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ANO 23 - Nº 271 SETEMBRO/2011 www.omoradoronline.com.br Construção civil deve rever geração de resíduos Mercado exige diferenciação do imóvel para locação Famílias vão às compras mobiliar casa nova Dicas para evitar multas em condomínios Pág. 10 Pág. 02 Pág. 15 O setor é responsável por até 50% do total de resíduos sólidos gerados no Brasil. Como o segmento deve trabalhar para atender nova política que visa à sustentabilidade do país? Digulgação Digulgação Pág. 03

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ANO 23 - Nº 271 SETEMBRO/2011www.omoradoronline.com.br

Construção civil deve rever geração de resíduos

Mercado exige diferenciação do imóvel para locação

Famílias vão às compras mobiliar casa nova

Dicas para evitar multas em

condomínios

Pág. 10

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O setor é responsável por até 50%

do total de resíduos sólidos gerados no Brasil. Como o segmento deve trabalhar para atender nova política que visa à

sustentabilidade do país?

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12 Setembro de 2011

EXPEDIENTE

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA: Curitiba e Região Metropolitana, Litoral Paranaense e Barra do Turvo/SP.

E-mails: [email protected] / [email protected]

Fundador: Sérgio RitzmannDiretora-Presidente: Mercedes M.M. Ritzmann

Departamento Comercial: Maria Isabel RitzmannReportagem: Heloisa Rego, Tatiana de Oliveira, Ana Ferrarini e Zinho Gomes

Diagramação: Zinho GomesEditor-Chefe: Maria Isabel Ritzmann (MTB 5838)

Colaboração: Luiz Fernando de Queiroz e Alyne Derosso Fotolito e Impressão: (41) 3331-5106 / (41) 9926-1113

Rua 24 de Maio, 1087 - CEP 80230-080 Curitiba - PR

Fone/fax: (41) 3333-8017www.omoradoronline.com.br

Após ficar mais de duas décadas em debate no Congresso Nacional, a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) completou um ano no mês passado. Com a sanção da PNRS, o país passa a ter um marco regulatório na área de resíduos sólidos. Entre os objetivos da nova lei, destacam-se a não-geração, redução, reutilização e tratamento de resí-duos sólidos; a destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos; a diminuição do uso dos recursos naturais (água e energia, por exemplo) no processo de produção de novos produtos; a intensificação de ações de edu-cação ambiental; o aumento da reciclagem no país; a promoção da inclusão social e a geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis.

Conceitos como a responsabilidade e a solidariedade estão sendo resgata-dos no enfrentamento de um dos maiores e mais atuais desafios da sociedade, que é o manejo e a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.

A PNRS também estabelece princípios para a elaboração dos Planos Nacional, Estadual, Regional e Municipal de Resíduos Sólidos. De acordo com as novas orientações, os municípios têm um prazo até agosto de 2012 para que apresentem seus planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos ao Ministério das Cidades, segundo a Lei 12.305. Além disso, o país precisa reverter o quadro de quase mil lixões em aterros sanitários em diferentes regiões, em período inferior a quatro anos. O governo pretende investir R$ 1,5 bilhão em projetos de tratamento de resíduos sólidos, na substituição de lixões e implantação da coleta seletiva e no financiamento de cooperativas de catadores. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, informou que R$ 1 bilhão já está previsto no Orçamento de 2011 e que R$ 500 milhões virão da Caixa Econômica Federal.

Pressão dos consumidores, das entidades ambientalistas e sociais e dos órgãos fiscalizadores do estado é essencial para o sucesso da Política Na-cional de Resíduos Sólidos (PNRS), inclusive para que o setor produtivo incorpore inovações que reduzam a geração de resíduos e o consumo de recursos naturais.

A PNRS trata de temas amplos e variados como área contaminada, ciclo de vida do produto, coleta seletiva, controle social, destinação final ambientalmente adequada, gerenciamento de resíduos, gestão integrada, reciclagem, rejeitos, responsabilidade compartilhada, reutilização e serviço público de limpeza urbana. E um dos principais focos da Política é gerar trabalho, emprego e renda, por meio da inclusão social de catadores de ma-teriais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada, assim como minimizar os impactos ambientais provocados pela disposição inadequada dos resíduos.

Isso porque esses resíduos têm grande valor econômico, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o país perde cerca de R$ 8 bilhões por ano quando deixa de reciclar o resíduo que poderia ter outro fim, mas que é encaminhado aos aterros e lixões das cidades. No ano passado, os municípios brasileiros produziram 60,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, quantia 6,8% superior ao registrado em 2009 e seis vezes superior ao índice de crescimento populacional urbano apura-do no mesmo período. Deste total, 42,4% tiveram destinação inadequada.

Levantamento Cempre - Compromisso Empresarial para Reciclagem indica que o setor de reciclagem movimenta, anualmente, algo em torno de R$ 12 bilhões. E de acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos, na cadeia da reciclagem, o alumínio vem em primeiro lugar, com 50% de material reciclado; seguido do papel (46%), plástico PET (55%) e vidro (33%). Em relação ao alumínio, vale destacar, que o país consolidou sua liderança mundial, atingindo a marca de 98,2% de latas de alumínio reci-cladas (9 bilhões).

Condomínio: dicas para evitar multas

Como medida para evitar que certas atitudes atrapalhem o convívio, os condomínios costumam multar quem faz barulho fora de hora, desrespei-ta o espaço comum dos condôminos, entre outras transgressões à convenção coletiva.

Para evitar as multas, o site do Secovi-PR (www.secovipr.com.br) publicou as seguintes dicas:

Não alterar a fachada: além de ocasionar multa, a construtora e o arquiteto responsável podem pro-cessar o condômino, por alteração do projeto sem autorização.

Não alterar a área co-mum: nenhum tipo de al-teração na área comum do prédio deve ser feito sem aprovação em assembleia. Se cada morador resol-ver decorar um ambiente da área comum da forma como achar melhor, sem consultar os outros mora-dores, pode ser multado também.

Respeitar os horários de silêncio estabelecidos na Convenção: todos pre-zam por uma noite de sono, seja à noite, seja de manhã bem cedo. Arrastar móveis

ORIENTAÇÃO

2EDITORIAL

nesses horários, gritar, ouvir música em volume alto ou fazer o cachorro latir não são ações bem vistas para quem mora em condomínio.

Respeitar o uso da vaga de garagem: garagem não é lugar de guardar bici-cletas, carrinhos de bebê, ferramentas ou material de construção. Além de ir con-tra as regras condominiais e degradar o espaço, algum objeto pode sumir. Quem não respeita as regras leva multa.

Respeitar o uso do ele-vador: é importante que o condômino se atente à segurança do condomínio. Criança pequena só pode ficar no elevado se estiver acompanhada. Para os ado-lescentes, vale o bom senso e o respeito: elevador não é lugar de brincadeiras. Outra questão para o uso do elevador é entender a diferença entre o social e o de serviço. O primeiro não permite o trânsito de animais, carrinhos de su-permercado, lixo ou mu-danças. Quem não respeitar a regra também é multado.

Não atirar objetos pela janela: além de correr um risco enorme de machucar alguém, é uma questão de

educação e bom senso. Seja bituca de cigarro, brinque-dos, alimentos ou qualquer outro objeto, esta ação é inaceitável e gera multas.

Sujou, limpou: quem não gosta de um ambiente limpo e seco? Se usar a churrasqueira, é importante deixá-la limpa para o pró-ximo morador. Caso não tenha como limpar, peça ajuda ao faxineiro.

Quebrou, pague o conserto: acidentes acon-tecem, claro. O que não acontece é a compreensão dos outros moradores, quando algum objeto do condomínio é quebrado pelo uso errado. Fiscalize as crianças e os adolescen-tes e oriente-os para que cuidem do patrimônio.

Cuidado com os ani-mais de estimação: animais em condomínios são acei-táveis, desde que a quan-tidade e o tamanho deles sejam compatíveis com o apartamento. Tem gente que cria cinco cachorros e sai para trabalhar o dia todo. Dessa forma, os animais sofrem maus tratos e latem sem parar, incomodando os vizinhos. Para as raças mais agressivas, o uso da focinheira é obrigatório.

