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Rondonópolis, 27 de Outubro a 2 de Novembro de 2014 EDIÇÃO 408 VALOR R$ 3,00 pág. 05 Arena Pantanal rece- berá primeiro clássico com direito a Kaká e Robinho em campo Só 10% dos detentos têm acesso à educa- ção dentro das pri- sões brasileiras Preço do peru estará quase 20% mais caro neste Natal Casas do André Maggi poderão ser entregues em dezembro em Rondonópolis pág. 07 pág. 04 pág. 06 Veja pág. 03 A renovação de 46,39% da bancada federal de de- putados acabou não tendo gosto de vitória para Dilma Rousseff (PT). Nas listas das maiores bancadas da Câmara, petistas e peemedebistas per- manecem na liderança e vice- -liderança respectivamente. Os dois partidos, no entanto, perderam representatividade no pleito de 2014. Enquanto a bancada do PT perdeu 18 cadeiras elegendo 70 depu- tados, 20,45% a menos que a bancada atual, de 88, o PMDB, atualmente com 72 deputados, elegeu 66, cinco a menos. O PSDB, partido de Aé- cio Neves, que na atual legis- latura é a quarta bancada (44 deputados), cresceu 22,73%, e será a terceira maior força em 2015, com 54 deputados. O PSB, partido de Marina Silva, pulou de 24 para 34 repre- sentantes, crescendo 41,67% e estará entre as seis maiores forças na Câmara. Os dois partidos ganharam exatos dez deputados cada um. pág. 05 pág. 03 pág. 04 Desemprego de setembro é o menor desde 2002 para o período Fagundes vira o ‘senador da presidente’ e retorna a Bra- sília mais forte depois do plei- to de 2014 NASA prevê seis dias de completa escuridão no planeta Terra PT e PMDB perdem cadeiras no Congresso, mas seguem os mais influentes do Brasil CENÁRIO POLÍTICO

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Page 1: pág.04 pág.07 pág.06 pág.05 CENÁRIO POLÍTICO · de Novembro de 2014 EDIÇÃO 408 VALOR R$ 3,00 pág.05 Arena Pantanal rece-berá primeiro clássico com direito a Kaká e

Rondonópolis, 27 de Outubro a 2 de Novembro de 2014 EDIÇÃO 408 VALOR R$ 3,00

pág.05

Arena Pantanal rece-berá primeiro clássico com direito a Kaká e Robinho em campo

Só 10% dos detentos têm acesso à educa-ção dentro das pri-

sões brasileiras

Preço do peru estará quase 20% mais caro

neste Natal

Casas do André Maggi poderão ser entregues

em dezembro em Rondonópolis

pág.07pág.04 pág.06

Veja pág. 03

A renovação de 46,39% da bancada federal de de-putados acabou não tendo gosto de vitória para Dilma Rousseff (PT). Nas listas das maiores bancadas da Câmara, petistas e peemedebistas per-manecem na liderança e vice-

-liderança respectivamente. Os dois partidos, no entanto, perderam representatividade no pleito de 2014. Enquanto a bancada do PT perdeu 18 cadeiras elegendo 70 depu-tados, 20,45% a menos que a bancada atual, de 88, o

PMDB, atualmente com 72 deputados, elegeu 66, cinco a menos.

O PSDB, partido de Aé-cio Neves, que na atual legis-latura é a quarta bancada (44 deputados), cresceu 22,73%, e será a terceira maior força em

2015, com 54 deputados. O PSB, partido de Marina Silva, pulou de 24 para 34 repre-sentantes, crescendo 41,67% e estará entre as seis maiores forças na Câmara. Os dois partidos ganharam exatos dez deputados cada um.

pág.05 pág.03 pág.04

Desemprego de setembro

é o menor desde

2002 para o período

Fagundes vira o ‘senador da presidente’ e retorna a Bra-sília mais forte depois do plei-

to de 2014

NASA prevê seis dias de completa

escuridão no planeta Terra

PT e PMDB perdem cadeiras no Congresso,mas seguem os mais influentes do Brasil

CENÁRIO POLÍTICO

Page 2: pág.04 pág.07 pág.06 pág.05 CENÁRIO POLÍTICO · de Novembro de 2014 EDIÇÃO 408 VALOR R$ 3,00 pág.05 Arena Pantanal rece-berá primeiro clássico com direito a Kaká e

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DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

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DIAGRAMAÇÃO e ARTESidney Lucas Bernardo

SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

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As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

27 de Outubro a 2 de Novembro de 2014 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Expediente

Da Redação

É necessário ter grandeza, sempre...Boa parte da popu-

lação brasileira parece ter matado a saudade da in-fância nos últimos dias e o que se vê nas princi-pais conversas pós-eleições 2014, sejam elas virtuais ou carnais, é um verdadeiro festival de ignorância e de chororô, semelhante aque-le menino que vai embora chorando da padaria até a casa por não ter conseguido o pirulito que tanto queria. O doce, neste caso, é a presi-dência da república e o me-nino mimado boa parte dos apoiadores de Aécio Neves. Não que este artigo exclua as inúmeras bobeiras ditas também do lado petista, ainda em meio a corrida eleitoral, mas a derrota, desta vez, parece ter gera-do uma raiva descomunal e muita gente já começa a torcer contra cada passo da reeleita presidente da república, como se por acaso não fosse diretamente atingi-do quando a chefe de estado errar em suas decisões.

O sentido de existência de uma oposição política dentro do próprio Congresso Nacional é totalmente salutar e muito saudável para o exercício di-ário democrático das principais deci-sões e projetos de-liberados na capital federal. Mas isto partir para as ruas e os mais de 50 mi-lhões que votaram no tucano torcer contra a própria na-ção, fazendo o clima de rivalidade se ar-rastar para fora do período eleitoral tornasse razoavelmente perigoso para o crescimento do mais rico país da América Latina, que precisa da união de seu povo para conseguir um crescimento equilibrado e veloz. Muito se discute em todos os cantos se o brasi-leiro é um povo politizado ou não e esta tentativa de criar um apartheid político, dividindo ricos e pobres, ou nordestinos e sulistas, cada um para seu lado, após o pleito eleitoral, é coisa de gente com muita pouca visão.

Em vez de se digla-diar verbalmente nas redes

sociais e nos whats app da vida, os jovens podem e devem usar seus tempos para estudar mais sobre a própria política em si, a formação dos partidos brasileiros, relembrar em livros momentos históricos da nação, até para que em um novo momento real de confronto de ideias, seja ele em um momento eleitoral ou em qualquer bate papo, isto possa ser em alto nível e não atacando situações pessoais e preconceituosas referentes aos candidatos e ao seu eleitorado. Está fal-tando grandeza para quem perdeu e não se diz aqui apenas em pessoas consi-deradas leigas no assunto, até pseudos-intelectuais, como o jornalista Diogo Mainardi, contribuem para o retrocesso democrático ao profanar palavras e análises totalmente mesquinhas

a decisão majoritária da população brasileira, que decidiu pela continuação do projeto petista.

Mas só para se fazer justiça, este reflexo de in-tolerância entre apoiadores de Aécio e Dilma não nas-ceu do nada. Muito disso é culpa dos próprios candi-datos que em boa parte de suas campanhas partiram para ofensas pessoais e especialmente a uma ala da imprensa que deixou o profissionalismo de lado, e muitas vezes até a ética, para declaradamente mirar a metralhadora para um alvo e disparar denúncias,

algumas ainda sem provas, no claro intuito de interferir no resultado eleitoral. Se isto para quem convinha era ainda mais combustível e cartucho para atacar o ad-versário, para quem estava do outro lado e se sentia injustiçado gerou a revolta, que acabou por culminar neste momento horrível de divisão que se forma na juventude e se alastrou por todas as faixas etárias brasileiras.

Em um primeiro mo-mento pós-vitória da ad-versária, a primeira ação de Aécio Neves foi ligar para aquele que há pouco havia lhe dado a derrota: Dilma Rousseff. A ação não é só cordial, mas deve fazer parte não só da vida diplomática, mas política de representantes públicos e de todo ser humano evolu-ído ou que queira chegar lá.

Já aquele deputado, vereador ou qualquer outro dono de cargo público eletivo que atuar no desserviço da sociedade em prol de um projeto partidário deve exemplarmente ser extirpado de sua posição, se não possí-vel de outra maneira, na eleição seguinte pela população.

Sobre o povo, o comerciante deve abrir sua cabeça e pensar que quando fala mal do pobre que recebe o bolsa família na verdade está falan-do mal de seu próprio freguês. Já o cabelei-reiro que ataca o nor-destino, o mineiro ou o carioca chamando--os de ‘burro’ por ter votado em um partido

de ladrões, pode estar com a tesoura no cabelo de al-guém sentado na cadeira de seu estabelecimento que tenha parentes nas regiões mais pobres do Brasil e que sabe que todos eles fica-ram longe da fome depois do benefício do governo, que deve sim como qual-quer outra política evoluir a partir de agora. No fim, somos todos brasileiros e se Deus também o é e se deu o trabalho de enviar seu filho para nos pedir para nos amarmos, façamos isto então obedientemente.

“Muito se discute em todos os cantos se o brasileiro é um povo politizado ou

não e esta tentativa de criar um apar-theid político, di-

vidindo ricos e po-bres, ou nordestinos e sulistas, cada um para seu lado após o pleito eleitoral é coisa de gente com muita pouca visão”

Durante a campanha, mas precisamente e repetidas vezes, as bandeiras de ações po-líticas e defesas plurais surgem como argumento de trabalho e compromisso. Confesso serem necessárias às boas práticas de mandato tirando aquelas impra-ticáveis, á exemplo de “em defesa dos fracos e oprimidos”. Muitas delas acabam promovendo o desenvolvimento se lembradas e executadas pós-urna. Quanto aos fracos e oprimidos, de verdade, informo que esse nicho de casta é a parte maior da sociedade e mesmo querendo, nenhum par-lamentar, ou todos, conseguirá atender as todas demandas das necessidades atuais.

Com essa impressão e invocando as áreas da saúde, educação, segurança, trabalho, infraestrutura, municipalismo, ação social, cultura, transporte, em fim, entre áreas imprescindí-veis ou não, temos 24 deputados que escolherão em quais plata-

formas atuarão. Num subdivisor, se um deputado escolher duas bandeiras, por exemplo, nosso Mato Grosso e seu povo ganha-rão sobremaneira, todavia preci-sam se envolver, fazer obsessão e agir dentro dos preceitos de competência legiferante. Muitos dos que atuaram positivamente tiveram seus remandatos asse-gurados.

