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“Brasil: Avanços e desafios” 1 e desafios” Fabio Giambiagi I Fórum de Finanças Empresariais do ES Outubro 2007

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Economy & Finance


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Palestra de Fabio Giambiagi, economista e autor de "Finanças Públicas - Teoria e Prática no Brasil", no I Fórum de Finanças Empresariais

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  • 1. Brasil: Avanos e desafios Fabio Giambiagi I Frum de Finanas Empresariais do ESOutubro 20071

2. 1. Retrospecto recente 2. Os fatores positivos 3. Os fatores negativos 4. Para onde esto indo os recursos pblicos? 5. A agenda (novamente) perdida 6. Desafios (I): a questo energtica 7. Desafios (II): o problema previdencirio 8. Desafios (III): o aumento do investimentopblico 2 3. 1. Retrospecto recente 3 4. Taxas de crescimento acumuladas at julho/agosto (%)PIM-PF5,3 BK17,6 BI4,2 BCD 6,9 BCND3,2 Veculos7,5 Papel/Papelo 5,3 Consumo Energia 4,3 Ao 10,6 PMC 9,7Fontes: IBGE, CNI4 5. PMC Variao acumulada at julho em Estados selecionados (%) EstadoCrescimento real (%) Brasil9,7AL29,2SE13,4BA10,2GO 5,9MG 7,6SP11,8RJ 6,3RS 6,1PR 7,2Fonte: IBGE.SC11,55 6. Taxa de crescimento real PIB (%)Srie antiga Srie nova 2002 1,9 2,7 2003 0,5 1,1 2004 4,9 5,7 2005 2,3 2,9 2006 2,9 3,7 Fonte: IBGE6 7. 108,0110,0112,0114,0116,0118,0120,0122,0124,0 dez/04jan/05 Fonte: IBGEfev/05 mar/05 abr/05 mai/05jun/05 jul/05 ago/05set/05out/05 nov/05 dez/05jan/06fev/06 mar/06 abr/06 mai/06jun/06 jul/06 ago/06set/06out/06 nov/06 dez/06jan/07fev/07Dez/05 Jun/07 (2002=100) mar/07 abr/07 mai/07jun/07Produo industrial dessazonalizada jul/07 ago/07 7 8. PIB Crescimento 2007 vs. 2006 (%) I II Agropecuria2,90,2 Indstria 3,06,8 Servios4,64,8 PIB 4,45,4 Investimento7,3 13,8 Consumo Governo 4,03,9 Consumo privado 6,05,7 Exportaes 5,9 13,0 Importaes 19,918,7Fonte: IBGE8 9. 2.Os fatores positivos 9 10. 0,501,00 1,502,00 2,503,00 3,504,00 4,501956 1958 1960 1962 1964 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998Dvida externa lquida / Exportaes2000 2002 2004 2006 10 11. 9,8 10,0 10,2 10,4 10,6 10,8 11,0 11,2 11,4 11,6 11,8 12,0 12,2 12,4 12,64/1/2007 12,8 11/1/2007 18/1/2007 30/1/2007Fonte: STN8/2/2007 15/2/2007 22/2/20071/3/20078/3/2007 15/3/2007 22/3/2007 29/3/20074/4/2007 12/4/2007 19/4/2007 26/4/20073/5/2007 10/5/2007 17/5/2007 24/5/2007 31/5/20075/6/2007 14/6/2007 21/6/2007 28/6/20075/7/2007 12/7/2007 19/7/20072/8/2007Vencimento 2017 (%)9/8/2007 23/8/2007 30/8/20074/9/2007 13/9/2007 20/9/2007Rentabilidade mdia das NTN-Fs 27/9/2007 11 12. Composio dvida interna em ttulos pblicos(% Total)2002 2006 2007(ago) LFT63,937,034,5 Cmbio9,00,10,1 ndices de preo 10,421,624,1 Prefixados2,436,136,4 Outros 14,35,24,9 Total100,0100,0100,0 Fonte: STN12 13. Dvida lquida do setor pblico (% PIB)Ano% PIB2003 52,42004 47,02005 46,52006 44,92007 (ago) 43,1Fonte: Banco Central13 14. Aumento do investimento AnoCrescimentoCrescimento PIB (%) FBKF (%) 20045,79,120052,93,620063,78,82007(Previso IPEA) 4,510,0Fonte: IBGE14 15. Outros fatores positivosInflao baixa Expanso do crdito Previsibilidade institucional Quadro poltico relativamente tranqilo Melhora distribuio de renda 15 16. 