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Setembro de 2011

SUSTENTABILIDADE

A construção civil é responsável por até 50% do total de resídu-os sólidos gerados no Brasil. Segundo dados do Panorama dos Resí-duos Sólidos no Brasil, estudo realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpe-za Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), os municípios brasileiros coletaram cerca de 31 milhões de toneladas de

Construção civil precisa rever geração de resíduos

Reciclagem é uma solução sustentável

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resíduos de construção e demolição (RCD) no ano passado, 8,7% a mais que em 2009. “Trata-se de um dado preocupante, já que as quantidades reais são ainda maiores, visto que os municípios em geral coletam somente os entulhos abandona-dos ou indevidamente lançados em logradouros públicos”, afirma o pes-quisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas,

Sergio Ângulo.Atualmente, dispo-

mos de um arcabouço legislativo e de marcos regulatórios por meio da Política Nacional de Resíduos Sólidos, da Resolução 307 do Con-selho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e da Política Nacional de Saneamento Básico, que colocam o setor no tema com alguma matu-ridade. Porém, segundo Ângulo, a maior parte dos resíduos gerados na construção civil vem de autoconstruções e refor-mas e, na maioria das vezes, não são destina-dos corretamente porque não há conhecimento da população, que acaba jogando os entulhos no lixo comum – ou ainda depositando-os em terre-nos baldios, praças, ruas e encostas de rios.

Municípios brasileiros coletaram cerca de 31 milhões de toneladas de resíduos no ano passado

Carlos Renato Garcez do Nascimento, presidente do Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável

Em vigor desde 2003, a Resolução 307 do Conama estabelece uma regra simples e óbvia: quem gera entulho deve se responsabilizar pelo transporte e destinação adequada desses mate-riais. Ou seja, entulho jogado em áreas públicas ou despejado em terrenos particulares pode gerar multas ou ainda o res-ponsável pode responder uma ação na justiça.

A deposição clandes-tina de entulho agrava os impactos ambientais, uma vez que provoca o asso-reamento de córregos, o entupimento de redes de drenagem e, como conse-quência, em alguns casos, as enchentes urbanas. Os aterros ilegais, por sua vez, acabam por se tor-nar locais atrativos para destinação a baixo custo, agravando o problema.

De acordo com da-dos do Instituto Bra-sileiro para o Desen-volvimento Sustentável (IBDS), aproximada-mente 90% dos resídu-os da construção civil podem ser reciclados. “A comercialização e reutilização dos produtos podem reduzir custos e diminuir o volume de guarda e transporte dos itens, gerar recei-tas diretas com a venda ou indiretas por meio de doações e redução do consumo de energia da extração de recursos naturais”, revela o pre-sidente do IBDS, Carlos Renato Garcez do Nas-cimento.

Inúmeras pesquisas em universidades apon-tam caminhos para o reaproveitamento des-ses resíduos. Em usinas de beneficiamento, o entulho vermelho (res-tos de tijolos, telhas, blocos cerâmicos e ter-ra) se transforma em um agregado reciclado que pode ser utilizado como base e sub-base na pavimentação de ruas, por exemplo. Já o entu-lho cinza, composto por restos de concreto, vira areia reciclada (ideal para argamassa de as-

sentamento) e brita de diversas granulometrias.

Atualmente, apenas cerca de 5% do total de resíduo gerado na construção civil é re-ciclado no Brasil. Na Europa e nos Estados Unidos, a prática da reciclagem do entulho já está consolidada. A Holanda, por exemplo, recicla 95% do entulho. Para Sérgio Ângulo, o processo de recicla-gem de resíduos sólidos da construção civil no Brasil ainda está muito precário. Segundo o pesquisador, a Política Nacional de Resíduos Sólidos pode até regu-lamentar a gestão de resíduos, mas ainda é necessário evoluir a discussão sobre recicla-gem. “Primeiro temos que resolver a questão global de gestão de resí-duos para depois cuidar de resíduos da constru-ção”, diz.

Ângulo acredita que as dificuldades da ges-tão de resíduos na cons-trução começam pelos fatores culturais: “difi-cilmente o engenheiro vai parar de trabalhar na obra para implantar um sistema de reciclagem no canteiro”, afirma.

Soss

ella

Fórum Nacional em CuritibaAs discussões sobre o papel da construção sustentável no desenvolvimento das cidades tiveram início no 4º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável (SBCS11), promovido pelo Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), no mês de agosto, na cidade de São Paulo (SP). Em outubro, as discussões continuam no Fórum Nacional e Feira Internacional de Resíduos Sólidos – o Sustain Total, em Curitiba (PR).

O evento, que acontece de 5 a 7 de outubro, faz parte de uma rede de feiras internacionais de resíduos sólidos (Reino Unido, Dubai, Coreia do Sul e Estados Unidos) e tem por objetivo de integrar parceiros estratégicos e compartilhar soluções entre os continentes, além de fomentar a discussão sobre as questões abordadas na PNRS.

Promovido pelo IBDS, o evento traz as principais tecnologias e modelos de gestão de resíduos sólidos de países líderes da Europa, América e Ásia. A feira reúne as principais soluções e equipamentos a setores produtivos, empresas públicas e governos municipais, de forma a contribuir para uma melhor elaboração, desenvolvimento e gerenciamento dos planos municipais. O encontro conta com uma programação completa de painéis de debates, reunindo mais de 50 palestrantes, sobre 24 temas relacionados à gestão de resíduos sólidos.

Segundo o presidente do IBDS, Carlos Renato Garcez do Nascimento, a promoção de debates sobre os resíduos sólidos na construção civil visa a superação de desafios internos e externos ao longo da cadeia produtiva. “Só assim, poderemos assegurar avanços no estágio atual de gestão de resíduos sólidos do setor, como: a promoção e a implementação da autorregulação; o exercício efetivo e obrigatório da logística reversa e a formalização de fluxos de forma que esteja explícita a matriz de responsabilidades no pós-obra, exigindo--se a plena legalidade de atuação dos agentes transportadores e receptores”, finaliza. Mais informações e inscrições para o evento podem ser encontradas no site www.sustaintotal.com.br.

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Setembro de 2011

A compra de um imó-vel é uma decisão difícil, pois implica a contração de uma dívida alta e que se estenderá por vários anos, já que quem consegue pagar a vista é minoria. “Uma das principais dúvi-das de quem vai adquirir um imóvel é relacionada à forma de pagamento. O financiamento é fun-damental para o mercado imobiliário e o comprador tem que pesquisar bem para escolher o melhor custo-benefício”, ressalta Bárbara Silva Freitas, responsável pela área fi-nanceira e administrativa da Primar Administradora de Bens.

O consórcio é uma das opções que está atraindo cada vez mais interessados em comprar imóveis. Somente nos três primeiros meses deste ano as vendas da carta de cré-dito aumentaram 11,3% comparado ao mesmo período de 2010. “Este sistema tem como vanta-gem o menor prazo para a liberação. Normalmente os consórcios duram de 60 a 180 meses, enquanto outros tipos de financia-mento duram até 30 anos. É um período muito longo e que desestimula muita

Moradores devem solicitar vistoria na rede de esgoto

Coletores de lixo sofrem ataques de cães

A dona de casa Re-gina Fontoura, 50 anos, moradora da Rua Mano-el Eufrásio, em Curitiba, levou o maior susto, em um dia de chuva, ao perceber que o esgoto estava retornando para dentro de sua casa. A sur-presa foi maior ao desco-brir que ela, mesmo sem saber, estava contribuin-do para aquela situação. Na casa de Regina uma das calhas estava ligada à rede coletora de esgoto. Como outras pessoas, na vizinhança, também canalizaram a saída da água de chuva na rede de esgoto da Sanepar, a rede não deu conta de todo o volume e, por isso, o es-goto retornou para den-tro do imóvel. “A rede da Sanepar é dimensionada para receber o mesmo volume nos dias secos e de chuva. O esgoto nunca deveria retornar para dentro das casas. Isso só ocorre porque

Com problemas no esgoto, dona de casa Regina Fontoura foi atendida pelos técnicos

Consórcio de imóveis pode ser vantajoso

gente”, observa.Outro benefício do

consórcio é que o consumi-dor pode utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tanto para quitar a dívida e receber a carta de crédito antes do término previsto ou para dar lances com o mesmo objetivo. “A melhor opção é utilizar reservas de di-nheiro para dar lances, que agilizam o processo. Se a pessoa for contemplada tem o direito de usar a carta para a compra do imóvel e vai continuar pagando as prestações normalmente”, destaca.

A carta de crédito pode ser utilizada para a compra de imóveis residenciais, comerciais, novos ou usa-dos que estão localizados na área rural ou urbana. Não é estipulado valor máximo nem mínimo para a cota e os juros são me-nores do que os financia-mentos tradicionais. “Não é exigida a comprovação de renda no momento da adesão, apenas quando o titular for contemplado, o que facilita a aquisição da cota e garante mais um ponto a favor desta modalidade de crédito”, acrescenta. A desvantagem está na obrigatoriedade do

pagamento do fundo de reserva, das taxas adminis-trativas e de adesão e dos seguros. Todos estes custos podem ser responsáveis por até 20% do valor total das prestações. “Cada negócio possui seus prós e contras e por isso é essencial co-nhecer todas as opções e escolher a que melhor se encaixa na sua realidade, sem comprometer o orça-mento familiar e evitando arrependimentos futuros”, enfatiza.

