MOTORES10 a 16 de janeiro de 2007

A Citroën criou, na Europa, umaversão menor do monovolume C4Picasso dotada de cinco assentos. Omodelo vai ficar entre a Picassotradicional, feita no Brasil, e a GrandPicasso, esta para sete ocupantes.Página 4

Picasso menor

PÁGINAS 8 E 10

As novidades deDetroit 2007Detroit 2007

2MOTORES

Marca investiráR$ 2,5 bilhões ecompra a Trollerno Nordeste

Ofensiva da Ford

Após anunciar inves-timento de R$ 300milhões da Ford

para os próximos anos, aFord brasileira está refor-çando as atividades daunidade de São Bernardodo Campo/SP, onde faráum novo modelo popular.Esses R$ 300 milhõestambém englobam mu-danças na fábrica de mo-tores e de conjuntos decâmbio de Taubaté, igual-mente em São Paulo. Estaunidade irá abastecer amontagem do modelo quevirá entre 2007 e 2008,aproveitando a plataformado Fiesta Street (antigo),que também é usada pelosubcompacto Ka. A mon-tagem desse novo carro foianunciada em outubro de2005 e faz parte de umacordo firmado com o Sin-dicato dos Metalúrgicosdo ABC para diminuir acapacidade ociosa e paramanter o nível de empre-gos na unidade de São Ber-nardo do Campo. Atual-mente, a planta opera comquatro mil trabalhadores. O maior destaque, con-tudo, foi para a principalfábrica da montadora, si-tuada em Camaçari/BA ena compra da fábrica bra-sileira de veículos off roadTroller, situada em Hori-zonte/CE. Para a Bahiavão parte dos R$ 2,2 bi-lhões que serão aplicadosnos próximos quatro anos,entre 2007 e 2011, con-forme informou a monta-

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Editor-chefeSérgio Pereira (3065-8060)editorchefenh@gruposinos.com.br

Material produzido porMarcus Copetti (3065-8065)Para entrar em contato com a redação docaderno, opinar ou sugerir uma matéria,escreva para abcmotores@gruposinos.com.br

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Motores

Montadoras

Hyundai abre fábricaem Anápolis/GO

A Hyundai vai inaugu-rar em 30 de março umafábrica no Brasil. O Gru-po Caoa está investindoUS$ 200 milhões em Aná-polis/GO numa unidadecapaz de produzir 130 milveículos por ano. A em-presa já anunciou a con-tratação de pessoal paraesta fábrica através deCarlos Alberto de Olivei-ra Andrade, seu presiden-te. Soldadores, tapeceiros,mecânicos veiculares, ele-tricistas veiculares, funi-leiros, pintores, montado-res de acessórios, técnicode manutenção mecânica,técnicos de manutençãoelétrica, mecânico de ma-nutenção industrial, eletri-cista de manutenção in-dustrial e técnicos desegurança do trabalho es-tão sendo treinados paracomeçar a produção in-dustrial prevista para fe-

vereiro, quando começa amontagem dos caminhõesde pequeno porte HR. Comsua atividade, a marca co-reana irá oferecer mil em-pregos diretos e outrosquatro mil indiretos, todoscom mão de obra local. O cronograma prevê aprodução de 8 mil unida-des anuais do HR. Entreas partes que serão agre-gadas no País estão a sus-pensão, chassi, bancos,painel e vidros. Hoje, oHR importado é vendidopor R$ 46 mil. O utilitárioesportivo Tucson poderáser o segundo modelo. NoRio Grande do Sul há so-mente uma revenda, Dai-sul, situada em Porto Ale-gre. A revenda comandadapor Luis Felipe Laitano játem filial em Pelotas e es-tuda a abertura de novaslojas em Caxias do Sul eNovo Hamburgo.

dora. O anúncio desses in-vestimentos aconteceu nasemana passada, em Bra-sília/DF, diante do presi-dente Luiz Inácio Lula daSilva. “O investimento éo maior da montadora des-te a implantação da fábri-ca baiana”, explicou Do-minic DiMarco, presiden-

te da Ford América do Sul.A planta aberta em 2002consumiu investimentos deR$ 1,9 bilhão e opera em100% de sua capacidade. A compra da Troller estádentro dos investimentosde R$ 2,2 bilhões. Alémde trazer um novo veícu-los na crescente área de

modelos fora-de-estrada, amontadora se credencia aganhar os incentivos fis-cais dados naquele Esta-do. A Ford diz que mante-rá a produção dos modelosfabricados Troller, comoo jipe T4 e a picape Pan-tanal, utilitários feitos emfibra de vidro.