3. Os fatores negativos16 17. Vento a favor125 115 -17% +55%105 95 85 758 9 0 1 2 3 4 5 6 7 99000000009 9 0 0 0 0 0 0 0 0 1122222222 ndice de preo das exportaes(1996=100) Fonte: FUNCEX, para 2007, abril. 17 18. Taxas de crescimento mdias 2004/2007 (% a.a.) Pas % Angola 20,3 Venezuela11,2 China10,7 ndia8,9 Argentina8,6 Uruguai7,5 Rssia 6,7 Turquia6,7 Nigria6,7 Peru 6,4 Colmbia 5,6 Repblica Tcheca 5,3 Chile5,2 Polnia5,1 Coria 4,6Fonte: FMI Brasil 4,2 18 19. Ausncia reformas Previdenciria Trabalhista Tributria Limite a gastos correntes 19 20. Investimento Governo Central (% PIB)Perodo Governo % PIB 1980/840,91985/891,11990/941,21995/020,82003/060,6 Fonte: STN 20 21. Investimento Eletrobrs (% PIB)1981/85 0,8 1986/90 0,7 1991/95 0,3 1996/00 0,2 2001/06 0,2Fonte: Ministrio de Planejamento21 22. Investimento 1995/2006 (%PIB) 18,5018,0017,5017,0016,5016,0015,5015,001995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Fonte: IBGE22 23. 4. Para onde esto indo osrecursos pblicos?23 24. Composio da despesa de pessoal (%PIB)Composio1995 2006 Ativos2,63 2,43 Inativos2,14 1,89 Militares 0,65 0,65 Executivo (civis) 1,35 1,04 Legislativo 0,05 0,07 Judicirio0,09 0,13 Transferncias Estados0,36 0,20 Total 5,13 4,52 Fonte: STN / Ministrio de Planejamento 24 25. Composio da despesa primrias (%PIB)Composio1991 1994 1998 2002 2006 2007/p Transferncias E&M 2,652,55 2,91 3,80 3,99 4,00 Pessoal 3,80 5,14 4,56 4,81 4,52 4,68 INSS3,36 4,85 5,45 5,96 7,13 7,25 Outros3,90 3,96 5,03 4,94 5,60 5,72 Loas/RMV--0,12 0,23 0,50 0,53 Bolsa Famlia ----0,40 0,45 Demais3,90 3,96 4,91 4,71 4,70 4,74 Total 13,71 16,50 17,95 19,51 21,24 21,65 /p : Previso pessoalFonte: STN. 25 26. Outras despesas de custeio e capital (%PIB) Composio 2002 2003 2007 FAT0,54 0,50 0,66 Subsdios e subvenes 0,16 0,36 0,35 LOAS/RMV 0,23 0,26 0,53 Transferncias Tesouro-BC0,08 0,10 0,10 Outros 3,93 3,14 4,08LEJU+Diversos0,29 0,35Investimento Executivo 0,30 0,73Sade (corrente) 1,32 1,39Educao (corrente)0,36 0,34Bolsa Famlia0,10 0,45Demais 0,77 0,82 Total4,94 4,36 5,72Fonte: STN. Para 2007, previso do autor. 26 27. 5. A agenda (novamente)perdida27 28. Despesas de contratao (% sobre salrio) A - Contribuies sociais 35,8INSS 20,0FGTS8,0Salrio-Educao2,5Seguro de acidentes (mdia) 2,0Servios sociais1,5Formao profissional 1,0SEBRAE0,6INCRA 0,2B - Remunerao do trabalho (I) 38,2Repouso semanal18,9Frias9,4Abono de frias 3,6Feriados4,4Aviso prvio1,3Licena - enfermidade 0,6C - Remunerao do trabalho (II)14,113 salrio 10,9Indenizao por dispensa (50% FGTS)3,2D - Incidncia cumulativa 14,6A/B13,7FGTS / 13 salrio 0,9Total102,7Fonte:Tabela elaborada por Jos Pastore.28 29. Artigo 7 Constituio do BrasilI - IndenizaoII - Seguro - desempregoIII - FGTSIV - Salrio mnimoV - Piso salarialVI - Irredutibilidade salarialVIII - 13 salrioIX - Salrio noturnoXII - Salrio famliaXIII - Jornada 44 horas semanaisXVI - Hora