O consórcio é ideal para quem não tem pres-sa, afinal não há garantia alguma de que o com-prador será o primeiro a ser contemplado. Como há um grupo de pessoas aguardando a contempla-ção, não há como todos serem sorteados em uma única vez, ou seja, alguém sempre será o último. “Outra desvantagem que este sistema apresenta é que ao final do pagamento das prestações o valor da cota do consórcio pode ser menor ao do valor do imóvel desejado”, pontua.

Bárbara explica que nestes casos o proprietário da carta terá que investir mais dinheiro, proveniente de eventuais reservas ou outros recursos que a pes-soa tenha disponível, para completar o valor do imó-vel. “Caso contrário ele terá que procurar um bem em outro local, que tenha o mesmo valor da carta de crédito que foi adquirida. O problema é que podem haver dificuldades para encontrar outro imóvel que tenha características semelhantes ao que não pode ser comprado ou a localização pode gerar insatisfação”, alerta.

5SANEAMENTO INVESTIMENTO

os moradores saturam a rede”, explica o gestor ambiental da Sanepar, Alessandro Perini. Ele prestou atendimento à dona Regina, quando ela acionou a Sanepar pelo telefone 115.

Ao vistoriar o imó-vel, Alessandro des-cobriu que a água da chuva, que deveria ser lançada na galeria da Prefeitura, estava co-nectada à rede de esgo-to da Sanepar. “Agora eu sei que não pode misturar água da chuva com rede de esgoto. É

impressionante a pres-são do esgoto voltando nos ralos, vasos e pias”, lembra dona Regina. Ela recomenda aos vizinhos que cada um procure saber se a instalação da rede interna de esgoto e o sistema de drenagem da chuva no imóvel es-tão corretos. “O erro de um pode criar problema para os demais. Eu, ago-ra, estou tranqüila por-que aqui em casa está tudo certinho. Mas tem muita gente que ainda colabora para o retorno do esgoto”, diz ela.

O mês de setembro mal começou e os cole-tores da Cavo, empresa responsável pela coleta de resíduos em Curiti-ba, já sofreram quatro acidentes causados por mordidas de cães. O fato preocupante aconteceu somente nos cinco pri-meiros dias deste mês.

De acordo com a co-ordenadora de Qualida-de, Segurança e Meio Ambiente da Cavo, Kelly Sayuri Nozu, esse

tipo de ocorrência vem aumentando, colocan-do em risco o trabalho desses profissionais du-rante a coleta. Só para se ter uma ideia, de janeiro até agosto deste ano, foram registrados 32 casos, de mordidas a rasgaduras.

MordidaKelly informa que o

caso mais grave ocorreu no último sábado, dia 3 de setembro, quando um coletor foi mordido

por um pitbull. “A dona da casa foi conversar com a vizinha e dei-xou o portão encostado. Foi o que bastou para o cão conseguir esca-par e avançar contra o profissional”, afirma. Afastado por uma sema-na, ele foi mordido em duas regiões no braço, que causou rasgadura. Encaminhado imedia-tamente ao hospital, ele levou seis pontos, três em cada região atingida.

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‘Condomínio vertical com 400 apartamentos em ótima localização’ ou ‘Con-domínio horizontal com 100 casas próximo a áreas verdes’ são frases comuns de serem encontradas em panfletos que anunciam a venda de imóveis. O problema é que nem todas as incorporadoras, imo-biliárias e – muito menos – os compradores sabem a diferença entre condomínio vertical e horizontal. A confusão parece ser fácil de ser resolvida, mas neste caso não se deve levar a palavra ao pé da letra sem o contexto correto.

De acordo com o ad-vogado imobiliário Carlos Samuel de Oliveira Freitas, diretor de condomínios da Primar Administradora de Bens, há o consenso erra-do de que as construções horizontais se referem ao de casas construídas em um mesmo plano, uma do lado da outra dentro do mesmo terreno, e o de que as verticais dizem respeito aos edifícios ou prédios que possuem andares, com apartamentos ou salas co-merciais, construídos uns sobre os outros.

Freitas explica que a palavra usada para de-signar qual é o tipo de condomínio é definida de

Condomínio horizontal ou vertical?

acordo com o elemento que separa as unidades habitacionais. “Não é por ter sido construído para cima que o condomínio é vertical ou vice-versa. Se a parede que separa as uni-dades for horizontal, então o condomínio é horizontal, porém se for para cima, então a edificação será vertical. O importante é o plano no qual a construção foi divida”, ressalta.

O especialista escla-rece que o correto é dizer que um condomínio com casas construídas em um mesmo terreno é vertical, já que o plano de separação é vertical. “O mesmo ocor-re com as edificações com apartamentos. Eles devem ser caracterizados como horizontais, pois o plano que os separa é horizontal, visto que o teto de uma unidade habitacional serve como chão para a que está acima”, afirma Freitas,

que também é diretor de locações da ABADI.

Outra questão que confunde a cabeça de muita gente é a diferença entre loteamento fechado e condomínio fechado. O primeiro é considerado um loteamento comum e pode ser caracterizado por ter muros ou cercas em todo o seu perímetro, com a abertura de vias de circulação e até logradou-ros públicos. “Neste caso a utilização das vias e ruas são de direito apenas dos proprietários dos lotes. Esta permissão é assegura-da por meio da concessão de uso”, acrescenta.

Já o condomínio fe-chado possui uma deter-minada área que pertence a todos os condôminos, em frações ideais. Cada proprietário tem que arcar com as despesas com ma-nutenção e outros custos, com uso restrito a eles.

A Caixa Econômica Federal prorrogou, até 23 de setembro, o prazo de entrega dos projetos para Gestão de Resíduos Sólidos de Construção e Demolição, realizados por consórcios públicos e prefeituras municipais. O Fundo Socioambiental (FSA) CAIXA poderá apli-car até R$ 3,8 milhões nos projetos. O investimento contribuirá com a Políti-ca Nacional de Resíduos Sólidos. A seleção tem como objetivo estimular a reciclagem de resíduos de construção e demolição, e seu reaproveitamento nas obras, além de promover a educação ambiental e a mobilização da sociedade.

A geração de resíduos de construção e demolição é oriunda da construção da infraestrutura urbana, e abrange a fase de implan-tação da obra, execução dos serviços, manuten-ção, reforma, desocupação e demolição. Estima-se que 40% a 70%, dos re-síduos urbanos, sejam de construção e demolição. Os resíduos podem gerar renda, por meio do seu reaproveitamento. No en-tanto, grande parte desses resíduos é descartada em locais impróprios, compro-metendo a paisagem local, e podendo degradar o meio ambiente.

Podem se habilitar aos recursos: consórcio público para gestão de resíduos sólidos, prefei-turas de municípios com mais de 100 mil habitan-tes, o governo do Distrito Federal ou instituições vinculadas, responsáveis pela gestão de resíduos sólidos. É condição para a seleção, a existência de Plano Integrado de Ge-

Prorrogado prazo para entrega de projetos de gestão de resíduos

renciamento de Resíduos da Construção Civil ou Plano de Gestão Integrada

de Resíduos Sólidos, em vigor no município onde o projeto será implantado.

6CONSTRUÇÃO CIVIL EDIFICAÇÕES

A geração de resíduos de construção e demolição é oriunda da construção da infraestrutura urbana

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Especialista esclarece a diferença entre os dois estilos

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Setembro de 2011

QUESTÕES DE DIREITO Alyne C. A. Derosso

Alyne Clarete Andrade DerossoAdvogada - OAB/PR 37.294Fones: (41) 3023-1501 (41) 9255-1501

Luiz Fernando de Queiroz

A divergência diz respeito ao uso de par-te da receita de leilão judicial para cobrir des-pesas condominiais não mencionadas no edital de praça, ponto em que a lei é omissa. Baseando-se em interpretação holística do direito, o Superior Tribu-nal de Justiça chegou a solução inteligente.

Em acórdão relatado pela ministra Nancy An-drighi (RE n. 1.092.605-SP), inicia ela seu raciocí-nio dizendo que “cinge-se a controvérsia a deter-minar se o arrematante pode pedir a reserva de parte do produto da alie-nação judicial para fins de pagamento dos débitos condominiais anteriores à arrematação e que não constaram do edital de praça”.