Se no marcado de auto-móveis a Ford foi a quartacolocada, até com ligeiraperda de mercado, no seg-mento de comerciais levesa montadora obteve um óti-mo desempenho nas ven-das registradas em 2006.Em dezembro passado,com 22,62 mil unidadescomercializadas, a marcateve um crescimento de10,2% em comparaçãocom novembro, conformedados do Renavam. Quan-to ao ano que passou, acompanhia atingiu a lide-rança neste segmento,com 64,66 mil unidadesvendidas. O segmento de comerci-

ais leves inclui utilitários epicapes, onde a Ford con-servou a liderança com64,66 mil unidades, umcrescimento de 2,5% emrelação a 2005. Esse volu-me concede 23,1% de par-ticipação para a empresa.O EcoSport respondeu por43,59 mil unidades dessetotal e foi o mais vendidoda categoria. A picape fullsize F-250 também conti-nuou como líder das pica-pes grandes, com mais de76% do segmento. Suasvendas cresceram 10,5%no ano e somaram 2,48 milunidades. Já a Ranger cres-ceu 15,5%, com 9,85 milunidades. A picape com-

pacta Courier deu um sal-to de 23,8%, com a vendade 8,67 mil unidades, ten-do apresentado uma ver-são com caçamba fechadaem fibra de vidro. No seg-mento acima, de cami-nhões, a Ford elevou a suaparticipação para 20%,com a comercialização de14,53 mil unidades. Quan-to a dezembro, a montado-ra até ampliou a sua lide-rança, chegando a umaparticipação de 29,3%. Asvendas do EcoSport e daspicapes Ranger, F-250 eCourier somaram 6,65 milunidades, mostrando umcrescimento de 9,5% so-bre o mês anterior.

Marca é líder nos utilitários

MOTORESMontadora

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painel a

Yamaha investe no Brasileiro de FreeStyle

Contando com apoio da Yamaha-Motor do Brasil, aCopa Brasil de Motocross Freestyle voltou a reunir osprincipais pilotos da modalidade no País no final do ano,no Rio de Janeiro/RJ. O ponto alto foram os “backflips”(looping invertido) realizados pelo matogrossense Joani-nha, de 26 anos, que acabou campeão dessa modalidade.

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Tecnologia

Jatinho da Hondainova pela economia

A Honda tem rumado para di-versas áreas onde a tecnologiaavançada é um diferencial, comorobótica e a aviação de pequenoporte. Neste ultimo segmento, seuHondaJet conseguiu um destaqueexcepcional nos Estados Unidosgraças a uma série de tecnologiasque revolucionaram o design dosjatos leves. Sua maior inovação éa turbina montada sobre a asa(OTWEM, over-the-wing enginemount), que libera maior espaçona fuselagem para trazer mais lu-gares na cabine, além de reduzirsignificativamente o arrasto ae-rodinâmico em altas velocidades,o que contribuiu para diminuiçãodo consumo de combustível.

A Honda Aircraft Companyanunciou o recebimento de maisde cem pedidos feitos por consu-midores particulares interessadosno jatinho HondaJet, primeiromodelo dessa divisão da Honda,que começou a ser comerci-alizado em 17 de outubro. Asencomendas foram feitas duran-te três dias na convenção da As-sociação Nacional dos Negóci-os da Aviação (NBAA, NationalBusiness Aviation Association),em Orlando, Flórida. A economia do jato Honda sur-preendeu. Ele é capaz de viajar auma velocidade de cruzeiro de420 nós (cerca de 800 km/h), po-dendo percorrer 1,18 mil milhas

náuticas (3,54 mil quilômetros),com um ganho de 30% a 35%em eficiência de uso do combus-tível se comparado a outros jatos.Leva quatro passageiros e a tri-pulação é composta de dois pilo-tos e um atendente. Outro desta-que é a instrumentação aviônica,completa e de fácil compreen-são. Nos Estados Unidos, a Hon-da Aircraft criou uma rede espe-cial de vendas com cinco gruposregionais e 14 escritórios.

