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Padrões de Conduta para a Nova Humanidade

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TRIGUEIRINHO

Padrões de Conduta para a Nova Humanidade


Copyright © 1989 José Trigueirinho Netto

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Trigueirinho Netto, José Padrões de conduta para a nova humanidade / Trigueirinho. – Carmo da Cachoeira : Irdin, 2020. 169p. ISBN 978-65-990510-4-3 1. Ciências ocultas. I. Título.

CDD: 133

Texto de acordo com as novas regras ortográficas da língua portuguesa.

Capa, revisão e diagramação:Equipe de voluntários da Associação Irdin Editora

Os recursos gerados pelos direitos autorais de todos os livros de Trigueirinho são revertidos na manutenção da

Fraternidade - Federação Humanitária Internacional e suas afiliadas.

Esta edição foi impressa em setembro de 2020, na Artes Gráficas Formato Ltda.,

em sistema offset, papel offset 90 g. IMPRESSO NO BRASIL

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ÍNDICE

Ao leitor deste livro sobre as leis .........................................................7

PRIMEIRA PARTE

Como passar pela porta estreita ....................................................... 11

SEGUNDA PARTE

A integração harmoniosa com a vida única ..........................85

TERCEIRA PARTE

Etapas da grande transição .................................................................111

Glossário............................................................................................................. 159


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AO LEITOR DESTE LIVRO SOBRE AS LEIS

O caminho evolutivo vai-se estreitando à medida que é trilhado e traz ao indivíduo provas cada vez mais sutis. Quando elas se apresentam, o caminhante pode sentir-se agraciado, pois é sinal de que ele será transmu-tado para outro plano de consciência.

A leitura de um texto como este não deveria, por-tanto, ser feita para preencher horas livres, mas sim con-siderada um trabalho a ser desempenhado com consciên-cia. Ter isso em mente é básico para melhor aproveitá-la.

Os que estão conseguindo, sob leis específicas, sair dos corpos de que fazem uso no mundo tridimensio-nal, podendo assim cumprir tarefas fora do plano físi-co, são os que estão desenvolvendo o consciente direito após terem entregue o livre-arbítrio à sua própria cons-ciência superior. Entregar o livre-arbítrio não significa, entretanto, tornar-se um autômato nas mãos de forças estranhas, mas sim deixar de viver às cegas. O homem, quando faz suas escolhas baseado em experiências que


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acumulou, não sabe que direção está tomando. Quando entrega o seu livre-arbítrio, renuncia a andar às escuras e dá início a outro tipo de caminho: o do conhecimento das leis evolutivas superiores, emanadas do Cosmos, e não da mente humana.

Os que fizeram essa renúncia e que aspiram a ser-vir entram em novos padrões de conduta, o que os leva a usarem todo o seu tempo (inclusive suas horas livres) em benefício de tarefas inseridas em um vasto plano evo-lutivo, que gradualmente vão conhecendo. A renúncia e o serviço são básicos para que os demais aspectos desse plano lhes sejam pouco a pouco apresentados.

Alguns procuram chegar a essa disciplina e aspira-ção, mas usam o próprio tempo em benefício de si mes-mos ou daqueles que lhes estão coligados por diferentes tipos de laços terrenos. Um dos passos que precisam dar, segundo os novos padrões planetários, é ocuparem-se primordialmente do serviço incondicional ao plano evo-lutivo, independentemente de preferências por pessoas, conceitos, dogmas, raças ou situações.

Fará parte da nova vida que se instalará sobre o pla-neta a entrada do homem em um estado de pura energia. Assim, ele poderá viver conscientemente mesmo que não disponha em dado momento de corpos do mundo tridi-mensional.* Tomará um traje corpóreo, no caso de um trabalho a cumprir neste ou em algum outro planeta, e o deixará quando sua tarefa terminar – sem necessitar vin-

* Corpos físico-etérico, emocional e mental.


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cular-se a processos cármicos. E, embora tais processos em certos casos possam existir, não chegarão ao ponto de impedir o cumprimento da referida tarefa.

Essa liberdade está à disposição de alguns terrestres e, neste momento cíclico, eles já encontram meios para alcançá-la. Este livro é para os que optaram por ela e a buscam através do conhecimento das leis cósmicas que regem os universos. Como se sabe, as águas dormem en-quanto não são movidas; portanto, é necessário darmos permissão para que a nossa liberdade interior desperte e viva não só no profundo do ser, mas se expresse também externamente.

A fonte que proporcionou o material aqui apresen-tado quase sempre se exprime por meio de uma sinta-xe não ortodoxa, que poderia ser incompreensível para muitos leitores. Com a ajuda supramental, entretanto, e sempre mantendo o máximo possível de fidelidade ao texto que nos foi transmitido, procuramos adaptá-lo e ordená-lo, de forma que pudesse ser de aproveitamento geral.

Essa fonte ensina-nos que a ciência e a arte são ape-nas parte de algo maior, e que esse algo maior é a LEI. Eis por que este livro integrou-se ao cumprimento de nossa tarefa atual.

TRIGUEIRINHO


Primeira Parte

COMO PASSAR PELA PORTA ESTREITA


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Não chamarás a ninguém, porque ninguém escutará. Todavia, se tendes fé e se sabeis cumprir, virão buscar-vos sem que chameis


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Conforme havíamos mencionado em outra oportu-nidade, a primeira Lei que rege o Cosmos em toda a sua dimensão e extensão infinita é a do Amor. Dela emanam outras Leis Cósmicas, como as que governam as galá-xias e os planetas. Emanam segundo o plano evolutivo dos universos, elaborado para que as etapas se desenvol-vam em cada planeta segundo a conjuntura em que ele se encontra. “Sois merecedores quando entregais algo; e se nada dais, menos ainda recebeis.” Esta Lei também é aplicável a todos os planos e a todas as escalas evolutivas, e sem ela não poderiam reger-se nem aplicar-se as ou-tras. O Cosmos dá quando existe em seus filhos sincera e autêntica entrega.

Os Tribunais Intergaláticos, nos quais se encontra representado cada um dos Conselhos, recebem, ao fina-lizar uma etapa evolutiva ou ARO, os planos para a nova etapa, planos que devem tramitar pelo conjunto de pla-netas que eles regulam.

Essas etapas podem ser descendentes ou ascenden-tes, conforme o caso. Quando um planeta deixa de cum-prir o seu plano de evolução, os membros dos Conselhos estabelecidos nos Tribunais Intergaláticos se reúnem pa-


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ra determinar o seu destino, ou o seu término. Podem decidir que se evacue parte de seus habitantes e que se proceda à involução dos outros, que não pertencem à mesma escala evolutiva.

Os esforços que a raça pôde fazer para realizar o que estava no plano são sempre contemplados; é-lhe dada então uma oportunidade a mais, por meio de provas que ela possa suportar.

O Governo Planetário geralmente aceita essas pro-vas. Há reuniões prévias dos Conselhos, representados por Anciãos,* os quais preparam então a nova etapa, co-laborando com os habitantes do planeta e ajudando-os; enviando-lhes maior potencial de energias sutis e dando--lhes a vitalidade necessária para enfrentarem os novos embates.

Empregamos a palavra vitalidade em sentido dife-rente do que usais. Com esse termo queremos dizer chis-pa energética que dá vida, e nada tem a ver com força física, orgânica ou mental; a chispa energética é enviada ao vosso próprio Ser, fornecendo-lhe um alimento que não haveis conhecido até agora.

Quando acontece de um planeta não ter descido em sua escala evolutiva e, apesar disso, ter de passar por um período de turbulências (ou seja, de grandes provas), Irmandades congregadas vêm de galáxias distantes pa-ra ajudá-lo, revitalizá-lo e fazê-lo atravessar o mais ra-

* Vide glossário.


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pidamente possível tal situação. Os períodos de provas planetárias podem encurtar-se ou prolongar-se. O Tri-bunal Intergalático fixa um período básico, dentro do qual se deverão cumprir os itens estabelecidos pela Lei a ser aplicada.

Uma vez iniciada no planeta a aplicação da Lei, pode acontecer que seus habitantes se voltem fervoro-samente para a LEI PRIMEIRA, compreendendo o que está acontecendo e aceitando com dignidade a Lei, por-que reconhecem nela o salvo-conduto para ingressarem na escala ascendente que os está aguardando. Quando a raça assim decide, acatando sem queixas e com alegria as provas previstas, que nada mais são do que a bênção da LEI PRIMEIRA, os indivíduos que a compõem, apoiados então pelos irmãos cósmicos de outras galáxias, atraves-sam a etapa, acelerando-a. A compreensão os leva além da dor causada pelas circunstâncias.

