paises baixos (holanda) ficha de mercado - exportação e investimento

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Mercados informação global Países Baixos Ficha de Mercado Ficha de Mercado Janeiro 2010

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Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

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Mercados

informação global

Países Baixos Ficha de Mercado Ficha de Mercado Janeiro 2010

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aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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Índice

1. País em Ficha 3

2. Economia 4

2.1. Situação Económica e Perspectivas 4

2.2. Comércio Internacional 5

2.3. Investimento 8

2.4. Turismo 9

3. Relações Económicas com Portugal 9

3.1. Comércio 9

3.2 Serviços 13

3.3. Investimento 14

3.4. Turismo 16

4. Relações Internacionais e Regionais 17

5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 18

5.1. Regime Geral de Importação 18

5.2. Regime de Investimento Estrangeiro 19

5.3. Quadro Legal 21

6. Informações Úteis 21

7. Endereços Diversos 23

8. Fontes de Informação 25

8.1. Informação Online aicep Portugal Global 25

8.2. Endereços de Internet 27

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aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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1. País em Ficha

Área: 41.543 Km2, (33.784 km2 terra, 7.759km2 água)

População: 16,5 milhões de habitantes (Estimativa 2009)

Densidade populacional: 488,4 hab.km2

Designação oficial: Reino dos Países Baixos

Forma de Estado: Monarquia constitucional

Chefe do Estado: Rainha Beatriz (desde 1980)

Primeiro-Ministro: Jan Peter Balkenende (CDA)

Data da actual constituição: 17 de Fevereiro de 1983

Principais partidos políticos: Partido Democrata Cristão (CDA); Partido Trabalhista (PVDA); Partido

Socialista (SP); Partido para Liberdade e Democracia (VVD); Aliança de

Esquerda Os Verdes (GroenLinks); Democratas 66 (D66); Cristãos

Unidos (CU); Partido Reformista Cristão (SGP); Partido para a

Liberdade (PVV). As próximas eleições estão previstas para Maio de

2011

Capital: Amesterdão (743 mil habitantes, Janeiro de 2006), embora o poder

político esteja sediado na Haia

Outras cidades importantes: Roterdão (589 mil hab.); Utreque (281 mil hab.); Eindhoven (209 mil

Hab.)

Religião: Cerca de um terço dos habitantes professa a religião católica romana e

aproximadamente um quinto é protestante, enquanto 40% da população

não professa qualquer religião.

Língua: A língua oficial é o holandês, o inglês é largamente utilizado

Unidade monetária: 1 EUR = 1,4614 USD (média de Dezembro 2009);

1 EUR = 1,3948 USD (média aunual em 2009)

“Ranking” em negócios: Ranking de negócios: Índice 8,14 (10 = máximo)

Ranking geral: 11 (entre 82 países)

Risco de crédito: 1(1 = risco menor; 7 = risco maior)

Grau da abertura e dimensão relativa do mercado: Exp. + Imp. (bens e serviços) / PIB = 145,2 (2008)

Imp. (bens e serviços) / PIB = 68,4 2008)

Imp.(bens) / Imp. Mundial = 3, 5 %( 2008)

Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) - Country Profile 2008; Country Report December 2009; ViewsWire December 17nd 2009

World Trade Organization (WTO); Banco de Portugal;

COSEC – Companhia de Seguros de Crédito

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2. Economia

2.1. Situação Económica e Perspectivas

A economia dos Países Baixos, também habitualmente reconhecida em Portugal por Holanda, ocupa um

importante lugar ao nível europeu e mundial. Em 2008 foi o quinto maior exportador e o sétimo

importador, a nível mundial, segundo o relatório da OMC ( Organização Mundial do Comércio) de 2009,

sendo que a soma destas duas componentes, incluíndo os serviços, representaram mais de 123% do

PIB (valores estimados em 2009).

Principais Indicadores Macroeconómicos

Unidade 2007a 2008a 2009b 2010c 2011c 2012c

População Milhões 16,4b 16,4b 16,5 16,5 16,6 16,6

PIB a preços de mercado €109 568,7 595,9 574,4 587,3 604,0 627,5

PIB a preços de mercado 109 USD 778,3 875,9 801,5 835,5 844,1 891,1

PIB per capita USD 47.579b 53.394b 48.652 50.528 50.941 53.649

Crescimento real do PIB Var. % 3,6 2,0 -4,0 0,7 1,0 1,2

Consumo privado Var. % 1,7 1,3 -2,6 0,0 0,5 0,7

Consumo público Var. % 3,7 2,0 2,9 1,3 0,6 0,1

Formação bruta de capital fixo Var. % 4,8 4,9 -11,9 -2,5 1,0 1,9

Taxa de desempregod % 3,2 2,8 3,4 4,4 4,4 3,8

Taxa de inflação e % 1,6 2,2 1,0 0,8 1,0 1,3

Dívida pública % do PIB 44,8 58,2 62,0 66,4 69,9 71,8

Saldo do sector público % do PIB 0,4 1,1 -5,1 -6,0 -5,3 -4,6

Balança corrente 109USD 67,5 41,9 39,6 42,7 44,5 48,3

Balança corrente % do PIB 8,7 4,8 4,9 5,1 5,3 5,4

Taxa de câmbio - média 1 € = x USD 1,37 1,47 1,4a 1,42 1,40 1,42

Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU)

Notas: (a) valores efectivos

(b) estimativas

(c) Previsões

(d) Taxa média harmonizada EU/OCDE

(e) Taxa média harmonizada UE

Com uma posição geográfica favorável, central na Europa, este país foi um dos fundadores da União

Europeia e da NATO, e a sua economia cresceu, em média, 2,2%, entre 2003/2007, sendo que entre

2006/2007 esta média foi mais alta (3,5%). É considerada uma economia aberta e avançada, que

concilia um alto rendimento per capita, razoavelmente bem distribuído, com um sector agrícola muito

moderno e desenvolvido que representou, em 2007, 2% do PIB, paralelamente com um forte sector dos

serviços (74% do PIB).

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aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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Os Países Baixos sofreram com alguma intensidade os efeitos da crise financeira internacional, que é

demonstrado pelos principais indicadores macroeconómicos e mencionados no quadro acima, sendo no

entanto de realçar dois aspectos, por um lado, a manutenção de uma taxa de desemprego relativamente

baixa para a média europeia, e por outro, o aumento da dívida pública cuja estimativa aponta para que a

mesma represente cerca de 62% do PIB holandês em 2009.

As perspectivas para a economia holandesa são para um crescimento baixo entre 2010/2012 (média

ligeiramente inferior a 1%), assim como, do consumo público e privado e do investimento, sendo que as

exportações de bens e serviços, irão decrescer, entre o valor registado em 2008 e o previsto em 2012,

5,8%, enquanto que as importações deverão registar um decréscimo na ordem dos 9,3%. Convém

salientar que nenhuns dos valores de importação previstos, para os anos de 2010/2012, são superiores

ao verificado em 2008.

2.2. Comércio Internacional

O comércio externo dos Países Baixos é bastante expressivo, as exportações e as importações de bens

e serviços, em 2008, representaram 145% do PIB. A balança comercial holandesa entre 2005/2009 foi

sempre positiva, apresentando coeficientes de cobertura quase idênticos ao longo do período e acima

dos 100%.

