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PaiDéia BOLETIM INFORMATIVO DAAPM – EA/FEUSP – Nº 2 – JUL/DEZ – GESTÃO 2003 EM FOCO É com alegria que chegamos ao final desta gestão da APM. Com a meta principal de resgatar a participação das famílias no cotidiano escolar, estruturamos nosso plano de trabalho em quatro eixos: a) fortalecer os vínculos escola/ família/ comunidade; b) colaborar no aprimoramento qualitativo do processo educacional das nossas crianças e jovens; c) representar as aspirações dos pais de alunos junto à Escola; d) apoiar o desenvolvimento de ações solidárias visando a formação humanística dos educandos. Com base nestes eixos norteadores, lançamos o Ciclo de Orientação Familiar, o Calendário Escolar (formato de marcador de livro) e o Manual da Participação dos Pais. O Concurso para o novo logo APM, que já estampa esta edição do Paidéia, foi um sucesso (confira os participantes e ganhadores na página 11). Participamos ativamente da Festa da Aplicação, buscamos parcerias com entidades da sociedade civil para viabilizar cursos extra-curriculares para os alunos, reativamos os trabalhos da Comissão de Sustentabilidade, adquirimos livros para a área de línguas estrangeiras e estamos concluindo a construção do playground para alunos do 1º Ciclo do Ensino Fundamental. Além dessas conquistas, aprimoramos os mecanismos de comunicação com nossa comunidade por meio do uso do correio eletrônico e deste jornal Paidéia. Porém, antes de tudo, foi preciso que organizássemos administrativamente nossa associação, desde a infra-estrutura de sua sede até os aspectos gerenciais. continua na página 2... NESTA EDIÇÃO Em ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .págs. 3 a 7 Prof. Vanderlei Pinheiro Bispo, diretor da EA, reflete sobre os desafios do projeto pedagógico de nossa escola frente a um mundo em permanente mudança. Maria Júlia (professora do 1º Ciclo EF e mãe do aluno Rafael Rangel De Bonis - 1º EF) e Maria de Fátima (orientadora educacional do Ensino Médio e mãe da Júlia Naomi Morissawa - 1º EF) falam sobre o conceito de meio ambiente. Oswaldo Sanchez Júnior e Ivete Rodrigues, pais do Leonardo - 2º EF e da Beatriz - 6º EF, escrevem sobre desenvolvimento sustentável e a importância da educação ambiental na Escola de Aplicação. Prestando Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .págs. 8 a 10 A APM apresenta resultados financeiros parciais de 2003. Canal do Associado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 11 Confira os nomes dos associados que participaram do concurso do Logo da APM Painel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 12 Atividades da APM repercutem entre associados Passatempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 12 Conheça alguns dos espécimes que fazem parte da nova lista de animais ameaçados de extinção e "salve-os" com o caça-palavras. Trabalho produzido por criança participante da Oficina de Meio Ambiente - Festa da Primavera 2003 A APM PRECISA DE VOCÊ!

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Page 1: PaiDéia - fe.usp.brapm-ea/ · Com o objetivo de consolidar o trabalho iniciado em 2003 (o nome da chapa é, aliás, "Conso-lidação"), a chapa apresenta na página xx o seu plano

PaiDéiaBOLETIM INFORMATIVO DA APM – EA/FEUSP – Nº 2 – JUL/DEZ – GESTÃO 2003

EM F

OCO

É com alegria que chegamos ao final destagestão da APM. Com a meta principal deresgatar a participação das famílias nocotidiano escolar, estruturamos nosso plano detrabalho em quatro eixos: a) fortalecer osvínculos escola/ família/ comunidade; b) colaborar no aprimoramento qualitativo doprocesso educacional das nossas crianças ejovens; c) representar as aspirações dos pais dealunos junto à Escola; d) apoiar odesenvolvimento de ações solidárias visando aformação humanística dos educandos.Com base nestes eixos norteadores, lançamos oCiclo de Orientação Familiar, o CalendárioEscolar (formato de marcador de livro) e oManual da Participação dos Pais. O Concursopara o novo logo APM, que já estampa estaedição do Paidéia, foi um sucesso (confira osparticipantes e ganhadores na página 11). Participamos ativamente da Festa da Aplicação,buscamos parcerias com entidades da sociedadecivil para viabilizar cursos extra-curricularespara os alunos, reativamos os trabalhos daComissão de Sustentabilidade, adquirimos livrospara a área de línguas estrangeiras e estamosconcluindo a construção do playground para

alunos do 1º Ciclo do Ensino Fundamental.Além dessas conquistas, aprimoramos osmecanismos de comunicação com nossacomunidade por meio do uso do correioeletrônico e deste jornal Paidéia.

Porém, antes de tudo, foi preciso queorganizássemos administrativamente nossaassociação, desde a infra-estrutura de sua sedeaté os aspectos gerenciais.

continua na página 2...

NESTA EDIÇÃO

Em ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .págs. 3 a 7Prof. Vanderlei Pinheiro Bispo, diretor da EA, reflete sobre os desafios do projeto pedagógico de nossa escola frente a um mundo em permanente mudança.Maria Júlia (professora do 1º Ciclo EF e mãe do aluno Rafael Rangel De Bonis - 1º EF)e Maria de Fátima (orientadora educacional do Ensino Médio e mãe da Júlia Naomi Morissawa - 1º EF)falam sobre o conceito de meio ambiente.Oswaldo Sanchez Júnior e Ivete Rodrigues, pais do Leonardo - 2º EF e da Beatriz - 6º EF, escrevem sobre desenvolvimento sustentável e a importância da educação ambiental na Escola de Aplicação.Prestando Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .págs. 8 a 10A APM apresenta resultados financeiros parciais de 2003.Canal do Associado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 11Confira os nomes dos associados que participaram do concurso do Logo da APMPainel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 12Atividades da APM repercutem entre associadosPassatempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 12Conheça alguns dos espécimes que fazem parte da nova lista de animais ameaçados de extinção e "salve-os" com o caça-palavras.

Trabalho produzido por criança participante da Oficina de Meio Ambiente - Festa da Primavera 2003

A APM PRECISA DE VOCÊ!

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EM F

OCO

Por meio de plantões ereuniões de diretoria semanais,foi possível elaborar um manualde administração financeira e,com isso, estabelecer procedi-mentos transparentes e segurospara lidar com recursos captadosjunto à comunidade escolar e aoutras fontes. Isso permitiu ala-vancar consideravelmente a cola-boração das famílias que atingiuvalores expressivos da ordem deR$ 20 mil. Da mesma forma,deu-nos segurança para buscarparcerias com empresas, comofoi o caso do Instituto Stefanini,da Fundação Instituto de Admi-nistração, além de outros impor-tantes parceiros que nos cederambens e produtos necessários àrealização de nossas atividades.

Mas agora é o momentode olhar para frente e buscarnovas conquistas! E por issoreservamos para este número doPaidéia temas que falam do fu-turo de nossas crianças e jovens.O Prof. Vanderlei, diretor da EA/FEUSP, faz uma importantereflexão sobre o projeto pedagó-gico da escola e a necessidade deprepararmos os jovens para ummundo em permanente mudança.Outro tema, intrinsecamente li-gado ao futuro, é o desenvolvi-mento sustentável. O assunto édiscutido em artigo assinado porOswaldo Sanchez Júnior (pairepresentante do 2º EF e presi-dente do Conselho Deliberativoda APM) e em outro, assinadopor Maria Júlia de Bonis (profes-sora do Ensino Fundamental) eMaria de Fátima (orientadoraeducacional do Ensino Médio).Estas reflexões decorrem dasdiversas reuniões e do trabalhodesenvolvido pela Comissão deSustentabilidade, composta porprofessores e pais, e que, na nos-sa opinião, deve ser assunto depreocupação das gestões futurasda APM e, principalmente, docorpo técnico da EA. Quandovisitarem a escola, não deixemde ver o "Mural da Sustentabili-

dade", patrocinado pela APM, eque tem produções e notíciasinteressantes sobre a questão.