Modelo entrará numespaço entre versãode sete lugares com aPicasso tradicional

C4 Picasso com cinco assentosApresentação

Na Europa, a Citroën aca-bou de apresentar a ver-são reduzida do mono-

volume C4 Picasso que aceitacinco ocupantes. Ela veio com-plementar a gama da marca fran-cesa que já disponibiliza umaopção para sete pessoas. Estapassou a se chamada de C4Grand Picasso. Assim como aversão de sete assentos, o novomodelo não irá substituir o Xsa-ra Picasso, que continua dispo-nível como opção mais acessí-vel entre as minivans damontadora e deve continuar sen-do produzido inclusive no Bra-sil. A empresa decidiu produzirdiversas versões e essa novida-de ficará numa faixa intermedi-ária, posicionada entre a XsaraPicasso tradicional e o modeloC4 Grand Picasso. É um proce-dimento semelhante ao tomadopela concorrente igualmentefrancesa Renault, que criou ver-sões alongadas do monovolu-me Scénic. Essa tem opções decinco ou de sete assentos. A pi-oneira foi a marca alemã Opelque já oferecia a minivan Zafiracom sete assentos, sendo os doisextras rebatíveis no espaço doporta-malas. Os dois novos modelos Citroën

vão repartir as motorização. As-sim como a Grand Picasso, a C4Picasso será movida por duasopções de propulsores a gasoli-na, sendo um 1.8 de 125 cv eoutro motor 2.0, esse com 140cv. Além disso, o mercado euro-peu terá dois motores a diesel,1.6 e 2.0, que geram respectiva-mente 109 cv e 136 cv. O mode-lo menor mede 12 centímetros amenos no comprimento e é doiscentímetros mais baixo. Seu por-ta-malas pode receber até 500litros de volume, enquanto aGrand Picasso aceita até 576 li-tros de bagagem. Visualmente, o design da C4Picasso é diferente do da versãode sete lugares. As mudançascomeçam da coluna B, após asportas dianteiras, para trás. Gra-ças a curvatura do teto, a versãocriada para cinco ocupantes trazum visual mais arredondado doque o irmão maior, este alonga-do pelo prolongamento da partesuperior. Na frente, os grupos óti-cos seguem a atual tendência damontadora, repartidos pelos fri-sos cromados e pela abertura du-pla em formato de “V”. O interior da C4 Picasso é abas-tecido pelos mesmos equipamen-tos da versão maior, oferecendonovidades como telas de DVDnos encostos de cabeça dos ban-cos dianteiros, freio de mão comacionamento elétrico e apoio doGPS. Na parte de segurança, eletraz dois air bags frontais, doislaterais, dois de cortina e um nacoluna de direção.

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MOTORES

Montadoras tiveramnúmeros excelentes em2006 e esperam superarrecorde de 97 neste ano

Otimismo em 2007Mercado

As montadoras encerraram2006 com otimismo. No úl-timo mês do ano passado, a

venda de veículos novos cresceu12,1% em relação ao mês anterior,chegando nas 204,8 mil unidades.Os dados da Associação Nacionaldos Fabricantes de Veículos Auto-motores (Anfavea) trouxeram um re-corde histórico mensal, já que o me-lhor desempenho mensal anteriorhavia sido registrado em outubro de1997, quando foram comercializa-dos 189 mil veículos. Por muito pou-co, 2006 também não foi o melhorano da indústria automotiva. Por umadiferença de 2,2 mil unidades, o anopassado perde para o ano de 1997,quando foram vendidas 1,930 mi-lhão de unidades. No acumulado de2006, as vendas de veículos no mer-cado interno atingiram 1,928 milhãode unidades, mostrando um cresci-mento de 12,4% sobre 2005 e sendoo segundo melhor ano deste setor. A Anfavea acredita que 2007 nãoserá diferente. “Não batemos o re-corde em 2006, mas podemos dizer

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que voltamos aos patamares de ven-das de 1997”, explica Rogélio Gol-farb, presidente da entidade. Elaanuncia que a produção total de 2006somou 2,63 milhões de unidades,conferindo uma alta de 4% sobre2005. Para Golfarb, a redução da taxade juros e o aumento dos prazos definanciamento, além da introduçãode motores flexfuel, foram os princi-pais fatores do bom desempenho dosetor no ano passado. Conforme aAnfavea, os modelos bicombustívelresponderam por 82% das vendasem 2006.Mesmo sem dados finais

sobre os carros vendidos ao exteri-or, calcula que as exportações de-vem ter ficado ao redor de US$12,1 bilhões no ano passado. Paraeste ano, a entidade estima que aprodução deverá subir 3,8% e asexportações devem ficar estáveis.Na última reunião do ano, em de-zembro passado, ela reviu as ex-pectativas, de 2,060 milhões 2,080milhões. Foi anunciado tambémque os automóveis populares, demotores 1.0, atingiram a marca de10 milhões de unidades comerci-alizadas, desde 1991.