E segue no mesmo tom: “Embora a lei não te-nha, expressamente, con-templado a possibilidade de o arrematante requerer a reserva de valores para o pagamento de débitos con-dominiais incidentes sobre o imóvel e não menciona-dos no edital de praça, uma visão lógico-sistemática do ordenamento jurídico conduz a essa conclusão.”

A lógica da julgadora parte da premissa de que a obrigação dos condôminos de contribuir com a ma-nutenção da coisa comum (assim como de pagar os tributos incidentes sobre o imóvel) é “propter rem”, vale dizer, “garantida pelo próprio imóvel que deu origem à dívida”. Com re-lação a débitos tributários (IPTU) anteriores à arre-matação, a lei estabelece que serão quitados com o valor obtido na alienação judicial (CTN, art. 130, parágrafo único). “Esse

Leilão paga cota atrasadaentendimento – enfatiza a ministra relatora –, à luz da unidade axiológica do ordenamento jurídico, também deve ser aplicado às dívidas condominiais. Assim, se a unidade con-dominial for levada à hasta pública, o crédito do con-domínio – não havendo ressalvas no edital de praça – deverá ser satisfeito com o produto da alienação judicial.”

Na fundamentação de sua tese, a ministra Nancy Andrighi lembrou que o art. 694, inciso III, do Có-digo de Processo Civil es-tabelece que a ausência de menção de ônus incidente sobre o imóvel arrematado pode “tornar a arrematação sem efeito”, mas oferece melhor alternativa, con-sentânea com o desejo de uma justiça mais rápida e simples: “Contudo, é preferível – aplicando-se o art. 244 do CPC à arre-matação – que, ao invés de anulá-la pela existência de ônus não mencionados no edital, preserve-se o ato e reserve-se parte do produ-to da hasta para quitação dos referidos débitos.”

Cita acórdão de sua lavra (Resp. 540.025-RJ), no qual argumentou que

a anulação da arrema-tação pela existência de ônus não mencionados no edital, traz “indesejáveis e dispendiosas consequ-ências”, como “a retoma-da do curso do processo executivo, nova avaliação do bem penhorado, nova publicação de editais, nova realização de praças etc.”, o que vai contra “a tendên-cia mais marcante do texto positivo (CPC)”, que é a “de evitar ao máximo que ocorram nulidades”.

Antes de dar provi-mento ao recurso espe-cial, a relatora ainda se pronunciou do sentido de “ressaltar, por fim, que o entendimento acima exposto aplica-se também às hipóteses em que o ar-rematante é o exequente, pois não seria legítimo – tendo o ordenamento jurídico permitido a sua participação na hasta pú-blica – conferir ao credor--arrematante uma posição jurídica mais desvantajosa pelo simples fato de ser o exequente”.

Os ministros Massami Uyeda, Sidnei Beneti, Pau-lo de Tarso Sanseverino e Ricardo Villas Bôas Cueva votaram com a ministra relatora.

Aposentadoria para donas de casa e vantagens para pessoas interditadas

Em 31-08-2011 entrou em vigor a Lei Federal 12470-2011. Esta Lei promoveu algumas modificações na Lei de Benefícios da Previdência Social, na Lei de Custeio de Previdência Social e na Lei Orgânica da Assistência Social. Na prática, isso representa a conquista de algumas vantagens para os segurados do INSS, dentre elas: a aposentadoria para as donas de casa e direitos para pessoas inválidas interditadas.

Muito se comenta sobre a aposentadoria para as donas de casa. Com o intuito de conce-der aposentadorias às donas de casa, a lei criou alíquota diferenciada de contribuição social para as pessoas que, sem renda própria, dediquem-se exclusivamente ao trabalho doméstico.

Um trabalhador, contribuinte individual, costuma recolher, a título de contribuição social, o percentual de 20% sobre o salário. Após a criação do plano simplificado foi ofertada a opção de recolhimento de 11% sobre o valor do salário-mínimo federal. Agora, com a Lei 12470-2011, as donas de casa foram beneficiadas com a possibilidade de recolhimento de contribuição social numa alíquota de 5% sobre o salário-mínimo federal vigente. Hoje este percentual de 5% corresponde ao pagamento mensal de R$ 27,25 (vinte e sete reais e vinte e cinco centavos) e garante o recebimento de um benefício mensal de R$ 545,00 (quinhentos e quarenta e cinco reais). A lei exige, porém, que as donas de casa pertençam a famílias de baixa renda ou seja, a famílias que tenham renda mensal de até 2 (dois) salários mínimos.

Além das donas de casa, as pessoas inválidas com interdição declarada judicialmente, também foram beneficiadas. Com a nova lei elas podem receber Benefício Assistencial concomitantemente com rendimentos de atividade remunerada, desde que tenham sido contratadas como aprendiz. Segundo a Lei, o recebimento concomitante pode acontecer por um período de até 2 (dois) anos.

Antes da entrada em vigor da nova lei, quem recebia Benefício Assistencial não podia ter renda, pois havia presunção de que poderiam trabalhar e, por conseqüência, o benefício era cancelado. Agora, a lei reconhece a invalidez parcial, que embora acometa o indivíduo, permite que ele, de modo limitado, exerça determinada atividade. Este também é um pri-vilégio da nova lei.

A Lei Federal trouxe várias inovações que beneficiam os segurados da Previdência Social, portanto, as pessoas devem ficar atentas aos seus direitos para que eles sejam res-peitados por todos.

7VIDA EM CONDOMÍNIO

Luiz Fernando de Queiroz é autor do TPD-DireitoImobiliário e do Guia do Condomínio IOBFone (41) 3224-2709 - Fax (41) 3224-1156E-mail: [email protected]

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12 Setembro de 2011

Thá realiza convenção de vendasA Thá Incorporadora realizou recentemente, no Espaço Torres, a convenção de vendas de seu futuro lançamento, o Varandas do Jardim. Na ocasião os corretores de imóveis da Imobiliária Thá e Lopes puderam conhecer o mais novo empreendimento da incorporadora, que destaca vista privilegiada, já que o residencial está localizado em frente a um dos mais belos cartões postais de Curitiba: o Jardim Botânico. Fundado há 116 anos, o Grupo é composto pelas seguintes empresas: Thá Engenharia, com atuação em todo Brasil; Thá Incorporadora, com atuação em Santa Catarina e no Paraná; e a Imobiliária Thá, com sede em Curitiba. Com aproximadamente 6 milhões de metros quadrados construídos a Thá é o maior grupo imobiliário do sul do Brasil. Para mais informações, visite: www.tha.com.br

Artistas plásticos tomam posse em associação

Os artistas plásticos Osmar Carboni e Luiz Gustavo Vidal assumiram, respectivamente, a presidência e a vice da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná (APAP-PR), no último sábado (20). A solenidade aconteceu no Museu Oscar Niemeyer. Eleita em 3 de julho, para o biênio 2011/2013, a nova diretoria pretende articular parceiras e intercâmbios com os gestores e organismos da área das artes visuais, especialmente para realização de projetos de cooperação técnica que possam dar maior visibilidade aos seus associados e, ao mesmo tempo, retorno para a sociedade por meio de obras de arte e ensinos culturais. A APAP completa 27 anos e é a entidade mais antiga do gênero em todo o país.

Kürten é cidadão honorário de CuritibaO empresário Waldemir Kürten é o mais novo cidadão honorário de Curitiba. O título foi entregue recentemente pelo vereador Algaci Túlio, em solenidade que contou com a presença de 300 pessoas, no Centro de Convenções Pestana Hotel & Resorts. Depois de agradecer a honraria, Kürten direcionou seu discurso aos empresários da construção civil, convocando-os a realizar projetos de casas sustentáveis. Lembrou ainda das dificuldades do setor causadas pela alta carga tributária e excesso de burocracia, afirmando que, apesar disso, a Construtora Kürten tem desempenhado com eficiência seu papel na geração de empregos e no fomento ao desenvolvimento econômico.

Waldemir Kürten e Miguel Krigsner, presidente do Conselho de Administração do O Boticário

Os irmãos Nilton Antonietto, diretor de incorporação da Thá, e Vinícius Antonietto, diretor técnico da Thá

Teca Sandrini, coordenadora do Museu Oscar Niemeyer, Osmar Carboni, presidente, e Luiz Gustavo Vidal, vice

Hansbert Ott, Tobias Ott, da EcOSHaus, e o empresário Waldemir Küerten

Tecnologia para construção de casas sustentáveis Numa área de mais de 500 metros quadrados, no bairro Butiatuvinha, em Santa Felicidade, a empresa alemã EcOSHaus recebeu, recentemente, arquitetos, fornecedores, convidados e a imprensa para apresentar uma prévia do show room, que será montado para mostrar, em um único espaço, tecnologias inovadoras, produtos e sistemas construtivos, maquinários, centro de aperfeiçoamento de mão de obra e comércio de materiais, todos com foco na sustentabilidade.