Gostaríamos, finalmente,de agradecer a confiança detodos a comunidade escolar eexpressar nossa satisfação por terparticipado desta Associação nagestão de 2003. Como muitospais, temos nossas obrigações notrabalho e em casa, mas com adedicação e a colaboração detoda a equipe, incluindo nossoConselho Fiscal (Prof. Afonso,Madalena e Daniel) e o ConselhoDeliberativo (formado por todosos pais representantes de classe,representantes de professores eda equipe técnica da EA), con-seguimos levar as atividades daAPM com muita responsabili-dade. Quando todos os membrosde uma equipe trabalham emuníssono tudo fica mais fácil. Efoi exatamente o que aconteceueste ano. Tempo não pode ser umempecilho para não nos envol-vermos com as atividades daEscola. Com base em nossaexperiência podemos assegurarque apenas pelo envolvimentocom os trabalhos da APM é quefoi possível reconhecermos oquanto é importante e necessárioesse entrosamento da Escola,Pais e Mestres. Aprendemosmuito sendo voluntárias da APM.

Ainda falando sobre o fu-turo, não podemos deixar de ex-pressar nossa alegria pela possi-bilidade de continuidade da ges-tão da APM, expressada na novachapa que se formou, compostapor antigos e novos membros.Com o objetivo de consolidar otrabalho iniciado em 2003 (onome da chapa é, aliás, "Conso-lidação"), a chapa apresenta napágina xx o seu plano de traba-lho, que já foi objeto de debateem reunião do Conselho Delibe-rativo aberta à comunidade noúltimo dia 26 de novembro.

A nova diretoria e o con-selho fiscal estão assim compos-tos:

Diretoria Executiva:Ivete Rodrigues (Diretora

Executiva - mãe de Leonardo, 2ºEF e Beatriz - 6º EF); Marco An-tonio Coelho (Vice-Diretor - paide Mariana - 6º EF); CarmemSilvia Moreno Serra (1ª Secretá-ria - mãe de Heloísa - 2º EF);Maria Madalena Salgado B. Zei-tum (2ª Secretária - mãe de So-phie - 5º EF); Izilda Regina San-tos Nereu Lacerca (1ª Tesoureira- mãe de Mayara - 5º EF); RosaMaria Bonina (2ª Tesoureira -mãe de Daniel - 6º EF).

Conselho FiscalMasumi (Mami) Yanagi-

hara (mãe de Priscila - 5º EF);Maria Elizabete Santos CamposAddono (mãe de Camila - 6ºEF); Josenilton Andrade deFranca (Professor de Matemá-tica da EA).

Despedem-se formalmen-te da APM a Silvia Selmo (mãedo Henrique - 6º EF) e o Prof.Afonso (Professor de Matemá-tica). Notem que dizemos for-malmente, pois temos certeza deque, independentemente de car-gos, poderemos contar tanto coma Silvia quanto com o Prof.Afonso na condição de voluntá-rios da APM. Ambos têm umavocação inata para a participaçãoe têm muito a colaborar com agestão que se inicia em 2004.Aos novos membros, Madalena(que migra do Conselho Fiscalpara a Diretoria Executiva), Car-mem e Marco, damos as boasvindas, com a certeza de que seintegrarão à equipe de gestão daAPM com vigor, entusiasmo ededicação. Esta renovação par-cial é de extrema importânciapara a APM, pois ao mesmotempo em que garante con-tinuidade ao trabalho, agreganovos membros que no futurocertamente funcionarão comomultiplicadores. Participe vocêtambém: A APM precisa de você!

Ivete, Silvia, Mami, Regina eRosa (Diretoria Executiva da

APM - Gestão 2003)

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Reflexões sobre o projetopedagógico da EA e suacontemporaneidade

EM A

ÇÃO

Prof. Vanderlei PinheiroBispo

Diretor da EA-FEUSP

Estamos praticamenteentrando no último mês letivo de2003, tempo de correria paratodos. É um ciclo que se repete acada ano, como ocorre em qual-quer escola. É tempo de concluirmais uma etapa; na verdade, sãodiferentes etapas, se levarmosem conta o universo atendido(crianças de 7 a jovens de 18anos). Alguns terão pela frenteum outro ano de sua escolari-dade no mesmo ciclo; outrosviverão outro ciclo; outros estãose desligando da EA, percor-rerão caminhos que serão escol-hidos por eles, mas esperamosque estejam, de alguma forma,preparados e não se sintam sós.Acreditamos que a convivêncianeste espaço tenha lhes dadoalgumas ferramentas, com asquais construirão outras, indis-pensáveis à sobrevivência nestasociedade autoproclamada dainformação, do conhecimento.

Neste início de séculoXXI, o papel da escola não podeser diminuído, tão pouco super-mensurado. Se vivemos nestasociedade, não é a escola a únicaa possibilitar o acesso às infor-mações, ao conhecimento. Não éa mesma escola de 20, 30, 40anos atrás - segmentos sociaisexcluídos foram incluídos, suasfunções se alteraram, a peda-gogia passou a se preocupar comquestões que antes não eram vis-tas como tarefas da escola.Professores precisam repensarcotidianamente o seu desempen-

ho; pais necessitam refletir con-tinuamente sobre seus papéis e arelação com a instituição esco-lar; alunos se transformam min-uto a minuto, reflexo das açõesescolares, da ação das mídias, dainteração com o universo extra-escolar.

No universo complexo domovimento, da imagem, da digi-talização, da exclusão, da "bar-bárie", da miséria (que convivecom a ostentação de alguns) e daviolência, a educação escolarprocura seus caminhos, seussonhos. Não é mais possíveldizer: "aprenda isto que seráessencial ao seu futuro". Nãosabemos o que será essencial,não podemos dizê-lo com abso-luta certeza, uma vez que muitosdas gerações passadas aprender-am coisas que imaginavamimutáveis, essenciais e, hoje,percebem que o mundo exigeoutras. Torna-se vital a apren-dizagem contínua (esta é tam-bém uma sociedade da apren-dizagem).

Seria mais simples seapenas tivéssemos de nos pre-ocupar com a velocidade daaprendizagem, porém, tambémvivemos num mundo desigual.Ao mesmo tempo em que pro-duz informações e conhecimen-tos em alta velocidade, excluimuitas pessoas desses processos,milhões são alijados. Como con-viver com esse universo, comelementos contraditórios e com-plementares? Como deve seposicionar uma escola e, princi-palmente, uma escola com car-acterísticas tão diferenciadascomo a Escola de Aplicação?

Qual deve ser seu projeto?Ora, apesar da proclama-

da velocidade, das mudançasconstantes, da desigualdade,uma escola não pode se furtar ater um projeto. Por quê?

O projeto de uma escola éa sua utopia, sua contribuiçãopara a sociedade. Ela sonha comum futuro e trabalha para tal,espera que seus alunos sejamagentes, sujeitos (já estamosdefinindo nosso projeto).Entretanto, uma escola não podeapenas preparar seus alunos parao futuro. Para ser agente, sujeitoe cidadão no futuro é precisoque o seja também no presente,pois trata-se de algo que seaprende, sendo.

Pronto! Estamos tratandode fato do projeto da nossa esco-la, de tudo que ela pretende ensi-nar. No universo dos conteúdos,estão atitudes já mencionadas emuitas outras, como: respeitopelo outro, pelo ambiente e porsi mesmo; solidariedade, coop-eração, tolerância (como podeser encontrado no ProjetoPedagógico, parte do PlanoEscolar - 2003, pp. 18 a 21),

Nos parágrafos iniciaisdeste texto, mencionei queesperamos que alguns de nossosalunos, neste final de ano, ter-minem a educação básica elevem consigo ferramentas queos auxiliarão nas suas vidas(essas ferramentas são aschamadas habilidades e com-petências, utilizando a atual lin-guagem pedagógica). Sãoinúmeras as habilidades e com-petências que pretendemosdesenvolver: a observação, a

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ÇÃO O que entendemos

por temas ambientaisMaria Júlia

(professora do EnsinoFundamental)

Maria de Fátima

(orientadora educacional doEnsino Médio). Ambas participam daComissão deSustentabilidade.