Evolução da Balança Comercial

(109USD) 2005 2006 2007 2008 2009a

Exportação fob 345,3 389,6 462,6 531,7 417,8

Importação fob 297,8 342,0 405,5 474,8 372,2

Saldo 47,6 47,6 57,0 57,0 45,6

Coeficiente de cobertura (%) 116,0 113,9 114,1 112,0 112,3

Posição no ranking mundial

Como exportador 6ª 6ª 6ª 5ª n.d.

Como importador 8ª 8ª 8ª 7ª n.d.

Fontes: EIU - The Economist Intelligence Unit (EIU)

Nota: (a) Estimativa

As exportações entre 2005/2009 cresceram, em média, cerca de 6%, mas entre 2005/2008, o aumento

médio verificado foi de 16% e entre 2008/2009, os valores estimados apontam para um decréscimo na

ordem dos 21%.

No ranking mundial, os Países Baixos, em 2008 posicionaram-se no 5º lugar, como exportador, e no 7º

como importador, sendo que estas foram as posições mais favoráveis verificadas por este mercado

desde 2003.

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Em relação à evolução das importações holandesas, verifica-se que entre 2005/2009, estas cresceram

em média, 7%, sendo de destacar o decréscimo estimado para 2009 (-22%) e de a média entre

2005/2007 ter sido de 17%.

Os principais clientes dos Países Baixos foram os seguintes:

Principais Clientes

2006 2007 2008 Mercado

Quota Posição Quota Posição Quota Posição

Portugal 0,73 21ª 0,71 23ª 0,70 26ª

Alemanha 25,1 1ª 24,0 1ª 22,8 1ª

Bélgica 13,8 2ª 13,4 2ª 13,1 2ª

França 8,4 4ª 8,3 4ª 8,3 3ª

Reino Unido 8,9 3ª 9,1 3ª 8,1 4ª

Itália 5,0 5ª 4,9 5ª 4,5 5ª

Fonte: World Trade Altas

Com excepção da França e do Reino Unido, que registaram quotas muitos semelhantes, ocupando o 3º

ou 4º lugar, os restantes clientes mantiveram as mesmas posições, entre 2006/2008, sendo de destacar

a Alemanha que absorveu aproximadamente 23% das exportações holandesas em 2008. As

importações portuguesas colocaram Portugal na 26ª posição, em 2008, registando uma perda de cinco

lugares no ranking de clientes dos Países Baixos em relação ao ano de 2006.

Salienta-se ainda que, em 2008, 73% das exportações holandesas foram expedidas para os mercados

da UE27, 57% foram absovidas pelos países da zona euro, e que a Ásia e a África, representaram, no

mesmo ano, 7% e 2%, respectivamente, das exportações totais. Os países da União Europeia

registaram uma perda de importância entre 2006/2007, inclusivamente os da zona euro.

Os primeiros clientes de cada uma das zonas geográficas referidas, fora da Europa, foram: E.U.A.

(7º lugar); China (17º) e a Nigéria (24ª).

Entre 2006/2008, os principais fornecedores dos Países Baixos, foram os seguintes:

Principais Fornecedores

2006 2007 2008 Mercado

Quota Posição Quota Posição Quota Posição

Portugal 0,39 41ª 0,34 44ª 0,33 47ª

Alemanha 17,0 1ª 17,6 1ª 15,5 1ª

China 9,3 3ª 10,5 2ª 10,2 2ª

Bélgica 9,4 2ª 9,3 3ª 8,6 3ª

E.U.A. 7,7 4ª 7,3 4ª 6,6 4ª

Reino Unido 5,9 5ª 5,7 5ª 5,5 5ª

Fonte: World Trade Altas

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A Alemanha e a China foram responsáveis por 26% das importações realizadas por este país, sendo de

realçar a importância registada pelo segundo mercado que passou do 3ª para 2º lugar de 2006 para

2008, passando a Bélgica a ocupar o terceiro lugar. As exportações portuguesas situaram Portugal, em

2008, na 47ª posição dos fornecedores deste país, descendo seis lugares no ranking em relação ao ano

de 2006.

Das importações holandesas registadas, em 2008, evidenciam-se o peso das mesmas com origem nas

seguintes zonas geográficas: UE27 (46%), países da zona euro (35%), Ásia (25%) e África (3%).

Os principais produtos transaccionados, em 2008, foram os seguintes:

Principais Produtos Transaccionados – 2008

Exportações / Sector % Importações / Sector %

27 – Combustíveis e óleos minerais 16,7 27 – Combustíveis e óleos minerais 19,5

84 – Máquinas e aparelhos mecânicos 15,0 84 – Máquinas e aparelhos mecânicos 14,2

85 – Máquinas e aparelhos eléctricos 10,8 85 – Máquinas e aparelhos eléctricos 11,0

29 – Produtos químicos orgânicos 4,0 87 – Veículos automóveis 5,2

30- Produtos farmacêuticos 4,0 30 - Produtos farmacêuticos 4,3

39 – Plásticos e suas obras 3,9 29 – Produtos químicos orgânicos 3,3

Fonte: World Trade Altas

Ao nível das exportações, foram os combustíveis e óleos minerais, máquinas e aparelhos mecânicos e

eléctricos, os grupos de produtos mais exportados pelos Países Baixos, representando estes 43% do

total.

Em relação aos grupos de produtos importados, temos como principais, os combustíveis e minerais, as

máquinas e aparelhos mecânicos e eléctricos, que conjuntamente representam 45% do total. Os

combustíveis minerais foram importados maioritariamente (39%) dos seguintes mercados: Rússia (21%),

Reino Unido (10%) e a Bélgica (8%), sendo que as importações de Portugal representam 0,15%. As

máquinas e aparelhos mecânicos tiveram sua origem, nos seguintes mercados: China (23%), Alemanha

(15%), Japão (8%) e os E.U.A. (8%), que correspondem a 57% do total enquanto a importação

proveniente de Portugal teve um peso de 0,07%. As máquinas e aparelhos eléctricos foram importados

(58%) dos seguintes mercados: China (27%), E.U.A. (10%), Alemanha (10%), Japão (6%), Malásia (5%)

e de Portugal (0,14%).

Em relação aos seis principais produtos importados, acima referidos no quadro, realça-se que são os

grupos dos veículos automóveis e dos produtos quimícos, onde Portugal alcançou os maiores pesos

sobre o total importado, em cada um deles, por parte dos Países Baixos.

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2.3. Investimento

Segundo a UNCTAD, em 2008, os países desenvolvidos foram aqueles que sentiram os maiores efeitos

da crise financeira mundial, tendo estes globamente registado um quebra de 29% do investimento

estrangeiro nos seus países.

A Holanda situou-se neste grupo e apresentou um investimento líquido negativo no final do ano de 2008.

Convém realçar que em 2007, os valores realizados de investimento estrangeiro na Holanda, tinham

colocado este país na quarta posição do ranking mundial divulgado pela UNCTAD e que embora com

oscilações, o crescimento médio dos valores do investimento estrangeiro neste país, entre 2004/2008, foi

de 560%.

