palestra ergonomia ibmt-1 dr leonardo

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ERGONOMIA Dr. Leonardo César Silva e Sousa Médico do Trabalho “...ganharás o teu pão com o suor do teu rosto...” (Génese, 3,19)

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Ergonomia

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  • ERGONOMIA

    Dr. Leonardo Csar Silva e Sousa

    Mdico do Trabalho

    ...ganhars o teu po com o suor do teu rosto... (Gnese, 3,19)

  • Respeite horrios previstos para o intervalo

    Bem Vindos

    Mantenha celulares e outros aparelhos desligados ou no

    silencioso.

    Evite conversas paralelas

  • Trabalhar Ideao de Sofrimento

    Latim: trabalho = tripalium

    Trabalhar = tripaliare = torturar com o tripalium

    Ergonomia ?

    Etimologia Grega

    ERGOS = TRABALHO

    NOMOS = LEI, REGRA

  • Fixar na ponta de uma vara uma lasca de pedra afiada para facilitar a caa

    de uma forma mais confortvel, segura e eficaz...

    Ergonomia - Contextualizao Histrica

    HOMEM PR-HISTRICO

  • Pirmide de Quops 2.550 a.C. 143,6m; 100 mil pessoas; 20 anos;

    2,6 milhoes de blocos; 2,5 t cada bloco; mais alta por 3800 anos.

    Ergonomia - Contextualizao Histrica

    HOMEM EGITO ANTIGUIDADE

  • Primeira mquina de tear; mquina a vapor (mudou a forma de produzir); aglomeraes;

    capital trabalho.

    Galpes, estbulos, velhos armazns, foram transformados

    em fbricas com o maior nmero possvel

    de mquinas de fiao e tecelagem.

    Ergonomia - Contextualizao Histrica

    REVOLUO INDUSTRIAL 1760 - 1850

  • Pssimas condies de trabalho; Explorao de homens, mulheres e crianas;

    Mquinas sem proteo; Improvisos; Inexistncia de limites de horas de trabalho;

    Inexistncias de restries quanto ao estado de sade do trabalhador.

    Alta exposio riscos (calor, gases, poeira, intoxicaes, etc);

    Ergonomia - Contextualizao Histrica

    INDUSTRIALIZAO E URBANIZAO PS 1850

  • O Taylorismo considerado desumano no apenas por tornar os empregados

    especializados e dependentes do patro,

    mas tambm pelo trabalho repetitivo e fadigante.

    A pouca ateno dada ao homem o fato mais gritante da Teoria Cientfica.

    Ergonomia - Contextualizao Histrica ADMINISTRAO CIENTFICA 1903

    Frederick Winslow Taylor

    Henry Ford

  • MONOTONIA E FADIGA MENTAL - REPETIO E FADIGA FSICA

    Ergonomia - Contextualizao Histrica

    INDSTRIA - LINHA DE PRODUO

  • PERDA RESILINCIA FADIGA MENTAL E/OU FSICA - DOENA

    ERGONOMIA Ps II Guerra

    MUDANAS BRUSCAS NO ESTILO DE VIDA

    COMPETITIVIDADE

    METAS

    EXIGNCIAS CADA VEZ MAIORES

    CARGA EXCESSIVA DE TRABALHO

    MANTER / AMUMENTAR PRODUO

    ESFORO FSICO DINMICO OU ESTTICO

    ORTOSTATISMO OU SEDESTAO PROLONGADA

    TRABALHO INSEGURO, INSALUBRE, PERICULOSO E PENOSO

    TRABALHO NOTURNO

  • Limite entre a resilincia e fadiga:

    Impossibilidade de retornar sua forma original

    Impossibilidade de manuteno de energia para performances rotineiras

    ERGONOMIA

    Engenharia:

    Resilincia / materiais perdem capacidade

    de retornar forma original

    Resilincia - Caracterstica mecnica que define a resistncia aos

    choques de materiais. (Dicionrio do Aurlio)

    Momento da Fadiga: Perda da resilincia VARIVEIS Relao

    homem-tarefa, relao homem-mquina, clima, ambiente de trabalho.

  • Limite entre a resilincia e fadiga:

    Impossibilidade de retornar sua forma original

    Impossibilidade de manuteno de energia para performances rotineiras

    ERGONOMIA

    FATORES FISIOLGICOS DA FADIGA

    ATIVIDADE MUSCULAR INTENSA;

    ESGOTAMENTO DA RESERVA ENERGTICA;

    FADIGA CRNICA

    Cumulativa e no aliviada por pausas/repouso (surgimento

    doenas osteomioligamentares e mentais); agravada por

    conflitos e frustraes (problemas familiares, sociais e

    financeiros).