Percebeis que estais vivendo essa realidade?

Repetimos: se cumprirdes a LEI PRIMEIRA, o resto tereis como acréscimo; se com amor aceitardes a Lei da própria força que vos elevará espiritualmente, ingressa-reis na escala ascendente que vos espera. O AMOR TU-DO PODE. Seja qual for a vossa escala ou a vossa etapa evolutiva, do seio do Cosmos será vertida sobre vós a graça que o PAI enviará para vos aproximardes Dele.

Nas situações em que viveis hoje no planeta Terra, acelera-se o processo de aplicação da Lei da Purificação – uma Lei decorrente da LEI PRIMEIRA, como já dis-


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semos. Mais uma vez reúne-se o Tribunal Intergalático, dispondo os novos planos a serem aplicados – porém, todo o mérito dessa perfeita ordem vem do Cosmos, do qual vos aproximastes através do cumprimento das Leis – dado que O PAI é A LEI.

Para estes tempos nos quais vós, habitantes da su-perfície da Terra, viveis a purificação, adiantamos que a Lei pode tomar forma física; brevemente a vereis descer e materializar-se. Embora não percebais ainda, a Luz está- -se aproximando de vós, envolvendo-vos a cada dia que passa. Mas só os que vivem irmanados com as energias estelares poderão reconhecê-la. Essas energias, que estão entre vós agora, são as Irmandades reunidas para estes tempos; elas estão-vos acompanhando, zelando pelos se-res em todas as escalas evolutivas, inclusive Hierarquias, Logos, Mônadas e Reinos.*

Todavia, recordai-vos: para que o fruto seja saboro-so, há que se pôr muito amor. O Amor é a LEI PRIMEI-RA, da qual estamos falando nestas transmissões.

* Vide glossário.


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Quem em sua vida conduz-se segundo uma regra, com medidas exatas, sabe chegar a tempo.


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Por meio das provas, vêm os ensinamentos. Pouco podereis ensinar se pouco tiverdes aprendido. A verda-deira e única lição está na própria vida da vida, e a mo-ralidade é viver segundo a Lei. Ela se encarregará de vos fazer conhecer sua mensagem e pô-la em prática; assim podereis cobrir vossos caminhos com os lírios que on-tem floresceram em vosso jardim – e que hoje estão aí para serem repartidos.

Nesta etapa, o ensinamento vos leva por caminhos que vos parecem impossíveis. Entretanto, a fé vos condu-zirá e alimentará vossa ascensão.

Nada se deve reter quando se caminha entregue à Lei. Se não visualizais ainda a sua Luz, é porque vossa porta está fechada. Assim, não podeis caminhar. A fé é o instrumento para chegardes ao perdão e ao esqueci-mento de vós; pois, unida ao amor, ela entrelaça os fios de quem busca a redenção. Sereis salvos dentre os que deliram e os que nada sabem do amor.

Reforçai-vos em vossa fé, alimentai-vos permanen-temente e pedi com fervor que se abram as janelas desse Ser que adormeceu.


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Vivificai-vos com as bem-aventuranças que a Lei derrama, abri vossos olhos da alma, pois do contrário não conhecereis a alegria. Dentro de vós descobrireis essa plenitude tão desejada, essas dádivas que só da Lei provêm. A fé, o fervor e a devoção são irmãs inseparáveis das Leis que governam vossas terras. Aprendei-as, por-tanto; pois se não o fizerdes, cairá a noite e sereis vistos pela altivez de quem não soube orar.

Orar é uma forma de voltar-se para o lado interno da Vida, ou para o Alto, como alguns preferem chamá--lo. Nossas Irmandades Superiores estão permanente-mente vos enviando amor para que, indo além dos pro-blemas cotidianos, desperteis e vos entregueis. Deixai--vos conduzir, e a serenidade da alma será vossa melhor aliada; a ignorância não mais prevalecerá no vosso ca-minho. A meta vos mobilizará para não cairdes durante as provas.

Essa meta é a Lei; esse caminho é a entrega, o amor e o serviço no silêncio. Assim, os percursos se encurta-rão, como vos explicamos; e logo deixareis de ser pere-grinos para serdes recebidos na Morada Maior.

Segui o Mensageiro sob a Luz de Miz Tli Tlan* e compreendereis estas palavras.

Não há entrega sem amor, não há amor sem perdão e não há perdão sem a prévia emenda dos próprios erros. A partir daí avançareis livres e com a alegria de vossas

* Vide glossário.


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almas – pois vossa senda irá-se povoando de rosas, que darão fragrância ao caminhar daqueles que repartem as bem-aventuranças da LEI.

Esquecei de vós mesmos e encontrareis a Paz. Es-quecei de vossas necessidades, e o caudal será como uma forte torrente. Entregai-vos em cada ato que empreender-des, e a harmonia será certa.

Amai como nós vos amamos. Que por vossos poros o amor jamais deixe de irradiar. E entregai-vos à ação benéfica, que a própria LEI vos proverá. A entrega autên-tica é o próprio portal e a própria vida, pois através dela encontrareis as chaves, as sintonias que vos farão com-preender esse amanhã venturoso que vos espera após as próximas provas pelas quais o planeta passará.


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A quem entrega sem pedir é dado sem que peça.


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No Espelho de Luz de Miz Tli Tlan são guardadas, pelos Conselhos, as obras a serem desenvolvidas por esta civilização terrena, que já está pronta para viver a sua mudança. Tudo dependerá do trabalho que ela fizer em conjunto conosco, e do esforço individual que cada um efetue para ir descarregando a própria mochila. Se bem que tudo esteja totalmente sob controle, que se conhe-çam todos os rumos a serem tomados, e que já existam tarefas planejadas para os que se autoconvocaram para esse trabalho, há um período de preparação. Erros sem-pre existiram, arrependimentos também; porém, poucos são os que se empenham para conseguir a própria trans-formação. Todos falam dela, mas não são muitos os que a realizam.

Transformar-se não é ajoelhar-se, chorar, pedir perdão e continuar, todavia, com as mesmas faltas. Quem trabalha e quem no amor se desenvolve, avança. Transformar-se é cumprir a Lei. Poucos temem a Justi-ça, pois no fundo creem que, orando e dando pão aos seus irmãos, o céu como recompensa os terá como mo-radores. Na verdade, dar aos que não têm é obrigação natural dos que possuem – não existe nisso o mérito que se crê. Com essa prática cumpre-se a Lei, mas não são


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prêmios o que se recebe em troca. Ao se compreender determinadas Leis, pode-se então conhecer novas, para aplicá-las também. É isso que leva o indivíduo a trans-formar-se, e não a sua expectativa por resultados ou os seus pedidos de perdão.

As Leis do Cosmos são inalteráveis e, como tal, de-vem ser inalteravelmente cumpridas. Acaso sois premia-dos por não matar? Se a Lei é não matar, cumpri-a e nada mais.

A Lei da Obediência, por exemplo, poucos de vós a conheceis, pois estais acostumados a viver desordena-damente. A obediência, no plano a que estamos nos re-ferindo, não implica anulação da liberdade, como tantas vezes ouvistes falar. A realidade é diferente. Quando em amor à Lei vos entregais a servir, entregais o que chamais de livre-arbítrio, sem com isso sentirdes uma carga. Vede então que a suprema felicidade é o serviço à Lei em amor aos irmãos; que a liberdade que não conheceis e que inu-tilmente reclamais é trazida pela submissão ao equilíbrio perfeito que dela provém.

Não matar é uma Lei. No entanto, às vezes não é cumprida.

Deveis ter em conta que, em nosso plano, o concei-to de liberdade é diferente do vosso. Em vosso apego ao mundo material e efêmero, vos perdeis em elucubrações vãs do consciente esquerdo,* sem encontrardes a verdade.

* Vide glossário.


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Muitos já vivem essa felicidade do serviço à Lei; muitos são os que em suas almas albergam esse senti-mento de paz e serenidade que está além das vicissitudes que a vida cotidiana acarreta. Havíamos advertido que o tempo se encurtaria, se estreitaria, e que de vós depen-deria que maiores forças surgissem neste último trecho do caminho.

Em vós está o gerador que porá em atividade tais forças; em vós estão as chaves a serem acionadas; em vós está parte do êxito da empresa à qual vos incorporas-tes. As consecuções são levadas em conta, os ganhos são aqueles que a Lei, ao final da caminhada, vos dará como boas-vindas um Reino de Amor e de Paz. Trabalhareis, porém, sob uma nova filosofia*, sob um novo conceito, já integrados na família cósmica e tomados pela mão. Sem olhar pela fresta da porta, abri vossa casa ao vosso ir-mão, colaborando com ele, somando esforços, servindo ao Plano Evolutivo.