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Fotos: Mary Derosso, Zinho Gomes, Tatiana de Oliveira, Geane Chu e Heloisa Rego

Charme executivoPela primeira vez na Mostra Morar Mais, o trio de arquitetas Carolina Portes, Cristhiani Versan e Lisiê Tavares assinam o ‘Studio do jovem executivo’, inspirado no executivo de hoje: jovem, descolado e que gosta de aliar trabalho com entretenimento. Já na estreia, elas incorporam bem o espírito da mostra e destacam a aplicação da juta nas paredes, o uso de peças descartadas que receberam retoques e viram verdadeiras obras de arte, entre outras surpresas. Para valorizar ainda mais o projeto, utilizam espelhos que ampliaram o ambiente, tons de bege e preto que deram o tom masculino aos espaços, e a iluminação sustentável pontuada por lâmpadas led. E promete surpreender a mesa para refeições disposta no canto da sala sob uma escultura em tronco de árvore.

O editor das revistas Luiz Fernando de Queiroz com os desembargadores Neival de Quadros, Lauro de Mello

Os curitibanos Carlos Henrique Scheffer Jr. (Juba) e Rafael Malucelli, da equipe Total Source Rally Team

Revista Luso-Brasileira de Direito do ConsumoAconteceu no início de setembro, no Tribunal de Justiça do Estado Paraná, o lançamento da revista, Luso-Brasileira de Direito do Consumo de autoria do advogado e jornalista Luiz Fernando de Queiroz em parceria com o jurista português Mário Frota. Na ocasião a revista Bonijuris, edição de setembro que tem como editor responsável Luiz Fernando de Queiroz também foi entregue aos presentes. O evento contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Miguel Kfouri Neto.

Mega sanduíche assustadorA marca BURGER KING® lança um sanduíche tão assustador que os consumidores vão afinar. É o gigantesco Mega BKTM Stacker, um matador de fome de 500 gramas, com quatro hambúrgueres grelhados, queijo cheddar, molho especial e bacon, no pão com gergelim. O Mega BKTM Stacker segue a promessa da marca, ‘A GENTE FAZ DO SEU JEITOTM’, que permite ao consumidor escolher os ingredientes e a quantidade desejados. Assim, é possível pedir o Mega BKTM Stacker com quantos hambúrgueres desejar, de acordo com o tamanho da fome

(quatro, cinco ou apenas um hambúrguer, por exemplo), mais ou menos queijo ou bacon, muito ou pouco molho, entre outras opções.”Os consumidores vão se surpreender com o sabor e o tamanho do Mega BKTM Stacker e com as possíveis combinações para criar o sanduíche ideal.

Joana Souza e Zinho Gomes, da NCA Comunicação

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Favoritos ao título na Mitsubishi CupNa quinta etapa da Mitsubishi Cup, disputada no último sábado (10), em Jaguariúna, no interior de São Paulo, os curitibanos Carlos Henrique Scheffer Jr. (Juba) e Rafael Malucelli, da equipe Total Source Rally Team (CASE Construction e TVH), conquistaram a quinta vitória consecutiva, confirmando o favoritismo a conquista do título da temporada 2011 na nova categoria Pajero TR4 ER, movida a etanol. Na 12ª edição, a Mitsubishi Cup reúne a nata do cross country nacional pela organização, competitividade e circuitos exclusivos, além de ser uma das maiores premiações do automobilismo brasileiro, são cerca de R$ 570 mil ao final de sete etapas. A sexta e penúltima etapa da competição será realizada no dia 1º de outubro, em Águas de Lindóia - Mogi Guaçu, no interior paulista. A última etapa da temporada está marcada para o dia 22 de outubro, em Ribeirão Preto/SP.

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Um lugar para morar com estilo

Famílias vão às compras mobiliar casa nova

O mais recente em-preendimento da PDG, o Choice Ecoville, está localizado no coração de um dos bairros mais exclu-sivos de Curitiba, a poucos minutos de supermercados, shoppings, megastores, bares, restaurantes e par-ques. O condomínio traz a oportunidade de morar em um endereço cobiçado pagando o melhor preço. Outra vantagem do Choi-ce Ecoville é a facilidade de contar com espaços de lazer otimizados e um valor acessível de condomínio.

O projeto arquitetôni-co leva assinatura da Rea-liza Arquitetura e apresenta uma estética leve, contem-porânea e que combina harmoniosamente volu-mes e planos. O terreno em desnível possibilitou a implantação de duas torres independentes e com total privacidade. O empreendi-mento terá duas portarias individuais, dando total au-tonomia aos dois edifícios que o compõe.

Prezando pela qualida-de de vida dos seus futuros moradores, o arquiteto po-

sicionou os apartamentos para uma melhor captação de sol e vento. O condo-mínio será construído pró-ximo a uma área verde, o que possibilita desfrutar do bem-estar e da tranquilida-de proporcionados no en-torno. Cada torre tem oito pavimentos e apartamentos de um ou dois quartos com área privativa de 56m² e 60m². de 12m Existem op-ções de unidades com uma suíte. A planta com dois quartos traz a possibilidade de transformar um dos dor-mitórios em living amplia-do. Outra alternativa são os Apartamentos Garden de um ou dois quartos, com alternativa de uma suíte e área privativa coberta de

44m² a 60m² mais área pri-vativa descoberta ² a 18m². Uma grande novidade do Choice são as Penthouses.

O conceito desta co-bertura é o de uma “casa” com dois pavimentos - área social no piso inferior e quartos na parte superior. As unidades têm área pri-vativa coberta de 71m² a 76m² mais área privativa descoberta de 26m² a 64m². A área de lazer do empre-endimento conta com Hall de Entrada independente nas duas torres, Salão de Festas, Espaço Gourmet, Lounge Externo, Espaço Fitness, Brinquedoteca, Playground Externo e Es-paço Fitness Externo, pró-ximo à área verde.

Enquanto o financia-mento imobiliário bate recordes ano a ano – no primeiro semestre de 2011, de acordo com o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), foram financiados 236,5 mil imó-veis, com financiamentos da ordem de R$ 37 bilhões –, as famílias vão às compras para mobiliar a casa nova. A demanda maior refletiu em um aumento de 5,1 % na produção industrial no primeiro trimestre, frente ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE).

No confronto mês a mês, a produção de artigos de mobiliário em junho de 2011 teve acréscimo de 24,5% sobre mesmo mês do ano anterior e os eletrodomésticos da linha branca, que incluem refri-geradores e máquinas de lavar, incremento de 0,8% na produção industrial. Para Marcelo Ferraz, di-retor geral da Credipar, o aumento do crédito imobi-liário alavanca a venda de bens de consumo duráveis. “Uma família padrão gasta, em média, 20% do valor do imóvel na hora de mobiliar

a casa. Como parte da renda está comprometida com o financiamento de longo prazo, opta-se pela compra parcelada, com prestações que variam entre 12 a 36 meses para adquirir mó-veis e eletrodomésticos. Estamos atentos às oportu-nidades desse mercado para concluir novos negócios”, relata Ferraz. A Credipar tem em sua carteira grandes redes varejistas e super-mercados e estima que as linhas de crédito abertas para esse setor tenham um incremento de 10% e um aumento no ticket-médio dos financiamentos da or-dem de 12%.

Por parte de quem con-

some, a classe C, que antes sonhava com a casa pró-pria, hoje é responsável por gastos de R$ 20,1 bilhões, de um total estimado em R$ 45 bilhões, com eletro-domésticos e eletrônicos. A explicação para o mercado aquecido é o aumento da renda e do emprego, que nos últimos anos fortale-ceu o poder aquisitivo do brasileiro, principalmente dessa classe. Com o mesmo viés, políticas públicas, a exemplo do Bolsa-Família, permitiram a inclusão das classes D e E no mercado de consumo. Juntas, as três classes respondem por dois terços do consumo das famílias.

10EMPREENDIMENTOS COMPRAS

Espaço Gourmet é um dos destaques do condomínio

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Demanda na compra de móveis cresceu nos primeiro trimestre

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Comprar ou alugar um imóvel não é fácil, afinal é preciso analisar muitos fatores para saber se a escolha será vanta-josa e a busca demanda tempo e paciência. Lo-calização, infra-estrutura do bairro, condições da edificação, zoneamento e vizinhança influem e muito na valorização do imóvel. “Quando a casa ou apartamento é mobi-liado os cuidados devem ser ainda maiores”, afir-ma o especialista Antônio José da Silva.