Consubstanciando essa faceta, algumas frentes envida-das somente no ‘papo’ e sem ação eficaz usaram os efeitos da área durante o quadriênio e nada de real fez acontecer para o povo e, perderam. Na segurança, cultu-ra,... idens.

O recado que prego é que se resolver escolher a Educação e muita gente vai entrar nessa (sem ter surgido de lá) faça valer sua luta. Profetize como o gago que ao cantar dificilmente gagueja. Nesse caso acompanhe o clamor das classes discente e docente, receba-os durante os

manifestos e os acompanhe até a briga junto ao governo. Vá às ruas, sinta o calor do voto rea-quecer aquelas suas propostas passadas.

Ouvi pouco falarem de crianças e idosos, deficiência motora, agricultura familiar, trabalho, esportes, cultura e lazer nessa campanha, mas vi escudos às homofobias que surgem como nova frente de ação. Bandeira muito interessante, pois o nú-mero de eleitores desses grupos é grande, enorme, mega, hiper representante. E hoje se alguém tiver vergonha de defender essa casta não é digno de ser repre-sentante do povo, afinal a urna com os sinais deles sempre foram fortes. E mais: são pessoas iguais aos que gostam do sexo oposto, como eu, como você. Agora se sua bandeira é não fazer nada, o melhor é se afogar porque o povo retorna à urna em quatro anos.

*Ubiratan Braga é jornalista, radialista

e publicitário em MT

*UBIRaTaN BRaga

O gago quando canta não gaguegueja

*LUIz HENRIqUE LIMa

Qual reforma tributária Reforma tributária é

uma das expressões mais uti-lizadas e menos explicadas no debate público brasileiro. Da situação à oposição, da extrema--direita à extrema-esquerda, não há quem não se proclame favorável à reforma tributária. É claro que cada um usa esse rótulo pensando em um conteú-do bem diferente do dos demais. No entanto, como ninguém en-tra em detalhes, parece que há um grande consenso nacional a favor dessa reforma. Mas como a realidade sempre se impõe à fantasia e tal consenso nunca existiu, passam governos e le-gislaturas e não se faz reforma tributária nenhuma.

As dificuldades são mui-tas. Mudar a tributação exige emendar a Constituição, o que necessita de apoio de três quin-tos dos membros do Congresso em dois turnos de votação. Nenhum partido ou bloco par-lamentar alcança tal maioria. Ademais, temas tributários raramente obtêm unanimidade dentro de uma legenda.

Em tese, todos desejam reduzir, ou pelo menos estabi-lizar, a carga tributária total. Ao mesmo tempo, proclamam sua intenção de expandir políticas sociais, investir em infraestru-tura e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Tudo isso sem demitir servidores ou aumentar o endividamento e mantendo a inflação sob controle. Não é pre-ciso ser um gênio em ciências econômicas para concluir que resolver essa equação não é ta-refa simples, se é que é possível.

Para se criar uma base

mínima de compreensão sobre o tema é preciso conhecer os fa-tos. Em 2012, a carga tributária representou 34,5% do Produto Interno Bruto. Todavia, seu impacto não foi uniforme en-tre as classes sociais e esferas governamentais. A maior parte dos tributos (52%) recaiu sobre o consumo e os rendimentos do trabalho, ao passo que os rendimentos do capital repre-sentaram apenas 15% do total arrecadado. Famílias com renda até dois salários mínimos paga-ram 45,8% de sua renda líquida em impostos indiretos; famílias com renda superior a trinta sa-lários mínimos pagaram 16,4%.

A concentração e a desi-gualdade também se observa-ram com respeito a quem fica com o produto dos impostos. Mais de 70% dos recursos tribu-tários foram arrecadados pela União, sabendo-se que estados e municípios é que suportam as maiores responsabilidades na oferta de serviços públicos de saúde, educação e segurança pública.

Outro aspecto impor-tante é a dimensão da renúncia fiscal, isto é, recursos que o poder público opta por não ar-recadar em nome do incentivo a atividades econômicas setoriais ou regionais. Apenas a Zona Franca de Manaus recebeu em 2013 incentivos superiores a R$ 22 bilhões, mais de uma vez e meia o orçamento de todo o estado de Mato Grosso. Entre outros exemplos, temos a isenção de imposto de renda sobre distribuição de lucros e remessas ao exterior e a não

incidência de IPVA sobre heli-cópteros, jatinhos e iates. Até plantações de tabaco recebem benefícios fiscais no Brasil, mesmo estando demonstrado que o tabagismo mata 200 mil brasileiros por ano, com cus-tos bilionários para o Sistema Único de Saúde, em virtude de consultas, internações, cirurgias e medicamentos.

Ademais, é necessário melhorar a eficiência da admi-nistração tributária de modo a reduzir a sonegação fiscal que impacta muito negativamente as finanças públicas.

Discutir a reforma tri-butária com seriedade significa enfrentar, entre outras, as se-guintes questões. Queremos, efetivamente, justiça fiscal? Qual o grau de tributação que será suportado por cada ativi-dade econômica e grupo social: o capital ou o trabalho, os de maior ou menor renda? Qual o tamanho da fatia que receberá cada ente - União, estados e municípios? Como passar a limpo a balbúrdia dos incenti-vos fiscais? Como simplificar o cumprimento das obriga-ções tributárias de empresas e indivíduos, reduzindo custos operacionais e estimulando os bons pagadores?

O tema é relevante e ur-gente, mas será que dispomos de lideranças políticas maduras para bem conduzir esse debate ou iremos adiá-lo por mais quatro anos?

Luiz Henrique Lima - auditor Substituto de Conselheiro do TCE-MT - Graduado em

Ciências Econômicas e Doutor em Planeja-mento Ambiental.

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para po-derdes ficar firmes contra as ciladas do diabo. Efésios 6:11

Escrevendo aos Efésios, Paulo coloca o conflito cristão dentro dos limites do sobrena-tural. “Nossa luta não é contra o sangue e a carne”, diz ele (Ef6:12). O inimigo é entendido como aci-ma do plano humano. De fato, as Escrituras ensinam que Satanás e as forças do mal são uma realida-de. Elas são muitas e são podero-sas, organizadas, excessivamente astutas, possuindo mil disfarces e estratégias. São especialistas na psicologia humana, hábeis no uso do engano e invisíveis. O inimigo que não vemos ou do qual não te-mos consciência é provavelmente o pior de todos. Em condições normais, não teríamos nenhuma chance.

Contudo, a maior ca-racterística do inimigo não foi incluída acima. O que a Bíblia

ensina de mais importante sobre Satanás e seus aliados é que eles são inimigos vencidos. Foram derrotados de modo completo por Cristo em Sua vida, ministério e ressurreição. Todos aqueles que genuinamente se submetem a Jesus partilham dessa vitória. Às vezes, tornamo-nos tão presos às circunstâncias, tão obcecados pelos problemas da vida, que nos esquecemos de que a vitória já está assegurada e das medidas tomadas por Deus para garantir nossa proteção no combate. Se nossa luta não é contra o sangue e a carne, o Senhor cria o equilíbrio, lembrando-nos de que “as armas da nossa milícia [também] não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas” (2Co 10:4).

No contexto do verso de hoje, Paulo descreve o teor das armas disponíveis, utilizando símbolos e metáforas tiradas do mundo militar antigo. “Cingindo

os vossos lombos com a verdade” (Ef6:14). A verdade é vista como um cinturão de couro seme-lhante ao que era utilizado pelos soldados romanos para cobrir os órgãos nobres e vitais. Por que iniciar com a verdade? Porque a mentira é a mais poderosa arma do inimigo. Com ela, o diabo introduziu a rebelião no Céu. Também estabeleceu na Terra um reino nela baseado: mentira a respeito de Deus, do significa-do da vida, de nós próprios, da família, do sucesso, do dinheiro, do sexo. Respiramos mentiras por todas as partes.

Apenas a verdade tem o poder de nos proteger contra a mentira. Apenas a verdade pode libertar nossa visão e coração. Para Jesus, a verdade é uma força protetora (Jo8:32). Apenas a verdade pode desmascarar as mentiras do diabo.

Amin Rodor – Encontros com Deus

a armadura de Deus – 1

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27 de Outubro a 2 de Novembro de 2014Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

Apesar de ter perdido segundo turno, Dilma cres-ceu votação em Rondonópolis

Na Câmara de Deputados, PSDB cres-ce mais de 22% e PT cai 20%

Wellington vira o ‘senador da pre-sidente’ e retorna a Brasília mais forte depois do pleito de 2014

Vereadores pedem apoio para re-gularização fundiária em Rondo-nópolis

Thiago Silva segue com luta pela Unemat e critica inércia de direção

Moradores comemoram finaliza-ção da reforma da ponte no Globo Recreio

Nove partidos comandam governos estaduais pelo Brasil

Dilma Rousseff (PT) con-seguiu manter o projeto político do seu partido e se reelegeu presidente da república, o senador Pedro Ta-ques (PDT) foi outro a ter êxito e conquistou o Governo do Estado de Mato Grosso para os próximos quatro anos, mas talvez poucos políticos no Brasil deram um salto tão grande no último pleito eleitoral quanto o atual deputado federal Wellington Fagundes (PR).

Cacique do Partido da República no Mato Grosso ele certamente agora também vai mandar chuva na cúpula da sigla de maneira nacional e não só porque conquistou um mandato de oito anos no Senado Federal, mas por-que é um dos homens públicos que mais gozam de proximidade com a atual chefe da república, de quem foi coordenador de campanha no segundo turno.

No mais importante debate televisivo, o da Rede Globo, a ape-nas três dias da definição do segun-do turno, Fagundes foi um dos 40 convidados de Dilma para estar no estúdio. Se como deputado federal,

Wellington já conseguia transitar bem por todos os ministérios, com a fidelidade que apresentou ao PT em 2014, o que elevou sua moral, e com a nova cadeira no congresso, o republicano tende a se destacar na deliberação de investimento em Mato Grosso.

Em sua primeira fala pós período eleitoral, mesmo com o senador tendo uma prerrogativa teórica mais de trabalho interno, da revisão de projetos em Brasília, Fagundes deu a entender que continuará sua peregrinação pelas cidades de Mato Grosso e confirma que segue com a mesma tônica de proximidade aos representantes públicos locais.