As férias de verão estãochegando: viagens, fins desemana prolongados, contatocom a natureza. Campanhassão anunciadas com o objetivode sensibilizar a todos sobre anecessidade de cuidado epreservação dos locais preferi-dos dos veranistas:"Campanhas de preservação doMeio Ambiente".

As iniciativas de orien-tação à população em geral sãoimportantes; lembrar a necessi-dade de darmos um fim corretopara o lixo, de racionalizarmoso uso da água e de mantermosos locais como os encontramossão ações pontuais, porém dealcance relativo, pois é comum

encontrarmos situações con-strangedoras nos lugares públi-cos de lazer.

E por que, mesmo comestas campanhas, estas situ-ações ainda acontecem? Umahipótese possível para tentarentender estes fatos é a "faltade hábito" das pessoas que,durante todo o ano, poucoouvem falar sobre o assunto.O hábito aqui é entendidocomo a introjeção de atitudesque foram compreendidasdurante um processo de apren-dizagem formal (contextoescolar) ou informal (contextosfamiliar e social)

As campanhas de sensi-bilização ou de conscientiza-ção, situadas no contextoinformal, parecem nãoalcançar o objetivo de formaratitudes, porque além de nãoserem constantes, aparecemcomo mera restrição ou então,discurso de um "povo esquisitoe chato" que interpela navios,congressos, reuniões de cúpu-la, etc. Além disso, tais cam-panhas acontecem em momen-

Este número do Paidéia dedica um espaço especial auma discussão importante que começa a tomar corpo na

Escola, por meio do trabalho da Comissão deSustentabilidade que a APM, em conjunto com a equipetécnica da EA, retomou em 2003. É a questão ambientalou, mais precisamente, a sustentabilidade, cujo conceitoé amplo e vai além da dimensão ambiental, tratada nos

artigos abaixo. A sutentabilidade envolve também asdimensões política (construção da cidadania plena dos

indivíduos), social (promoção da melhoria da qualidadede vida da população e a redução dos níveis de

exclusão), cultural (preservação da diversidade dasculturas, valores e práticas existentes na identidade das

populações) e econômica (utilização racional, eficiente eeficaz dos recursos disponíveis).

análise crítica, a leitura de difer-entes linguagens, a comunicaçãoatravés do registro escrito, da oral-idade e tantas outras.

Há algum tempo atrás, nos-sas escolas depositavam grandeparte de suas preocupações naaprendizagem de fatos e dados.Hoje, percebemos a necessidadede uma aprendizagem dinâmica deconceitos que, ao mesmo tempo,desenvolva procedimentos. Nãobasta mais saber apenas os nomesdos afluentes do Rio Amazonas, setão pouco conseguirmos entendero que são afluentes, a importânciados rios no ecossistema, para associedades e sua relação comoceanos e mares.

Esses são aspectos do nossoprojeto pedagógico, seus princí-pios, elementos de natureza teóri-ca, elementos do nosso sonho, dofuturo que pretendemos construir,uma sociedade na qual haja con-vivência, com tolerância e crítica:nossos alunos, como agentes,sujeitos, sentindo-se responsáveispelo mundo em que vivem e, aomesmo tempo, capazes de refletirsobre ele e em constante busca deinformações e conhecimentos.

Somos educadores, temosque "sonhar", não é um sonho dis-tante, temos que trabalhar por ele.Porém, é final de ano, tempo tam-bém de rever nossos sonhos, deavaliar nossas ações para que elasnos ajudem a concretizá-los.Todos devemos avaliar e sermosavaliados, aliás, esse talvez sejaum dos pontos que diferenciemnossa escola. Dessa avaliação,deverá surgir nosso planejamentopara o próximo ano.

A avaliação constante dasnossas ações, dos nossos sonhos,também fazem parte do nosso pro-jeto de escola. Por quê? Porquequeremos que nossos alunos,cidadãos, sujeitos e agentes doséculo XXI, procurem, constante-mente, rever suas posições, suascrenças, suas ações. "São coisasque se aprende, sendo, fazendo,praticando".

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PaiDéiaEA na EA: deAlternativa aNecessidade

Oswaldo SanchezJúnior e Ivete Rodrigues

pais de Beatriz RodriguesSanchez (6o EF I) eLeonardo RodriguesSanchez (2o EF I). Oswaldoé membro da Comissão deSustentabilidade da EA-FEUSP, presidente doConselho Deliberativo daAPM-EA-FEUSP erepresentante do 2o EF I.Ivete é diretora executiva daAPM.

Meio Ambiente pode-ria ser um tema transversalpara o projeto pedagógico daEscola de Aplicação e isso jáseria uma conquista. Noentanto, defendemos aqui quea temática ambiental vá aléme se constitua num Projeto deEducação Ambiental para aEscola de Aplicação que dênovos significados à ativi-dade de ensino. Av i samos ,desde já, que não pertence-mos a nenhuma categoria deativismo ambiental. Antesdisso, a nossa dedicação ezelo recaem sobre a formaçãodos jovens cidadãos que esta-mos preparando e sobre apotencialização destepatrimônio público represen-tado pela Escola deAplicação. Vamos aos argu-mentos.

Antes de mais nada: o sujeito.

Se é verdade que pre-tendemos oferecer uma for-

mação libertadora e emanci-patória para os alunos da EA,precisamos nos perguntar:que cidadão estamos forman-do? Precisamos verificar seos valores que estamos repro-duzindo são adequados e qualé a realidade que este cidadãoenfrentará na sua fase adulta.Por outro lado, se é verdadeque a escola (além dafamília) é um instrumento dereprodução social e cultural,ou seja, valoriza os padrõesde conduta, de consumo, acultura e as concepções sobreo universo dos grupos sociaisdominantes, precisamos fazeruma constante auto-reflexãoe lutar pela transformaçãodesta situação por meio deações na sociedade. Nestaperspectiva, é de nossoentendimento que qualquerque seja a racionalidade den-tro da qual se exerça a açãoeducativa, a questão dos val-ores está presente.

Também, ainda quenão esteja explícito, estamosimersos em diversos confli-tos. A noção de cidadania queestamos transmitindo devedar conta de um posiciona-mento, por exemplo, do con-flito entre os interessesdaqueles que vêem a cidadecomo um negócio (campo deação do poder econômico) eos interesses daqueles paraquem a cidade é o lugar parase habitar (campo de açãodos cidadãos). É flagranteque nossas cidades têm sido

tos muito específicos das atividades das pessoas: olazer e o descanso. Porém, a necessidade do cuidadorelaciona-se a todos os momentos da vida de qual-quer criatura, desde a água ingerida diariamente, asruas pelas quais se caminha, o ar respirado, a escolaem que se estuda e daí por diante. Em suma, sãoparte de um todo que traduz um modo de vida.

Modo de vida e temas ambientais são, nanossa concepção, termos equivalentes cuja apren-dizagem se dá pela compreensão e vivência de situ-ações cada vez mais repletas do sentimento de ter-mos exercido o direito ao bem-estar. Desse modo,abre-se o leque de sub-temas, generalidades, especi-ficidades e afins para compor a complexidade dasustentação da vida no planeta.