As dúvidas em rela-ção aos imóveis mobilia-dos são muitas, mas Silva explica que ter com cau-tela e levar em conside-ração as necessidades da família são fundamentais para chegar a uma boa decisão. “Assim como os imóveis sem mobília é preciso pesquisar bas-tante, conhecer várias opções e comparar os valores e os benefícios de

Imóveis mobiliados são ideais para quem não tem destino certo

Secretário municipal de Habitação, Osmar Bertoldi, assina contratato para construção das moradias

O estande de vendas do Varandas do Jardim na Av. Presidente Affonso Camargo

Mais 40 sobrados para atender famíliasO programa habitacio-

nal de Curitiba vai ganhar mais um empreendimento no bairro Tatuquara. A pre-feitura assinou a contra-tação de 40 sobrados que fazem parte do Moradias Laguna II. As unidades se-rão destinadas para famílias com renda entre três e seis salários mínimos, inscritas na fila da Companhia de Habitação Popular de Curi-tiba (Cohab).

“É a materialização do sonho da casa própria para mais dezenas de famílias curitibanas, que passa-rão a viver na região que mais cresce na cidade. Os bairros Tatuquara, Campo do Santana e Ganchinho estão recebendo a maior parte dos novos conjuntos habitacionais do município e ao mesmo tempo a pre-feitura leva toda a gama de serviços e equipamentos públicos para atender a po-

pulação”, afirma o secretá-rio municipal de Habitação, Osmar Bertoldi.

Participaram da as-sinatura o presidente da Cohab, Ibson Campos, o superintendente regional da Caixa Econômica Fe-deral, Hermínio Basso, e o representante das empresas Borges dos Reis e Conceito e Moradia, Newton Borges dos Reis.

“Esta parceria Caixa, Prefeitura e iniciativa pri-vada representa o momento

A Thá Incorporadora comemorou, no início de setembro, o lançamento do Varandas do Jardim, que promete ser mais um sucesso. No mesmo dia, ocorreu a inauguração do estande de vendas do em-preendimento, onde os clientes puderam ser recebidos. O espaço, localizado no terreno do futuro residencial, em frente a um dos mais belos cartões-postais de Curitiba, o Jardim Botânico (na Av. Pres. Affonso Camargo, 2403), já apresenta movimento intenso de interessados.

No lançamento, os convidados puderam conhecer as imagens de perspectivas e a ma-quete do Varandas do Jardim, bem como os diferenciais do empreendimento. O plantão de vendas já está atendendo, diariamente, das 9h às 18h. Mais informações pelo hotsite www.varandasdojardim.com.br.

Varandas do Jardim conta com apartamentos de 3 quartos (1 suíte), com vista para o Jardim Botânico e área privativa que varia de 123 a 133 metros quadrados. Nas áreas co-muns, o empreendimento destaca Espaço Gourmet, salão de festas infantil, com playground externo, sala de jogos, espaço Fitness com área interna e externa, valorizando a vista para o parque, os Lounges e a área da piscina em forma de raia, descoberta, com vestiários.

11PRATICIDADE TATUQUARA

Empresa comemora o lançamento VENDAS

ímpar que estamos viven-do. Todos trabalhando em favor das famílias que mais precisam. Curitiba é refe-rência para outras capitais na implantação do Pro-grama Minha Casa Minha Vida”, diz Basso.

Para a construção dos 40 sobrados serão inves-tidos R$ 2,6 milhões. O custo de cada unidade de 43 metros quadrados e dois quartos é de R$ 65 mil, porém as famílias terão subsídio de até R$ 17 mil.

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cada proposta. A ajuda da imobiliária é imprescin-dível para que o negócio seja feito com segurança, evitando futuras dores de cabeça”, esclarece.

Os apartamentos ou casas mobiliadas são ideais para os recém--casados, profissionais que ainda não estão com a carreira estabilizada e que possuem uma grande mobilidade no que diz respeito à mudança de ci-dade ou estado e estudan-tes de outras regiões. “No cenário atual as pessoas se mudam com muito mais facilidade devido às exigências profissionais, acadêmicas ou outros motivos pessoais, como a busca por tratamento de saúde nas capitais”, aponta Silva.

Para quem já tem seus próprios pertences os imóveis mobiliados podem trazer prejuízo, já que a pessoa terá que se desfazer de todos os seus

móveis e quando deci-dir se mudar novamen-te, no caso do aluguel, terá que adquirir tudo de novo. “Seja para alugar ou vender o proprietá-rio deve disponibilizar uma relação de todos os objetos que estão sendo comercializados para que os interessados saibam tudo o que está incluso no negócio”, observa.

Com a lista de todos os móveis em mãos é hora de analisar o estado de conservação de cada peça para avaliar se o preço está de acordo e se vale a pena concretizar o negócio. “É bom lembrar que está tudo embutido no valor, por isso normal-mente este tipo de imóvel é mais caro do que os que não incluem a mobília. O valor excedente pode compensar se o interes-sado estiver à procura de praticidade, comodidade e não quer perder tempo”, afirma.

Estudantes e profissionais podem se beneficiar no aluguel ou compra deste tipo de imóvel

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12 Setembro de 201112QUALIDADE DE VIDA

Evento estimula o consumo conscienteARQUITETURA

Em sua quinta edição, evento aposta em soluções criativas e inovadoras le-vando em conta a questão ambiental Morar com con-forto, beleza e sofisticação é o desejo de muitos curi-tibanos. Em sua 5ª edição, a Mostra Morar Mais por Menos “O chique que cabe no bolso”, confirma que é possível criar ambientes de bom gosto com o melhor custo-benefício e ainda levando em conta a questão ambiental. O evento acon-tece entre os dias 6 de outu-bro e 15 de novembro, em um imóvel 3.000 m², com cerca de 1.300 m² de área construída, na Rua Kellers, no bairro São Francisco.

Segundo os arquite-tos Francisca Cury e Léo Pletz, licenciados locais da Mostra, os profissio-nais que fazem parte da exposição têm, neste ano, o desafio de também desen-

volver soluções que valorizem o consumo cons-ciente. “Que-remos mostrar que é possível criar um am-biente elegante e sofisticado uti-lizando peças e materiais rea-proveitados e priorizando o uso de produtos duráveis. Assim, além de contribuir para a preservação ambien-tal, minimizamos os custos e mostramos ambientes reais que podem ser total-mente aplicáveis na casa das pessoas que visitam a Mostra”, destacam.

Neste ano, a Morar Mais também incentiva o uso da bicicleta como forma de minimizar o im-pacto ambiental causado pela utilização de carros nos grandes centros. Para isso, há um bicicletário

no local e quem for visitar a mostra utilizando esse meio de transporte paga apenas metade do valor da entrada. Outra antiga preo-cupação que em 2011 será concretizada é a questão da acessibilidade. “Consegui-mos tornar a mostra mais acessível. A casa será 90% adaptada para permitir e fa-cilitar o acesso de pessoas com deficiência física, di-ficuldades de locomoção e idosos. Teremos elevadores adaptados para que todos possam visitar a mostra tranquilamente”.

Ambientes de bom gosto com o melhor custo-benefício e ainda levando em conta a sustentabilidade

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Incorporadora lança empreendimento em Curitiba

R$ 2,7 bilhões emcontratos imobiliários

Após o grande sucesso do Residencial NeuHaus, entregue no segundo se-mestre de 2010, a Neubau Incorporações lançará, nos próximos dias, o seu mais novo empreendimento na capital paranaense: o Residencial ItupavaHaus. Implantado em um terre-no com 3.200m², na Rua Itupava (nº 396), no bairro Alto da XV, o novo pro-duto tem entrega prevista para junho de 2014 e vai oferecer muito conforto, sofisticação e segurança em uma das regiões mais valorizadas da cidade.