Toda etapa tem um ciclo e deve cumprir-se, cedo ou tarde. Aquele que se doar acelerará o avanço. Aquele que não se doar permanecerá à beira do rio vendo partir a barca que voltará amanhã.

Caminhai unidos, diz a Lei. Aumentai vossa fé, e ela vos dará essa parte de que necessitais – do contrário, que pretendeis? As forças descerão quando vossa fé estiver ativa como o movimento diastólico e sistólico do plane-

* Vide glossário.


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ta Terra, que não cessa de dar vida à vossa vida. Assim deve ser a fé. Não cesseis de empregar as vossas forças. Que ocorreria se o planeta Terra deixasse seus contínuos movimentos descansarem? Tudo se perderia. Assim vos digo: não deixeis a fé, pois se o fizerdes tudo se tornará distante. Despertai a tempo, caminhai e não diminuais mais a intensidade da vossa marcha.

De Miz Tli Tlan, Amor e Luz a todos vós.


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Quem perpetua a sua lâmpada acesa será um sábio amanhã.


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A próxima Lei a ser aplicada no planeta Terra, uma vez finalizada a tarefa principal da Lei da Purifi-cação, será a Lei da Compensação. Consiste em repartir os frutos entre aqueles que os merecem. Isso ocorrerá devido à dor pela qual tiverem passado, sem que es-ta tenha sido consequência de seus próprios atos. Isto é, muitos que caminham sobre vossas terras terão de passar pela Lei da Purificação sem dela pessoalmente necessitarem; é que sua experiência precisará somar--se à dos que estiverem juntos, em grupo. Aceitarão a purificação com amor e docilmente, carregando suas próprias cargas somadas às penúrias alheias e supor-tando os últimos golpes das forças involutivas, também chamadas Dragão.

A Lei da Compensação também agirá entre aqueles que decidirem, durante a purificação, encurtar o próprio caminho. Estes sofrerão dores (físicas, morais, emocio-nais e espirituais); não fugirão dos martírios que o plano denso lhes oferecerá, mas em sã consciência tudo aceita-rão e a tudo obedecerão. Como a Lei é justiça e é amor, depois de aplicada virá o amor derramando-se sobre os que souberem reconhecer as Leis que o Cosmos estava manifestando.


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Devemos declarar-vos que a Lei da Purificação não deixará para o próximo ciclo dano algum a ser sanado, pois emana do Cosmos. Ela vos elevará e vos fará ascen-der até as Moradas Superiores, a estados cada vez mais sutis de consciência.

Vemos em vosso planeta como vossas próprias leis são aplicadas de acordo com a limitada visão que tendes do que considerais realidade. Umas, mesmo assim, ain-da guardam semelhanças com a fonte da qual se origi-naram; outras, porém, já são frutos da distorcida mente humana e promovem o desvio da ordem natural, como as que mais recentemente foram aprovadas por vossos congressos. Nós entendemos que matar, roubar e tantos outros atos dos que têm livre-arbítrio são contrários às Leis Maiores, que estais neste momento procurando co-nhecer e aplicar em vossas vidas.

Na superfície da Terra, quando se aplicam as leis criadas pelos homens, ao mesmo tempo é tirada deles a dignidade, pois a honra de serem filhos do universo não lhes é reconhecida. São tratados como párias e, assim, entram em processos involutivos, descendo às escalas in-feriores deste mesmo planeta. Os que matam e roubam tornam-se cada vez mais brutalizados e somente podem provocar maiores danos, pois só ferindo a Natureza e suas Leis podem continuar "vivendo". Na verdade, vão morrendo aos poucos.

Poucos compreendem realmente esse fato, e quase ninguém trabalha para que ele deixe de acontecer. Por-


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tanto, a superfície do vosso planeta necessita de uma transformação geral. Não são muitos os que lutam para modificar tais situações e, assim sendo, o equilíbrio cós-mico precisou lançar mão de outros recursos; no caso, precisou aplicar certas leis, como a Lei da Purificação, que já estais vendo agir entre vós.

A Lei da Purificação pode levar os seres à involu-ção. Involução é um termo às vezes usado no sentido de morte, outras vezes no sentido de passagem a um estado superior; finalmente, é também empregado quando se quer dizer que um ser passou a uma escala mais baixa do plano evolutivo, ou seja, a ele é dado um habitat compa-tível com o seu padrão vibratório, que não acompanhou a evolução do planeta.

A vida terrestre de superfície tornou-se campo pa-ra as forças obscuras que haveis liberado das cavidades mais inferiores do vosso ser. Fostes dotados de um Ser Superior, mas poucos de vós despertastes para ele nos ciclos passados; a maioria viveu adormecida, como que anestesiada pelos desejos e pelas preocupações de ordem material, chegando a ponto de esquecer-se da verdadeira meta e razão da encarnação.

Quando vossas terras se agitam e quando vossos mares as inundam é para advertir-vos de que a catás-trofe pode ser maior; mas isso de nada tem adiantado e, mesmo hoje, com a Lei da Purificação tão evidente, poucos são os que despertam do longo letargo. Muitos se julgaram donos do Universo e, para eles, a etapa em


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que lhes foi facultado agir desequilibradamente chegou ao fim. Não serão mais avisados mansamente, mas, em vez disso, assistirão aos movimentos da Lei.

As Leis só podem ser acatadas quando a justiça é exercida. É por isso que vosso solo fará justiça, quando começar a tremer e a abrir-se, sem que nenhum rincão da superfície deixe de passar por essa experiência. Ne-nhum cimento permanecerá em pé, porque a justiça di-vina terá chegado para todos e para tudo. Vereis que as Leis do Cosmos agem com precisão quando é necessário; como se poderia ter uma nova Terra, sem a destruição das antigas estruturas? O Cosmos não pode mais deixar que inocentes continuem prisioneiros de vícios coletivos da maioria, e tampouco que a essência do ser, profunda, divina, permaneça prisioneira no âmago de cada um. Es-sa essência precisa emergir.

Quando tudo estiver purificado, sentir-vos-eis por-tadores de novas energias, e o novo código genético irá- -se desenvolvendo até conduzir-vos a níveis que desejais profundamente. Hoje o homem está sendo levado a fazer grandes mudanças, e o seu corpo emocional começa a ser controlado. A diferença entre as raças anteriores e es-sa que formareis é que no código GNA que está sendo em vós introduzido não há mais conflitos nem caminho involutivo, e nada vos impedirá de avançar.

Até hoje fostes regidos pela Lei do Carma*, lei pe-sada, que vos trazia uma série de duras provas; preci-

* Vide glossário.


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sastes de muito vigor para aprender com elas. Antiga-mente podia-se, por exemplo, estudar as leis da Terra por meio da observação das enfermidades existentes. Esse era, porém, um caminho obscuro, pois partíeis de situações confusas, desordenadas. Aqueles que faziam esses estudos nunca questionaram se a enfermidade era realmente parte de suas vidas ou se era algo criado por eles mesmos e pela civilização. Agora, entretanto, é tarde para isso e as Leis serão mudadas em todo o universo-Terra.

Com as grandes calamidades virá a purificação, e através dela o homem se templará*. Nessa nova etapa, ele será instrumento de experiências superiores e fará também as suas, em distintos planetas que se forem tor-nando habitáveis. As leis que os regem também irão-se modificando e se ordenando, de forma a permitir que es-ses planetas recebam aqueles que neles evoluirão a partir dessa experiência terrestre.

Tudo isso está sendo preparado, e também os não resgatáveis terão o seu terreno a trabalhar em planetas distantes.

Como uma barca que oscila em águas turbulentas, assim está hoje caminhando, na superfície da Terra, o ho-mem não resgatável. A etapa de conflitos e guerras cria-dos por interesses materiais terminará, e estes não mais terão influência sobre os vários setores da vida. Tende cautela, vós que sois conscientes das Leis do Universo:

* Vide glossário.


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não volteis atrás nos passos já conquistados; sede rosas com fragrância e não aquelas em que sobram espinhos.

Todos os planetas vivem sincronizados entre si por uma Lei de Harmonia; se essa harmonia for perdida, correr-se-á o risco de colisão. Por isso, haverá no planeta Terra vários dias de fortíssima chuva, universal, de modo que ele possa mudar e entrar em harmonia. Após essa fase virão dias sem sol, nos quais a maioria dos homens viverá às cegas. Sabeis que a chuva e o sol são obras de Leis que respondem à mesma evolução?

