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Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos da Costa Brasileira provenientes do

PMP-BS e PMC-BS

Relatório Técnico Anual

Versão 01

Junho / 2018 Período de Referência: Dezembro / 2016 a Dezembro / 2017

E&P

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Pág. 3 / 203 Controle de Revisões

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Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

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Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

CONTROLE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO DATA

00 Versão inicial 17/04/2018

01 Primeira revisão 20/06/2018

Original Rev. 01 Rev. 02 Rev. 03 Rev. 04 Rev. 05 Rev. 06 Rev. 07 Rev. 08

Data 17/04/18 20/06/18

Elaboração LABCAI LABCAI

Verificação A. Bainy A. Bainy

Aprovação A. Bainy A. Bainy

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Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

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Pág. 4203

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Revisão 01 06/2018

ÍNDICE GERAL

ÍNDICE GERAL ..................................................................................................... 4

TABELAS E QUADROS ........................................................................................ 7

FIGURAS ............................................................................................................. 10

GLOSSÁRIO ........................................................................................................ 14

RESUMO ............................................................................................................. 16

I – INTRODUÇÃO ................................................................................................ 18

II – RECEBIMENTO E GUARDA DE AMOSTRAS .............................................. 20

III – PADRONIZAÇÃO DE TÉCNICAS PARA ANÁLISE DE BIOMARCADORES

BIOQUÍMICOS EM ESPÉCIES DE CETÁCEOS ................................................. 75

III.1 – OBTENÇÃO DE AMOSTRAS .............................................................. 75

III.2 – HOMOGENEIZAÇÃO DAS AMOSTRAS ............................................. 76

III.3 – QUANTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS DAS AMOSTRAS ......... 77

III.4 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA ATIVIDADE

GLUTATIONA S-TRANSFERASE (GST) ......................................................... 77

III.4.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS ...................................................... 78

III.4.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................ 81

III.5 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA ATIVIDADE

ETOXIRESORUFINA-O-DEETILASE (EROD) ................................................. 90

III.5.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS ...................................................... 90

III.5.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................ 93

III.6 – RESUMO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO PARA ANÁLISE DE

BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS PARA CETÁCEOS .................................. 99

III.7 – BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS EM CETÁCEOS: COMPARAÇÃO

COM OS DADOS DA LITERATURA .............................................................. 100

IV – PADRONIZAÇÃO DE TÉCNICAS PARA ANÁLISE DE BIOMARCADORES

BIOQUÍMICOS EM AVES MARINHAS .............................................................. 109

IV.1 – OBTENÇÃO DE AMOSTRAS ........................................................... 109

IV.2 – HOMOGENEIZAÇÃO DAS AMOSTRAS ........................................... 110

IV.3 – QUANTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS DAS AMOSTRAS ....... 110

IV.4 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA ATIVIDADE

GLUTATIONA S-TRANSFERASE (GST) ....................................................... 111

IV.4.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS ................................................... 111

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Pág. 5 / 203 Índice Geral

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IV.4.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................... 113

IV.5 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA ATIVIDADE

ETOXIRESORUFINA-O-DEETILASE (EROD) ............................................... 117

IV.5.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS ................................................... 117

IV.5.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................... 119

IV.6 – DETERMINAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DAS AMOSTRAS

PARA O ENSAIO DE GST ............................................................................. 124

IV.6.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS ................................................... 124

IV.6.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................... 126

IV.7 – DETERMINAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DAS AMOSTRAS

PARA O ENSAIO DE EROD .......................................................................... 128

IV.7.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS ................................................... 128

IV.7.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................... 129

IV.8 – RESUMO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO PARA ANÁLISE DE

BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS PARA AVES .......................................... 132

IV.9 – BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS EM AVES: COMPARAÇÃO COM

OS DADOS DA LITERATURA ........................................................................ 133

V – PADRONIZAÇÃO DE TÉCNICAS PARA ANÁLISE DE

BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS EM QUELÔNIOS ................................... 139

V.1 – OBTENÇÃO DE AMOSTRAS ............................................................ 139

V.2 – HOMOGENEIZAÇÃO DAS AMOSTRAS ............................................ 139

V.3 – QUANTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS DAS AMOSTRAS ........ 140

V.4 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA ATIVIDADE

GLUTATIONA S-TRANSFERASE (GST) ...................................................... 141

V.4.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS .................................................... 141

V.4.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................... 142

V.5 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA ATIVIDADE

ETOXIRESORUFINA-O-DEETILASE (EROD) ............................................... 145

V.5.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS .................................................... 145

V.5.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................... 147

V.6 – RESUMO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO PARA ANÁLISE DE

BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS PARA QUELÔNIOS .............................. 150

V.7 – BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS EM QUELÔNIOS: COMPARAÇÃO

COM OS DADOS DA LITERATURA .............................................................. 151

VI – PADRONIZAÇÃO DE TÉCNICAS PARA ANÁLISE DE BIOMARCADORES

MOLECULARES ................................................................................................ 156

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VI.1 – DEFINIÇÃO DE ESPÉCIES-ALVO: AVES MARINHAS .................... 156

VI.2 – DEFINIÇÃO DE ESPÉCIES-ALVO: TARTARUGAS MARINHAS ...... 160

VI.3 – DEFINIÇÃO DE ESPÉCIES-ALVO: CETÁCEOS MARINHOS .......... 162

VI.4 – PADRONIZAÇÃO DE BIOMARCADORES MOLECULARES ............ 168

VI.4.1 – EXTRAÇÃO DE RNA E AVALIAÇÕES DE CONCENTRAÇÃO E

INTEGRIDADE 169

VI.4.2 – DESENHO DE INICIADORES e qPCR .......................................... 173

VII – CONCLUSÕES ......................................................................................... 183

VIII – PRÓXIMAS ETAPAS ................................................................................ 187

IX - BIBLIOGRAFIA .......................................................................................... 188

X – EQUIPE TÉCNICA ...................................................................................... 202

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Lista de Tabelas e Quadros

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TABELAS E QUADROS

TABELA OU QUADRO PÁG.

Tabela II-1 - Amostras provenientes do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de

Santos (PMP-BS) destinadas à análise de biomarcadores. 20/203

Tabela II-2 - Amostras provenientes do Projeto de Monitoramento de Cetáceos da Bacia

de Santos (PMC-BS) destinadas à análise de biomarcadores. 21/203

Tabela II-3 - Caracterização das amostras do PMP-BS recebidas pelo LABCAI para

análise de biomarcadores: Código da amostra (SIMBA), espécies, matriz tecidual da

amostra, código de decomposição, método de preservação no local de coleta, método de

preservação no LABCAI, condição da amostra e observações.

23/203

Tabela II-4 - Caracterização das amostras do PMC-BS recebidas pelo LABCAI para

análise de biomarcadores: número da biópsia, espécies, matriz tecidual da amostra,

método de preservação no LABCAI, condição da amostra e observações.

63/203

Tabela III-1 - Identificação dos espécimes de cetáceos provenientes do PMP-BS e PMC-

BS cujas amostras hepáticas e tegumentares foram utilizadas para padronização da

atividade glutationa S-transferase (GST) e da atividade etoxiresorufina-O-deetilase

(EROD).

75/203

Tabela III-2 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade glutationa S-

transferase (GST) com amostras de cetáceos. 100/203

Tabela III-3 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade etoxiresorufina-

O-deetilase (EROD) com amostras de cetáceos. 100/200

Tabela III-4 - Comparação de dados de atividade glutationa S-transferase (GST) oriundos

da padronização do presente projeto com aqueles reportados em outros estudos

realizados em mamíferos marinhos.

102/203

Tabela III-5 - Comparação de dados de atividade etoxiresorufina-O-deetilase (EROD)

oriundos da padronização do presente projeto com aqueles reportados em outros estudos

realizados com mamíferos marinhos.

104/203

Tabela IV-1 - Identificação dos espécimes de aves marinhas provenientes do PMP-BS

cujas amostras hepáticas foram utilizadas para padronização da atividade glutationa S-

transferase (GST) e da atividade etoxiresorufina-O-deetilase (EROD).

109/203

Tabela IV-2 - Identificação e sumário de informações médicas e de admissão referentes

às aves amostradas para verificação de estabilidade de biomarcadores bioquímicos e

moleculares post mortem.

125/203

Tabela IV-3 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade glutationa S-

transferase (GST) com amostras de aves. 132/203

Tabela IV-4 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade etoxiresorufina-

O-deetilase (EROD) com amostras de aves. 132/203

Tabela IV-5 - Comparação de dados de atividade glutationa S-transferase (GST) oriundos

da padronização do presente projeto com aqueles reportados na literatura para aves. 134/203

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Pág. 8/203

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Tabela IV-6 - Comparação de dados de atividade etoxiresorufina-O-deetilase (EROD)

oriundos da padronização do presente projeto com aqueles reportados na literatura para

aves.

136/203

Tabela V-1 - Identificação dos espécimes de quelônios provenientes do PMP-BS cujas

amostras hepáticas foram utilizadas para padronização da atividade glutationa S-

transferase (GST) e da atividade etoxiresorufina-O-deetilase (EROD).

139/203

Tabela V-2 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade glutationa S-

transferase (GST) com amostras de quelônios. 150/203

Tabela V-3 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade etoxiresorufina-

O-deetilase (EROD) com amostras de quelônios. 150/203

Tabela V-4 - Comparação de dados de atividade glutationa S-transferase (GST) oriundos

da padronização do presente projeto com aqueles reportados na literatura para quelônios. 152/203

Tabela V-5 - Comparação de dados de atividade etoxiresorufina-O-deetilase (EROD)

oriundos da padronização do presente projeto com aqueles reportados na literatura para

quelônios.

153/203

Tabela VI-1 - Espécies de aves marinhas, respectivos números de espécimes coletados

junto ao PMP-BS até o momento e dados de presença de transcriptoma público. As

espécies com número amostral satisfatório para o desenvolvimento do transcriptoma

estão destacadas em azul.

157/203

Tabela VI-2 - Espécies de tartarugas marinhas, respectivos números de espécimes

coletados junto ao PMP-BS até o momento e dados de presença de transcriptoma

público. A espécie com número amostral satisfatório para a análise de biomarcadores

moleculares está destacada em azul.

160/203

Tabela VI-3 - Relação dos genes potencialmente biomarcadores de exposição em

Chelonia mydas e seus respectivos números de acesso no GenBank/NCBI. 161/203

Tabela VI-4 - Espécies de cetáceos, respectivos números de espécimes coletados junto

ao PMC-BS até o momento e dados de presença de transcriptoma público. As espécies

com número amostral satisfatório para o desenvolvimento do transcriptoma estão

destacadas em azul.

162/203

Tabela VI-5 - Espécies de cetáceos, respectivos números de espécimes coletados junto

ao PMP-BS até o momento e dados de presença de transcriptoma público. As espécies

com número amostral satisfatório para o desenvolvimento do transcriptoma estão

destacadas em azul.

163/203

Tabela VI-6 - Relação dos genes potencialmente biomarcadores de exposição em

Tursiops truncatus e seus respectivos números de acesso no GenBank/NCBI. 165/203

Tabela VI-7 - Espécies e correspondente número de sequências gênicas (DNA e RNA) e

de proteínas, obtidas no banco de dados do NCBI. 166/203

Tabela VI-8 - Lista de espécies coletadas pelo PMP-BS e PMC-BS, e sua relação com

existência de dados gênicos públicos para a espécie. 168/203

Tabela VI-9 - Subamostras de Chelonia mydas com suas respectivas concentrações

(ng/µL) e purezas nas razões de 260/280 e 260/230. 171/203

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Pág. 9 / 203

Lista de Tabelas e Quadros

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Tabela VI-10 - Concentração (ng/µL) e pureza e razões de 260/280 e 260/230 do RNA

extraído de tecidos de Tursiops truncatus. 171/203

Tabela VI-11 - Lista de iniciadores de Chelonia mydas para os genes de interesse do

PMP-BS e PMC-BS. 174/203

Tabela VI-12 - Lista de iniciadores de Tursiops truncatus para os genes de interesse do

PMP-BS e PMC-BS. 174/203

Tabela VI-13 - Eficiência de amplificação dos genes de interesse em fígado de Chelonia

mydas. Não foi possível amplificar HSP1A e AHR. E: eficiência. A eficiência de 1,00

significa que os amplicons duplicam a cada ciclo e, portanto, a reação é 100% eficiente.

178/203

Tabela VI-14 - Eficiência de amplificação dos genes de interesse em tecidos de Tursiops

truncatus. E: eficiência. A eficiência de 1,00 significa que os amplicons duplicam a cada

ciclo e, portanto, a reação é 100% eficiente.

180/203

Tabela VI-15 - Subamostras de tecidos de cetáceos com suas respectivas concentrações

de RNA (ng/µL) e purezas nas razões de 260/280 e 260/230. 181/203

Tabela VII-1 - Resumo das condições dos ensaios GST e EROD em tetrápodes marinhos. 184/203

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Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS Figuras

Pág. 10/203

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FIGURAS

FIGURAS PÁG.

Figura III.4-1 - Reação de formação do conjugado GS-DNB a partir da reação entre 1-

cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) e glutationa reduzida (GSH), catalisada por glutationa

S-transferase (GST) (Adaptado de Habig, 1981).

78/203

Figura III.4-2 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido hepático de Sotalia

guianensis construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos 1-

cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (A) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do

ensaio: Tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por

meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As

linhas tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

83/203

Figura III.4-3 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido tegumentar de Sotalia

guianensis construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos 1-

cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (A) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do

ensaio: Tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por

meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As

linhas tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

84/203

Figura III.4-4 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido hepático de Stenella

frontalis construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos 1-cloro-

2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (A) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do ensaio:

Tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por meio de

regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As linhas

tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

85/203

Figura III.4-5 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido tegumentar de Stenella

frontalis construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos 1-cloro-

2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (A) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do ensaio:

tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por meio de

regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As linhas

tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

86/203

Figura III.4-6 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido tegumentar de Tursiops

truncatus construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos

glutationa reduzida (GSH) (A) e 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (B). Condições do

ensaio: tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por

meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As

linhas tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

87/203

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Pág. 11 / 203 Figuras

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Figura III.4-7 - Curvas cinéticas de atividade GST em epiderme de Balaenoptera

borealis construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos

glutationa reduzida (GSH) (A) e 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (B). Condições do

ensaio: tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por

meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As

linhas tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

88/203

Figura III.5-1 - A. Atividade EROD em tecido hepático de tainha (Mugil lisa) exposta a

dispersantes de petróleo, conforme observada no software SpectraMax® M5 (Molecular

Devices®), para fins de comparação com B. Atividade EROD em tecido tegumentar de

golfinho pintado do atlântico (Stenella frontalis), em duplicata, conforme observada no

software SpectraMax® M5 (Molecular Devices®). Linhas em duplicata mais abaixo em

‘B’ representam o Branco, sem adição de amostra.

94/203

Figura III.5-2 - A. Efeito de diferentes concentrações de NADPH na atividade EROD. B.

Curva cinética de atividade EROD em tecido hepático de Sotalia guianensis construída

com concentrações crescentes do substrato enzimático 7-etoxiresorufina (7-ER), sendo

Kmapp e Vmax obtidos por meio de regressão não linear dos dados ajustados ao

modelo de Inibição por substrato, linhas hachuradas indicam o intervalo de confiança de

95%. Média±DP com base em réplicas técnicas. ‘Inset’ – Gráfico de Eadie-Hofstee da

curva cinética. A Vmax calculada pelo programa é a Vmax prevista na ausência de

inibição por substrato.

96/203

Figura III.5-3 - A. Efeito de diferentes concentrações de NADPH na atividade EROD. B.

Curva cinética de atividade EROD em tecido hepático de Stenella frontalis construída

com concentrações crescentes do substrato enzimático 7-etoxiresorufina (7-ER), sendo

Kmapp e Vmax obtidos por meio de regressão não linear dos dados ajustados ao

modelo de Inibição por substrato, linhas pontilhadas indicam o intervalo de confiança de

95%. Média±DP com base em réplicas técnicas. ‘Inset’ – Gráfico de Eadie-Hofstee da

curva cinética. A Vmax calculada pelo programa é a Vmax estimado na ausência de

inibição por substrato.

98/203

Figura IV.4-1 - Atividade GST, representada pelo aumento de absorbância por minuto

(Abs Min), em concentrações crescentes de etanol. Barras representam média ± DP,

calculados a partir de quadruplicatas técnicas* para cada condição de ensaio.*Réplicas

técnicas são repetições de análises de um mesmo organismo (amostra biológica)

realizadas durante um ensaio. As réplicas técnicas podem ser usadas para avaliar a

repetibilidade do método.

113/203

Figura IV.4-2 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido hepático de Larus

dominicanus, construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos

glutationa reduzida (GSH) (A) e 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (B).

115/203

Figura IV.4-3 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido hepático de Spheniscus

magellanicus construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos 1-

cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (A) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do

ensaio: tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por

meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten.

116/203

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Pág. 12/203

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Figura IV.5-1 - Curva cinética de atividade EROD em tecido hepático de Larus

dominicanus construídas com concentrações crescentes do substrato enzimático 7-

etoxiresorufina (7-ER) (A), sendo Kmapp e Vmax obtidos por meio de regressão não

linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. Inibição da deetilação de 7-

ER em concentrações crescentes de NADPH (B).

121/203

Figura IV.5-2 - A. Efeito de diferentes concentrações de NADPH na atividade EROD,

dados relativizados pela atividade média da concentração de 2 mM. B. Curva cinética de

atividade EROD em tecido hepático de Spheniscus magellanicus construída com

concentrações crescentes do substrato enzimático 7-etoxiresorufina (7-ER), sendo

Kmapp e Vmax obtidos por meio de regressão não linear dos dados ajustados ao

modelo de Inibição por substrato, linhas hachuradas indicam o intervalo de confiança de

95%. ‘Inset’ – Gráfico de Eadie-Hofstee da curva cinética. O Vmax calculado pelo

programa é o Vmax estimado na ausência de inibição por substrato.

123/203

Figura IV.6-1 - Atividade GST (mU*mgprt-1) post mortem em tecido hepático de Larus

dominicanus em diferentes tempos de decomposição. Pontosrepresentammédias de

duplicatas técnicas*. * Réplicas técnicas são repetições de análises de um mesmo

organismo (amostra biológica) realizadas durante um ensaio. As réplicas técnicas

podem ser usadas para avaliar a repetibilidade do método.

127/203

Figura IV.7-1 - Estabilidade da atividade EROD em tecido hepático de aves Larus

dominicanus: indivíduos 1 e 2. A atividade foi apresentada como porcentagem em

relação ao T0 (momento da morte do animal). *Atividade não detectada em L.

dominicanus 2 após 24 horas. O ajuste dos dados de ambos os espécimes à equação

exponencial de decaimento apresentou r2 = 0,98. O tempo de meia vida de L.

dominicanus 1 e L. dominicanus 2 foi de 2,8 e 5,2 horas, respectivamente.

130/203

Figura V.4-1 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido hepático de Chelonia mydas

construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos glutationa

reduzida (GSH) (A) e 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (B). Condições do ensaio:

tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 30°C. Km aparente e Vmax obtidos por meio

de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten.

144/203

Figura V.5-1 - A. Efeito de diferentes concentrações de NADPH na atividade EROD,

normalizada pela atividade média da concentração 1 mM. B. Curva cinética de atividade

EROD em tecido hepático de Chelonia mydas construída com concentrações crescentes

do substrato enzimático 7-etoxiresorufina (7-ER), sendo Kmapp e Vmax obtidos por

meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Inibição por substrato,

linhas hachuradas indicam o intervalo de confiança de 95%. ‘Inset’ – Gráfico de Eadie-

Hofstee da curva cinética. O Vmax calculado pelo programa é o Vmax estimado na

ausência de inibição por substrato.

149/203

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Figura VI.4-1 - Resultado da avaliação da qualidade do RNA das quatro subamostras do

mesmo fígado de Chelonia mydas. Eletroforese em gel de agarose 1,2% desnaturante

(Formaldeído) e corado com GelRed (Biotium). Foi aplicado 1 µg de RNA total. Presença

das bandas de RNA ribossomal 28S e 18S e ausência de DNA genômico e

contaminação por proteínas.

172/203

Figura VI.4-2 - Resultado da avaliação da qualidade do RNA das amostras de diferentes

tecidos de Turiops truncatus. Tecidos correspondentes aos números apresentados na

figura: 1) cérebro; 2) fígado; 3) gordura; 4) músculo; 5) pele; e 6) pulmão. *As amostras

de rim e baço não aparecem na figura porque o fotodocumentador foi incapaz de

registrar a fraca intensidade do rastro. O pulmão não apresentou bandas de RNA

ribossomal.

173/203

Figura VI.4-3 - Curva de dissociação dos genes CYP1A1 (vermelho), E2F1 (roxo), EEF2

(laranja), ESR1 (ciano) em fígado de Chelonia mydas. AHR apresentou múltiplos

produtos e não foi mostrado por prejudicar a visualização dos demais picos; HSP não

amplificou. Eixo X (temperatura); Eixo Y (derivada negativa da fluorescência em função

da temperatura, -dF/dT). O ponto máximo de cada linha representa a temperatura de

dissociação do produto. A presença de mais de um pico sugere a presença de mais de

um produto.

176/203

Figura VI.4-4 - Curva de dissociação dos genes UGT1 (vermelho) em fígado de

Chelonia mydas. Eixo X (temperatura); Eixo Y (derivada negativa da fluorescência em

função da temperatura, -dF/dT). O ponto máximo de cada linha representa a

temperatura de dissociação do produto. A presença de mais de um pico sugere a

presença de mais de um produto.

176/203

Figura VI.4-5 - Gel de agarose 1,2%, nativo, mostrando produtos de qPCR formados

para os genes UGT1A, CYP1A1, E2F, EEF2 e ESR1 de Chelonia mydas em duplicata.

M representa o marcador de peso molecular. Presença de outros produtos em E2F.

177/203

Figura VI.4-6 - Curva de dissociação dos genes CYP1A1 (vermelho), AHR primer A

(azul escuro), E2F1 (roxo), ESR1 (rosa), HSP (laranja) e UGT1 (ciano) em mix de

tecidos de Tursiops truncatus. Eixo X (temperatura); Eixo Y (derivada negativa da

fluorescência em função da temperatura, -dF/dT). O ponto máximo de cada linha

representa a temperatura de dissociação do produto. A presença de mais de um pico

sugere a presença de mais de um produto.

179/203

Figura VI.4-7 - Gel de agarose 1,2%, nativo, evidenciando produtos de qPCR formados

para os genes CYP1A, E2F, ESR1, HSPA, UGT1A e AHR primer B em mix de tecidos

de Tursiops truncatus.

179/203

Figura VI.4-8 - Gel de RNA 1,2%, desnaturante, mostrando resultado da avaliação da

qualidade do RNA para as subamostras de pele de cetáceos (amostra BM66) com

massas de 25, 50, 75 e 100 mg. Foi aplicado 1 µg de RNA total em cada poço e as

amostras foram coradas com GelRed® (Biotium).

182/203

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GLOSSÁRIO

7-ER: 7-etoxiresorufina

ε: Coeficiente de extinção molar

µg: Micrograma

µL: Microlitro

µM: Micromolar

1/V: Inverso da velocidade máxima

BSA: Albumina sérica bovina

cDNA: DNA complementar

CDNB: 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno

CYP1A: Citocromo P450 família 1 subfamília A

DEPC: Dietilpirocarbonato

DNA: Ácido desoxirribonucléico

DTT: Ditiotreitol

EDTA: Ácido etilenodiamino tetra-acético

EROD: Etoxiresorufina-O-deetilase

fmol.min-1.mgprt-1: Fentomol de produto por minuto por miligrama de proteína

GSH: Glutationa reduzida

GST: Glutationa S-transferase

IUCN: União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais

KCl: Cloreto de potássio

Ki: Constante de inibição

Km: Constante de Michaelis-Menten

Kmapp: Km aparente

M: Molar

mg: Miligrama

mg.mL-1: Miligrama por mililitro

milliabs.min: Taxa de formação de GS-DNB (ε = 9,6 mM.cm-1)

min: Minuto

mM: Milimolar

MOPS: 3-[N-morfolino]propano-ácido sulfônico

mU.min.mg proteína-1: Nanomol de substrato por minuto por miligrama de proteína

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NADPH: Fosfato de dinucleotídeo de nicotinamida e adenina

NCBI: National Center for Biotechnology Information

ng/µL: Nanograma por microlitro

nm: Nanômetro

PCR: Reação em cadeia da polimerase

pH: Potencial hidrogeniônico

pmol.min-1.mgprt-1: Picomol de produto por minuto por miligrama de proteína

PMSF: Fluoreto de fenilmetilsulfonil

Pool: Soma de volumes iguais de amostras de diferentes espécimes

qPCR: Reação em cadeia da polimerase quatitativa

RFU.min-1: Unidade relativa de fluorescência por minuto

RNA: Ácido ribonucléico

S9: Fração citosólica, pós mitocondrial, após centrifugação de 9000 xg

DP: Desvio padrão

Spp: Espécies

Tris-HCl: Cloridrato de 2-amino-2-hidroximetil-propano-1,3-diol

V: Velocidade

Vmax: Velocidade máxima

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RESUMO

O presente documento descreve as metodologias empregadas e os

resultados obtidos no primeiro ano de padronização de técnicas e análises de

biomarcadores em espécies de tetrápodes marinhos provenientes do PMP-BS e

PMC-BS, compreendendo o período entre dezembro de 2016 e dezembro de

2017.

Foram realizadas as atividades de padronização das atividades das enzimas

glutationa S-transferase (GST) e etoxiresorufina-O-deetilase (EROD) nos

cetáceos Sotalia guianensis, Stenella frontalis, Tursiops truncatus e Balaenoptera

borealis, na tartaruga marinha Chelonia mydas e nas aves marinhas Spheniscus

magellanicus e Larus dominicanus; o ínicio das padronizações moleculares para

Chelonia mydas e Tursiops truncatus; e os testes de estabilidade temporal para

as atividade GST e EROD padronizadas em tecido hepático de Larus

dominicanus.

Os ensaios de padronização permitiram otimizar a concentração de

substratos utilizada nas metodologias de mensuração de atividade GST e EROD

para cada espécie. Ensaios enzimáticos deverão ser realizados a 37ºC para aves

e cetáceos e 30ºC para C. mydas. O ensaio enzimático para medir atividade GST

em S. magellanicus, L. dominicanus, e C. mydas, deverá utilizar CDNB e GSH em

concentrações de 2,5 mM e, em cetáceos, GSH deverá ser utilizada em

concentrações de 5 mM e CDNB em concentrações de 2,5 mM.

Para a análise da atividade EROD, ensaios com C. mydas e S. magellanicus

deverão utilizar o substrato 7-etoxiresorufina (7-ER) em concentrações de 4 M e

NADPH a 1 mM. Ensaios de atividade EROD com L. dominicanus deverão utilizar

7-ER em concentrações de 2 M e NADPH a 1 mM. Em tecido hepático de S.

frontalis, 7-ER deverá ser utilizada em concentrações de 0,5 M e NADPH a 1

mM, para tecido hepático de S. guianensis deverá ser utilizada concentração de

7-ER a 1 M e NADPH a 0,5 mM. Nossos resultados mostram também que não

foi possível detectar a atividade EROD em tecido tegumentar de cetáceos.

Para os tecidos das espécies avaliadas foi observado um modelo cinético

para a atividade EROD de inibição por substrato.

Testes de estabilidade temporal realizados com espécimes de Larus

dominicanus evidenciaram um decaimento da atividade EROD a partir da

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segunda hora após a morte. Este padrão, no entanto, não foi observado para

atividade GST, que manteve-se constante ao longo do tempo post mortem. Estes

resultados suportam a possibilidade de análise de atividade GST em L.

dominicanus coletados em código 2 pelo PMP-BS e reforçam a realização de

análises de atividade EROD apenas em L. dominicanus amostrados

imediatamente após a morte.

Além da padronização de ensaios enzimáticos, no período abrangido pelo

presente documento também foram elaborados critérios para a determinação das

espécies nas quais serão sequenciados os seus transcriptomas. Para as espécies

C. mydas e T. truncatus informações genéticas já estão mapeadas e

disponibilizadas publicamente, portanto as análises serão realizadas, inicialmente,

em seis espécies, sendo, além das duas recém citadas, duas espécies de

cetáceos: Stenella longirostris, Balaenoptera brydei, e duas de aves: Puffinus

puffinus e L. dominicanus, para as quais será necessário realizar o

sequenciamento e a identificação dos genes. Destaca-se que na revisão 00 do

presente Relatório Técnico Anual protocolado em abril de 2018 pela Petrobras, o

principal critério de determinação de espécies-alvo foi a quantidade de amostras

coletadas e entregues pelo PMP-BS e PMC-BS ao LABCAI/UFSC até dezembro

de 2017. Assim, as espécies S. frontalis, B. borealis e T. truncatus foram

recomendadas como espécies-alvo de cetáceos para o monitoramento dos

biomarcadores moleculares. Entretanto, após a atualização da quantidade de

amostras disponível para cada espécie em maio de 2018 e consulta à equipe

técnica do PMC-BS, decidiu-se pela revisão da proposta das espécies

prioriatárias, fazendo a substituição de S. frontalis por S. longirostris e de B.

borealis por B. brydei, conforme acordado com o IBAMA em 07/05/2018 em

reunião registrada na Ata de Reunião COPROD nº 2421956 (SEI

02001.114275/2017-00).

O início das padronizações moleculares para as duas espécies que possuem

dados genômicos de acesso público (C. mydas e T. truncatus) confirma a

especificidade e eficiência da maioria dos iniciadores desenhados. Aqueles que

foram considerados inadequados serão redesenhados nos próximos meses.

Os resultados da padronização molecular também reforçam a possibilidade

de extração de RNA de amostras diminutas, de até 25 mg, de tecido tegumentar

de cetáceos, quadro similar aquele observado para o material de biópsia oriundo

do PMC-BS.

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Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS I. Introdução Pág.

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I – INTRODUÇÃO

O ambiente natural está constantemente sujeito a alterações de origem

natural e/ou antrópica. Potenciais impactos oriundos de alterações antrópicas

reforçam a necessidade de monitoramento das condições ambientais a fim de

desenvolver e adequar estratégias de gerenciamento para mitigação dos danos.

Diversas ferramentas podem ser utilizadas para o monitoramento de

condições ambientais. O uso de biomarcadores é uma das ferramentas mais

utilizadas para avaliação de exposição e efeito a xenobióticos de origem antrópica

(HUGGETT et al., 2002). Biomarcadores são compreendidos como alterações

celulares, bioquímicas ou moleculares decorrentes de exposição à determinada

condição ambiental. São, por definição, responsivos e facilmente mensuráveis,

fornecendo indícios precoces de exposição e resposta biológica a condições

ambientais adversas (HUGGETT et al., 2002; WALKER, 1995).

Embora sejam ferramentas promissoras, Den Besten (1998) reforça que o

uso de biomarcadores como indicativo de alterações na homeostase do

organismo depende diretamente da determinação de parâmetros considerados

‘normais’. Tal determinação só é possível a partir da continuidade de análises de

biomarcadores em organismos saudáveis, bem como em indivíduos

potencialmente impactados. Ademais, particularidades bioquímicas de cada

espécie tornam necessária a adequação de ensaios utilizados para a análise de

biomarcadores, a fim de garantir que as técnicas utilizadas retratem de forma

fidedigna os processos bioquímicos e/ou moleculares nos organismos (BEGER et

al., 2017).

O presente documento apresenta o 1º Relatório Técnico Anual das atividades

desenvolvidas durante os primeiros 12 meses (dez/2016 – dez/2017) do projeto

intitulado “Padronização de técnicas e análise de biomarcadores em espécies de

tetrápodes marinhos da costa brasileira”. O projeto está previsto no contexto do

licenciamento ambiental do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos - ETAPA 2.

O projeto visa, primeiramente, desenvolver, adaptar e padronizar técnicas

para a análise de biomarcadores bioquímicos e moleculares de contaminação

ambiental em tetrápodes marinhos. Os biomarcadores padronizados serão

subsequentemente analisados em amostras de tecidos tegumentar e hepático de

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Pág. 19 / 203 I. Introdução

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cetáceos e de tecido hepático de aves e tartarugas marinhas provenientes do

Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) e do Projeto

de Monitoramento de Cetáceos da Bacia de Santos (PMC-BS).

No presente relatório são descritas as atividades finalizadas até dezembro de

2017, conforme segue: a padronização das atividades das enzimas glutationa S-

transferase (GST) e etoxiresorufina-O-deetilase (EROD) nos cetáceos Sotalia

guianensis, Stenella frontalis, Tursiops truncatus e Balaenoptera borealis, na

tartaruga marinha Chelonia mydas e nas aves marinhas Spheniscus magellanicus

e Larus dominicanus; o ínicio das padronizações das técnicas de quantificação

dos biomarcadores moleculares para Chelonia mydas e Tursiops truncatus; e os

testes de estabilidade temporal para as atividades das enzimas GST e EROD

padronizadas em tecido hepático de Larus dominicanus.

Também são apontados no presente documento os critérios que estão sendo

utilizados para determinação das espécies para as quais serão realizados o

sequenciamento de seu transcriptoma para identificação dos genes de interesse.

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II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

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II – RECEBIMENTO E GUARDA DE AMOSTRAS

Até a conclusão deste Relatório Técnico Anual, encontravam-se destinadas à

análise de biomarcadores bioquímicos e moleculares amostras de 517 espécimes

provenientes do PMP-BS e PMC-BS. Amostras coletadas no âmbito do PMP-BS

totalizam 380 espécimes pertencentes a 26 espécies (Tabela II-1). Amostras

coletadas no âmbito do PMC-BS totalizam 145 espécimes pertencentes a 17

espécies (Tabela II-2). O sumário das amostras destinadas à análise de

biomarcadores é proveniente dos dados disponíveis no SIMBA em 03/05/2018

(PMP-BS) ou de tabelas disponibilizadas pela equipe da Socioambiental

Consultores Associados (PMC-BS). Os dados do PMC-BS são referentes aos

ciclos I, II, III, IV, V e VI das campanhas de telemetria.