Contando com uma localização privilegiada e rodeado por inúmeras opções de lazer, comércio e serviço, o ItupavaHaus engloba uma estrutura composta por duas torres, com oito pavimentos cada, que totalizam 44 unidades; e tem como grande diferen-cial o fato de todos os apar-tamentos possuírem quatro quartos (duas suítes e duas demi-suítes). Cercadas por árvores nativas, espelho d’água e jardins, propor-cionando um contato direto

Em todo o Brasil, o banco realizou quase 4 mil contratos por dia no semes-tre A Caixa Econômica Fe-deral fechou, no primeiro semestre de 2011, 42.072 contratos habitacionais, totalizando R$ 2,7 bilhões em financiamentos no Para-ná. Em todo o país, foram liberados R$ 34,7 bilhões para habitação, valor 3,4% superior ao mesmo período de 2010. A Caixa registrou uma média de R$ 269,6 milhões e 3.889 contratos, ao dia, em 2011, sendo que 51% das famílias benefi-

com a natureza, as unidades do ItupavaHaus possuem quatro opções de plantas com medidas que variam entre 260m² a 330m² de área total, dependendo do número de vagas na gara-gem (2, 3 ou 4 vagas).

Outro destaque do Itu-pavaHaus fica por conta da estrutura de entrete-nimento, composta por piscinas adulto e infan-til; minicampo de futebol; praça de convivência com tratamento paisagístico e espelho d’água; escritório para reuniões; salas de gi-nástica e de jogos; salão de festas; e espaço gourmet. Quando o assunto é a se-gurança dos moradores, o empreendimento contará, entre outros, com o porte--cochère, sistema que faci-

lita a circulação interna de carros com entrada e saída independentes; pulmão de segurança com guarita entre os dois portões de entrada; e circuito fechado de TV. Para garantir o conformo térmico e acústico para os moradores, o ItupavaHaus irá disponibilizar esqua-drias de alto desempenho, com venezianas e vidros laminados nos quartos.

Além disso, o residen-cial apresenta alguns itens que permitem a adoção de soluções sustentáveis, utilizando, por exemplo, um sistema coletivo de filtragem e reaproveitando de água da chuva e dispo-nibilizando energia limpa e renovável por meio de me-canismos que funcionam com energia solar e a gás.

Residencial ItupavaHaus traz sofisticação e segurança em uma das regiões mais valorizads da cidade

ciadas têm renda de até 10 salários mínimos.

No Paraná os financia-mentos com recursos da poupança foram responsá-veis por R$ 1,2 bilhão dos valores contratados. Por sua vez, as contratações com recursos do FGTS corresponderam a R$ 1,5 bilhão. O financiamento para material de construção tem destaque no estado, no primeiro semestre, com um volume de R$ 205,8 milhões contratados, apre-sentando um crescimento de 36%. Em Curitiba, os

financiamentos com re-cursos da poupança foram responsáveis por R$ 524,1 milhões dos valores con-tratados.

Por sua vez, as con-tratações com recursos do FGTS corresponderam a R$ 456,6 milhões. Mi-nha Casa Minha Vida No Brasil, 550 mil pessoas foram beneficiadas com 167 mil novas moradias, totalizando um volume de R$ 12,6 bilhões investido no primeiro semestre. No mesmo período, o Paraná fechou 11.232 contratos.

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Setembro de 2011

País gerou mais 190 mil empregos formaisEm agosto, o Brasil

criou 190.446 postos de trabalho com carteira as-sinada, um crescimento de 0,51% em relação ao estoque de trabalhadores do mês anterior. Nos oito primeiros meses do ano, foram gerados 1.825.382 postos formais, terceiro melhor resultado da sé-rie histórica, ficando atrás apenas do registra-do em 2010 (2.195.370) e em 2008 (1.940.602). Os dados, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Ca-ged), foram divulgados em 14 de setembro, pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

“Tivemos em agosto uma média maior que a registrada normalmente no mês, que fica em tor-no de 185 mil empregos gerados. O número já é melhor que o de julho e minha expectativa é que setembro será melhor do que agosto, assim como outubro. Teremos muita contratação na Indústria de Produção de Alimentos e no Co-mércio por conta do fim do ano. O crescimento

13TRABALHO

do emprego está acima do crescimento do PIB. Vamos ter uma geração menor que três milhões de empregos como eu havia previsto, ficando acima dos 2,7 milhões de novos empregos”, afirmou Lupi.

O mês de agosto registrou o maior nú-mero de admissões e desligamentos para o período, com 1.830.321 e 1.639.875, respectiva-mente. Na série histórica do Caged para todos os meses, os resultados são o segundo e o terceiro maiores, respectivamen-te, e correspondem a segunda maior movi-mentação do mercado formal (admissões mais desligamentos).

Para Lupi, quando a economia não está aque-cida esses números di-minuem. “Nós registra-mos o maior número de admissões e demissões. Isso significa que a eco-nomia está movimentan-do muito. Se a crise aqui no Brasil tivesse chega-do muito forte, teríamos uma queda nesses núme-ros. Estamos crescendo

menos que em 2010, quando não tinha uma crise internacional, mas estamos crescendo. Não temos recessão. Não te-mos uma queda abrupta do nível do emprego”, enfatizou o ministro.

O crescimento do emprego no último mês decorreu do desempe-nho positivo de seis setores da economia, com a Extrativa Mineral registrando recorde no mês, abrindo 1.997 no-vas vagas. Em números absolutos, o destaque ficou com Serviços, que criou 45.961 postos; Comércio, com 28.538 e terceiro melhor saldo para o mês, e Construção

Civil, com a ge-ração de 25.6323 postos e a maior taxa de crescimen-to entre os oito se-tores, com 1,16%. A Agricultura, por motivos sazonais, f echou 19 .498 postos.

Nos oito primeiros meses do ano, foram gerados 1.825.382 postos formais, afirma o ministro do Trabalho, Carlos Lupi

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12 Setembro de 201114Luiz Fernando de Queiroz

Luiz Fernando de Queiroz é autor do TPD-DireitoImobiliário e do Guia do Condomínio IOBFone (41) 3224-2709 - Fax (41) 3224-1156E-mail: [email protected]

O direito de prefe-rência do locatário, na hipótese de venda do imóvel, não é absoluto, pelo menos não ao ponto de obrigar o proprietário a transferir a proprieda-de ao inquilino, se este manifesta sua intenção de adquirir o bem. O proprietário pode desistir de vender o imóvel ao lo-catário a qualquer tempo, sujeitando-se tão somen-te a eventual indenização.

A questão foi objeto de recurso especial (n. 1.193.992-MG) relatado pela ministra Nancy An-drighi, integrante da Ter-ceira Turma do Superior Tribunal de Justiça.

A tripartida ementa do acórdão está assim redigida: “1. A partir do momento em que o loca-tário manifesta, dentro do prazo legal, a sua aceita-ção à proposta, a confiança gerada acerca da celebra-ção do contrato pode ser ofendida pelo locador de duas formas: (i) o locador pode desistir de vender o seu imóvel, aplicando-se o disposto no art. 29 da Lei 8.245/91: (II) o locador pode preterir o locatário e realizar o negócio com terceiro, hipótese em que incide a regra do art. 33 da Lei 8.245/91 – que confere ao locatário, cumprida as exigências legais, a faculdade de adjudicar a coisa vendida. 2. Aceita a proposta pelo inquilino, o locador não está obrigado a vender a coisa ao loca-tário, mas a desistência do negócio o sujeita a reparar os danos sofridos, consoante a diretriz do art. 29 da Lei 8.245/91. 3. A discussão acerca da má-fé do locador – que desistiu de celebrar o ne-gócio – não inviabiliza a

Um aceita, o outro desistetutela do direito buscado pelo locador por meio da ação de despejo, porque a Lei 8.245/91 não conferiu ao locatário o poder de compelir o locador a re-alizar a venda do imóvel, cabendo-lhe somente o ressarcimento das perdas e danos resultantes da conduta do locador.”

Como narra a minis-tra relatora, o recurso especial ocorreu em ação de despejo por denúncia vazia, em que se inseriu discussão de “questões re-lativas à conduta do loca-dor que – após o inquilino ter aceitado a proposta de alienação do imóvel loca-do – desiste de realizar a venda, resilindo unilate-ralmente o contrato”.

No caso, lembra a ministra Nancy Andrighi, “não houve a efetiva ven-da do imóvel a terceiros pelo locador, mas apenas a denúncia da locação por prazo indeterminado, após o locatário acei-tar a proposta de venda do imóvel”. A posterior desistência do negócio pelo locador “acarreta, a esse, responsabilidade pelos prejuízos ocasio-nados, inclusive lucros

cessantes”. Mas, pondera a mi-

nistra, “a lei optou, por-tanto, em não conferir ao locatário (...) a possibili-dade de exigir a outorga da escritura definitiva de compra e venda” (Lei 8.245/91, art. 29), e, além disso, “o locador – nas locações não residenciais por prazo indeterminado – possui o direito po-testativo de denunciar a locação e resilir unilate-ralmente o contrato, sem necessidade de justifica-tiva, desde que notifique previamente o locatário” (idem, art. 57).