É devido à pouca eficácia das ações pontuaisque acreditamos que uma mudança só ocorrerá se aconvivência cotidiana permitir a participação detodos. A participação é a chave para criar condiçõespara que as pessoas se reconheçam como parte inte-grante de um mesmo grupo. Cada grupo social pos-sui o seu entendimento de "meio ambiente". Assim,é preciso que esta compreensão seja clara para todosos integrantes deste grupo social. Muitas vezes,entre a ação individual e a coletiva há um grandeabismo que, na realidade, poderia ser resolvido pelodiálogo. Sem a participação dos interessados noestabelecimento de metas e em sua execução, nãoexiste possibilidade alguma do bem comum.

Todavia, consideramos a motivação pessoalcomo o reservatório energético de um projeto coleti-vo. Não há dúvida que a predisposição pessoal deenvolvimento com a temática ambiental acaba porremeter-se ao plano coletivo. Um exemplo é o sig-nificado da palavra "pertencer" que é "ser parte de".Em outras palavras, pertencer se refere a situaçõesnas quais nos reconhecemos enquanto pessoascapazes de interagir com os outros, de ouvir e desermos escutados, de respeitar e sermos respeitados.

Podemos afirmar que se quisermos avaliar asreflexões referentes a temas ambientais de um gruposocial, qualquer seja ele, a família, a escola ou outrogrupo, é preciso abrir espaço para, inicialmente, con-hecermos a subjetividade de seus componentes paraentão, semearmos a idéia de co-responsabilidade emrelação às questões ambientais, pois os indivíduos sesentirão efetivamente parte do processo.

Nós, da Comissão de Sustentabilidade daEscola de Aplicação entendemos, então, que pre-cisamos antes de tudo, ampliar as relações de per-tencimento no ambiente escolar, mas sabemos queisso dependerá da predisposição individual e coleti-va para mudar os olhares e as atitudes. E isso só serápossível à medida que ocorrer mudança no processode conhecer, no qual a troca, o diálogo, o deixar-seperceber e ser percebido se tornam fundamentais.

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EM A

ÇÃO

historicamente planejadas egeridas muito mais de acordocom o primeiro grupo de inter-esses. Esta não é uma grandequestão ambiental? E se quere-mos uma cidade democrática,não seria o caso de viabi-lizarmos espaços para uma soli-dariedade que promova acapacidade do convívio comdiferenças?

Tal como vários autores,acreditamos que seja papel daeducação ambiental voltadapara a cidadania preparar oscidadãos para uma participaçãona gestão da sociedade, no quediz respeito às questões sócio-ambientais. Para tanto, a edu-cação ambiental voltada para acidadania poderia partir da con-strução de uma visão dasquestões ambientais como con-flitos sócio-ambientais, associa-da a uma historicização dessasquestões e a uma superação doindividualismo alienante. Nestaabordagem, o conceito de sus-tentabilidade (nome dado àComissão da EA que tenta "lev-antar esta lebre") é um eixoestruturante, pois tem impli-cações éticas em pelo menostrês níveis: o da relação doshomens entre si, o da relaçãodos homens com os demaisseres vivos e o da relação doshomens com a base ambientalem que vivem.

A Educação AmbientalSubmersa

A intensa produção dedocumentos e eventos no Brasilligados à educação ambientalestão denunciando a riqueza e aemergência das ações na área.Os ministérios do MeioAmbiente, da Educação eCultura e da Ciência eTecnologia vem estimulando

essa produção há mais de cincoanos. Também as ações dosgovernos estaduais e municipaisno contexto da revisão daspráticas, conteúdos e infra-estrutura de ensino indicamuma preocupação com aquestão em praticamente todosos níveis de responsabilizaçãopública. Nas páginas da internetdesses órgãos públicos estãodisponíveis textos excelentessobre educação ambiental (estetambém é um fator que deve terprovocado uma rápida dissemi-nação das ações do poder públi-co) e muitas instituições têmalocado recursos consideráveisna promoção de eventos e cur-sos de formação com essatemática. Sendo uma questão deinteresse público, é de se esper-ar que os responsáveis peloensino público estejam se mobi-lizando, mas em alguns casosverificamos o ensino privadoassumindo e implementandoprojetos educacionais muitoconsistentes, nos quais o suces-so não seria explicado unica-mente pela lógica comercial.

Mas a Escola deAplicação não pratica educaçãoambiental? Sim, no nossoentendimento. São inúmeros oscasos em que se vê uma preocu-pação com a temática ambien-tal, mas esta prática não é trans-parente. Ela está submersa!

Os trabalhos realizadosno contexto do planejamentotrimestral contém claramente apreocupação com a formaçãodo cidadão, na abordagem deconflitos sócio-ambientaisdefendida por nós anterior-mente. Talvez essa sensibilidadejá exista por conta da diversi-dade do público escolar, carac-terística singular da escola e

desafio perene que os profes-sores e equipe técnica são obri-gados a enfrentar. Alguém con-hece uma experiência tão ricaquanto os Estudos do Meio daEscola de Aplicação? E a pro-dução do Caderno de Campo,algum professor abriria mão deseu planejamento e realização?E isso não é algo realizadocomo uma externalidade docontexto educacional, é umaopção metodológica.

No entanto, verificamosque a maior parte das atividadesrelacionadas diretamente eexplicitamente à temática ambi-ental perecem estar assentadassobre iniciativas dos docentes eequipe técnica, mas não estãoamarradas no projeto pedagógi-co da escola. Temos iniciativasque não sinérgicas por estaremlimitadas ao trabalho na classeou, muitas vezes, apenas na dis-ciplina. É muito comum verifi-carmos, por exemplo, o 6o Anopesquisando sobre o Rio Tietê,o 3o Ano visitando Salesópolise talvez outro ano pesquisandosobre enchentes ou rodízio deágua. Porém, é necessário reve-lar a vocação ambiental do ensi-no na Escola de Aplicação.Nossa hipótese é a de que aorevelar o conjunto das ações járealizadas, poderemos visu-alizar as amarrações possíveise, com isso, potencializar umProjeto de Educação Ambiental.Haverá ganhos de escala se noplanejamento do trabalho foremidentificadas convergências detemas, ainda que os conteúdossejam definidos conforme aidade escolar, e a grande van-tagem estará na agregação demaior significância para aaprendizagem. É o ensino falan-do da experiência concreta,

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vivenciada diariamente, e sendo uti-lizado por ela!

Estamos cientes de que estaarticulação no âmbito dos educadoressó será possível se houver disposiçãoe demanda da comunidade escolar, seesta ação for reconhecida e valoriza-da, se houver um grupo engajado que"não larga do osso" e, enfim, se hou-ver espaço para a realização destedebate. Estamos otimistas e achamosque a escola está perto disso. Alémda possibilidade de revelação e reor-denação das ações para educaçãoambiental na escola, não podemosdeixar de reconhecer que temos nocampus universitário (e notadamenteentre os próprios pais e mães daescola) um conjunto de parceriaspotenciais que nenhuma escola públi-ca ou privada dispõe no país. Estascompetências disponíveis não estãosendo demandadas pela ausênciadesse "recorte" ambiental. Estamosdeixando de utilizar um patrimônioinestimável e naturalmente engajadono enfrentamento dos desafios educa-cionais da atualidade. As possibili-dades de parceria com outrasunidades da USP são evidentes, masprecisamos de contexto e meios parasua realização, além de validá-lascomo uma ação institucional.

Rodar a rodaAo verificar a dedicação da

direção, da equipe técnica, do corpodocente e dos funcionários nos tra-balhos cotidianos para dar conta doplanejamento anual, do funcionamen-to dos vários órgãos colegiados, dasquestões disciplinares e da burocraciaprópria de uma escola, poderíamosconcluir pela impossibilidade derealizar uma ação adicional no senti-do de viabilizar um Projeto deEducação Ambiental para a Escola deAplicação.

Não estamos falando, porém,de criar novos procedimentos, massim de reexaminar nossa realidade e,

com os recursos existentes, revelandoas competências da comunidade ereconhecendo o longo caminho játrilhado na construção do atual proje-to pedagógico da escola, implemen-tar inovações que contemplem a edu-cação ambiental de forma maisexplícita e articulada.