Tabela II-1 - Amostras provenientes do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de

Santos (PMP-BS) destinadas à análise de biomarcadores. Espécies alvo para emissão

de laudos de biomarcadores bioquímicos sinalizadas em azul.

PMP-BS – SIMBA (03/05/2018)

Classe Reptilia

Grupo Taxonômico Espécie Número de espécimes

Ordem Testudinata Chelonia mydas 265

Caretta caretta 02

Eretmochelys imbricata 01

Classe Aves

Grupo Taxonômico Espécie Número de espécimes

Ordem Sphenisciformes Spheniscus magellanicus 64

Ordem Charadriiformes Larus dominicanus 39

Sterna hirundo 02

Charadrius semipalmatus 01

Thalasseus acuflavidus 01

Ordem Procellariiformes Puffinus puffinus 28

Ordem Procellariiformes Calonectris diomedea 03

Procellaria aequinoctialis 03

Puffinus gravis 02

Thalassarche melanophris 02

Macronectes giganteus 01

Oceanites oceanicus 01

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II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

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Ordem Suliformes Sula leucogaster 10

Phalacrocorax brasilianus 06

Fregata magnificens 06

Classe Mammalia

Grupo Taxonômico Espécie Número de espécimes

Ordem Cetacea Subordem Odontoceti

Pontoporia blainvillei 28

Sotalia guianensis 35

Tursiops truncatus 04

Stenella frontalis 03

Phocoena dioptrica 01

Stenella longirostris 01

Ordem Cetacea Subordem Mysticeti

Balaenoptera acutorostrata 01

Ordem Carnivora Arctocephalus australis 07

TOTAL: 26 espécies TOTAL: 517 espécimes disponibilizados no SIMBA em 03/05/2018

Tabela II-2 - Amostras provenientes do Projeto de Monitoramento de Cetáceos da Bacia

de Santos (PMC-BS) destinadas à análise de biomarcadores. Espécies alvo para

emissão de laudos de biomarcadores bioquímicos sinalizadas em azul.

PMC-BS – Lista Geral (Ciclos I a IV) (03/05/2018)

Classe Mammalia

Grupo Taxonômico Espécie Número de espécimes

Ordem Cetacea Subordem Odontoceti

Stenella frontalis 64

Tursiops truncatus 38

Stenella longirostris 47

Stenella clymene 7

Stenella attenuata 12

Delphinus capensis 04

Delphinus sp. 04

Steno bredanensis 07

Physeter macrocephalus 05

Peponocephala electra 05

Orcinus orca 01

Sotalia guianensis 01

Delphinus delphis 01

Ordem Cetacea Subordem Mysticeti

Balaenoptera borealis 14

Megaptera novaeangliae 14

Balaenoptera brydei 08

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amostras Pág.

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Balaenoptera physalus 06

Balaenoptera bonaerensis 03

Balaenoptera musculus 01

Eubalaena australis 01

Globicephala sp. 01

TOTAL: 21 espécies TOTAL: 244 espécimes disponibilizados em email - Lista Geral (Ciclos I a IV) (03/05/2018)

Dentre as amostras disponibilizadas nos bancos de dados, 617 foram

coletadas pelo PMP-BS e 265 pelo PMC-BS e encontram-se armazenadas em

freezer -80 ºC (Tabela II-3) pelo LABCAI/UFSC.

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II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

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Tabela II-3 - Caracterização das amostras do PMP-BS recebidas pelo LABCAI para análise de biomarcadores: Código da amostra (SIMBA), espécie, matriz

tecidual da amostra, código de decomposição, método de preservação no local de coleta, método de preservação no LABCAI, condição da amostra e

observações.

# Código da amostra

Espécie Matriz Código de

decomposição Método de

preservação Preservação no LABCAI

Condição da

amostra Observações

1 87614 Larus dominicanus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

2 49341 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

3 60659 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

4 63930 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

5 81910 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

6 60465 Larus dominicanus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

7 48261 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

8 79775 Sula leucogaster Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

9 87915 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

10 30088 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

11 87408 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

12 39397 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

13 39395 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

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Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

24 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

14 42498 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

15 85521 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

16 84370 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

17 80093 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

18 79160 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

19 64858 Thalassarche

chlororhynchos Fígado 2

Temperatura ambiente -80 °C

A

20 64236 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

21 60209 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

22 56014 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

23 33094 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

24 64998 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

25 49464 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

26 79473 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

27 42480 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

28 37474 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

29 30084 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura -80 °C A

Page 25: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 25 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente

30 38116 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

31 41684 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

32 78085 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

33 37469 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

34 76280 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

35 75211 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

36 39378 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

37 39031 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

38 37266 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

39 38748 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

40 50231 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

41 48127 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

42 38740 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

43 37265 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

44 39895 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

45 47744 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

Page 26: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

26 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

46 37261 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

47 39890 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

48 38735 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

49 42473 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

50 83099 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

51 75073 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

52 80553 Sula leucogaster Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

53 80282 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

54 62090 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

55 82345 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

56 60832 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

57 82538 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

58 64352 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

59 60785 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

60 60293 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

61 60292 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

62 36439 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

63 36433 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

64 59945 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura -80 °C A

Page 27: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 27 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente

65 34618 Sula leucogaster Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

66 34617 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

67 29287 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

68 57259 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

69 76272 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

70 64088 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

71 34509 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

72 57435 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

73 49791 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

74 75369 Larus dominicanus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

75 62524 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

76 59447 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

77 64051 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

78 69249 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

79 31989 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

80 71398 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

81 49782 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

82 76096 Larus dominicanus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

83 75795 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

84 72556 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

Page 28: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

28 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

85 55625 Puffinus puffinus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

86 69031 Puffinus puffinus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

87 54657 Larus dominicanus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

88 37056 Larus dominicanus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

89 37047 Puffinus puffinus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

90 52665 Puffinus puffinus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

91 61639 Tursiops truncatus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

92 50753 Sula leucogaster Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

93 40803 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

94 48105 Calonectris diomedea Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

95 40844 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

96 49890 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

97 38682 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

98 40767 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

99 41942 Puffinus gravis Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

100 29428 Arctocephalus australis Fígado 2 Refrigerado -80 °C

I Espécie não contemplada

pelo Projeto

101 49141 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

102 46824 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

103 45307 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

104 64113 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

105 71906 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

106 76741 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

107 63554 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

108 54549 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

Page 29: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 29 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

109 52906 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

110 52873 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

111 47515 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

112 75014 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

113 34241 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

114 34203 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

115 60646 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

116 60399 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

117 60241 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

118 75297 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

119 36422 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

120 74613 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

121 60174 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

122 73266 Puffinus puffinus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

123 36406 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

124 72493 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

125 53816 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

126 50719 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

127 36388 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura -80 °C A

Page 30: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

30 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente

128 43941 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

129 33854 Larus dominicanus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

130 71893 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

131 53304 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

132 61863 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

133 74821 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

134 33264 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

135 38294 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

136 39004 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

137 73319 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

138 39025 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

139 39024 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

140 37604 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

141 37882 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

142 42469 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

143 37232 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

144 37223 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

Page 31: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 31 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

145 66064 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

146 33078 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

147 34078 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

148 41160 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

149 50439 Puffinus puffinus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

150 50720 Thalassarche

chlororhynchos Fígado 2

Temperatura ambiente -80 °C

A

151 49368 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A Tubo identificado 49369

152 47551 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

153 41072 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

154 41030 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

155 44571 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

156 44573 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

157 39479 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

158 56948 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

159 64270 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

160 38288 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

161 39359 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

162 39358 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

163 63925 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura -80 °C A

Page 32: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

32 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente

164 38287 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

165 63212 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

166 63124 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

167 38242 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

168 41643 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

169 56516 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

170 34033 Caretta caretta Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

171 59369 Fregata magnificens Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

172 63705 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

173 61464 Puffinus puffinus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

174 53595 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

175 65643 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

176 37305 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

177 38164 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

178 65329 Puffinus puffinus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

179 42462 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

180 53599 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

181 45872 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

Page 33: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 33 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

182 44935 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

183 45990 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

184 44952 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

185 47068 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

186 47987 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

187 49372 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

188 34470 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

189 63808 Caretta caretta Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

190 49751 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

191 64154 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

192 49780 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

193 52456 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

194 43925 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

195 64503 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

196 50211 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

197 50207 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura -80 °C A

Page 34: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

34 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente

198 50204 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

199 39847 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

200 39846 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

201 38723 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

202 37197 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

203 60463 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

204 42450 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

205 50191 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

206 50190 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

207 50187 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

208 58625 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

209 58599 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

210 49053 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

211 49052 Balaenoptera acutorostrata Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

212 33850 Sterna hirundo Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

213 32479 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura -80 °C A tubos com identificação a

Page 35: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 35 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente lápis.

214 34148 Sotalia guianensis Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

215 63851 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

216 34163 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

217 50052 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

218 39353 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

219 36969 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

220 37442 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

221 41636 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

222 53590 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

223 60178 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

224 56265 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C

A tubos com identificação a

lápis.

225 59837 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

226 56180 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

227 50039 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C

A tubos com identificação a

lápis.

228 48295 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

229 48293 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

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Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

36 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

230 32423 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

231 57543 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

232 62051 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

233 34062 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

234 61493 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

235 60790 Sotalia guianensis Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

236 31977 Fregata magnificens Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

237 56796 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

238 60113 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

239 60113 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra não foi enviada para análise

240 57342 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

241 57342 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra não foi enviada para análise

242 57300 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

243 57300 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra não foi enviada para análise

244 59663 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

245 59663 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra não foi enviada para análise

246 57200 Stenella frontalis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

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Pág. 37 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

247 57200 Stenella frontalis Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra não foi enviada para análise

248 43806 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

249 43806 Pontoporia blainvillei Pele 2 Refrigerado -80 °C

I Amostra não foi enviada para

análise

250 59616 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

251 59616 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra não foi enviada para análise

252 58733 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

253 58733 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra não foi enviada para análise

254 42164 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

255 42164 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra não foi enviada para análise

256 60032 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

257 60032 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra não foi enviada para análise

258 56177 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

259 56121 Fregata magnificens Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

tubos com identificação a lápis.

260 36799 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

261 36799 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C

I Amostra não foi enviada para

análise

262 33537 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

263 33537 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C A

264 42683 Thalassarche melanophris Fígado 2 Temperatura -80 °C A

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Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

38 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente

265 34365 Fregata magnificens Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

266 20220 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente

-80 °C

A

Identificação no tubo (FAI) em desacordo à identificação da ficha de custódia (SIMBA). Armazenada em eppendorf

NÃO livre de RNases.

267 20220 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente

-80 °C

A

Identificação no tubo (FAI) em desacordo à identificação da ficha de custódia (SIMBA). Armazenada em eppendorf

NÃO livre de RNases.

268 31879 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

269 37000 Phalacrocorax brasilianus Fígado 2 Temperatura

ambiente

-80 °C

A

Identificação no tubo (FAI) em desacordo à identificação da ficha de custódia (SIMBA). Armazenada em eppendorf

NÃO livre de RNases.

270 37000 Phalacrocorax brasilianus Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I Amostra não enviada.

271 44136 Phalacrocorax brasilianus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

272 44136 Phalacrocorax brasilianus Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I Amostra não enviada.

273 32282 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação no tubo (FAI)

em desacordo à identificação da ficha de custódia (SIMBA).

274 32282 Larus dominicanus Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I Amostra não enviada.

275 39335 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura -80 °C A Acondicionada em tubo de 5

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Pág. 39 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente mL, em desacordo ao protocolo.

276 39335 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

277 36798 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

278 36798 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

279 39334 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

280 39334 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

281 32390 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

282 55088 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

283 55088 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A

Armazenada em RNA later, adequada apenas para

análise de biomarcadores moleculares.

284 53555 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

285 53555 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A

Armazenada em RNA later, adequada apenas para

análise de biomarcadores moleculares.

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Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

40 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

286 47706 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

287 47706 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

288 57215 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

289 57215 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

290 34355 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

291 34355 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

292 34354 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

293 34354 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

294 57055 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

295 57055 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

296 48749 Phalacrocorax brasilianus Fígado 2 Congelado -80 °C A

297 57015 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

298 57015 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra não foi enviada para análise

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Pág. 41 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

299 31231 Arctocephalus australis Fígado 2 Congelado -80 °C

A Espécie não contemplada

pelo projeto.

300 31231 Arctocephalus australis Pele 2 Congelado -80 °C

I Espécie não contemplada

pelo projeto.

301 29254 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

302 29940 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

303 29940 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

304 34353 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

305 34353 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

306 47704 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

307 47704 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

308 55597 Larus dominicanus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

309 35717 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

310 35717 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra não foi enviada para análise

311 35680 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

312 39797 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

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Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

42 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

313 39797 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

314 56561 Procellaria aequinoctialis Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

315 31788 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

316 55633 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

317 31772 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

318 55556 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

319 55540 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

320 48546 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

321 31769 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

322 55328 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

323 47473 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

324 56140 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

325 56140 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura -80 °C A Acondicionada em tubo de 5

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Pág. 43 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente mL, em desacordo ao protocolo.

326 55609 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

327 55609 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

328 40491 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

329 40491 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

330 39330 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo

331 39330 Pontoporia blainvillei Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo

332 39324 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

333 39324 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

334 29939 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

335 29939 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubos de 5

mL, em desacordo ao Protocolo.

336 56231 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura -80 °C A

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Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

44 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente

337 56231 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

338 41614 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

339 41614 Pontoporia blainvillei Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

340 41612 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

341 41612 Pontoporia blainvillei Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

342 41613 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

343 41613 Pontoporia blainvillei Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

344 48455 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Congelado -80 °C A

345 47027 Procellaria aequinoctialis Fígado 2 Congelado -80 °C A

346 47907 Phocoena dioptrica Fígado 2 Congelado -80 °C A

347 47907 Phocoena dioptrica Pele 2 Congelado -80 °C A

348 34345 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

349 34345 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

350 50882 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

Page 45: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 45 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

351 50882 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A

Amostra armazenada apenas em RNA later, adequada apenas para análise de

biomarcadores moleculares.

352 32380 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C

I Data de necrópsia não condiz

com data de ocorrência do animal.

353 32380 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C

I Data de necrópsia não condiz

com data de ocorrência do animal.

354 56301 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação no tubo (FAI)

em desacordo à identificação da ficha de custódia (SIMBA).

355 56301 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação no tubo (FAI)

em desacordo à identificação da ficha de custódia (SIMBA).

356 32379 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

357 32379 Sotalia guianensis Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

358 31955 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Refrigerado -80 °C

A Data de necrópsia não condiz

com data de ocorrência do animal.

359 31955 Spheniscus magellanicus Pele 2 Refrigerado -80 °C I Amostra não enviada.

360 48821 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

361 48821 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

362 40177 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

363 48014 Sula leucogaster Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

Page 46: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

46 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

364 48014 Sula leucogaster Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I Amostra não enviada

365 47478 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

366 47478 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

367 29926 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

368 29926 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

369 42419 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

370 42419 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

371 55166 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

372 55166 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

373 39782 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

374 39782 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

375 34337 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

376 34337 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

377 52851 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

378 52851 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

379 54246 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura -80 °C A Acondicionada em tubo de 5

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II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente mL, em desacordo ao protocolo.

380 54246 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Acondicionada em tubo de 5

mL, em desacordo ao protocolo.

381 35674 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

382 35671 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

383 35663 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

384 45839 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

385 50174 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

386 50174 Pontoporia blainvillei Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

387 37160 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

388 37160 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

389 39779 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

390 39779 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

391 50173 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

392 50173 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

393 53825 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

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amostras Pág.

48 / 203

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

394 53825 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

395 38706 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

396 38706 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

397 52296 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

398 52296 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

399 50171 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

400 50171 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

401 40185 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

402 31010 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

403 29246 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

404 47045 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

405 47045 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A

Armazenada apenas em RNA later, adequada apenas para

análise de biomarcadores moleculares.

406 54685 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

407 44603 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

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amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

408 53674 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

409 53312 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

410 31625 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

411 31133 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

412 29841 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

413 30040 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

414 53705 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

415 50727 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

416 52615 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

417 52903 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

418 48296 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

419 29812 Oceanites oceanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

420 31115 Macronectes giganteus Fígado 2 Temperatura -80 °C A

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amostras Pág.

50 / 203

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente

421 46625 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

422 30038 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

423 30037 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

424 31113 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

425 30022 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

426 29740 Puffinus gravis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

427 29739 Thalassarche melanophris Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

428 47668 Calonectris diomedea Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

429 29810 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

430 45388 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância a ficha de

custódia (SIMBA)

431 46114 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Congelado -80 °C A

432 53299 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

433 35656 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

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amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

434 36027 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

435 43355 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

436 43355 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

437 32871 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

438 32871 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

439 32352 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

440 32352 Larus dominicanus Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I Amostra não enviada.

441 49746 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

442 49765 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

443 37587 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

444 37587 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C A

445 39318 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

446 39318 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C A

447 48056 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

448 48056 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C A

449 49327 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

450 49327 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C A

451 47893 Sotalia guianensis Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

452 47893 Sotalia guianensis Pele 2 Refrigerado -80 °C A

453 47886 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

454 47886 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C A

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amostras Pág.

52 / 203

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

455 36781 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

456 36781 Pontoporia blainvillei Pele 2 Refrigerado -80 °C A

457 48424 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

458 48424 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C A

459 48300 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

460 48300 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C A

461 48290 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

462 48290 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C A

463 39316 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

464 39316 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C A

465 36011 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

466 32442 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

467 48033 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

468 45362 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

469 38945 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

470 37148 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

471 37149 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

472 40981 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

473 31915 Tursiops truncatus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A

Amostra armazenada apenas em RNA later, adequada

apenas para biomarcadores moleculares.

474 31915 Tursiops truncatus Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A

Amostra armazenada apenas em RNA later, adequada

apenas para biomarcadores moleculares.

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amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

475 31914 Tursiops truncatus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A

Amostra armazenada apenas em RNA later, adequada

apenas para biomarcadores moleculares.

476 31914 Tursiops truncatus Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A

Amostra armazenada apenas em RNA later, adequada

apenas para biomarcadores moleculares.

477 32315 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

478 46685 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

479 36361 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

480 36361 Chelonia mydas Pele 2 Refrigerado -80 °C A

481 36360 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

482 36360 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

483 47357 Procellaria aequinoctialis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

484 31550 Arctocephalus australis Fígado 2 Congelado -80 °C

I Espécie não contemplada

pelo projeto.

485 31550 Arctocephalus australis Pele 2 Congelado -80 °C

I Espécie não contemplada

pelo projeto.

486 30797 Larus dominicanus Fígado 2 Congelado -80 °C A

487 32839 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

488 46902 Sula leucogaster Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

489 40945 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

490 32795 Sula leucogaster Fígado 2 Temperatura -80 °C A

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amostras Pág.

54 / 203

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente

491 31890 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

492 32792 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

493 31891 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

Coletada com material não estéril.

494 36001 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

495 36001 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

496 36351 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

497 36351 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

498 35996 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

499 35996 Pontoporia blainvillei Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

500 48280 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

501 48280 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

502 32796 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

503 35995 Sula leucogaster Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

504 36346 Calonectris diomedea Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

505 35965 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

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amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

custódia (SIMBA).

506 35965 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

507 43281 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente

-80 °C

A

Identificação no tubo (FAI) em desacordo à identificação na ficha de custódia (SIMBA). Armazenada em microtubo

NÃO livre de RNases.

508 43281 Larus dominicanus Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I Amostra não enviada.

509 38982 Sula leucogaster Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

510 38978 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

511 32701 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra acondicionada em líquido não identificado

512 32701 Larus dominicanus Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I Amostra não enviada.

513 32294 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Amostra acondicionada em líquido não identificado

514 32294 Larus dominicanus Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I Amostra não foi enviada.

515 29236 Charadrius semipalmatus Fígado 2 Temperatura

ambiente

-80 °C

A

Identificação no tubo (FAI) em desacordo à identificação na ficha de custódia (SIMBA). Armazenada em microtubo

NÃO livre de RNases.

516 27970 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação no tubo (FAI)

em desacordo à identificação na ficha de custódia (SIMBA).

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amostras Pág.

56 / 203

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

Armazenada em microtubo NÃO livre de RNases.

517 27970 Sotalia guianensis Pele 2 Temperatura

ambiente

-80 °C

A

Identificação no tubo (FAI) em desacordo à identificação na ficha de custódia (SIMBA). Armazenada em microtubo

NÃO livre de RNases.

518 46457 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

519 47084 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

520 46389 Thalasseus acuflavidus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

521 44881 Phalacrocorax brasilianus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

522 45908 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

523 40510 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

524 19432 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

525 37417 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

526 37415 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

527 30983 0 Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

528 40299 Larus dominicanus Fígado 2 Congelado -80 °C

I Amostra em código 3 de

decomposição

529 27909 Larus dominicanus Fígado 2 Congelado -80 °C A

530 27857 Larus dominicanus Fígado 2 Congelado -80 °C A

531 43813 Stenella longirostris Fígado 2 Congelado -80 °C A

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amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

532 43813 Stenella longirostris Pele 2 Congelado -80 °C A

533 30382 Chelonia mydas Fígado 2 Congelado -80 °C A

534 30382 Chelonia mydas Pele 2 Congelado -80 °C A

535 34320 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

536 34320 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

537 35980 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

538 35980 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

539 34314 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

540 42656 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

541 42656 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

542 34303 Stenella frontalis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

543 34303 Stenella frontalis Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

544 45409 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

545 45409 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

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Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

58 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

546 45260 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

547 45260 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

548 35955 Sula leucogaster Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

549 34297 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

550 34297 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

551 40418 Sula leucogaster Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C

A Identificação do tubo (FAI) em discordância à ficha de

custódia (SIMBA).

552 35949 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

553 35949 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

554 34294 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

555 34294 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

556 34290 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

557 34290 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

558 34449 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura -80 °C A

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Pág. 59 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente

559 34449 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

560 34448 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

561 34448 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

562 35926 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

563 40521 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

564 40223 Chelonia mydas Fígado 2 Refrigerado -80 °C

A Data de necrópsia difere da data de coleta do animal na

praia.

565 30497 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

566 19594 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

567 19270 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

568 19271 Phalacrocorax brasilianus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

569 18013 Larus dominicanus Fígado 2 Congelado -80 °C A

570 26015 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

571 25485 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

572 25470 Sterna hirundinacea Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

573 19925 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

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Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

60 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

574 17599 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

575 18575 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

576 18575 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

577 17222 Sotalia guianensis Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

578 17222 Sotalia guianensis Pele 2 Refrigerado -80 °C A

579 18462 Sotalia guianensis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

580 18462 Sotalia guianensis Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

581 18410 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

582 18410 Chelonia mydas Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

583 30497 Chelonia mydas Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

584 21328 Puffinus puffinus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

585 22276 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

586 17580 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

587 17534 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

588 17533 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

589 17544 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

590 17601 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura -80 °C A

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Pág. 61 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

ambiente

591 17597 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

592 21581 Arctocephalus australis Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Espécie não contemplada pelo projeto

593 21581 Arctocephalus australis Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C I

Espécie não contemplada pelo projeto

594 17541 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

595 17596 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

596 17536 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

597 17531 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

598 17600 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

599 17535 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

600 17543 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

601 17593 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

602 17532 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

603 17537 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

604 20439 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

605 17529 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

606 20713 Pontoporia blainvillei Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

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Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

62 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

607 20713 Pontoporia blainvillei Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

608 18465 Eretmochelys imbricata Fígado 2 Refrigerado -80 °C A

609 18465 Eretmochelys imbricata Pele 2 Refrigerado -80 °C A

610 18466 Arctocephalus australis Fígado 2 Refrigerado -80 °C

I Espécie não contemplada

pelo projeto

611 18466 Arctocephalus australis Pele 2 Refrigerado -80 °C

I Espécie não contemplada

pelo projeto

612 18750 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

613 18751 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

614 26450 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

615 17598 Spheniscus magellanicus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

616 20844 Stenella frontalis Pele 2 Temperatura

ambiente -80 °C A Espécie não identificada.

617 23844 Larus dominicanus Fígado 2 Temperatura

ambiente -80 °C A

*A: Adequada para análise de biomarcadores; I: Inadequada para análise de biomarcadores.

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Pág. 63 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

Das 617 amostras coletadas pelas equipes do PMP-BS, 582 estavam

adequadas para análise de biomarcadores, enquanto 35 foram consideradas

inadequadas.

Em relação às amostras coletadas pelo PMC-BS (Tabela II-4), nove foram

consideradas inadequadas para a emissão de laudos. Destas, oito amostras

estavam mal armazenadas nos criotubos e foram encontradas soltas no container

de nitrogênio líquido. Decidiu-se colocá-las agrupadas em um único tubo e utilizá-

las em algumas etapas de padronização.

Tabela II-4 - Caracterização das amostras do PMC-BS recebidas pelo LABCAI para

análise de biomarcadores: número da biópsia, espécie, matriz tecidual da amostra,

método de preservação no LABCAI, condição da amostra e observações.

# Nº da

Biópsia Espécie Matriz

Preservação LABCAI

Cond. amostra

Observações

1 BB 129 Balaenoptera physalus Pele -80 ºC A

2 BM 129 Balaenoptera physalus Pele -80 ºC A

3 BB 130 Balaenoptera physalus Pele -80 ºC A

4 BM 130 Balaenoptera physalus Pele -80 ºC A

5 BB 131 Stenella clymene Pele -80 ºC A

6 BM 131 Stenella clymene Pele -80 ºC A

7 BB 132 Stenella clymene Pele -80 ºC A

8 BM 132 Stenella clymene Pele -80 ºC A

9 BB 133 Stenella clymene Pele -80 ºC A

10 BM 133 Stenella clymene Pele -80 ºC A

11 BB 134 Stenella clymene Pele -80 ºC A

12 BM 134 Stenella clymene Pele -80 ºC A

13 BB 135 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

14 BM 135 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

15 BB 137 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

16 BM 137 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

17 BB 138 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

18 BM 138 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

19 BB 139 Balaenoptera musculus Pele -80 ºC A

20 BM 139 Balaenoptera musculus Pele -80 ºC A

21 BB 140 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

22 BM 140 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

23 BB 141 Balaenoptera physalus Pele -80 ºC A

24 BM 141 Balaenoptera physalus Pele -80 ºC A

25 BB 142 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

26 BM 142 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

27 BB 143 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

28 BM 143 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

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Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

64 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

29 BB 144 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

30 BM 144 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

31 BB 147 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

32 BM 147 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

33 BB 148 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

34 BM 148 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

35 BB 149 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

36 BM 149 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

37 BB 151 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

38 BB 152 Balaenoptera bonaerensis

Pele -80 ºC A

39 BM 152 Balaenoptera bonaerensis

Pele -80 ºC A

40 BB 153 Balaenoptera bonaerensis

Pele -80 ºC A

41 BM 153 Balaenoptera bonaerensis

Pele -80 ºC A

42 BB 154 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

43 BM 154 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

44 BB 155 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

45 BM 155 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

46 BB 157 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

47 BM 157 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

48 BB 165 Pele -80 ºC A Amostra não identificada

49 BM 165 Pele -80 ºC A Amostra não identificada

50 BB 166 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

51 BM 166 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

52 BB 167 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

53 BM 167 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

54 BB 168 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

55 BM 168 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

56 BB 169 Balaenoptera physalus Pele -80 ºC A

57 BM 169 Balaenoptera physalus Pele -80 ºC A

58 BB 170 Eubalaena australis Pele -80 ºC A

59 BM 170 Eubalaena australis Pele -80 ºC A

60 BB 171 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

61 BM 171 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

62 BB 172 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

63 BM 172 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

64 BB 173 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

65 BM 173 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

66 BB 174 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

67 BM 174 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

68 BB 175 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

69 BM 175 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

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Pág. 65 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

70 BB 176 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

71 BM 176 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

72 BB 177 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

73 BM 177 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

74 BB 84 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

75 BM 84 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

76 BB 85 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

77 BM 85 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

78 BB 87 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

79 BM 87 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

80 BB 88 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

81 BM 88 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

82 BB 89 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

83 BM 89 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

84 BB 91 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

85 BM 91 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

86 BB 92 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

87 BM 92 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

88 BB 94 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

89 BM 94 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

90 BB 95 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

91 BM 95 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

92 BB 96 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

93 BM 96 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

94 BB 97 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

95 BM 97 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

96 BB 98 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

97 BM 98 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

98 BB 99 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

99 BM 99 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

100 BB 100 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

101 BM 100 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

102 BB 101 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

103 BM 101 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

104 BB 102 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

105 BM 102 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

106 BB 103 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

107 BM 103 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

108 BB 104 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

109 BM 104 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

110 BB 107 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

111 BM 107 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

112 BB 109 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

113 BM 109 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

114 BB 110 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

115 BM 110 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

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Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

66 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

116 BB 111 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

117 BM 111 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

118 BB 112 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

119 BM 112 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

120 BB 113 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

121 BM 113 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

122 BB 114 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

123 BM 114 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

124 BB 115 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

125 BM 115 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

126 BB 117 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

127 BM 117 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

128 BB 118 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

129 BM 118 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

130 BB 119 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

131 BM 119 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

132 BB 120 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

133 BM 120 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

134 BB 121 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

135 BM 121 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

136 BB 122 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

137 BM 122 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

138 BB 123 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

139 BM 123 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

140 BB 124 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

141 BM 124 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

142 BB 125 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

143 BM 125 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

144 BB 126 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

145 BM 126 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

146 BB 127 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

147 BM 127 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

148 BB 128 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

149 BM 128 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

150 B 1 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

151 B 2 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

152 B 4 Sotalia guianensis Pele -80 ºC I Amostra solta, fora do criotubo

153 B 5 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

154 B 6 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

155 B 7 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

156 B 8 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

157 B 8D Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

Amostra coletada com ponteira reutilizada após ser limpa em álcool e

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Pág. 67 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

fervida em água

158 B 9 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

159 B 10 Delphinus capensis Pele -80 ºC A

160 B 11 Delphinus capensis Pele -80 ºC A

Amostra coletada com ponteira reutilizada após ser limpa em álcool e fervida em água

161 B 12 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

162 B 13 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

Amostra coletada com ponteira reutilizada após ser limpa em álcool e fervida em água

163 B 14 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

164 B 15 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

Amostra coletada com ponteira reutilizada após ser limpa em álcool e fervida em água

165 B 17 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

Amostra coletada com ponteira reutilizada após ser limpa em álcool e fervida em água

166 B 18 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

Amostra coletada com ponteira reutilizada após ser limpa em álcool e fervida em água

167 B 19 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

168 B 20 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

169 B 21 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

Amostra coletada com ponteira reutilizada após ser limpa em álcool e fervida em água

170 B 22 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

Amostra coletada com ponteira reutilizada após ser limpa em álcool e fervida em água

171 B 23 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

Amostra coletada com ponteira reutilizada após ser limpa em álcool e fervida em água

172 B 24 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

173 B 25 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

Page 68: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

68 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

174 B 26 Stenella frontalis Pele -80 ºC I Amostra solta, fora do criotubo

175 B 27 Stenella frontalis Pele -80 ºC I Amostra solta, fora do criotubo

176 B 28 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

177 B 29 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

178 B 35 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

179 B 36 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

180 B 37 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

181 B 38 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

182 B 39 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

183 B 39D Stenella frontalis Pele -80 ºC A

184 B 40 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

185 B 41 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

186 B 42 Balaenoptera bonaerensis

Pele -80 ºC A

187 B 43 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

188 B 44 Stenella clymene Pele -80 ºC A

189 B 45 Balaenoptera physalus Pele -80 ºC A

190 B 46 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

191 B 47 Tursiops truncatus Pele -80 ºC I

Amostra coletada com ponteira reutilizada após ser limpa em álcool e fervida em água

192 B 48 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

193 B 49 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

194 B 50 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

195 BM 51 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

196 BB 51 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

197 BM 52 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

198 BM 53 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

199 BB 53 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

200 BM 54 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

201 BB 54 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

202 BM 55 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

203 BB 55 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

204 BM 56 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

205 BB 56 Stenella frontalis Pele -80 ºC I Amostra solta, fora do criotubo

206 BM 57 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

207 BB 57 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

208 BM 58 Tursiops truncatus Pele -80 ºC I Amostra solta, fora do criotubo

209 BB 58 Tursiops truncatus Pele -80 ºC I Amostra solta, fora do criotubo

210 BM 59 Delphinus capensis Pele -80 ºC A

Page 69: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 69 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

211 BB 59 Delphinus capensis Pele -80 ºC A

212 BM 60 Delphinus capensis Pele -80 ºC A

213 BB 60 Delphinus capensis Pele -80 ºC A

214 BM 61 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

215 BB 61 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

216 BM 62 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

217 BB 62 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

218 BM 63 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

219 BB 63 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC I Amostra solta, fora do criotubo

220 BM 64 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

221 BB 64 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

222 BM 65 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

223 BB 65 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

224 BM 66 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC I Amostra solta, fora do criotubo

225 BB 66 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

226 BM 68 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

227 BB 68 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

228 BM 69 Balaenoptera physalus Pele -80 ºC A

229 BB 69 Balaenoptera physalus Pele -80 ºC A

230 BM 70 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

231 BB 70 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

232 BM 71 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

233 BB 71 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

234 BM 72 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

235 BB 72 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

236 BM 73 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

237 BB 73 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

238 BM 74 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

239 BB 74 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

240 BM 75 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

241 BB 75 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

242 BM 76 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

243 BB 76 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

244 BB 77 Balaenoptera borealis Pele -80 ºC A

245 BM 78 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

246 BB 78 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

247 BM 79 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

248 BB 79 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

249 BM 80 Globicephala sp. Pele -80 ºC A

250 BB 80 Globicephala sp. Pele -80 ºC A

251 BM 81 Delphinus sp. Pele -80 ºC A

252 BB 81 Delphinus sp. Pele -80 ºC A

253 BM 82 Stenella frontalis Pele -80 ºC A Amostra coletada com ponteira reutilizada após ser

Page 70: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

70 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

limpa em álcool e fervida em água

254 BB 82 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

255 BM 83 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

256 BB 83 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

257 BB 178 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

258 BM 178 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

259 BB 179 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

260 BM 179 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

261 BB 180 Delphinus sp. Pele -80 ºC A

262 BM 180 Delphinus sp. Pele -80 ºC A

263 BB 181 Delphinus sp. Pele -80 ºC A

264 BM 181 Delphinus sp. Pele -80 ºC A

265 BB 182 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

266 BM 182 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

267 BB 183 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

268 BM 183 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

269 BB 184 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

270 BM 184 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

271 BB 185 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

272 BM 185 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

273 BB 186 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

274 BM 186 Megaptera novaeangliae Pele -80 ºC A

275 BB 187 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

276 BM 187 Balaenoptera edeni Pele -80 ºC A

277 BB 188 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

278 BM 188 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

279 BB 189 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

280 BM 189 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

281 BB 190 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

282 BM 190 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

283 BB 191 Physeter macrocephalus Pele -80 ºC A

284 BM 191 Physeter macrocephalus Pele -80 ºC A

285 BB 192 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

286 BM 192 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

287 BB 193 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

288 BM 193 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

289 BB 194 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

290 BM 194 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

291 BB 195 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

292 BM 195 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

293 BB 196 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

294 BM 196 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

295 BB 197 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

Page 71: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 71 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