Durante as etapas de purificação, o homem sentirá dentro de si as distintas transformações que serão leva-das a cabo, até que se complete o ciclo de formação do homem novo. A purificação trará consigo a mudança de todos os elementos; nesses momentos, poder-se-á com-preender o que verdadeiramente ocorre. Se os novos ge-nes estiverem implantados em vosso ser, chegareis a essa compreensão e sabereis conduzir-vos, guiados também por nós.

O caminho da purificação é o caminho da glória. Todas as civilizações tiveram de passar por ele, e as que venceram as provas que ele traz são, hoje, civilizações de Avatares e cumprem etapas superiores da VIDA. Tives-tes, na superfície da Terra, um ou outro Avatar. Podeis imaginar uma civilização inteira composta por Eles?

Os movimentos planetários respondem à sincro-nicidade de um Plano que se vai cumprindo dentro de etapas que as Hierarquias estabelecem. As forças telúri-


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cas do Universo não são compostas por um só mundo, nem por muitos; são compostas de integração universal, o que corresponde ao legado cósmico das civilizações planetárias.

Para muitos homens terrestres a vida vai tornar-se difícil, mas aqueles que vivem sob a proteção da Lei a terão cada vez mais dentro do Caminho. Assim é nas civilizações do Cosmos, amparadas e estabelecidas pela Lei da Evolução, que conhecereis em seus aspectos su-periores. Todas as raças que evoluem vão passando para mundos mais elevados, até lograrem escalas superiores. Quanto àqueles que completarem a ronda de purifica-ções, em seu ciclo evolutivo chegarão às mais altas esferas do Conhecimento Cósmico, e as portas para a Sabedoria ser-lhes-ão abertas de par em par. Indubitavelmente esse processo não terá limites.

Vivemos unidos à Grande Harmonia Indissolúvel que existe entre os mundos habitáveis, entre os seres que chegaram a alcançar o conhecimento superior. Todas as raças são elevadas ao mesmo campo evolutivo, desde que cumpram os seus ciclos de desenvolvimento e que reco-nheçam as próprias tarefas.

Toda mudança evolutiva traz transformações ao planeta. Por isso, o seu aspecto geográfico se modificará. Ao mudar a Lei Solar, a rotação e a translação planetá-rias serão também modificadas, criando-se novas vidas e novas raças. Na raça atual, os homens sábios* não po-

* Vide glossário.


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dem ainda falar; permanecem ocultos, embora estejam entre vós. Agem em silêncio, em sintonia com os Irmãos do Cosmos, voltados também para a tarefa de aumen-tar o coeficiente intelectual da humanidade, o que é feito através de um trabalho profundo que um dia conhece-reis. Por enquanto, desenvolvei vosso consciente direito através da aspiração e do serviço. Usai também, se prefe-ris, os exercícios que vos apresentamos*.

* Vide MIZ TLI TLAN – Um Mundo que Desperta e ERKS – Mundo Interno, Irdin Editora, Carmo da Cachoeira.


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A Estrada é longa para uns e curta para outros; quem chega primeiro deve saber esperar quem ainda está a caminho.


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A todas as cidades da superfície da Terra e a algu-mas intraterrenas, dizemos: a tarefa da purificação está provocando duros golpes em muitos locais, mas isso da-rá início a uma nova época para a vossa humanidade. O novo tempo que vem é também tempo de novas palavras e de novos conhecimentos já controlados e dirigidos pe-las Leis. Após a purificação, a integração definitiva do planeta na Confederação Intergalática o levará a ter um Representante nos Conselhos. Esse Representante rece-berá as normas de conduta para cada Ser, respondendo à necessidade dos tempos em que se devem cumprir tare-fas encomendadas pelas Hierarquias.

O Conselho dos Anciãos de ERKS contempla e es-tuda permanentemente as formas superiores, de acordo com os caracteres que evoluem no vosso mundo; depois da implantação completa do novo código genético, po-dereis caminhar à luz do conhecimento. A glândula pi-tuitária será a encarregada de controlar essa nova etapa evolutiva, em que sereis todos identificados como filhos conscientes do Cosmos.

Cada tarefa traz em si diferentes conceitos. Estes, se aplicados verdadeiramente, darão frutos que, entre-


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tanto, não devereis guardar egoisticamente. Tais frutos são para todos e, principalmente, para o Criador (LEI CRIADORA).* Como sabeis, sois uma peça nesse grande instrumento que se formou a partir de responsabilidades assumidas pelos vossos Irmãos Maiores, que há muito passaram pelas etapas que estais agora conhecendo.

Toda tarefa tem um segredo implícito na Lei Evolu-tiva; essa Lei é regida pelo calendário cósmico, e não pela vara do tempo que o homem criou para medi-la. Atentai para isso.

Os Conselhos estabelecidos em cada um dos Es-pelhos de Luz* vão regulando os destinos da nova raça, observando o seu estado evolutivo, os avanços e os retro-cessos ocorridos nos planos pautados para cada ser. Sem perceberdes, sois guiados; sem notardes, sois conduzidos para um bem maior, e vossas tarefas vão sendo mudadas à medida que o vosso coeficiente intelectual desperte pa-ra a integração definitiva ao trabalho cósmico.

Os Conselhos respondem aos planos que a Hie-rarquia Maior* organiza. O trabalho deles é preparar e informar a respeito da execução de cada etapa dos pla-nos dos Espelhos*. Esses planos vão sempre estar sendo preparados, para que a raça de superfície sinta grande felicidade com a presença das Irmandades do Cosmos.

A tarefa é exclusivamente resgatar essa força de trabalho, mesmo que ela esteja ainda dispersa, correndo

* Vide glossário.


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até o perigo de ser eliminada, já que as distrações, na Terra, são inúmeras.

As palavras que se integram às teorias podem con-ter ou não o pensamento de quem cumpriu uma tarefa; quando as teorias são interpretadas só como palavras ou como conceitos, cedo ou tarde envelhecem. Buscai o caminho da liberação aplicando as teorias, e não dis-cutindo a respeito delas. Discutir de nada serve. Os que sentem o chamado do grande campanário cósmico re-novam seus conceitos, sejam estes provindos de filoso-fias antigas ou não. Na realidade, para cada ser existe uma resposta adequada.

O importante não é ter dúvidas sobre os conceitos, mas adotar para si mesmo a tarefa sugerida pela men-sagem. Os objetivos existem para serem logrados e não para perderem-se no tempo e no espaço.

Assim como a luz não pode afastar-se da chama, as filosofias e os conceitos não se devem afastar da reali-dade, porque o caminho do Cosmos é o mesmo indica-do nos preceitos, que podem ser filosóficos, teológicos ou não.

Os caminhos, apesar de irem para a mesma di-reção, podem variar de indivíduo para indivíduo. Por quê? Cada um está em um grau de desenvolvimento, e nem todos atingiram a maturidade filosófica. Mas não podeis julgar as condições dos vossos semelhantes. Co-mo pretender entender um caminho através de práticas analíticas? Quando o indivíduo desconhece uma lei, ele


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não deve analisá-la, pois se o fizesse a estaria compreen-dendo mal; quando ele a conhece realmente, não sente necessidade de agir assim, porque no seu íntimo essa lei já está bem interpretada.

Assim são os caminhos: simples e provenientes da mesma Fonte. Essa Fonte está sempre em concordância com o desejo de cada um e com a necessidade que cada um tem de receber. Muitas informações já escutastes an-tes, mas ainda as desconheceis.

A Lei é Amor e é Justiça. Para os que a cumprem, ela oferece acolhida em seu seio. É benevolente. Para os que a transgridem repetidamente e que não têm intenção de emendar-se, chegou o tempo de serem conduzidos a ou-tros caminhos; todos, porém, caminhos de amor. Amor pelo Bem. A LEI é a LEI; o homem não pode mudá-la com suas atitudes e feitos.

Que não busquem riquezas materiais aqueles que estão dentro da Lei; a eles não faltará o alimento diá-rio. A Lei se cumprirá sempre. Assim são as portas do templo: continuamente abertas para que entrem arre-pendidos. A Lei os contempla, e todos os que creem que orando conseguem enganá-la, saibam que isso não pode jamais acontecer, porque ela é onisciente.

A LEI é a LEI e nada mais requer senão ser cumpri-da. Se não se cumpre a Lei, não se aplica a justiça. Para cada um há uma aplicação.

“Quando a tocha se acende, é para que se veja a luz. Ela não se acende para mostrar-se, mas para ajudar que


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se vejam os rincões mais longínquos, porque onde a luz chega, tudo estará a descoberto.”

Aqueles que pretendem ser juízes não se dão conta de que estão sendo submetidos a si mesmos; muitos deles sabem ver a trave no olho dos outros, esquecendo-se de que seus sofrimentos devem-se aos seus próprios erros.