Acreditamos que as situaçõesde ensino possam ser organizadas demodo a proporcionar oportunidadespara que o aluno utilize o conheci-mento sobre Meio Ambiente paracompreender sua realidade e atuarsobre ela, de modo a perceber-secomo membro atuante de um contex-to maior. Assim, as áreas de CiênciasNaturais, História e Geografia seriamconsideradas parceiras para o desen-volvimento transversal dos conteúdosrelacionados ao meio ambiente; e asáreas de Português, Matemática,Artes e Educação Física poderiamconstituir instrumentos a serem uti-lizados para o processo de construçãodo conhecimento ambiental. Anatureza e a abrangência do objeto deestudo do conhecimento científicopermitiriam desenvolver um trabalhodinâmico onde se incluiria o homem,as tecnologias, o espaço e o tempo,estabelecendo relações entre o que éconhecido e novas idéias, novas aber-turas em termos de conteúdos, pro-cedimentos e valores.

Especificamente para a Escolade Aplicação achamos que seria pos-sível pelo menos iniciar a construçãode um fórum para que os docentespubliquem suas idéias, elejam umreferencial inicial para o tema trans-versal, debatam suas estratégias, rev-elem suas convergências, identi-fiquem as possibilidades de coor-denar ações que poderiam se somarna obtenção de ganhos de significado(conforme a idade escolar), tempo erecursos didáticos. Na visão interdis-ciplinar da realidade, poderia-seaprofundar a experiência metodológi-ca dos estudos do meio ampliandosua função como ferramenta de diag-nóstico sócio-ambiental. É de nossoentender que o conjunto de órgãosonde há participação de pais (individ-ualmente) e da APM, representandoesse segmento e dando suporte àsações necessárias, se engajariam noesforço para essa construção deforma muito satisfatória. Há grandeprodução de textos didáticos emcurso que poderiam auxiliar a coor-denação do processo e vêm a calharpara o atual momento de debatessobre um tema estruturante para oplanejamento escolar de 2004.

A participação ativa na Festada Primavera foi uma das primeirasações concretas da Comissão deSustentabilidade

Pais, filhos e professores do ensino Fundamental plantam ervas medicinais durante a Festa da Primavera

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PaiDéia8

Eficiência e transparência em sinal de respeito às contribuiçõesUma das propostas da atual gestão da APM foi dar eficiência e transparência ao uso

dos recursos financeiros, pois sabemos que boa parte das famílias fizeram umsacrifício grande para dar sua contribuição. Por isso, dedicamos este espaço do

Paidéia para prestar contas daquilo que recebemos e informar o destino do dinheiroarrecadado junto à comunidade escolar e outras entidades.

No quadro 1 é apresentado o balancete da APM do período de julho a setembro de2003, englobando todas as sub-contas que a APM administra (Fundos de Série,

Grêmio, etc.), cujos saldos são apresentados no quadro 2. No quadro 3, é demonstradoo balancete somente da sub-conta do Fundo APM.

As despesas do quadro 3, correspondente ao Fundo APM, estão agrupadas em grandesblocos, mas é importante discriminar os gastos, o que é feito no quadro da página ao

lado:Até o final do ano, ainda

serão feitos investimentos naconstrução de um parquinhopara as crianças do EnsinoFundamental, sendo que R$7.000,00 serão bancados peloFundo APM e R$ 2.000,00serão patrocinados peloInstituto Stefanini.

Os recursos do Fundef(Fundo de Manutenção eDesenvolvimento do EnsinoFundamental) serão aplicadosconforme aprovação doConselho Deliberativo da APMe Conselho de Escola na com-pra de um aparelho de DVD eCD Rom’s didáticos para oacervo da CIFA - laboratório deinformática.

Como se vê, não forampoucos os investimentosnecessários para que a APMcumprisse seu plano de trabal-ho em 2003. Não podemosesquecer, porém, de outros par-ceiros, além do InstitutoStefanini, cujas contribuiçõespermitiram a realização deatividades como o Ciclo deOrientação Familiar, o

Calendário Escolar em formatode marcador de livro, o Manualda Representação dos Pais eoutras:

Fundação Instituto deAdministração: doação demóveis e recursos para a Festada Aplicação

LEAC Cópias e MateriaisReprográficos: cópias gra-tuitas de vários materiais ecomunicados da APMShizen Flowers: doação dearranjos florais para o Ciclode Orientação Familiar211 Soluções Visuais:doação e confecção defaixas e banners a preço decusto para a Festa daAplicação e Ciclo deOrientação FamiliarRestaurante Bonn: doaçãode café e água para Ciclode Orientação Josué Rodrigues: doaçãopara a Festa da AplicaçãoCarlos ReynaldoCamerato: doação para aFesta da PrimaveraStudio Z ProduçõesFotográficas: diagramação

do calendário em forma demarcador de livro e domanual de participação dospais.Faz Graph: impressão gra-tuita do calendárioImagens & Imagens: dia-gramação gratuita do jornalPaidéiaEver Kids UniformesEscolares: postagem decorrespondência e doaçãode camisetas para sorteioentre os pais, além de doarrecursos correspondentes à5% sobre a venda de uni-formes.

É preciso também recon-hecer o apoio de todas asfamílias da Escola de Aplicaçãoque contribuíram para o FundoAPM, bem como com doaçãode prendas e alimentos para aFesta da Aplicação.Finalmente, a todos os volun-tários que dedicaram seutempo, um bem precioso nosdias de hoje, para que pudésse-mos alcançar tantas conquistas.PR

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R E C E I T A S Recursos Fundo APM Instituto Stefanini

Saldo em Dezembro/2002 R$ 7.854,78

Contribuições dos Associados R$ 20.051,78

Receitas Diversas/Festa da Aplicação / Doações R$ 11.913,56 R$ 2.847,82

Verba FUNDEF - MEC R$ 2.700,00

Rendimentos de Aplicações Financeiras R$ 1.905,69

TOTAL DAS RECEITAS R$ 44.425,81 R$ 2.847,82

D E S P E S A S Recursos Fundo APM Instituto Stefanini

I - Investimentos na Infra-Estrutura Escolar e da APM

Aquisição de Livros para a área de línguasestrangeiras (Inglês e Francês) e assinatura de revistas

R$ 64,50 R$ 1.724,36

Aquisição de 1 quadro de avisos fechado (fabricadoem vidro laminado)

R$ 1.270,00

Aquisição de 1 computador e 1 MultifuncionalLexmark

R$ 4.703,04

Aquisição de 2 cofres (Secretaria EA e APM) R$ 460,00

Despesas Gerais (abertura de cofre velho,transporte de móveis doados para APM, reformaalmoxarifado, grade de ferro para porta APM, etc.)

R$ 894,05

Sub-Total R$ 7.391,59 R$ 1.724,36

II - Investimento na Melhoria da Comunicação com os Pais

Jornal Paidéia (impressão em gráfica) R$ 1.150,00

Correios Diversos (envio de comunicados sobrecampanha de contribuição, ciclo de orientaçãofamiliar e jornal Paidéia)

R$ 3.771,36

Sub-Total R$ 4.921,36

III - Investimento em projetos pedagógicos e de incentivo à participação da comunidade escolar

Festa da Aplicação (compra de urnas, aluguel demesa e cadeiras, serviço de som, serviço delimpeza, compra de gavetas de dinheiro para oscaixas, etc.)

R$ 7.621,37 R$ 1.123,46

Festa da Primavera - alunos, pais e professores do1o. ao 4o. Anos (compra de terra, adubos, mudasde plantas, sementes, grades de madeira parajardim, etc.)

R$ 401,27

Sub-Total R$ 8.022,64 R$ 1.123,46

IV - Outras Despesas

Material de Escritório e Consumo em geral (papelsulfite, envelopes, cartuchos de impressora,carimbos, etc.)