A Fiat foi a primeira em2006, ao vender 465.562veículos no ano passado, fi-cando com 25,4% do mer-cado brasileiro. Os núme-ros são 15% maiores do que2005. Quem conseguiu asegunda posição, após umaacirrada disputa, foi a GM,que vendeu 409.922 unida-des, ficando apenas 85 veí-culos a mais do que a Vo-lkswagen, a terceiracolocada nas vendas inter-nas. As duas ficaram com22,3% do bolo. Contudo,por poder incluir caminhõesno cômputo total, a marcaalemã fica na vice-lideran-ça no quesito produção. AVolks brigou muito para

crescer no segundo semes-tre. No último mês de 2006,a montadora fez várias pro-moções especiais para al-cançar a GM e conseguivender 46,36 mil veículos,contra 44,42 mil da marcaamericana. Essa luta dasduas marcas rendeu atéqueixas dos concessionári-os, que viram a enxurradade bônus dos dois fabrican-tes estragar a imagem dasmesmas junto com clientesque compraram carros nosmeses de outubro e novem-bro. A Ford ficou com aquarta posição, comerci-alizando 205,79 mil unida-des e terminando o ano com11,2% de participação.

Fiat tem nova vitóriae GM passou a Volks

Após as maiores marcasaparecem as japonesasToyota e Honda, com 3,8%e 3,7% do mercado, res-pectivamente. Mesmo queelas tenham pouca partici-pação, suas vendas são con-sidearadas extremamenterentáveis e o público mos-tra um grande respeito eadmiração pelas duas mon-tadoras. Desde 2001, a par-ticipação da Toyota e Hon-da têm aumentado. Naqueladata, eles tinham apenas1,49% e 1,37% do merca-do. Para 2007, a Toyota vaiincrementar a produção dosutilitários na Argentina, en-quanto a Honda espera re-solver o gargalo produtivoda planta de Sumaré/SP.

As três montadoras france-sas ocupam lugares próxi-mos no ranking de vendas,embora em situações dis-tintas. Em 2001 a Renaultera a quinta colocada, com4,4% de participação. Hoje,está na oitava posição, com2,67% do bolo e 48.59 milcarros vendidos . Já a Peu-geot, que conquistou 3% domercado, em 2002 e caiupara a casa dos 2% entre2003 e 2005, está come-morando 3,1% de partici-pação. Vendeu 57,45 milunidades e está crescendo.A Citroën vendeu menosainda, mas está em alta des-de 2003 e, em 2006, ao ven-der 32,74 mil carros exibiu1,8% do mercado.

Francesas vêm apósToyota e Honda

Contatos: vccnh@vccnh.com.br - Site: www.vccnh.com.br

VETERAN CAR CLUB

Hoje O VCC-NH volta hoje a realizar sua janta se-manal de quartas, na sua sede social, o cardá-pio é o famoso galeto do Borracheiro do Posta-ço. Os associados e amigos poderão conferir asmelhorias na sede social, como a colocação deazulejos. Contamos com a presença de todos.

Expoclassic 2007 Já estamos organizando a Expoclassic 2007 VEncontro Nacional de Veículos Antigos de NovoHamburgo, que promete muitas novidades em2007. O VCC-NH já conta com a parceria doMuseu da Tecnologia ULBRA e da Classic Show.O evento ocorre em julho na FENAC.

Placa Preta Durante o mês de janeiro a FBVA FederaçãoBrasileira de Veículos Antigos, não estará emi-tindo Certificados de Originalidade, devido hamudança de endereço. Portanto não estaremosfazendo vistorias neste período.

Trimestralidade Vence hoje os boletos para pagamento da tri-mestralidade ou opcionalmente para pagamentoanual. O valor do trimestre é de R$ 50,00, ouseja, apenas R$ 16,66 por mês e no caso depagamento único anual de R$ 165,00 (descontode R$ 35,00), o valor mensal é de R$ 13,75. Osassociados em dia receberão suas carteiras so-ciais atualizadas em março.