“Eu sempre digo: Mato Grosso é um estado grande e de inúmeras oportunidades. Quero ser um senador municipalista. Vou trabalhar com os prefeitos e com os vereadores (...) Mato Grosso tem 900 quilômetros quadrados e uma população pequena. Portanto, tudo que se faz ainda é pouco. Temos que nos unir”, finalizou.

Da Redação

O vereador Thiago Silva (PMDB), que também lidera o movimento Pró-Unemat, mostrou nos últimos dias que não desistirá tão fácil da instalação do campus da Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat em Rondonópo-lis. A bandeira de luta que foi uma das responsáveis por levá-lo a uma cadeira no parlamento municipal, segue sendo uma aliada política do jovem. O principal entrave, segun-do a fala de Thiago, fica por conta da burocracia implantada pela direção administrativa da universidade que ainda não conseguiu desenrolar junto ao Governo do Estado a vinda da instituição pública de educação.

Silva cobra da reitoria da Universidade o cumprimento do acordo feito na cidade mais impor-tante do sul de Mato Grosso no iní-cio do ano. “Uma comissão especial para acompanhar a instalação da Unemat veio à Rondonópolis com intuito de intermediar a questão de infraestrutura com o governo do estado e município. O vestibular

chegou a ser aberto, mas por de-terminação do Ministério Público foi adiado. Os responsáveis pela Unemat em Mato Grosso, disseram que após a eleição para escolha do novo reitor da instituição, o vesti-bular seria realizado. As eleições da universidade ocorreram e até agora nada. Não retomaram a instalação do campus no município e nem abriram novamente o vestibular”, desabafou o vereador.

Como primeira proposta da direção, estava a migração dos cursos da unidade de Alto Araguaia para Rondonópolis: Licenciatura em Letras, Bacharelado em Direito e Bacharelado em Comunicação Social (jornalismo). Apesar da argumentação pedagógica por parte da Unemat ser de que houve um estudo da demanda local, a realidade rondonopolitano, com falta de mão obra em linhas de produção industrial e em outros setores, evidencia que na verdade não ocorreu nenhum amparo téc-nico para a decisão.

De oito pontes com as re-formas já em andamento, uma está pronta e já faz a diferença para quem vive no Globo Recreio. A ponte sobre o Córrego Globinho foi a primeira a ser concluída e teve um custo de R$ 11.175,94. Segundo o secretário Municipal de Infra-estrutura, Melquíades Neto, nas próximas semanas outras pontes ficarão prontas e vão melhorar a trafegabilidade das pessoas.

O morador do Globo Re-creio, Gerson Queiroz de Souza, comemorou a reforma da ponte. “Ficou muito bom. Estava tão pe-rigoso que os ônibus deixaram de passar, idosos e mulheres grávidas precisavam andar uns mil metros

para pegar o ônibus. Agora ficou perfeito e ainda passaram a patrola na estrada, o que acabou com os buracos. Todo mundo está come-morando”, disse o morador.

O secretário, também, des-tacou a importância da reforma da ponte para a população local, lembrando que nem mesmo os ôni-bus conseguiam mais passar pela ponte antiga que estava em péssimo estado. “Agora a situação mudou completamente”, acrescentou Neto.

Estiveram presentes na ponte para verificar a finalização das obras ainda o vereador Elton Mazzeti e o procurador-geral do Município, Fabrício Correa.

Os vereadores Adonias Fernandes (PMDB) e Claudio da Farmácia (PMDB) levaram até a deputada estadual Teté Bezerra (PMDB) na última semana a solicitação de mais de 40 empresários para que haja à interlocução junto ao Governo do Estado, através do Instituto de Terras de Mato Grosso - Intermat para reforçar à necessidade da regularização fundiária de uma área locali-zada no Distrito Industrial, em Rondonópolis.

O impasse já dura cinco anos, lembra o líder comunitá-rio, Cesar Augusto que acres-centa que por não terem a posse da área isso dificulta todos os empresários de conseguirem o alvará, impossibilitando de te-rem acesso a linhas de créditos para poderem investir em seus empreendimentos.

Cesar Augusto, explica que a área pertencia ao Estado quando foram transferidos com a idéia de ser passada para o município o que na teoria não aconteceu. “Devido ao impasse hoje buscamos ajuda da depu-tada Teté Bezerra para tentar resolver o problema que tem prejudicado muitos empre-sários da região”, disse Cesar Augusto.

Os vereadores Adonias Fernandes e Claudio da Far-

mácia, destacaram que na área há diversas modalidades de comércio, dentre elas oficina mecânica, lava a jato, lavande-ria, funilaria, tapeçaria, trans-portadora, entre outros.

Para Adonias é de suma importância a regularização fundiária da área e que já se encontra com mapa e memorial descritivo. “Por ser uma região de comércio e circulação de pessoas os empresários querem investir ainda mais, porém sem o documento de posse não é possível”, argumentou.

Já o vereador Claudio da Farmácia, frisou que o pro-cesso se encontra avançado e destacou a reunião com o dire-tor de regularização fundiária Urbana do Intermat, Ernani Camargo que alegou não medir esforços para resolver o proble-ma e de fato passar a área para o município.

A deputada Teté Be-zerra disse que tem ciência da situação e vê a boa vontade do governo do Estado em resolver o impasse. “Vamos acompanhar o processo. Não medirei esforços para ajudar”, disse Teté.

Acompanhou o grupo o representante dos comer-ciantes, Paulo Adriano que faz parte da comissão criada espe-cialmente para dialogar com as partes envolvidas.

A renovação de 46,39% da bancada federal de deputados acabou não tendo gosto de vitória para Dilma Rousseff (PT). Nas listas das maiores bancadas da Câmara, petistas e peemedebistas permanecem na liderança e vice--liderança respectivamente. Os dois partidos, no entanto, perde-ram representatividade no pleito de 2014. Enquanto a bancada do PT perdeu 18 cadeiras elegendo 70 deputados, 20,45% a menos que a bancada atual, de 88, o PMDB, atualmente com 72 deputados, elegeu 66, cinco a menos.

O PSDB, partido de Aécio Neves, que na atual legislatura é a quarta bancada (44 deputados), cresceu 22,73%, e será a terceira maior força em 2015, com 54 deputados. O PSB, partido de Marina Silva, pulou de 24 para 34 representantes, crescendo 41,67% e estará entre as seis maiores for-ças na Câmara. Os dois partidos ganharam exatos dez deputados cada um.

Entre todos partidos que tiveram candidato à Presidência da República, foi o Psol o que proporcionalmente mais cres-ceu: 66,67%. A sigla de Luciana Genro elegeu 5 deputados nessas eleições, dois a mais que os três parlamentares da atual legislatura. Se numericamente foi o PT a sigla que mais perdeu deputados, o Pros reduziu sua bancada em 45%, percentualmente a maior queda. O partido que mais cresceu foi PRB, que pulou de 10 para 21 deputa-

dos, um crescimento de 110%.Houve aumento, ainda, na

quantidade de partidos com repre-sentação na Câmara. Das 32 siglas com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 28 terão represen-tação, atualmente são 22 partidos. Outra bancada que cresceu foi a feminina, o número de deputadas passou de 47 para 51. Em 2015, o percentual de mulheres ainda será pequeno, 9,94% do total de parlamentares na Câmara Federal.

SEnado FEdEral Em se falando de senado, o

PMDB confirmou seu papel como a maior bancada no Senado: 19 dos 81 parlamentares. Logo em seguida, vem o partido da presi-dente eleita. O PT deve começar a nova legislatura, em fevereiro, com 12 senadores. A terceira maior bancada será a do PSDB, com 10 senadores e logo em seguida o PSB, que tinha quatro senadores e vai a seis. Ainda possuirão cadeiras o PDT, DEM, PSD, PTB, PCdoB, PPS, PRB, Pros, PSOL, PR e SD.

Maioria coM dilMa

Apesar da queda, Dilma seguirá tendo a maioria do Con-gresso ao seu lado. A presidente reeleita ontem viu 53 dos 81 se-nadores serem eleitos de sua base aliada, enquanto que dos 513 de-putados federais eleitos 304 são de partidos que fizeram parte de seu arco de aliança.

Da Redação

Os estados brasileiros serão governados por integran-tes de nove partidos diferentes, número maior do que o regis-trado há quatro anos, quando seis legendas apenas fizeram governadores pelo país. O PMDB, apesar de ter perdido importantes estados, como é o caso de Mato Grosso, com a saída de Silval Barbosa (PMDB), do Palácio Paiaguás, conseguiu subir de

cinco para sete estados em seu comando, com destaque para a reeleição de Luiz Fernando Pezão, no Rio de Janeiro.

O PT manteve cinco go-vernadores que tinha, sendo qua-tro deles na região Norte e Nor-deste: Camilo Santana (CE) e Tião Viana (AC) – este último reeleito, Rui Costa (BA) e Wellington Dias (PI). Fernando Pimentel (MG), o homem que foi fundamental

A vitória em segundo tur-no foi de Aécio Neves (PSDB) em Rondonópolis, mas Dilma Rous-seff (PT) cresceu sua votação em Rondonópolis se comparadas as eleições de 2010 e 2014. Enquanto que no pleito em que a petista subs-tituía Luis Inácio Lula da Silva (PT) a votação alcançada em segundo turno, na vitória sobre José Serra

(PSDB), foi de 45.502. Desta vez o montante passou de 50 mil eleito-res e os rondonopolitanos levaram exatos 51.420 votos a presidente reeleita.

Se comparados os dois tur-nos de 2014, onde Dilma venceu no primeiro na cidade mais importan-te da região sul de Mato Grosso, e perdeu no segundo, mesmo assim

o quadro foi de crescimento. Em 5 de outubro a candidata do PT teve redondos 41 mil votos e viu os nú-meros subirem 11.420 votos no dia 26 de outubro, o que mostra que os mais de 19 mil votos de Marina Silva (PSB) acabaram se dividindo na cidade entre Aécio e Rousseff.

Em relação ao estado todo, a derrota da presidente reeleita foi mais acachapante. O candidato tucano teve pouco mais de 44% da preferência no primeiro turno, com 693.251 votos contra 616.265 da petista, o que representa pouco mais de 39% do eleitorado total. Já no segundo turno, a diferença entre os dois abriu um pouco, com Aécio conseguindo 864.999 votos e 54,67% da preferência e Dilma 717.230 eleitores que votaram nela nas urnas.