É para isso que a tocha está iluminando os rincões mais distantes: a Lei será aplicada amanhã em qualquer local onde tiver sido transgredida. Que ninguém creia ter a atribuição de julgar os irmãos, quando não é, ele próprio, um inocente.

Se estais no caminho da Lei da Purificação, sejais ou não autoconvocados, é porque elegestes estes tempos devido a transgressões anteriores. Não sejais orgulhosos, portanto. Estais aqui cumprindo algo que ficou incom-pleto no passado, embora haja os que estão a Serviço.

Todavia, a Lei dá oportunidade aos que se emen-dam e que decidem, cedo ou tarde, servi-la. Dando cum-primento a todas as etapas, tornam-se autoconvocados para que a Lei da Purificação os tenha em conta, e ve-nham a ser amanhã servidores.

Como os tempos de aplicação da Lei da Purifica-ção já se encontram vigentes, é bom que cada indiví-duo esteja preparado e tenha consciência de que o ato de usufruir não pode estar reunido à Lei. A atitude de receber e usufruir, nestes tempos, já deveria estar trans-cendida.


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O Pastor que vem conhece o seu rebanho e sabe como comportar-se amanhã. Há templos que também transgrediram a Lei, pensando que lobos e cordeiros pu-dessem juntos pastar. Isso não é possível, porque o lobo não vive nas pastagens dos campos, e seu alimento é ou-tro. É aí que a Lei não se deixa enganar.

O Pastor sabe quem realmente sente o desejo de servir e de cumprir estritamente com as Tábuas da Lei. Muito se fala das Tábuas da Lei, todavia da Lei nada se sabe. É desconhecida, e muitos homens seguem um ca-minho errôneo crendo com isso estarem a salvo. Se o Pastor não os chama é porque não está nos seus planos.

Aquele que se sentir livre, que avance. Aquele que pelo peso excessivo que carrega não puder dar o passo, que vá limpando a sua mochila à medida que anda, para que a Lei lhe permita chegar ao destino na plenitude de suas forças e para não ficar pelo caminho, nos campos, nas cidades e nos povoados que as águas silenciosas co-brirão.

“Não chamareis a ninguém porque ninguém escu-tará. Todavia, se tendes fé e se sabeis cumprir, virão bus-car-vos sem que chameis.”

Diremos, pois, irmãos nossos: o que nos importa é a Lei. Caminhai com retidão e ireis deixando para trás, sepultadas no esquecimento, as atitudes errôneas nas quais vos deixastes incorrer levados por vossas emoções. Não batais à porta, porque ninguém a abrirá. Vós mes-mos a abrireis com vossos atos, se eles estiverem dentro


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das Leis. Vós mesmos possuís a chave e, quando a usar-des, tereis uma recepção como jamais haveis pensado.

A doutrina de cada um é baseada no amor e, se não existe essa partícula, tudo é vazio. Se vosso amor é verti-do desinteressadamente, desinteressadamente chegam a vós forças para fazer-vos valentes diante da empresa que haveis assumido.

O caminho da Lei Evolutiva vai mais além das fron-teiras por vós conhecidas nos mundos. O paralelismo vos faz participantes das novas doutrinas e dos novos conhecimentos, ou seja, das velhas doutrinas e dos ve-lhos conhecimentos que, por terem sido esquecidos, vos parecem agora uma revelação.

A mudança não se encontra nas Leis, mas em cada um de vós. As Leis sempre existiram, e os conhecimen-tos que estais adquirindo, também.

O nome novo sois vós, a raça nova que se projeta sois vós, a doutrina que vos dá o novo conhecimento sois vós, A Lei à qual vos estais integrando sois vós,

e se, sem agredi-la e sem alterá-la, nessa Lei caminhar-des, ela vos devolverá os atributos que como raça tendes. Sois frutos de uma mesma planta, sementes de uma mes-ma árvore.

O bosque é como a humanidade, que vai cumprin-do com os atributos que a Lei lhe conferiu. A planta


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desperta na primavera e manifesta os atributos maiores, dando vida à criação. Se para a árvore todos os que estão no bosque são iguais, por que não se aplicaria a todos a mesma Lei?

Se esta Lei se aplica assim, o caminho está correto, não esqueçais.

A árvore dá sem nada exigir, a não ser o respeito pela vida à qual está integrada, como parte das leis que a própria vida fornece a quem deseja caminhar. Estas são antigas doutrinas, que hoje despertam como novas.

As vias pelas quais a entrega se dá são várias e atuam de acordo com as Leis Cósmicas a serem aplicadas. Cada Lei traz consigo o reequilíbrio que o indivíduo merece. Erros existem e existirão sempre; os erros involuntários, que prejudicam vossa essência pura, têm de ser elimina-dos também. Começai por ordenar vossas próprias ca-sas, o que poucos sabem fazer. A transformação que está sendo pedida hoje dependerá da vossa real entrega, do vosso louvor e da vossa vontade, além do firme propósito que tiverdes de empreender o caminho evolutivo.

Quando nos referimos a erros involuntários, referi-mo-nos àqueles que as forças dissuasivas vos propõem, para que vos debiliteis. A agressão dessas forças é aguda, alteram-vos emocionalmente e por alguns momentos fi-cais presos a situações que vos desorientam. Advertimo--vos, irmãos, que cada um deve realizar em si os esforços necessários para que o tempo mutante (tempo que se es-tabelece nos Conselhos, como estimativa, dentro do qual


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devem operar-se as mudanças) vos encontre em ordem e preparados para enfrentardes as últimas chaves da Lei da Purificação. O triste e esgotado universo-Terra aguarda os momentos em que a mudança retumbará com maior virulência; os homens nos quais já está sendo implanta-do o novo código genético não sofrerão os impactos que observais desde já em outros.

Nas Sagradas Escrituras, existem palavras que se ajustam muito bem aos estados atuais, e em cada uma está a resposta de acordo com a necessidade. “A flor não pode adornar o f lorista; a f lor é produto de uma etapa evolutiva da planta, e só se torna bela pelo seu próprio esforço.”

O Destino vos julga conforme o que acontece, ao passo que os destinos nós os julgamos de acordo com a parte positiva que se logrou. Da parte negativa é mister emendar-se. Não percais mais tempo, aderi incondicio-nalmente à LEI.


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Mais além do alvorecer dos pensamentos e da consciência, encontra-se uma semente divina palpitando, guiada por uma Inteligência Suprema, à espera do despertar maior.


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Eis aqui as Leis que deveis seguir para avançar na Lei da Evolução:

a) Lei da Renúncia; b) Lei da Obediência (ou Compreensão); c) Lei do Silêncio.

Anteriormente haveis recebido outras, e elas se complementam entre si. As de antes não anulam nem negam as que agora apresentamos, mas somam-se a elas. A aplicação dessas Leis variará conforme o estado evo-lutivo do Ser, conforme sua responsabilidade e o tempo que está vivendo. Toda Lei é para ser compreendida, em maior ou menor grau, e cumprida.

Compreendereis que elas vão-se concatenando, pois uma provém da outra e, assim, vivendo-as, ireis conhecendo o Cosmos, que é UNO. Vossa Morada é uma só. As Leis, portanto, são as mesmas, embora se apresentem sob aspectos diferentes. Elas se manifes-tam segundo o nível em que vos encontrais, segundo as galáxias nas quais viveis. São ensinadas conforme o plano evolutivo que vos diz respeito e os estados dos universos. Por isso as recebeis com enunciados dife-rentes e por isso são ordenadas de variadas formas, se-


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gundo o vosso estado de consciência. Não vos pertur-beis por essas incongruências aparentes.

Com relação às Leis que vão sendo apresentadas, é recomendável que se tome o caminho direto. Essas Leis são valorizadas ante os Conselhos, e compreendemos perfeitamente vossos apegos de caráter material, emo-cional e afetivo, apegos que vos acorrentam ao plano físico, muitas vezes impedindo-vos de avançar. A Re-núncia deve ser trabalhada com amor, como serviço ao Criador, sendo agradável às Hierarquias condutoras da nova civilização.

A carga que vindes arrastando por centenas ou mi-lhares de anos vos desvitaliza dia a dia, mas à medida que percebemos em vossa vontade a intenção de soltar as amarras e lançá-las ao mar total, sois ajudados. Fazemos o que é possível, dentro da Lei, e diante da capacidade que demonstrais de abandonar o que vos prende.