296 BM 197 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

297 BB 198 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

298 BM 198 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

299 BB 199 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

300 BM 199 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

301 BB 200 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

302 BM 200 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

303 BB 201 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

304 BM 201 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

305 BB 202 Physeter macrocephalus Pele -80 ºC A

306 BM 202 Physeter macrocephalus Pele -80 ºC A

307 BB 203 Physeter macrocephalus Pele -80 ºC A

308 BM 203 Physeter macrocephalus Pele -80 ºC A

309 BB 204 Physeter macrocephalus Pele -80 ºC A

310 BM 204 Physeter macrocephalus Pele -80 ºC A

311 BB 205 Physeter macrocephalus Pele -80 ºC A

312 BM 205 Physeter macrocephalus Pele -80 ºC A

313 BB 206 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

314 BM 206 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

315 BB 207 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

316 BM 207 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

317 BB 208 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

318 BM 208 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

319 BB 209 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

320 BM 209 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

321 BB 210 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

322 BM 210 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

323 BB 211 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

324 BM 211 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

325 BB 212 Delphinus sp. Pele -80 ºC A

326 BM 212 Delphinus sp. Pele -80 ºC A

327 BB 213 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

328 BM 213 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

329 BB 214 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

330 BM 214 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

331 BM 215 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

332 BM 215 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

333 BB 216 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

334 BM 216 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

335 BB 217 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

336 BM 217 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

337 BB 218 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

338 BM 218 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

339 BB 219 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

340 BM 219 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

341 BB 220 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

Page 72: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

72 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

342 BM 220 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

343 BB 221 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

344 BM 221 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

345 BB 222 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

346 BM 222 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

347 BB 223 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

348 BM 223 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

349 BB 224 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

350 BM 224 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

351 BB 225 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

352 BM 225 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

353 BB 226 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

354 BM 226 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

355 BB 227 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

356 BM 227 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

357 BB 228 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

358 BM 228 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

359 BB 158 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

360 BM 158 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

361 BB 159 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

362 BM 159 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

363 BB 228 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

364 BM 228 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

365 BB 230 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

366 BM 230 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

367 BB 231 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

368 BM 231 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

369 BB 232 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

370 BM 232 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

371 BB 233 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

372 BM 233 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

373 BB 234 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

374 BM 234 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

375 BB 235 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

376 BM 235 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

377 BB 237 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A Dois tubos

378 BM 237 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

379 BB 238 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

380 BM 238 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A Dois tubos

381 BB 239 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

382 BM 239 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

383 BB 240 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

384 BM 240 Tursiops truncatus Pele -80 ºC A

385 BB 241 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

386 BM 241 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

387 BB 242 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

Page 73: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 73 / 203

II. Recebimento e Guarda de

amostras Padronização de Técnicas e Análises de

Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

388 BM 242 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

389 BB 243 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

390 BM 243 Stenella frontalis Pele -80 ºC A

391 BB 244 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

392 BM 244 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

393 BB 245 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

394 BM 245 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

395 BB 246 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

396 BM 246 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

397 BB 247 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

398 BM 247 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

399 BB 248 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

400 BM 248 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

401 BB 249 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

402 BM 249 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

403 BB 250 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

404 BM 250 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

405 BB 251 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

406 BM 251 Steno bredanensis Pele -80 ºC A

407 BB 252 Peponocephala electra Pele -80 ºC A

408 BM 252 Peponocephala electra Pele -80 ºC A

409 BB 253 Peponocephala electra Pele -80 ºC A

410 BM 253 Peponocephala electra Pele -80 ºC A

411 BB 254 Peponocephala electra Pele -80 ºC A

412 BM 254 Peponocephala electra Pele -80 ºC A

413 BB 255 Peponocephala electra Pele -80 ºC A

414 BM 255 Peponocephala electra Pele -80 ºC A

415 BB 256 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

416 BM 256 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

417 BB 257 Peponocephala electra Pele -80 ºC A

418 BM 257 Peponocephala electra Pele -80 ºC A

419 BB 258 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

420 BM 258 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

421 BB 259 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

422 BM 259 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

423 BB 260 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

424 BM 260 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

425 BB 261 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

426 BM 261 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

427 BB 262 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

428 BM 262 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

429 BB 263 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

430 BM 263 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

431 BB 264 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

432 BM 264 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

433 BB 265 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

Page 74: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

II. Recebimento e guarda de

amostras Pág.

74 / 203

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

434 BM 265 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

435 BB 266 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

436 BM 266 Stenella longirostris Pele -80 ºC A

437 BB 267 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

438 BM 267 Stenella attenuata Pele -80 ºC A

439 BB 268 Stenella clymene Pele -80 ºC A

440 BM 268 Stenella clymene Pele -80 ºC A

441 BB 269 Stenella clymene Pele -80 ºC A

442 BM 269 Stenella clymene Pele -80 ºC A

*A: Adequada para análise de biomarcadores; I: Inadequada para análise de biomarcadores.

Page 75: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 75 / 203

III. Padronização de Técnicas

de Biomarcadores para

Cetáceos

Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

______________________

Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

III – PADRONIZAÇÃO DE TÉCNICAS PARA ANÁLISE DE

BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS EM ESPÉCIES DE CETÁCEOS

III.1 – OBTENÇÃO DE AMOSTRAS

Para a padronização de técnicas para análise de biomarcadores bioquímicos

em cetáceos foram utilizadas amostras de fígado e de pele de dois espécimes de

Sotalia guianensis, três espécimes de Stenella frontalis, dez espécimes de

Tursiops truncatus e de dez espécimes de Balaenoptera borealis. As amostras de

S. guianensis e S. frontalis foram coletadas por equipes constituintes de bases

integrantes do PMP-BS, sendo que todas as amostras foram coletadas de

carcaças em estágio de decomposição código 2. Amostras de pele de T.

truncatus e B. borealis foram coletadas pela equipe do PMC-BS. Informações

sobre as amostras utilizadas estão apresentadas na Tabela III-1.

Tabela III-1 - Identificação dos espécimes de cetáceos provenientes do PMP-BS

(necrópsia) e PMC-BS (biópsia) cujas amostras hepáticas e tegumentares foram

utilizadas para padronização das atividades das enzimas glutationa S-transferase (GST)

e etoxiresorufina-O-deetilase (EROD).

Espécie

Identificação no

SIMBA ou código

do PMC-BS

Tecido biológico Origem do material

biológico

Sotalia guianensis 47084 Hepático Necrópsia

Sotalia guianensis 47893 Hepático e Tegumentar Necrópsia

Stenella frontalis 34303 Hepático e Tegumentar Necrópsia

Stenella frontalis 43813 Hepático e Tegumentar Necrópsia

Stenella frontalis 30983 Hepático Necrópsia

Tursiops truncatus B1 Tegumentar Biópsia

Tursiops truncatus B2 Tegumentar Biópsia

Tursiops truncatus B7 Tegumentar Biópsia

Tursiops truncatus B18 Tegumentar Biópsia

Tursiops truncatus BB122 Tegumentar Biópsia

Tursiops truncatus BB123 Tegumentar Biópsia

Tursiops truncatus BB125 Tegumentar Biópsia

Tursiops truncatus BB126 Tegumentar Biópsia

Tursiops truncatus BB127 Tegumentar Biópsia

Tursiops truncatus BB128 Tegumentar Biópsia

Balaenoptera borealis BB66 Tegumentar Biópsia

Balaenoptera borealis BB68 Tegumentar Biópsia

Balaenoptera borealis BB70 Tegumentar Biópsia

Balaenoptera borealis BB71 Tegumentar Biópsia

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Balaenoptera borealis BB72 Tegumentar Biópsia

Balaenoptera borealis BB73 Tegumentar Biópsia

Balaenoptera borealis BB74 Tegumentar Biópsia

Balaenoptera borealis BB75 Tegumentar Biópsia

Balaenoptera borealis BB76 Tegumentar Biópsia

Balaenoptera borealis BB77 Tegumentar Biópsia

III.2 – HOMOGENEIZAÇÃO DAS AMOSTRAS

Para a homogeneização das amostras de tecidos hepático e tegumentar de

cetáceos, aproximadamente 150 mg de cada amostra foram homogeneizados em

cinco vezes o volume de tampão de homogeneização Tris-HCl (50 mM Tris-HCl

pH 7,4), contendo 150 mM KCl, 1 mM DTT e 0,5 mM do inibidor de proteases

PMSF. Para amostras provenientes de biópsia, foram utilizados 50 mg de tecido,

em função do pequeno tamanho amostral proveniente de biópsias remotas. Os

tecidos foram homogeneizados com o homogeneizador TissueTearorTM

(BiospecTM). Durante todo o procedimento, as amostras foram mantidas sobre o

gelo.

O homogeneizado foi centrifugado a 9.000 xg por 30 minutos a 4°C, obtendo-

se, assim, a fração citosólica, denominada fração S9. Para a obtenção da fração

microssomal, que corresponde à membrana do retículo endoplasmático, foi

realizada uma segunda centrifugação da fração S9 a 100.000 xg por 60 minutos a

4°C com a ultracentrífuga Hitachi CP100WX. A fração sobrenadante resultante foi

acondicionada em novo microtubo e armazenada em freezer -80°C e a fração

microssomal foi ressuspendida em tampão Tris-HCl (0,1 M, pH 7,4), contendo

1 mM EDTA, 1 mM DTT, 0,1 M KCl e glicerol 20%. A fração microssomal foi

armazenada em freezer -80°C.

A fração sobrenadante foi utilizada para as etapas subsequentes de

quantificação de proteínas totais citosólicas e padronização da atividade GST,

enquanto a fração microssomal foi utilizada para as etapas subsequentes de

determinação de proteínas totais microssomais e padronização da atividade

EROD.

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III.3 – QUANTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS DAS AMOSTRAS

A determinação de proteínas citosólicas e microssomais das amostras foi

realizada por meio do método de Bradford (BRADFORD, 1976). O método utiliza

o corante Coomassie Brilliant Blue (G-250), que reage com os aminoácidos das

proteínas, mostrando uma coloração que varia do tom marrom para o azulado. A

coloração da amostra varia de acordo com a massa de proteínas.

A determinação de proteínas totais foi realizada com o kit Bio-Rad Protein

Assay® (Bio-Rad®) de acordo com instruções do fabricante. Em uma microplaca

com 96 poços foram adicionados, em duplicata, 2,5 ou 5 µL de cada amostra,

diluída em tampão de homogeneização quando necessário,e 200 µL do reagente

de Bradford filtrado. Após incubação de cinco minutos, foi realizada uma leitura

simples das amostras a 595 nm utilizando o espectrofotômetro de placas

SpectraMax® M5 (Molecular Devices®). As absorbâncias das amostras foram

comparadas a uma curva padrão de albumina sérica bovina (BSA) produzida no

mesmo ensaio das amostras. A concentração de proteínas totais nas amostras foi

expressa em mg.mL-1.

III.4 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA

ATIVIDADE GLUTATIONA S-TRANSFERASE (GST)

O princípio do método da atividade GST, descrito por Habig e Jakoby (1976),

está baseado na reação de conjugação do tripeptídeo γ-glutamil-cisteinil-glicina

(GSH) com o substrato hidrofóbico 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB). Essa

reação é catalisada pelas enzimas glutationas S-transferases (GSTs) (Figura

III.4-1). Após a reação, o conjugado GS-DNB é detectado no comprimento de

onda de 340 nm em espectrofotômetro.

A condição de saturação é necessária para a otimização de ensaios

enzimáticos para que não haja uma subestimação da atividade da enzima de

interesse (WILKINSON, 1971).

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Figura III.4-1 - Reação de formação do conjugado GS-DNB a partir da reação entre 1-

cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) e glutationa reduzida (GSH), catalisada por glutationa S-

transferase (GST) (Adaptado de Habig; Jakoby, 1981).

Vale ressaltar que o CDNB é um reagente hidrofóbico e precisa ser

previamente solubilizado em etanol para ser adicionado ao meio de reação.

Concentrações crescentes de CDNB requerem, portanto, concentrações também

crescentes de etanol no meio de reação. Ensaios prévios mostraram que, para

atingir a concentração de 5 mM de CDNB, foi necessária a utilização de meio com

aproximadamente 12% etanol.

A utilização de elevadas concentrações de etanol seria muito discrepante dos

5% de etanol utilizado nos ensaios dos idealizadores do método de quantificação

de GST, Keen, Habig e Jakoby (1976) e Habig e Jakoby (1981), e dos ensaios

realizados em diversos outros estudos que fazem referência a esses métodos.

Ainda, Habig e Jakoby (1981) recomendam o uso da menor quantidade possível

de etanol para solubilizar o substrato, pois o etanol pode inibir as reações

enzimáticas.

Além disso, estudos realizados em nosso laboratório mostraram que o uso de

10% de etanol e 2,5 mM de CDNB causam turbidez no meio de reação do ensaio.

Esta turbidez interfere na leitura da absorbância do produto da reação enzimática

(GS-DNB), diminuindo a precisão e repetibilidade das análises. Tais ressalvas

foram consideradas para a realização dos ensaios subsequentes, sendo a

concentração máxima de etanol fixada em 7,5% após ensaios realizados com

tecido hepático de aves marinhas (descrito na seção IV.4).

III.4.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS

A fim de determinar as condições do ensaio GST para tecidos hepático e

tegumentar de cetáceos, foram construídas duas curvas de cinética enzimática

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para GST para cada espécie. As curvas cinéticas foram utilizadas para determinar

os parâmetros cinéticos de velocidade máxima (Vmax) e a constante de

Michaelis-Menten aparente (Kmapp) para os substratos CDNB e GSH.

Vmax é compreendida como a velocidade máxima da enzima nas condições

de total saturação da enzima pelo substrato (> 100 vezes o Km). Já Kmapp, a

constante de Michaelis-Menten, expressa a concentração de substrato na qual a

velocidade da reação corresponde à metade da velocidade máxima. Esses

parâmetros são importantes para a padronização do ensaio GST em cada

espécie de tetrápode.

As curvas de cinética enzimática foram ajustadas ao modelo hiperbólico de

Michaelis-Menten (equação abaixo), utlizando o software Graphpad Prism 5.0®:

Equação: 𝑣𝑜 =(𝑉𝑚𝑎𝑥×[𝑆])

(𝐾𝑚+[𝑆])

Onde,

Vmax = velocidade máxima

Km = Km

[S] = concentração do substrato

vo = velocidade inicial

Os ensaios diferiram entre si quanto à diluição da amostra e concentrações

escolhidas para a composição da curva, conforme apresentado abaixo para as

espécies separadamente. A atividade GST foi calculada por meio da fórmula:

𝑚𝑈.𝑚𝑔𝑝𝑟𝑡−1 = (milli𝐴𝑏𝑠.𝑚𝑖𝑛) × (𝑉𝑜𝑙. 𝑡𝑜𝑡𝑎l)/(𝑉𝑜𝑙. 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) × (𝑚𝑔. 𝑝𝑟𝑡) × 𝜀

Onde,

mU.mgprt-1 = atividade GST

milliAbs.min = taxa de formação de GS-DNB (ε = 9,6 mM.cm-1) em 340nm

Vol.total = volume total da reação

Vol.amostra = volume da amostra

mg.prt = concentração de proteína em mg.mL-1

ε = coeficiente de extinção molar

Condições de ensaios da atividade GST em tecido hepático de Sotalia

guianensis e Stenella frontalis

Para os ensaios de determinação das condições de ensaio da atividade GST

para tecido hepático de boto cinza, Sotalia guianensis, e de Stenella frontalis,

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foram utilizados ‘pools’ formados a partir de volumes similares de frações

sobrenadantes das amostras homogeneizadas para cada espécie e diluídos 1:5

(v/v) em tampão de homogeneização. A determinação das condições de ensaio

da atividade GST para tecido tegumentar de S. frontalis também foi realizada com

um ‘pool’ das duas amostras homogeneizadas, não diluídas. A determinação das

condições de ensaio da atividade GST para tecido tegumentar de S. guianensis

foi realizada com apenas uma amostra não diluída, representando a totalidade de

amostras desse tecido de S. guianensis provenientes do PMP-BS no momento da

padronização.

Para os tecidos de ambas as espécies, foram realizados dois ensaios para a

determinação das curvas de cinética enzimática de GST: (i) com concentração

fixa de GSH no meio de reação, e (ii) com concentração fixa de CDNB. Para a

primeira situação, foi utilizado 2,5 mM de GSH e concentrações crescentes de

CDNB: 0,0049; 0,0098; 0,0195; 0,0390; 0,0781; 0,156; 0,312; 0,625; 1,25 e 2,5

mM. Na segunda curva de cinética enzimática foi utilizada a concentração 2,5 mM

de CDNB e concentrações crescentes de GSH: 0,009; 0,019; 0,039; 0,078; 0,156;

0,3125; 0,625; 1,25; 2,5; 5 e 10 mM.

Os ensaios de atividade GST foram realizados com concentração final de

etanol de 7,5% para solubilizar o CDNB. Para obtenção do Kmapp e Vmax em

todos os ensaios, as curvas de cinética enzimática com base nas concentrações

de GSH e CDNB foram submetidas à regressão não linear com a equação

hiperbólica de Michaelis-Menten por meio do programa Graphpad Prism 5®.

Condições de ensaios da atividade GST em tecido hepático de Tursiops

truncatus e Balaenoptera borealis

Para os ensaios de determinação das condições de ensaio da atividade GST

para tecido tegumentar de boto-da-tainha, Tursiops truncatus, e de baleia-sei,

Balaenoptera borealis, foram utilizados ‘pools’ de cada espécie, formados a partir

de volumes similares de frações sobrenadantes das dez amostras

homogeneizadas (Tabela III-1). Foram realizados ensaios de atividade GST com

concentração fixa de GSH (2,5 mM) no meio de reação e concentrações

crescentes de CDNB: 0,0024; 0,0049; 0,0098; 0,0195; 0,0390; 0,0781; 0,156;

0,312; 0,625; 1,25 e 2,5 mM. Adicionalmente, uma segunda curva de cinética

enzimática foi construída, utilizando uma concentração fixa de CDNB (2,5 mM) e

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concentrações crescentes de GSH: 0,002; 0,004; 0,009; 0,019; 0,039; 0,078;

0,156; 0,3125; 0,625; 1,25; 2,5 e 5 mM.

Os ensaios de atividade GST foram realizados com concentração final de

etanol de 7,5% para solubilizar o CDNB. Para obtenção do Kmapp e Vmax em

todos os ensaios, as curvas de cinética enzimática com base nas concentrações

de GSH e CDNB foram submetidas à regressão não linear com a equação

hiperbólica de Michaelis-Menten por meio do programa Graphpad Prism 5®.

III.4.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

Concentrações ótimas para o ensaio enzimático podem ser estimadas a partir

dos Km aparentes obtidos para ambas as curvas cinéticas. Wilkinson (1971)

recomenda que para o estabelecimento de condições de ensaio enzimático, o

substrato seja utilizado em concentrações de cinco a 10 vezes o Km.

Vale lembrar que o CDNB é um reagente hidrofóbico e precisa ser

previamente solubilizado em etanol para ser adicionado ao meio de reação.

Concentrações crescentes de CDNB requerem, portanto, concentrações também

crescentes de etanol no meio de reação. Ensaios prévios mostraram que, para

atingir a concentração de 5 mM de CDNB, foi necessária a utilização de meio com

aproximadamente 12% etanol. O resultado dos ensaios de padronização aqui

apresentados indicam como ideal a utilização de CDNB em concentrações de até

33,8 mM, o que exigiria a utilização de quantidades muito elevadas de etanol no

meio de reação.

A utilização dessas concentrações elevadas de etanol seria muito discrepante

dos 5% de etanol utilizado nos ensaios dos idealizadores do método de

quantificação de GST, Keen, Habig e Jakoby (1976) e Habig e Jakoby (1981), e

dos ensaios realizados em diversos outros estudos que fazem referência a esse

método. Ainda, Habig e Jakoby (1981) recomendam o uso da menor quantidade

possível de etanol para solubilizar o substrato, pois o etanol pode inibir as reações

enzimáticas.

Em estudos realizados em nosso laboratório, foi verificado que o uso de

etanol em concentração de 10% causa turbidez no meio de reação do ensaio.

Esta turbidez interfere na leitura da absorbância do produto da reação enzimática

(GS-DNB), diminuindo a precisão e repetibilidade das análises.

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Tendo em vista a turbidez no meio de reação com concentrações elevadas de

etanol, a necessidade de comparação dos dados obtidos neste projeto com

àqueles reportados na literatura e o potencial inibitório do etanol, a equipe do

LABCAI não julga pertinente o uso de etanol em ensaios de GST em

concentrações acima de 7,5%. Sendo assim, foram estabelecidas as maiores

concentrações de CDNB possíveis, utilizando 7,5% de etanol.

Com base nas diretrizes supracitadas e nos maiores valores de Km obtidos,

sugere-se, para amostras hepáticas de S. guianensis, a utilização do substrato

CDNB em concentrações de 4,45 a 8,9 mM, enquanto GSH deverá ser utilizada

em concentrações de 2,78 a 5,56 mM.

Para tecido tegumentar de S. guianensis, CDNB deverá ser utilizado em

concentrações de 3,45 a 6,9 mM, e GSH deverá ser utilizado em concentrações

de 5,32 a 10,64 mM (Figuras III.4-2 e III.4-3).

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Figura III.4-2 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido hepático de Sotalia guianensis construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (A) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do ensaio: tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As linhas tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.50

50

100

150

200

250

Curva cinética de atividade GST hepática de Sotalia guianensis

Sotalia guianensis 1

Sotalia guianensis 2

Vmáx1 = 142,0

Kmapp1= 0,7202

Vmáx2 = 297,8

Kmapp2= 0,8945

A

[CDNB] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

0.0 2.5 5.0 7.5 10.00

100

200

300

400

Curva cinética de atividade GST hepática de Sotalia guianensis

Sotalia guianensis 1

Sotalia guianensis 2

Vmáx1 = 196,4

Kmapp1= 0,4681

Vmáx2 = 333,7

Kmapp2= 0,5562

B

[GSH] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

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Figura III.4-3 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido tegumentar de Sotalia guianensis construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (A) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do ensaio: tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As linhas tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.50

50

100

150

200

250

Curva cinética de atividade GST em pele de Sotalia guianensis

Vmáx1 = 254,7

Kmapp1= 0,6777Sotalia guianensis 2

A

[CDNB] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

0 2 4 6 8 100

100

200

300

Curva cinética de atividade GST em pele de Sotalia guianensis

Vmáx1 = 278,2

Kmapp1= 1,064Sotalia guianensis 2

B

[GSH] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

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Para amostras hepáticas de S. frontalis, o substrato CDNB deverá ser

utilizado em concentrações entre 5,65 e 11,3 mM, e GSH deverá ser utilizado em

concentrações de 3,4 a 6,8 mM (Figuras III.4-4 e III.4-5). Para amostras

tegumentares da mesma espécie, sugere-se a utilização de CDNB em

concentrações de 3,3 a 6,6 mM, e de GSH em concentrações entre 4,8 e 9,6 mM.

Figura III.4-4 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido hepático de Stenella frontalis

construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos 1-cloro-2,4-

dinitrobenzeno (CDNB) (A) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do ensaio:

tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por meio de

regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As linhas

tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.50

200

400

600

Vmáx1 = 115,4

Kmapp1= 1,108

Curva cinética de atividade GST hepática de Stenella frontalis

Stenella frontalis 2

Stenella frontalis 3

Stenella frontalis 1Vmáx2 = 758,9

Kmapp2= 0,9661

Vmáx3 = 826,7

Kmapp3= 1,131

A

[CDNB] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

0 2 4 6 8 100

200

400

600

800

1000

Vmáx1 = 115,4

Kmapp1= 0,428

Curva cinética de atividade GST hepática de Stenella frontalis

Stenella frontalis 2

Stenella frontalis 3

Stenella frontalis 1Vmáx2 = 939,0

Kmapp2= 0,6338

Vmáx3 = 954,9

Kmapp3= 0,6804

B

[GSH] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

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Figura III.4-5 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido tegumentar de Stenella

frontalis construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos 1-cloro-

2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (A) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do ensaio:

tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por meio de

regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As linhas

tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

Para T. truncatus foram realizados ensaios de padronização apenas em

tecido tegumentar. Os resultados obtidos indicam que o substrato CDNB deverá

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.50

20

40

60

80

100

Curva cinética de atividade GST na pele de Stenella frontalis

Stenella frontalis 2

Stenella frontalis 1Vmáx1 = 103,2

Kmapp1= 0,6639

Vmáx2 = 109,9

Kmapp2= 0,5805

A

[CDNB] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

0 2 4 6 8 100

50

100

150

200

Curva cinética de atividade GST na pele de Stenella frontalis

Stenella frontalis 2

Stenella frontalis 1Vmáx1 = 86,88

Kmapp1= 0,3952

Vmáx2 = 188,4

Kmapp2= 0,9692

B

[GSH] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

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ser utilizado em concentrações entre 12,45 e 24,9 mM, enquanto o substrato

GSH deverá ser utilizado em concentrações de 3,48 a 6,97 mM (Figura III.4-6).

Figura III.4-6 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido tegumentar de Tursiops

truncatus construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos (A) 1-

cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do ensaio:

tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por meio de

regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As linhas

tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

0 1 2 3 4 50

100

200

300

400

Curva cinética de atividade GST na pelede Tursiops truncatus

Vmáx1 = 222,4

Kmapp1= 0,6978

[GSH] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.50

50

100

150

200

250

Curva cinética de atividade GST na pelede Tursiops truncatus

Vmáx1 = 407,0

Kmapp1= 2,49

[CDNB] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1A

B

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Para B. borealis foram realizados ensaios de padronização apenas em tecido

tegumentar. Os resultados indicam a utilização de CDNB em concentrações de

16,9 a 33,8 mM e GSH em concentrações de 2,8 a 5,6 mM (Figura III.4-7).

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.50

50

100

150

200

Curva cinética de atividade GST em pelede Balaenoptera borealis

Vmáx1 = 407

Kmapp1= 3,38

[CDNB] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

0 1 2 3 4 50

50

100

150

200

Curva cinética de atividade GST em pelede Balaenoptera borealis

Vmáx1 = 191,1

Kmapp1= 0,56

[GSH] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

A

B

Figura III.4-7 - Curvas cinéticas de atividade GST em epiderme de Balaenoptera borealis

construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos 1-cloro-2,4-

dinitrobenzeno (CDNB) (A) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do ensaio:

tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por meio de

regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. As linhas

tracejadas indicam o intervalo de confiança de 95%.

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De acordo com os resultados obtidos para atividade GST em cetáceos e

considerando a limitação da solubilidade de CDNB no meio de reação, foi

estabelecida a concentração de 5 mM para GSH e 2,5 mM para CDNB.

Portanto, para os ensaios futuros visando a determinação da atividade GST

em cetáceos das espécies S. guianensis, S. frontalis, T. truncatus e B. borealis,

serão utilizadas as seguintes condições metodológicas:

Tampão fosfato de potássio: 0,1 M, pH 7,0

GSH: 5 mM

CDNB: 2,5 mM

Etanol: 7,5%

Temperatura: 37°C

Além da determinação de condições ideais para futuros ensaios com

amostras de cetáceos, a padronização aqui apresentada também permitiu

observar que a Vmax de GST no tecido hepático de ambos os espécimes de S.

guianensis e dos três espécimes de S. frontalis são maiores do que aqueles

observados em tecido hepático de outros cetáceos odontocetos, como Kogia spp.

e T. truncatus (CANTÚ-MEDELLIN et al., 2011) (Tabela III-4). Similarmente, a

Vmax de GST em tecido tegumentar de ambos os indivíduos de T. truncatus e B.

borealis foi maior que o encontrado para outros mamíferos. Esta diferença pode

estar relacionada à otimização dos ensaios realizados neste estudo,

principalmente em relação às concentrações dos substratos, permitindo, portanto,

uma análise mais robusta da atividade GST nas espécies de cetáceos testadas

(Tabela III-4). Ainda, tais diferenças também podem ser atribuídas a variações

entre espécies, ou em decorrência de características individuais, tais como idade,

sexo, exposição aos xenobióticos, patologias, grau de decomposição, dentre

outros fatores.

Vale ressaltar que as diferenças na Vmax serão, ao longo do projeto,

correlacionadas com os níveis de contaminantes orgânicos quantificados no

tecido de cada indivíduo analisado, mas a presença de correlação não significa

que os xenobióticos sejam o único fator influenciando a atividade GST. Além

disso, a presença de correlação estatística não indica necessariamente a

presença de relação causal direta (causation) entre os fatores (i.e. contaminantes

e atividade GST) em nível biológico.

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Dados da literatura apontam que concentrações elevadas de hidrocarbonetos

policíclicos aromáticos e contaminantes organoclorados afetam a atividade GST

em invertebrados marinhos (LÜCHMANN et al., 2011). Outros fatores, como sexo,

idade e condições ambientais, como temperatura, também podem influenciar a

atividade enzimática em fígado de peixes (BASTOS et al., 2013) e ratos

(GUSTAFSSON et al., 1983). Em cetáceos, Nash et al. (2014) verificaram

variações da atividade GST na pele de baleias jubarte em decorrência do estágio

reprodutivo, no qual animais em jejum nas áreas reprodutivas apresentaram

atividade mais baixa da enzima. Entretanto, a influência destas variáveis sobre a

atividade de GST ainda é pouco explorada em tetrápodes marinhos.

III.5 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA

ATIVIDADE ETOXIRESORUFINA-O-DEETILASE (EROD)

III.5.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS

A determinação de atividade EROD foi realizada no espectrofluorímetro

SpectraMax® M5 (Molecular Devices®), utilizando microplacas pretas (Perkin

Elmer). Resumidamente, as amostras foram adicionadas nos poços, ajustando-se

o volume final com tampão de microssoma, se necessário. As amostras foram

incubadas com 70 µL de 7-etoxiresorufina (7-ER) por 10 minutos a 37ºC (WHITE

et al., 1994; CHANG, WAXMAN, 2006; WANWIMOLRUK, WANWIMOLRUK,

2006). Após a incubação, NADPH foi adicionado em cada poço para iniciar a

reação. O protocolo foi adaptado de Burke e Mayer (1974). O par de excitação e

emissão (ex/em) foi ajustado para 530nm/585nm com filtro (cutoff) em 550 nm e

fotomultiplicador ligado no máximo (high) para otimizar a detecção de resorufina.

Foram realizadas 20 leituras por poço em cada intervalo de tempo de 30 s. A

reação foi monitorada por 600 s e o coeficiente angular da reta RFU.min-1 foi

utilizado para o cálculo da atividade enzimática.

Uma curva padrão com resorufina foi utilizada para converter a fluorescência

(RFU) em picomoles de resorufina. A atividade foi expressa em picomoles de

resorufina formada por minuto por massa de proteína (pmol.min-1.mgprt-1), usando

a seguinte fórmula:

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Atividade EROD = (𝑹𝑭𝑼×𝒎𝒊𝒏−𝟏)×(𝒄𝒐𝒆𝒇.𝒓𝒆𝒔𝒐𝒓𝒖𝒇𝒊𝒏𝒂)

𝒎𝒈𝒑𝒓𝒐𝒕𝒆í𝒏𝒂

Apesar de seguirem o mesmo procedimento analítico, as padronizações para

amostras hepáticas e tegumentares de Sotalia guianensis e Stenella frontalis

foram distintas das realizadas para Balaenoptera borealis e Tursiops truncatus,

conforme segue.

Condições de ensaios da atividade EROD em tecidos hepático e

tegumentar de Sotalia guianensis e Stenella frontalis

Devido à restrição de quantidade de amostra, as determinações das

condições do ensaio EROD para tecidos hepático e tegumentar de Stenella

frontalis e Sotalia guianensis foram realizadas com ‘pool’ das amostras

homogeneizadas para cada espécie.

Primeiramente, a fim de avaliar o efeito da coenzima NADPH, foram

realizadas análises utilizando uma concentração fixa de 7-etoxiresorufina (7-ER)

(2 µM) e concentrações crescentes de NADPH: 0,25; 0,5; 1 e 2 mM. Esse teste

apenas foi realizado para o ‘pool’ de amostras hepáticas devido à restrição de

volume de microssoma tegumentar. Nas situações em que houve restrição da

quantidade de amostra, foi priorizada a curva cinética do substrato 7-

etoxiresorufina (7-ER).

Para a determinação dos parâmetros Vmax e Kmapp para o substrato 7-ER

foram realizados ensaios de atividade EROD para todos os ‘pools’ de ambas as

espécies com concentração fixa de NADPH (1 mM) e concentrações crescentes

de 7-ER: 0,0078; 0,0156; 0,0312; 0,0625; 0,125; 0,25; 0,5; 1; 2; 4 e 8 µM. A curva

de cinética enzimática foi avaliada por meio de regressão não linear com as

equações de Michaelis-Menten e do modelo de inibição por substrato (equações

abaixo), usando o programa Graphpad Prism 5®.