As principais explicações para o triunfo do tucano foram os apoios de grande parte do agrone-

gócio que se fez ativo nesta cam-panha e das figuras do governador eleito Pedro Taques (PDT), que se manteve contra a cúpula nacional do seu partido que apoiava Dilma, e do deputado federal Nilson Leitão (PSDB), reeleito em 5 de outubro como o mais votado do estado.

Do lado da petista, apesar de ter a simpatia e a preferência de Blairo Maggi (PR), Dilma não teve o senador republicano ativamente fazendo campanha junto a seus aliados por sua reeleição, ficando todo o peso de carregar a campa-nha petista no estado nos ombros do senador eleito Wellington Fa-gundes. Visualmente falando, em carros e adesivos, a exceção da ca-pital Cuiabá, a campanha de Dilma praticamente não existiu em solo mato-grossense, especialmente se comparada a onda azul de Neves.

Da Redação

para a vitória de Dilma Rousseff (PT) nos dois turnos em Minas Gerais, merece destaque. Dois candidatos e grandes nomes do PT à reeleição falharam nas ur-nas: Tarso Genro (RS) e Agnelo Queiroz (DF).

O PSDB, que havia feito oito governadores em 2010, conseguiu apenas cinco triun-fos em 2014, sendo que quatro deles foram reeleições: Simão Jatene (PA) e Marconi Perillo (GO), Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR), no primeiro. A única novidade tucana é Reinaldo Azambuja (MS). Assim, o PSDB se concentra no Centro-Sul e deve seguir com muita força na região.

O PSB também sofreu baixas eleitorais: caiu de seis governadores para três. Ricardo Coutinho (PB) se reelegeu e Ro-drigo Rollemberg (DF) confirmou sua vitória na segunda etapa. Paulo Câmara (PE) já havia ven-cido no primeiro turno.

Como destaque negativo, o DEM ficou sem eleger governa-dores pela primeira vez desde sua

fundação, em 1985, como PFL. Em 2010 haviam sido dois, sendo que um deles, Raimundo Co-lombo (SC), migrou para o PSD durante o mandato e conquistou a reeleição pela nova sigla. O PMN também viu seu governador eleito em 2010 juntar-se ao PSD, e não elegeu ninguém agora.

MaiS SiglaS coM podEr

Um total de cinco parti-dos que não tinham governadores elegeram seus candidatos em 2014. Em três casos, foi a primei-ra vez da legenda. O PCdoB, com mais de 90 anos de existência, conquistou um histórico triunfo com Flávio Dino (MA), ainda no primeiro turno. O PSD elegeu Robinson Faria (RN) e reelegeu Raimundo Colombo (SC). O PROS venceu com o reeleito José Melo (AM) e o PDT fez dois governadores: Waldez Góes (AP) e Pedro Taques (MT). Já o PP é o responsável pela única mulher eleita governadora em 2014: Suely Campos (RR).

Pedro Taques é um dos dois governadores que o PDT conseguiu fazer

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27 de Outubro a 2 de Novembro de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

Casas de residencial poderão ser entregues em dezembro em Rondonópolis

Natural da cidade de Guiratinga, ele tinha 4 anos e 6 meses, quando os seus pais Pe-dro Gomes de Araujo, sua mãe Honoráta Araújo e seus irmãos Manoel, Vital, Bento, Nilda e Maria vieram e mudança para Rondonópolis. Se instalaram inicialmente na Paulista, região rural onde tinham a disposição cerca de 45 hectares. Naquela região hoje está implantado o residencial Altamirando. Jaime Gonçalves de Araújo lidera atu-almente o CONSEG Pedra 90/

Salmen que abrange 55 bairros de Rondonópolis.

Jornal Folha regio-nal; como você descobriu sua vocação para o movi-mento comunitário?

Jaime; Desde pequeno eu já tinha um sentimento e um pensamento voltado para o apoio comunitário. Estudei na Escola Rural Mista da Paulista, era um tempo de muita tranqüi-lidade, contato com a natureza, rios e martas nativas. Sempre tivemos uma vida familiar com

muito trabalho, mas também com muito respeito e carinho. Era um período em que a palavra valia mais do que papel assinado, e assim crescemos eu e meus irmãos exercitando sempre a boa conduta e a dignidade.

JFr; Qual foi a sua primeira profissão, já que naquele período há 39 anos atrás havia poucas opções em rondonópolis?

Jaime; A minha primei-ra profissão foi pescador, comecei no atuando no segmento ano de 1979, conheci o saudoso Heleno, que nos deixou recentemente, ele foi uma das pessoas mais impor-tantes para a categoria, e lutou até o fim pelo desenvolvimento e valorização da classe, se desta-cando como grande incentivador e presidente da Colônia Z-3.

JFr; na fase anterior a colônia Z -3 vocês haviam fundado uma cooperativa da pesca, como foi essa ex-periência?

Jaime; Nós pescadores nos reunimos para formar uma cooperativa da pesca, e o nome escolhido foi Compesca “Co-operativa mato-grossense da pesca.” Implantamos a entidade e me escolheram para organizar

a cooperativa, fui escolhido para a presidência permaneci no cargo durante 02 anos. Lutamos intensamente pelos interesses dos companheiro, eram tempos muito difíceis, posteriormente a Compesca acabou sendo ex-tinta. Momentos mais tarde os pescadores fundaram então a Colônia Z-3.

JFr; Esses foram os seus primeiros passos, quais as outras funções e trabalhos que também lhe deram novas experiências, para que você continuasse em posições de liderança na comunidade?

Jaime; Liderança co-munitária é uma vocação, aqui precisamos falar menos e fazer mais. Tive muitas oportunidades de trabalho, atuei em um breve período no segmento de horta-liças, trabalhei como vendedor no ramo de cosméticos, vendi enxovais, produtos de cama mesa banho. Trabalhei com jóias, semi jóias, ouro, freqüentava vários garimpos de Mato Grosso. Mas de repente tudo mudou, após esse período passei por momen-tos muito difíceis, e senti que pre-cisa partir para novas atividades.

JFr; como se deu

essa mudança repentina em sua vida ?

Jaime; Em 1993 teve inicio o loteamento Pedra 90, e tudo começava a se organizar no bairro. Eu decidi mudar de vez o foco da minha atividade, em 1998 fui convidado para participar da diretoria da Associação. Entrei num cargo em substituição em comum acordo com as lideranças da associação. No ano 2.000 no mês de junho fui eleito presiden-te, momento em que três chapas disputaram conosco presidência, e nós acabamos ganhando. Fi-quei a frente da entidade nesse primeiro mandato no período de 2.002 a 2.004. Começamos com uma excelente equipe e fizemos um bom trabalho. Posteriormen-te fui reeleito para um segundo mandato no período de 2.005 a 2.007. Foi uma experiência mui-to gratificante, que me trouxe mais aprendizagem e satisfação.

JFr E como ultima pergunta, para encerrar-mos essa entrevista, nós agradecemos pelo seu des-prendimento e atenção; como se sente na liderança do conSEg, e o que a enti-dade oferece para a comu-nidade parceira?

Jaime; Em primeiro lugar quero agradece a confiança das autoridades, da PM, Polícia Civil, Corpo de Bombeiro, e o companheiro Jairo, profissional da área de segurança e líder na formação dos CONSEGS. Quero agradecer também as autorida-des civis e a todos os parceiros que nos acompanham nessa jor-nada. Me sinto feliz nessa função, sobretudo quando partimos para ações de apoio, benemerência, gostamos de atuar na área social. Estou na presidência do CON-SEG Pedra 90/Salmen durante três mandatos completando já seis anos. Nosso atendimento chega também até a região da Vila Salmen, sem contar com a zona rural que tem uma extensão maior. Temos vários apoiadores, dentre eles o programa Mesa Brasil do SESC, mas por outro lado é grande também a nossa preocupação com os menores, na questão do tráfico de dro-gas, nós estamos atuando com 75% de nossa estrutura. Quero finalizar agradecendo aos meus filhos Jair, Silvio, Joel, Elias,Sara, Mirian, Elizeu, e Wanderson.

“Liderança comunitária é uma vocação, aqui precisamos falar menos e fazer mais”

Jaime Gonçalves de Araújo - Presidente do CONSEG Pedra 90/Salmen

Concessionária Morro da Mesa in-veste em usina de asfalto

O investimento na ordem de R$ 2.000.000,00, permitirá mais agilidade nos serviços reali-zados na rodovia MT 130.

Manter uma rodovia em plenas condições para trafegabilida-de, oferecendo assim segurança para os usuários não é uma tarefa fácil, porém, a concessionária Morro da Mesa vem realizando investimentos constantes no trecho de sua respon-sabilidade, tanto que atualmente investiu R$ 2.000.000,00 milhões na aquisição de uma Usina de As-falto, que permitirá mais agilidade nos serviços realizados na rodovia.

A usina que possui au-tomação plena, dispositivos de segurança para operacionalização, foi construída dentro das exigências dos órgãos ambientais e traba-lhistas, e possui capacidade para produzir de 800 a 1000 toneladas de material asfáltico.

Com esta aquisição a concessionária Morro da Mesa, garante o cumprimento das exi-gências existentes no contrato de concessão para realização das obras e conservação do trecho concedido da MT 130, que liga Rondonópolis a Primavera do Leste. Além disso, proporciona a qualidade do pavimento e investe mais uma vez na melhoria dos serviços prestados aos usuários.

Alguns quilômetros da ro-dovia, já foram recuperados com a massa asfáltica produzida pela usi-na, entre os trechos que passaram pela recuperação podemos citar o serviço realizado no quilômetro 58, conhecido como curva da Santinha, aliás o primeiro trecho que recebeu o material produzido pela usina.

No local foram aplicados dois tipos de massa asfáltica pro-duzida, a chamada “faixa C” e “faixa F”, sendo que a “faixa F”, trata-se de uma camada mais fina, que tem como função regularizar, selar e im-permeabilizar o pavimento antigo. Já a “faixa C”, é uma camada mais densa e tem como objetivo dar mais estrutura ao pavimento, garantindo assim a durabilidade da pista.