extra 50%XVII - Frias + abono 1/3XVIII - Licena gestante 120 diasXXI - Aviso prvio 30 diasXXIV - AposentadoriaXXVIII - Seguro contra acidentes de trabalho 29 30. Custo da demisso de um empregado(salrio: R$ 1000)(Em R$)Composio 1 ano de vnculo 5 anos de vnculo50 % de indenizao (0,50xR$1066,67) /a533,33 2666,65 Aviso prvio (1 ms) 1000,001000,00 13 proporcional (1 ms)83,3383,33 Frias proporcionais (inclui abono 1/3) 111,11 111,11 FGTS (1 ms salrio + 1/12 de 13)86,6786,67 Total1814,143947,76/a Considera a incidncia de FGTS sobre frias e abono de frias (1/3 do salrio).Fonte: Clculos feitos a partir de tabela elaborada por Jos Pastore. No considera o pagamento do FGTS. 30 31. Tarifas nominais mdias: Pases e produtos selecionados - 2005 (%)Informtica Mquinas e VeculosAutomveis de aparelhosautomotorespassageiroseltricos Brasil13,313,0 22,435,0 Chile 6,0 6,05,96,0 China * 0,0 9,318,9 9,6 Coria *0,0 5,51,97,8 Crocia 0,0 3,06,67,5 Estados Unidos0,0 2,02,72,5 ndia 0,0 11,9 43,1 100,0 Malsia 0,0 8,729,739,7 Mxico0,0 10,6 18,438,5 Unio Europia0,0 3,26,29,8 * Dados de 2004Fonte: Trains31 32. Tarifas de importao de bens de capital (mdias ponderadas) para pases selecionados - 2005Estados UnidosMalsia Unio EuropiaCrociaIndonisa Tailndia Coria do SulChina ChileMxicondiaBrasil 0 246 8 10 12 Fonte: Trains. Parte dos dados gentilmente cedidos por Maurcio Mesquita Moreira.32 33. Taxa SELIC real bruta, com 22,5% e 10% de IR, para diferentes nveis de inflao e de taxa de juros lquidaanual (%) Inflao (%)3,0 4,0 IRIRIRIR22,510,022,510,0Taxa de juros4,06,1 4,8 6,3 4,9real lquida(%)5,07,4 5,9 7,6 6,0 Fonte: Elaborao prpria. Clculos feitos com tributao semestral.33 34. 6.Desafios (I): a questoenergtica34 35. Nvel dos reservatrios SE/CO (%)1997/2001 90 80 7060,2 1997 60 50 43,2 1998 40 30200122,12000 2019,7 1999 10 etnovbr vaiarl go ez n t Ju uFe JaJuMSM A O D NAFonte: ONS 35 36. Nvel dos reservatrios SE/CO (%)2004/2007 908070 200559,4 2004 60 2007 59,3 2006 50 42,440 etnovbr vaiarl go ez n t Ju uFe JaJuMSM A O D NAFonte: ONS36 37. O governo vive uma ambigidade: o Presidente e a rea econmica acenam com crescimento sustentvel de 5%, mas a mensagem de tranqilidade das autoridades da rea energtica se baseia no cenrio de crescimento moderado.37 38. Dvidas sobre o futuro Crescimento PIB Nvel pluviomtrico Entrega de usinas previstas Oferta de gs 2011?38 39. Prescries necessriasModerao crescimento futuro (4,0%/4,5%) Aumento oferta gs Aumento investimentos Eletrobrs Agilizao resposta de rgos ambientais Elaborao de prateleira de projetos Investimento em recursos humanos39 40. 7.Desafios (II): o problema previdencirio40 41. Populao idosa e gasto previdencirio % % 20 15 10 50 EUA Reino Unido Itlia Espanha BlgicaFrana Sua JapoPortugal BrasilGrcia Sucia DinamarcaAlemanha ustria Populao com idade maior ou igual a 65 anosGasto previdencirio (% PIB) /a Dados referentes ao ano de 2005. Para o Brasil, 2006.Fonte: OECD. Dados cedidos gentilmente por Jos Cechin.41 42. Despesas com benefcios do INSS (% PIB) 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,51988 