  • Limite entre a resilincia e fadiga:

    Impossibilidade de retornar sua forma original

    Impossibilidade de manuteno de energia para performances rotineiras

    ERGONOMIA

    FATORES FISIOLGICOS DA FADIGA

    PREDOMNIO DO TRABALHO MENTAL COM POUCA

    SOLICITAO MUSCULAR

    MONOTONIA - EXIGNCIAS CADA VEZ MAIORES

    DESMOTIVAO

    QUEDA ESTADO GERAL DE SADE MENTAL

  • Limite entre a resilincia e fadiga:

    Impossibilidade de retornar sua forma original

    Impossibilidade de manuteno de energia para performances rotineiras

    ERGONOMIA

    FATORES FISIOLGICOS DA FADIGA

    RELACIONAMENTO SOCIAL

    (disputas no trabalho: perdedor manifesta mais fadiga que o

    ganhador: componente emocional)

    Aumento na freqncia de lapsos ou bloqueios mentais;

    Aumento no nmero de erros;

    Irritabilidade; Desinteresse/desnimo; Aumento de

    sensibilidade e irritabilidade; Fome; Calor e/ou Frio

    M postura.

  • Limite entre a resilincia e fadiga:

    Impossibilidade de retornar sua forma original

    Impossibilidade de manuteno de energia para performances rotineiras

    ERGONOMIA

    FADIGA MENTAL E/OU FSICA - DOENA MENTAL E/OU FSICA

    ESGOTAMENTO / ESTRESSE / BURNOUT CID-10: Z73.0

    REAO AGUDA AO STRESS CID-10: F43.0

    TRANSTORNOS DE ADAPTAO CID-10: F43.2

    TRANSTORNOS DEPRESSIVOS E/OU ANSIOSOS CID-10: F32 F41

    DISTRBIOS DO CICLO VIGLIA-SONO CID-10: G47.2

    INSNIA NO ORGNICA CID-10: F51.0

    SONOLNCIA EXCESSIVA (HIPERSNIA) CID-10: G47.1

    NEURASTENIAS RELACIONDAS AO TRABALHO CID-10 F48.0

    TRANSTORNO MENTAL E COMPORTAMENTAL DEVIDO AO USO DE

    LCOOL E/OU DROGAS CID-10: F10 F19

  • Limite entre a resilincia e fadiga:

    Impossibilidade de retornar sua forma original

    Impossibilidade de manuteno de energia para performances rotineiras

    ERGONOMIA

    FADIGA MENTAL E/OU FSICA - DOENA MENTAL E/OU FSICA

    LER/DORT (Distrbio Osteomuscular Relacionado ao

    Trabalho) - grupo de doenas tendinite, tenossinovite,

    bursite, epicondilite, sndrome do tnel do carpo, dedo em

    gatilho, sndrome do desfiladeiro torcico, sndrome do

    pronador redondo, mialgias - que afeta msculos, nervos e

    tendes dos membros superiores principalmente, e

    sobrecarrega o sistema musculoesqueltico.

  • Limite entre a resilincia e fadiga:

    Impossibilidade de retornar sua forma original

    Impossibilidade de manuteno de energia para performances rotineiras

    ERGONOMIA

    FADIGA MENTAL E/OU FSICA - DOENA MENTAL E/OU FSICA

    ALGIAS (DORES) DE COLUNA VERTEBRAL

    principalmente os transtornos dos discos intervertebrais

    (protuses e hrnias discais) com ou sem radiculopatia.

    DSTRBIOS CIRCULATRIOS Varizes Membros

    Inferiores, Tromboses, Hipertenso Arterial.

    DISTRBIOS METABLICOS Diabetes Mellitus.

  • A ergonomia o estudo da adaptao do trabalho

    s caractersticas fisiolgicas e psicolgicas do ser humano.

    (Associao Brasileira de Ergonomia - ABERGO)

    ERGONOMIA

    As relaes do homem durante o trabalho com o seu

    ambiente natural A. Jastrzebowski (1857)

    Ergonomia o estudo do

    relacionamento entre o homem e o seu

    trabalho, equipamento e ambiente. (Ergonomics Research Society)

  • A ergonomia estuda contexto de trabalhos, isto a tarefa tem que

    ser adaptada ao utilizador. (Faculdade de Motricidade Humana - Portugal)

    ERGONOMIA

    CINCIA OU TECNOLOGIA

    Disciplina cientfica relacionada ao entendimento das

    interaes entre seres humanos e outros elementos de um

    sistema.

    a profisso que aplica teoria, princpios, dados e mtodos

    com a finalidade de otimizar o bem estar do ser humano e

    desempenho geral de um sistema

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA

    Objetivo

    Poupar foras,

    Evitar esforo e fadiga

    Obter, mtodos racionais e satisfatrios

    do ponto de vista econmico. (Lehmann)

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA

    Objetivo

    TRABALHO COM CONFORTO, SADE, SEGURANA,

    SATISFAO, EFICCIA, EFICINCIA E QUALIDADE!

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA

    Objetivo

    Os principais GANHOS obtidos na implantao de um estudo / projeto

    Ergonmico so:

    Sade Ocupacional (fsica e mental)

    Pleno atendimento da demanda;

    Otimizao do uso de recursos (mquinas, materiais e pessoas);

    Aumento da produtividade;

    Grande reduo do lead time para atendimento aos clientes;

    Reduo do custo operacional.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA

    ESTUDO ERGONMICO

    CORREO

    Envolve, estuda, atua de maneira restrita modificando os elementos

    parciais do posto de trabalho.

    *Dimenses

    *Iluminao

    *Rudo

    *Temperatura, etc...

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA

    ESTUDO ERGONMICO

    CONCEPO

    Interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, do instrumento, do

    mobilirio, da mquina ou do sistema de produo, organizao do

    trabalho e formao de pessoal.

    *Boa postura

    *Uso adequado de equipamento

    *Implantao

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    CONCIENTIZAO

    Realizao de treinamento, palestras, cursos de aprimoramento e

    atualizao. Educar o funcionrio acerca dos meios de trabalho menos

    prejudiciais para a sua sade individual.

    Ensina o trabalhador a usufruir os benefcios de seu posto de trabalho.

    Boa postura, uso adequado de mobilirios e equipamentos, implantao

    de pausas, ginstica laboral (antes, durante e depois da atividade).

    *Capacitao das Pessoas.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    PARTICIPATIVA

    Estimulada pela presena de um Comit Interno de Ergonomia (CIE)

    que engloba representantes da empresa e dos funcionrios, utiliza as

    ferramentas da ergonomia de conscientizao para que haja o pleno

    usufruto do projeto ergonmico, seja esse implementado pela ergonomia

    de concepo ou de correo.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    FORMAS DE TRABALHO

    AUTOMAO Mquinas como extenso da ao fsica do homem.

    Foco na manipulao de controle de mquinas.

    INFORMATIZAO Mquinas como extenso do crebro. Foco na

    manipulao da informao

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    ERGONOIMIA FSICA

    Relao fsica entre o ser humano e o trabalho.

    Foco de anlise nas exigncias fsicas dos ambientes de trabalho.

    Conhecimentos de antropometria, biomecnica e fisiologia.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    ERGONOIMIA FSICA

    Trabalhar sentado por 8h causar problemas de coluna e circulatrios?

    A intensidade X de rudo poder causar perda auditiva?

    O display Y poder gerar problemas visuais?

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    ERGONOIMIA COGNITIVA

    Relao cognitiva entre o humano e o trabalho.

    Foco de anlise nas exigncias cognitivas dos ambientes de trabalho.

    Conhecimentos de psicologia e fisiologia.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    ERGONOIMIA COGNITIVA

    Trabalhar sentado por 8h causar reduo da ateno?

    A intensidade X de rudo faz com o trabalhador no perceba o sinal Z?

    O display Y gera problemas no entendimento da informao?

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    ERGONOIMIA COGNITIVA

    VDEO

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA

    NATUREZA DA FADIGA

    FISIOLGICA PSICOLGICA

    Trabalho Trabalho

    Nervosa Mental

    Muscular Muscular

    Dinmico Esttico

    causa Esforo Imobilidade Tenso Ateno

    adaptao Resistncia Conforto Treinamento Hbito

    soluo Repouso Movimento Descanso Distrao

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA

    Anlise (de adaptao) do trabalho: espaos, ambiente, tarefa

    (mtodos, equipamentos e ferramentas, ritmo de produo compatvel

    com aptides fsicas e profissionais);

    Ajustes antropomtricos;

    Superfcie de trabalho, comandos, controles, mostradores e demais

    componentes dentro do campo visual e das zonas de alcance proximal

    e maximal do operador;

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA

    Arranjo do posto com vistas a aplicao dos princpios da economia de

    Movimentos;

    Reduo de manipulaes e repeties;

    Emprego de dispositivos de segurana eficazes;

    Estudos de conforto postural: atenuao de sintomas;

  • Fadiga so alteraes determinveis em uma atividade durante sua execuo contnua.

    uma decadncia da expresso dessa atividade, com resultados no-desejveis.

    Bartlet (1953)

    ERGONOMIA ESTUDO ERGONMICO

    COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA

    Acompanhamento preventivo de sintomas de estafa profissional:

    dores musculares, respirao ofegante, distrbios psicofisiolgicos;

    Gesto da Produo: treinamento e realocao de recursos humanos

    no modo de produo;

    Reorganizao do trabalho: redimensionamento de operaes,

    insero de pequenas pausas;

    Doses de repouso intercalado aumenta o rendimento do operador.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17 - ERGONOMIA

    17.1.1. As condies de trabalho incluem aspectos relacionados ao

    levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobilirio, aos

    equipamentos e s condies ambientais do posto de trabalho e prpria

    organizao do trabalho.

    17.1.2. ... cabe ao empregador realizar a anlise ergonmica do

    trabalho,....

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17 - ERGONOMIA

    17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.

    17.2.2. No dever ser exigido nem admitido o transporte manual de

    cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetvel de comprometer sua

    sade ou sua segurana.

    17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de

    cargas, que no as leves, deve receber treinamento ou instrues

    satisfatrias quanto aos mtodos de trabalho....

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17

    CLT

    Art. 198. de 60 (sessenta) quilogramas o peso mximo que um

    empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposies

    especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher.

    Art. 390 - Ao empregador vedado empregar a mulher em servio que

    demande o emprego de fora muscular superior a 20 (vinte) quilos para o

    trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17

    PRTICA RECOMENDADA

    14 Kg - mximo de peso com apenas um dos membros superiores.

    20 Kg - mximo de peso individual, sendo a partir da necessrio auxlio

    de outra pessoa(s) e/ou equipamentos.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17

    POSIO SENTADA (SEDESTAO)

    17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posio sentada, o

    posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posio.

    17.3.2. ...requisitos mnimos:

    a) ter altura e caractersticas da superfcie de trabalho compatveis com o tipo de atividade, com a

    distncia requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

    b) ter rea de trabalho de fcil alcance e visualizao pelo trabalhador;

    c) ter caractersticas dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentao adequados dos

    segmentos corporais.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17

    POSIO SENTADA (SEDESTAO)

    CLT

    Art. 199. Ser obrigatria a colocao de assentos que assegurem

    postura correta ao trabalhador capazes de evitar posies incmodas ou

    foradas, sempre que a execuo da tarefa exija que trabalhe sentado.

    Pargrafo nico. Quando o trabalho deva ser executado de p, os

    empregados tero sua disposio assentos para serem utilizados nas

    pausas que o servio permitir.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17

    POSIO SENTADA - MOBILIRIO

    17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos

    seguintes requisitos mnimos de conforto:

    a) altura ajustvel estatura do trabalhador e natureza da funo exercida;

    b) caractersticas de pouca ou nenhuma conformao na base do assento;

    c) borda frontal arredondada;

    d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteo da regio lombar.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17

    POSIO SENTADA - MOBILIRIO

    a) altura ajustvel estatura do trabalhador e natureza da funo exercida;

    b) caractersticas de pouca ou nenhuma conformao na base do assento;

    Traduzindo: pouca ou nenhuma conformao na base do assento significa que o assento

    da cadeira no deve ter aquele formato que imita o contorno das ndegas, como os

    assentos antigos dos nibus, lembra disso?

    c) borda frontal arredondada;

    d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteo da regio lombar.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17

    POSIO SENTADA - MOBILIRIO

    17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados

    sentados, a partir da anlise ergonmica do trabalho, poder ser exigido

    suporte para os ps, que se adapte ao comprimento da perna do

    trabalhador.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17

    POSIO SENTADA - MOBILIRIO

    17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de

    p, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que

    possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17

    EQUIPAMENTOS

    17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para

    digitao, datilografia ou mecanografia deve:

    a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando

    boa postura, visualizao e operao, evitando movimentao freqente do pescoo e

    fadiga visual;

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17

    EQUIPAMENTOS

    17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrnico de

    dados com terminais de vdeo devem observar o seguinte:

    a) condies de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento

    iluminao do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ngulos de

    visibilidade ao trabalhador;

    c) a tela, o teclado e o suporte ... devem ser colocados de maneira que as distncias olho-

    tela, olho teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais.