É importante ressaltar, que em alguns trechos da rodovia obras estão sendo realizadas, por isso é importante que o motorista redobre sua atenção e sempre obe-deça as placas de sinalização e que acima de tudo compreendam que a manutenção e melhoria da via é importante para sua segurança e que o período de obras é passageiro, mas os benefícios poderão ser usu-fruídos por muito tempo. Em caso de emergência a concessionária Morro da Mesa disponibiliza um canal de atendimento ao usuário pelo telefone 0800 646 0130.

Há cerca de oito anos, a luta por um crematório na capital mato-grossense ocorre, mas por burocracias não conseguia a licen-ça ambiental para sua instalação no cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, localizado na Rodovia Palmiro Paes de Barros, porém isso agora vai se tornar uma rea-lidade, pois através de uma longa batalha do diretor da Pax Nacional Prever Nilson Marques e do vere-

ador Onofre Junior, foi autorizado pelos órgãos competentes.

Para o vereador Onofre Junior, atualmente o processo de cremação é de grande importân-cia, tanto no aspecto ambiental como também para economia de espaço e recursos públicos. “Cuiabá, pelo grande crescimento populacional, já necessitava de um crematório, por isso cola-borei, para que esse projeto se tornasse realidade; e mesmo com a demora, sabíamos que iriamos conseguir”, declarou Junior.

De acordo com o empre-sário Nilson Marques, este projeto que iniciou em 2005, com a compra do maquinário, no valor de 300 mil dólares finalmente sairá do papel. O crematório será instalado em frente à administração do cemitério Parque Bom Jesus, administrado pela Sociedade Mato-grossense de Empreendimentos (Somatem).

As primeiras 50 casas do Residencial André Maggi devem ser entregues às famílias benefi-ciadas pelo programa de habita-ção em dezembro. A previsão foi informada pela gerência regional da Caixa Econômica ao Ministé-rio Público Federal, esta semana, a partir do levantamento dos serviços necessários e dos custos

para concluir as casas que ficaram invadidas por cinco meses.

Para verificar a situação do residencial, o procurador da Repú-blica, Guilherme Göpfert, se reuniu com representantes da construtora, do banco e da Polícia Militar, bem como determinou realização de vistoria nas casas. Segundo o pro-curador, “depois de todo o processo

de desocupação do residencial, a notícia trazida pela Caixa de que unidades poderão ser entregues já em dezembro deixa uma impor-tante mensagem para a população rondonopolitana de que ela pode e deve contar com os órgãos de Esta-do e que o MPF está sempre atento para garantir o respeito aos valores constitucionais e a aplicação da lei.”

Segundo a gerente regional do banco, Fátima Casteli, para que as casas sejam entregues ainda falta a instalação dos serviços de energia elétrica, água e esgoto, à cargo das concessionárias. Ainda de acordo com a Caixa, a análise do cadastro e da situação de crédito das famílias cadastradas para o programa fede-ral de habitação começarão a ser analisados imediatamente.

Uma nova reunião será rea-lizada para o acompanhamento das medidas adotadas para a conclusão das obras no residencial André Maggi. A data ainda será agendada.

iMbróglio As casas do André Maggi

seguem o modelo das moradias populares do Programa de Ar-rendamento Residencial (PAR) do Governo Federal, que nem existe mais. Foram gastos R$ 16 milhões na construção. As famílias contempladas com uma moradia foram sorteadas em 20 de agosto de 2009, no Ginásio Marechal Rondon. Desde então, a cada seis meses, as famílias de-vem atualizar seus cadastros para não perder direito à casa.

As casas estão praticamen-te prontas desde 2010, faltando apenas serviços complementares e de finalização em infraestrutura. Desde então, os serviços restantes não foram concluídos em e vários impasses surgiram entre a empresa contratada e o Governo do Estado. Desde então, as casas vinham so-frendo com a deterioração do tempo e mais recentemente ações de vân-dalos, em meio a um movimento popular que invadiu o residencial semipronto, sendo posteriormente retirado por forças policiais.

NASA prevê seis dias de completa escuridão no planeta Terra

Novembro Azul alerta para a prevenção do câncer de próstata

Os fenômenos naturais são capazes de assustar a popu-lação de todo o planeta. Um deles ocasionaria a completa escuridão do planeta durante seis dias. Re-centemente uma notícia sobre o provável acontecimento chamou a atenção. A escuridão ocorreria entre os dias 16 e 22 de dezembro deste ano. As informações teriam sido fornecidas pela NASA, a qual identificara uma intensa tempestade solar, considerada a maior dos últimos 250 anos, e que duraria 216 horas.

No mesmo período, o

planeta Terra passaria por uma espécie de “realinhamento”, fazendo com que a população tivesse que lidar com poeiras e detritos espaciais que bloquea-riam 90% da luz solar.

Apesar de toda a história criativa, tudo não passa de uma invenção. A NASA confirmou que nenhum dos fatos é verdadeiro.

Ao que tudo indica, a no-tícia não passa de uma profecia falsa, assim como a história do calendário Maia que previa o fim do mundo em 2012.

envolvendo campanhas antita-bagismo, controle da pressão arterial, combate ao sedenta-rismo e prevenção à diabete e à obesidade.

“Diferentemente das mu-lheres, que desde cedo estão acostumadas a ir ao ginecologis-ta, o homem não tem o costume de procurar um médico com re-gularidade”, explica o presidente da Associação Médica de Brasília (AMBr) e urologista, Luciano Carvalho.

Luciano Carvalho tam-bém reforça que a prevenção de diversas doenças pode ser feita por meio de um check-up peri-ódico para controlar fatores de riscos cardiovasculares, como so-

brepeso, colesterol e hipertensão arterial, mas reforça que “deixar de lado alguns preconceitos é muito importante. Realizar o exame de toque retal periodica-mente, por exemplo, pode au-mentar as chances dos pacientes com câncer de próstata”.

rondonópoliS A Secretaria Municipal

de Saúde de Rondonópolis já confirmou que na cidade estão confirmados agendas de atendi-mento em todas as unidades de saúde, ESFs e Centros de Saúde, em todo o mês e várias atividades e eventos pela cidade em prol da detecção e prevenção dos princi-pais fatores de risco ao homem.

Assim como o Outubro Rosa está para as mulheres, o Novembro Azul está para os homens. O mês é movimentado

por ações de conscientização para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Serão debatidos, ainda, tópicos

Após anos de luta, Mato Grosso terá Crematório em 2015

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Jornal Folha Regional página 527 de Outubro a 2 de Novembro de 2014AGRONEGÓCIO

Desemprego de setembro é o menor desde 2002 para o período

Diretores das maiores montadoras de automóveis do Brasil já esperam estímulos de Dilma

A taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), atingiu 4,9% em setembro deste ano, a menor para o mês desde o início da série

histórica iniciada em 2002. Houve queda de 0,5 ponto percentual em relação à taxa observada em setembro do ano passado (5,4%). A pesquisa foi divulgada nesta

Um dos setores que encon-trou abrigo e muitos lucros no Brasil em meio à crise econômica mundial (2008) foi o automotivo. Mas os resultados negativos dos últimos me-ses, com quedas nas vendas e aumen-to de insumos, têm azedado o clima de camaradagem e de otimismo entre a indústria e o governo federal.

Em 2013, a produção do setor automotivo cresceu cerca de 10%, embora as vendas tenham recuado 0,9%, segundo dados da Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos.

No entanto, após a reeleição de Dilma Rousseff, as montadoras

criam uma aproximação com o governo no Salão do Automóvel de São Paulo, que aconteceu na última semana. Nas declarações de executivos de diversas marcas o tom de otimismo sobre a economia e as mudanças na equipe econômica foram apresentados junto com as novidades e modelos.

Para o presidente da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Cledor-vino Bellini, o cenário próximo é de recuperação da economia em 2015. Para isso, no entanto, afirma que a equipe econômica do governo terá de fazer ajustes. “É preciso restaurar a credibilidade e transparência dos

agentes econômicos”, afirma.Bellini espera ainda a re-

dução da inflação, dos juros e a retomada do crescimento. “O País tem um enorme potencial. Precisa-mos aumentar a produtividade da indústria”, diz. O executivo também espera ajustes no câmbio. “O Brasil já exportou 1 milhão de carros por ano. Precisamos retomar esse mo-vimento.”

A FCA anunciou que deve investir R$ 15 bilhões no Brasil até 2016, para fortalecer as marcas Fiat e Jeep no Brasil. Nos próximos dois anos, quatro novos modelos devem ser lançados. “O Brasil é o maior mercado consumidor da FCA, depois dos Estados Unidos.”

novo pacote de estímuloO presidente da Volkswagen

no Brasil, Thomas Schmall, espera que a nova equipe econômica do governo da presidente Dilma Rous-seff invista em um novo pacote de estímulo ao consumo. “A redução do IPI é uma boa medida, mas só a sua continuidade não basta”, afirma.

O executivo da montadora alemã acredita que o governo deve incentivar a maior concessão de

financiamentos e, para isso, defende a diminuição dos custos para os bancos, pois eles são repassados para o consumidor final.

O investimento da Volkswa-gen no Brasil, entre 2012 e 2018, será de R$ 10 bilhões.

Esperança de recuperaçãoJá a Ford, aposta no sucesso

de novos modelos para reverter o prejuízo previsto em US$ 1 bilhão na América do Sul em 2014. A montado-ra não divulga a expectativa de vendas para este e o próximo ano, mas encer-ra em 2015 um investimento de R$ 4,5 bilhões no Brasil.

“Estamos otimistas com os resultados do próximo ano, apos-tando no sucesso dos modelos Fiesta, Ecosport e do Novo Ka”, afirma Natan Vieira, vice-presidente de Marketing, Vendas e Serviços para a Ford América do Sul.

Vieira diz estar otimista com o próximo mandato da presidente Dilma Rousseff. “Temos de estar [otimistas], como brasileiros e em-presários”, diz.

Fonte: IG

quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE).

O índice também é nume-ricamente inferior ao registrado em agosto deste ano (5%). Apesar disso, o IBGE considera a variação estatisticamente significativa. A PME é realizada em seis regiões metropolitanas do País.

O contingente de desocu-pados ficou em 1,2 milhão de pes-soas em setembro deste ano, signi-ficando estabilidade em relação a agosto deste ano e queda de 10,9% na comparação com setembro do ano passado. Os desocupados são as pessoas desempregadas em

busca de uma chance no mercado de trabalho.

