordem dos fabricantes: ao armazémdo vapor francez rua do Barão da Vie-toria (outr'ota nova) n. 7.

-.'/MASCARAS llChegaram quinhentas dúzias de

mascaras sortidas de massa, de ara-me, e de setim, para serem vendidaspor conta do fabricante, o mais barato

P;v_*,'ataclio allemíio Johanir Carls, carvão jádespaebado para Cães do Apollo.

Barca ingleza Fusilier, vários gênerospara a alfândega e machiuismo para o trapi-che Conceição para despachar.

Barca ingleza Maria; bacalhão já despa-chado para o trapiche Conceição. ,

Barca franceza Vercdianna, tijollos já des-pachados para o 5.- ponto.

Dito— de Maceió mediano inspecçãol87-l,Í5$00Ü por 15 kiis.posto abordo frete 7/8 5f.

Cambio—-sobre o Bio de Janeiro 15 d/vao par.

< , - Declaraçãoboi nes'a, data declarada pelo Còrrector-

que honte-in fez as cotações de algodão de Ma-ceio, que o mesmo tinha em partes iguees aiuspecção dc 1873—1874, e não somente de1874, como tinha cotado e foi publicado.Bernardino de Vasconcellos, presidente.Augusto Pinto áeJAcnws, seretario.

ALFA2S.DEGADE PERNAMBUCO 14 DE' JANEIÈCJ.DE 1874.Rendimento de

corrente.......1 a 13 do••'..< 458:099.^249

idem do dia 14... 33:314$227

491:413$476Navios á descarga para o dia 15 do corrente:

Patacho americano Gepzcrg, aduellas jàdespachadas para o Cães do Apollo e mer-cadorias para o trapiche Conceição parades-pachar. '

Brigue portuguez Triumpho, vários gene-ros para o trapiche Conceição para despa-char.

Brigue hespanhol Ataulfo, charque já des-pachádo para terra. , "

Barca ingleza James Davodson, farinha jádespachada para o 5 ponto.Patacho inglez Gem, bacalháo já despa-

chado para a companhia Pernambucana.Barca ingleza Helen Izabel, bacalháo jádespachado para o trapiche Conceição. v

DIA 10Vapor inglez Codova, Liverpool, carreg.

Amorim Irmãos & C. 1 caixa doce com 32kils.—Phipps B. & C. 100 saccos algodãocom 7,445 kils.-r-Izidoro. Bastos & C. 178saccos algodão com 13,824 kils.

Galera portugueza Lisboa, Porto, carreg.H. Josó da Costa Sobreira, 650 saccos as-sucar b. com 48,750 kils.

Palhabote portuguez Pensamento( Lisboa,carreg. Baltar Oliveira & 0. 80 saccos assu-car b. com 2,250 kils, 270 3accos assucar.m.com 20,250kils.. ,:

Navio allemão Activ, Valpáraizo, SaundersB. & C. 800 saccos assucar b. com 60,000kils. .

Palhabo.ie portuguez Sapho, Rio da Prata,carreg. A. Cordeiro, 575 barricas assucar b.59,958 kils.

Brigue nacional Victoria, Rio da Prata,carreg. A. Loyo, 250 barricas assucar b.com 12,907 kils.

Palhabote hespanhol,; Traviata, Barcelo-na, carreg. Pereira Carneiro & C, 107 sac-cos algodão com 7,205 Ij2 kils.

, Portos do interior

possivel em dúzias e a retalho ao, ar-niazem do vapor francez, rua do Brão da Victoria (outr'ora nova) n. 7.

Folinlias para 1874-1'. '•'-'*: , ; '/^',V'-''.'"A-1 ¦'¦'

¦ '

:.'¦¦'."'; %-iFoliuha de porta 160.'» anedoctica...'. 400

» religiosa: 400Exactamente calculadas para Pernambuco.

X^ivi*a.i*isL I^rariceiza.

E00H01ÜJ0TÁÍEL'Por 2,000 compra-se um| valor de 35,500O Memorial Pernambucano para

¦: 1874 custa apenas 2$000Com este diminuto preço dispensa-se :500 rs; custo de uma folinha.

.%' u -

"Vapor nacional Pirapama, Ceará, earreg.A. Cordeiro, 6 barricas assucar b. com 420kils.—Acaracú, carreg. A. Cordeiro, 10 bar-ricas aguardente com 900 litros, 3 barricasassucar b. com 210 kils,—(Ceará, carreg.Pinto A. & C. 10 barricas assucar r. com 600kils.—Manoel A. S. Senna, 27 barricas as-sucar r. com 11756 kils.—Acaracú, carreg.T. P. Machado Bastos, 6 barricas assucarb. com 86.0 kils.—A. Oliveira & C. 9 cascosaguardente com 768 kils, 4 barricas assucar

b. com 240 kils.—Mossoró, carreg. A. Oli-veira & C. 2 cascos aguardente com 96 litros.—B. José P. ¦ Irmãos, 1 barrica assucar b.com 60 kils.

Barcaça Tres Irmãos, Macáo, carreg. Ma-noel A. Senna, 9 barricas assucar b.-com850 kils.