Investimento Directo

(106 USD) 2004 2005 2006 2007 2008

Investimento estrangeiro nos Países Baixos 4.600 47.791 7.450 118.376 -3.492

Investimento dos Países Baixos no estrangeiro 29.164 131.816 65.175 28.544 57.571

Posição no ranking mundial

Como receptor 29ª 5ª 38ª 4ª 231ª

Como emissor 9ª 1ª 7ª 16ª 11ª

Fonte: UNCTAD - World Investment Report 2009

Nos Países Baixos, localizam-se algumas das maiores empresas multinacionais do mundo, que neste

país encontram condições geográficas e ambiente fiscal muito favorável para desenvolverem as suas

actividades/operações a nível europeu e mundial, pelo que este fenómeno registado em 2008, foi

possível atendendo a que a partir do segundo e terceiro trimestre de 2008, houve desinvestimento,

incluindo repatriamento de capitais, pagamentos e/ou amortizações de dividas à casa-mãe, ao mesmo

tempo que se verificou algumas desvalorizações das acções (capital) e a consequente diminuição das

fusões/aquisições. Outra das consequências da crise mundial foi, também, as alterações/suspensão de

muito dos planos de investimento de muitas destas grandes empresas.

Os dados disponíveis da UNCTAD, para o 1º trimestre de 2009, apontam para alguma recuperação mas

com valores inferiores aos verificados no período homólogo do ano anterior. O EIU (Economic

Intelligence Unit), nas previsões também aponta para um crescimento médio de 55%, entre 2009/2011,

embora registando valores muito inferiores aos verificados nos anos de 2005 e 2007, anos onde foram

verificados os montantes de investimento estrangeiro na Holanda mais elevados, do período entre

2005/2008.

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aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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2.4. Turismo

A Holanda oferece uma varidade de motivações e interesses turísticos, incluíndo as viagens de

negócios.

Segundo os indicadores disponíveis pela Organização Mundial de Turismo, o número de turistas que

entraram na Holanda, entre 2004/2008, cresceu em média 1%, sendo no entanto, de salientar que em

2008, a estimativa aponta para um decréscimo na ordem dos 8% e que entre 2005/2007 a média de

créscimento foi de 5%.

Indicadores do Turismo

2004 2005 2006 2007 2008*

Turistas (103) 9.646 10.012 10.739 11.008 10.104

Receitas (109 USD) 10.308 10.446 11.381 13.305 13.342

Fonte: OMT – Organização Mundial de Turismo (UNWTO- World Tourism Barometer

Nota: valores estimados

As receitas provenientes do turismo registaram um crescimento médio de 7% entre 2004/2008, sendo de

evidenciar o crescimento verificado em 2007 na ordem dos 17%.

3. Relações Económicas com Portugal

3.1. Comércio

Os fluxos comerciais com Holanda revestem-se de grande importância para Portugal, pois como cliente

este país posicionou-se na 8ª posição e como fornecedor na quinta, sendo que estas posições foram

praticamente idênticas ao longo do período entre 2004/2008.

Importância dos Países Baixos nos Fluxos Comerciais com Portugal

2004 2005 2006 2007 2008

Posição 8ª 7ª 7ª 8ª 8ª Como cliente

% 4,0 4,0 3,7 3,4 3,3

Posição 5ª 5ª 5ª 5ª 5ª Como fornecedor

% 4,6 4,4 4,5 4,7 4,6

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

O total dos produtos vendidos, em 2008, por Portugal à Holanda representou cerca de 3% do total das

exportações portuguesas realizadas nesse mesmo ano, enquanto que os produtos comprados

representam perto de 5% das importações.

Page 10: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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A média de crescimento dos produtos expedidos de Portugal para a Holanda, de 2004/2008, foi próxima

de 1%, salientando-se que foi registado um decréscimo de 1% e de 2%, em 2007 e em 2008,

respectivamente, enquanto e que a média verificada entre 2004/2006 tinha sido ligeiramente acima dos

3%.

Em relação aos produtos chegados a Portugal, com origem holandesa, verificamos que a média de

crescimento entre 2004/2008 foi de 7% e que a média entre 2005/2007 tinha sido de 11%.

Evolução da Balança Comercial Bilateral

(106 EUR) 2004 2005 2006 2007 2008 Vara % 2008 Jan./Set.

2009 Jan./Set. Var.b %

Expedições 1.203,9 1.230,0 1.288,0 1.271,5 1.245,1 0,9 1.061,6 940,1 -11,4

Chegadas 2.141,6 2.180,7 2.401,4 2.677,7 2.817,0 7,2 2.372,7 2.229,6 -6,0

Saldo -937,7 -950,6 -1.113,4 -1.406,2 -1.571,9 -- -1.311,1 -1.289,5 --

Coef. Cobertura 56,2% 56,4% 53,6% 47,5% 44,2% -- 44,7% 42,2% --

Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2004-2008

(b) taxa de variação homologa

Valores estimados

A evolução desigual dos fluxos comerciais, ao longo do período de análise, favoreceu o crescimento da

chegada de produtos holandeses a Portugal, justificando o agravamento do Saldo da Balança Comercial,

que entre 2004/2008 cresceu 68%.

Com os dados disponíveis para 2009 (Janeiro a Setembro), verifica-se que as expedições de produtos

portugueses decresceu 11% e que a chegada de produtos holandeses também registou um decréscimo,

na ordem dos 6%, quando comparados com os valores registados no período homólogo do ano anterior.

Em 2008, os principais grupos de produtos portugueses vendidos para a Holanda, foram: o calçado,

combusteis minerais, plásticos de borracha, máquinas e aparelhos e produtos quimícos, que

conjuntamente representaram 52% do total.

Em termos de evolução dos principais produtos portugueses expedidos para a Holanda, entre

2004/2008, destaca-se o seguinte:

- Ganharam importância os seguintes grupos de produtos: calçado, combustíveis minerais, plásticos e

borracha e os produtos agrícolas, embora em 2009 (Janeiro/Outubro), estes grupos, pela ordem acima

referida, registaram as seguintes taxas de crescimento, (-3%); (+28%), (-31%), (-8,3%).

- Perderam importância os grupos: produtos químicos, máquinas e aparelhos, vestúario e pastas

celelósicas e papel. Estes grupos também registaram, entre 2007/2008, taxas de crescimento negativas.

Em relação a 2009, dados disponíveis de Janeiro/Outubro, verifica-se que estes últimos grupos

registaram a mesma tendência, quando comparados com igual periodo do ano de 2008, com excepção

do grupo das pastas celelósicas e papel que, ao contrário, regista um crescimento acentuado (+47%).

Page 11: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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Convém referir que em 2004, o grupo dos produtos químicos liderava a lista produtos expedidos por

Portugal, representando estes 15% do total e o grupo do vestuário, o segundo lugar com um peso de

13%. Estes grupos, entre Janeiro/Outubro de 2009, registaram novamente um decréscimo, na ordem

dos 44% e 15%, respectivamente, quando comparados com os valores registados no período homólogo

de 2008.

