Leia a contribuição sobre a ECA que vamos levar ao Congresso: http://bit.ly/teseexcecaoregraeca

Para o XI Congresso de Estudantes da USP, vote na chapa da ECA:

A Exceção e a Regra

No começo desse ano nos movemos contra um absurdo que há tempos se avizinhava: o projeto da Nova ECA. Sua concepção não beneficiaria o conjunto dos departamentos da ECA e ameaçaria a existência dos espaços estudantis (CALC, ECAtlética, Canil...), do Núcleo de Consci-ência Negra e do sindicato. Também se sabe que o projeto foi elaborado pelas costas dos professores, estudantes e servi-dores da unidade, o que gerou a desastro-sa economia mesquinha de espaços. Isso poderia ter sido evitado se a comunidade acadêmica fosse chamada a participar desse projeto, ou seja, se ele fosse mais de-mocrático.

E é justamente a necessidade de de-mocratização da USP que o XI Congresso vai discutir. Trata-se do maior fórum de

discussões entre estudantes na universi-dade, que é realizado de dois em dois anos e, neste ano, apresenta uma tarefa clara: armar os estudantes para uma grande campanha pela democratização da USP. É importante que nós, estudantes da ECA, levemos nossas experiências ao Congres-so. Temos muito a dizer: Não queremos esta Nova ECA de Rodas, mas reformas nos departamentos! Queremos defender o direito de fazer a Quinta i Breja e outras festas na USP! Queremos um projeto al-ternativo de segurança, sem a violenta Polícia Militar! Queremos o direito de ser a exceção em meio aos abusos. E o abuso, como disse o poeta Bertolt Brecht, é sem-pre a regra.

A seguir, apresentaremos alguns pon-tos da tese que levaremos ao Congresso.

Eleições: de 14 a 16 de agosto na ECA

São exceções à regra:

Artes

Comunicações

Movimento Estudantil

Artes Visuais: André Shodi, Camilo Suzuki, Isabela Japyassu, Lucas Viana, Nina Abreu. Audiovisual: André Manfrim, Carol Rodrigues, Thiago Mahrenholz. Biblioteconomia: Arthur Scudeler, Janaina Rodrigues. Educomunicação: Adriano Leonel, Sidnei de Souza. Pós-Graduação: Júlio Arantes

Liberdade de manifestação política e artística!

Democratização dos meios de comunicação!

Um DCE proporcional que construa a ANEL!

Toda manifestação artística é, também, uma manifesta-ção política. Isso porque a arte tem caráter contestatório, reflexivo e rebelde; um caráter de exceção, que o regi-mento disciplinar da USP penaliza. Impedir manifesta-ções “político-partidárias” ou “étnico-raciais” é algo que deveria ter morrido com a ditadura militar. Ou convém, para nós, manter um regimento escrito em 1972?

Todos vimos como a grande mídia tratou as reivindica-ções na USP no ano passado de forma tendenciosa. É ne-cessário acabar com a concentração de mídia, que hoje está nas mãos de algumas poucas famílias e democrati-zá-la. Também os meios de comunicação da USP, como a TV USP, Rádio USP, Jornal da USP, devem ser abertos à comunidade e não ficarem nas mãos da família Rodas.

A união dos estudantes dentro e fora da universidade é condição para que alcancemos qualquer reivindicação. Queremos que o Diretório Central de Estudantes seja de todos que queiram construí-lo, e não apenas de um grupo, e que se mantenha na luta, em consonância com o movimento estudantil livre, que hoje encontra um parceiro na Assembleia Nacional dos Estudantes Livre!

VOTE “A EXCEÇÃO E A REGRA”