Quando assim observardes a Lei, a ajuda descerá, pois todos compreendemos o valor do vosso esforço. A intenção que tendes de vos transformar faz com que a renúncia deixe de ser uma carga pesada, para tornar-se uma liberação. Ireis então sentir-vos felizes diante da ele-vação das âncoras, diante das velas ao vento. Vossa bar-ca, sempre pronta para partir, navegará sem saber para onde vai; todavia, a fé será o farol que a conduzirá ao porto seguro.

Para alguns de vós, renunciar é sofrer. Porém, quan-do vosso micro-organismo em desenvolvimento come-


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çar a manifestar-se, vereis que quem padece é aquele homem velho que há de desaparecer. E quem se libera e festeja é o homem que nasceu em sua nova realidade.

Portanto, renunciar é viver – e isso forma o caráter do renunciante.

Há um só caminho, o que está iluminado. Em vos-so interior encontra-se a lâmpada; acendei-a através da Renúncia. Quem não renuncia é como quem foge ao temor sem saber o que o persegue. Renunciar é viver a mesma vida da vida, é ter eleito transitar pelo caminho direto, que, por ser seguro, já não é mais escarpado como o da involução. Quem toma o caminho da lei involutiva padece dos estragos que ele tem e dos desfalecimentos que ele traz; quem toma os caminhos da Lei Evolutiva compreende e valoriza o sofrimento, como parte da li-beração. A Lei Cármica vos impunha muitas coisas, pois regia o planeta, o vosso universo-Terra.

O ato que segue à Renúncia é o da Compreensão, que leva à Obediência. Renunciar ao pesado jugo das cargas que o carma vos traz, renunciar ao ego materialis-ta, implica compreensão pelas novas Leis, ou seja, às Leis de sempre – que, porém, não foram ainda reconhecidas pelos habitantes da Terra, e que são as Leis Cósmicas.

A compreensão exercida pelos homens da Quinta Raça redundará em alegria e no reencontro da harmonia que as próprias Leis trazem consigo. Ao acatá-las, vos re-gareis com as policromáticas essências da Harmonia In-tergalática. Sereis serenos cordeiros pastando em terras


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férteis e vitais, terras que a Lei do Ono-Zone* estará vos manifestando para que o brilho que tiverdes adquirido não se debilite pelo caminho.

Assim vos dareis conta de que estão sendo aplicadas outras Leis como a do Mérito, ganho pelos esforços reali-zados e pela entrega desinteressada. Os Conselhos segui-rão os vossos passos com a mesma justiça com que agirão em reconhecimento aos esforços que tiverdes praticado durante o vosso caminhar. Sua ação terá distintas for-mas, pois alguns terão feito renúncias maiores para resta-belecer o equilíbrio harmonioso que deveria reinar entre os habitantes da Terra. Estes, já não os vereis sofrendo, mas sim realizando esforços em ajuda aos que vêm atrás e que se encontram também dentro da Lei da Evolução.

Para a humanidade terrestre, o mais importante é viver. Para nós, é renunciar à vida e servir. Essa é nossa vida, que se vai cumprindo de etapa em etapa. Etapas as-cendentes, porém descendentes também. Descemos para tomar pelas mãos os que tentam mover-se para frente.

Descemos para ascender.

Sacrificamos nosso plano, o estado no qual deve-ríamos permanecer para nos submetermos à tarefa de orientar-vos, guiar-vos e conduzir-vos pela Lei Evolutiva.

Não é custoso o esforço, mas são poucos os que realmente escutam o campanário. Escutam apenas a

* Vide glossário.


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voz egoísta da sua consciência, sem poderem abrir-se aos planos verdadeiros da vida. Assim, trabalhamos ten-tando uma ou outra vez chegar até vós, que sois como criaturas que no vosso desenfreado capricho não com-preendeis os canais da realização, não da vida, mas de cada ciclo da vossa vida. A Vida (que não a conheceis, mas que apenas pressentis) nunca finaliza; ela vos recicla e vos nutre quando o Aro ou Ciclo que viveis se conclui. Assim, vós vos sentireis satisfeitos por terdes logrado ul-trapassar outro elo da eterna corrente da Lei Evolutiva; tereis então avançado, honrando as Hierarquias que vos haviam conduzido através dos vossos méritos. Vossos Mestres-Conselheiros vos acompanham sempre.

A Lei é Amor e Justiça, e se ensinamentos temos de aplicar é porque sois severos com vossos irmãos; mas se derdes de beber do amor fraterno e desinteressado, as Leis vos cobrirão e vos suprirão, chegado o momento e concluído o Aro.

Nem sempre uma etapa se conclui ao finalizar da existência; às vezes uma existência é involuntariamen-te truncada e, nesse caso, deve-se, numa outra, reto-mar a tarefa inacabada. Referimo-nos aqui ao vosso plano segundo as Leis que o regerão amanhã. Nos tem-pos de agora, a Lei do Carma faz vibrar os seus raios conforme cada caso, dando-vos oportunidade de che-gar a um Aro iniciado anteriormente. Entrais assim em uma nova existência, porém sempre no mesmo plano. As causas do não cumprimento involuntário de tarefas são desse modo ajustadas, e na nova existência podeis


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dar início a um ciclo mais curto, breve, para finalizar o Aro e partir para outros planos.

Demos uma visão geral do caminho que haveis transitado, irmãos da superfície. Porém, hoje se vos mostra outra realidade, a do levantamento das pesadas cadeias que ciclicamente vos traziam de volta situações passadas. Hoje, ao transcenderdes o livre-arbítrio, sereis a nova humanidade na qual a evolução não sofrerá mais os atrasos das idas e vindas impostas pela Lei Cármica. Tendes, sim, experiências antigas; mas agora estais avan-çando na Lei Evolutiva.

Todos os planetas têm de passar pela Lei do Carma, antes de se encontrar em outro estado evolutivo. Há os que agora não só dominam a matéria, mas também as leis da antimatéria. Conseguiram conhecimentos que os colocaram além de vossas fronteiras atuais, estando porém sempre no caminho da Lei da Evolução. Neste momento, dentro da galáxia que vos circunda, o vos-so planeta é o único que está atravessando a finaliza-ção do ciclo regido pela Lei Cármica. Todos os demais universos que integram esta galáxia estão-vos aguar-dando para compartir convosco os desígnios que estão preparados para vós. Sereis uma nota a mais dentro do Grande Pentagrama Cósmico. “Voltareis para casa e vos sentireis felizes.”

Se bem que sejais, dentro das Leis Intergaláticas, os irmãos menores (por haverdes entrado por último na Harmonia que sempre vos rodeou), não vos sentireis di-minuídos por isso; sereis acolhidos com alegria, pois des-


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de muito tempo éreis esperados. Compartilharemos con-vosco a nova etapa que se iniciará. Dareis os primeiros passos como raça que nasce, porém o fareis na existência maior e sob a assistência e condução dos Jardineiros do Espaço* e das Hierarquias do Cosmos.

Aceitai integralmente a incorporação do novo códi-go genético em vosso Ser, para poderdes obrar e servir, e não com a finalidade de terdes um elemento a mais para engrandecer-vos e colocar-vos, diante dos outros, em um pedestal. Lembrai-vos que tudo está baseado na renún-cia, e não no apego ao ego.

A Quinta Raça está hoje se forjando, fornecendo as chaves de como vos deveis tornar a árvore forte que, em-bora antiga em suas raízes, é jovem e vital nos ramos e folhas que brotam nestes tempos como círios iluminados no meio da escuridão.

O dia caminha silenciosamente até que a noite o su-ceda, e a noite segue em seu caminho à espera de um novo amanhecer.

Caminhai.

* Vide glossário.


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A humildade e o silêncio são irmãos inseparáveis. A sapiência e o amor são frutos da mesma planta.


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Retornando às Leis às quais fizemos menção, veja-mos agora a do Silêncio.

Todo ser que ao serviço se entrega tem maior pe-netração nas Doutrinas Superiores. Diante do Conheci-mento, deve então guardar silêncio. Como um novo alu-no, deverá manter silêncio ante o caudal de conhecimen-tos que sobre si for vertido, pois essas fontes se lhe abri-rão para sanar o seu deserto de ignorância em Filosofia. O aluno só pode demonstrar o quanto conhece quando autorização lhe é dada. Se ensinar for a sua tarefa, pode-rá verter o seu conhecimento; caso contrário, só por or-dem dos Conselhos estará autorizado a transmitir o seu acervo. Perguntareis por quê. Se não houver quem deva beber de sua fonte, não terá por que regar suas sementes. O respeito ao hermetismo cósmico é uma das primeiras cláusulas que deveis acatar quando ingressais nas Leis Cósmicas; em primeiro lugar necessitais conhecer a vós mesmos, extensa incursão que pode levar centenas de anos dos vossos. Pergunto-vos, queridos irmãos: de que quereis falar, se vossa própria essência desconheceis?