Expedições por Grupos de Produto

(103 EUR) 2004 % 2007 % 2008 %

Calçado 126.248 10,6 135.648 10,9 150.401 12,6

Combustíveis minerais 119.463 10,0 83.598 6,7 147.338 12,4

Plásticos e borracha 30.027 2,5 53.146 4,3 114.894 9,6

Máquinas e aparelhos 125.239 10,5 113.979 9,1 102.665 8,6

Produtos químicos 178.745 15,0 126.223 10,1 101.900 8,5

Produtos alimentares 69.242 5,8 78.025 6,3 78.699 6,6

Vestuário 152.840 12,8 85.165 6,8 76.794 6,4

Pastas celulósicas e papel 114.307 9,6 63.289 5,1 62.472 5,2

Produtos agrícolas 34.783 2,9 49.313 4,0 54.267 4,6

Matérias têxteis 61.206 5,1 56.277 4,5 49.830 4,2

Veículos e outro material de transporte 60.979 5,1 51.447 4,1 37.171 3,1

Minerais e minérios 44.907 3,8 48.348 3,9 32.956 2,8

Metais comuns 27.095 2,3 33.480 2,7 32.683 2,7

Madeira e cortiça 22.372 1,9 18.456 1,5 19.163 1,6

Instrumentos de óptica e precisão 11.609 1,0 15.056 1,2 16.767 1,4

Peles e couros 720 0,1 829 0,1 694 0,1

Outros produtos 14.775 1,2 11.194 0,9 10.875 0,9

Valores confidenciais 0 0,0 223.836 17,9 102.719 8,6

Total 1.194.556 100,0 1.247.310 100,0 1.192.288 100,0

Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística

Notas: Valores declarados. A informação referente a 2007 e 2008 encontra-se corrigida dos valores correspondentes às operações abrangidas

pelo segredo estatístico, agregando-o o respectivo montante nas parcelas “Valores confidenciais”.

Das expedições portuguesas verificadas em 2008, 48% foram de produtos considerados de baixa

intensidade tecnológica, segundo o GEE (Gabinete de Estratégica e Estudos do Ministério da Economia

e Invoção) e os de alta e média-alta representaram 35%, registando-se entre 2006/2008, em relação aos

produtos de média-alta, uma ligeira perda de importância.

Em 2008, o INE registou 1.659 empresas portuguesas exportadoras para o mercado holandês, tendo-se

verificado um descréscimo na ordem dos 8% em relação ao número das existentes no ano anterior.

Page 12: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

12

Os principais grupos de produtos comprados por Portugal à Holanda, em 2008, por ordem de

importância, foram: madeira e cortiça, máquinas e aparelhos, calçado, produtos químicos e instrumentos

de óptica e precisão, que conjuntamente representaram 68% do total.

Chegadas por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2004 % 2007 % 2008 %

Madeira e cortiça 524.937 24,8 754.907 29,1 794.793 29,5

Máquinas e aparelhos 380.968 18,0 434.091 16,7 450.792 16,7

Calçado 235.626 11,1 267.757 10,3 241.176 8,9

Produtos químicos 97.866 4,6 185.519 7,1 175.273 6,5

Instrumentos de óptica e precisão 153.932 7,3 144.375 5,6 171.348 6,4

Metais comuns 164.372 7,8 163.738 6,3 154.099 5,7

Combustíveis minerais 118.123 5,6 141.490 5,5 148.626 5,5

Plásticos e borracha 55.708 2,6 47.675 1,8 107.347 4,0

Peles e couros 83.817 4,0 82.389 3,2 82.830 3,1

Produtos agrícolas 68.449 3,2 68.054 2,6 63.383 2,4

Pastas celulósicas e papel 46.520 2,2 41.478 1,6 40.083 1,5

Matérias têxteis 30.478 1,4 42.922 1,7 35.847 1,3

Veículos e outro material de transporte 26.517 1,3 34.807 1,3 33.969 1,3

Produtos alimentares 22.209 1,0 23.761 0,9 28.584 1,1

Minerais e minérios 17.735 0,8 23.820 0,9 22.162 0,8

Vestuário 13.639 0,6 11.502 0,4 8.435 0,3

Outros produtos 75.781 3,6 96.666 3,7 76.464 2,8

Produtos confidenciais 0 0,0 31.025 1,2 60.317 2,2

Total 2.116.675 100,0 2.595.975 100,0 2.695.526 100,0

Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística

Notas: Valores declarados. A informação referente a 2007 e 2008 encontra-se corrigida dos valores correspondentes às operações abrangidas

pelo segredo estatístico, agregando-o o respectivo montante nas parcelas “Valores confidenciais”.

Numa análise dos produtos chegados, em 2008, a 4 dígitos, ou seja, produtos incluídos nos grupos

acima mencionados, verificamos que foram, as máquinas automáticas p/ processamento de

dados/unidades leitores magnéticos, etc, os aparelhos eléctricos para telefonia ou telegrafia, por fios, os

medicamentos, em doses ou acondicionados para venda a retalho, os óleos de petróleo ou minerais

betuminosos, os aparelhos receptores de televisão, os produtos com maior peso sobre o total. Em 2009,

com os dados disponíveis de Janeiro a Outubro, verificamos que as embarcações (8906), inseridas no

grupo dos veículos e outro material de tranporte, os aparelhos eléctricos e as máquinas automáticas p/

processamento de dados e ainda os medicamentos, foram os produtos mais compradas por Portugal à

Holanda.

Page 13: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

13

Por grupos de produtos, em 2009, foram, as máquinas e aparelhos, os produtos químicos e o grupo dos

veículos e outro material de transporte que lideraram os produtos comprados até Outubro do mesmo

ano.

3.2. Serviços

A balança dos fluxos financeiros refentes à exportação e importação de serviços, no relacionamento

económico com o mercado da Holanda, é favorável a Portugal. Entre 2004/2008, as exportações de

serviços portugueses para a Holanda, cresceram em média 9%, sendo de destacar as variações

positivas e acima desta média verificadas nos anos de 2006 e 2008, de 20% e 10%, respectivamente.

As exportações de serviços portugueses para este mercado representaram, em 2008, aproximadamente

4% total das exportações de serviços portugueses registadas no mesmo ano, peso que se mantém

quase idêntico desde 2004.

(106 euros) 2004 2005 2006 2007 2008 Var.a

% 2008

Jan./Out. 2009

Jan./Out.

Exportações 463,5 474,4 567,3 598,3 659,0 9,4 565,1 568,7

Importações 298,9 306,9 349,7 385,9 421,6 9,1 360,1 348,6

Saldo 164,6 167,5 217,6 212,4 237,5 -- 205,1 220,1

Coef. Cob. 155,1% 154,6% 162,2% 155,0% 156,3% -- 156,9% 163,2%

% Export. Totalb 3,9 3,9 3,9 3,5 3,7 -- -- 4,2

% Import. Totalb 3,8 3,6 3,6 3,7 3,7 -- -- 4,1

Fonte: Banco de Portugal

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2004-2008 (b) Em percentagem do total das exportações / importações globais portuguesas de serviços n.d. não disponível

Os dados, já disponíveis para 2009 (Janeiro/Outubro), apresentam um valor de exportação ligeiramente

superior ao verificado no período homólogo do ano anterior.

Os tipos de serviços que mais contribuíram para o desempenho das exportações portuguesas de

serviços, entre 2004/2008, foram: as viagens e turismo que representaram44% em 2008, e os serviços

com os transportes (26%), resgistando ambos, entre 2007/2008, uma taxa de crescimento na ordem dos

8%. Destaca-se ainda o crescimento das exportações de serviços de construção e de comunicação que,

representando 2% a 3% do total, e que registaram variações muito positivas entre 2007/2008, na ordem

dos 54% e 33%, respectivamente.