Equação de Michaelis-Menten: 𝑣𝑜 =(𝑉𝑚𝑎𝑥×[𝑆])

(𝐾𝑚+[𝑆])

Onde,

Vmax = velocidade máxima

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Km = Km

[S] = concentração do substrato

vo = velocidade inicial

Equação de inibição por substrato: 𝑣𝑜 =(𝑉𝑚𝑎𝑥×[𝑆])

𝐾𝑚+([𝑆]×(1+[𝑆]

𝐾𝑖))

Onde,

Vmax = velocidade máxima

Km = Km

[S] = concentração do substrato

Ki = constante de inibição

vo = velocidade inicial

No caso de inibição de uma enzima pelo substrato, a padronização do

método com concentrações do substrato iguais a 100, 50, 10 ou 5 vezes o Km da

enzima deve ser aplicada com cautela, pois, dependendo da concentração do

substrato, o método será padronizado em uma concentração inibitória para a

enzima (BISSWANGER, 2011; 2014).

Não foi detectada atividade EROD nas amostras de pele de S. frontalis e S.

guianensis. Portanto, não foram realizadas curvas cinéticas para 7-ER nem

ensaios com diferentes concentrações de NADPH em pele destas espécies de

cetáceos.

Condições de ensaios da atividade EROD em tecido tegumentar de

Tursiops truncatus e Balaenoptera borealis

Devido à restrição de quantidade de amostra, a determinação das condições

do ensaio EROD em microssoma de tecido tegumentar de Tursiops truncatus e

Balaenoptera borealis foi realizada em um ‘pool’ das 10 amostras

homogeneizadas para cada espécie. O ‘pool’ era formado por volumes

equivalentes de cada amostra homogeneizada.

Primeiramente foi realizado um teste a fim de identificar a ocorrência de

atividade EROD em tecido tegumentar destas espécies. Nesse teste foram

utilizadas as seguintes condições para a análise EROD: 2 µM do substrato 7-

etoxiresorufina (7-ER) e 1 mM de NADPH, pH 7,4, a 37ºC.

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A determinação de atividade EROD foi realizada no espectrofluorímetro

SpectraMax® M5 (Molecular Devices®), utilizando microplacas pretas (Perkin

Elmer) similarmente ao processo descrito para amostras de Sotalia guianensis e

Stenella frontalis. Entretanto, foram utilizados 60 µg de proteína microssomal do

‘pool’ de amostras.

Não foi detectada atividade EROD nas amostras de pele de B. borealis e

de T. truncatus. Portanto, não foram realizadas curvas cinéticas para 7-ER

nem ensaios com diferentes concentrações de NADPH em tecido

tegumentar destas espécies.

III.5.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

Não foi detectada atividade EROD em tecido tegumentar de Sotalia

guianensis, Stenella frontalis, Balaenoptera borealis e Tursiops truncatus (Figura

III.5-1). Logo, os resultados e recomendações de ensaio abaixo descritas

referem-se apenas ao tecido hepático de S. guianenis e S. frontalis.

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Figura III.5-1 - A. Atividade EROD em tecido hepático de tainha (Mugil liza) exposta a

dispersantes de petróleo, conforme observada no software SpectraMax® M5 (Molecular

Devices®), para fins de comparação com B. Atividade EROD em tecido tegumentar de

golfinho pintado do Atlântico (Stenella frontalis), em duplicata, conforme observada no

software SpectraMax® M5 (Molecular Devices®). Linhas em duplicata mais abaixo em ‘B’

representam o “Branco”, sem adição de amostra.

Para a curva cinética de 7-ER de S. guinaneis e S. frontalis foi possível

identificar uma diminuição da atividade da enzima a partir de determinadas

concentrações de substrato (Figuras III.5-2A e III.5-3A). Embora usualmente

ajustados para modelos clássicos de Michaelis-Menten, a atividade EROD em

tecido hepático de cetáceos adequou-se melhor a um modelo de inibição por

substrato. Modelos de inibição por substrato já foram aplicados a diversos

membros da família de citocromos P450, tais como reportado por Lin et al. (2001),

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que identificaram inibição da atividade EROD de CYP1A2 humano quando em

concentrações do substrato 7-ER acima de 8 µM.

Para determinar o Kmapp em casos de inibição por substrato, Stromme e

Theodorsen (1976) propuseram a utilização de gráficos duplo-recíprocos de

Lineweaver-Burk. Tais gráficos linearizam dados enzimáticos, facilitando a

identificação do ponto no eixo X, referente à concentração do 1/[substrato], em

que a relação 1/[substrato] versus 1/V inverte-se, ou seja, referente ao momento

no qual o incremento de substrato reflete em um decréscimo da atividade

enzimática. Este ponto refere-se à determinada concentração do substrato em

questão, sendo que as condições ideais do ensaio devem utilizar concentrações

abaixo desta. O modelo matemático foi escolhido para evitar o uso de

concentrações inibitórias do substrato.

Concernente ao ensaio com concentrações crescentes de NADPH, os

resultados mostraram que não há diferença aparente de atividade EROD hepática

entre os ensaios realizados com concentrações de 0,25, 0,5, 1 e 2 mM de NADPH

(Figura III.5-2B) em amostras hepáticas de S. guianensis. Dessa forma, a

concentração final de 0,5 mM de NADPH será adotada em futuros ensaios

visando minimizar a utilização de NADPH, mas mantendo a linearidade da

reação.

Para a curva cinética de EROD hepática de S. guianensis em função de 7-ER,

a inversão na relação V versus V/[7-ER] ocorre quando a concentração V/[7-ER] é

próxima a 619, referente ao ponto de 2 µM de 7-ER (Figura III.5-2A - ‘inset’).

Tendo em vista o exposto, sugere-se o uso de concentrações de 7-ER abaixo de

2 µM para o ensaio EROD em tecido hepático de boto cinza S. guianensis.

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Figura III.5-2 - A. Curva cinética de atividade EROD em tecido hepático de Sotalia

guianensis construída com concentrações crescentes do substrato enzimático 7-

etoxiresorufina (7-ER), sendo Kmapp e Vmax obtidas por meio de regressão não linear

dos dados ajustados ao modelo de Inibição por substrato. Linhas hachuradas indicam o

intervalo de confiança de 95%. Média±DP com base em réplicas técnicas. ‘Inset’ –

Gráfico de Eadie-Hofstee da curva cinética. A Vmax calculada pelo programa é a Vmax

prevista na ausência de inibição por substrato. B. Efeito de diferentes concentrações de

NADPH na atividade EROD.

0 2 4 6 8 100

500

1000

1500

Vmáx = 3718,0 1018,0

Kmapp= 2,133 0,79

Ki = 2,39 0,96

Atividade EROD em diferentes concentrações de 7-ER

[7-ER] (M)

fmo

l.m

in-1

. m

g p

rote

ina

-1

0 500 1000 1500 2000 25000

500

1000

1500

[V/Substrate]

V

Atividade EROD - S. guianensis

0,25

mM

0,5

mM

1 m

M

2 m

M

0.0

0.5

1.0

1.5

[NADPH] (mM)

pm

ol.

min

-1.

mg

pro

tein

a-1

B

A

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Para amostras hepáticas de S. frontalis, os resultados do ensaio com NADPH

mostraram menor atividade EROD quando utilizado NADPH na concentração de

0,25 mM. Por outro lado, a atividade se manteve estável entre os ensaios que

utilizaram de 0,5 a 1 mM de NADPH (Figura III.5-3B). Dessa forma, a

concentração final de 1 mM de NADPH será adotada em futuros ensaios para

manter a linearidade da reação por um período mais longo, garantindo a

qualidade analítica quando for necessário avaliar um grande número de amostras

simultaneamente.

Paralelamente, o gráfico linearizado de Eadie-Hofstee construído para curva

cinética de EROD no golfinho pintado do Atlântico, S. frontalis (Figura III.5-3A -

‘inset’) permitiu identificar que a inversão na relação V versus V/[7-ER] ocorre

quando concentração V/[7-ER] é próxima a 2138, referente ao ponto de 2 µM de

7-ER. Considerando o exposto, sugere-se o uso de concentrações de 7-ER

abaixo de 2 µM para o ensaio EROD em tecido hepático de S. frontalis.

Por fim, com base nos resultados obtidos, as condições de ensaio da enzima

EROD em fígado de S. guianensis e S. frontalis em estudos futuros serão:

S. guianensis:

* 20 µg de proteína microssomal em tampão Tris/NaCl (50 mM/0,1M, pH 7,4)

* 1 µM de 7-ER

* 0,5 mM de NADPH

* Temperatura de 37ºC

S. frontalis:

* 20 µg de proteína microssomal em tampão Tris/NaCl (50 mM/0,1M, pH 7,4)

* 1 µM de 7-ER

* 1 mM de NADPH

* Temperatura de 37ºC

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Figura III.5-3 - A. Curva cinética de atividade EROD em tecido hepático de Stenella

frontalis construída com concentrações crescentes do substrato enzimático 7-

etoxiresorufina (7-ER), sendo Kmapp e Vmax obtidas por meio de regressão não linear

dos dados ajustados ao modelo de Inibição por substrato, linhas pontilhadas indicam o

intervalo de confiança de 95%. Média±DP com base em réplicas técnicas. ‘Inset’ –

Gráfico de Eadie-Hofstee da curva cinética. A Vmax calculada pelo programa é a Vmax

estimado na ausência de inibição por substrato. B. Efeito de diferentes concentrações de

NADPH na atividade EROD.

0 2 4 6 8 100

1000

2000

3000

4000

5000

Vmáx = 8020,0 1221,0

Kmapp= 0,548 0,14

Ki = 2,6 0,72

Atividade EROD em diferentes concentrações de 7-ER

[7-ER] (M)

fmo

l.m

in-1

. m

g p

rote

ina

-1

0 10000 20000 30000 400000

1000

2000

3000

4000

5000

[V/Substrate]

V m

ax

Atividade EROD - S. frontalis

0,25

mM

0,5

mM

1 m

M

2 m

M

0

1

2

3

4

5

[NADPH] (mM)

pm

ol.

min

-1.

mg

pro

tein

a-1

B

A

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Nestes testes foi possível identificar os valores de Vmax para atividade EROD

em tecido hepático de S. guinanesis (3,72 pmol.min-1.mgprt-1) e S. frontalis (8,02

pmol.min-1.mgprt-1). Os valores de Vmax para ambas as espécies são, em geral,

menores que aqueles descritos para outras espécies de odontocetos e misticetos

(vide Tabela III-5). No entanto, apesar de alguns trabalhos indicarem atividade

EROD mais alta que as amostras do PMP-BS em amostras de cetáceos (WHITE

et al., 2000; BOON, LEWIS, GOKSOYR, 2001; MCKINNEY et al., 2004), a

ausência de detecção da atividade EROD em amostra tegumentar já foi descrita

para misticetos (NASH et al., 2014), enquanto outros trabalhos mostraram uma

baixa atividade EROD mesmo em tecido hepático (BOON, LEWIS, GOKSOYR,

2001; GARRICK et al., 2006).

É possível que a reduzida atividade hepática observada tanto para S.

guianensis quanto para S. frontalis seja consequência do tempo decorrido após a

morte do animal de até 24 horas. Alguns estudos citados no presente relatório

utilizaram amostras coletadas imediatamente após a morte, como é o caso de

amostras provenientes de animais abatidos para subsistência pela população

Inuit, localizada na região ártica do Canadá (WHITE et al., 1994), ou, mais

frequentemente, de amostras teciduais de animais encalhados vivos (Tabela III-

5).

No entanto, é possível que a atividade EROD seja constitutivamente baixa em

cetáceos, especialmente na pele, visto que as amostras desse tecido de T.

truncatus e B. borealis foram coletadas por meio de biópsia remota de animais

vivos.

III.6 – RESUMO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO PARA ANÁLISE DE

BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS PARA CETÁCEOS

As condições ótimas para realização de futuros ensaios com tecido de

cetáceos encontram-se sumarizadas nas tabelas abaixo. Todas as condições

apresentadas foram determinadas com base nos ensaios realizados durante a

etapa de padronização do presente projeto. A atividade EROD em cetáceos foi

determinada apenas no fígado de animais provenientes do PMP-BS (animais

mortos). Como não foi possível padronizar a técnica de quantificação da atividade

EROD na pele dos cetáceos, serão realizadas análises desta atividade neste

tecido adotando-se a técnica padronizada para o fígado.

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Tabela III-2 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade glutationa S-

transferase (GST) em amostras de cetáceos.

Espécie Atividade GST

Tampão [GSH]

mM [CDNB]

mM Temperatura Tecido

Condições de preservação

Stenella frontalis

Fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0)

5 2,5 37 °C Pele e Fígado Freezer -80 °C

Sotalia guianensis

Fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0)

5 2,5 37 °C Pele e Fígado Freezer -80 °C

Tursiops truncatus

Fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0)

5 2,5 37 °C Pele Freezer -80 °C

Balaenoptera borealis

Fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0)

5 2,5 37 °C Pele Freezer -80 °C

Tabela III-3 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade etoxiresorufina-

O-deetilase (EROD) em amostras de cetáceos.

Espécie Atividade EROD

Tampão [7-ER]

µM [NADPH]

mM Temperatura Tecido

Condições de preservação

Stenella frontalis

TRIS/NaCl (50 mM/0,1 M, pH

7,4) 1 1 37 °C Fígado Freezer -80 °C

Sotalia guianensis

TRIS/NaCl (50 mM/0,1 M, pH

7,4) 1 0,5 37 °C Fígado Freezer -80 °C

Tursiops truncatus

ND Pele Freezer -80 °C

Balaenoptera borealis

ND Pele Freezer -80 °C

ND: Não detectada.

III.7 – BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS EM CETÁCEOS:

COMPARAÇÃO COM OS DADOS DA LITERATURA

A tabela comparativa (Tabela III-4) mostra que as atividades GST de

cetáceos odontocetos analisados neste estudo são maiores que aquelas

observadas em outros odontocetos. Os resultados de atividade GST de

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Balaenoptera borealis obtidos neste estudo são similares aos valores observados

em fígado para outros balaenopterídeos (Tabela III-4).

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Tabela III-4 - Comparação de dados de atividade glutationa S-transferase (GST) obtidos durante a padronização deste projeto com aqueles reportados em

outros estudos realizados em mamíferos marinhos.

ESPÉCIE TECIDO ORIGEM DA AMOSTRA

CONDIÇÃO DA AMOSTRA

[GSH] [CDNB] TEMPERATURA DO ENSAIO

Km (mM) VMAX

(mU*.mgprt-1) REFERÊNCIA

Tursiops truncatus

Pele Biópsia Fresca 0,002 – 5 mM

0,002 – 2,5 mM

37 °C

GSH: 0,69 GSH: 222,4

Este trabalho

CDNB: 2,49 CDNB: 407

Fígado Necrópsia

< 2 h post mortem

1 mM 0,2 mM 25 °C - 21,57*10³± 8,7*10³ Cantú-medellín et al., 2011

Stenella frontalis

Pele Necrópsia Código 2 0,009 – 10 mM

0,004 – 2,5 mM

37 °C

GSH: 0,96 GSH: 137±71

Este trabalho

CDNB: 0,66 CDNB: 106±4

Fígado Necrópsia Código 2

0,009 – 10 mM

0,004 – 2,5 mM

37 °C

GSH: 0,68 GSH: 669±480

Este trabalho

CDNB: 1,13 CDNB: 567±392

Sotalia guianensis

Pele Necrópsia Código 2 0,009 – 10 mM

0,004 – 2,5 mM

37 °C

GSH: 1,06 GSH: 278

Este trabalho

CDNB: 0,67 CDNB: 254

Fígado Necrópsia Código 2

0,009 – 10 mM

0,004 – 2,5 mM

37 °C

GSH: 0,55 GSH: 265±97

Este trabalho

CDNB: 0,89 CDNB: 219±110

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Kogia sp. Fígado Necrópsia < 2 h post mortem

1 mM 0,2 mM 25 °C - 19,98*10³±

7,86*10³ Cantú-medellín et al., 2011

Balaenoptera borealis

Pele Biópsia Fresca 0,002 – 5 mM

0,002 – 2,5 mM

37 °C

GSH: 0,56 GSH: 191,1

Este trabalho

CDNB: 3,38 CDNB: 508

Balaenoptera acutorostrata

Fígado Necrópsia Coletada

imediatamente após a morte

- - - - Feto: 102±24

Adulto: 985±287 Goksoyr et al., 1988

Megaptera noveangliae

Pele Biópsia Fresca 1 mM 1 mM 25 °C - 31,35*10³ Nash et al., 2014

Phoca hispida

Fígado Necrópsia < 5 min post

mortem 1 mM 1 mM 25 °C -

Machos: 395±40

Wolkers et al., 1998

Fêmeas: 332±77

Fígado Necrópsia

Coletada imediatamente após a morte

25 μM 2,5 mM 25 °C - 45*10³ Routti et al., 2008

Phoca vitulina

Fígado Necrópsia Coletada

imediatamente após a morte

1 mM 1 mM 25 °C - 323,4±51,7 Ruus et al., 2002

* Nenhuma amostra foi submetida a tratamento químico ou farmacológico.

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Tabela III-5 - Comparação de dados de atividade etoxiresorufina-O-deetilase (EROD) oriundos da padronização do presente projeto com aqueles reportados em

outros estudos realizados com mamíferos marinhos.

ESPÉCIE TECIDO ORIGEM DA AMOSTRA

CONDIÇÃO DA

AMOSTRA TRATAMENTO [7-ER] [NADPH]

TEMPERATURA DO ENSAIO

Km (μM) VMAX

(pmol.mgprt-1. min-1)

REFERÊNCIA

Tursiops truncatus

Cultura celular

Biópsia Cultura celular

BNF A 0,01 - 10 μM E TCDD A 0,01 – 30 nM

2,67 μM - - - 3,6 – 15,1 Garrick et al.,

2006

Pele Biópsia Fresca NÃO 2 μM 1 mM 37 °C - ND Este trabalho

Sotalia guianensis

Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 0 - 8 μM 1 mM 37 °C 2,1 μM 3,72 Este trabalho

Stenella frontalis

Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 0 - 8 μM 1 mM 37 °C 0,548 μM 8,02 Este trabalho

Pele Necrópsia Código 2 NÃO 2 μM 1 mM 37 °C - ND Este trabalho

Delphinapterus leucas

Fígado Necrópsia

Coletada imediatament

e após a morte

NÃO 2 μM 0,5 mM 37 °C -

Fêmeas: 97±84:

White et al., 1994

Machos: 413±263

Fígado Necrópsia

Coletada imediatament

e após a morte

NÃO 2 μM 0,5 mM 37 °C - Machos: 563 White et al., 2000

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Fígado Necrópsia

Coletada imediatament

e após a morte

NÃO 2 μM 0,5 mM 37 °C - ND-260 McKinney et al.,

2004

Globicephala melas

Fígado Necrópsia

Coletada imediatament

e após a morte

NÃO 2 μM 0,5 mM 37 °C - 67 White et al., 2000

Physeter macrocephalus

Fígado Necrópsia Até 18 h post

mortem NÃO 0,88 μM 2 mM 20 °C - 20±7 Boon et al., 2001

Lagenorhyncus albirostris

Fígado Necrópsia Até 2 h post

mortem NÃO 0,88 μM 2 mM 20 °C - 9 Boon et al., 2001

Lagenorhyncus acutus

Fígado Necrópsia Até 24 h post

mortem NÃO 5 μM 1,67 mM 25 °C -

Machos: 65±34 Wilson et al.,

2010 Fêmeas: 102±116

Phocoena phocoena

Fígado Necrópsia Até 2 h post

mortem NÃO 0,88 μM 2 mM 37 °C - 417 Boon et al., 2001

Balaenoptera borealis

Fígado Necrópsia

Coletada imediatament

e após a morte

NÃO 2 μM 0,5 mM 37 °C - 2180 Goksoyr et al.,

1986

Pele Biópsia Fresca NÃO 2 μM 1 mM 37 °C - ND Este trabalho

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Cetáceos

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Megaptera noveangliae

Pele Biópsia Fresca NÃO 200 μM

37 °C - ND - 73 Nash et al., 2014

Phoca vitulina Fígado Necrópsia Até 2 h post

mortem NÃO 1 μM 5 mM 37 °C - 2460 Boon et al., 1994

Fígado Necrópsia - NÃO 1 μM - -

Baltic Sea: 0,12

Baltic Sea: 1191 Nyman et al.,

2000 Canada: 0,16

Canada: 95

Fígado Necrópsia Até 48 h post

mortem NÃO 0,5 μM 0,2 mM - 9600

Troisi e Mason, 1997

Fígado Necrópsia

Coletada imediatament

e após a morte

NÃO 2,5 μM - 33 °C 0,72 37±24 Addison et al.,

1986

Fígado Necrópsia

Coletada imediatament

e após a morte

NÃO 1,6 μM 0,06 mM 25 °C - 323,4 Ruus et al., 2002

Pusa hispida Fígado Necrópsia

Coletada imediatament

e após a morte

NÃO 2,08 μM

Sistema de

regeneração de NADPH

37 °C -

Machos: 172

Wolkers et al., 1998

Fêmeas: 154

Juvenis: 65

Fígado Biópsia Fresca BNF A 50

mg.quilo-1.dia-1 2,08 μM 2 mM 37 °C -

Controle: 30,8±2,4

Miller et al., 2005

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Tratado: 37,2±6,6

Pele Biópsia Fresca

BNF A 50 mg.quilo-1.dia-1

2,08 μM 2 mM 37 °C -

Controle: 2,1±0,1

Miller et al., 2005

Tratado: 1,8

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bioquímicos em Cetáceos

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Revisão 01 06/2018

A otimização dos ensaios realizados neste estudo, referente às

concentrações de substrato e temperatura, permitiu uma análise mais robusta da

atividade GST em amostras de cetáceos, o que pode explicar a diferença em

relação aos dados da literatura. No entanto, é possível também que as diferenças

observadas sejam relacionadas à variação interindividual decorrente de

características intrínsecas ao organismo, como sexo, idade, ou, ainda, devidas à

exposição a determinadas condições ambientais ou alterações em função do

tempo post-mortem, como no caso de animais provenientes do PMP-BS.

A atividade EROD observada nos cetáceos analisados na presente

padronização foram menores que aquelas descritas para outras espécies de

odontocetos e misticetos. Em biópsias do tecido tegumentar de cetáceos

coletados no PMC, não foi detectada atividade. Os resultados obtidos podem

estar associados a características espécie-específicas e/ou tecido-específicas. A

padronização em tecido hepático de necrópsias do PMP-BS permitiu obter dados

essenciais relacionadas às concentrações potencialmente inibitórias do substrato

7-ER, que variam entre as espécies de tetrápodes. Este é um dado de alta

relevância, visto que concentrações mais elevadas de substrato podem inibir a

atividade EROD em cetáceos, gerando valores inferiores à real estimativa de

atividade do espécime. A técnica padronizada em tecido hepático poderá ser

utilizada para quantificar a atividade EROD em pele de espécimes coletados no

PMC.

É importante ressaltar, ainda, que o esforço de padronização neste estudo

representa, per se, um importante incremento aos dados disponíveis na literatura

mundial para parâmetros enzimáticos de GST e EROD em cetáceos. Os dados

inéditos gerados para os odontocetos T. truncatus, S. frontalis, S. guianensis e o

misticeto B. borealis são, portanto, ferramentas de grande valia para programas

de biomonitoramento ambiental em regiões com ocorrência das espécies

supracitadas. Deve-se ter cautela ao avaliar animais provenientes do PMP-BS,

pois o estágio de decomposição do animal pode afetar os resultados dos

biomarcadores. Os biomarcadores avaliados neste estudo são enzimas

(proteínas) e, portanto, suscetíveis à degradação microbiológica e por proteases

endógenas liberadas no processo de decomposição do animal. A causa mortis

também é um importante fator, pois doenças que afetam o metabolismo hepático

ou infecções sistêmicas também podem afetar a resposta dos biomarcadores.

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IV. Padronização de

Técnicas de Biomarcadores

para Aves

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IV – PADRONIZAÇÃO DE TÉCNICAS PARA ANÁLISE DE

BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS EM AVES MARINHAS

IV.1 – OBTENÇÃO DE AMOSTRAS

Para a padronização de técnicas para análise de biomarcadores bioquímicos

em aves marinhas foram utilizadas duas amostras de fígado de Larus

dominicanus e dez amostras de fígado de Spheniscus magellanicus. As amostras

de ambas as espécies foram coletadas pelas equipes das bases integrantes do

PMP-BS.

A amostra de L. dominicanus 026450 foi utilizada para padronização da

atividade de GST nesta espécie, bem como para o teste de inbição por etanol. A

amostra R3A002635 foi utilizada para padronização de atividade EROD.

Dentre as amostras de S. magellanicus, 017599, 017600 e 017533 foram

utilizadas para padronização de GST. As demais foram utilizadas para a

padronização de atividade EROD.

Informações sobre as amostras estão apresentadas na Tabela IV-1.

Tabela IV-1 - Identificação dos espécimes de aves marinhas provenientes do PMP-BS

cujas amostras hepáticas foram utilizadas para padronização da atividade glutationa S-

transferase (GST) e da atividade etoxiresorufina-O-deetilase (EROD).

Espécie Identificação

no SIMBA

Tecido

biológico Situação da carcaça

Larus dominicanus 026450 Hepático Código 2 de decomposição

Larus dominicanus R3A002635 Hepático Fresca - eutanasiado

Spheniscus magellanicus 017599 Hepático Código 2 de decomposição

Spheniscus magellanicus 017600 Hepático Código 2 de decomposição

Spheniscus magellanicus 017533 Hepático Código 2 de decomposição

Spheniscus magellanicus 017544 Hepático Código 2 de decomposição

Spheniscus magellanicus 017596 Hepático Código 2 de decomposição

Spheniscus magellanicus 017531 Hepático Código 2 de decomposição

Spheniscus magellanicus 017535 Hepático Código 2 de decomposição

Spheniscus magellanicus 017543 Hepático Código 2 de decomposição

Spheniscus magellanicus 017593 Hepático Código 2 de decomposição

Spheniscus magellanicus 019270 Hepático Código 2 de decomposição

Spheniscus magellanicus 019432 Hepático Código 2 de decomposição

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IV. Padronização de

Técnicas de Biomarcadores

bioquímicos para Aves

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IV.2 – HOMOGENEIZAÇÃO DAS AMOSTRAS

Para obtenção das frações citosólica e microssomal, o tecido hepático dos

espécimes de Larus dominicanus e Spheniscus magellanicus foi descongelado

sobre o gelo e pesado individualmente. Aproximadamente 150 mg de tecido foram

homogeneizados com o equipamento TissueTearorTM (BiospecTM) em cinco vezes

o volume de tampão de homogeneização Tris-HCl (50 mM Tris-HCl, pH 7,4)

contendo 150 mM KCl, 1 mM DTT e 0,5 mM do inibidor de proteases fluoreto de

fenilmetilsulfonil (PMSF). Durante todo o procedimento, as amostras foram

mantidas em frascos sobre o gelo.

O homogeneizado foi centrifugado a 9.000 xg por 30 minutos a 4°C, obtendo-

se, assim, a fração citosólica, denominada fração S9. Para a obtenção da fração

microssomal, foi realizada uma segunda centrifugação da fração S9 a 100.000 xg

por 60 minutos a 4°C com a ultracentrífuga Hitachi CP100WX. A fração

sobrenadante resultante foi acondicionada em novo microtubo e armazenada em

freezer -80°C, e a fração microssomal foi ressuspendida em tampão Tris-HCl (0,1

M, pH 7,4), contendo 1 mM EDTA, 1 mM DTT, 0,1 M KCl e glicerol 20%, e

armazenada em freezer -80°C até o momento de seu processamento.

A fração citosólica foi utilizada para padronização das técnicas de análise da

atividade GST, enquanto a fração microssomal foi utilizada para padronização da

técnica de atividade EROD.

IV.3 – QUANTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS DAS

AMOSTRAS

A determinação da concentração de proteínas totais das frações citosólica e

microssomal das amostras homogeneizadas foi realizada por meio do método de

Bradford (BRADFORD, 1976). O método de Bradford utiliza o corante Coomassie

Brilliant Blue (G-250), que reage com os aminoácidos das proteínas, formando

uma coloração que varia do tom marrom para o azulado.

A determinação de proteínas totais foi realizada com o kit Bio-Rad Protein

Assay® (Bio-Rad) de acordo com instruções do fabricante. Em uma microplaca

com 96 poços foram adicionados, em duplicata, 5 µL de cada amostra e 200 µL

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IV. Padronização de

Técnicas de Biomarcadores

para Aves

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de Reagente de Bradford filtrado, totalizando um volume final de 205 µL. Após

incubação de 5 minutos, foi realizada uma leitura simples das amostras a 595 nm

utilizando o espectrofotômetro de placas SpectraMax® M5 (Molecular Devices®).

As absorbâncias das amostras foram comparadas a uma curva padrão de

albumina sérica bovina produzida no mesmo ensaio das amostras. A quantidade

de proteínas totais nas amostras foi expressa em mg.mL-1.

IV.4 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA

ATIVIDADE GLUTATIONA S-TRANSFERASE (GST)

IV.4.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS

Com o intuito de garantir que a utilização de níveis mais elevados de etanol

não represente inibição da atividade enzimática ou problemas de turbidez em

futuros ensaios, primeiramente foi avaliada a atividade GST em uma mesma

amostra de fígado de L. dominicanus em meios de reação com concentrações

crescentes de etanol (5,5; 7,5 e 10% de etanol no ensaio final) e concentração

fixa dos substratos (GSH a 1 mM e CDNB a 1 mM).

A determinação da atividade GST seguiu o método descrito por Keen, Habig e

Jakoby (1976), com modificações para microplaca. A atividade GST foi calculada

com a fórmula:

𝑚𝑈.𝑚𝑔𝑝𝑟𝑡−1 = (milli𝐴𝑏𝑠.𝑚𝑖𝑛) × (𝑉𝑜𝑙. 𝑡𝑜𝑡𝑎l)/(𝑉𝑜𝑙. 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) × (𝑚𝑔. 𝑝𝑟𝑡) × 𝜀

Onde,

mU.mgprt-1 = atividade GST

milliAbs.min = taxa de formação de GS-DNB (ε = 9,6 mM.cm-1)

Vol.total = volume total da reação

Vol.amostra = volume da amostra

mg.prt = concentração de proteína em mg.mL-1

ε = coeficiente de extinção molar

A determinação das condições do ensaio GST propriamente dita, para tecidos

hepáticos de Larus dominicanus e Spheniscus magellanicus, foi realizada com a

construção de duas curvas de cinética enzimática para GST para cada espécie.

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As curvas cinéticas são utilizadas para determinar os parâmetros cinéticos de

velocidade máxima (Vmax) e a constante de Michaelis-Menten aparente (Kmapp)

para os substratos CDNB e GSH.

Para ambas as espécies a curva de cinética enzimática para CDNB foi

construída com concentração fixa de GSH (2,5 mM) e concentrações crescentes

de CDNB: 0,125; 0,156; 0,25; 0,312; 0,500; 0,625; 1; 1,25; 2 e 2,5 mM. Uma

segunda curva de cinética enzimática de GST foi construída, com uma

concentração fixa de CDNB (2,5 mM) e concentrações crescentes de GSH: 0,011;

0,023; 0,046; 0,093; 0,187; 0,375; 0,75; 1,5; 3 e 6 mM. A concentração final de

etanol no ensaio foi de 7,5%.

Ambas as curvas de cinética enzimática foram submetidas à regressão não

linear, com a equação de Michaelis-Menten, para obtenção do Kmapp e Vmax,

usando o programa Graphpad Prism 5.

Vmáx é compreendida como a velocidade máxima da enzima nas condições

de total saturação da enzima pelo substrato (> 100 vezes o Km). Já Kmapp, a

constante de Michaelis-Menten, expressa a concentração de substrato na qual a

velocidade da reação corresponde à metade da velocidade máxima. Esses

parâmetros são importantes para padronização do ensaio GST em cada espécie

de tetrápode.

As curvas de cinética enzimática foram ajustadas ao modelo hiperbólico de

Michaelis-Menten (equação abaixo), utlizando o software Graphpad Prism 5.0®:

Equação: 𝑣𝑜 =(𝑉𝑚𝑎𝑥×[𝑆])

(𝐾𝑚+[𝑆])

Onde,

Vmax = velocidade máxima

Km = Km

[S] = concentração do substrato

vo = velocidade inicial

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IV.4.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

IV.4.2.1 – AVALIAÇÃO DA INIBIÇÃO POR ETANOL

No teste de inibição por etanol não foi observada uma redução na atividade

da enzimas GST para as concentrações crescentes de etanol utilizadas (Figura

IV.4-1). A ausência de inibição na atividade enzimática em decorrência do

aumento da concentração final de etanol no ensaio possibilita que haja um

aumento na concentração deste solvente e, consequentemente, de CDNB no

ensaio de GST. Embora este procedimento permita a utilização de maiores

concentrações de CDNB, ressalta-se que não é recomendada a utilização de

concentrações elevadas de etanol no ensaio, tendo em vista seu potencial

inibitório na atividade enzimática em concentrações acima daquelas testadas no

presente trabalho. Além disso, modificações muito significativas podem impedir a

comparação dos resultados obtidos com aqueles existentes na literatura científica.

Para futuros ensaios, portanto, foi determinada a utilização de concentrações

finais máximas de etanol de 7,5%. Nessas condições não há turbidez do meio

nem inibição enzimática.

Figura IV.4-1 - Atividade GST em concentrações crescentes de etanol e concentração

fixa de CDNB (1mM). Barras representam média±DP, calculados a partir de

quadruplicatas técnicas* para cada condição de ensaio.*Réplicas técnicas são repetições

de análises de um mesmo organismo (amostra biológica) realizadas durante um ensaio.

As réplicas técnicas podem ser usadas para avaliar a repetibilidade do método.