Já a população ocupada ficou em 23,1 milhões de pessoas, o que significa que, apesar da queda da taxa de desemprego, não houve geração de postos de trabalho tanto na comparação com agosto deste ano quanto em relação a setembro do ano passado.

A criação de vagas formais de trabalho em setembro foi a pior para o mês em 13 anos, segundo dados do Ministério do Trabalho. O IBGE trabalha para substituir a PME pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, mais abrangente.

Preço do peru estará quase 20% mais caro neste Natal

Serviço Rural abre inscrições para novos instrutores em MT

Rendimento do trabalhador fica estável entre agosto e setembro

Atraso no plantio já preocupa para a safrinha no centro-oeste

Animais ganham travessias subter-râneas ao longo da ferrovia em MT

O protagonista da ceia natalina nem chegou aos super-mercados mas o consumidor já pode se preparar: ter peru, chester e aves à mesa vai custar quase 19,1% mais do que no ano passado segundo previsão dos principais economistas brasileiros.

O salto ocorre devido a um aumento na margem de lucro do ICMS calculada pelo governo so-bre estes produtos. O crescimento no valor é tanto que há previsão de queda de 5% nas vendas do produto. Entre os 21 produtos com expectativa de venda ava-liada pela entidade este é o único que deve perder a preferência do consumidor.

O aumento do preço de insumos para ração animal, é um

dos fatores que deixará a cesta na-talina mais cara este ano. A alta dos preços das carnes de aves natalinas nos últimos anos, no entanto, não representaram quedas nas vendas do produto e a expectativa é que o quadro se mantenha neste ano.

Para diminuir o impacto da alta uma das saídas do varejo será buscar produtos regionais de empresas de menor expressão no mercado. Porém de acordo com a avaliação de especialistas, os con-sumidores procuram marcas tradi-cionais e aceitam pagar mais, pois é um momento de comemoração.

O crescimento nas vendas deve ficar em 5%. Um dos motivos para o crescimento do consumo está no aumento do poder aquisi-tivo do brasileiro.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) está com inscrições abertas para o último processo de credenciamento de instrutores de 2014. A oportu-nidade é para profissionais de Engenharia de alimentos, com experiência em beneficiamento de carne e de frutas; Engenheiro de segurança com experiência em Saúde e Segurança no Tra-balho no meio rural; Engenheiro agrônomo, com experiência em Cafeicultura; Classificação de produtos de origem vegetal (soja, milho, café e algodão); Manejo Integrado de Pragas (soja, milho e algodão); Engenheiro de pesca, com experiência em piscicultura em viveiros, tanques-rede; e ainda, Médico Veterinário ou Zootecnista, com experiência em Bovinocultura de leite e corte.

Profissionais com forma-ção de tecnólogo ou técnica de todas as áreas citadas também podem participar do processo de

credenciamento. A coordenadora da Equipe de Apoio de Pedagogia da instituição, Rosana Schmidt, explica que os interessados devem acessar o link http://www.siste-mafamato.org.br/portal/senar/cadastrar_instrutor.php, ler o edital, aceitar as condições postas no documento e fazer sua inscrição. “O prazo de inscrição se encerra em 16 novembro”, afirma Rosana.

O credenciamento passa por várias etapas. A primeira delas será realizada em Cuiabá entre os dias 24 e 28 de novembro. Os outros aconteceram em Cuiabá, Cáceres, Campo Novo do Parecis e Sorriso.

Orientação - As inscri-ções só podem ser feitas pelo site www.senarmt.org.br. Basta pro-curar na página virtual o banner verde localizado na parte inferior do site do lado direito - onde está escrito “Seja instrutor credencia-do junto ao Senar-MT” e clicar sobre ele. Preencha o formulário e concluir a inscrição.

O rendimento real habi-tual do trabalhador ficou em R$ 2.067,10 em setembro deste ano. O valor é estável (alta numérica de 0,1%) na comparação com o mês anterior e 1,5% maior do que o registrado em setembro do ano passado.

Na comparação com agos-to, houve ganhos do poder de compra dos trabalhadores de dois dos sete setores pesquisados pelo IBGE: outros serviços (3%) e serviços prestados a empresas (0,6%). Na indústria e no setor de educação, saúde e administração

pública houve estabilidade no ren-dimento real. Três grupamentos de atividade tiveram queda: cons-trução (-2,7%), serviços domésti-cos (-0,6%) e comércio (-0,5%).

Na comparação com se-tembro do ano passado, houve queda nos rendimentos da in-dústria (-1%), estabilidade nos outros serviços e alta em cinco atividades: construção (5,6%), serviços domésticos (4,5%), co-mércio (2,7%), educação, saúde e administração pública (2,3%) e serviços prestados a empresas (1,5%).

O atraso no plantio da soja em Mato Grosso não preocupa pela produtividade da lavoura de verão, mas pela possibilidade de encurtar a janela de plantio de segunda safra. A avaliação é do Instituto Mato--grossense de Economia Agropecu-ária (Imea).

Com a falta de chuvas, a semeadura de soja chegou a apenas 20,1% da área prevista, o que corres-ponde a 1,7 milhão de hectares. Na mesma época no ano passado eram 50,5%, o que equivalia a 4,27 milhões de hectares.

“Nesses últimos dias de ou-tubro haverá uma corrida contra o tempo para amenizar o grande problema no calendário da segunda safra de milho 2014/15, com a última semana do mês de outubro sendo o

divisor de águas para a consolidação da área e do potencial produtivo da segunda safra mato-grossense”, avaliam os técnicos.

Em relação ao mercado, os preços no estado ficaram na con-tramão das cotações internacionais na semana passada. A média em Mato Grosso caiu 2,41% e chegou a R$ 53,67 a saca de 60 quilos. Já em Chicago, a soja subiu aproximando--se dos US$ 10 por bushel, barreira superada neste início de semana.

Apesar da queda no preço interno, os negócios no estado foram favorecidos pela alta do dólar. A moeda americana opera na casa dos R$ 2,50, refletindo as expectativas do mercado financeiro em relação ao segundo mandato de Dilma Rousseff.

A instalação de passagens fauna para animais silvestres ao longo da ferrovia em Mato Grosso já está em fase de conclusão. O projeto da América Latina Logística (ALL), concessionária responsável pela administração da linha férrea na região, visa reduzir o atropelamento dos bichos nos trilhos e possibilitar a mobilidade segura das espécies pelo corredor ecológico, minimizando o impacto ambiental sobre a fauna.

Ao todo, são 27 pontos de travessia - com medidas de 2,0 metros de altura e 2,5 de largura - espalhados no trecho da ferrovia entre os municípios de Itiquira e Rondonópolis. A escolha dos locais foi feita através de um estudo que apontou as áreas com maior con-centração de animais. “Geralmente

são escolhidas zonas mais verdes e úmidas que formam um corredor ecológico. Algumas travessias tam-bém são instaladas em pontos de alagamento, servindo ainda como galeria em época chuvosa”, explicou o gerente de Terminais da ALL em Mato Grosso, Ivandro Paim.

Em todas as passagens tam-bém estão sendo instaladas cercas guia em ambas as margens de cada estrutura, com objetivo de induzir o uso dos túneis pelos animais. Além das passagens fauna com cerca para direcionamento dos animais, a ALL também realiza a recomposição da vegetação com espécies nativas ao longo de todo o trecho. Mais de 400 mil mudas já foram plantadas às margens da linha férrea, desde o início do projeto, no ano passado.

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27 de Outubro a 2 de Novembro de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTE

Dívida dos clubes com a União subiu em 2014; Atlético-MG e cariocas lideram

Arena Pantanal receberá primeiro clássi-co com direito a Kaká e Robinho em campo

Diretor do Rio 2016 mostra confian-ça em conclusão das obras no prazo

Equipe de Rondonópolis participa da primeira Meia Maratona de MT

Precisando buscar receitas alternativas, a diretoria do Santos acertou a venda do clássico contra o São Paulo, marcado para o dia 23 de novembro, válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasilei-

ro, para um grupo que levará o evento para a Arena Pantanal. O alvinegro praiano deve receber um valor próximo de R$ 1 milhão para transferir o mando da partida. Na última semana, o presidente do

As obras dos locais onde ocorrerão as provas dos Jogos Olím-picos e Paralímpicos do Rio de Janei-ro, em 2016, começaram a ganhar forma, mas ainda têm sido alvo de desconfiança. No início de outubro, membros do Comitê Olímpico In-ternacional (COI) elogiaram o avanço nas construções, mas admitiram que ainda havia preocupações devido ao calendário apertado. Porém, durante uma conferência em Londres, na última semana, o diretor de comuni-cações do Rio 2016, Mario Andrada, disse que o andamento das obras está indo melhor do que o esperado e que não há problemas em relação a elas.

- Os locais de prova são uma parte muito importante do projeto, porém, são também uma parte que é relativamente fácil de se consertar. Não precisamos nos apressar. Temos todas as obras planejadas. O Complexo de De-odoro começou a ser construído depois, como todos sabem, mas nós estamos nos esforçando e, de novo, não há problemas em relação aos locais de prova. As Olimpíadas

vão além dos locais de competição. Há o envolvimento, o legado, o financiamento e outras diversas coisas. Tudo está indo melhor do que esperávamos. Na vida de um Comitê, algumas vezes você está no cronograma, depois está um pouco atrás, e então se recupera. Porém, não há nada que nos mantenha acordados à noite. Nós temos o projeto. Tudo precisa ser entregue, mas nós estamos bem em relação às obras - afirmou o diretor.

Além de mostrar confiança, Mario Andrada também destacou que o apoio do brasileiros aos Jogos Olímpicos aumentou após a Copa do Mundo deste ano. Ele disse que antes do torneio de futebol, expectativa da população era de que as coisas não dariam certo, o que não aconteceu.

- Antes da Copa do Mundo, o que víamos no radar era uma tem-pestade perfeita. Uma vez que isto passou, todos ficaram confiantes. O torneio ajudou a mudar o humor do povo brasileiro - comentou Andrada.

Fonte: Ge

Um grupo formado por seis pessoas, amantes do esporte de aventura, participaram nos últimos dias, em Chapada dos Guimarães/MT, do Desafio ‘Senta a Púa’, a primeira meia maratona de Mato Grosso. Eles percorreram 21 quilômetros (KM) por estrada de terra e morros em meio ao cerrado da região.