Em relação às importações de serviços, verifica-se que entre 2004/2008, as mesmas registaram também

um crescimento médio de cerca de 9%, mas entre 2006/2008, o aumento médio foi de 11%. O tipo de

serviços que mais contribuiram para este resultado foram: os serviços de transporte que respresentaram

42% do total dos serviços importados e outros serviços fornecidos por empresa (18%), tendo ambos

registado um aumento, em relação ao ano anterior, de 8% e de 31%, respectivamente.

Page 14: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

14

3.3. Investimento

Em 2008, o investimento holandês em Portugal representou 13% do total do investimento estrangeiro

realizado, nesse mesmo ano, no nosso país. Este peso permitiu a este mercado situar-se na quarta

posição do ranking dos investidores estrangeiros em Portugal no mesmo ano.

Importância dos Países Baixos nos Fluxos de Investimento para Portugal

2004 2005 2006 2007 2008

Posição 3ª 4ª 2ª 4ª 4ª Portugal como receptor (IDE)

% 13,5 13,2 14,6 14,3 13,4

Posição 3ª 1ª 1ª 1ª 1ª Portugal como emissor (IDPE)

% 21,7 25,8 37,5 38,7 30,8

Fonte: Banco de Portugal (BdP)

A importância dos fluxos de investimento holandês em Portugal pode ser evidênciada pelas posições e

percentagens que os mesmos vêm assumindo desde 2004, que se situaram, entre 2ª, em 2006, e a 4ª

posição verificada nos anos de 2005, 2007 e 2008, correspondendo em média a um peso na ordem dos

13% a 14% do total.

O IDE (Investimento Directo Estrangeiro) de origem nos Países Baixos, realizado em Portugal em 2008,

por sector de actividade, foi realizado, preferencialmente, em actividades de comércio por grosso e a

retalho (35%), nas actividades imobiliárias, alugueres e serviços às empresas (24%) e 22% nas

industrias transformadores, sendo que estas em conjunto absorveram 81% do total do investimento

estrangeiro realizado.

Em termos de evolução, entre 2004/2008, destaca-se, principalmente, dois aspectos: por um lado, a

perda de importância dos fluxos de investimento estrangeiro nas actividades imobiliárias, alugueres e de

serviços às empresas, que em 2006 e 2007, representaram 47% e 45%, respectivamente, do total do

investimento realizado nesse ano, e por outro, a subida do investimento nas indústrias tranformadores,

em relação ao verificado nos anos de 2006 e 2007 (média de 15% sobre o total), embora inferior ao peso

anteriormente obtido em 2004 e 2005 (média de 29%).

O mercado holandês assume, também, uma elevada relevância, como destino do investimento

português, dado que nos últimos quatros anos, este mercado posicionou-se no 1º lugar do ranking dos

países com IDPE, representando este 31% do montante total do investimento português realizado em

mercados externos em 2008 e 39% em 2007.

O investimento holandês em Portugal, entre 2004/2008, registou uma variação positiva de 5%, enquanto

que o desinvestimento foi de 13%, sendo de destacar o seguinte:

• As variações, do investimento bruto holandês em 2007 e 2008, foram negativas, na ordem dos 2% e

dos 8%, respectivamente.

Page 15: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

15

• Os valores do desinvestimento registados em 2004 e em 2007 foram superiores aos do investimento

bruto realizado no mesmo ano, pelo que originou um investimento líquido negativo nesses mesmos

anos e uma grande oscilação de valores ao longo do período em análise.

Investimento Directo dos Países Baixos em Portugal

(106 EUR) 2004 2005 2006 2007 2008 Var.a

% 2008

Jan./Out. 2009

Jan./Out.

Investimento bruto 3.649,0 3.653,3 4.776,3 4.661,3 4.294,4 5,1 3.411,9 2.953,7

Desinvestimento 3.850,7 3.391,7 2.670,4 5.721,1 4.110,2 13,2 3.340,4 2.280,2

Investimento líquido -201,7 261,5 2.105,9 -1.059,8 184,2 -- 71,5 673,5

Fonte: Banco de Portugal (BdP)

Notas: (a) Média aritmética decrescimento anuais no período 2004-2008

Os dados disponiveis para 2009 (Janeiro/Outubro), assinalam uma quebra no valor do investimento bruto

correspondente a 13% e o desinvestimento registou um descréscimo de 31%, quando comparados com

os valores do mesmo período no ano anterior. Mas é de realçar que o investimento líquido acumulado,

nestes 10 meses de 2009, foi superior ao verificado no período homólogo e a qualquer um dos

registados nos últimos cinco anos, com excepção do ano de 2006.

O investimento directo de Portugal nos Países Baixos, registou uma taxa de crescimento média, na

ordem dos 13%, entre 2004/2008, sendo, no entanto, de assinalar o descréscimo de 46% em 2008,

assim como, o aumento médio de 51% verificado nos anos de 2006 e 2007.

Investimento Directo de Portugal nos Países Baixos

(106 EUR) 2004 2005 2006 2007 2008 Var.a % 2008 Jan./Out.

2009 Jan./Out.

Investimento bruto 2.590,0 2.524,3 3.685,7 5.739,5 3.111,2 13,4 2.629,3 1.230,2

Desinvestimento 1.786,0 2.481,6 1.188,3 2.950,2 2.408,2 29,2 2.010,9 755,7

Investimento líquido 803,9 42,7 2.497,5 2.789,3 703,0 -- 618,3 474,5

Fonte: Banco de Portugal (BdP)

Notas: (a) Médiaaritmética das taxas de crescimento anuais no período 2004 – 2008.

Nos primeiros dez meses de 2009, foi registado uma quebra de 53% no investimento bruto português na

Holanda, quando comparada com o período homólogo do ano anterior, mas simultaneamente houve

uma diminuição do desinvestimento na ordem dos 62%.

Como exemplo de empresas portuguesas com investimento realizado no mercado holandês, salienta-se

as seguintes: a Logoplast, Soporcel e a Corticeira Amorim, entre outros.

Page 16: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

16

3.4. Turismo

Os Países Baixos são um mercado que possui uma importância elevada para a actividade turística em

Portugal, posicionando no TOP 10 dos países emissores de turismo no nosso país.

Em 2008, de acordo com as estatísticas divulgadas pelo Banco de Portugal, os turistas holandeses que

estiveram em Portugal, contribuíram para, aproximadamente 4% do total das receitas gerados por 55

mercados seleccionados e ainda, 5% do número total dos hóspedes e cerca de 8% do total dormidas,

contabilizados na holetaria. Neste contexto, em 2008, a Holanda posicionou-se, enquanto emissor, no 5º

lugar do ranking, no que diz respeito às receitas geradas, no 6º em relação ao número de hóspedes

registados e no 4º lugar no nº dormidas efectuadas.

Turismo dos Países Baixos em Portugal

2004 2005 2006 2007 2008 Var%a 04/08

2008 Jan./Out.

2009 Jan./Out.

Receitasb (106 EUR) 229,6 231,2 251,7 272,1 292,7 6,3 260,0 250,7

% do totalc 3,7 3,7 3,8 3,7 3,9 -- 4,0 4,2

Posiçãod 6 6 6 6 5 -- n.d. 5

Hóspedesb 285.966 297.370 327.328 335.881 367.248 6,5 341.126 308.627

% do totalc 5,0 5,0 5,0 4,8 5,2 -- 5,3 5,3

Posiçãoe 6 6 6 6 6 -- 6 5

Dormidasb 1.495.960 1.679.343 1.795.330 1.825.862 1.974.157 7,2 1.826.026 1.655.171

% do totalc 6,5 7,0 7,1 6,8 7,5 -- 7,6 7,8

Posiçãoe 4 4 4 4 4 -- 4 4

Fontes: BdP – Banco de Portugal: INE-Instituto Nacional de Estatística

Unidades: Receitas (€ 106); Hópedes e Dormidas (Unidades)

Notas: (a) Média aritmética das taxas decrescimento anuais no período 2004-2008.