19891990 19911992 19931994 19951996 19971998 19992000 20012002 20032004 20052006 2007 Fonte: STN.42 43. Crescimento da PopulaoProjeo IBGE (% a.a.) Populao com idade 60 anosPerodo Ambos osHomensMulheressexos 2005/103,2 3,63,42010/153,6 4,03,82015/203,9 4,24,02020/253,9 4,14,0 Fonte: IBGE.43 44. Idade mdia por ocasio da aposentadoria por tempo de contribuio: (anos) Idade mdiaHomens MulheresAntes do fator 54 50previdencirio 2004 57 52Fonte: Delgado, G.; Querino, A .C.; Rangel, L. e Stivali, M., "Avaliao de resultados da Lei do Fator Previdencirio (1999-2004)", Texto para discusso IPEA, nmero 1161, 2006, tabela 3.44 45. Despesas previdencirias e assistenciais com benefcios iguais a um salrio mnimo: 1997 / 2007 (% PIB) AnoRMV LOAS /aINSS /b Total1997 0,170,08 1,171,421998 0,160,12 1,481,761999 0,140,14 1,661,942000 0,130,17 1,702,002001 0,130,21 1,862,202002 0,110,23 1,932,272003 0,100,26 2,012,372004-0,39 2,002,392005-0,43 2,142,572006-0,50 2,412,912007-0,56 2,563,12 /a A partir de 2004, inclui RMV. /b Exclui RMV.Fonte: Elaborao prpria. O autor agradece a colaborao de Pedro Garcia nosclculos apresentados. Considera a reviso das Contas Nacionais.45 46. Sensibilidade da extrema pobreza a mudanas no salrio mnimo Valores em R$ milhes Situao prviaImpacto sobre renda total das Impacto sobre insuficincia de famlias renda das famlias extremamente pobres Impacto de 10% de aumento no 1299104 rendimento de empregados comcarteira e funcionrios pblicosprximos ao mnimo Impacto de 10% de aumento no 118297 rendimento de empregados sem carteira prximos ao mnimoImpacto de 10% de aumento nos3278110benefcios previdenciriosprximos ao mnimo Impacto de 10% de aumento no5759311 rendimento dos empregados sem carteira, empregados com carteira e funcionrios pblicos e nos benefcios previdenciriosprximos ao mnimo. Fonte: Paes de Barros, Ricardo; Carvalho, Mirela; e Franco, Samuel, A efetividade do salriomnimo como um instrumento para reduzir a pobreza no Brasil, IPEA, Boletim de Conjunturanmero 74, setembro/06, com base na PNAD de 2004. 46 47. Distribuio dos aposentados e pensionistas com rendimento exatamente igual a um salrio mnimo, por dcimo da distribuio de renda per capita 2005 (%) Dcimos da distribuio% At 30 12,1 30 a 40 11,2 40 a 50 11,8 50 a 6022,9 60 a 7015,9 70 a 80 11,680 a 10014,5Total 100,0 Fonte: PNAD. 47 48. No Brasil, existe a crena difusa de que aumentar o salrio mnimo melhora a vida das pessoas mais pobres do pas. O problema que a crena incorreta. Aumentar o salrio mnimo melhora a situao do quarto dcimo da distribuio de renda. S 3% do aumento da renda da populao que recebe benefcios de 1 SM se destina a reduzir a insuficincia de renda dos extremamente pobres. Trata-se de uma poltica social ineficiente. O problema de aumentar o piso previdencirio no (s) fiscal: o problema que um gasto que no melhora em praticamente nada a vida dos 30% mais pobres! 