NÃO HÁ MELHOR IDEAL QUE BUSCAR A PRÓPRIA ESSÊNCIA. Assim diz a Lei Criadora, à qual chamais Deus.


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O silêncio é a primeira fonte que tendes ao vosso alcance, quando empreendeis o autêntico caminho da Lei Evolutiva; é a primeira fonte de sabedoria que en-contrais, quando estais no deserto árido da ignorância, tenebroso de superficialidade e obscuro de inoperância. Todavia, logo que vos submeterdes ao silêncio interior, transpassareis a frieza do que hoje sentis como abandono ante o desconhecido. A luz das Leis vos aparecerá como um oásis; caminhareis até ela e conseguireis colher um fruto. Em vossa primeira mordida, tudo se desvanece-rá e o calor das extensas areias novamente vos abraçará, levando-vos sem direção nem rumo, deixando-vos sem um ponto em que apoiar; porém, se o vosso templo for firme e incólume, e se assim o mantiverdes, podereis compreender que nada importará, pois o Sol vos estará dando essa forte energia. Prosseguireis, apesar do can-saço e dos ventos, até que reapareça novamente no ho-rizonte um oásis a vos chamar; acudireis, sabendo que a força está em vós e desse modo continuareis.

Assim é o saber que vos nutre pouco a pouco no de-serto. Jamais estareis sós, pois uma Luz vos estará con-duzindo, e dessa maneira vos ireis nutrindo além do que imaginais. Em cada oásis um novo sabor absorvereis, uma nova semente deixareis. Ao longo de toda a pere-grinação, ireis povoando de frutos o vosso universo. Uns amadurecerão, outros ficarão como sementes para os que vierem depois de vós, seguindo esse mesmo caminho.

Com o tempo encontrareis vossa Fonte de Sabedo-ria, totalmente virgem e aberta aos vossos passos; mas


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isso só depois de feito o vosso longo, constante e imper-turbável caminho de semeaduras e ascensão: o caminho do conhecimento superior.

Nas lições que a vossa peregrinação vos trouxer, ireis encontrando vossa essência, antes adormecida no desconhecimento. Compreendereis, então, o porquê da Lei do Silêncio.

Hoje não podeis falar de vós mesmos nem de vos-sos semelhantes, porque nada conheceis além de erros e falhas, e porque pouco ou nada sabeis das Verdadei-ras Palavras. Cada entonação que emitirdes através de vossos lábios deverá ser fulgor ante os ouvidos da Lei. Estais em condições de que se vertam por vossos lá-bios somente fragrâncias sutis, entoando hino à Magna Criação? Tereis as respostas, tereis as decisões, se vossas comportas se abrirem à Grande Imensidão, aceitando com humildade, sem soberba, que sois uma partícula a mais nesse Infinito.

Aprendei a respeitar o silêncio e aprendereis a amar. Seguindo essa Lei, no silêncio encontrareis a magnanimidade da compreensão cósmica e com ela a diligência para o serviço. No silêncio vos sentireis donos de vossos conhecimentos, e fortes para com-preender e empreender os novos caminhos. No silêncio encontrareis a paz que, apesar de vossos defeitos, vos envolve e vos dá seguidas oportunidades para a trans-formação e para a rejeição do obsoleto. A Lei vos dará as forças necessárias para realizardes a mudança que


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quereis, e será no silêncio que encontrareis o Espelho que vos mostrará os perfis da nova humanidade.

Aprendei a viver no silêncio, e vos sentireis reconfor-tados. Sabereis então por que vos enviamos esta mensagem.

Cada palavra contém sua mensagem, e cada men-sagem traz a chave de interpretação segundo o estado evolutivo de quem a tenha lido ou ouvido. Buscai em vós a resposta que se encontra oculta nas entrelinhas do que credes conhecer, mas de que nada sabeis. Deixai-vos na-vegar, que as praias vos merecem, até descobrirdes que estais em uma nova alvorada de vida.

Assim, irá-se constituindo o novo estado pensante. Cada Ser que caminha por essas terras poderá ir mu-dando seu traje; a cada passo haverá um ensinamento, e em cada ensinamento, uma experiência a ser colhida. Ao dar os primeiros passos no acatamento às Leis que vos estão regendo, ireis mudando vossos pensamentos, ireis aliviando vossas mochilas, até que o vosso Ser vá compreendendo que, a cada ascensão que fizerdes, novas leis e novos códigos aparecerão. Em vós nascerá o dese-jo de servir mais e de exigir mais de vós mesmos. Isso ocorrerá, porém, como parte de uma felicidade que vos envolverá no acatamento às Leis do Cosmos.

Vós vos sentireis precursores no servir; o tempo já não será o de ontem, e aprendereis a manejá-lo seriamen-te, respeitando as horas de descanso e dando maior ope-ratividade às de atividade – tanto as de serviço, quanto as que dedicardes às vossas tarefas espirituais.


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O que foi vivido em etapas anteriores será o melhor reflexo do tempo que perdestes nas banalidades que o mundo vos presenteava. Quereis agora recuperar esse tem-po. Não vos deveis desesperar, mas com calma e serenida-de de espírito sabei valorizar o que foi vivido anteriormen-te como experiência e como aprendizagem. Se não tivésseis passado por aquilo, não teríeis absorvido o que aprendes-tes. Deveis hoje manifestar em maturidade intelectual o que ontem foi apenas experiência de vida. Todas essas es-calas são necessárias, e a própria dor que as produziu tra-tará de fortalecer-vos, para que não deis passos para trás.

Não vos enevoeis com pensamentos que vos des-viam da rota.

Não vos autocastigueis por terdes deixado passar o tempo.

Não vos percais em elucubrações falsas, que não conduzem senão a enredos que só dificultam.

Deixai a hipocrisia e a falsidade.

Desnudai-vos de vossas velhas roupagens e vede que limpeza a Lei da Purificação estabeleceu para cada um de vós. Sede gratos.

Cada um deve aceitar as chaves que a Lei da Purifi-cação lhe traz. Sem autocompaixão, sem queixa alguma, aceitá-las como bênçãos da Lei.

Diariamente escutamos os homens deste universo--Terra queixarem-se das penúrias e sobressaltos que eles


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mesmos criaram e que hoje a vida lhes oferece. Explicai a todos, irmãos, que a Lei está atuando, e que os que desejam viver melhor deverão purificar-se antes. Que aos folgazões não se dê nem se entregue nada; estão per-dendo tempo precioso. Explicai-lhes, irmãos, que de-vem desatar os nós, que devem retirar os véus com que cobrem os olhos, e que demasiado sujos estão os seus rostos. Explicai-lhes que precisam limpar-se para serem capazes de compreender.

Confiamos em vós, irmãos. Que vossas palavras cheguem e acendam nos demais os sinceros reconheci-mentos de que necessitam para chegar à mudança. Os que estiverem maduros vos ouvirão.

Estais sendo formados e conduzidos, e quanto mais vos despojardes de vosso eu inferior, maior será a energia Ono-Zone que vos irá alimentar, para que no percurso não vos sintais abandonados, tristes ou solitários. Quem decidiu seguir o caminho da Lei Evolutiva jamais esta-rá só, porque será acompanhado permanentemente por aqueles que antes o trilharam.

Assim como os galhos das árvores estão subordi-nados ao seu tronco, vossas vidas estão submetidas à Lei Criadora. A essência buscada está em cada ser, e não de-ve ser perseguida exteriormente.


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Tendo nada feito, esse homem amanhã no nada se verá flutuando.

Não consumais além do que mereceis.


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A Quinta Raça em formação está desenvolvendo em si os seus genes, até conseguir maior e real maturação, o que é necessário. Vai-se gestando como livre emanação da consciência. Livre não por possuir livre-arbítrio, mas por ser uma partícula do Grande Cosmos Sideral. Já não vos sentireis atados a vossos trajes densos, pesados de carregar; na integração com a Lei Superior vos sentireis livres, sendo servidores da grande paz planetária da qual hoje pouco conheceis.

Coros celestes anunciarão a grande nave-laborató-rio que, chegada há muito tempo, não é percebida pelos homens curiosos, áridos interiormente e hábeis em me-canismos mentais.

Nessa nave sereis conduzidos, integrados a vos-sos exercícios, e em vós serão inseridos os logotipos e os arquétipos por meio dos quais passareis de homens terrestres a homens de evolução superior. Esses genes já estão sendo introduzidos naqueles que evoluíram amo-rosamente e que se mantiveram na fé fervorosa. Estão sendo introduzidos naqueles que sem nada terem pedido ao Pai, senão a oportunidade de servir, foram atendidos, porque o Pai é a Lei (“Pedi e recebereis”).