(b) Inclui apenas a hotelaria global

(c) Refere-se ao total de estrangeiros

(d) Posição enquanto emissor, num conjunto de 55 mercados seleccionados

(e) Posição enquanto emissor, num conjunto de 22 mercados seleccionados

n.d. não disponível

Nuna análise aos dados disponíveis entre 2004/2008, verificamos que a Holanda manteve as mesmas

posições e pesos sobre o total, em relação aos indicadores de turismo acima referidos, embora

registando-se um crescimento médio de 6,3%, 6,5% e 7,2%, respectivamente, no que diz respeito, às

receitas geradas, ao nº de hóspedes e ao nº de dormidas, respectivamente, ao longo do período

considerado.

Convém ainda referir que em 2008, ano em que a actividade turística recentiu os primeiros efeitos da

crise financeira mundial, foram registadas variações positivas nos três indicadores acima referidos, em

relação ao ano anterior e acima das médias verificadas nos quatro anos e referidos no parágrafo

anterior.

Page 17: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

17

Em 2009, dados disponíveis apenas para os primeiros dez meses, verifica-se uma quebra nas receitas

(-3,6%), no nº de hóspedes (-9,6%) e do nº de dormidas (-9,4%).

Segundo a publicação anual do ITP – Instituto de Turismo de Portugal, “ Turismo em 2008”, em termos

de representatividade das áreas regionais e autónomas de turismo, na captação de fluxos, os turistas

holandeses escolheram, preferencialmente, para as dormidas regitadas em 2008, as seguintes regiões:

o Algarve (70%), Região de Lisboa e Vale do Tejo (12%) e a Região autónoma da Madeira (11%).

Ainda segundo a mesma fonte, “o mercado holandês assinalou quotas mais elevadas entre Maio e

Setembro, mas optou preferencialmente, pelo mês de Julho (15% da procura incidiu neste mês), com um

valor global de representação bastante superior à média obtida para a globalidade dos mercados

externos neste mesmo mês (12%).

4. Relações Internacionais e Regionais

A Holanda é membro, nomeadamente, do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD),

do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID), do Banco Asiático de Desenvolvimento (BAsD), da

Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), da Organização de Cooperação e

Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências

especializadas, de entre as quais se destaca o Banco Internacional para a Reconstrução e

Desenvolvimento (BIRD). Este país integra a Organização Mundial de Comércio (OMC) desde 1997.

A nível regional, a Holanda é membro fundador da União Europeia (UE) e faz parte do Conselho da

Europa, da União da Europa Ocidental (UEO) e do Benelux (Belgique-Nederland-Luxembourg).

A União Europeia é um espaço de integração económica que tem passado por estádios distintos de

evolução. O primeiro passo foi dado com a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço

(CECA), seguida da assinatura do Tratado de Roma, em 1957, que instituiu a Comunidade Europeia de

Energia Atómica (CEEA) e uma área de comércio livre designada por Comunidade Económica Europeia

(CEE). A aprovação, em 1987, do Acto Único Europeu formalizou a entrada em vigor, a 1 de Janeiro de

1993, de um Mercado Comum Europeu, com a livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e

capitais.

Por sua vez, o Tratado da União Europeia, ratificado em 1993, na cidade de Maastricht, aprofundou o

processo de integração, ultrapassando o estádio económico para atingir o âmbito político. Os principais

objectivos são: criação da União Económica e Monetária; adopção de uma Política Externa e de

Segurança Comum; cooperação nas áreas da justiça e da administração; e o reforço da democracia e da

transparência.

Page 18: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

18

Com o tratado de Nice, assinado em 26 de Fevereiro de 2001, procurou-se enfrentar o desafio do

alargamento a 12 novos países. Destes, 10 (Chipre, Eslovénia, Eslováquia, Estónia, Hungria, Letónia,

Lituânia, Malta, Polónia e República Checa) aderiram à UE no dia 1 de Maio de 2004 e os restantes 2

(Bulgária e Roménia) a 1 de Janeiro de 2007.

Finalmente, a UE chegou a acordo sobre o Tratado Reformador (Tratado de Lisboa), assinado a 13 de

Dezembro de 2007, que pretende melhorar a eficiência do processo de tomada de decisão, reforçar a

democracia através da atribuição de um papel mais relevante ao Parlamento Europeu e aos parlamentos

nacionais e aumentar a coerência a nível da política externa, com vista a dar uma resposta mais eficaz

aos desafios actuais. O Tratado de Lisboa entrou em vigor, após a sua ratificação por todos os Estados-

membros, a 1 de Dezembro de 2009.

Actualmente a UE é composta por 27 membros, sendo que apenas 16 adoptaram a moeda única

europeia (Euro) e integram a União Económica e Monetária (UEM): Alemanha; Áustria; Bélgica; Chipre;

Eslovénia; Eslováquia; Espanha; Finlândia; França; Grécia; Holanda; Irlanda; Itália; Luxemburgo; Malta;

e Portugal. Alguns países passam, agora, por fases intermédias de preparação no âmbito da adesão à

moeda única.

O Conselho da Europa, a mais antiga organização política da Europa, foi criado em 1949 com o objectivo

de promover a unidade e a cooperação no espaço europeu, desempenhando um papel relevante em

questões relacionadas com a defesa dos direitos do homem e a democracia parlamentar. Actualmente, o

Conselho da Europa conta com 46 membros. O seu instrumento mais importante de actuação é a

adopção de convenções.

Por sua vez, a União da Europa Ocidental visa incentivar a cooperação europeia em matéria de

segurança e de defesa mútua.

Quanto ao Benelux, trata-se de um modelo de cooperação inter-governamental assinado em 1958 pela

Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos. Embora a área de actuação desta união económica se dissolva

na da União Europeia, os três países signatários consideram que existe espaço de diferenciação,

nomeadamente no que concerne ao seu contributo para o processo de integração europeia e à

coordenação de posições no seio da própria União.

5. Condições Legais de Acesso ao Mercado

5.1 Regime Geral de Importação

Como membro da União Europeia, a Holanda faz parte integrante da União Aduaneira, caracterizada,

essencialmente, pela livre circulação de mercadorias e pela adopção de uma política comercial comum

relativamente a países terceiros.

Page 19: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

19

O Mercado Único, instituído em 1993 entre os Estados-membros da UE, criou um grande espaço

económico interno, traduzido na liberdade de circulação de bens, capitais, serviços/estabelecimento e

pessoas, tendo sido suprimidas as fronteiras internas físicas, fiscais e técnicas.

Deste modo, as mercadorias com origem na UE ou colocados em livre prática no território comunitário,

encontram-se isentas de controlos alfandegários, sem prejuízo, porém, de uma fiscalização no que

respeita à qualidade e características técnicas.

A União Aduaneira implica, para além da existência de um território aduaneiro único, a adopção da

mesma legislação neste domínio – Código Aduaneiro Comunitário – bem como a aplicação de iguais

imposições alfandegárias aos produtos provenientes de países terceiros – Pauta Exterior Comum (PEC).