De acordo com os parti-cipantes a prova foi muito difícil, com lama, morro, muitas escaladas, porém, compensadora por causa da paisagem. “Foi uma prova linda, de superação pessoal. Percorremos tri-lhas fechadas, enfrentamos muitas subidas. Mas com um cenário vis-lumbrante”, afirma Cibele Câmara, nutricionista, da equipe Vitallity.

Raquel Meurer, advogada e do mesmo grupo, fez a prova na categoria dupla com a empresária Célia Fraga. Para ambas a prova foi desafiadora já que nunca tinham cor-rido uma meia maratona. O percurso mais longo que haviam feito foi de 14 km. “Chegamos às seis horas no local combinando, relaxamos, alongamos e curtimos. No percurso inteiro

uma voz dizia que íamos conseguir. Enfrentamos os obstáculos naturais e recebemos a recompensa ao che-garmos no mirante: uma paisagem fantástica, de arrepiar. A sensação de superação é demais”, relata emo-cionada Raquel. “A chegada foi um presente de Deus com a natureza ao nosso despor”, completa Célia.

Para Ney Souza, Edu-cador Físico, coordenador da Vitallity, a corrida teve um tra-jeto bem difícil do ponto de vista técnico, mas importante para quem gosta de desafios. “Todos da equipe gostaram muito. Todos se superaram e foram guerreiros. A emoção tomou conta de todos”.

Cerca de 300 competi-dores participaram do Desafio Senta a Púa, que significa agir com rapidez e intensidade. A frase ficou conhecida nacionalmente como grito de guerra do 1º Grupo das Forças Aéreas Brasileiras. A prova foi realizada pela empresa de eventos esportivos Ultramacho em parceria com a Aeronaútica.

Fonte: Gazeta Esportiva com Só Notícias

alvinegro, Odílio Rodrigues, con-firmou o acordo.

“Está tudo certo. Já confir-mamos e agora está homologado, vendemos o mando e o clássico acontecerá mesmo lá”, disse o mandatário.

Neste Campeonato Brasi-leiro, o Peixe já vendeu uma partida para o mesmo local. Foi na 5ª roda-da, contra o Atlético-MG, quando acabou sendo derrotado por 2 a 1. O Santos vive uma crise financeira e tem buscado alternativas para qui-tar suas dívidas, principalmente em relação ao salário dos jogadores.

Também nos últimos dias, o Santos anunciou um acordo com uma empresa de smartphones para os jogos da Copa do Brasil e ainda negocia o restante do Campeonato Brasileiro. Antes disso, o Peixe fechou alguns acordos pontuais e levou alguns jogos para o Pacaem-bu, na Capital paulista, em busca de receitas maiores na bilheteria.

ExpEctativa

A Arena Pantanal deverá receber lotação máxima e a expec-tativa dos organizadores é recuperar o investimento feito para trazer recentemente o Corinthians, quando um pequeno público compareceu ao estádio. Um representante da Feito Eventos, responsável pela organiza-ção e compra do jogo, confirmou que o confronto é tratado como o primei-ro ‘teste de fogo’ pós-Copa do estádio.

O representante da empresa sul mato-grossense explicou que “este será o maior clássico que a Arena Pantanal irá receber este ano. Será uma oportunidade para todos os mato-grossenses acompanharem grandes estrelas como Kaká, Ro-binho, Rogério Ceni, Ganso, entre outros atletas das duas equipes. Pode-se considerar o maior clássico recente no Estado”.

Fonte: Da Redação com OD

As dívidas dos clu-bes com a União (Gover-no Federal) cresceram em 2014. Os maiores clubes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas e Rio Grande do Sul tiveram aumento nos valores devidos em relação a 2013 – Atlético-MG foi o “campeão”, seguido pe-los cariocas Fluminense, Botafogo e Vasco.

No levantamento feito pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacio-nal (PGFN) que abrange o período encerrado no fim do primeiro semestre deste ano: o total devido pelos clubes saltou de R$ 2 bilhões em dezembro de 2013 para R$ 2,18 bilhões no final de junho de 2014.

O Atlético-MG pu-xou a fila e, segundo a PGFN, foi o clube que mais aumentou suas dí-vidas federais, se tor-nando também o maior devedor da União após o primeiro semestre de 2014 – o número mais do que dobrou: de R$ 120 milhões em dezembro de 2013, para R$ 272 milhões no começo de

julho de 2014.Em seguida vêm

os cariocas Fluminen-se, Botafogo e Vasco. O clube das Laranjeiras saltou de R$ 90 milhões para R$ 162 milhões; o Botafogo, que enfrenta uma das maiores crises financeiras de sua histó-ria, viu sua dívida ir de R$ 166 milhões para R$ 199 milhões; o Vasco, de R$ 135 milhões para R$ 153 milhões.

Dentre os paulis-tas, o aumento foi bem menor: o Santos viu sua dívida crescer R$ 8 mi-lhões, de R$ 57 milhões para R$ 65 milhões; o Palmeiras, R$ 7 milhões, de R$ 39 milhões para R$ 46 milhões.

O Corinthians tem o maior débito no estado: R$ 142 milhões .

Os gaúchos man-tiveram controle de suas pendências: somadas, as dívidas de Grêmio e Internacional subiram ‘só’ R$ 6,5 milhões. A do Cruzeiro, líder do Brasileirão, saltou de R$ 7,8 milhões para R$ 14 milhões.

GOL G6 TREND 4P TOTAL FLEX - 2013 - PRATA----------------------------

FOX PLUS 4P - FLEX 2009

----------------------------CELTA LIFE FLEX POWER

2007 - FLEX----------------------------

FOX PLUS - 1.6 FLEX - 2005 - PRATA----------------------------

SPACEFOX SPORTLINE TOTAL FLEX - 1.6 - 2011

----------------------------FIESTA HATCH 4P FLEX

2012 - PRATAFIORINO 1.4

2011 - bRANCO----------------------------

CIVIC EXS AUTOMÁTICO FLEX - 2008 - PRETO----------------------------

CELTA 4P FLEX POWER2009 - bRANCO

----------------------------C3 XTR FLEX2007 - PRETO

GOLF GENERATION2004 - GASOLINA

----------------------------GOL G4 - 2013

FLEX - bRANCO-----------------------------

KANGOO EXPRESS 1.62011 - FLEX

-----------------------------GOL G5 TOTAL FLEX 1.0

2012 - FLEXGOL G4 TOTAL FLEX

2013 - FLEXPALIO FIRE ECONOMY 2P

2012 - FLEX-----------------------------

PALIO FIRE ECONOMY 1.0 2P - 2012 - PRATA----------------------------

PALIO ELX ATTRACTIVE 4P FLEX 1.4

2011 - PRATA R$ 2----------------------------

RANGER XL CD 4X4 2.22013 - PRATA

----------------------------L200 GL CD 4X4 2.5

2011 - PRATA

GOL 1.0 GIV 2P2010 - bRANCO

----------------------------PALIO FIRE ECONOMY

2011 - bRANCO----------------------------

STRADA WORKING CE2013 - FLEX

----------------------------UNO WAY

2012 - FLEX----------------------------STRADA FIRE CS

2010 - FLEX----------------------------

GOL G62014 - FLEX

----------------------------PALIO ESSENCE 4P

2012 - FLEX----------------------------

VOYAGE TOTAL FLEX2012 - bRANCO

----------------------------GOL G6 IMOTION 4P2013 - VERMELHO

Foto: assessoria/arquivo

Page 7: pág.04 pág.07 pág.06 pág.05 CENÁRIO POLÍTICO · de Novembro de 2014 EDIÇÃO 408 VALOR R$ 3,00 pág.05 Arena Pantanal rece-berá primeiro clássico com direito a Kaká e

27 de Outubro a 2 de Novembro de 2014Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO E CULTURA

Caso Hussein | Suspeito depõe e diz que destino não era Guiratinga

O inquérito que investiga o caso do roubo da caminhonete do suplente de vereador Hussein Daud (PP), foi entregue hoje (29) a justiça para que a promotoria de andamento no caso. De acordo com o delegado titular de Guiratinga, Edson Peixoto Arthur, todas as par-tes foram ouvidas e o único suspeito que sobreviveu confessou o crime e afirmou que o destino de fuga não era Guiratinga.

Em depoimento à Polícia Judiciária Civil (PJC), Wellington Thiago Vieira afirmou que a rota pretendida era Cuiabá e que foi para Guiratinga porque errou o caminho, entretanto, o suspeito não esclareceu se libertaria Hussein no caminho.

“Nosso prazo de entregar o inquérito terminou hoje. Foi feito um amplo trabalho de investiga-ção e depoimentos. Caso apareça mais alguma evidência, podemos retornar as investigações”, explicou o delegado.

Como nenhuma arma foi encontrada no local do capotamen-to, Edson acredita que os suspeitos só utilizaram do susto e da pressão

para render a vítima.Hussein teve alta médica

e se recupera em casa ao lado de familiares e amigos.

EntEndaO suplente de vereador,

Hussein Daud (PP), foi vítima na tarde de segunda-feira (20), de um roubo seguido de sequestro. Horas depois, na MT-270 há cerca de 20 quilômetros de Guiratinga, a dupla de assaltantes capotaram a caminhonete do suplente, uma Hilux branca.

No acidente um dos suspei-tos identificado como Honnis Rosa de Souza, 39 anos, morreu na hora e o outro, Wellington Thiago Vieira, ficou ferido junto com Hussein.

Wellington que ficou vivo após o capotamento e teve que ser internado no hospital municipal de Guiratinga, Oswaldo Cruz e posteriormente transferido para p Hospital Regional de Rondonó-polis, ainda continua internado na ala cirúrgica da Unidade de Saúde. O suspeito teve fratura na perna, na coluna e um ferimento no abdô-men, contudo há possibilidades de que ele fique paraplégico

Mesmo sendo considerada como um caminho para a reinserção de detentos à sociedade, instrumen-to de diminuição da reincidência criminal e contraponto à “escola do crime”, a educação formal alcança apenas 10,2% dos presos brasileiros. Do total de 574.027 pessoas privadas de liberdade no País, apenas 58.750 têm acesso à escolarização.