ATIVIDADE GST

5,5

%

7,5

%10

%

0

100

200

300

[ETANOL]

mU

. m

g p

rote

ína

-1

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IV.4.2.2 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES ÓTIMAS PARA O

ENSAIO

Concentrações ótimas para o ensaio enzimático podem ser estimadas a partir

dos Km aparentes (Kmapp) obtidos para ambas as curvas cinéticas. Wilkinson

(1971) recomenda que para o estabelecimento de condições de ensaio

enzimático, o substrato seja utilizado em concentrações de cinco a dez vezes o

Kmapp. Com base nestas diretrizes, para Larus dominicanus, o substrato GSH

deveria ser utilizado em concentrações de 2,9 a 5,8 mM, enquanto CDNB deveria

ser utilizado em concentrações de 5,5 a 11 mM (Figura IV.4-2). Para Spheniscus

magellanicus, o substrato GSH deveria ser utilizado em concentrações de 1,5 a 6

mM, enquanto CDNB deveria ser utilizado em concentrações entre 3 e 9 mM

(Figura IV.4-3).

Em estudos preliminares realizados no laboratório, a elevação da

concentração relativa de CDNB no meio de reação, mantendo-se a

porcentagem de etanol em 5%, resultou em um aumento significativo da

turbidez do meio de reação durante a leitura, acarretando em interferência na

leitura da absorbância do método.

Alternativamente, a concentração de CDNB poderia ser aumentada elevando-

se também a porcentagem de etanol no meio. No entanto, para atingir a

concentração de 5 mM de CDNB foi necessária a utilização de meio com

aproximadamente 12% etanol. Para atingir concentrações ainda mais elevadas de

CDNB seria necessário ampliar ainda mais a porcentagem de etanol na reação

inviabilizando a comparação direta com a literatura científica.

A equipe do LABCAI não julga pertinente o uso de concentrações mais altas

de etanol em decorrência das razões já explicitadas na seção anterior (Seção

IV.4.2.1 deste documento). Dessa forma, a escolha das concentrações de GSH e

CDNB, 2,5 mM e 2,5 mM, respectivamente, foi realizada com o intuito de otimizar

as condições do ensaio, maximizando a atividade GST, em concentrações de

etanol que permitissem a solubilização do CDNB (sem turbidez ou precipitação),

não inibissem as reações enzimáticas e ainda possibilitassem a comparação de

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resultados com os dados de literatura, cujos ensaios foram realizados em sua

maioria com até 7,5% de etanol e concentração dos substratos de 1 mM.

Figura IV.4-2 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido hepático de Larus

dominicanus, construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos

glutationa reduzida (GSH) (A) e 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (B).

0 2 4 60

200

400

600

800

1000

Vmáx = 774,1

Kmapp= 0,58

Atividade GST em diferentes concentrações de GSH

A)

[GSH] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.50

200

400

600

800

Vmáx = 829,5

Kmapp= 1,109

Atividade GST em diferentes concentrações de CDNB

B)

[CDNB] (mM)

mU

. m

g p

rote

ína

-1

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Figura IV.4-3 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido hepático de Spheniscus

magellanicus construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos 1-

cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (A) e glutationa reduzida (GSH) (B). Condições do

ensaio: tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 37°C. Kmapp e Vmax obtidos por

meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten.

Cinética enzimática de Spheniscus magellanicus

0 1 2 30

200

400

600

S. magellanicus 1

S. magellanicus 2

S. magellanicus 3

Km= 0,6063

Vmáx= 626,9

Km= 0,9206

Vmáx= 256,6

Km= 0,5933

Vmáx= 294,5

[CDNB]

mU

/mgprt

Cinética enzimática de Spheniscus magellanicus

0 2 4 6 80

200

400

600

800

1000

S. magellanicus 1

S. magellanicus 2

S. magellanicus 3

Km = 0,6542

Vmáx= 918,5

Km= 0,3636

Vmáx= 428,8

Km= 0,5213

Vmáx= 310,6

[GSH]

mU

/mgprt

A

B

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Além da determinação das condições ideais de ensaios futuros, a presente

padronização permitiu observar que o Vmax das espécies L. dominicanus e S.

magellanicus são similares aos valores de atividade GST quantificados em outras

espécies de aves, marinhas ou não (Tabela IV-5). Tais resultados respaldam a

eficiência das condições padronizadas.

IV.5 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA

ATIVIDADE ETOXIRESORUFINA-O-DEETILASE (EROD)

IV.5.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS

Os ensaios de atividade EROD para padronização em tecido hepático de

Larus dominicanus e Spheniscus magellanicus foram realizados no

espectrofluorímetro SpectraMax® M5 (Molecular Devices®), utilizando microplacas

pretas (Perkin Elmer). Resumidamente, 20 µg de proteína microssomal de cada

amostra foram adicionados por poço, ajustando o volume final para 20 µL com

tampão de microssoma quando necessário, e incubadas com 140 µL de 7-

etoxiresorufina (7-ER) por 10 minutos a 37ºC (WHITE et al., 1994; CHANG,

WAXMAN, 2006; WANWIMOLRUK, WANWIMOLRUK, 2006). Após a incubação,

40 µL de NADPH foram adicionados em cada poço para iniciar a reação. A

determinação da atividade EROD seguiu o método de Burke e Mayer (1994)

adaptado para microplaca.

O par de excitação e emissão (ex/em) foi ajustado para 530nm/585nm com

filtro (cutoff) em 550 nm e fotomultiplicador ligado no máximo (high) para otimizar

a detecção de resorufina. Foram realizadas 20 leituras por poço em cada intervalo

de tempo de 30 s. A reação foi monitorada por 600 s e o coeficiente angular da

reta RFU.min-1 foi utilizado para o cálculo da atividade enzimática.

Uma curva padrão com resorufina foi utilizada para converter a fluorescência

(RFU) em picomoles de resorufina. A atividade foi expressa em picomoles de

resorufina formada por minuto por massa de proteína (pmol.min-1.mgprt-1), usando

a seguinte fórmula:

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Atividade EROD = (𝑹𝑭𝑼×𝒎𝒊𝒏−𝟏)×(𝒄𝒐𝒆𝒇.𝒓𝒆𝒔𝒐𝒓𝒖𝒇𝒊𝒏𝒂)

𝒎𝒈𝒑𝒓𝒐𝒕𝒆í𝒏𝒂

Na padronização, os parâmetros Vmax (velocidade máxima) e Kmapp

(constante de Michaelis-Menten aparente) para o substrato 7-etoxiresorufina (7-

ER) foram determinados usando uma curva de cinética com concentrações

crescentes de 7-ER. A curva de cinética enzimática foi avaliada por meio de

regressão não linear com as equações de Michaelis-Menten e do modelo de

inibição por substrato (equações abaixo), usando o programa Graphpad Prism 5.

Equação de Michaelis-Menten: 𝑣𝑜 =(𝑉𝑚𝑎𝑥×[𝑆])

(𝐾𝑚+[𝑆])

Onde,

Vmax = velocidade máxima

Km = Km

[S] = concentração do substrato

vo = velocidade inicial

Equação de inibição por substrato: 𝑣𝑜 =(𝑉𝑚𝑎𝑥×[𝑆])

𝐾𝑚+([𝑆]×(1+[𝑆]

𝐾𝑖))

Onde,

Vmax = velocidade máxima

Km = Km

[S] = concentração do substrato

Ki = constante de inibição

vo = velocidade inicial

No caso de inibição de uma enzima pelo substrato, a padronização do

método com concentrações do substrato iguais a 100, 50, 10 ou 5 vezes o Km da

enzima deve ser aplicada com cautela, pois dependendo da concentração do

substrato, o método será padronizado em uma concentração inibitória para a

enzima (BISSWANGER, 2011; 2014).

Um segundo ensaio foi realizado para avaliar os efeitos da concentração da

coenzima NADPH no ensaio. Apesar da similaridade entre os procedimentos, a

padronização para L. dominicanus e S. magellanicus diferiram entre si em alguns

aspectos, conforme explicitado a seguir.

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Condições de Ensaios da Atividade EROD para Tecido Hepático de

Larus dominicanus

Foram realizados ensaios de atividade EROD com concentração fixa de

NADPH (2 mM) e concentrações crescentes de 7-ER: 0,0039; 0,0078; 0,0156;

0,0312; 0,0625; 0,125; 0,25; 0,5; 1; 2 e 4 µM.

A fim de avaliar o efeito da coenzima NADPH, foram realizadas análises

utilizando uma concentração fixa de 7-ER (2 µM) e concentrações crescentes de

NADPH (1, 2, 4 e 8 mM).

Todos os ensaios foram realizados com a fração microssomal obtida de

apenas uma amostra (R3A002635), coletada pela equipe do LABCAI

imediatamente após a eutanásia do animal.

Condições de ensaios da atividade EROD para tecido hepático de

Spheniscus magellanicus

Os ensaios foram realizados com um ‘pool’ formado por volumes iguais dos

microssomas obtidos das oito amostras homogeneizadas.

A fim de avaliar o efeito da coenzima NADPH, foram realizadas análises

utilizando uma concentração fixa de 7-ER (2 µM) e concentrações crescentes de

NADPH (0,25; 0,5; 1; 2 e 4 mM).

Para a determinação dos parâmetros Vmax e Kmapp para 7-ER foram

realizados ensaios de atividade EROD com concentração fixa de NADPH (1 mM)

e concentrações crescentes de 7-ER: 0,0097; 0,0195; 0,039; 0,078; 0,15; 0,312;

0,625; 1,25; 2,5; 5 e 10 µM.

IV.5.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para Larus dominicanus, a curva cinética de EROD em função de 7-ER

(Figura IV.5-1) apresentou um Km aparente (Kmapp) de 108,4 nM e Vmax de

30,31 pmol.min-1.mgprt-1. O Kmapp de L. dominicanus está dentro da variação

encontrada para o pinguim Pygoscelis adeliae, de 51 a 109 nM

(WANWIMOLRUK, WANWIMOLRUK, 2006), e para o cormorão Phalacrocorax

carbo, que variou de 82 até 240 nM (KUBOTA, KIM, IWATA, 2009) (Tabela IV-3).

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Wilkinson (1971) recomenda a utilização do substrato em concentrações de

cinco a 10 vezes o Km. Portanto, recomenda-se a utilização de concentrações

mínimas entre 0,5 a 1 µM de 7-ER em futuros ensaios com L. dominicanus. No

entanto, considerando que alguns ensaios EROD utilizam 2 µM de 7-ER (KLOTZ,

STEGEMAN, WALSH, 1984; YAWETZ, WOODIN, STEGEMAN, 1998), optou-se

por usar esta concentração em estudos futuros com L. dominicanus para permitir

comparações com dados da literatura. Esta escolha não causa prejuízo à

determinação do Vmax do ensaio, pois não há diferença na atividade quando

utilizadas concentrações entre 1 µM e 2 µM de 7-ER (Figura IV.5-1A).

Para o ensaio com NADPH, os resultados dos testes evidenciaram uma

inibição da deetilação da 7-ER proporcional à concentração utilizada da coenzima

(Figura IV.5-1B). Logo, o ensaio deverá ser realizado em baixas concentrações

de NADPH, apenas para garantir que haverá equivalentes redutores suficientes

para a redução do citocromo P450 (HANNEMANN et al., 2007).

Portanto, para futuros ensaios com L. dominicanus, serão adotadas as

seguintes condições:

* 10 µg de proteína microssomal em tampão Tris/NaCl (50 mM/0,1M, pH 7,4)

* 2 µM de 7-ER

* 1 mM de NADPH

* Temperatura de 37ºC

Para Spheniscus magellanicus, os resultados mostraram uma menor

atividade EROD nas concentrações de 0,25 mM, 0,5 mM e 4 mM de NADPH

(Figura IV.5-2A). Dessa forma, concentrações entre 1 e 2 mM de NADPH

mostraram-se mais adequadas para este ensaio, garantindo que haja

equivalentes redutores suficientes para redução do citocromo P450

(HANNEMANN et al., 2007).

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Figura IV.5-1 - Curva cinética de atividade EROD em tecido hepático de Larus

dominicanus construídas com concentrações crescentes do substrato enzimático 7-

etoxiresorufina (7-ER) (A), sendo Kmapp e Vmax obtidos por meio de regressão não

linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten. Inibição da deetilação de 7-

ER em concentrações crescentes de NADPH (B).

A curva cinética de EROD em função de 7-ER (Figura IV.5-2 B) foi ajustada

ao modelo de inibição por substrato e apresentou um Km aparente (Kmapp) de

1,3 µM e Vmax de 7,4 pmol.min-1.mgprt-1. O Kmapp de S. magellanicus também

está acima da faixa encontrada para os pinguins P. adeliae e P. carbo

(WANWIMOLRUK, WANWIMOLRUK, 2006; KUBOTA, KIM, IWATA, 2009).

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.00

10

20

30

Vmáx = 30,31

Kmapp= 0,1084

Curva cinética ERODA

[ER] (M)

pm

ol.

min

-1.

mg

pro

tein

a-1

Atividade EROD - L. dominicanus

1mM

2mM

4mM

8mM

0

5

10

15

201mM

2mM

4mM

8mM

B

[NADPH] (mM)

pm

ol.

min

-1.

mg

pro

tein

a-1

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É importante ressaltar que os Kms dos artigos supracitados foram ajustados

com base no modelo clássico de Michaelis-Menten, diferentemente do Km de S.

magellanicus,que se ajustou melhor a um perfil cinético de inibição por substrato

(p<0,0001) (Figura IV.5-2).

Embora o modelo de Michaelis-Menten seja amplamente utilizado, modelos

de inibição por substrato já foram aplicados a diversos membros da família dos

citocromos P450 e foram, inclusive, encontrados na padronização de atividade

EROD em tecido hepático de cetáceos (vide seção III.5 deste relatório).

Para enzimas ajustadas ao modelo de Michaelis-Menten, a concentração de

substrato sugerida é de cinco a 10 vezes o Km (WILKINSON, 1971). No entanto,

esta extrapolação não é aplicável a modelos de inibição pelo substrato.

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Figura IV.5-2 - A. Efeito de diferentes concentrações de NADPH na atividade EROD,

dados relativizados pela atividade média da concentração de 2 mM. B. Curva cinética de

atividade EROD em tecido hepático de Spheniscus magellanicus construída com

concentrações crescentes do substrato enzimático 7-etoxiresorufina (7-ER), sendo

Kmapp e Vmax obtidos por meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo

de Inibição por substrato, linhas hachuradas indicam o intervalo de confiança de 95%.

‘Inset’ – Gráfico de Eadie-Hofstee da curva cinética. O Vmax calculado pelo programa é o

Vmax estimado na ausência de inibição por substrato.

0 2 4 6 8 100

2

4

6

Vmáx = 7,4 0,47

Kmapp= 1,3 0,14

Ki = 13,54 2,40

Atividade EROD em diferentes concentrações de 7-ER

[7-ER] (M)

pm

ol.

min

-1.

mg

pro

tein

a-1

0 5 10 15 20 25 30 350

1

2

3

4

5

[V/Substrato]

V

Atividade EROD - S. magellanicus

0,25

mM

0,5

mM

1 m

M

2 m

M

4 m

M

0

50

100

150

[NADPH] (mM)

% d

e a

tiv

ida

de

em

re

laç

ão

à m

éd

ia d

e 2

mM

A

B

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Stromme e Theodorsen (1976) propuseram a utilização de gráficos duplo-

recíprocos de Lineweaver-Burk para linearização dos dados enzimáticos de γ-

glutamil transferase, facilitando a identificação do ponto no eixo X, referente à

concentração do 1/[substrato], em que a relação 1/[substrato] versus1/V inverte-

se, ou seja, o momento no qual o incremento de substrato reflete em um

decréscimo da atividade enzimática.

Assim como gráficos duplo-recíprocos, o gráfico linearizado de Eadie-Hofstee

construído para curva cinética de EROD na ave S. magellanicus (Figura IV.5-2 -

‘inset’) permitiu identificar que a inversão na relação V versus V/[7-ER] ocorre

quando concentração V/[7-ER] é próxima de 0,92, referente ao ponto de 5 µM de

7-ER. Tendo em vista o exposto, sugere-se o uso de concentrações de 7-ER

abaixo de 5 µM para o ensaio EROD em tecido hepático de ave S. magellanicus.

Com base nos resultados obtidos, as condições para o ensaio EROD em

fígado de S. magellanicus são:

* 20 µg de proteína microssomal em tampão Tris/NaCl (50 mM/0,1M, pH 7,4)

* 4 µM de 7-ER

* 1 mM de NADPH

* Temperatura de 37ºC

A Vmax de L. dominicanus e S. magellanicus encontrou-se abaixo dos valores

observados para outras espécies de aves marinhas, embora similares ao Vmax

observado para espécies próximas evolutivamente, como Larus argentatus e P.

adeliae (Tabela IV-6, apresentada na seção IV-9).

IV.6 – DETERMINAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DAS

AMOSTRAS PARA O ENSAIO DE GST

IV.6.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS

Para avaliar a estabilidade temporal da atividade GST foram utilizadas aves

que seriam mortas por eutanásia. Assim, foram realizados ensaios com amostras

de tecido hepático obtidas no momento da eutanásia (tempo 0) e 1, 2, 3, 6, 12, 18

e 24 horas após a morte de dois indivíduos de Larus dominicanus.

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As amostras utilizadas foram coletadas pela equipe do LABCAI juntamente

com a equipe da R3 Animal, integrante do PMP-BS. Os espécimes amostrados

foram submetidos à reabilitação no Centro de Reabilitação e Despetrolização de

Florianópolis e, posteriormente, foram eutanasiados. Tendo em vista que estes

ensaios visam apenas avaliar a degradação enzimática ao longo do tempo, e não

necessariamente o valor per se da atividade quando comparada a outros animais,

foi possível utilizar animais submetidos à reabilitação. Estes organismos, no

entanto, não devem ser utilizados para fins de emissão de laudos, uma vez que

os medicamentos utilizados durante a reabilitação podem alterar o valor de

atividades enzimáticas, transcrição de genes e expressão proteica. As

informações sobre os dois espécimes seguem abaixo:

Tabela IV - 2 - Identificação e sumário de informações médicas e de admissão referentes

às aves amostradas para verificação de estabilidade de biomarcadores bioquímicos e

moleculares post mortem.

ID1 ID2

Espécie Larus dominicanus Larus dominicanus

Número SIMBA 2752 3018

Número FAI R3A002635 R3A002712

Data de admissão 22-12-2016 10-02-2017

Data de eutanásia 24-02-2017 24-02-2017

Sexo Indeterminado Indeterminado

Medicamentos administrados

Mercepton; Glicopan; Metronidazol; Drontal; Baytril; Eutanásia: Quetamina + Xilazina + Acepram + MPA + KCl

Glicopan; Clindamicina; Tronadol; Meloxicam; Euntanásia: Quetamina + Xilazina + Acepram + MPA + KCl

A homogeneização e quantificação de proteínas seguiu os métodos relatados

nas seções IV.2 e IV.3.

Os ensaios foram realizados em duplicata e em condições ótimas conforme

descrito na seção IV.4. Brevemente, o substrato GSH a 2,5 mM foi incubado com

a fração citosólica das amostras por 5 minutos a 37ºC. Após a incubação, foi

adicionado CDNB na concentração de 2,5 mM, e a formação do produto GS-DNB

foi acompanhada durante 5 minutos em 340 nm no espectrofotômetro

(SpectraMax® M5, Molecular Devices®). Os dados de atividade GST em relação

ao tempo post mortem foram analisados por meio de regressão linear, usando o

programa Graphpad Prism 5.

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IV.6.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ao realizar o teste da estabilidade temporal de GST, a hipótese inicial é que

existiria uma diminuição na atividade GST dependente do tempo post mortem das

aves. Essa hipótese está fundamentada no processo de decomposição natural do

animal, que promove a degradação das proteínas dos tecidos biológicos,

destruindo sua atividade enzimática e função biológica (BENJAKUL et al., 1997;

KEMP, KÜLTZ, 2012; POLOZ, O’DAY, 2009). No entanto, não foi observado um

padrão consistente de diminuição de atividade GST ao longo do tempo post

mortem para os dois espécimes de L. dominicanus (Indivíduo 1: r²=0,012;

Indivíduo 2: r²=0,051).

A atividade GST se manteve estável ao longo do tempo para o espécime 1

(código R3A002635), ou seja, não houve padrão de diminuição ao longo do

tempo. A atividade GST no espécime 2 (código R3A002712) após 1 e 2 horas

post mortem foi menor que a atividade GST nos demais tempos de coleta, mas

não houve padrão de diminuição da atividade GST ao longo do tempo de

teste (Figura IV.6-1). É importante mencionar que estes dados se referem a

apenas dois indivíduos. Até o momento, não foram possíveis análises em mais

indivíduos desta espécie. No entanto, este padrão foi observado em espécimens

de tartaruga C. mydas, reforçando a estabilidade de GST post mortem. Análises

com mais indivíduos podem ser feitas ao longo do trabalho.

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Figura IV.6-1 - Atividade GST (mU*mgprt-1) post mortem em tecido hepático de Larus

dominicanus em diferentes tempos de decomposição. Pontos representam médias de

duplicatas técnicas*.

* Réplicas técnicas são repetições de análises de um mesmo organismo (amostra

biológica) realizadas durante um ensaio. As réplicas técnicas podem ser usadas para

avaliar a repetibilidade do método.

O presente resultado suporta a realização do ensaio de atividade GST em

tecido hepático de L. dominicanus em código 2 de decomposição. No entanto,

vale ressaltar que o presente ensaio foi realizado com amostras em

decomposição em condições de laboratório. Possivelmente em condições de

campo, variáveis como temperatura, incidência solar, umidade, salinidade, dentre

outras, podem influenciar na qualidade da amostra e acelerar o processo de

decomposição tecidual, e consequentemente, de degradação proteica. Tendo em

vista estas limitações, serão priorizados dentre os organismos coletados, os mais

frescos possíveis, para a emissão de laudos, conforme informações

disponibilizadas no SIMBA.

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IV.7 – DETERMINAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DAS

AMOSTRAS PARA O ENSAIO DE EROD

IV.7.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS

Além da determinação da estabilidade temporal para ensaio GST, as

amostras de L. dominicanus coletadas também foram utilizadas para determinar a

estabilidade temporal da atividade EROD.

Para tal foi realizado o ensaio de atividade EROD com amostras de tecido

hepático obtidas no momento da eutanásia (tempo 0) e 1, 2, 3, 6, 12, 18 e 24

horas após a morte.

O ensaio EROD foi realizado no espectrofluorímetro SpectraMax® M5

(Molecular Devices®) utilizando microplacas pretas (Perkin Elmer®), conforme

condições ótimas já estabelecidas para a espécie. Resumidamente, o ensaio foi

realizado em tampão TRIS/NaCl 50 mM/0,1 M (pH 7,4), a 37ºC, com

concentrações finais de 2 μM de 7-ER e 1 mM de NADPH. O par de excitação e

emissão (ex/em) foi ajustado para 530nm/585nm com filtro (cutoff) em 550 nm e

fotomultiplicador ligado no máximo (high) para otimizar a detecção de resorufina,

produto da reação. Foram realizadas 20 leituras por poço em cada intervalo

temporal de 30 segundos. A reação foi monitorada por 600 segundos e o

coeficiente angular da reta RFU/min foi utilizado para o cálculo da atividade

enzimática.

Uma curva padrão com resorufina foi utilizada para converter a fluorescência

(RFU) em picomoles de resorufina. A atividade foi expressa em fentomoles de

resorufina formada por minuto por mg de proteína (fmol.min-1.mgprt-1), utilizando-

se a seguinte fórmula:

Atividade EROD = (𝑹𝑭𝑼×𝒎𝒊𝒏−𝟏)×(𝒄𝒐𝒆𝒇.𝒓𝒆𝒔𝒐𝒓𝒖𝒇𝒊𝒏𝒂)

𝒎𝒈𝒑𝒓𝒐𝒕𝒆í𝒏𝒂 *1000

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IV.7.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a morte, as células dos organismos aeróbios consomem todo o oxigênio

molecular e iniciam o metabolismo fermentativo, que é insuficiente para manter a

concentração de ATP (trifosfato de adenosina) em níveis normais. A baixa

quantidade de energia química, na forma de ATP, é insuficiente para manter o

funcionamento das bombas de membranas. Concomitantemente, a fermentação

láctica provoca a queda do pH intracelular. Esses fenômenos provocam a

desestabilização das membranas dos lisossomos, seguido de extravasamento

das enzimas lisossomais, resultando na ativação de enzimas proteolíticas que

degradam os componentes intracelulares, como as enzimas microssomais

(BUTZBACH, 2010). Portanto, a determinação da estabilidade temporal de uma

enzima microssomal é de suma importância para garantir a interpretação dos

resultados obtidos.

Liukkonen-Anttila e colaboradores (2003) observaram uma diminuição de

34% na atividade EROD em fígado de perdiz-cinzenta (Perdix perdix) após 30

minutos post-mortem, e recomendam a padronização do tempo de coleta do

tecido para avaliação da atividade EROD. Similarmente, em fígado de ratos, a

quantidade de citocromo P450 diminuiu 90% e a atividade de algumas isoformas

do citocromo P450 diminuiu entre 75 e 98% após 48 horas post-mortem

(YAMAZAKI; WAKASUGI, 1994). Estes resultados mostram que a diminuição da

atividade enzimática do citocromo P450 post-mortem é comum nos organismos

aeróbios.

Neste estudo, a atividade EROD (Figura IV.7-1) diminuiu ao longo do tempo

no fígado da ave L. dominicanus. O padrão de diminuição da atividade se ajustou

a uma curva de decaimento exponencial com tempo de meia vida de 2,8 e 5,2

horas para os espécimes L. dominicanus 1 e 2, respectivamente. Portanto, o

tempo post-mortem é uma variável importante a ser considerada nas análises de

atividade EROD de animais coletados no PMP-BS. De acordo com estes

resultados, é importante considerar a possibilidade de que futuras análises de

algumas amostras do PMP apresentem pouca ou nenhuma atividade EROD

devido ao estágio de decomposição (tempo post mortem).

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Figura IV.7-1 - Estabilidade da atividade EROD em tecido hepático de aves Larus

dominicanus: indivíduos 1 e 2. A atividade foi apresentada como porcentagem em relação

ao T0 (momento da morte do animal). *Atividade não detectada em L. dominicanus 2

após 24 horas. O ajuste dos dados de ambos os espécimes à equação exponencial de

decaimento apresentou r2 = 0,98. O tempo de meia vida de L. dominicanus 1 e L.

dominicanus 2 foi de 2,8 e 5,2 horas, respectivamente.

Os dados apresentados na Figura IV.7-1 demonstram, ainda, uma

variabilidade interindividual para a estabilidade da enzima post mortem. Estes

resultados podem ser decorrentes de variações biológicas existentes entre L.

dominicanus 1 e 2. Adicionalmente, os animais analisados não foram submetidos

ao mesmo tratamento veterinário. De acordo com os dados apresentados na

Tabela IV-2, tanto os medicamentos administrados como a duração dos

tratamentos diferiram entre os espécimes. A consequência desta variação de

protocolos de tratamento veterinários nas atividades enzimáticas obtidas neste

trabalho permanece desconhecida. Por fim, deve-se considerar que, em trabalhos

de campo similares ao PMP-BS, fatores como causa mortis (predação, patógenos

e/ou contaminação) e condições ambientais (temperatura, umidade, presença de

perfurações na pele ou carcaça, dentre outros) durante a decomposição da

carcaça do animal também podem exercer alguma influência sobre a atividade

enzimática nos tecidos dos animais analisados.

Corroborando os resultados apresentados neste relatório, Espín et al. (2016)

concluíram em sua revisão que amostras de tecido hepático devem ser coletadas

imediatamente após a morte do animal:

EROD de L. dominicanus post mortem

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 240

20

40

60

80

100

120Larus dominicanus 1

Larus dominicanus 2

*

Larus dominicanus 1

r2 = 0,98

Meia vida = 2,8 horas

Larus dominicanus 2

r2 = 0,98

Meia vida = 5,2 horas

Tempo (h)

Po

rce

nta

ge

m e

m r

ela

çã

o a

o T

0

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“Em nossa revisão de 249 estudos europeus, 111 analisaram tecidos

internos e o fígado foi de longe o órgão mais comumente analisado (98 estudos,

Tabela 2). Em alguns casos, tecidos internos são coletados especificamente

para a determinação de biomarcadores de efeito (Mateo et al., 2003; Rainio et

al., 2012) mas estes são instáveis, devem ser medidos ou conservados

imediatamente após a biópsia ou morte (Mateo et al., 2003; Rainio et al., 2012) e

não podem ser medidos em tecidos de carcaças encontradas no campo algum

tempo após a morte” (transcrito do original com tradução livre e negrito pela equipe

do LABCAI).

Portanto, é necessária uma padronização eficaz, tanto do ensaio EROD,

quanto do procedimento de coleta e armazenamento da amostra. Se esta etapa

não for adequadamente realizada, haverá comprometimento das análises

estatísticas subsequentes e das possíveis conclusões do estudo. A partir dos

dados gerados nessa etapa de padronização da determinação da atividade EROD

em amostras hepáticas de aves, recomenda-se que as mesmas sejam coletadas

em até 30 minutos post mortem para viabilizar as análises bioquímicas e

estatísticas de atividade EROD. É importante ressaltar que a escolha desse

tempo de coleta post mortem é relativa, variando conforme a espécie,

biomarcador/enzima alvo, causa mortis e condições de decomposição. O ideal é

coletar amostras frescas, obtidas imediatamente após a morte do animal.

Qualquer tempo de coleta superior à coleta imediata implicará em: um grande

risco de perda de qualidade da amostra e possível enviesamento dos resultados

nas análises estatísticas. O enviesamento de dados dificultará ou impossibilitará a

interpretação e obtenção de conclusões robustas sobre a relação entre os dados

de determinados biomarcadores e os resultados de concentração contaminantes.

Em suma, a padronização do ensaio EROD na ave L. dominicanus neste

relatório mostrou claramente o efeito do tempo post mortem (grau de

decomposição do animal) na atividade EROD, ao contrário do resultado

observado para atividade da enzima GST.

Essa diferença entre as enzimas poderia também estar associada a

composição de aminoácidos na extremidade amino-terminal destas enzimas, que

influencia na estabilidade biológica destas biomoléculas. Bachmair et al. (1986)

mostraram que variações na composição de aminoácidos, com resíduos de

metionina, serina, alanina, treonina, valina e glicina, na extremidade amino-

terminal da enzima β-galactosidase da levedura Saccharomyces cerevisiae

apresentaram valores de meia-vida que variaram de 3 minutos a 20 horas,

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quando comparados com outros resíduos de aminoácidos, como prolina, arginina

e tirosina. Entretanto, estudos adicionais seriam necessários para avaliar esta

hipótese.

IV.8 – RESUMO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO PARA ANÁLISE DE

BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS PARA AVES

As condições otimizadas para realização de futuros ensaios com tecido de

aves marinhas encontram-se sumarizadas nas tabelas abaixo. Todas as

condições ora apresentadas foram determinadas com base nos ensaios

realizados durante a etapa de padronização de biomarcadores bioquímicos do

presente projeto.

Tabela IV-3 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade glutationa S-

transferase (GST) com amostras de aves.

Espécie Atividade GST

Tampão [GSH]

mM [CDNB]

mM Temperatura Tecido

Condições de

preservação

Spheniscus magellanicus

Fosfato de potássio (0,1 M,

pH 7,0) 2,5 2,5 37 °C Fígado

Freezer -80 °C

Larus dominicanus

Fosfato de potássio (0,1 M,

pH 7,0) 2,5 2,5 37 °C Fígado

Freezer -80 °C

Tabela IV-4 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade etoxiresorufina-

O-deetilase (EROD) com amostras de aves.

Espécie Atividade EROD

Tampão [7-ER]

µM [NADPH]

mM Temperatura Tecido

Condições de preservação

Spheniscus magellanicus

TRIS/NaCl (50 mM/0,1 M, pH 7,4)

4 1 37 °C Fígado Freezer -80 °C

Larus dominicanus

TRIS/NaCl (50 mM/0,1 M, pH 7,4)

2 1 37 °C Fígado Freezer -80 °C

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IV.9 – BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS EM AVES:

COMPARAÇÃO COM OS DADOS DA LITERATURA

As tabelas comparativas apresentadas abaixo permitem observar que as

atividades GST e EROD padronizadas em fígado de aves marinhas no âmbito do

projeto PMP-BS são similares àquelas observadas em matrizes teciduais de

outras espécies de aves. Os resultados obtidos respaldam a otimização dos

ensaios realizados neste estudo, no que se refere às condições de concentração

de substratos e temperatura dos mesmos.

Especialmente para atividade EROD, os ensaios realizados permitiram obter

dados relacionados às concentrações potencialmente inibitórias do substrato 7-

ER, que variam significativamente entre grupos animais. Esse é um resultado de

extrema relevância, tendo em vista que concentrações elevadas de 7-ER

podem inibir a atividade EROD de aves marinhas, interferindo diretamente

na quantificação precisa da atividade enzimática.

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Tabela IV-5 - Comparação de dados de atividade glutationa S-transferase (GST) oriundos da padronização do presente projeto com aqueles reportados na

literatura para aves.

ESPÉCIE MATRIZ TECIDUAL

ORIGEM DA

AMOSTRA

CONDIÇÃO DA

AMOSTRA

TRATAMENTO [GSH] (mM)

[CDNB] (mM)

TEMPERATURA DE ENSAIO

Km (μM) VMÁX (mU*mgprt-1)

REFERÊNCIA

Larus dominicanus

Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 0,011 - 6 0,125 - 2,5

37 °C GSH: 580 CDNB: 1109

GSH: 774,1 CDNB: 829,5

Presente trabalho

Larus Argentatus

Fígado Necrópsia Fresca NÃO 30 3 - - 755,9±122,7 Ruus et al., 2002

Larus atricilla Fígado Necrópsia Fresca MERCÚRIO (μg/g): 0; 0,05; 0,1; 0,2; 0,4; 0,8; 1,6

- - - - 370-460 Jenko et al., 2012

Spheniscus magellanicus

Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 0,011 - 6 0,125 - 2,5

37 °C GSH: 363,6 – 654,2 CDNB: 593,3 – 920,6

GSH: 310,6 – 918,5 CDNB: 256,6 – 626,9

Presente trabalho

Gallus gallus domesticus

Fígado Necrópsia Fresca NÃO 100 100 37 °C - Não infectadas: 184,2 ± 29,7, Infectadas: 206,8 ± 33,4

Biazus et al., 2017

Bursa de Fabricius

Necrópsia Fresca NA2SEO3; (CH3COO)2PB

kit kit - - Controle: 29000 a 33000; Se: 31000 a 35000; Pb: 14000 a 18000; Se/Pb: 21000 a 22000

Jiao et al., 2017

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Cobb500 (Gallus gallus)

Plasma Biópsia Fresca ÓLEO DE UVA kit kit - - Controle: 8,11 Tratados: 9,67 a 10,54

Abu Hafsa et al., 2017

Milvus migrans

Pele Biópsia Fresca NÃO 12 - - - ~2±1 Abbasi et al., 2017

Athene brama Fígado Biópsia Fresca NÃO 12 - - - ~4±2,5 Abbasi et al., 2017

Ficedula hypoleuca

Plasma Biópsia Fresca NÃO kit kit - - Poluído: Ca-sup: 3,5±1,1 Controle:4,1±1,8 Não poluído: Ca-sup: 3,7±1,6 Controle: 2,8±1,4

Espín et al., 2017

Meleagris sp. Fígado Necrópsia Fresca Não 0,002 a 1

0,0025 a 1,25

0 – 70 °C GSH:0,154 CDNB: 0,380

CDNB: 2125 GSH: 1803 (mU/mL)

Akkemiket al., 2012

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Tabela IV-6 - Comparação de dados de atividade etoxiresorufina-O-deetilase (EROD) oriundos da padronização do presente projeto com aqueles reportados na

literatura para aves.