A regra geral do livre comércio com países exteriores não impede que as instâncias comunitárias

determinem restrições às importações (fixação de contingentes anuais), quando negociadas no âmbito

da Organização Mundial de Comércio.

A PEC baseia-se no Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), sendo os

direitos aduaneiros na sua maioria “ad valorem”, calculados sobre o valor CIF das mercadorias.

As importações, as vendas intracomunitárias, assim como as transacções de bens e a prestação de

serviços a título oneroso, encontram-se sujeitas ao pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado

(IVA). Este encargo, consoante os produtos, pode traduzir-se na aplicação das seguintes taxas: 19%

(taxa normal) aplicável à generalidade dos bens; 6% (taxa reduzida) que recai sobre um conjunto

determinado de bens e serviços, tais como: alimentação, medicamentos, livros, jornais, revistas, artigos

de arte, distribuição de água, transporte de passageiros, serviços hoteleiros, eventos desportivos,

cinema.

Há, ainda, a considerar o facto de determinados bens se encontrarem sujeitos ao pagamento de

Impostos Especiais sobre o Consumo, como sejam o álcool, as bebidas alcoólicas ou o tabaco.

A informação sobre os impostos e taxas podem ser encontrada na página da União Europeia em

http://ec.europa.eu/taxation_customs/taxinv/search.do

5.2 Regime de Investimento Estrangeiro

O Tratado de União Europeia consagra, entre outros princípios, a liberdade de circulação de capitais, de

onde enforma um quadro geral do investimento estrangeiro comum em todo o espaço comunitário, nos

limites decorrentes do princípio da subsidiariedade, sem prejuízo dos instrumentos legislativos

estabelecidos pelos Estados-membros.

Page 20: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

20

Nesta linha, o investidor estrangeiro encontra na Holanda um regime jurídico adaptado ao ordenamento

comunitário, no sentido de uma maior liberalização do direito de estabelecimento e da livre circulação de

capitais, embora com particularidades.

De facto, neste país, um grande número de indústrias e de serviços encontra-se sujeito a

regulamentação específica, sendo necessário obter autorização para o exercício de actividades no

sector das telecomunicações, comunicação por via postal, distribuição de electricidade, petróleo, gás e

água, exploração de canais de rádio e televisão, entre outros.

Da mesma forma, o exercício de actividades poluentes ou susceptíveis de causar danos ao ambiente,

necessita de obter uma autorização específica de estabelecimento, emitida pelo município onde a

empresa se encontra localizada ou onde deverá ser instalada.

As operações de investimento não estão sujeitas a qualquer tipo de aprovação. No entanto, é

aconselhável o contacto prévio com o “Netherlands Foreign Investment Agency - NFIA”, organismo

dependente do Ministério dos Assuntos Económicos, que aconselhará o promotor sobre os aspectos

relativos à forma de organizar e planear o projecto de investimento. A NFIA foi criada em 1978 pelo

governo holandês para assessorar empresas estrangeiras em projectos de investimento. A Agência

oferece, gratuitamente e com garantia de confidencialidade, informação, assessoria personalizada e

assistência prática na sua implantação no país.

Todas as empresas deverão proceder à sua inscrição no registo comercial da Câmara de Comércio

(“Kamer van Koophandel”) da área onde irão ser estabelecidas.

O promotor goza do direito de transferência para o exterior do produto da sua liquidação e dos

rendimentos legalmente obtidos, após o cumprimento de todas as obrigações fiscais a que está sujeito.

Os apoios ao dispor dos investidores estrangeiros são, numa primeira fase, objecto de análise pelos

organismos de desenvolvimento regional. Os interessados podem, igualmente, contactar com a NFIA

com vista à recolha de informação em matéria de incentivos.

De entre os incentivos com maior significado, destacam-se: benefícios fiscais; ajudas directas para

projectos nas áreas ambiental e de I&D; prémios para projectos criadores de emprego; juros bonificados;

participações de organismos de desenvolvimento regional no capital social do projecto a implementar;

formação e apoio na apresentação de candidaturas a programas comunitários (Quadro Comunitário

2007-2013).

No que se refere aos contratos públicos, as normas comunitárias relativas a esta matéria foram

transpostas para a ordem jurídica interna. Contudo, a Comissão Europeia tem mostrado, em várias

ocasiões, o seu desagrado pela falta de cumprimento das normas em questão. Apesar de se verificar

uma evolução de sentido positivo, é frequente a ausência de licitação pública em casos que, segundo as

directivas, esta seria obrigatória.

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aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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Finalmente, por forma a promover e a reforçar o desenvolvimento das relações de investimento entre os

dois países, foi assinada entre Portugal e a Holanda a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e

Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, em vigor desde 11 de Agosto de

2000.

5.3. Quadro Legal

Regime de Importação

• Regulamento (CEE) n.º 2454/93, de 11 de Outubro (com alterações posteriores) – Fixa determinadas

disposições de aplicação do Regulamento (CEE) n.º 2913/92, que estabelece o Código Aduaneiro

Comunitário.

• Regulamento (CEE) n.º 2913/92, de 19 de Outubro (com alterações posteriores) – Estabelece o

Código Aduaneiro Comunitário.

Regime de Investimento Estrangeiro

• “Competition Act”, de 2 de Outubro de 2007 – Define regras em matéria de concorrência.

Acordo Relevante

• Resolução da Assembleia da República n.º 62/2000, de 12 de Julho – Aprova a Convenção para

Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento e

o Capital, entre Portugal e a Holanda.

Para mais informação sobre mercados externos, os interessados podem consultar o Site da aicep Portugal Global na seguinte

página – http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/SobreMercadosExternos/Paginas/SobreMercadosExternos.aspx

6. Informações Úteis

Hora Local

Corresponde ao UTC mais uma hora no horário de Inverno e mais duas horas no de Verão. Face a

Portugal, a Holanda tem mais uma hora, seja qual for a época do ano

Page 22: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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Horários de Funcionamento

Serviços Públicos:

8h00/9h30-16h00/17h30

(segunda-feira a sexta-feira)

Bancos:

9h00-16h00

(segunda-feira a sexta-feira)

Alguns bancos estão abertos ao sábado até às 13h00.

Comércio:

13h00-18h00 (segunda-feira)

9h00-18h00 (terça-feira a sexta-feira)

9h00-17h00 (sábado)

Em muitas cidades, o comércio está aberto à quinta-feira ou à sexta-feira até às 21h. Nas grandes

cidades (Amsterdão, Roterdão, Haia e Utreque) é comum o comércio estar aberto ao domingo.

Feriados

Fixos

1 de Janeiro – Dia de Ano Novo

30 de Abril – Aniversário da Rainha

5 de Maio – Dia da Libertação (5 em 5 anos)

25 e 26 de Dezembro – Natal

Móveis

Sexta-feira Santa

Segunda-feira de Páscoa

Dia de Ascensão Sexta-feira Santa

Segunda-feira de Pentecostes

Corrente Eléctrica

220 volts AC, 50Hz.

Pesos e Medidas

É utilizado o sistema métrico.