R$ 2.123,74

Serviços de Contabilidade e Despesas de Cartório R$ 2.486,95

Despesas Bancárias e CPMF R$ 1.727,85

Sub-Total R$ 6.338,54

TOTAL GERAL DAS DESPESAS NO PERÍODO DEJANEIRO A OUTUBRO/2003

R$ 26.674,13 R$ 2.847,82

RESULTADO R$ 17.751,68 R$ 0,00

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RESUMO DA MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS DO PERÍODOVersão Final (conciliada com os bancos) de 19/11/2003

outubro-2003

S U B - C O N T ASALDO DEset/2003

movimentação isolada do período

SALDO FINALout/2003

(R$) créditos (R$) débitos (R$) (R$)1 FUNDO APM 18.200,83 1.101,58 1.550,73 17.751,68 2 SÉRIE 1º EF 447,25 4,60 - 451,85 3 SÉRIE 2º EF 1.378,63 14,16 - 1.392,79 4 SÉRIE 3º EF 5.682,77 484,01 5.287,72 879,06 5 SÉRIE 4º EF 1.158,95 11,91 - 1.170,86 6 SÉRIE 5º EF (319,32) 65,28 - (254,04)7 SÉRIE 6º EF 1.864,43 19,26 - 1.883,69 8 SÉRIE 7º EF 4.526,91 443,86 3.360,95 1.609,82 9 SÉRIE 8º EF 2.126,24 21,83 - 2.148,07 10 SÉRIE 1º EM 7.027,44 1.638,44 8.244,86 421,02 11 SÉRIE 2º EM 452,81 4,65 - 457,46 12 SÉRIE 3º EM 3.797,52 38,99 - 3.836,51 13 MATERIAL ARTES 3.149,32 32,16 - 3.181,48 14 GRÊMIO 2.565,07 30,25 923,49 1.671,83 15 SECRETARIA-EA 1.992,15 23,56 120,45 1.895,26 16 GREA 172,15 1,77 - 173,92 17 FUNDO RESERVA 69,00 - - 69,00

TOTAIS 54.292,15 3.936,31 19.488,20 38.740,26 Resultado do mês (15.551,89)PR

ESTA

NDO

CONT

ASRECEITAS E DESPESAS

MOVIMENTAÇÃO ISOLADA DO PERÍODO(TODAS AS SUB-CONTAS)

NOMENCLATURADESPESAS / RECEITAS

PERÍODO outubro/2003

R E C E I T A SCONTRIBUIÇÃO DE ASSOCIADOS R$ 190,00 ESTUDO DE MEIO R$ 2.527,22 RENDTOS.APLICS.FINANCEIRAS R$ 488,25 TOTAL RECEITAS R$ 3.205,47 D E S P E S A S

SERVS.PRESTS.PESSOA FÍSICA R$ 120,00 LIVROS/XEROX/APOSTILAS/JORNAIS R$ 64,50 SERVS.PRESTS.PESSOA JURÍDICA R$ 240,00 TELEFONE/CORREIO/TRANSPORTE R$ 495,06 MATERIAL DE CONSUMO GERAL R$ 401,27 IMPOSTOS/TAXAS/MULTAS/JUROS R$ 107,31 ADTO. CAIXA-PEQUENO R$ (401,52)ADTO.EXCURSÃO/ESTUDO DO MEIO R$ 17.730,74 TOTAL DESPESAS R$ 18.757,36 RESULTADO DO MÊS R$ (15.551,89)Saldo do mês anterior R$ 54.292,15 SALDO ATUAL R$ 38.740,26

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PaiDéia 11CA

NAL

DORE

PRES

ENTA

NTENova diretoria da APM

apresenta o plano detrabalho para 2004

Não obstante arestrição de tempo de todosnós, a necessidade de lutar poruma melhoria contínua naqualidade de ensino de nossascrianças e jovens nos motivoua organizar uma nova diretoriapara a gestão da APM em2004, já apresentada aosleitores na seção em Foco.Estamos confiantes, mas tam-bém conscientes de que esteplano não se realizará sem aparticipação de toda a comu-nidade escolar. Assim, concla-mamos todos, pais, alunos eprofessore, a participar.Usando as palavras da gestão2003, a APM precisa devocês. É nossa intenção, já noinício do ano que vem, fazer-mos um cadastro de volun-tários que possam colaborarnos diferentes projetos. Vamosprecisar de web-designers(para o site APM), diagra-madores (jornal Paidéia),artesãos (oficinas para pais) eoutros trabalhos de rotina daAPM. CANDIDATEM-SE!Além disso, há o trabalhoindispensável da represen-tação, seja nos Conselhos deSérie, no ConselhoDeliberativo da APM ou noConselho de Escola, para oqual também contamos comvocês.

O Plano de Trabalhoapresentado a seguir é, narealidade, uma continuidadedos esforços que a gestão2003 iniciou, com um acrésci-mo de ações como a Escola de

Pais e o Projeto de MeioAmbiente.

1 - PrincípiosNorteadores

a) fortalecer os víncu-los escola / família / comu-nidade;

b) colaborar no apri-moramento qualitativo doprocesso educacional das nos-sas crianças e jovens;

c) representar as aspi-rações dos pais de alunosjunto à Escola;

d) apoiar o desenvolvi-mento de ações solidáriasvisando a formação humanís-tica dos educandos.

2 - AçõesTendo como base os

princípios acima, são pro-postas as seguintes ações:

a) Vínculos escola -família - comunidade

Participação na Festada Aplicação

Continuidade do Ciclode Orientação Familiar, emparceria com entidades comoo GREA e outras, abordandotemas importantes com oobjetivo de auxiliar os pais nadifícil tarefa de educar os fil-hos para a cidadania. Aspalestras poderão ocorrer noperíodo noturno ou horário dealmoço, a fim de garantir apresença de todos os paisinteressados.

Auxílio na concepção edesenvolvimento de um proje-

to para criação de uma Escolade Pais na Escola deAplicação.

Apoio às atividades jáem andamento na Escola, talcomo o Programa dePrevenção ao Uso Indevido deÁlcool e Drogas (EA-PREVE)

b) AprimoramentoQualitativo do ProcessoEducacional

Dada a grande diversi-dade social, econômica e cul-tural dos alunos da EA, apoiara criação e desenvolvimentode um Programa (ProgramaArco-Íris), com a finalidadede desenvolver projetos eações que promovam a melho-ria da qualidade de ensino,com o reconhecimento destadiversidade. Para a viabiliza-ção financeira, serão buscadasparcerias com entidades dasociedade civil.

Desenvolvimento deestudo de viabilidade para cri-ação de um Centro de Estudosda Escola de Aplicação, com oobjetivo de gerar e disseminarmetodologias de ensino.Possível parceiro: FundaçãoVitae.

Apoio e AssistênciaPsico-Social para as crianças ejovens com necessidadesespecíficas, em parceria comentidades da sociedade civil.Exemplo: parceria comInstituto Stefanini.

Projeto de EducaçãoAmbiental: participar e estim-ular o debate sobre um projetode educação ambiental explíc-

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Suzana de Barros Freire Alonso

(mãe representante de 5ª a 8ª do EnsinoFundamental no Conselho de Escola).

O Conselho de Escola é órgão máximo denatureza deliberativa da EA constituído por 14 mem-bros, sendo que destes, três são representantes dospais e mães de alunos da EA. O Conselho observatudo que acontece dentro da Escola, seja em termospedagógicos ou administrativos, e toma as providên-cias necessárias. Daí a importância da representaçãodos pais, pois é a partir dela que podemos ter algumainfluência sobre as questões importantes que são dis-cutidas neste órgão.