DIOGO MARTINS BOOS

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Modelo usa motor 1.0,de três cilindros, paragerar eletricidade paramover suas rodas

Volt é aposta da GM nos elétricos

Buscando um posiciona-mento claramente ecológi-co e diretamente contrário

os tradicional espírito americanode “carrões beberrões”, o sedãVolt Concept, exposto no estan-de da General Motors Corporati-on sinaliza o interesse da maiormontadora do planeta em frearos avanços da Toyota em seu pró-prio País. Nada melhor que ru-mar para os carros híbridos, a es-pecialidade da marca japonesa eque agora terão sérios concorren-tes nos Estados Unidos. A em-

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SALÃO DO AUTOMÓVEL DE DETROIT

presa já esteve na liderança dedesenvolvimento de carros commotorizações ecológicas e per-deu o interesse, enquanto aToyota apresentava uma solu-ção prática e razoavelmente ba-rata: Prius. O Volt Concept, ex-posto no Cobo Center, emDetroit, conta com um sistemadenominado E-flex, além de de-sign interessante. O Volt é um veículo elétricoalimentado por bateria paraquatro ocupantes, que usa ummotor a gasolina para gerar ele-tricidade adicional, aumentan-do sua autonomia. Segundo ovice-presidente do conselho daGM, Robert A. Lutz, o Volt ba-seia-se na experiência anteriorda GM, que inaugurou o novís-simo mercado de veículos elé-tricos com o lançamento do

EV1 em 1996. Contudo, a basemecânica veio de carros peque-nos atuais, como o ChevroletCobalt e o HHR. O modelo pode ser totalmen-

te reabastecido se ligado auma tomada de 110 volts porcerca seis horas por dia. Quan-do a bateria de lítio-íon estácompletamente carregada, o

Volt tem autonomia de 40 mi-lhas (64 quilômetros) na cida-de, operando de forma totalmen-te elétrica. Quando a bateria estádescarregada, um motor turbode um litro e três cilindros giraem velocidade constante) paracriar eletricidade e recarregar abateria. De acordo com Lutz,isso aumenta a autonomia e aeconomia de combustível.Como não tem variação de ro-tação, as emissões são limita-das ao máximo. Além disso, oVolt foi projetado para andarcom o E85, um combustível quemistura 85% de etanol e 15%de gasolina. Com o E85, a eco-nomia de 150 milhas por galão(62 km por litro) corresponde-ria a mais de 525 milhas porgalão (217 km por litro) de ga-solina.

Na faixa de carros com nomestradicionais e mecânicas bem mo-dernas, o Chevrolet Malibu lem-bra os bons tempos do passadoao mesmo tempo que oferece de-sempenho, economia e elegância.Seu design é até simples e mus-

culoso, refletindo a personalida-de da Chevrolet americana. Eleé um dos destaques da GMC noNorth American InternationalAuto Show e virá ainda em 2007. Mostrando modernidade e se-gurança, a nova versão do Mali-

bu será oferecido com três bonsníveis de acabamento: LS, LTand LTZ, todos com air bags la-terais do tipo cortina inflável paraa cabeça e para o tórax nos ban-cos da frente, OnStar Gen 7 comdiagnósticos a distância e o XM

Satellite Radio. O controle ele-trônico de estabilidade Stabili-Trak é item de série nos mode-los LT e LTZ. Para movê-lo, amontadora escolheu vários pro-pulsores DOHC, incluindo oEcotech 2.4 DOHC de quatro

cilindros e o potente V6 DOHC3.6, este com comando de vál-vulas variável. A caixa é umaautomática de seis marchas paraeconomia de combustível, tantonos motores de quatro cilindrosquanto nos V6.

Malibu reúne passado e presente

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Marca avança para afaixa dos sedãs dealto desempenho comum protótipo luxuoso

Outra marca americana(embora comandada pelaalemã Daimler), a Chrys-

ler decidiu fugir um pouco dostradicionais sport utilities refor-çados, que tanto caracterizam aempresa, ao apresentar o carro-conceito Chrysler Nassau. Eleexplora uma nova faceta da damarca Chrysler, em busca de cu-pês de luxo (com quatro portas equatro lugares) de alto desempe-nho. Mesmo construído num en-tre-eixos de 3,04 metros, o Nas-sau parece mais compactovisualmente do que o Chrysler300C. O Nassau é, nas palavras deAlan Barrington, principal desig-ner de exterior do conceito, umaarticulação mais emocional emais artística do que significa serum Chrysler. “Proporções tradi-cionais externas foram realçadascom uma silhueta que lembra oclássico shooting brake inglês(modelo típico inglês das déca-das de vinte a sessenta)”, explicaBarrington. O Nassau traz balanços dian-teiro e traseiro deliberadamentecontidos, superfície envolvendograndes rodas de dez raios e 21polegadas. Embora o arco do tetolembre o de um cupê, o conceito

Chrysler Nassau é na realidadeum sedã quatro portas sem colu-na, em que os vidros das janelasdescem totalmente, revelando afalta de uma coluna B acima dalinha de cintura. Outro aspectointeressante do modelo é que umaoutra linha, forte mas fluida, fe-cha de encontro à crescente linhade cintura.