ESPÉCIE MATRIZ TECIDUAL

ORIGEM DA AMOSTRA

CONDIÇÃO DA AMOSTRA

TRATAMENTO [7-ER] (μM)

[NADPH] (mM)

TEMPERATURA DE ENSAIO

Km (μM)

VMÁX (pmol.mgprt-1. min-1)

REFERÊNCIA

Larus dominicanus

Fígado Necrópsia Fresca NÃO 1,5 0,6 nM 37 °C - Controle: 70,1 Tratado: 1550

Numata et al., 2008

Fígado Necrópsia Imediatamente após a morte (tempo zero)

SIM 0,0039 - 4

1 - 8 37 °C 0,11 30,31 Presente trabalho

Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 0,0039 - 4

1 - 8 37 °C - 40 Presente trabalho

Larus argentatus

Fígado Necrópsia Fresca NÃO 10 50 30°C - Resultado em log de pmol

Routti et al., 2013

Fígado Necrópsia Fresca NÃO 10 1 25 ou 37 °C - 10 – 180 Kennedy et al., 2003

Fígado Necrópsia Fresca NÃO 500 10 25 °C - 181,6±75 Ruus et al., 2002

Fígado Necrópsia Fresca NÃO 1,5 0,6 nM 37 °C - Diferentes regiões: 1) 11,4–118,3 2) 52,9–217,5 3) 173–616 4) 21–208 5) 38,5–391 6) 92,1–194 7) 4,5–205 8) 122–376 9) 209–483 10) 180–501 11) 165–1077 12) 198–470 13) 58–295 14) 87–184

Fox et al., 2005

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15) 199–849 16) 69–427 17) 14–237

Phalacrocorax brasilianus

Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 2 2 37 °C - - Presente trabalho

Phalactrocorax carbo

Fígado Necrópsia Fresca NÃO

1,5 0,6 nM 42 °C - Machos: 171±139 Fêmeas: 127±133

Guruge et al., 1997

Puffinus puffinus

Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 2 2 37 °C - 13 Presente trabalho

Spheniscus magellanicus

Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 2 2 37 °C - 0,9 Presente trabalho

Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 4 1 37 °C 1,3±0,14

7,4±0,47 Presente trabalho

Pygoscelis adeliae

Fígado Necrópsia 30 min post mortem

NÃO - - - - ~10 Focardi et al., 1992

Fígado Necrópsia Fresca NÃO - 1 37 °C Km1 (nM) 51±109: 0.2–358 Km2 (nM) 872±703: 303–2450

Vmax1: 1,8±1,4 Vmax2: 9,6±3,7

Wanwimolruk, Wanwimolruk, 2006

Sterna hirundo Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 2 2 37 °C - - Presente trabalho

Sula leucogaster

Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 2 2 37 °C - 9 Presente trabalho

Tadorna variegata

Fígado Necrópsia Fresca NÃO 1,5 0,6 nM 37 °C - Controle: 16,2 Tratado: 1430

Numata et al., 2008

Catharacta maccormicki

Fígado Necrópsia 30 min post mortem

NÃO - - - - ~120 Focardi et al., 1992

Diomedea Fígado Necrópsia 2-6 horas post NÃO 0,9 150 37 °C - 21 Boon et al.,

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immutabilis mortem 1998 Histrionicus histrionicus

Fígado Necrópsia Fresca NÃO 2 50 - - Com óleo: 204,6 Sem óleo: 70,7

Trust et al., 2000

Bucephala islandica

Fígado Necrópsia Fresca NÃO 2 50 - - Com óleo: 94,3 Sem óleo: 49,5

Trust et al., 2000

Tachycineta bicolor

Fígado Necrópsia Fresca NÃO 1,5 0,6 nM 37 °C - NW: 52,6±7,4 HL: 44,8±7,0 DP: 26,7±4,6 PC: 28,5±2,5

Smits et al., 2000

Alle alle Fígado Necrópsia Fresca NÃO 0,25 Sistema de regen.

37 °C - 36,9±3,2 Borga et al., 2005

Uria lomvia Fígado Necrópsia Fresca NÃO 0,25 Sistema de regen.

37 °C - 8,2±1,5 Borga et al., 2005

Cepphus grylle Fígado Necrópsia Fresca NÃO 0,25 Sistema de regen.

37 °C - 10,1±0,7 Borga et al., 2005

Rissa tridactyla Fígado Necrópsia Fresca NÃO 0,25 Sistema de regen.

37 °C - 12±1,4 Borga et al., 2005

Perdix perdix Fígado Necrópsia Fresca

NÃO 0,25 0,25 37 °C - Selvagem: 13,06±2,87 Domésticos: 14,34±2,19

Liukkonen-Anttila et al., 2003

Tetrao urogallus Fígado Necrópsia Fresca

NÃO 0,25 0,25 37 °C - Selvagem: 4,38±1,79 Domésticos: 19,13±2,28

Liukkonen-Anttila et al., 2003

Phasianus colchicus

Fígado Necrópsia Fresca

NÃO 0,25 0,25 37 °C - Selvagem: 82,30±32,86 Domésticos: 50,59±8,75

Liukkonen-Anttila et al., 2003

Coturnix coturnix japonica

Fígado Necrópsia Fresca

NÃO 0,25 0,25 37 °C - Domésticos: 7,33±1,24

Liukkonen-Anttila et al., 2003

Columba livia Fígado Necrópsia Fresca

NÃO 0,25 0,25 37 °C - Domésticos: 15,11±1,43

Liukkonen-Anttila et al., 2003

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V – PADRONIZAÇÃO DE TÉCNICAS PARA ANÁLISE DE

BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS EM QUELÔNIOS

V.1 – OBTENÇÃO DE AMOSTRAS

Para a padronização de técnicas para análise de biomarcadores bioquímicos

em quelônios foram utilizadas amostras de fígado de dezessete espécimes de

Chelonia mydas. As amostras foram coletadas por equipes constituintes de bases

integrantes do PMP-BS.

Informações sobre as amostras utilizadas são apresentadas na Tabela V-1.

Tabela V-1 - Identificação dos espécimes de quelônios provenientes do PMP-BS cujas amostras hepáticas foram utilizadas para padronização da atividade das enzimas glutationa S-transferase (GST) e etoxiresorufina-O-deetilase (EROD).

Número do espécime

testado

Identificação

no SIMBA

Tecido biológico

utilizado

Código de decomposição

da carcaça

Chelonia mydas (SN8) 018575 Hepático 2

Chelonia mydas (3) 44151 Hepático 2

Chelonia mydas (4) 30382 Hepático 2

Chelonia mydas (5) 37415 Hepático 2

Chelonia mydas (6) 40510 Hepático 2

Chelonia mydas (7) 35965 Hepático 2

Chelonia mydas (8) 34320 Hepático 2

Chelonia mydas (9) 45260 Hepático 2

Chelonia mydas (10) 42656 Hepático 2

Chelonia mydas (11) 34449 Hepático 2

Chelonia mydas (12) 34297 Hepático 2

Chelonia mydas (13) 35955 Hepático 2

Chelonia mydas (14) 34311 Hepático 2

Chelonia mydas (15) 35949 Hepático 2

Chelonia mydas (16) 45409 Hepático 2

Chelonia mydas (17) 30497 Hepático 2

V.2 – HOMOGENEIZAÇÃO DAS AMOSTRAS

Para a homogeneização das amostras de tecido hepático de quelônios,

aproximadamente 150 mg de cada amostra foram homogeneizados em cinco

vezes o volume de tampão de homogeneização Tris-HCl (50 mM Tris-HCl pH

7,4), contendo 150 mM KCl, 1 mM DTT e 0,5 mM do inibidor de proteases PMSF.

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Os tecidos foram homogeneizados com o homogeneizador TissueTearorTM

(BiospecTM). Durante todo o procedimento, as amostras foram mantidas sobre o

gelo.

O homogeneizado foi centrifugado a 9.000 xg por 30 minutos a 4°C, obtendo-

se, assim, a fração citosólica, denominada fração S9. Para a obtenção da fração

microssomal, que corresponde à membrana do retículo endoplasmático, foi

realizada uma segunda centrifugação da fração S9 a 100.000 xg por 60 minutos a

4°C com a ultracentrífuga Hitachi CP100WX. A fração sobrenadante resultante foi

acondicionada em novo microtubo e armazenada em freezer -80°C e a fração

microssomal foi ressuspendida em tampão Tris-HCl (0,1 M, pH 7,4), contendo

1 mM EDTA, 1 mM DTT, 0,1 M KCl e glicerol 20%. A fração microssomal foi

armazenada em freezer -80°C.

A fração sobrenadante foi utilizada para as etapas subsequentes de

quantificação de proteínas totais citosólicas e padronização da atividade GST,

enquanto a fração microssomal foi utilizada para a determinação de proteínas

totais microssomais e padronização da atividade EROD.

V.3 – QUANTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS DAS AMOSTRAS

A determinação de proteínas citosólicas e microssomais das amostras foi

realizada por meio do método de Bradford (BRADFORD, 1976). O método utiliza

o corante Coomassie Brilliant Blue (G-250), que reage com os aminoácidos das

proteínas, mostrando uma coloração que varia do tom marrom para o azulado. A

coloração da amostra varia de acordo com a massa de proteínas.

A determinação de proteínas totais foi realizada com o kit Bio-Rad Protein

Assay® (Bio-Rad®) de acordo com instruções do fabricante. Em uma microplaca

com 96 poços foram adicionados, em duplicata, 2,5 ou 5 µL de cada amostra,

diluída em tampão de homogeneização quando necessário, e 200 µL do reagente

de Bradford filtrado. Após incubação de cinco minutos, foi realizada uma leitura

simples das amostras a 595 nm utilizando o espectrofotômetro de placas

SpectraMax® M5 (Molecular Devices®). As absorbâncias das amostras foram

comparadas a uma curva padrão de albumina sérica bovina (BSA) produzida no

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mesmo ensaio das amostras. A concentração de proteínas totais nas amostras foi

expressa em mg.mL-1.

V.4 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA

ATIVIDADE GLUTATIONA S-TRANSFERASE (GST)

V.4.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS

A determinação da atividade GST foi realizada de acordo com o método

descrito por Keen, Habig e Jakoby (1976) e modificado para espectrofotômetro de

microplaca. O princípio do método está baseado na reação de conjugação do

tripeptídeo γ-glutamil-cisteinil-glicina (GSH) com o substrato hidrofóbico 1-cloro-

dinitrobenzeno (CDNB). Essa reação é catalisada pelas enzimas glutationas S-

transferases (GSTs). Após a reação, o conjugado GS-DNB é detectado no

comprimento de onda de 340nm em espectrofotômetro.

No intuito de determinar as condições do ensaio GST para tecido hepático de

quelônios foram construídas duas curvas de cinética enzimática para GST para a

espécie Chelonia mydas. O espécime utilizado foi C. mydas SN8 (Tabela V-1). As

curvas cinéticas foram utilizadas para determinar os parâmetros cinéticos de

velocidade máxima (Vmax) e a constante de Michaelis-Menten aparente (Kmapp)

para os substratos CDNB e GSH.

Para os ensaios de determinação das condições de ensaio da atividade da

enzima GST para tecido hepático de C. mydas foram realizados ensaios com

concentração fixa de GSH (2,5 mM), concentrações crescentes de CDNB de

0,125; 0,156; 0,25; 0,312; 0,500; 0,625; 1; 1,25; 2 e 2,5 mM, e concentração final

de etanol de 7,5%, a fim de possibilitar a utilização de concentrações mais

elevadas de CDNB. Uma segunda curva de cinética enzimática de GST foi

construída, utilizando-se uma concentração fixa de CDNB de 2,5 mM e

concentrações crescentes de GSH de 0,011; 0,023; 0,046; 0,093; 0,187; 0,375;

0,75; 1,5; 3 e 6 mM. A concentração final de etanol no ensaio foi de 7,5%.

A atividade GST foi calculada com a fórmula:

𝑚𝑈.𝑚𝑔𝑝𝑟𝑡−1 = (milli𝐴𝑏𝑠.𝑚𝑖𝑛) × (𝑉𝑜𝑙. 𝑡𝑜𝑡𝑎l)/(𝑉𝑜𝑙. 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) × (𝑚𝑔. 𝑝𝑟𝑡) × 𝜀

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Onde,

mU.mgprt-1 = atividade GST

milliAbs.min = taxa de formação de GS-DNB (ε = 9,6 mM.cm-1)

Vol.total = volume total da reação

Vol.amostra = volume da amostra

mg.prt = concentração de proteína em mg.mL-1

ε = coeficiente de extinção molar

Para obtenção do Kmapp e Vmax, ambas as curvas de cinética enzimática

foram submetidas à regressão não linear, com a equação hiperbólica de

Michaelis-Menten, por meio do programa Graphpad Prism 5.

Vmax é compreendida como a velocidade máxima da enzima nas condições

de total saturação da enzima pelo substrato (> 100 vezes o Km). Já Kmapp, a

constante de Michaelis-Menten, expressa a concentração de substrato na qual a

velocidade da reação corresponde à metade da velocidade máxima. Esses

parâmetros são importantes para padronização do ensaio GST em cada espécie

de tetrápode.

As curvas de cinética enzimática foram ajustadas ao modelo hiperbólico de

Michaelis-Menten (equação abaixo), utlizando o software Graphpad Prism 5.0®:

Equação: 𝑣𝑜 =(𝑉𝑚𝑎𝑥×[𝑆])

(𝐾𝑚+[𝑆])

Onde, Vmax = velocidade máxima Km = Km [S] = concentração do substrato vo = velocidade inicial

V.4.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

Concentrações ótimas para o ensaio enzimático podem ser estimadas a partir

dos Km aparentes obtidos para ambas as curvas cinéticas. Wilkinson (1971)

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recomenda que para o estabelecimento de condições de ensaio enzimático o

substrato seja utilizado em concentrações de cinco a 10 vezes o Km. Com base

nessas diretrizes, o substrato GSH deveria ser utilizado em concentrações de

3,15 a 6,3 mM, enquanto CDNB deveria ser utilizado em concentrações entre 8,8

e 17,6 mM (Figura V.4-1).

No entanto, a concentração final de etanol necessária para solubilizar a

concentração requerida de CDNB (de 8,5 a 19 mM) seria maior que 10% de

etanol. Estas concentrações de álcool são muito discrepantes dos 5% de etanol

utilizado nos ensaios de Keen, Habig e Jakoby (1976) e Habig e Jakoby (1981).

Habig e Jakoby (1981) recomendam o uso da menor quantidade possível de

etanol, pois esse álcool pode inibir as reações enzimáticas. A escolha das

concentrações de GSH e CDNB, de 2,5 mM e 2,5 mM, respectivamente, foi

realizada de forma a otimizar as condições do ensaio, maximizando a atividade

GST, em concentrações de etanol que permitissem a solubilização do CDNB, e

não inibissem as reações enzimáticas. A escolha dessas concentrações permitirá

a comparação dos resultados obtidos com os dados encontrados na literatura,

cujos ensaios foram realizados em sua maioria com até 7,5% de etanol e

concentração dos substratos de 1 mM (vide Tabela V-4, apresentada na seção

V.7). Em relação aos ensaios descritos na literatura, a padronização realizada

neste trabalho tem a vantagem de utilizar concentrações de GSH apropriadas

especificamente à atividade GST em tecido hepático de C. mydas, conforme

determinado pelo Kmapp. A observação desta particularidade garante que os

ensaios sejam realizados em condições saturantes, ou seja, que as

concentrações de GSH não atuem como fator limitante à atividade enzimática.

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Figura V.4-1 - Curvas cinéticas de atividade GST em tecido hepático de Chelonia mydas construídas com concentrações crescentes dos substratos enzimáticos glutationa reduzida (GSH) (A) e 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno (CDNB) (B). Condições do ensaio: tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), 30°C. Km aparente e Vmax obtidos por meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Michaelis-Menten.

Desta forma, os futuros ensaios de atividade GST em tecido hepático de C.

mydas deverão ser realizados nas seguintes condições:

Tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0)

2,5 mM de GSH

Cinética enzimática de Chelonia mydas

0 2 4 6 80

1000

2000

3000

C. mydas SN8

Km= 0,6295

Vmáx= 2736

[GSH]

mU

/mg

prt

Cinética enzimática de Chelonia mydas

0 1 2 30

500

1000

1500

2000

C. mydas SN8

Km= 1,756

Vmáx= 3006

[CDNB]

mU

/mg

prt

A

B

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2,5 mM de CDNB

7,5% etanol

Temperatura de 30°C

O Vmax obtido para esta espécie é maior que os valores quantificados nesta

e outras espécies de quelônios marinhos e de água doce (Tabela V-4,

apresentada na seção V.7). Este resultado reforça a importância da adequação

das condições de ensaio enzimáticas que foram padronizadas.

V.5 – DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO DA

ATIVIDADE ETOXIRESORUFINA-O-DEETILASE (EROD)

V.5.1 – EXPERIMENTOS REALIZADOS

A determinação das condições de ensaio da EROD foi realizada por meio de

ensaios que utilizaram um ‘pool’ de tecido hepático de tartaruga Chelonia mydas.

Este ‘pool’ continha volumes similares de frações microssomais das quinze

amostras homogeneizadas dos espécimes de C. mydas que não foram utilizados

no ensaio da atividade de GST.

Para determinação dos parâmetros Vmax e Kmapp para o substrato 7-ER

foram realizados curvas cinéticas de atividade EROD com concentração fixa de

NADPH (1 mM) e concentrações crescentes de 7-ER (0,0156; 0,0312 0,0625;

0,125; 0,25; 0,5; 1; 2; 4; 8 e 16 µM).

Uma curva padrão com resorufina foi utilizada para converter a fluorescência

(RFU) em picomoles de resorufina. A atividade foi expressa em fentomoles de

resorufina formada por minuto por mg de proteína (fmol.min-1.mgprt-1), usando a

seguinte fórmula:

Atividade EROD =((𝑹𝑭𝑼×𝒎𝒊𝒏−𝟏)×(𝒄𝒐𝒆𝒇.𝒓𝒆𝒔𝒐𝒓𝒖𝒇𝒊𝒏𝒂)

𝒎𝒈𝒑𝒓𝒐𝒕𝒆í𝒏𝒂 ) ∗ 𝟏𝟎𝟎𝟎

A curva de cinética enzimática foi avaliada por meio de regressão não linear,

com as equações de Michaelis-Menten e do modelo de inibição por substrato,

para obtenção do Kmapp e Vmax, usando o programa Graphpad Prism 5.

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Equação de Michaelis-Menten: 𝑣𝑜 =(𝑉𝑚𝑎𝑥×[𝑆])

(𝐾𝑚+[𝑆])

Onde,

Vmax = velocidade máxima

Km = Km

[S] = concentração do substrato

vo = velocidade inicial

Equação de inibição por substrato: 𝑣𝑜 =(𝑉𝑚𝑎𝑥×[𝑆])

𝐾𝑚+([𝑆]×(1+[𝑆]

𝐾𝑖))

Onde,

Vmax = velocidade máxima

Km = Km

[S] = concentração do substrato

Ki = constante de inibição

vo = velocidade inicial

No caso de inibição de uma enzima pelo substrato, a padronização do método

com concentrações do substrato iguais a 100, 50, 10 ou 5 vezes o Km da enzima

deve ser aplicada com cautela, pois dependendo da concentração do substrato

pode haver inibição da enzima (BISSWANGER, 2011; 2014).

A fim de avaliar o efeito da coenzima NADPH, foram realizadas análises

utilizando uma concentração fixa de 7-ER (8 µM) e concentrações crescentes de

NADPH (0,25; 0,5; 1; 2 e 4 mM). A concentração fixa de 7-ER foi determinada

com base no Kmapp obtido para este substrato.

A determinação de atividade EROD foi realizada no espectrofluorímetro

SpectraMax® M5 (Molecular Devices®), utilizando microplacas pretas (Perkin

Elmer). Resumidamente, 60 µg de proteína microssomal de cada amostra foram

adicionados por poço, ajustando o volume final para 20 µL com tampão de

microssoma, se necessário, e incubadas com 140 µL de 7-etoxiresorufina (7-ER)

por 10 minutos a 30ºC (VENANCIO et al., 2013). Após a incubação, 40 µL de

NADPH foram adicionados em cada poço para iniciar a reação. O protocolo foi

adaptado de Burke e Mayer (1974). O par de excitação e emissão (ex/em) foi

ajustado para 530nm/585nm com filtro (cutoff) em 550 nm e fotomultiplicador

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ligado no máximo (high) para otimizar a detecção de resorufina. Foram realizadas

20 leituras por poço em cada intervalo temporal de 30 s. A reação foi monitorada

por 600 s e o coeficiente angular da reta RFU.min-1 foi utilizado para o cálculo da

atividade enzimática.

V.5.2 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para o ensaio com NADPH, os resultados dos testes evidenciaram uma

menor atividade EROD nas concentrações de 0,25 e 4 mM de NADPH (Figura

V.5-1A). Dessa forma, concentrações entre 0,5 e 2 mM de NADPH mostraram-se

mais adequadas para este ensaio, garantindo que haja equivalentes redutores

suficientes para redução do citocromo P450 (HANNEMANN et al., 2007). O

ensaio cinético manter-se-á linear enquanto os substratos estiverem em

concentrações saturantes. Neste ensaio, apesar da concentração de 0,5 mM de

NADPH não ter atuado como fator limitante, optar-se-á para futuros ensaios

EROD em tecido hepático de C. mydas pela concentração final de 1 mM de

NADPH. Essa concentração possibilitará a ampliação do tempo de reação, tendo

em vista que serão realizadas diversas amostras simultaneamente durante a fase

de monitoramento.

A curva cinética de EROD em função de 7-ER (Figura V.5-1B) apresentou

um Kmapp de 1,146 µM e Vmax de 1084 fmol.min-1.mgprt-1. De acordo com

Wilkinson (1971), para o estabelecimento de condições ideais de qualquer ensaio

enzimático, a concentração de substrato sugerida é de cinco a dez vezes os

valores de Km. Com base nestas diretrizes, o substrato 7-ER deveria ser utilizado

em concentrações de 5,7 a 11 µM. No entanto, foi observada uma diminuição da

atividade EROD na concentração mais elevada de 7-ER.

Esse padrão sugere um perfil de inibição pelo substrato (Figura V.5-1B). De

fato, a curva cinética obtida foi significativamente melhor ajustada para um

modelo de inibição por substrato, do que por um modelo clássico de Michaelis-

Menten (p<0,0001).

A inibição por substrato já foi observada em reações enzimáticas catalisadas

por citocromo P450 (Lin et al., 2001). Stromme e Theodorsen (1976) propuseram

a utilização de gráficos duplo-recíprocos de Lineweaver-Burk para linearização

dos dados enzimáticos de γ-glutamil transferase, facilitando a identificação do

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ponto no eixo X, referente à concentração do 1/[substrato], em que a relação

1/[substrato] versus1/V inverte-se, ou seja, o momento no qual o incremento de

substrato reflete em um decréscimo da atividade enzimática.

O gráfico linearizado de Eadie-Hofstee foi construído para a curva cinética de

EROD em tartaruga C. mydas (Figura V.5-1B – ‘inset’) permitiu identificar que a

inversão na relação V versus V/[7-ER] ocorreu na relação V/[7-ER] de 98,57,

referente ao ponto de 8 µM de 7-ER. Dessa forma, sugere-se a utilização de

concentrações de 7-ER abaixo de 8 µM para o ensaio EROD em tecido hepático

de tartaruga C. mydas.

Com base nos resultados obtidos, as condições para ensaio EROD em fígado

de C. mydas em estudos futuros serão:

60 µg de proteína microssomal em tampão Tris/NaCl (50 mM/0,1M, pH

7,4)

4 µM de 7-ER

1 mM de NADPH

Temperatura de 30ºC

A Vmax observada para C. mydas está abaixo da identificada na literatura

para tartarugas terrestres Chrysemys picta picta induzidas com PCBs, embora

seja similar à mensurada para atividade EROD de Phrynops geoffroanus (Tabela

V-5, apresentada na seção V.7). Dados sobre atividade EROD em tartarugas

marinhas não estão disponíveis na literatura para comparação.

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Figura V.5-1 - A. Efeito de diferentes concentrações de NADPH na atividade EROD, normalizada pela atividade média da concentração 1 mM. B. Curva cinética de atividade EROD em tecido hepático de Chelonia mydas construída com concentrações crescentes do substrato enzimático 7-etoxiresorufina (7-ER), sendo Kmapp e Vmax obtidos por meio de regressão não linear dos dados ajustados ao modelo de Inibição por substrato, linhas hachuradas indicam o intervalo de confiança de 95%. ‘Inset’ – Gráfico de Eadie-Hofstee da curva cinética. O Vmax calculado pelo programa é o Vmax estimado na ausência de inibição por substrato.

0 1 2 3 4 50

300

600

900

6 8 10 12 14 16

Vmáx = 1084 60,68

Kmapp= 1,146 0,13

Ki = 25 4,9

Atividade EROD em diferentes concentrações de 7-ER

[7-ER] (M)

fmo

l.m

in-1

. m

g p

rote

ina

-1

0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 20000

200

400

600

800

1000

[V/Substrate]

V

Atividade EROD - C. mydas

0,25

mM

0,5

mM

1 m

M

2 m

M

4 m

M

0

50

100

150

[NADPH] (mM)

% d

e a

tivid

ad

e e

m r

ela

çã

o

à m

éd

ia d

e 1

mM

A

B

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V.6 – RESUMO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO PARA ANÁLISE DE

BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS PARA QUELÔNIOS

As condições ótimas para realização de futuros ensaios com tecido hepático

de C. mydas encontram-se sumarizadas nas tabelas abaixo. Todas as condições

ora apresentadas foram determinadas com base nos ensaios realizados durante a

etapa de padronização do presente projeto.

Tabela V-2 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade glutationa S-transferase (GST) com amostras de quelônios.

Espécie Atividade GST

Tampão [GSH]

mM [CDNB]

mM Temperatura Tecido

Condições de preservação

Chelonia mydas

Fosfato de potássio (0,1 M,

pH 7,0) 2,5 2,5 30 °C Fígado Freezer -80 °C

Tabela V-3 - Condições ótimas para a realização do ensaio de atividade etoxiresorufina-O-deetilase (EROD) com amostras de quelônios.

Espécie Atividade EROD

Tampão [7-ER]

µM [NADPH]

mM Temperatura Tecido

Condições de preservação

Chelonia mydas

TRIS/NaCl (50 mM/0,1 M, pH

7,4) 4 1 30 °C Fígado Freezer -80 °C

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V.7 – BIOMARCADORES BIOQUÍMICOS EM QUELÔNIOS:

COMPARAÇÃO COM OS DADOS DA LITERATURA

A tabela comparativa apresentada abaixo (Tabela V-4) traz o resumo das

informações obtidas na literatura para a atividade GST de quelônios. Os dados

mostram que a atividade GST em fígado de Chelonia mydas, avaliada durante as

etapas de padronização do presente projeto, é maior que aquela observada para

a mesma e para outras espécies de tartarugas marinhas. A tartaruga de água

doce, Chrysemys picta, foi a única que apresentou atividade GST maior que C.

mydas.

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Tabela V-4 - Comparação de dados de atividade glutationa S-transferase (GST) oriundos da padronização do presente projeto com aqueles reportados na

literatura para quelônios.

ESPÉCIE TECIDO ORIGEM DA

AMOSTRA

CONDIÇÃO DA

AMOSTRA

TRATAMENTO [GSH] [CDNB] TEMPERATURA DO

ENSAIO

Km (μM)

VMÁX (mU.mgprt-1)

REFERÊNCIA

Chelonia mydas Fígado Necrópsia Código 2 Não 0,011 – 6 mM

0,125 – 2,5 mM

30 °C GSH: 629 CDNB: 1.756

GSH: 2736 CDNB: 3006

Este trabalho

Fígado Necrópsia <24 h post mortem

Não 1 mM 1 mM 25 °C - 1103 ± 267 Richardson et al., 2010

Fígado Necrópsia <6 h post mortem

Não 1 mM 10 mM 25 °C - ~1000 Valdivia et al., 2007

Fígado Necrópsia <6 h post mortem

Não 0,0625 - 1 mM

0,0625 - 1 mM

25 °C GSH: 163 CDNB: 547

GSH: 1254 CDNB: 1777

Richardson et al., 2009

Sangue Coleta direta

Fresca Não 1 mM 1 mM 25 °C - P.A.*: 990±170 B.M.*²: 620±110

Labrada-Martagón et al., 2011

Caretta caretta Fígado Necrópsia <24 h post mortem

Não 1 mM 1 mM 25 °C - 1047 ± 436 Richardson et al., 2010

Fígado Necrópsia <6 h post mortem

Não 0,0625 - 1 mM

0,0625 - 1 mM

25 °C GSH: 172 CDNB: 269

GSH: 1201 CDNB: 134

Richardson et al., 2009

Lepidochelys olivacea

Fígado Necrópsia <24 h post mortem

Não 1 mM 1 mM 25 °C - 877 ± 300 Richardson et al., 2010

Fígado Necrópsia <6 h post mortem

Não 0,0625 - 1 mM

0,0625 - 1 mM

25 °C GSH: 225 CDNB: 373

GSH: 1059 CDNB: 1201

Richardson et al., 2009

Eretmochelys imbricata

Fígado Necrópsia <6 h post mortem

Não 0,0625 - 1 mM

0,0625 - 1 mM

25 °C GSH: 122 CDNB:

GSH: 712 CDNB: 929

Richardson et al., 2009

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455 Sangue Coleta

sanguínea Fresca Não 1 mM 1 mM 25 °C - 4 U mg Hb-1 Tremblay et

al., 2017 Chrysemys picta Fígado Necrópsia Coletado

imediatamente após a morte

Não 1 mM 1 mM 25 °C - I*³: 8000± 1300 NI*4: 8200± 1100

Rie et al., 2000

Phrynops geoffroanus

Fígado Necrópsia Coletado imediatamente após a morte

Não 2 mM 2 mM 30 °C - Controle: 2000±170 Área urbana: 2730±150

Venancio et al., 2013*

*Após comunicação via correio eletrônico com os autores foi percebido que o artigo apresentava um erro nas concentrações dos reagentes. As concentrações utilizadas nos

ensaios foram 2 mM para GSH e CDNB.

Tabela V-5 - Comparação de dados de atividade etoxiresorufina-O-deetilase (EROD) oriundos da padronização do presente projeto com aqueles reportados na

literatura para quelônios.

ESPÉCIE TECIDO ORIGEM DA AMOSTRA

CONDIÇÃO DA AMOSTRA

TRATAMENTO [7-ER] [NADPH] TEMPERATURA DO

ENSAIO

Km (μM)

VMÁX (pmol.mgprt-1.

min-1)

REFERÊNCIA

Chelonia mydas

Fígado Necrópsia Código 2 NÃO 0,015 - 16 µM

1 mM 30 °C 1,15±0,13

1,084±0,06 Presente trabalho

Chrysemys picta

Fígado TCB (5 – 50 mg kg-

1) BNF (25 – 50 mg kg-1) Aroclor (100 mg kg-

1) 2,3,3′,4,4′- PeCB (5 mg kg-1)

2 µM 1 mM 22 °C - Controle: ~5 BNF: ~45 Aroclor: ~35 PCB77: ~40 PCB105: ~40

Yawetz et al., 1998

Fígado Necrópsia Coletada imediatamente após a morte

Não 2 µM 1,67 mM 25 °C - I: Fêmeas - 3,3±0,5 a 4,2±0,5; Machos – ND a

Rie et al., 2000

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5,8±1,5 NI: Fêmeas – 2,5; Machos – ND – 3,8±0,6

Phrynops geoffroanus

Fígado Necrópsia Coletada imediatamente após a morte

Não 3,32 µM 0,2 mM 25 °C - Controle: 0,4±0,049 Área urbana: 0,85±0,21

Venancio et al., 2013*

Chelydra serpentina serpentina

Fígado Necrópsia Coletada imediatamente após a morte

Não 2 µM 0,6 mM 37 °C - Lynde Park: 20 Algonquin: 5

Bishop et al., 1998

*Após comunicação via correio eletrônico com os autores foi percebido que o artigo apresentava um erro nas concentrações dos reagentes. As concentrações utilizadas nos

ensaios foram 3,32 mM de 7-ER e 0,2 mM de CDNB.

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Revisão 02 06/2018

A otimização dos ensaios realizados neste estudo para substrato e

temperatura da reação permitiu uma análise mais robusta da atividade GST em

amostras de C. mydas, o que pode explicar a diferença em relação aos dados da

literatura. No entanto, é possível também que as diferenças estejam associadas à

variação interindividual, decorrente de características intrínsecas ao organismo,

como sexo, hábito alimentar e idade, e/ou relacionadas à exposição a

determinadas condições ambientais ou ao tempo post mortem.