Nesse sentido, enfa-tiza, “é irrelevante para a defesa do réu da ação de despejo, a questão do arrependimento do loca-dor em realizar o negó-cio”, questão que só será levada em conta quando se discutir a respeito do pagamento ou não de indenização pelos danos causados, em outra ação judicial.

A decisão foi unâni-me, porque os ministros Massami Uyeda, Sidnei Beneti e Paulo de Tar-so Sanseverino votaram com a relatora.

DIREITO IMOBILIÁRIOCÂMARA

Caixa de correspondência pode ser obrigatória

Para evitar o frequente ataque de cães a carteiros, tramita na Câmara Muni-cipal de Curitiba projeto que deve obrigar a colo-cação de caixas coletoras de correspondências na parte externa dos muros das residências. A medida deverá valer para quem possui cães.

“O simples ato de en-tregar uma carta ou uma conta torna-se uma aven-tura para os carteiros de Curitiba. Cachorros soltos na rua e nos quintais das residências que avançam, atacam e mordem estão fa-zendo com que eles tenham dificuldade em manter o serviço em toda a cidade”, alertou o vereador Jairo Marcelino (PDT), autor do projeto.

Para que a legislação seja cumprida, a proposta é que a prefeitura mante-nha um serviço de apoio e fiscalização em estreita articulação com a Empre-sa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) e associações de cartei-ros ou similares. Desta forma, poderá receber informações de casas que possuem cachorros mas

não colocam a caixa.“Ataques de cães ocu-

pam o terceiro lugar no ranking de riscos de traba-lho para estes profissionais, perdendo apenas para as-saltos e acidentes de moto”, contou Jairo Marcelino.

O projeto prevê que a caixa deve estar de acordo com as normas da EBCT e pode ser confeccionada em material alternativo, que não onere o morador. As medidas recomendadas são 36 centímetros de profun-didade por 27 centímetros de largura e 16 centímetros de altura. Sua abertura deve ter 25 centímetros de largura por dois de altura. A instalação deve ser feita a 1,2 metro do chão, em lugar de fácil acesso para o carteiro.

Para o efetivo conhe-cimento pela população, Jairo Marcelino sugere que o poder Executivo faça divulgação através da im-prensa, em todos os meios de comunicação.

PuniçõesCaso a lei seja aprova-

da e sancionada pelo pre-feito, seu descumprimento implicará em penalidades ao morador. Inicialmente, uma advertência com esta-belecimento de prazo não superior a 90 dias para sua efetivação. Após este perí-odo, estará sujeito a multa de 1/10 do salário mínimo por mês, até que instale a caixa. O dinheiro arrecada-do será destinado a progra-mas de reabilitação na área da saúde, desenvolvidos pela prefeitura.

A medida prevista em projeto tramita na Câmara Municipal de Curitiba deverá valer para quem possui cães

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Com oferta em alta, mercado exige diferenciação do imóvel para locação

CONDOMÍNIOS AQUISIÇÃO

APARTAMENTOS

Eles eram inexisten-tes na capital paranaense até 2007. Em 2010, os condomínios residen-ciais verticais novos com mais de 301 unida-des corresponderam a aproximadamente 15% das unidades lançadas em Curitiba, segundo dados da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR). Só de janeiro a julho deste ano, eles represen-taram 7% da produção da cidade. Parte destas unidades é destinada a investimento, seja para revenda ou para locação.

Cenário que amplia a gama de opções, ao mesmo tempo em que torna a concorrência por inquilinos mais acir-rada para as imobiliá-rias o que, segundo a gerente-geral da Sen-zala Imóveis, Augusta Coutinho Loch, exige novos padrões de dife-renciação do imóvel.

“A orientação é que os proprietários invistam na mobília”, destaca.

A empresária orienta que, na cozinha, seja instalado todo o mobi-liário, de forma plane-jada, incluindo o tampo da pia, em granito. No banheiro, sugere-se co-locar armários embaixo da pia, espelho e box. Além disso, recomenda--se a instalação de piso laminado na sala e nos quartos e a colocação de spots com lâmpada em todos os ambientes da casa. “Investir em uma sanca de gesso nas laterais do teto também é interessante”, completa.

Augusta revela que, para a realização destas benfeitorias, o investi-mento gira em torno de R$ 5 mil, considerando um apartamento de pa-drão médio, com área privativa de 70 metros quadrados, com dois dormitórios e um ba-nheiro. “O proprietário

consegue recuperar os recursos aplicados em aproximadamente três meses de locação. Além disso, ele estará deixan-do de pagar as taxas de IPTU e condomínio”, destaca.

Outra alternativa é locar o imóvel como mo-biliado. Neste caso, tam-bém é necessário instalar armários e cama box nos quartos, mesa na sala de jantar, bem como sofá e balcão para a televisão na sala de estar. De acor-do com Augusta, além de aumentar a velocidade de locação do imóvel, as melhorias rendem um retorno maior ao locador, mais próximo do valor real de mercado. “Isso é um investimento que vai ficar de forma permanen-te no imóvel”, defende.

A gerente-geral da Senzala Imóveis comen-ta que, atualmente, o retorno em aluguel cor-responde, em média, a 0,6% do valor do imóvel,

podendo chegar, em al-guns casos, a 1%. “Para determinarmos este índi-ce, avaliamos o valor do metro quadrado para lo-cação na região, o estado de conservação e as ca-racterísticas da habitação e a oferta de imóveis no seu entorno. Outro fator que tem grande impacto no aluguel é a taxa de condomínio. Se ela for muito alta, o rendimento para o proprietário será menor”, explica

Gerente-geral da Senzala Imóveis, Augusta Coutinho Loch

Consórcio de imóveis estimula uso do FGTS

Luxo imobiliário no BatelA Construtora San

Remo, especializada em edifícios residenciais de luxo, tem as últimas unidades de apartamen-tos disponíveis em um de seus mais recentes empreendimentos – o Grand Palais, localizado em um dos bairros mais nobres da capital para-naense, o Batel. Trata-se de um projeto inédito em Curitiba, construído

A Construtora San Remo, especializada em edifícios residenciais de luxo, tem as últimas unidades de apartamen-tos disponíveis em um de seus mais recentes empreendimentos – o Grand Palais, localizado em um dos bairros mais nobres da capital para-naense, o Batel. Trata-se de um projeto inédito em Curitiba, construído

no cruzamento das ruas Bruno Filgueira e Dr. Carlos de Carvalho, feito na medida para estilos de vida variados. São oito opções de plantas (planas e duplex), com duas ou três suítes e me-tragens que variam entre 170m2 e 320m2.

Entre os destaques estão dois majestosos elevadores panorâmicos e um projeto paisagístico

com jardins e chafarizes. O empreendimento con-ta ainda com o Grand Palais Social Club, que traz todas as atividades de um clube para dentro do condomínio, uma tendência que objeti-va facilitar a rotina dos moradores, oferecendo saúde e bem-estar.

Para isso, oferece uma estrutura comple-ta que inclui piscinas

aquecida e ao ar livre, espaço fitness, sala de jogos equipada, salão de

festas com churrasqueira e salão de festas com espaço gourmet.

Apartamentos decorados no Grand Palais Social Club

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Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), de março de 2010 a junho de 2011, 4.469 pessoas em todo o país utilizaram o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para amortizar ou quitar as parcelas do consórcio, contabilizando R$ 77,6 milhões liberados.

A medida que trata sobre os novos usos do benefício foi regulamentada no ano passado pela Caixa Econômica Federal e já favoreceu 43 clientes da Ademilar Consórcio de Imóveis. Antes, os con-sorciados só conseguiam usar o dinheiro do FGTS para dar lances ou complementar o valor da carta de crédito. Com as regras atuais, as administradoras equipararam os seus direitos aos dos financiamentos. “Se é possível quitar uma dívida com este dinheiro, não há motivos para deixá-lo parado, rendendo pouco.

Com o que sobra no fim do mês, mais bens podem ser comprados, até mesmo outro imóvel por meio do consórcio”, afirma a superintendente da Ademilar, Tatiana Schuchovsky Reichmann. Para o uso do saldo do FGTS na quitação ou amortização das parcelas do consórcio, existem algumas regras. O benefício é válido somente para os consorciados que já tenham sido contemplados e adquirido o imóvel. A conta do fundo e a titularidade da cota pre-cisam estar no nome da mesma pessoa. Além disso, o imóvel deve ser residencial urbano, ter valor de avaliação que não exceda ao limite de operação do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e obedecer às normas do Conselho Curador do FGTS.

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