48 49. A poltica de aumentos reais do SM deve ser repensada. Em um pas onde os problemas mais dramticos so urbanos, privilegia-se o incremento da renda rural. Em uma economia que precisa aumentar a poupana domstica, promove-se o aumento da taxao de quem produz para praticar macias transferncias de renda a quem tem uma propenso a consumir de 100%. Em uma sociedade em que a juventude parece ter sido abandonada, destinam-se recursos cada vez maiores aos idosos. Em um dos pases mais desiguais do mundo, a poltica de aumentos do SM no traz benefcios para os 30% mais pobres. Em um pas com baixa produtividade e que precisa melhorar a educao, investe-se cada vez mais na terceira idade. Do ponto de vista econmico e social, a poltica de aumentos reais do SM est longe de trazer os benefcios que lhe so atribudos.49 50. H um divrcio completo entre a percepo da realidade e a realidade em si. A percepo da realidade que a terceira idade foi abandonada pelos Governos, que o INSS cruel com as pessoas e que os aposentados so cada vez mais arrochados. A realidade que nenhum grupo social melhorou tanto os seus rendimentos desde o Plano Real como os aposentados. No h ningum no debate que proponha reduzir aposentadorias. claro que nosso sistema previdencirio / assistencial tira pessoas da pobreza. O que est em questo qual o retorno social de aumentos adicionais do SM.50 51. Reforma Previdenciria i.Idade mnima (60H, 55M) ii. Aumento progressivo idade mnima iii. Aumento idade aposentadoria por idade (67H) iv. Aumento perodo contributivo (25A) v.Reduo futuras penses (70%) vi. Reduo diferena H-M (2A) vii. Fim regime aposentadoria rural viii. Fim regime especial professores ix. Futuros LOAS: 75% BPB x.Futuros LOAS: 70A c/ 10A transio51 52. como se, enquanto o mundo inteiro investe no futuro, vocs estivessem fazendo um gigantesco esforo de investimento no passado (Economista europeu, ao ser informado sobre as caractersticas do gasto pblico e das regras previdencirias do Brasil) 52 53. O Brasil no tem problemas, mas apenas solues adiadas (Cmara Cascudo) 53 54. Isso vai estourar neste Governo ou no? (lder do Governo na Cmara de Deputados, a um assessor do ento Ministro Delfim Netto, em reao s projees que apontavam para o agravamento futuro do problema previdencirio... em 1982!)54 55. 8.Desafios (III): o aumento do investimento pblico 55 56. Gasto primrio Governo Central (PIB %) 222120191817161514131991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Fonte: STN56 57. Receita Governo Central (% PIB) 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 141991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 57 Fonte: STN 58. Despesa primria Governo Central (% PIB)Composio2003 2007 Pessoal 4,54,7 INSS6,37,3 Transf. E&M 3,54,0 Outras4,45,7 Investim. 0,30,7 Correntes 4,15,0 Bolsa Famlia 0,10,5 Loas0,30,5 FAT 0,50,7 Outros3,23,3 Total 18,7 21,7Fonte:Para 2003, STN. Para 2007, estimativa prpria.58 59. Medidas importantes para viabilizar aumentoinvestimento pblico Teto pessoal Teto despesas correntes Conteno aumento real salrio mnimo Reforma previdenciria Reduo grau vinculao oramentria59 60. Esforos complementaresAgilizao resposta rgos ambientais Prateleira de projetos Investimento em recursos humanos60