Os dados oficiais aos quais

o iG Educação teve acesso foram fornecidos pelo Ministério da Justiça (MJ). A reportagem só teve acesso aos números após o envio de uma série de solicitações. Foram mais de dois meses de espera para o recebimento dos dados mais atualizados, referen-tes à 2013.

O quadro de acesso à educa-ção nas prisões se torna ainda mais “catastrófico”, segundo especialistas,

Mais de 100 professores in-dígenas, representando 49 etnias de todas as regiões do país, se reuniram, na semana passada, na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em Brasília, para o lançamento do Ma-nifesto sobre a Educação Escolar In-dígena no Brasil – Por uma Educação Descolonial e Libertadora.

A intenção é reforçar o di-reito a educação específica para esses povos e dar visibilidade à importância que os processos de educação próprios dos indígenas têm na manutenção e preservação de sua cultura e identidade.

— Hoje, o projeto que é apresentado para as escolas das

O concurso aberto para 600 vagas de agente da Polícia Federal está temporariamente suspenso por força de determinação judicial. A Justiça Federal determinou que o certame cumpra as regras firmadas em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que dizem respeito a candidatos portadores de deficiên-cias físicas.

De acordo com decisão da 1ª Vara Federal de Uberlândia (MG), as medidas as seguir não estão sendo

cumpridas pelo concurso: 1) adap-tação do exame de aptidão física e do curso de formação profissional às necessidades do candidato com deficiência; 2) a avaliação, no curso do estágio probatório, da compatibi-lidade das deficiências apresentadas pelo candidato com as atribuições do cargo (e não durante a perícia médica realizada pela equipe multiprofis-sional, que deve apenas atestar a condição de pessoa com deficiência); 3) e que as condições clínicas, sinais

quando é analisado o perfil de escola-ridade da população prisional. Quase metade dos detentos brasileiros nem sequer têm ensino fundamental completo. E mais de 25 mil são anal-fabetos. Ou seja, demanda é o que não falta, já que 90% dos presos não terminaram a educação básica:

E esse cenário de descaso não está presente apenas em regiões específicas, mas sim em todo o Brasil, afirma Daniel Cara, coordenador--geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

“O problema é uma reali-dade presente por todos os Estados brasileiros. O sistema carcerário acaba bloqueando o direito à cida-dania dos detentos, por ele [o sistema carcerário] não compreender que o preso que está cumprindo a pena é um cidadão com direitos. Além da

educação, o direito ao trabalho e à saúde também são negligenciados”, diz Cara.

O descaso é confirmado pela Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação, que fez uma pesquisa in loco em prisões brasilei-ras. “Informações e análises diversas apontam a profunda precariedade do atendimento educacional no sistema prisional brasileiro que en-frenta graves problemas de acesso e de qualidade marcados pela falta de profissionais de educação, projeto pedagógico, infraestrutura, formação continuada e materiais didáticos”, conclui a pesquisa, conduzida pela educadora Denise Carreira.

Fonte: IG

comunidades indígenas é idêntico ao apresentado para o sistema não indígena. Isso não é bom para gente porque a gente perde nossos valores, destratando nossa própria identidade cultural, nossas crenças e religiões.

A declaração é de Flauberth Guajajara, professor e representante da etnia Guajajara, do Maranhão.

De acordo com Eunice Dias de Paula, missionária do Cimi (Con-selho Indigenista Missionário), para que a preservação desse universo sociocultural dos indígenas seja possível é importante a presença de uma pessoa que transmita, no papel de professor, a cultura daquele povo baseado na vivência e experiência autêntica.

—Um professor indígena é fundamental para essa escola funcionar, porque ele faz parte daquela cultura.

Dados divulgados em 2012,

pelo Inep (Instituto Nacional de Estu-dos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), apontam que a realidade é diferente. O quadro que compõe as 2.954 escolas indígenas, distribuídas em 26 estados, a maioria dos profes-sores é representado por pessoas que não fazem parte daquela sociedade. Os indígenas professores são 7.321 de um total de 15.289, menos da metade.

Eunice avalia que essa si-tuação é reflexo de um desrespei-to dos governos, principalmente os estaduais.

— No MEC [Ministério da Educação] tem o setor da diversidade onde o pessoal faz força para que o respeito às leis sejam implementa-das. O problema todo é que a res-ponsabilidade da educação escolar indígena ficou para os estados e dentro dos estados isso não se efetiva.

Fonte: R7

ou sintomas previstos como causa de incapacidade e inaptidão para exercício da função não sejam deter-minantes para exclusão imediata do candidato com deficiência, devendo a incompatibilidade ser aferida durante o estágio probatório.

De acordo com o Ministério Público Federal, que propôs a ação, apesar de a PF disponibilizar vagas para deficientes, o processo seletivo não contempla as necessidades desse tipo de candidato e não adapta fases a ele, o que torna, na prática, frustrada a concretização deste direito.

No site do Cespe/UnB, orga-nizadora do concurso, a suspensão foi comunicada, porém, sem explicações de que medidas serão tomadas e sem indicação de prazos, apenas infor-mando que novas informações serão dadas em “data oportuna”.

o concurSoO edital do concurso público

para provimento de 600 vagas de agente da Polícia Federal foi publica-

do no dia 26 de setembro. Os salários iniciais para o cargo somam R$ 7.514,33, mais auxílio alimentação, para jornada de 40 horas semanais.

Os requisitos para concorrer a uma vaga são ter formação de nível superior em qualquer área e possuir carteira de habilitação de categoria “B” em diante.

A seleção será realizada em 5 etapas, com provas objetivas e discursivas inicialmente marcadas para 21 de dezembro, com caráter eliminatório e classificatório. Os classificados serão convocados para as etapas seguintes: exame de aptidão física (fevereiro), exame médico e avaliação psicológica (fevereiro). Os candidatos também passarão por investigação social.

Serão disponibilizadas vagas preferencialmente em Mato Grosso, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Gros-so do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e em unidades de fronteira.

Fonte; Olhar Direto Talita Araujo

Só 10% dos detentos têm acesso à educação dentro das prisões brasileiras

Indígenas reivindicam que Educação respeite suas identidades culturais

Concurso para agente da Polícia Federal está suspen-so por força de determinação judicial

Estudo mostra que Mato Grosso é um dos estados mais violentos

Um estudo divulgado pelo instituto colombiano Brookings mostra que Mato Grosso está entre os Estados mais violentos da América Latina. O relatório que é de outubro de 2014 também mostra que além do centro-oeste, as regiões norte e nordeste figuram no topo da taxa de homicídios em diversas categorias.

De acordo com o estudo o Estado mais afetado em relação à proporção e expansão, é o Pará, com alta taxa de homicídios em diversas categorias definidas pela organização que coletou os dados.

As pesquisas foram feitas com base em seis tipos de homicí-dios no Brasil, que são: crime agre-gado, homens, mulheres, jovens, ‘não-brancos’ e com armas de fogo. Também foi analisado a relação de determinados fatores sociais, como a pobreza, o analfabetismo, o desemprego e programas de desenvolvimento em grande es-cala, além da violência de regiões pontuadas.

Conforme os dados em Mato Grosso, em específico, fo-ram destacadas três categorias, correspondentes a homicídios agregados, homens e de pessoas ‘não-brancas’. Estes dados foram constatados na região norte do Estado, divisa com o Pará e Ron-dônia. Nestas mesmas áreas, foi acentuado o índice de todas as classes de homicídios estipulados pela organização.

Segundo os autores da pesquisa, alguns resultados do levantamento foram ‘previsíveis’. Estudos apontaram que pontos críticos decorreram em regiões onde há grande marginalização social, além de existir um número grande de mães solteiras. Por outro lado, foi constatado taxas bem menores onde programas federais de auxílio, como o Bolsa Família, atuam na população indicada.

O estudo também consi-derou os grupos criminosos que atuam nas cidades, como o Primei-ro Comando da Capital (PCC), que controla rotas de tráfico de drogas que passam por Rondônia e tam-bém por Mato Grosso, Estados fronteiriços à Bolívia e próximos à Colômbia, grandes produtoras de entorpecentes no mundo.

Com base nos resultados, os autores recomendam políticas sociais mais efetivas, abordando a marginalização. Eles também discutem a importância do desen-volvimento de políticas que visam áreas geográficas inteiras – e não apenas certas comunidades – sob medida para os problemas espe-cíficos que afetam as populações nestas áreas.

Para eles, todas essas ini-ciativas – melhorar as condições sociais, eliminar a presença de gru-pos criminosos e criar um sistema de justiça mais eficiente- devem ser tomadas em conjunto para minimizar a violência no Brasil.

Governo discute criar metas intermediárias para o Ideb

A secretária da Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria Beatriz Luce, diz que o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) discutem mais metas intermediárias para o Índice

de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O objetivo é criar mais passos para estimular escolas e governos municipais e estaduais, tornando as metas mais factíveis. Atualmente o índice é divulgado de dois em dois anos.

“Essa é uma preocupação. A gente às vezes coloca uma meta muito difícil de alcançar, mas, se a gente decompõe em mais passos a parte, conseguimos estimular a gestão da escola, os professores, a comunidade escolar, os secretários municipais e estaduais”, explica Maria Beatriz. “Não é abrir mão da qualidade de maneira alguma. O que estou dizendo é que temos que encontrar metas intermediárias ano a ano e não aquela meta da década”.

O Ideb é o principal indica-dor da qualidade do ensino básico no Brasil. Em uma escala até dez, sintetiza dois conceitos, a aprovação escolar e o aprendizado em português

e matemática. OIdeb de 2013 foi divulgado pelo governo no início do mês. A meta estimada de 4,9 para anos iniciais foi a única cumprida pelo país, que obteve um índice de 5,2. A meta da década a que a secretária refere-se está no Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece o índice que deve ser cumprido em cada etapa de ensino nacionalmente.

“Estamos trabalhando para ver se nós conseguimos qualificar mais as medidas em geral e estabe-lecer metas intermediárias que vão estimulando as pessoas, no sentido de dar um tratamento pedagógico estimulante para o alcance de todas as escolas”, acrescenta Maria Beatriz.

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27 de Outubro a 2 de Novembro de 2014 Jornal Folha Regional

A diretoria do SIPROS recebeu em sua Sede Social todos profissionais da educação filiados em um encontro que já se tornou tradição

SIPROS PROMOVE FESTA PARA PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS PÚBLICOSConfira estas e muitas outras fotos em nosso site: www.regionalmt.com.br na seção de eventos