Barcaça Felis do .Mar, Alagoas, carreg.Souza Junqueira .&. C. 2 barricas assucar r.Gojn 126 kils.

Barcaça João Valle, Mossoró, carreg. T.Pereira Machado Bastos, 10 barricas assu-car r. com 640 kils.—Silva Neves & C. 6 pi-pas aguardente com 2,880 litros.

Barcaça Lusitânia, Macáo, F. & Irniãos 1caixa doce com 20 kils.

Hiate nacional Deus te guarde, Aracaty,carreg. Costa & C. 30 barricas assucar r.com 1,806 kils.

Hiate nacional João Valle, Mossoró,' car-reg. P. Gr. A- Maranhão, 2 pipas aguardentecom 960 litros, 2 barricos assucar r. com232 kils. v-

Barcaça Flor (.eilí«nV.,Mamanguape, car-reg. A. A. Ferreira, 8 barricas assucar.r. com480 kils.

Navio nacional HelenayARio Grande doSul, carreg. H. B. de Oliveira Junioí*,' 800saccos assucar b. com 22,500 kils.

CAPATAZIA DE PERNAMBUCO

de 2 a 13 do

Collegio Santo AmaroI 10—Rua do Hospicio—-10. O director J. F; Ribeiro de Souza, faz séi-ente aos íllustres pães de seus alumnos eaquem possa interessar, que só admiite emseu collegio alumnos, cuja idade nao excedaa de 13 annos ;' convidando os interessadosa virem inspeccional-o.

Outrosim : os trabalhos escolares terãoprincipio segundâ-seira, 12 doandante, ten-do o collegio os mais acreditados professorespara todas as matérias exigidas para matri-eula em qualquer faculdade do Império.

Recife, 5 de. Janeiro de 1874.í!

Tere.'errenos emBebenbe, próprios para todasHUíilquur plnntação,com aiou-o bom banho;

quem pretender dirija-seámesma Povoação,a tractar com Manoel Elias de Moura.

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illii RÜSTIÍ3Ô«TESUiTUsMO EM PERNAMBUCO

j A' vendai na Livraria Econômica, á rua "do

Crespo; na Livraria Industrial, áriia do Ba-rão da Victoria; e nrf Typographia Commer-ciai, á rua Estreita do Rosário, n. 12. Pre-òc: .2:=>000rs.

dia 2 a 13 do corrente .Dia 14 :

Tra.piche d'Alfândega vapoialvarengas .

, « Conceição. . .

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Rendimentocorrente ,

Idem do dia 14

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Volumes sabidos de 2 a 13cLjcorrente. •.' . . . .

Idem do diít 14 :1*. porta;..:... ..

, 2*. dita.. . .. 3*. dita.. . . ; .'•

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4*. dita.. . .-." . .Trapiche Conceição .

Serviço marítimoAlvarengas descarregadas nos

trapiches d'alfandega no

6:803$950' 836|664

7:640$614

48

RECEBEDORIA DE' RENDAS INTER-NAS GERAES

Rendimento de 2 a 13 do cor-rtó'. 15:847$816

Idem do dia 14. '." . . 751$196

16:099|012

Part marítima

14,397: •; ' y.

212.,.,. 138;'\MÂ.

i1,955

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.16,987. -> .', A V....

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ENTRADADIA 14

Bahia—3 dias,, vapor brazileiro de guera Re-cife, commandante capitão tenente PedroNolasco da Fantoura Pereira da Cunha.

Bahia— 3 dias, vapor inglez Hooper, de3728 toneladas, commandante W. Eing-ton, equip. 44, em lastro,, a Wilson Ro-we & C.

Newe-Yoi-k por S. Thomaz e Pará—22 dias,seudo do ultimo porto 6, vapor america-no Ontario, de 5451 toneladas, comman-dante G. B. Slocum, equip. 64, carga va-rios gêneros, á Henry Forster & C.

Lisboa—31 dias barca portugueza Lenda,do 314 toneladas, capitão Domingos S.de Freitas, equip. 18, carga deferentesgêneros, á Joaquim José G.Beltrão&Filho.

SAHIDASRio de Janeiro—canhoneira nacional Ara-

[ guanj, commandante 1.* tenente Elisier5 C: de Carvalho; -? ,gjPortos do Sul—vapor americano Ouidrio,

commandante Slocum, carga a mesfiaaque trouxe dos portos do norte.

Trindade (na West índices)—barca inglezaFloresta, capitão G. White em lastro.

Canal—barca ingleza Thomaz Daniel, cani-tão R. Morton, carga assucar.

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Moreira, Duarte £ G.a

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Itf 22-Rua do Barão da Victona-Í, v • x 1. A * ¦ * .¦...-':,.-•.*• .-.;¦'¦ - ¦¦ ;^:" 'V ¦-. -

"A este grande estabelecimento tem chegado um riquíssimo sortimento de

MACHINAS DB COSTTJbI |dos seguinteíautores: Willér &Wilsom, de dous pospontos, as quaes

s; Mem os seguintes trabalhos: pospontam, franzem, Bordp!,jaseiam; e tu-¦¦ /"' do o' que se pode desejar em costura se fazem nas mesmas MACH1JN Ab.