À frente do longo capô está umanova interpretação da gradeChrysler, feita em cromo e alu-mínio polido. Ladeando a gradee dobrando quase até as caixas derodas, os faróis longos e seus ar-cos cromados superiores combi-nam com a linha que sobe nadianteira para subliminarmenteevocar as asas altas do símbolo

Chrysler. Dentro do Nassau, entra-se numnovo mundo de luxo, desenhadoespecialmente para um públicomais jovem. O tema interior prin-cipal é o de uma escultura semquebras, composta de couros etecidos vindos de interiores ar-quitetônicos futuristas. “Olhamoscuidadosamente para a eficiência

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espacial”, disse Ben Chang, prin-cipal designer do luxuoso interi-or do Nassau. “Empurramos assuperfícies internas para fora, am-pliamos o espaço interno, depoisdefinimos bancos individuais paradar a cada um dos quatro ocu-pantes seu próprio espaço pesso-al”, complementou o designer. “Aaparência dos vários componen-tes no interior do veículo foi ins-pirada no design de celulares,computadores, I-Pods e tocado-res de MP3 contemporâneos”,explicou Chang. Os quatro bancos individuais,de belas formas, são cobertos emcouro cor creme, com toques decamurça, o que é repetido nospainéis de porta. Os ocupantespodem olhar para cima atravésde dois tetos transparentes Pictu-re View, painéis longitudinais devidro azul que cobrem todo ocomprimento do teto. Ou, se pre-ferirem, os ocupantes dos bancostraseiros podem se divertir comum filme mostrado nas telas in-corporadas atrás dos apoios decabeça dianteiros. Entre os ban-cos há um console central comuma faixa de prata acetinada quevai do console junto ao painel deinstrumentos até a parte superiortraseira dos bancos. Dentro doconsole estão os controles trasei-ros tipo joy stick que são projeta-dos para funcionar como o mou-se do computador doméstico oude escritório. No console são en-contrados também os comandoselétricos dos vidros e os porta-copos.

Chrysler aposta no luxo de NassauSALÃO DO AUTOMÓVEL DE DETROIT

Jeep se volta parausuários urbanos

Bem mais fiel aos conceitos tra-dicionais dos SUV americanos, oJeep Trailhawk conjuga as carac-terísticas básicas de off-road donovo Wrangler de quatro portas àrefinada sofisticação de um con-versível. Essa expressão da mar-ca pertencente ao Grupo Daim-lerChrysler tem gerado intensavisitação ao grande estande noNorth American InternationalAuto Show - Naias 2007, abertonesta semana, em Detroit/USA. “Como no caso de outros car-ros-conceito, primeiro vimos asuperfície da grade e dos faróisjuntos, no computador”, Nick Var-dis, principal designer de exterio-res da marca Jeep. “Imediatamen-te notamos a expressão de umfalcão, daí o nome Trailhawk”,explicou o estilista. O protótipofoi construído sobre a nova plata-forma Wrangler, sendo um veí-culo refinado para uso urbano,sem perder as conhecidas capaci-

dades off road da Jeep. A maiordiferença está nas novas propor-ções, devidas parcialmente aonovo entre-eixos de 2,95 metros,que concede amplo espaço inter-no. As rodas são circundadas porrobustas laterais que se expan-dem para fora da carroçaria. O motorista e três passageirospodem relaxar em assentos pre-mium revestidos em couro pretoe laranja. O piso interno do veí-culo é revestido com material anti-escorregamento, muito práticopara uso em mau tempo. Na áreade carga, cada painel traseiro cur-vo contém um sistema de somportátil e removível. Eles vêm emcaixas retangulares, com alto-fa-lantes e um encaixe para um apa-relho MP3. Para carregar materi-ais de primeiros socorros ou deemergências na estrada, porta-ob-jetos tipo militar, em cor laranja,vão montados à frente dos alto-falantes.

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