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aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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7. Endereços Diversos

Em Portugal

aicep Portugal Global, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, EPE

O’ Porto Bessa Leite Complex

Rua António Bessa Leite, 1430, 2.º

4150-074 Porto – Portugal

Tel.: (+351) 226 055 300 | Fax: (+351) 226 055 399

E-mail: [email protected] | http://www.portugalglobal.pt

aicep Portugal Global, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, EPE

Av. 5 de Outubro, 101

1050-051 Lisboa – Portugal

Tel.: (+351) 217 909 500 | Fax: (+351) 217 909 581

E-mail: [email protected] | http://www.portugalglobal.pt

Embaixada dos Países Baixos em Lisboa

Av. Infante Santo, 43 - 5º

1399-011 Lisboa

Tel.: (+3151) 213 914 900 | Fax: (+3151) 213 966 436

E-mail: [email protected] | http://www.emb-paisesbaixos.pt

Câmara de Comércio Portugal-Holanda

Av. Infante Santo, 43 – 5º

1399-011 Lisboa

Tel.: (+3151) 213 955 580/1 | Fax: (+3151) 213 955 582

E-mail: [email protected] | http://www.ccph.pt

COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, SA

Direcção Internacional

Av. da República, 58

1069-057 Lisboa – Portugal

Tel.: (+351) 217 913 821 | Fax: (+351) 217 913 839

E-mail: [email protected] | http://www.cosec.pt

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aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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Nos Países Baixos

Embaixada de Portugal nos Países Baixos

Bazarstraat, 21

2518 AG The Hague – Netherlands

Tel.: 31 70 3630217 | Fax: 31 70 3615589

E-mail: [email protected]

AICEP em Haia

Haagsche Bluf, 63

2511 CP Den Haag - The Netherlands

Tel.: 00-31 70 328 12 39 | Fax: 00-31 70 328 00 59

E-mail: [email protected]

Entidades Oficiais Holandesas

Netherlands Foreign Investment Agency (NFIA)

POB 20101

Bezuidenhoutseweg, 2

2500 EC The Hague – Netherlands

Tel.: 31 70 3798818 | Fax: 31 70 3796322

http://www.nfia.nl

Agency for International Business and Cooperation (EVD)

POB 20105

Juliana van Stolberglaan, 148

2595 CL The Hague – Netherlands

Tel.: 31 70 7788888 | Fax: 31 70 3797858

E-mail: [email protected] | http://www.evd.nl/business/

Netherlands Board of Tourism and Conventions (NBTC)

POB 458

Vlietweg, 15

2260 MG Leidschendam – Netherlands

Tel.: 31 70 3705705 | Fax: 31 70 3201654

E-mail: [email protected] | http://www.holland.com/global/

De Nederlandsche Bank NV (Banco Central)

POB 98

Westeinde, 1

1000 AB Amsterdam – Netherlands

Tel.: 31 20 5249111 | Fax: 31 20 5242500

http://www.dnb.nl/dnb/homepage.jsp?lang=en

Page 25: Paises Baixos (Holanda) Ficha de Mercado - Exportação e Investimento

aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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8. Fontes de Informação

8.1 Informação Online aicep Portugal Global

Documentos Específicos sobre a Holanda

• Título: Países Baixos – “Acordos Bilaterais Portugal/UE”

Edição: 01/2009

• Título: Países Baixos – “Informações e Endereços Úteis”

Edição: 12/2008

• Título: Países Baixos – “Calçado – Breve Apontamento”

Edição: 12/2008

• Título: Países Baixos – “Vinho Tranquilo – Breve Apontamento”

Edição: 12/2008

• Título: Países Baixos – “Guia de Acesso ao Mercado”

Edição: 06/2008

• Título: “Países Baixos – Oportunidades e Dificuldades de Mercado”

Edição: 12/2007

• Título: “Países Baixos – Regime Legal de Investimento Estrangeiro”

Edição: 04/2005

• Título: “Países Baixos – Estabelecimento de Empresas”

Edição: 04/2005

• Título: “Países Baixos – Sistema Laboral e de Segurança Social”

Edição: 04/2005

• Título: “Países Baixos – Sistema Fiscal”

Edição: 04/2005

• Título: “Países Baixos – Incentivos ao Investimento”

Edição: 04/2005

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aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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Documentos de Natureza Geral

• Título: “Apoios Financeiros à Internacionalização – Guia Prático”

Edição: 01/2010

• Título: “Aspectos a Acautelar num Processo de IDPE”

Edição: 07/2009

• Título: “Rotulagem de Produtos Alimentares na UE”

Edição: 06/2009

• Título: “Marcas e Desenhos ou Modelos – Regimes de Protecção”

Edição: 02/2009

• Título: “Acordos Bilaterais Celebrados por Portugal”

Edição: 01/2009

• Título: “Acordos Bilaterais Portugal/UE”

Edição: 01/2009

• Título: “Normalização e Certificação”

Edição: 11/2008

• Título: “Como Participar em Feiras nos Mercados Externos”

Edição: 08/2008

• Título: “Seguros de Créditos à Exportação”

Edição: 06/2008

• Título: “Seguro de Investimento Directo Português no Estrangeiro”

Edição: 06/2008

• Título: “Guia do Exportador”

Edição: 02/2008

• Título: “Etiquetagem de Produtos Têxteis na União Europeia”

Edição: 07/2005

• Título: “Contrato Internacional de Agência”

Edição: 03/2005

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aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

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• Título: “Dupla Tributação Internacional”

Edição: 12/2004

• Título: “A Internacionalização das Marcas Portuguesas através do Franchising”

Edição: 11/2004

• Título: “Principais Formas de Sociedades na UE – Guia por País”

Edição: 09/2004

• Título: “Pagamentos Internacionais”

Edição: 06/2004

A Informação On-line pode ser consultada no site da aicep Portugal Global, na Livraria Digital em –

http://www.portugalglobal.pt/PT/Biblioteca/Paginas/Homepage.aspx

8.2 Endereços de Internet

• Bubiness and Policy Research (EIM) – http://english.eim.nl/

• Dutch Customs – http://www.douane.nl/english/

• Government of the Netherlands – http://www.government.nl/index.jsp

• Hollandtrade – http://www.hollandtrade.com/vko/home.asp

• Ministry of Economic Affairs – http://www.ez.nl/english/Organisation/

• Ministry of Finance – http://www.minfin.nl/english

• Ministry of Foreign Affairs – http://www.minbuza.nl/en/home

• Nederlandsche Bank (Dutch Central Bank) – http://www.dnb.nl/en/home/index.jsp

• Netherlands Board of Tourism & Conventions – http://www.holland.com/global/error.jsp

• Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis (CPN) – http://www.cpb.nl/eng/

• Netherlands Chamber of Commerce – http://www.kvk.nl/english/

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aicep Portugal Global Países Baixos – Ficha de Mercado (Janeiro 2010)

28 Agência para o Investimento e Comércio Externo de P ortugal, E.P.E. – Av. 5 de Outubro, 101, 1050-051 LISBOA

Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 [email protected] www. portugalglobal.pt Capital Social – 110 milhões de Euros • Matrícula CRC Porto Nº 1 • NIPC 506 320 120

• Netherlands Competition Authority (NMa) – www.nmanet.nl/engels/home/Index.asp

• Netherlands Foreign Investment Agency – http://www.nfia.nl/

• Statistics Netherlands (CBS) – http://www.cbs.nl/en-GB/menu/home/default.htm

• Tax Administration – http://www.belastingdienst.nl/english/