-fl* > Feços são os seguintes:-60$, 80$, 100$/ 130& é. 200$ rs,

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^0 proprietário do BAZAR UNIVERSAL, obriga-se a man-dar ensinar todas as Machinas que são vendidas no seu estabelecimento,as quaes garante também por um anno. •;'..

Também se vendem fiadas, mediante a convenção que se puder lazercom os mesmos compradores.

A' Rua do Barão da Victoriá b. 22

BAZAK ÜNIVEESAL¦myf loja bb' l-t "yy

Antônio Duarte Carneiro Vianna

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. .Neste antigo estabelecimento, continua-se a encontrar mnbom e variado sortimento de jóias de diversos gostos e qualidades,>ssim como relógios de oi.ro e prata paraliomens e senlioras, eu-jos preços são os mais módicos possiveis. Kecebem.meiisalm.en-.te "de seus correspondentes da Europa tudo que lia de mais mofdemo e artístico em ourivesaria, achando-se por conseqüênciaem condições de satisfazer os mais exigentes pedidos.

tXã:Ê3í ''r^ :'/' \-' yS ¦ J|!

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g Convida-se aos Srs. escriptores, litteratos, chefes de reparti- mm ções e commerciantes a visitarem ^

I EN0ADEBNACÃO BKAZILEIEA 1|l á rua Duque de Caxias n. 21, onde verão que é este o estabele- ||

J cimento que dispõe dos melhores meios e processos para bem ser- ||^

vil-os na arte de encadernar e o unico que pPossue a melhor ||

machina para pautar papel, riscar livros, mappas, manifestos, fo- |glhas de empregados, despachos, facturas, contas correntes e de ven- ||da; cujo trabalho será regulado pela seguinte tabeliã de preços: m

Papel pequeno em caixinhas raPor pautar 1 caixa 1:000 ^

" 4 " 500 réis. cada uma p" 10 " 400 "" 20 " 300 "" 50 " 250 "" 100 'ê 200 "" 200 " 150 "

Mais de 200 " 100 "

Papel em tamanho fiume, contas e despachosPor pautar 1 resma 1:500 \.ti' 10 " 1:200 cada uma fiS

20 O; 1:000:.-: '; M50 ii 800 " " r X; x. m" 100 V 600 " " :, -X: W

" 200, " ¦ 400 ",, g

Mais de 200 " 320 " - " ^ :'V %

Outros traballios conforme o ajuste mA differença em preço do papel liso para o pautado, no nosso |J}|

mercado, é muito superior a 320 rs. em resma, sendo por isso van- |»|tajoso aos /

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Srs. importadores de papel Mmandarem vir ò papel liso para aqwi ser pautado; podendo assim * mvenderem mais barato ganahndo mais dinheiro, para oque fe

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PHARMACIA AMERICAM":%•'

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erreiraMaia&C. a m¦•#a>>".

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vN. 57—RUA DUQUE DE CAXIAS—N. 57

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¦ Nesta pharmacia se.encontrará w|P* todos os preparados e especialidades W"7

-pharmaceuticas dos principaes pai- '-mt'

Ü zes da Europa e America. ' feílk^i

M, .A' qualquer hora da noute a mJ~

pharmacia será aberta para aviar WwÊ. qualquer medicamento.

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0--AI?/-A,lsla bondade e limpeza do trabalho, entregando-se os volumes de res-mas com a mesma perfeição e igualdade que se tiver recebido na

Encadernação 'Brazileira

21-Rua Duque de Caxias 21^^^~^T-»rTr-ttyir>t-!i:->r-!r-K-*ttyi!Z7r!^ 7?^-K->t7r?lt:*X7^^£r?í£?7yr '^7*7?,'^7:^yr~^?,'^--''ifl

Aviso aos Srs. Scenograplto;Acaba de chegar á Drogaria da rua do Impera lor n.- 22 de {Manuel Du-

arte Vieira, sucessor do Illm. Sr. Dr. Sá Pereira, completo sortimento de tin-tas e antigos para dezenho,como sejam: Caixas de tinta a pastel, tinta verdadei-rada China (Nachin) tintas ém conxas sortidas, fazens para dezenho efumilho,conxas d'ouro e prata, palhetas cozidas á óleo, brimidores, tinta d'ouro fino, pa-pelBristdl, dito de fundo, dito uvas lixado—-dito de córpara dezenho, secati-vo d'Horleu, tinta em tubos de diversas qualidades, e outros muitos artigospróprios para pintura à aquarella, óleo, e miniatura, epreços commodos.

Fôrmas de Gesso• ¦

Acaba de chegar ao grande armazém de tintas e Drogaria da rua dolm-perador n/ 22, as excellentes fôrmas de gêsso, acompanhadas dos respectivos .dezenhos para o fabrico de bolos, e qualquer obra d'assucar & &. Obra. estaimportante, e que vem em collecções completas de pássaros e fruetas de todasas qualidadescVEuropa. ¦¦%

Vende-se por preço commodo a collecnão.

EB. tia WSmwímxay.

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