Devido à ausência de trabalhos prévios que tenham mensurado atividade

EROD em tartarugas marinhas, somente foi possível a comparação dos dados

obtidos com aqueles obtidos em quelônios de água doce ou terrestres (Tabela V-

5). Pode-se observar uma elevada variabilidade de atividade EROD entre as

espécies. Em geral, os valores de Vmax obtidos em C. mydas foram menores que

a atividade EROD encontrada em outras espécies. Os ensaios realizados

permitiram a obtenção de informações importantes sobre as concentrações

inibitórias do substrato 7-ER, que variam significativamente entre espécies de

tetrápodes. Esta é uma informação de alta relevância, tendo em vista que

concentrações elevadas do substrato podem inibir a atividade EROD em C.

mydas, conforme discutido na seção V.5.2 deste relatório.

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VI. Padronização de técnicas

para análise de

biomarcadores moleculares

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Revisão 01 06/2018

VI – PADRONIZAÇÃO DE TÉCNICAS PARA ANÁLISE DE

BIOMARCADORES MOLECULARES

O transcriptoma corresponde ao conjunto completo de RNAs, denominados

transcritos, produzidos por um organismo em um determinado tempo, local ou

condição ambiental. Por meio deste, é possível identificar quais genes estão

sendo expressos em resposta a diferentes estímulos, tais como a exposição a

contaminantes ambientais (SNAPE et al., 2004).

Considerando a complexidade desse tipo de análise, o número de amostras

coletadas, a diversidade de espécies e o ineditismo desse tipo de monitoramento,

o presente projeto prevê o sequenciamento do transcriptoma de quatro espécies:

uma ave, uma tartaruga e dois cetáceos marinhos. O desenvolvimento desta

ferramenta visa a identificação dos genes de interesse citocromo P4501A

(CYP1A), fator de transcrição E2F, chaperona HSP70, receptor de estrogênio

(ER), receptor de aril hidrocarboneto (AhR) e UDP-glicuronil-transferase (UDPGT)

(FOSSI et al., 2010, 2013, 2014; PANTI et al., 2011), conforme especificação

técnica do projeto.

A escolha das espécies deve seguir alguns critérios, tais como a

disponibilidade de amostras coletadas no âmbito do Projeto de Monitoramento de

Praias (PMP-BS) e do Projeto de Monitoramento de Cetáceos da Bacia de Santos

(PMC-BS), a distribuição geográfica da espécie (hábitos costeiros ou oceânicos),

e a disponibilidade pública de sequências gênicas. Desta forma, são discutidos, a

seguir, os critérios separados para cada grupo animal no âmbito dos projetos

PMC-BS e PMP-BS. São apresentados, ainda, os resultados da padronização de

biomarcadores moleculares, para as espécies selecionadas, realizados até o

momento pela equipe.

VI.1 – DEFINIÇÃO DE ESPÉCIES-ALVO: AVES MARINHAS

Em relação às aves marinhas, até o dia 03/05/2017, haviam sido coletados

168 espécimes de 15 espécies, conforme disponibilizado no banco de dados

SIMBA. Destas, o pinguim-de-magalhães, Spheniscus magellanicus, apresenta-se

como a espécie mais abundante, com 64 espécimes coletados para análise de

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VI. Padronização de técnicas

para análise de

biomarcadores moleculares

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biomarcadores. A gaivota, Larus dominicanus, apresenta-se como a segunda

espécie mais coletada, com 39 indivíduos, seguida do bobo-pequeno, Puffinus

puffinus, com 28 espécimes. Para as demais espécies coletadas no PMP-BS,

existem disponíveis desde um até nove espécimes para a análise de

biomarcadores (Tabela VI-1).

Tabela VI-1 - Espécies de aves marinhas, respectivos números de espécimes coletados junto ao PMP-BS até o momento e dados de presença de transcriptoma público. As espécies com número amostral satisfatório para o desenvolvimento do transcriptoma estão destacadas em azul.

Classe Aves

Espécie Número de espécimes Transcriptoma público

Spheniscus magellanicus 64 Não

Larus dominicanus 39 Não

Puffinus puffinus 28 Não

Sula leucogaster 15 Não

Phalacrocorax brasilianus 06 Não

Fregata magnificens 06 Não

Calonectris diomedea 03 Não

Procellaria aequinoctialis 03 Não

Puffinus gravis 02 Não

Sterna hirundo 02 Não

Thalassarche melanophris 02 Não

Charadrius semipalmatus 01 Não

Macronectes giganteus 01 Não

Oceanites oceanicus 01 Não

Thalasseus acuflavidus 01 Não

Total 168 -

Dentre as aves mais abundantes, S. magellanicus caracteriza-se por ser uma

espécie migratória, encontrada no sul da América do Sul. Dos espécimes de S.

magellanicus coletados no âmbito do PMP-BS, 46 foram amostrados pela base

R3 Animal, seguido de seis indivíduos coletados pela equipe da UDESC, em

Laguna, SC. De um a quatro espécimes são provenientes das demais bases.

No Brasil, os pinguins-de-magalhães são encontrados ao longo da costa das

regiões sul e sudeste nas estações frias, para onde se deslocam em busca de

alimento, cuja dieta é formada basicamente por peixes, crustáceos e cefalópodes

(PINTO et al., 2007). De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas

da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais

(IUCN), S. magellanicus é uma espécie classificada como quase ameaçada de

extinção (IUCN, 2017a). Dentre as principais ameaças, merece destaque a

poluição por óleo e derivados de atividades da indústria do petróleo, o que

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VI. Padronização de técnicas

para análise de

biomarcadores moleculares

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Revisão 01 06/2018

justificaria sua escolha como espécie sentinela em estudos de monitoramento

ambiental. Entretanto, a espécie não utiliza a área onde ocorre a produção de

petróleo e gás natural pela PETROBRAS na Bacia de Santos, de forma que os

impactos dessa atividade não seriam monitorados. Por esse principal motivo a

espécie S. magellanicus, em acordo com o IBAMA, não foi selecionada como

prioritária para a análise de biomarcadores. Ainda, cabe mencionar que são

poucos os trabalhos no âmbito da ecotoxicologia realizados com S. magellanicus

(BALDASSIN et al., 2016; KEHRIG et al., 2015), cujas sequências nucleotídicas

de genes biomarcadores permanecem desconhecidas (Tabela VI-1).

A segunda espécie mais coletada pelo PMP-BS, L. dominicanus, caracteriza-

se pela sua ampla distribuição geográfica em regiões costeiras do hemisfério sul.

Dentre os espécimes de L. dominicanus disponíveis para a análise de

biomarcadores, doze foram coletados no Paraná pela equipe da UFPR, oito são

provenientes das bases da Univali e Univille, seguidos de sete, quatro e três

exemplares coletados pelas bases R3 Animal, da Udesc e CTA, respectivamente.

As demais bases coletaram um espécime cada.

Apresenta uma dieta alimentar generalista e oportunista, sendo capaz de

utilizar vários hábitats e diferentes presas (COULSON, COULSON, 1992;

LUDYNIA, GARTHE, LUNA-JORQUERA, 2005). De acordo com a Lista Vermelha

de Espécies Ameaçadas da IUCN, a gaivota não é considerada uma espécie

ameaçada de extinção, mas pode sofrer futuras ameaças, tais como aquelas

oriundas de derrames de petróleo (IUCN, 2016a). Assim como S. magellanicus, L.

dominicanus também não apresenta sequências gênicas disponíveis no banco de

dados público do NCBI. Desta forma, a espécie L. dominicanus foi selecionada

como prioritária para a análise de biomarcadores.

Em relação à bobo-pequeno, P. puffinus, embora apresente um pequeno

número amostral, sua coleta foi realizada de forma homogênea, com seis

indivíduos encontrados no litoral sul de São Paulo, pelo Biopesca, seguido de

cinco espécimes amostrados no Paraná, pela equipe da UFPR. Quatro

exemplares foram coletados em Florianópolis, pela equipe da R3 animal, e quatro

na região de Laguna, pela equipe da UDESC, além de três espécimes

provenientes do litoral norte de SC, pela equipe da Univille. Adicionalmente, dois

espécimes foram coletados pelas equipes da Univali (litoral central de Santa

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Catarina) e CTA (Estado do Rio de Janeiro), e um indivíduo coletado em cada

uma das bases do IPeC e Argonauta (Estado de São Paulo).

Em termos biológicos, P. puffinus caracteriza-se por ser uma ave marinha

migratória, cosmopolita, com ampla distribuição geográfica e hábito alimentar

diverso, alimentando-se especialmente de pequenos peixes, crustáceos e lulas

(LEE, 1995). De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN,

bobo-pequeno não é considerada ameaçada de extinção, mas pode sofrer

ameaças de diversas atividades antropogênicas, como poluição luminosa,

diminuição de área de vida e poluição marinha (IUCN, 2016b). P. puffinus também

não apresenta sequências gênicas disponíveis no banco de dados público do

NCBI. Cardoso et al. (2014) observaram níveis significativos de metais,

organoclorados e presença de bactérias em exemplares de P. puffinus coletados

no litoral fluminense e capixaba e sugeriram a utilização desta espécie como

organismo sentinela. Além disso, desde o início do PMP-BS em agosto de 2015,

já foram registrados 45 indivíduos oleados, cujas amostras de óleo foram

encaminhadas para análise de fingerprint a fim de identificar a origem e o tipo do

óleo (bruto ou derivado). Apesar de constituir uma espécie de interesse global, em

termos de monitoramento, seu hábito migratório, vindo desde a região do Reino

Unido, no Atlântico Norte, até a costa brasileira, na primavera (GUILFORD et al.,

2009), impõe algumas incertezas dentro do escopo de monitoramento da

atividade de produção de petróleo e gás natural pela PETROBRAS na Bacia de

Santos.

A quarta espécie de ave marinha mais coletada (15 espécimes) no âmbito do

PMP-BS, Sula leucogaster, caracteriza-se por apresentar uma distribuição

geográfica extremamente abrangente. Dos 15 espécimes de atobá coletados,

quatro são provenientes do Paraná e quatro foram coletadas pela equipe do CTA,

três do litoral sul paulista, sendo os demais coletados pela R3 Animal, GREMAR e

pela base da UDESC. Não é considerada uma espécie migratória, sendo

residente em áreas marinhas, onde se alimenta de peixes e lulas. Em função de

sua larga ocorrência e amplo número populacional, o atobá não é considerado

ameaçado (IUCN, 2017b). Em relação às sequências gênicas dos biomarcadores

moleculares, há disponível no banco de dados do NCBI, somente uma sequência

parcial da proteína citocromo P450 19A1 (Número de Acesso GenBank

KY76069.1). Esta sequência foi recentemente depositada por Reddy et al. (2017).

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Esta espécie não foi escolhida como alvo nesta etapa do trabalho em função

do menor número amostral, comparativamente às outras espécies. No entanto,

caso haja um aumento no número de amostras e posterior interesse de sua

análise ao longo do projeto, não é descartada sua utilização futura.

VI.2 – DEFINIÇÃO DE ESPÉCIES-ALVO: TARTARUGAS

MARINHAS

Dentre as três espécies de tartarugas marinhas coletadas no PMP-BS, cujos

dados encontram-se disponíveis no SIMBA em 03/05/2018, 265 espécimes são

de Chelonia mydas, seguida de dois indivíduos de Caretta caretta, e um de

Eretmochelys imbricata (Tabela VI-2). Das 265 tartarugas-verdes amostradas, 95

são provenientes de coletas no litoral norte de São Paulo pelo Instituto Argonauta,

enquanto 41 e 37 foram coletadas no litoral sul paulista pela equipe do Biopesca,

e pela base da UFPR na costa paranaense, respectivamente. Os demais

indivíduos foram amostrados de forma homogênea pelas demais bases do PMP-

BS.

Tabela VI-2 - Espécies de tartarugas marinhas, respectivos números de espécimes

coletados junto ao PMP-BS até o momento e dados de presença de transcriptoma

público. A espécie com número amostral satisfatório para a análise de biomarcadores

moleculares está destacada em azul.

Classe Reptilia

Espécie Número de espécimes

Transcriptoma público

Chelonia mydas 265 Sim

Caretta caretta 02 Sim

Eretmochelys imbricata 01 Sim

Total 268 -

A espécie C. mydas possui distribuição cosmopolita, desde os trópicos até as

regiões temperadas, sendo a espécie de tartaruga marinha com hábitos mais

costeiros (HIRTH, 1997). É uma espécie altamente migratória, de vida longa e

com hábitos alimentares que variam de acordo com a fase de vida. Nos primeiros

anos de vida são onívoras, tornando-se exclusivamente herbívoras após a fase

pelágica. De acordo com Almeida et al. (2011), no Brasil as áreas reprodutivas

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concentram-se nas ilhas oceânicas, embora seja frequente a ocorrência de

indivíduos juvenis ao longo de toda a costa.

Segundo a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional

para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), C. mydas é

uma espécie classificada como ameaçada de extinção (SEMINOFF, 2004).

Dentre as principais ameaças, merece destaque a captura incidental em artefatos

de pesca, além das mais variadas formas de poluição que modificam os hábitats

marinhos e terrestres. Segundo os dados disponibilizados no SIMBA, é nítido o

impacto antropogênico na costa sudeste brasileira, o que tem resultado na maior

ocorrência de amostras de tartarugas-verdes coletadas até o momento.

Em função de seu estado de vulnerabilidade ecológica e, portanto, com forte

apelo conservacionista, C. mydas já apresenta seu genoma sequenciado (WANG

et al., 2013). Assim, pode-se concluir que para C. mydas já se encontram

disponíveis as sequências de genes previamente selecionados como

biomarcadores moleculares (Tabela VI-3), sem a necessidade de

sequenciamento de seu transcriptoma.

Tabela VI-3 - Relação dos genes potencialmente biomarcadores de exposição em

Chelonia mydas e seus respectivos números de acesso no GenBank/NCBI.

Gene de interesse

Descritor Número de acesso no GenBank - NCBI

CYP1A Cytochrome P450 1ª 102933577

E2F1 E2F transcription factor 1 102941250

EEF2 Eukaryotic translation elongation factor 2 102932033

HSPA1-Like Chelonia mydas heat shock 70 kDa protein 1A/1B-like 102935471

HSPA5 Heat shock protein family A (Hsp70) member 5 102940886

HSPA12B Heat shock protein family A (Hsp70) member 12B 102948369

HSPA4 Heat shock protein family A (Hsp70) member 4 102936364

HSPA4L Heat shock protein family A (Hsp70) member 4 like 102941630

HSPA14 Heat shock protein family A (Hsp70) member 14 102936818

HSPA13 Heat shock protein family A (Hsp70) member 13 102935009

HSPA12A Heat shock protein family A (Hsp70) member 12A 102933776

HSPA8 Heat shock protein family A (Hsp70) member 8 102932086

ESR1 Estrogen receptor 1 102934699

ESR2 Estrogen receptor 2 102943584

AHR Aryl hydrocarbon receptor 102939242

UGT1A1 UDP glucuronosyltransferase 1 family, polypeptide A1 102944299

Obs.: Acesso realizado em 15/06/2017.

Vale ressaltar que, embora o número de amostras coletadas junto ao PMP-

BS seja irrelevante para fins de monitoramento, o transcriptoma da espécie de

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tartarugas marinhas C. caretta e E. imbricata foi recentemente sequenciado em

amostras de sangue (HERNANDEZ-FERNANDEZ, 2017; HERNANDEZ-

FERNANDEZ et al., 2017).

VI.3 – DEFINIÇÃO DE ESPÉCIES-ALVO: CETÁCEOS MARINHOS

Dentre os cetáceos marinhos, está previsto o sequenciamento do

transcriptoma de duas espécies, uma da subordem Odontoceti e outra da

subordem Mysticeti. Portanto, com o intuito de identificar potenciais espécies de

cetáceos para o desenvolvimento dos transcriptomas, foi realizado um

levantamento de todas as amostras obtidas para biomarcadores moleculares

durante os ciclos I, II, III, IV, V e VI das Campanhas de Avistagem Embarcada e

Telemetria realizados no âmbito do PMC-BS, bem como de amostras coletadas

pelo PMP-BS.

No total, 244 espécimes de 17 espécies foram amostrados ao longo dos seis

ciclos de campanhas do PMC-BS. Destes, 197 indivíduos pertencem a 14

espécies da subordem Odontoceti, e 47 espécimes pertencem a sete espécies da

subordem Mysticeti (Tabela VI-4). Estes números não incluem amostras de

cetáceos provenientes do PMP-BS.

Tabela VI-4 - Espécies de cetáceos, respectivos números de espécimes coletados junto

ao PMC-BS até o momento e dados de presença de transcriptoma público. As espécies

com número amostral satisfatório para o desenvolvimento do transcriptoma estão

destacadas em azul.

PMC-BS (Ciclos I a VI)

Classe Mammalia

Ordem Cetacea, Subordem Odontoceti

Espécie Número de espécimes

Transcriptoma público

Stenella frontalis 64 Não

Tursiops truncatus 38 Sim

Stenella longirostris 47 Não

Stenella clymene 07 Não

Stenella attenuata 12 Não

Delphinus capensis 04 Não

Delphinus sp. 04 Não

Steno bredanensis 07 Não

Physeter macrocephalus 05 Sim

Peponocephala electra 05 Não

Sotalia guianensis 01 Não

Orcinus orca 01 Sim

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Dentre os cetáceos amostrados pelo PMP-BS, 72 indivíduos pertencem a

seis espécies da subordem Odontoceti, e somente um espécime era da subordem

Mysticeti (Tabela VI-5). De todas as espécies de cetáceos marinhos amostradas,

três foram coletadas nos dois projetos: Tursiops truncatus, Stenella frontalis e

Stenella longirostris. Entretanto, pode-se observar um padrão de ocorrência

distinto, com maior frequência de espécies exclusivamente costeiras (Pontoporia

blainvillei e Sotalia guianensis) dentre as amostras obtidas pelo PMP-BS. Estas

espécies de pequenos delfinídeos são particularmente vulneráveis a impactos

antropogênicos, especialmente de atividades nos ambientes costeiros (SECCHI,

2012; ZERBINI et al., 2017).

Tabela VI-5 - Espécies de cetáceos, respectivos números de espécimes coletados junto

ao PMP-BS até o momento e dados de presença de transcriptoma público. As espécies

com número amostral satisfatório para o desenvolvimento do transcriptoma estão

destacadas em azul.

PMP-BS

Classe Mammalia

Ordem Cetacea, Subordem Odontoceti

Espécie Número de espécimes Transcriptoma público

Pontoporia blainvillei 28 Não

Sotalia guianensis 35 Não

Tursiops truncatus 04 Sim

Stenella frontalis 03 Não

Phocoena dioptrica 01 Não

Stenella longirostris 01 Não

Total 72 -

Ordem Cetacea, Subordem Mysticeti

Espécie Número de espécimes Transcriptoma público

Balaenoptera acutorostrata 01 Não

Total 01 -

Delphinus delphis 01 Não

Globicephala sp. 01 Não

Total 197 -

Ordem Cetacea, Subordem Mysticeti

Espécie Número de espécimes

Transcriptoma público

Balaenoptera borealis 14 Não

Megaptera novaeangliae 14 Não

Balaenoptera brydei 08 Não

Balaenoptera physalus 06 Não

Balaenoptera bonaerensis 03 Não

Eubalaena australis 01 Não

Balaenoptera musculus 01 Não

Total 47 -

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Cabe ressaltar que as amostras hepáticas de cetáceos marinhos

provenientes do PMP-BS foram coletadas post mortem em animais em código 2

de decomposição. Desta maneira, para a definição das espécies para o

sequenciamento do transcriptoma, optou-se por amostras tegumentares de

cetáceos amostrados pelo PMC-BC. Assim, a qualidade do material biológico é

assegurada, evitando eventuais resultados falso-negativos. Diante deste cenário,

a discussão segue em relação às amostras tegumentares de biópsias remotas

obtidas junto ao PMC-BC.

Frente aos resultados apresentados, as espécies S. frontalis, T. truncatus e

S. longirostris representam, respectivamente, 32,5%, 19,3% e 23,8% dos

odontecetos biopsados. Dentre os misticetos, a baleia-sei, Balaenoptera borealis,

representa 29,8% dos animais amostrados, seguida da baleia jubarte, Megaptera

novaeangliae, com 29,8% das amostragens realizadas no PMC-BS e da baleia de

bryde, Balaenoptera brydei, com 17% das amostragens realizadas no PMC.

Portanto, até o momento, estas seis espécies possuem indivíduos biopsados com

número amostral satisfatório para o desenvolvimento dos transcriptomas.

Entretanto, como somente uma espécie de cada subordem será escolhida,

fez-se uma busca no banco de dados do NCBI por sequências de genes e

proteínas das cinco espécies de cetáceos marinhos. Destes, o boto-da-tainha, T.

truncatus, apresentou a maior quantidade de sequências, com 131.061

sequências de nucleotídeos e 54.358 sequências de proteínas depositadas no

NCBI (Tabela VI-7). Vale ressaltar que o transcriptoma desta espécie já foi

sequenciado em amostras de sangue (MOREY et al., 2016) e pele (VAN DOLAH

et al., 2015), corroborando com o grande número de sequências identificadas.

Ainda, 19 sequências referentes aos genes que codificam as proteínas

citocromo P4501A (CYP1A), fator de transcrição E2F, chaperona HSP70, receptor

de estrogênio (ER), receptor de aril hidrocarboneto (AhR) e UDP-glicuronil-

transferase (UDPGT) foram identificadas para T. truncatus no mesmo banco de

dados (Tabela VI-6). Portanto, pode-se concluir que para T. truncatus já se

encontram disponíveis as sequências de genes previamente selecionados como

biomarcadores moleculares, sem a necessidade de sequenciamento do

transcriptoma.

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Tabela VI-6 - Relação dos genes potencialmente biomarcadores de exposição em

Tursiops truncatus e seus respectivos números de acesso no GenBank/NCBI.

Gene Descritor Número de Acesso no

GenBank/NCBI

CYP4501A1-like Cytochrome P450 1A1-like 101329596

EEF2 Eukaryotic translation elongation factor 2 101325570

HSPA5 Heat shock protein family A (Hsp70) member 5 101332967

HSPA8 Heat shock protein family A (Hsp70) member 8 101336392

HSPA12B Heat shock protein family A (Hsp70) member 12B 101332284

HSPA6 Heat shock protein family A (Hsp70) member 6 101329419

HSPA13 Heat shock protein family A (Hsp70) member 13 101328273

HSPA4L Heat shock protein family A (Hsp70) member 4 like 101326624

HSPA12A Heat shock protein family A (Hsp70) member 12 101324430

HSPA14 Heat shock protein family A (Hsp70) member 14 101322174

HSPA2 Heat shock protein family A (Hsp70) member 2 101319934

HSPA4 Heat shock protein family A (Hsp70) member 4 101317058

HSPA9 Heat shock protein family A (Hsp70) member 9 101316057

LOC101335433 Heat shock 70 kda protein 1B 101335433

ESR1 Estrogen receptor 1 101324820

ESR2 Estrogen receptor 2 101328472

AHR Aryl hydrocarbon receptor 101329569

UGT 1-3 UDP-glucuronosyltransferase 1-3, known as UGT1A1 101329554

UGT1A10 UDP glucuronosyltransferase family 1 member A10 101322091

Obs.: Acesso realizado em 10/03/2017.

Por outro lado, para as demais espécies selecionadas, S. frontalis, S.

longirostris, B. borealis, M. novaeangliae e B. brydei, um pequeno número de

sequências encontram-se disponíveis, conforme mostra a Tabela VI-7. Cabe

ressaltar que grande parte das sequências identificadas referem-se a genes e/ou

proteínas mitocondriais, com nenhuma relação aos genes pré-definidos como

potenciais biomarcadores moleculares para os tetrápodes marinhos, com exceção

da sequência identificada para AhR em baleia jubarte (Cógido de Acesso no

GenBank/NCBI 118419961).

Portanto, as informações apresentadas, associadas ao número amostral

disponível até o momento, reforçam o uso dos odontocetos S. frontalis ou S.

longirostris, e dos misticetos B. borealis ou B. brydei como espécies prioritárias

para o sequenciamento de transcriptoma visando a identificação de genes

biomarcadores moleculares de exposição a contaminantes ambientais.

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Revisão 01 06/2018

Destaca-se que na revisão 00 do presente Relatório protocolada em abril de

2018 pela Petrobras, foi utilizada a quantidade de amostras coletadas e entregues

pelo PMP-BS e PMC-BS até dezembro de 2017, sendo que as espécies S.

frontalis, B. borealis e T. truncatus foram recomendadas como espécies-alvo de

cetáceos para o monitoramento dos biomarcadores moleculares. Entretanto,

após a atualização da quantidade de amostras disponível para cada espécie

(maio de 2018) e consulta à equipe técnica do PMC-BS, que esclareceu questões

de uso de hábitat, hábitos migratórios e alimentares de cetáceos, decidiu-se pela

revisão da proposta, conforme apresentado na reunião realizada com o IBAMA

em 07/05/2018, tendo sido proposta a substituição de S. frontalis por S.

longirostris e de B. borealis por B. brydei.

Tabela VI-7 - Espécies e correspondente número de sequências gênicas (DNA e RNA) e

de proteínas, obtidas no banco de dados do NCBI.

Espécie Número de sequências gênicas

Número de sequências de proteínas

Tursiops truncatus 131.061 a 54.358 b

Megaptera novaeangliae

2.618 c 1.001 d

Stenella longirostris 823e 1.614 f

Stenella frontalis 319 g 33h

Balaenoptera borealis 102i 99j

Balaenoptera brydei 13l 78m

Fonte: a https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/?term=Tursiops%20truncatus b https://www.ncbi.nlm.nih.gov/protein/?term=Tursiops%20truncatus c https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/?term=Megaptera+novaeangliae d https://www.ncbi.nlm.nih.gov/protein/?term=Megaptera+novaeangliae

e https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/?term=Stenella%20longirostris f https://www.ncbi.nlm.nih.gov/protein/?term=Stenella%20longirostris g https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/?term=Stenella%20frontalis%20 h https://www.ncbi.nlm.nih.gov/protein/?term=Stenella%20frontalis%20 ihttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/?term=Balaenoptera%20borealis j https://www.ncbi.nlm.nih.gov/protein/?term=Balaenoptera%20borealis l https://www.ncbi.nlm.nih.gov/protein/?term=Balaenoptera%20brydei m https://www.ncbi.nlm.nih.gov/protein/?term=Balaenoptera%20brydei Obs.: Acessos realizados em 20/05/2017 e 11/12/2017.

Em termos ecológicos, o golfinho-pintado-do-Atlântico, S. frontalis, é

encontrado no Oceano Atlântico, desde o sul do Brasil e até a costa oeste da

África, tanto em regiões costeiras até águas oceânicas profundas, onde

geralmente se desloca em busca de cardumes de peixes migratórios. Não é

considerada uma espécie migratória, e apresenta hábito alimentar diverso,

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Revisão 02 06/2018

alimentando-se preferencialmente de peixes epi- e mesopelágicos, além de lulas

e invertebrados bentônicos (LOPES et al., 2012). De acordo com a Lista

Vermelha da IUCN, há dados insuficientes para estabelecer o seu estado de

conservação (HAMMOND et al., 2012).

Similarmente, para o golfinho rotador, S. longirostris, ainda não está

estabelecido o estado de conservação da espécie (BEARZI et al., 2012).

Entretanto, sabe-se que se trata de uma espécie com ampla distribuição

geográfica, sendo encontrada em todos os oceanos dos hemisférios norte e sul.

Embora geograficamente bem distribuído, este pequeno cetáceo parece ter

preferência por áreas de talude continental, sobrepondo-se às áreas de

exploração da Bacia de Santos (PETROBRAS, 2017).

Em relação aos misticetos, a baleia-sei, B. borealis, caracteriza-se por

apresentar uma ampla distribuição geográfica, sendo subdividida em duas

subespécies. Apresenta um comportamento migratório ao longo da costa

brasileira que é desconhecido, e se alimenta de copépodos, eufasídios e

anfípodos. Em função da captura ostensiva entre as décadas de 1950 e 1980, as

populações declinaram de forma vertiginosa, sendo atualmente considerada como

uma espécie ameaçada de extinção pela IUCN (REILLY et al., 2008a).

A segunda provável espécie de misticeto para desenvolvimento e análise de

biomarcadores moleculares, a baleia de bryde, B. brydei, é considerada

“deficiente em dados” pela IUCN (REILLY et al., 2008a) e, ao contrário do

comportamento observado para os demais misticetos, não apresenta hábito

migratório, permanecendo na costa brasileira ao longo do ano (PETROBRAS,

2017; WEDEKIN, 2018 COM. PESSOAL).

Por outro lado, a terceira provável espécie de misticeto para desenvolvimento

e análise de biomarcadores moleculares, a baleia jubarte, M. novaeangliae, é

considerada “pouco preocupante” em termos de conservação (REILLY et al.,

2008b), devido à significativas ações conservacionistas em todo o mundo. Esta

espécie cosmopolita caracteriza-se por ser migratória, com períodos de migração

bem definidos entre as áreas de alimentação e reprodução (ANDRIOLO;

ZERBINI, 2010).

Dentre as potenciais espécies-alvo de cetáceos delineadas acima, iniciou-se

a padronização de análise de biomarcadores moleculares apenas para T.

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truncatus, tendo em vista a existência de sequências gênicas para esta espécie

depositadas no GenBank.

Por fim, e considerando todos os aspectos e critérios abordados neste

documento, a Tabela VI-8 apresenta uma listagem das espécies de tetrápodes

coletadas nos projetos PMP-BS e PMC-BS, e sua relação com a presença de

dados gênicos públicos. A tabela compila os dados apresentados, destacando

somente as espécies com número amostral relevante para fins de monitoramento

por meio da análise de biomarcadores moleculares.

Tabela VI-8 - Lista de espécies coletadas pelo PMP-BS e PMC-BS, e sua relação com

existência de dados gênicos públicos para a espécie.

Espécies com transcriptoma público Espécies sem transcriptoma público

Chelonia mydas Tursiops truncatus

Spheniscus magellanicus Larus dominicanus Puffinus puffinus Stenella frontalis Stenella longirostris Balaenoptera borealis Balaenoptera brydei Megaptera novaeangliae Pontoporia blainvillei Sotalia guianensis

VI.4 – PADRONIZAÇÃO DE BIOMARCADORES MOLECULARES

Considerando o grande número amostral disponível no PMP-BS e PMC-BS

bem como a existência de transcriptoma público, foi iniciada a etapa de

padronização de biomarcadores moleculares em amostras de fígado de Chelonia

mydas e amostras teciduais deTursiops truncatus.

Esses procedimentos foram realizados com o objetivo de: 1) aferir a qualidade

e integridade do RNA extraído com o reagente comercial Qiazol (Qiagen®); 2)

desenhar e verificar se os iniciadores desenhados são capazes de amplificar o

gene alvo em cada espécie com eficiência necessária para a quantificação; e 3)

verificar se os genes escolhidos para o biomonitoramento molecular são

transcritos nos tecidos e espécies avaliados.

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Para a padronização de técnicas moleculares em C. mydas foi utilizada uma

amostra de tecido hepático de tartaruga verde coletada cerca de 6 horas após a

morte do indivíduo. Este espécime é proveniente do PMP-BS e identificado pelo

código SIMBA 050421.

Para a padronização de técnicas moleculares em T. truncatus foram

utilizadas amostras de baço, cérebro, fígado, gordura, músculo, pele, pulmão e

rim de um espécime, identificado pelo código SIMBA 002892. A coleta destas

matrizes teciduais não está contemplada no presente projeto e foi realizada pela

equipe da UDESC do PMP-BS, em parceira com a equipe do LABCAI, para

utilização em projetos de pesquisa em andamento no LABCAI. As amostras foram

utilizadas para esta etapa adicional de padronização, a fim de garantir que a

avaliação da eficiência e especificidade dos iniciadores pudesse ser identificada

mesmo para genes pouco ou não expressos na pele.

VI.4.1 – EXTRAÇÃO DE RNA E AVALIAÇÕES DE

CONCENTRAÇÃO E INTEGRIDADE

Para esta etapa de padronização, realizou-se, primeiramente, a extração de

RNA das amostras selecionadas. O protocolo de extração de RNA iniciou com a

homogeneização de 100 mg de cada tecido em 1 mL do reagente Qiazol

(Quiagen®). A homogeneização foi realizada com o homogeneizador mecânico

Tissue Tearor (Biospec®). Os tecidos homogeneizados foram incubado a 20ºC por

30 minutos e, após esse período de incubação, foi acrescentado 0,2 mL de

clorofórmio. Os tubos contendo a mistura de Qiazol, amostra e clorofórmio foram

agitados vigorosamente em vórtex por 15 s, mantidos a 20ºC por 3 minutos e

centrifugados a 14.000 xg por 30 minutos a 4ºC.

Após a centrifugação, a fase transparente superior de cada um dos tecidos foi

cuidadosamente separada em outros tubos, ao qual foram acrescentados 0,5 mL

de isopropanol. O conteúdo dos tubos foi misturado por inversão, incubado por 10

minutos a 20ºC e centrifugado a 14.000 xg por 30 minutos a 4ºC.

Após a centrifugação, o RNA (sedimento/pellet) foi mantido e o sobrenadante

descartado. O RNA de cada tecido foi cuidadosamente lavado duas vezes

consecutivas com etanol 75% para remover os reagentes utilizados durante a

extração. Após a purificação com etanol, o RNA foi secado a 40ºC e

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ressuspendido com água própria para aplicações de biologia molecular. Todos os

reagentes, tubos e ponteiras utilizados no protocolo eram próprios para biologia

molecular (livres de RNAses, DNAses e pirógenos).

A avaliação de concentração e pureza do RNA extraído foi realizada

espectrofotometricamente com o equipamento Nanodrop®. As leituras foram

realizadas em 260 nm, 280 nm e 230 nm. A absorbância em 260 nm foi utilizada

para estimar a concentração de RNA, a razão 260/280 (ótimo entre 1,8-2,0) para

estimar a pureza com relação à contaminação por proteínas e a razão 260/230

(ótimo entre 2,0-2,2) para avaliar a pureza relativa a outros contaminantes, como

sal (WIECZOREK, DELAURIERE, SCHAGAT, 2012).