Uma dessas questões são as mudanças pro-postas no Regimento Escolar da Escola deAplicação. Desde o ano passado foi formada umacomissão para elaborar uma proposta de mudançadeste regimento para adequá-lo às necessidades dacomunidade escolar (equipe técnica, professores,pais, alunos e funcionários). Esta comissão encamin-hou ao Conselho de Escola as propostas de alter-ações e, no decorrer deste ano, o Conselho se reuniudiversas vezes para debatê-las. Foram também real-izadas consultas à comunidade, por iniciativa dosrepresentantes, dos pontos mais polêmicos e rele-vantes.

Na última reunião do dia 18/11/2003 foi pos-sível, finalmente, revisar e aprovar todos os tópicosdo novo Regimento. Agora será feita uma versãofinal pela comissão, que será encaminhada paraaprovação da Congregação da FEUSP no início de2004 e submetida, posteriormente, ao Conselho deEnsino. Só após a aprovação destes órgãos é queCA

NAL

DORE

PRES

ENTA

NTE

ito para a Escola de Aplicação, comeixo focado na cidadania para umasociedade sustentável, onde estejamcontemplados temas como coleta sele-tiva de lixo, reciclagem de lixo,poluição atmosférica e de águas, usode água e energia elétrica, dentro out-ros.

c) Representar aspirações dospais junto à Escola

Melhorar os canais de comu-nicação com os pais, por meio de:

- Dar continuidade ao BoletimPAIDÉIA

- Dar continuidade ao Manual/Calendário do Sistema deRepresentação de Pais da EA

- Elaborar Site da APM naInternet em parceria com aEA/FEUSP.

d) Desenvolvimento de AçõesSolidárias

Buscar parceria com a Escola eentidades do Butantã para criação deum Núcleo de Educação para osDireitos Humanos. Uma das atividadespossíveis é buscar, juntamente com oGrêmio, o engajamento dos alunos ematividades solidárias, mediante umprograma de voluntariado juvenil.

3 - Organização AdministrativaA organização administrativa da

APM, que devei ser entendida comouma atividade-meio e não uma ativi-dade-fim da existência da Associação.Desta forma, para que as atividades-fim pudessem ter maior destaque,foram implementadas várias ações,que significaram um avanço consid-erável no "modus-operandi" daAssociação. Para 2004, estas açõesdeverão ter continuidade:

Manutenção de contrato comempresa para desenvolvimento dasatividades contábeis de rotina daAssociação

Instituição de rotinas e procedi-mentos de administração financeira(manual de administração financeirada APM)

Negociação com bancos paramelhores taxas e aplicação dos recur-sos

Informatização da APM

Conselho de Escola Veja os resultados dasdiscussões sobre mudançasno regimento escolarocorridas no órgãomáximo de decisão da EAao longo de 2003

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então o novo regimento poderá serimplantado na Escola de Aplicação.

Dentre os tópicos maispolêmicos, o resultado final, apósdebates internos ao Conselho e con-sultas à comunidade, ficou assim:

Escolha do (a) Diretor (a) eVice

O Diretor e o Vice-diretor daEscola de Aplicação serão escolhi-dos pela congregação da FEUSPentre docentes da FEUSP e edu-cadores da Escola de Aplicação daFEUSP, mediante consulta aos fun-cionários e educadores da EA-FEUSP, aos docentes da FEUSP e àsfamílias que têm filhos matriculadosna EA-FEUSP.

Parágrafo único - O Diretor eo Vice-diretor devem candidatar-sepor chapa, definindo, desde a candi-datura, o nome do candidato aDiretor e o nome do candidato avice-diretor.

Os mandatos serão de 2 anos,permitida a recondução por mais umperíodo subseqüente.

Regime EscolarA Escola de Aplicação organi-

zará os seus Ensino Fundamental eMédio na modalidade de Ciclos:

§ O 1º. Ciclo do ensinoFundamental compreende do1º. ao 4º. anos.§ O 2º. Ciclo do ensinoFundamental compreende do5º. ao 8º. anos.§ O Ensino Médio compõe umúnico ciclo de três anos.

No Ensino Fundamental, osciclos serão divididos em quatro subciclos.

§ 1º. sub-ciclo: 1º. e 2º. anos§ 2º. sub-ciclo: 3º. e 4º. anos§ 3º. sub-ciclo: 5º. e 6º. anos§ 4º. sub-ciclo: 7º. e 8º. anos

Do Sistema de ProgressãoNo Ensino Fundamental, o

Sistema é de Progressão Continuada

no interior dos sub-ciclos. No últimoano de cada sub-ciclo (2º., 4º., 6º. e8º.), poderá ficar retido o aluno quetiver desempenho global NãoSatisfatório, conforme análise doConselho de Classe.

Parágrafo único - O alunoretido deverá cursar somente o últi-mo ano de cada sub-ciclo.

No Ensino Médio, o sistema éde progressão continuada, podendoficar retido a cada ano o aluno quetiver desempenho global NãoSatisfatório, conforme análise doConselho de Classe.

Distribuição de vagas no 1º.Ano do Ensino Fundamental

Ficou como era no Regimentoanterior, ou seja:

I - 1/3 das vagas para osinscritos que sejam filhos deservidores da Faculdade deEducação da USP, docentesou não.II - 1/3 das vagas para osinscritos que sejam filhos deservidores de Institutos ouRepartições da USP, docentesou não.III -1/3 das vagas parainscritos não abrangidos nosincisos I e II.

Distribuição de vagasremanescentes

Também neste caso ficoucomo era no Regimento anterior: asvagas que ocorrerem nos demaisanos do Ensino Fundamental eMédio da Escola de Aplicação serãopreenchidas por alunos de outrasunidades escolares somente no iniciodo ano letivo, mediante sorteio.

Verificação do rendimentoescolar

A cada trimestre a escolafornecerá aos pais ou responsáveisuma síntese avaliativa expressando oaproveitamento do aluno ao longo doperíodo.

1º. Parágrafo - A síntese

avaliativa compõe-se de:Um registro simplificado para

cada componente escolar, expressopor meio dos conceitos: PS (plena-mente satisfatório), S (satisfatório) eNS (não satisfatório)

Com a certeza de termos real-izado o possível dentro desse órgãodemocrático que é o Conselho deEscola e com o intuito de aprimorarcada vez mais as relações FEUSP,EA e comunidade EA (funcionários,alunos e pais) concluímos enfim oRegimento Escolar da EA-FEUSP.Agora é preciso aguardar pelos des-dobramentos nas instâncias superi-ores a fim de que possamos, o maisbreve possível, aplicarmos asmudanças decorrentes deste proces-so.

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PAIN

ELA APM tem recebido várias mensagens de apoioe incentivo. Vale a penaregistrar:

Paidéia...

Escrevo esta mensagempara parabenizá-los pelo Paidéa,brilhante idéia, um jornal infor-mativo...

Realmente, concordo queuma andorinha só não faz verão,e gostaria de participar, masdevo dizer que meu tempo émínimo. Mesmo assim tentareifazer alguma coisa, talvez seprecisarem que digite algumacoisa, entre em contato comalguém, enfim, se tiverem algu-ma atividade que acharem queposso fazer, estarei esperando.

(Adriana Domingos).

Sou mãe de dois alunosda EA (Júlia e Augusto, do 6º edo 4º EF, respectivamente) esomente neste final de semanaconsegui colocar minhas leiturasem dia. Li o Paidéia nº 1 e ador-ei. Parabéns. Está muito bemfeito, a leitura é agradável e, oque é mais importante, atingeplenamente seus objetivos.Adorei a matéria de capa, doWagner Freire (o desenho daDanila Fidélis é uma graça. Quetalento!). Achei superinteres-sante o roteiro de normas para oconcurso do novo logo da APMe muito importante a publicaçãodo diálogo entre o José Lúcio,representante do 3º EM II, e aAPM. A colocação da RosanaBullara conclamando a partici-pação do pais também foi muitoapropriada. Ela tem razão,mesmo! Já abrimos o placar.

Agora é continuar fazendo gols.Até a próxima.