    d) ...altura ajustvel.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17 - CONFORTO

    17.5.2. Nos locais de trabalho onde so executadas atividades que exijam

    solicitao intelectual e ateno constantes, tais como: salas de controle,

    laboratrios, escritrios, salas de desenvolvimento ou anlise de projetos,

    dentre outros, so recomendadas as seguintes condies de conforto:

    a) nveis de rudo de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada

    no INMETRO; (aceitvel 65dB A; Curva de Avaliao de Rudo NC -no superior a

    60dB)

    b) ndice de temperatura efetiva entre 20C (vinte) e 23C (vinte e trs graus centgrados);

    c) velocidade do ar no superior a 0,75m/s;

    d) umidade relativa do ar no inferior a 40 (quarenta) por cento.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17 ESFORO DINMICO OU ESTTICO

    17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular esttica ou

    dinmica do pescoo, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e

    a partir da anlise ergonmica do trabalho, deve ser observado o

    seguinte:

    a) todo e qualquer sistema de avaliao de desempenho para efeito de remunerao e

    vantagens de qualquer espcie deve levar em considerao as repercusses sobre a sade

    dos trabalhadores;

    b) devem ser includas pausas para descanso;

    c) quando do retorno do trabalho, aps qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15

    (quinze) dias, a exigncia de produo dever permitir um retorno gradativo aos nveis de

    produo vigentes na poca anterior ao afastamento.

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17 PROCESSAMENTO ELETRNICO DE DADOS

    17.6.4. Nas atividades de processamento eletrnico de dados, deve-se,

    salvo o disposto em convenes e acordos coletivos de trabalho, observar

    o seguinte:

    a) o empregador no deve promover qualquer sistema de avaliao dos

    trabalhadores envolvidos nas atividades de digitao, baseado no nmero

    individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de

    remunerao e vantagens de qualquer espcie;

    b) o nmero mximo de toques reais exigidos pelo empregador no deve ser

    superior a 8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito

    desta NR, cada movimento de presso sobre o teclado;

  • Adaptar o trabalho ao homem (no o contrrio)!

    ERGONOMIA NR-17 PROCESSAMENTO ELETRNICO DE DADOS

    c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados no deve exceder o limite

    mximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no perodo de tempo restante da jornada,

    o trabalhador poder exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468

    da Consolidao das Leis do Trabalho, desde que no exijam movimentos

    repetitivos, nem esforo visual;

    d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mnimo, uma pausa de 10

    minutos para cada 50 minutos trabalhados, no deduzidos da jornada normal de

    trabalho;

  • Sono

    Principal queixa dos trabalhadores noturnos.

    ERGONOMIA TRABALHO NOTURNO

    Sociedade Atual

    Servios 24 horas: supermercado, farmcia, posto de gasolina , portarias

    USA ( Iida, 2005): 26% fora de trabalho em atividade noturna

    Demanda:

    Grande nmero de pessoas fora de horrios tradicionais.

    Efeitos Inverso do Ciclo Circadiano

    Manifestao de fadiga crnica, distrbios digestivos e cardiovasculares

    e problemas no convvio social.

  • Sono - Principal queixa dos trabalhadores noturnos.

    ERGONOMIA TRABALHO NOTURNO

    Sono diurno: Barulho, luminosidade, movimentao de pessoas

    Privao do sono: Fadiga crnica; queda no desempenho; erro humano;

    Acidentes de trabalho.

    Acidentes no trabalho noturno: 3 vezes maior que o trabalho diurno

  • Sono

    Principal queixa dos trabalhadores noturnos.

    ERGONOMIA TRABALHO NOTURNO

    Ritmo biolgico

    Corpo humano preparado para a viglia de dia

    Trabalhador noturno

    Ingesto de alimentos pr-cozidos e congelados;

    Refeies fornecidas por empresa sem preocupao com cardpio

    especial

  • Sono

    Principal queixa dos trabalhadores noturnos.

    ERGONOMIA TRABALHO NOTURNO

    Queixas

    Azia, dores abdominais, constipao e flatulncia.

    Agravamento: gastrite crnica ou lcera

    (sistema digestivo trabalha melhor de dia)

    Ingesto de bebidas cafeinadas

    Consumo de lcool .

    Hbito de fumar

    (mais comuns entre os trabalhadores noturnos):

    Aparecimento de doenas cardiovasculares

    e coronarianas.

  • OBRIGADO!

    ERGONOMIA Copa do Mundo no Brasil - FULECO