Além da determinação espectrofotométrica, faz-se necessária a avaliação de

integridade do RNA extraído. Esta avaliação foi realizada através de eletroforese

em gel de agarose 1,2%, tampão MOPS/formaldeído como desnaturante e

GelRed (Biotium®) como corante fluorescente, de acordo com o apêndice C do

manual do kit Omniscript Reverse Transcription (Qiagen).

Todos os reagentes utilizados eram livres de DNAse e RNAses e as cubas e

demais equipamentos foram lavados e descontaminados com dodecilsulfato de

sódio 0,2%, peróxido de hidrogênio e enxaguados com água previamente tratada

com Dietilpirocarbonato (DEPC) para inativar as RNAses.

Foi utilizado 1 µg de RNA das amostras para avaliação da qualidade do RNA

e analisaram-se parâmetros como: a integridade das bandas dos RNAs

ribossomais 18S e 28S, que reflete integridade do RNA; a presença de rastro

intenso de fundo (background), que reflete a degradação do RNA; a presença de

banda de DNA genômico contaminante de alto peso molecular e permanência de

parte do RNA no poço (contaminação por proteínas) (WIECZOREK,

DELAURIERE, SCHAGAT, 2012).

Os resultados das análises espectrofotoméricas e por meio de eletroforese

estão apresentados abaixo. A concentração e pureza (260/280nm e 260/230nm)

das quatro subamostras do mesmo fígado de Chelonia mydas foram

consideradas adequadas para análises de qPCR (Tabela VI-9).

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Tabela VI-9 - Subamostras de Chelonia mydas com suas respectivas concentrações

(ng/µl) e purezas nas razões de 260/280 e 260/230.

Identificação das

subamostras Concentração

(ng/µL) Razão 260/280 Razão 260/230

Cm1 2093,54 1,94 2

Cm 2 2301,01 1,92 1,98

Cm 3 2128,02 1,94 1,97

Cm 4 1919,31 1,95 2,07

Para T. truncatus, apenas o músculo, gordura e pele apresentaram razão

260/230 dentro da faixa esperada (Tabela VI-10). No entanto, amostras que

apresentam essa contaminação ainda podem ser utilizadas nos ensaios

subsequentes em função da robustez do Kit de transcrição reversa da Qiagen

(Quantitect Reverse Transcription kit), dependendo da razão de pureza 260/280 e

da concentração do RNA extraído. Estas foram consideradas adequadas para as

aplicações de qPCR.

Tabela VI-10 - Concentração (ng/µL) e pureza e razões de 260/280 e 260/230 do RNA

extraído de tecidos de Tursiops truncatus.

Tecido Concentração

(ng/µL) Razão 260/280 Razão 260/230

Baço 1320,64 1,87 1,75

Cérebro 1154,13 2,02 1,88

Fígado 1696,20 1,98 1,89

Gordura 315,53 1,82 2,16

Músculo 1125,38 1,96 2,18

Pele 1289,62 1,93 2,00

Pulmão 1052,30 1,98 1,91

Rim 160,94 2,00 1,19

Quanto à integridade do RNA extraído, o gel de RNA desnaturante para

amostras de C. mydas mostrou a presença das bandas de RNA ribossomal 28S e

18S, ausência de DNA genômico e contaminação por proteínas. O rastro foi

menor na primeira subamostra e gradativamente maior até a quarta subamostra

(Figura VI.4-1), que foram utilizadas nas análises preliminares de qPCR.

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Figura VI.4-1 - Resultado da avaliação da qualidade do RNA das quatro subamostras do

mesmo fígado de Chelonia mydas. Eletroforese em gel de agarose 1,2% desnaturante

(formaldeído) e corado com GelRed (Biotium). Foi aplicado 1 µg de RNA total. Presença

das bandas de RNA ribossomal 28S e 18S e ausência de DNA genômico e contaminação

por proteínas.

Para T. truncatus a qualidade do RNA extraído foi considerada razoável

apenas para os tecidos do fígado, cérebro, gordura, pele e músculo. Não foi

observado DNA genômico nem contaminação por proteínas como contaminantes

nas amostras (Figura VI.4-2). Entretanto, foi observado RNA de baixo peso

molecular em amostras de fígado gordura, músculo e pulmão, indicando

degradação de amostra. O pulmão não apresentou as bandas de RNA ribossomal

e foi excluído do ‘pool’ de amostras. Os tecidos do rim e baço mostraram um

rastro pouco intenso e ausência de bandas, indicando degradação total de

amostra e não foram considerados nas análises de qPCR (dados não

apresentados*).

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Figura VI.4-2- Resultado da avaliação da qualidade do RNA das amostras de diferentes

tecidos de Tursiops truncatus. A seguir estão descritos os tecidos correspondentes aos

números apresentados na figura: 1) cérebro; 2) fígado; 3) gordura; 4) músculo; 5) pele; e

6) pulmão. *As amostras de rim e baço não aparecem na figura porque o

fotodocumentador foi incapaz de registrar a fraca intensidade do rastro. O pulmão não

apresentou bandas de RNA ribossomal.

VI.4.2 – DESENHO DE INICIADORES e qPCR

Para o desenho dos iniciadores de Chelonia mydas e Tursiops truncatus

foram utilizadas sequências já depositadas no GenBank para estas espécies

(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/genbank/). A fim de garantir que a amplificação seja

restrita a fragmentos do mRNA, não havendo a amplificação de DNA genômico,

os iniciadores foram desenhados em exons distintos ou em regiões de junção

exonexon.

As sequências foram submetidas ao programa de desenho de iniciadores

PrimerQuest, da Integrated DNA Technologies, disponível no endereço eletrônico

https://www.idtdna.com. Os parâmetros especificados para qPCR foram: tamanho

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do produto (amplicon) em 120 pb, tamanho do iniciador entre 20 e 26 pb e

temperatura de anelamento entre 58 e 60ºC. Os iniciadores desenhados foram

avaliados quanto à formação de Hairpin, dímeros próprios e não-próprios e

similaridade entre temperatura de dissociação (Tm). Sua qualidade e

complexidade também foram avaliadas pelo programa FastPCR 6.5 (Primer

Digital). Os iniciadores redesenhados encontram-se sumarizados nas Tabelas VI-

11 e VI-12.

Tabela VI-11 - Lista de iniciadores de Chelonia mydas para os genes de interesse do

PMP-BS.

Tabela VI-12 - Lista de iniciadores de Tursiops truncatus para os genes de interesse do

PMP-BS e PMC-BS.

Símbolo Gene Sequência iniciador 5' - 3'

CYP1A Citocromo P450 1A F - GGACACAACACTGAACGGCTTCTA R - GTGTCATGGGCAGTGAGGAATCT

E2F1 E2F fator de transcrição 1 F - CGCCAAGAAGTCCAAGAACCACATC R - CTGTCAGCATCCTCGGAAAGCAG

EEF2 Fator de alongamento F - TGATGATGTGGCAGACGCTGTAATG R - TCTGAGAGCTCGTAGAAGAGGGAAATG

HSPA1 Proteína de choque F - AGCACAAGAAGGACATCAGCCAGAAC

Símbolo Gene Sequência iniciador 5' - 3'

CYP1A Citocromo P450 1AF - ACATTCCTCCTTCCTGCCCTTCA

R - CATCGTGATTGACTTGCCATTGGTTGAC

F - CCCTCTGAGCAAATGGTGATGGTGATAAA

R - TGAAAGGACTCTTGACTGGGCTACAGE2F1 E2F fator de transcrição 1

EEF2 Fator de alongamento F - CTGTACCAGACCTTCCAGCGTATT

R - AAGCCAGAACCAAAGCCAACAG

F - CAGGCGAAGAAGAAGGTGATGGAGAA

R - TGATGCCCGTGGTGCTGTTACTTAHSPA1-like

Proteína de choque térmico

70 kDa 1A/1B-like

ESR1 Receptor de estrogênio alfaF - CTGGCTCAGCTCCTCCTCATAC

R - CTGGCTCCGATTCTCTTCTTCCATC

F - GTCTGGTTGAACTGGAGGAACAGAAG

R - GTGTCTCTTGGATGGATTGGACTTGG

Receptor de hidrocarbonetos

arilaAHR

UGT1A UDP glucuronosiltransferaseF - ACACAAAGCTAATCAAATGGCTAC

R - GTCTCCAAATAATGGCATCAGAAC

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térmico 70 kDa 1B R - GCCCTGGTGATGGACGTGTAGAA

ESR1 Receptor de estrogênio α F - TTGAGGGCATGGTGGAGATCTTTG R - ACTTCAGGGTGCTGGACAGAAATG

AHR primer A Receptor de hidrocarbonetos arila

F - GGCTGTGTCAATGTACCAGTGC R - GATGGGTGGTAGGCTGAGTGTTATTTATG

AHR primer B Receptor de hidrocarbonetos arila

F - ACAGCAGCATCAGAAGCACAGA R - AAGGCACGGATTGGTTCGAGTT

UGT1A UDP glucuronosiltransferase

F - TCCGATGGTGATGATGCCCTTGTT R - GCGGTCCTTGTGAAGGCTAGAGA

Para amplificação dos genes de interesse, foi primeiramente realizada a

síntese de DNA complementar (cDNA), a partir do RNA extraído de C. mydas e T.

truncatus. Para tal, o RNA total foi tratado com DNAse e submetido à reação de

transcrição reversa para obtenção cDNA com o uso do kit Quantitect Reverse

Transcription® (Qiagen).

Todas as reações de PCR quantitativo (qPCR) foram realizadas com o kit

QuantiNova SYBR Green PCR (Qiagen), usando 0,7 µM de cada iniciador (em um

volume final de reação de 20 µL para cada gene.

Uma curva padrão com concentrações conhecidas de cDNA (200 ng, 100 ng,

50 ng, 25 ng e 12,5 ng) foi submetida às reações de qPCR no termociclador Rotor

Gene® (Qiagen) para obtenção da eficiência da reação. Para T. truncatus essa

curva foi obtida a partir de um ‘pool’ formado de volumes iguais dos cDNAs

sintetizados para cada tecido.

A verificação da especificidade dos produtos de PCR formados (amplicons)

para cada gene foi obtida por meio do monitoramento da fluorescência dos

produtos formados em função do aumento da temperatura (60ºC-95ºC) (i.e. curva

de dissociação, do inglês melting curve) no termociclador Rotor Gene® (Qiagen).

Por fim, um gel de agarose 1,2% em condições nativas em tampão TBE foi

produzido para visualmente aferir a especificidade dos iniciadores na reação de

qPCR.

Os iniciadores dos genes CYP1A1, E2F1, EEF2, ESR1, UGT1A amplificaram

seus respectivos transcritos em fígado de Chelonia mydas (Figuras VI.4-3 e VI.4-

4).

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Figura VI.4-3 - Curva de dissociação dos genes CYP1A1 (vermelho), E2F1 (roxo), EEF2

(laranja), ESR1 (ciano) em fígado de Chelonia mydas. AHR apresentou múltiplos

produtos e não foi mostrado por prejudicar a visualização dos demais picos; HSP não

amplificou. Eixo X (temperatura); Eixo Y (derivada negativa da fluorescência em função

da temperatura, -dF/dT). O ponto máximo de cada linha representa a temperatura de

dissociação do produto. A presença de mais de um pico sugere a presença de mais de

um produto.

Os iniciadores de AHR amplificaram múltiplos produtos, sugerindo

inespecificidade do iniciador. Os iniciadores para HSP não amplificaram seu

respectivo gene e, portanto, não há curva de dissociação disponível.

Figura VI.4-4 - Curva de dissociação dos genes UGT1 (vermelho) em fígado de Chelonia

mydas. Eixo X (temperatura); Eixo Y (derivada negativa da fluorescência em função da

temperatura, -dF/dT). O ponto máximo de cada linha representa a temperatura de

dissociação do produto. A presença de mais de um pico sugere a presença de mais de

um produto.

A especificidade do qPCR, testada em gel de agarose 1,2%, indicou que

todos os genes de C. mydas apresentaram um único produto formado,

confirmando a os resultados da curva de dissociação (Figura VI.4-5).

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Figura VI.4-5 - Gel de agarose 1,2%, nativo, produtos de qPCR formados para os genes

UGT1A, CYP1A1, E2F, EEF2 e ESR1 de Chelonia mydas em duplicata. M representa o

marcador de peso molecular. Presença de outros produtos em E2F.

A análise de eficiência mostrou que a amplificação de todos os genes em

C. mydas, exceto AHR, HSP1A e E2F1, foi considerada satisfatória para a

quantificação de transcritos (0,9 até 1,1). Serão desenhados novos iniciadores

para AHR, HSP1A e E2F1 para amplificar os genes de forma específica e

eficiente.

UGT1A

CYP1A1

E2F

EEF2

ESR1

M

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Tabela VI-13 - Eficiência de amplificação dos genes de interesse em fígado de Chelonia

mydas. Não foi possível amplificar HSP1A e AHR. E: eficiência. A eficiência de 1,00

significa que os amplicons duplicam a cada ciclo e portanto a reação é 100% eficiente.

No mix de tecidos de T. truncatus, as curvas de dissociação dos produtos

amplificados (amplicons) dos genes CYP1A1 (vermelho), E2F (roxo), ESR1

(rosa), HSP (laranja), UDPGT1 (ciano) mostraram um único produto (amplicon)

(Figura VI.4-6). O par de iniciadores para EEF2 não amplificou seu gene no mix

de tecidos e por isso não há curva de dissociação correspondente. Outro gene

referência será escolhido (e.g. GAPDH) ou novos iniciadores serão desenhados

para esse gene (EEF2).

O par de iniciadores AHR primer A amplificou dois produtos e não será

utilizado neste estudo (Figura VI.4-6).

Símbolo Gene Sequência iniciador 5' - 3' E

CYP1A Citocromo P450 1AF - ACATTCCTCCTTCCTGCCCTTCA

R - CATCGTGATTGACTTGCCATTGGTTGAC

F - CCCTCTGAGCAAATGGTGATGGTGATAAA

R - TGAAAGGACTCTTGACTGGGCTACAGE2F1 E2F fator de transcrição 1

EEF2 Fator de alongamento F - CTGTACCAGACCTTCCAGCGTATT

R - AAGCCAGAACCAAAGCCAACAG

F - CAGGCGAAGAAGAAGGTGATGGAGAA

R - TGATGCCCGTGGTGCTGTTACTTAHSPA1-like

Proteína de choque térmico

70 kDa 1A/1B-like

ESR1 Receptor de estrogênio alfaF - CTGGCTCAGCTCCTCCTCATAC

R - CTGGCTCCGATTCTCTTCTTCCATC

F - GTCTGGTTGAACTGGAGGAACAGAAG

R - GTGTCTCTTGGATGGATTGGACTTGG

Receptor de hidrocarbonetos

arilaAHR

UGT1A UDP glucuronosiltransferaseF - ACACAAAGCTAATCAAATGGCTAC

R - GTCTCCAAATAATGGCATCAGAAC

0,96

1,12

1,00

N.A

1,03

N.A

1,00

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Figura VI.4-6 - Curva de dissociação dos genes CYP1A1 (vermelho), AHR primer A (azul escuro), E2F1 (roxo), ESR1 (rosa), HSP (laranja), UGT1 (ciano) em mix de tecidos de Tursiops truncatus. Eixo X (temperatura); Eixo Y (derivada negativa da fluorescência em função da temperatura, -dF/dT). O ponto máximo de cada linha representa a temperatura de dissociação do produto. A presença de mais de um pico sugere a presença de mais de um produto.

A especificidade do qPCR para T. truncatus também foi testada em gel de

agarose 1,2%. Todos os genes apresentaram um único produto formado,

confirmando os resultados da curva de dissociação (Figura VI.4-7).

Figura VI.4-7 - Gel de agarose 1,2%, nativo, produtos de qPCR formados para os genes CYP1A, E2F, ESR1, HSPA, UGT1A e AHR primer B em mix de tecidos de Tursiops truncatus.

A análise de eficiência mostrou que a amplificação de todos os genes em

T. truncatus, exceto EEF2 e AHR, foi considerada satisfatória para a quantificação

de transcritos (0,9 até 1,1). Será utilizado um segundo iniciador para AHR já

desenhado e avaliado nas qPCRs, e um novo iniciador para EEF2 será

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para análise de

biomarcadores moleculares

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desenhado a fim de garantir a amplificação os genes de forma específica e

eficiente.

Tabela VI-14 - Eficiência de amplificação dos genes de interesse em tecidos de Tursiops

truncatus. E: eficiência. A eficiência de 1,00 significa que os amplicons duplicam a cada

ciclo e portanto a reação é 100% eficiente.

Símbolo Gene Sequência iniciador 5' - 3' E

CYP1A Citocromo P450 1A F - GGACACAACACTGAACGGCTTCTA R - GTGTCATGGGCAGTGAGGAATCT

1,15

E2F1 E2F fator de transcrição 1

F - CGCCAAGAAGTCCAAGAACCACATC R - CTGTCAGCATCCTCGGAAAGCAG

1,02

EEF2 Fator de alongamento F - TGATGATGTGGCAGACGCTGTAATG R - TCTGAGAGCTCGTAGAAGAGGGAAATG

N.A

HSPA1 Proteína de choque térmico 70 kDa 1B

F - AGCACAAGAAGGACATCAGCCAGAAC R - GCCCTGGTGATGGACGTGTAGAA

1,00

ESR1 Receptor de estrogênio α

F - TTGAGGGCATGGTGGAGATCTTTG R - ACTTCAGGGTGCTGGACAGAAATG

1,00

AHR primer B²

Receptor de hidrocarbonetos arila

F - ACAGCAGCATCAGAAGCACAGA R - AAGGCACGGATTGGTTCGAGTT

não realizado

UGT1A UDP glucuronosiltransferase

F - TCCGATGGTGATGATGCCCTTGTT R - GCGGTCCTTGTGAAGGCTAGAGA

1,00

Além da padronização aqui descrita para C. mydas e T. truncatus, também foi

iniciada a padronização para outras espécies de cetáceos, a partir de material

oriundo de biópsia pelo PMC-BS. No entanto, devido à ausência de informações

gênicas para as demais espécies, foi realizada apenas a extração de RNA e

avaliação quanto à sua concentração, pureza e integridade, seguindo a descrição

metodológica detalhada acima, a fim de determinar se a extração de RNA é

possível e eficiente a partir de quantidades reduzidas de material tegumentar de

cetáceos, como aqueles oriundos de biópsias, método de coleta realizadas pelo

PMC-BS.

Para tal, foram utilizadas massas variadas (25 mg, 50 mg, 75 mg e 100 mg)

de amostras de pele provenientes de uma amostra composta do PMC. Essa

amostra composta, denominada BM66, contém porções de pele de diversos

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VI. Padronização de técnicas

para análise de

biomarcadores moleculares

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cetáceos que foram encontradas fora dos tubos de armazenamento no galão de

nitrogênio por problemas na armazenagem. As amostras constituintes da amostra

composta são: B4; B26; B27; BB56; BM58; BB58; BB63 e BM66.

O resultado da extração deste material encontra-se na Tabela VI-15 e Figura

VI.4-8. A concentração e pureza do RNA de todas as subamostras foram

consideradas adequadas para as aplicações subsequentes de transcrição reversa

e PCR quantitativo (qPCR) (Tabela VI-15). A razão 260/230 da subamostra de 25

mg ficou abaixo de esperado, mas essa razão pode ser otimizada aumentando o

número de lavagens com etanol ou utilizando protocolos para reprecipitação de

RNA em análises futuras.

O sucesso na extração do RNA de uma subamostra de 25mg com Qiazol®

(Qiagen) permitirá a análise de biomarcadores moleculares mesmo quando

houver pouco material biológico disponível.

Tabela VI-15 - Subamostras de tecidos de cetáceos com suas respectivas concentrações

(ng/µL) e purezas nas razões de 260/280 e 260/230.

Identificação das subamostras

(massa) Concentração

(ng/µL) Razão 260/280 Razão 260/230

BM66 (25 mg) 527,19 1,84 1,18

BM66 (50 mg) 808,56 1,89 2,2

BM66 (75 mg) 1014,45 1,92 2,18

BM66 (100 mg) 1361,86 1,92 2,18

A integridade do RNA foi considerada satisfatória apenas para a subamostra

de 25 mg (Figura VI.4-8). Nas demais subamostras foram observados indicativos

de degradação de RNA, como ausência das bandas 28S e 18S ou presença de

um rastro muito intenso de RNA em relação às bandas dos rRNAs ribossomais.

O motivo da degradação de amostra nas subamostras de 50 mg, 75 mg e 100

mg é desconhecido, uma vez que o mesmo procedimento de extração de RNA foi

adotado para todas as subamostras (i.e. mesmos reagentes, temperaturas de

incubação, mesma centrífuga, mesmo pesquisador). A hipótese mais plausível é a

degradação da amostra em função do acondicionamento inadequado durante o

transporte, que provocou a abertura dos tubos e subsequente queda das biópsias

dentro do container de nitrogênio. Conforme mencionado anteriormente, este

teste foi realizado com o material biológico presente no tubo BM66, sem a prévia

identificação individual das amostras. A porção da amostra utilizada para compor

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VI. Padronização de técnicas

para análise de

biomarcadores moleculares

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a subamostra de 25 mg possivelmente não é a mesma porção utilizada para as

subamostras de 50 ou 75 ou 100 mg. Desta maneira, recomenda-se cautela nas

comparações diretas entre as subamostras.

Vale ressaltar que este procedimento foi realizado com o intuito de verificar

qual a massa mínima possível de ser utilizada para extração de RNA. A partir dos

resultados obtidos, podemos garantir que todos os ensaios previstos podem ser

realizados com as amostras provenientes de biópsia remota no âmbito do PMC-

BS, que apresentam restrição em termos de massa.

A

B

Figura VI.4-8 - Gel de RNA 1,2%, desnaturante, mostrando resultado da avaliação da qualidade do RNA para as subamostras de pele de cetáceos (amostra BM66) com massas de 25 mg, 50 mg, 75 mg e 100 mg. Foi aplicado 1 µg de RNA total em cada poço e as amostras foram coradas com GelRed® (Biotium). A. Imagem obtida com luz ultravioleta. B. Mesma imagem trabalhada no Programa Adobe Photoshop para melhor visualização das bandas. As setas indicam: seta superior banda do gene 28S e seta inferior, gene 18S.

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VII. Conclusões Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

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VII – CONCLUSÕES

Analisando os dados referentes à padronização das técnicas de

biomarcadores bioquímicos e moleculares em tetrápodes marinhos apresentados

neste relatório, é possível constatar que foram atingidas as diversas metas

traçadas para o primeiro ano de padronização, com exceção da etapa de

padronização da imunoquantificação de CYP1A, que está aguardando a

instalação do fotodocumentador.

Os testes de padronização realizados entre dezembro de 2016 e dezembro

de 2017 permitiram otimizar a concentração de substratos e temperatura

utilizadas nos ensaios GST e EROD para cada espécie de tetrápode avaliada.

Ambos os ensaios enzimáticos para aves e cetáceos deverão ser realizados a

37ºC. Para Chelonia mydas, os ensaios deverão ser realizados a 30ºC.

Para o ensaio GST em tecido hepático de Spheniscus magellanicus, Larus

dominicanus, e C. mydas, os substratos CDNB e GSH deverão ser utilizados em

concentrações de 2,5 mM. Para análises em tecidos hepático e tegumentar de

Stenella frontalis e Sotalia guianensis, e em pele de Tursiops truncatus e

Balaenoptera borealis, GSH deverá ser utilizada em concentrações de 5 mM e

CDNB em concentrações de 2,5 mM.

Para EROD, ensaios com amostras de fígado de C. mydas e S. magellanicus

deverão utilizar 7-ER em concentrações de 4 µM e NADPH a 1 mM. Ensaios com

fígado de L. dominicanus deverão utilizar 7-ER em concentrações de 2 µM e

NADPH a 1 mM. Para tecido hepático de S. frontalis, 7-ER deverá ser utilizada

em concentrações de 0,5 µM e NADPH a 1 mM, enquanto para tecido hepático de

S. guianensis deverá ser utilizada concentração de 7-ER de 1 µM e NADPH a 0,5

mM. A padronização de atividade EROD em tecido tegumentar de cetáceos não

pôde ser realizada devido à inexistência de atividade EROD nesta matriz tecidual.

Sendo assim, somente será utilizado o protocolo estabelecido para a

quantificação de EROD no fígado.

Nossos resultados também permitiram identificar que, para algumas espécies

avaliadas, a atividade EROD apresenta um modelo cinético de inibição por

substrato, reforçando a necessidade de padronização espécie-específica das

concentrações de 7-ER para evitar a inibição enzimática.

A Tabela VII.1 apresenta o resumo das condições de ensaio de GST e EROD

em tetrápodes marinhos.

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VII. Conclusões Pág. 184 / 203

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Tabela VII-1 - Resumo das condições dos ensaios GST e EROD em tetrápodes

marinhos.

Grupo

Taxonômico Espécie

Matriz Tecidual

Atividade EROD Atividade GST

Répteis Chelonia mydas

Fígado

Tampão TRIS/NaCl (50 mM/0,1 M, pH 7,4), 7-ER 4 µM) e NADPH (1 mM). Temperatura de 30ºC.

Tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), GSH (2,5 mM) e CDNB (2,5 mM). Temperatura de 30°C.

Aves Spheniscus

magellanicus Fígado

Tampão TRIS/NaCl (50 mM/0,1 M, pH 7,4), 7-ER (4 µM) e NADPH (1 mM). Temperatura de 37ºC.

Tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), GSH (2,5 mM) e CDNB (2,5 mM). Temperatura de 37°C.

Larus

dominicanus Fígado

Tampão TRIS/NaCl (50 mM/0,1 M, pH 7,4), de 7-ER (2 µM) e NADPH (1 mM). Temperatura de 37ºC.

Tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), GSH (2,5 mM) e CDNB (2,5 mM). Temperatura de 37°C.

Cetáceos Stenella frontalis

Fígado e Pele

Tampão TRIS/NaCl (50 mM/0,1 M, pH 7,4), 7-ER (0,5 µM) e NADPH (1 mM). Temperatura de 37ºC.

Tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), GSH (5 mM) e CDNB (2,5 mM). Temperatura de 37°C.

Sotalia guianensis

Fígado e Pele

Tampão TRIS/NaCl (50 mM/0,1 M, pH 7,4), 7-ER (1 µM) e NADPH (0,5 mM). Temperatura de 37ºC.

Tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), GSH (5 mM) e CDNB (2,5 mM). Temperatura de 37°C.

Tursiops truncatus

Pele Sem atividade na pele

Tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), GSH (5 mM) e CDNB (2,5 mM). Temperatura de 37°C.

Balaenoptera borealis

Pele Sem atividade na pele

Tampão fosfato de potássio (0,1 M, pH 7,0), GSH (5 mM) e CDNB (2,5 mM). Temperatura de 37°C.

Considerando-se a alteração nas espécies prioritárias definidas na reunião

realizada em maio de 2018 com representantes do IBAMA, deverá ser realizado

ensaio GST e EROD em fígado de Puffinus puffinus, e pele de Stenella

longirostris e Balaenoptera brydei. Os testes de padronização das condições

ideiais para cada espécie ocorrerão entre os meses de junho e setembro de 2018.

Além da padronização das condições de ensaio dos biomarcadores, testes

preliminares de estabilidade temporal realizados com espécimes de L.

dominicanus evidenciaram decaimento da atividade EROD a partir da segunda

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hora após a morte. Este padrão, no entanto, não foi observado para atividade

GST, que se manteve constante ao longo do tempo post mortem. Estes

resultados suportam a análise de atividade GST em L. dominicanus coletados em

código 2 pelo PMP-BS e a realização de análises de atividade EROD apenas em

L. dominicanus amostrados imediatamente após a morte. Coletivamente,

esses resultados indicam que o tempo decorrido desde a morte do indivíduo até a

coleta de material biológico pode alterar a integridade da amostra afetando a

quantificação do biomarcador. Dependendo do biomarcador, o efeito do tempo

post mortem poderá afetar mais ou menos a análise de atividade enzimática. Com

base nos dados obtidos neste relatório, recomendamos que o tempo post mortem

de coleta para biomarcadores não ultrapasse preferencialmente 30 minutos, pois

torna-se, difícil ter certeza da qualidade da amostra. Para minimizar este

problema, uma estratégia seria processar todas as amostras das espécies alvo

com código 2 e realizar as análises bioquímicas e moleculares posteriores

somente naquelas amostras que apresentarem uma boa qualidade de RNA. Esta

avaliação será realizada utilizando-se equipamento específico, a ser adquirido em

breve. Mesmo assim, será importante ter cautela na interpretação dos resultados.

Além da padronização bioquímica, dados preliminares da padronização de

análises de biomarcadores moleculares reforçam a possibilidade de extração de

RNA de amostras diminutas, de até 25 mg, de tecido tegumentar de cetáceos,

quadro similar àquele observado para o material de biópsia oriundo do PMC-BS, e

indicam que a maioria dos iniciadores desenhados pela equipe do LABCAI/UFSC

apresentaram eficiência e especificidade satisfatórios para análises de qPCR em

fígado de C. mydas e T. truncatus. Novos iniciadores serão desenhados para

substituir aqueles que não apresentaram índices satisfatórios.

Nas próximas etapas deste trabalho está prevista a padronização da

metodologia da imunoquantificação da isoforma de citocromo P450 (CYP1A) por

meio da técnica de imunoblot. Esta etapa iniciou em meados de abril de 2018,

após a chegada e instalação do fotodocumentador adquirido com recursos deste

projeto, com testes com anticoporpos comerciais.

As seis espécies prioritárias para o desenvolvimento da metodologia de

biomarcadores moleculares foram: C. mydas, L. dominicanus, T. truncatus, S.

longirostris, B. brydei e P. puffinus. Essas espécies foram também aprovadas em

reunião com o IBAMA realizada em 07/05/2018. . Para tal, será necessário o

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VII. Conclusões Pág. 186 / 203

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sequenciamento dos transcriptomas de S. longirostris e B. brydei, P. puffinus e L.

dominicanus.

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VIII. Próximas etapas Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

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VIII – PRÓXIMAS ETAPAS

Dando continuidade a este serviço será realizada a padronização das

condições de quantificação da expressão da isoforma de citocromo P450 1A

(CYP1A) em tecido hepático de quelônios, aves e cetáceos (PMP-BS) e

tegumentar de cetáceos (PMC-BS).

Serão sequenciados os transcriptomas das espécies alvo definidas em

reunião com representantes do IBAMA: Larus dominicanus, Puffinus puffinus,

Stenella longirostris e Baleonoptera brydei. Posteriormente será dada

continuidade à padronização das técnicas moleculares a partir da identificação

das sequências de nucleotídeos dos genes alvo nas espécies escolhidas.

Adicionalmente, será realizada a padronização das técnicas bioquímicas

para a espécie de ave Puffinus puffinus, e dos cetáceos Stenella longirostris e

Baleonoptera brydei.

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IX. Bibliografia Pág. 188 / 203

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IX. Bibliografia Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

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Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 02 06/2018

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1º Relatório Técnico Anual

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M.; LI, Q.; WANG, J.; ZHANG, H.; YU, L.; SHIGENOBU, S.; WANG, J.; LIU, J.;

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IX. Bibliografia Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 02 06/2018

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Declaramos verdadeiras as informações constantes nesse 1º Relatório Técnico

Anual.

Afonso Celso Dias Bainy Jacó Joaquim Mattos

Coordenador da equipe Técnico Responsável

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Serviço de Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS X. Equipe Técnica

Pág. 202 / 203

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 01 06/2018

X – EQUIPE TÉCNICA

Profissional Afonso Celso Dias Bainy

Formação Oceanógrafo e doutor em

Bioquímica

Função Coordenador

Registro no Conselho de Classe

Cadastro Técnico Federal de Atividades

e Instrumentos de Defesa Ambiental

Responsável pela(s) Seção(ões)

Assinatura

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Profissional Karim Hahn Lüchmann

Formação Bióloga e doutora em Bioquímica

Função Vice-coordenadora

Registro no Conselho de Classe

Cadastro Técnico Federal de Atividades

e Instrumentos de Defesa Ambiental

Responsável pela(s) Seção(ões)

Assinatura

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Profissional Jacó Joaquim Mattos

Formação Biólogo e mestre em Bioquímica

Função Técnico de laboratório

Registro no Conselho de Classe 63534-03D

Cadastro Técnico Federal de Atividades

e Instrumentos de Defesa Ambiental

Responsável pela(s) Seção(ões)

Assinatura

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Profissional Bárbara Pacheco Harrison Righetti

Formação Bióloga e mestre em Bioquímica

Função Técnica de laboratório

Page 203: Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em ... · v.3 – quantificaÇÃo de proteÍnas totais das amostras ..... 140 v.4 – determinaÇÃo das condiÇÕes de ensaio

Pág. 203 / 203

X. Equipe Técnica Padronização de Técnicas e Análises de Biomarcadores em Espécies de Tetrápodes

Marinhos provenientes do PMP-BS e PMC-BS

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Coordenador da Equipe ______________________

Técnico Responsável

1º Relatório Técnico Anual

Revisão 02 06/2018

Registro no Conselho de Classe 89632-01D

Cadastro Técnico Federal de Atividades

e Instrumentos de Defesa Ambiental

3300918

Responsável pela(s) Seção(ões)

Assinatura

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Profissional Vera Helena Vidal Dias

Formação

Função Bolsista de Extensão da

Graduação

Registro no Conselho de Classe

Cadastro Técnico Federal de Atividades

e Instrumentos de Defesa Ambiental

Responsável pela(s) Seção(ões)

Assinatura

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Profissional Luiz Otávio de Barros Villas Bôas

Formação

Função Bolsista de Extensão da

Graduação

Registro no Conselho de Classe

Cadastro Técnico Federal de Atividades

e Instrumentos de Defesa Ambiental

Responsável pela(s) Seção(ões)

Assinatura

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Profissional Daína de Lima

Formação Química Ambiental e doutora em

Bioquímica

Função Assistente administrativa

Registro no Conselho de Classe

Cadastro Técnico Federal de Atividades

e Instrumentos de Defesa Ambiental

Responsável pela(s) Seção(ões)

Assinatura

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _