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MARIA CECÍLIA, CREA-BA, proferiu palestra audiovisual no CETEP, S.A.Jesus-BA, dia 03.04, no I Encontro Municipal de Desenvolvimento Sustentável de S.A.Jesus, oportunidade em que discorreu sobre acessibilidade. CONFIRA OS SLIDES

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ACESSIBILIDADE

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ACESSIBILIDADE

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ACESSIBILIDADE

CREA-BA

Palestrante:

Maria Emília CavalcanteAnalista Técnica do CREA-BA

2014

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O que é Acessibilidade?

Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informações, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras.

Segundo dados do IBGE/2010, 45 milhões de pessoas declararam possuir algum tipo de deficiência.

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ACESSIBILIDADE

• ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA

Na arquitetura é a adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população, visando eliminar os obstáculos existentes ao acesso, modernizando e incorporando as pessoas ao convívio social, possibilitando o ir e vir.

• ACESSIBILIDADE ATITUDINAL

Refere-se à acessibilidade sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.

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  ACESSIBILIDADE COMUNICACIONALÉ a acessibilidade que se dá sem barreiras na comunicação interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil) e virtual (acessibilidade digital).

Na informática, bons exemplos são os teclados virtuais para portadores de deficiência motora ou com dificuldades de coordenação motora, e sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala.

ACESSIBILIDADE

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Pessoas com deficiência são aquelas que tem impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, diversas barreiras podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade.

No Brasil, a palavra acessibilidade costuma ser associada apenas a questões físicas e arquitetônicas, mas este vocábulo expressa um conjunto de dimensões diversas, complementares e indispensáveis para que haja um processo de efetiva inclusão.

Pessoas com Deficiência

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Na antiguidade

O registro mais antigo de uma pessoa com deficiência data de 1.250 a.c. numa placa chamada Estela de Rama que é do tempo dos faraós e mostra o porteiro do templo de Astarte apoiado em um comprido bastão por causa de uma anomalia na perna.

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Grandes Nomes

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Beethoven - Autor de sonatas, quartetos e sinfonias, perdeu completamente a audição nos últimos anos de sua vida e continuou criando lindas obras musicais.

Frida Kahlo – Pintora, de obras magníficas e intrigantes, em 1913, com 6 anos, contrai poliomielite, a primeira de uma série de doenças, acidentes e operações feitas ao longo da vida, que lhe deu o apelido de “Frida perna de pau” .

Steve Wonder – Compositor e cantor ficou cego devido a complicações decorrentes de tratamento médico realizado logo após o seu nascimento. Ganhou 25 Grammy Awards, o maior número obtido por um artista masculino.

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Parâmetros antropométricos

A aplicação dos estudos das medidas físicas nos homens e mulheres, buscando determinar as diferenças entres indivíduos e grupos sociais, com a finalidade de se obter informações utilizadas nos projetos de arquitetura, urbanismo, desenho industrial, comunicação visual, engenharia, e de um modo geral para melhor adequar esses produtos a seus usuários, denomina-se antropometria.

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É preciso considerar as peculiaridades da sociedade em geral.

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Parâmetros antropométricos

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Idosa

muletas

Cego com cão guia

obeso

Anão

Gestante

Deformação nos braços

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Desenho Universal

O desenho universal recria o conceito de padronização do homem, definindo um projeto de produtos e ambientes que possam ser usados por TODOS, na sua máxima extensão possível, sem necessidade de adaptação ou projeto especializado para pessoas com deficiência.

O desenho universal valoriza o desenvolvimento do usuário ao longo de sua vida.

• A criança, com dimensões menores, não consegue alcançar ou manipular uma série de objetos, por não serem seguros, ou porque não foram pensados para elas.

• Os idosos com menor mobilidade, flexibilidade, com menos audição e outras dificuldades que atrapalham a execução de várias atividades.

• Todos os indivíduos em situações provisórias, como uma fratura, um torcicolo, ou uma gestação; ou a aquisição inesperada de alguma deficiência, seja ela física, psíquica ou sensorial, que podem complicar a rotina das pessoas.

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Símbolos e Sinalização

CREA-BA

A sinalização de acessibilidade das edificações, do mobiliário, dos espaços e dos equipamentos e a indicação da existência de elementos acessíveis ou utilizáveis por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida devem ser feitas por meio de símbolo internacional de acesso

Símbolo Internacional de Acesso

Símbolo Internacional de Pessoas com Deficiência Auditiva

Símbolo Internacional de Pessoas com Deficiência Visual

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Símbolos e Sinalização

Sinalização tátil no piso – pode ser do tipo alerta ou direcional, ambos devem ter cor e textura contrastantes com a do piso adjacente. Servem como orientação para as pessoas com deficiência visual.

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Piso tipo alerta

Piso tipo direcional

Alerta de obstáculo

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Acessos e Circulações

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Como vimos, as pessoas possuem necessidades diferentes que variam conforme a idade, estatura, condições de saúde, etc. As barreiras arquitetônicas e urbanísticas dificultam o deslocamento, assim se estabeleceu a importância da concepção de espaços que permitam o pleno deslocamento, além de meios de transporte coletivo acessíveis.

Na promoção da acessibilidade serão observadas as regras previstas no Decreto Federal N.º 5.296/2004, complementadas pelas Normas Técnicas como a NBR 9050/2004 e Legislação específica.

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Legislação

Leis Federais

Lei N.º 10.048/2000: Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências.

Lei N.º 10.098/2000: Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida , e dá outras providências.

Decreto N.º 5.296/2004: Regulamenta as leis N.º10.048/2000 e N.º10.098/2000.

Lei N.º 7.405/1985: Torna obrigatória a colocação de “símbolo internacional de acesso” em todos os locais e serviços que permitam sua utilização por pessoas portadoras de deficiência e dá outras providências.

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• A NBR 9050/2004 trata da Acessibilidade em edificações, de mobiliário, de espaços e de equipamentos urbanos.

• Em 1988, a Constituição Federal já se referia ao direito à acessibilidade aos portadores de deficiência sem, no entanto, cobrar o seu cumprimento. Só em 2000, 12 anos depois, o assunto originou as Leis Federais 10.048/2000 e 10.098/2000 (Direito a acessibilidade da Pessoa com Deficiência) que foram regulamentadas pelo Decreto 5296/04 estabelecendo normas e critérios para a promoção da acessibilidade.

O direito ao transporte público coletivo da pessoa com deficiência é expressamente assegurado pela Constituição Federal, art. 244.

NBR 9050/2004

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Espaço Necessário

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Módulo de Referência Área de Giro

Ônibus acessível

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CalçadasCalçada: parte da via reservada ao transito de pedestres que,quandopossível, pode contemplar mobiliário urbano, sinalização, vegetação e utros fins (Código de Trânsito Brasileiro). A calçada ideal é aquela quegarante o caminhar livre, seguro e confortável de todos os cidadãos.

Passeio (Faixa Livre): Espaço livre de interferências destinado à circulaçãoDe exclusiva de pedestres e, excepcionalmente,de ciclistas. (dimensãomínima 1,20m)

Faixa de Serviço: destinada a colocação de árvores, rampas de acessopara veículos ou pessoas com deficiências, postes de iluminação,sinalização de trânsito e mobiliário urbano como bancos, floreiras,Telefones, caixas de correio e lixeiras.

Faixa de Acesso: área em frente ao imóvel onde podem estar a vegetação, a rampa, toldos, propagandas e mobiliário móvel (mesas de bar e floreiras),desde que não impeçam o acesso ao imóvel.

Grupo de Trabalho de Acessibilidade, Mobilidade e Cidadania do CREA-BA

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Calçadas

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Travessia de pedestre

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Faixa de Travessia de Pedestres

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Devemos evitar:

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Toco de árvoreDegrau na calçada

Material de Construção

Mesas de bar na calçadaEstacionamento na calçadaComércio na calçada

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Devemos evitar:

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Cuidados• Permitir o acesso de pessoas com dificuldade de locomoção nas dependências do condomínio

não é apenas uma cortesia, é uma obrigação legal que todos os prédios devem obedecer. Qualquer construção, ampliação ou reforma de condomínios deve obrigatoriamente atender aos regulamentos de acessibilidade previstos em lei, de acordo com o artigo 18 do Decreto Federal 5.296/04.

• Todas as áreas comuns devem estar livres de barreiras e obstáculos que impeçam o acesso e o uso de todas as pessoas, inclusive as pessoas com deficiência. As obrigatoriedades de acessibilidade em condomínios partem das calçadas e se estendem a todas as demais áreas fora dos apartamentos, incluindo corredores, áreas de lazer, os banheiros de uso comum e a garagem. 

• Hoje em dia a população está vivendo mais, é aconselhável adaptar o interior e preparar o espaço para o idoso.

• Para realizar as adaptações, devem ser levados em conta todos os moradores do condomínio, isso porque os novos benefícios servem não só para deficientes e cadeirantes, mas também para grávidas, idosos, crianças e obesos.

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Cuidados• Portas – devem ter vão livre mínimo de 80 cm, e altura mínima

de 2,10m, inclusive de elevadores;• Maçanetas - devem ser do tipo alavanca, instalada entre a

altura de 90 cm e 1,10 m;• Rampas - devem ter inclinação de acordo com a norma técnica

com corrimão em duas alturas (72 e 90 cm)• Escadas - devem ter corrimão nas suas laterais com diâmetro

circular entre 3 e 4,5 cm;• Interruptores e campainhas - devem ser instalados entre 60cm

e 1,0m do piso e possuir dispositivos luminosos para facilitar a identificação pelas pessoas com deficiência auditiva.

• Nos sanitários devem ser previstas barras de apoio e os equipamentos devem estar instalados em alturas adequadas e área de giro, garantindo o uso de todos os equipamentos;

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Conselho Municipal

O Conselho é instância de participação e controle social, tendo como pauta a efetivação dos direitos humanos das pessoas com deficiência.

O Conselho Municipal da Pessoa com deficiência de Santo Antônio de Jesus é composto por 4 titulares e 4 suplentes, mais 8 representantes do poder público, sendo 4 suplentes e 4 titulares também sendo o presidente Josiel Barreto, e é uma grande representação do movimento social da cidade. Deve ter estrutura adequada, dentro das políticas públicas,

As questões referentes as pessoas com deficiência, abrange todas as classes sociais. São inúmeras as dificuldades enfrentadas diariamente por estas pessoas: Acessibilidade, preconceito, discriminação, trabalho, saúde, educação...

É necessário investir nessa área para um mundo mais justo.

Depoimento

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Telefones: (071) 3453-8921 / 8922 / 8925 / 8993 / 8994

[email protected]@creaba.org.br