(Mônica Zinneck)

Cumprimento a APM -Gestão 2003 pela iniciativa equalidade do Paidéia.Certamente, as matérias contidasno nº 1 em muito contribuirãopara a informação, a análise e areflexão dos pais, professores ealunos da Escola de Aplicação eda FEUSP, em busca de umaeducação de qualidade.

(Profa. Dra. SelmaGarrido Pimenta, diretora daFEUSP).

Festa da Aplicação...

Nossa família gostoumuito da festa da Aplicação,principalmente devido ao fato deque havia espaços distintos paraas diversas atividades. Apesardo número de pessoas presentester sido bastante grande, emnenhum momento presenciamostumultos ou aglomerações quedeixassem os presentes "sufoca-dos". Gostaríamos de sugerirque para o próximo ano pudessehaver recipientes próprios para acoleta seletiva de lixo.

(Lívia Rodrigues,Norberto Rodrigues e IsadoraRodrigues (1º Ano EF)

Ciclo de Orientação Familiar

Gostaria de agradecer oconvite para o Ciclo deOrientação Familiar e sugerirum outro tema de palestra paraos pais. Hoje pela manhã, ouvin-

do a rádio Eldorado FM, soubeda possibilidade deles virem àescola proferir uma palestrasobre coleta seletiva de lixo.

(Luciana, professora dematemática)

Parabenizo a todos quetiveram a iniciativa de organizaressas palestras, que são muitoproveitosas. PARABÉNSMESMO.

(Sueli Cacilda deOliveira - mãe do André deOliveira da 6ª II)

Que bom que estejahavendo um trabalho como oCiclo de Orientação Familiar.Especificamente em relação àquestão das drogas, acredito queo problema seja sistêmico eabarca mais aspectos do quemeios de repressão e controle. Oproblema das drogas está bas-tante escondido em fatores alémda compreensão racionalizada.Há um trabalho maior a sercumprido pela família, que sem-pre se coloca acima da suacondição humana, necessitando,portanto, de um trabalho de con-scientização, através do auto-conhecimento.

(Kyka Portto - mãe deEva Tamires- 2º colegial I)

Atividades da APM encontramressonância entre seus associados

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Acima, Mayara e Sophie(5º Ano EF); à direita,

Ana Yara e Nívea (4º Ano EF)

CANA

L DO

ASSO

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O

A APM, visando envolver toda a comunidade escolar na criação de suaidentidade visual, lançou o concurso para criação de seu logotipo. Conduzido

pela mãe Suzana Freire, o concurso foi um sucesso e contou com aparticipação de vários pais e alunos. Agradecemos a participação de todos(as)!

Primeiros classificados:· 1o. lugar - Elisabeth Coimbra de Sant´Ana - Mãe 2o. EF; · 2o. lugar - José Antonio Resendes - Pai 2o. EF; · 3o. lugar - Leonardo Rodrigues Sanchez - Aluno 2o. EF

Alunas, professores e pais participantes:· Almir Fidéles de Souza - Pai 6o. EF; · Ana Beatriz Vitiritti - Professora EA; · Ana Yara Bullara Oliveira - Aluna 4o. EF; · Beatriz Rodrigues Sanchez - Aluna 6o. EF; · Eliane Roque Coelho - Mãe 6o. EF; · Mayara Nereu Lacerda - Aluna 5o. EF; · Sofie Jamille Salgado Zeitum - Aluna 5o. EF; · Mariana Roque Coelho - Aluna 6o. EF; · Marco Antônio Coelho - Pai 6o. EF; · Nívea Aparecida Lima Nogueira - Aluna 4o. EF; · Ivete Rodrigues - Mãe 2o. EF e 6o. EF; · Oswaldo Sanchez Jr. - Pai 2o. EF e 6o. EF.

Beth, ganhadora do concurso,com o marido Zeca e a filha Beatriz,

segurando o prêmio (rádio-gravador)

Concurso para criação do logo teve 15 concorrentes

Page 16: PaiDéia - fe.usp.brapm-ea/ · Com o objetivo de consolidar o trabalho iniciado em 2003 (o nome da chapa é, aliás, "Conso-lidação"), a chapa apresenta na página xx o seu plano

PaiDéia16

Paidéia é uma publicação semestral da APM - Associação de Pais e Mestres da Escola de Aplicação da USP, que tempor objetivo apresentar, analisar, interpretar e informar sobre os principais acontecimentos da Associação. Diretora da FEUSP: Profª Drª Selma Garrido Pimenta; Diretor da EA: Vanderlei Pinheiro Bispo; Diretoria Executiva daAPM - Gestão 2003: Ivete Rodrigues - Diretora Executiva; Sílvia Maria de Souza Selmo - 1ª Secretária; MasumiYanagihara - 2ª Secretária; Rosa Maria Bonina - 1ª Tesoureira; Izilda Regina Santos Nereu Lacerda - 2ª Tesoureira;Conselho Fiscal: Prof. Afonso Martins Andrade; Daniel Machado de Souza; Maria Madalena Salgado B. Zeitum Editor responsável: Ivete Rodrigues; Paginação e arte: Robson Regato; Fotos: Léo Roque da Silva - EA/FEUSPAPM/EA/FEUSP - Av. da Universidade - Travessa 11, n º 220 - CEP 05508-900 - Cidade Universitária - São Paulo - SPFone (11) 3091-3056 - Fax (11) 3814-6115 - Email: [email protected]

U S P R T E G S A F I M A T A U D R U A T M X R ET T R G H J I U P O A G U A E N E R G I A I T G DF H M B J A G U A T I R I C A G D V O C A C F J UI B I E B M Z I P R M L P S A B O T B L M O Z X CP C C O A T A D T F I N L B A I V E T E T L O L AY V O B M L R Z M E T B E D A V B E O V U E V O CO T L G P M A N E A N M A T T A T U B O L A L O AP M E M O V R T U F C A E D T O P U C B D O I S OA B A T C D A F B F T A Y R E T G A J S N D M W AP T O B E L J D C T M K C I J M O R M U E O U A ML D D U A M U R I Q U I L O J P A D B C M U J L BI G E C N E B O D A G A B L A T L O J U I R O D IC M C D O J A L E B J R L F R R T T S A G A P O EA D A M O N C A P A R D A M A B A L F R A D M T NC E R I M M O H T U O P U G R O T N E A U O R A TA D A O N C A V E R M E L H A L T F H N H I K L AO J D K I R L L R L H R H O Z E J A L A J A V E LY D O U R I C O P R E T O H U O L J T C I L H A JU J U L V T R B A H R M N A L N B E A T R I Z U TL N R E J G U O B J L J H L G A Y D M J A B E J LL J A M A D A G C A S A M I R R O L P U M A D A RE R D D O U F U T U R O M I A D O D O G A T O T UT C A C H O R A D J U T M O N O C A R V O E I R OU M U A R A M R R A T J O U D A M J T A T L P J GO S D T U R B A T E U T U R E I P I M T S E O A D

Relação de espécimes a seremsalvos da extinção (vide categoriasde ameaça nas observações):

Jaguatirica: VulnerávelMico-leão-de-cara-dourada: Emperigo

Coatá ou macaco-aranha:VulnerávelArara-azul-grande: VulnerávelOuriço-preto: VulnerávelMico-leão-dourado: Em perigoTatu-bola: VulnerávelArarajuba: Vulnerável

Guariba-de-mãos-ruivas:Criticamente em perigoMuriqui ou mono-carvoeiro: EmperigoLobo-guará: VulnerávelOnça-vermelha, suçuarana, onça-parda ou puma: Vulnerável

Observações sobre as Categorias de ameaça:vulnerável: redução de 50% da população*em perigo: redução de 70% da população*

PASSATEMPO

Conheça alguns dos espécimes que fazemparte da nova lista de animais ameaçadosde extinção e "salve-os" com o caça-palavras

criticamente em perigo: redução de 90% da população**comparação com o número de animais existentes há 10anos