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A história da Quinta Raça apresentou o seu prólogo. Quando? – perguntareis. Quando em vós manifestou-se a entrega de vosso livre-arbítrio, e quando aceitastes, uma vez mais, a convocação do Pastor. A partir daí veio a mudança genética, fato de hoje.

O Seu rebanho está assinalado nos Arquivos Cós-micos e foi despertando até chegar à consciência de ERKS*. Fostes recebidos, interiormente, com saudações de paz e amor, e sobre vossas cabeças foram derrama-das as vibrações superiores; fostes conduzidos, até que chegou a hora do vosso despertar, que é agora. Deste--nos o consentimento e, então, pudemos operar em cada um segundo indicava a etapa evolutiva pela qual estava passando. Assim, foi-se manifestando diante de vós uma nova realidade, um novo pensamento, novas teorias ba-seadas em uma filosofia sábia, até o dia de hoje, em que estais atravessando a etapa de maior sacudimento.

Esta mudança será realizada em vossos estados:

mental, emocional, físico,

e seu resultado dependerá do grau de apego de vossa per-sonalidade. Por isso, a Lei da Purificação agirá de forma distinta em cada um, e o barômetro interno será o que indicará a sua intensidade; de acordo com vossa fé e com o que haveis absorvido e aprendido, será o conduzir de vossa barca.

* Vide glossário.


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Se quanto vos dissemos, se quanto lestes nas men-sagens que periodicamente vos enviamos não desper-taram em vós as chaves para a vossa preparação para o amanhã, então todo esse trabalho terá sido energia dis-persa. Como vos quereis preparar, sem cumprirdes vos-sos exercícios mais essenciais? Se tiverdes vossas portas abertas para o ensinamento da Mônada,* já não sereis os mesmos de ontem, mas membros em integração com as Hierarquias, nutridos dia a dia com novos ensinamentos.

Aprendei a abrir mais e mais os olhos da alma, que vos dará a real visão do atual estado de coisas. Em seu caótico desmoronamento, as estruturas fenecidas da su-perfície da Terra tentam restabelecer o que como ruínas já está sepultado. Despertai! Despertai do velho letargo, pa-ra que reconheçais a transformação que está acontecendo.

Amai-vos. Na autenticidade dos vossos pensamen-tos e corações (como chamais o consciente direito) res-peitai o Ser, mas como Essência Divina. Fortalecei-o na Fonte de Luz que vos conduzirá por caminhos de ver-dadeira realização, e não por ilusões e ficções terrestres.

Esperamo-vos no alvorecer de um tempo novo, que está próximo. Não oculteis vossas boas intenções, pois elas são a luz que levais acesa.

Recebei a Paz de Miz Tli Tlan.

* Vide glossário.


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Quem parte sem dar aviso não anunciará o seu regresso.


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Naquele tão esperado 8/8/88, em que iriam aconte-cer distintas manifestações estelares, aguardáveis a Che-gada tal qual branca pomba que vos traria paz e amor. Não estáveis enganados, pois essa data realmente mar-cou o início de uma etapa importante no vosso calendá-rio e no nosso também.

Nossos calendários são diferentes dos vossos, como sabeis, mas 8/8/88 registra para todos nós a abertura das Magnas Tarefas de Miz Tli Tlan. Esse Grande Espelho marcará os rumos de uma humanidade hoje desordena-da e esgotada, sem rumo e sem metas a buscar. É por isso que o Senhor do Mundo, AMUNA KUR,* dispôs-se a dar a conhecer, aos que se autoconvocaram para estes tempos, o surgimento da cidade celeste que governará a nova raça implantada.

Tudo foi-se preparando para este ciclo de vossa hu-manidade, no qual ela rompeu por completo os controles da própria barca, que caminhava assim para o holocaus-to total, sem resgate de seus tripulantes. AMUNA KUR, com prévio pedido ao Conselho de Anciãos, manifestou

* Vide glossário.


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seu último veredicto e opinião, decidindo dar conheci-mento e abertura aos homens da superfície.

Foram-se preparando há muito tempo as vibrações sutis para que Miz Tli Tlan fosse acolhida pelos seus fi-lhos, com a necessária devoção que toda cidade divina merece. E assim aconteceu. Hoje, amais Miz Tli Tlan e a sua elevada missão, como no passado vossos antecesso-res no caminho amaram Shamballa.

No princípio vosso assombro não soou em gran-des ecos, porém transcorreu o tempo, e aos escritos que chegavam às vossas mãos foi-se acrescentando um con-teúdo maior. Vossos hemisférios direitos começaram a ser estimulados, e começastes a penetrar no amor por essa Cidade Divina, na qual muitos ingressarão para gozar de sua hospitalidade. Para Miz Tli Tlan ireis em busca do despertar maior, da integração com as Leis do Cosmos, e do amor que nossas Irmandades podem pro-digalizar e que está disponível durante a vossa forma-ção como nova raça. Miz Tli Tlan é, porém, um estado de consciência.

Ontem foi ERKS, depois AURORA e, hoje, majesto-samente se vos apresenta uma cidade para muitos inal-cançável e que, porém, será para alguns o habitat ideal. Os quatro oitos dessa data cósmica marcam o começo de uma das maiores tarefas que serão levadas a termo: a recuperação do universo-planeta-Terra. Os quatro oitos são a abertura para o Infinito, para um Cosmos sideral que vos chama em alegria e louvor.


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É o chamado da LEI que vos convoca a viver em fraternidade cósmica, sem interferências de mesquinha-rias e egoísmos. A mesa está servida para todos; deve-se antes, porém, lavar os próprios pés, mãos e alma, para que a Nova Raça brote como novo rebento. Ontem foi o Jordão, hoje são os mananciais e as fontes de Miz Tli Tlan. Ontem o Batista ungiu as frontes dos fiéis que em perfeita entrega aguardavam, e hoje a mesma tarefa se-rá realizada; todavia, “serão poucos os que passarão pela porta estreita”.

Ficai alertas e pacientes, serenos de espírito e de pai-xões, pois os fatos serão turbulentos e tentarão afundar a vossa barca; mas não lograrão fazê-lo. Tentarão disper-sar vosso rebanho, e tampouco o conseguirão.

É o início de uma etapa à qual vossos corpos de-verão ajustar-se, pois começareis a preparar-vos para a tarefa final. Estais sendo formados há muito tempo, e deveis compreender que acontecimentos vos obrigam a acelerar a marcha e a redobrar esforços. Nessa projeção na qual ireis caminhando, aperfeiçoai vossa fé e vossos trabalhos, para que o Grande Plano Divino possa reali-zar-se como a LEI determina e como é necessário.

Conforme haveis observado, devemos realizar uma limpeza para retirar da Terra certas interferências, mas estamos dando outra oportunidade a quem cometia graves faltas contra as Leis e que, com o tempo, decidiu emendar-se. Embora tivésseis sido amorosamente acom-panhados durante todo esse percurso, a vós caberá fazer


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o necessário esforço. Como partes que sois de um TO-DO, deveis dar ao conjunto a vossa contribuição. Mar-chai unidos, em silêncio e louvor à LEI CRIADORA, e logo vereis as luzes da Nave Maior.

Aquilo que tendes de melhor ofertai à LEI MAIOR, e não acompanheis a barca que está indo a pique. Não entesoureis para vós, mas doai em ramalhetes de ternas flores, e o jardim se estenderá.

No código genético que em vós está sendo incorpo-rado estão inscritas as Leis que no futuro próximo rege-rão vossos padrões de conduta. Tudo irá f luindo como o próprio futuro, de forma que a raça não necessite de maiores ensinamentos – em sua entrega estão as semen-tes de tudo o que ela precisa saber para semear. Vossos micro-órgãos irão adquirir a força necessária para sua manifestação como órgão final. No princípio eles eram só vislumbres, mas agora são fatos concretos em vossos corpos tridimensionais.

Elaborai, com o consciente direito, tudo o que vos for sucedendo e recolhereis, ao pôr do sol, o novo ensi-namento. A transformação está no fato de passardes a ver com os olhos das vossas almas, e não só com os olhos físicos. Os olhos internos tirarão os véus de vossa vista, e Ono-Zone concentrará em vós as mais belas e essenciais chaves da grande sinfonia universal.

O fruto que o Sol amadurece é para ser comparti-lhado e não tem dono, porque a árvore nos dá sem pedir nada em troca. A ave também canta permanentemente,


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sem nada cobrar. Hoje, portanto, de cada planeta que vos circunda e das mais distantes galáxias, vossos irmãos vos acompanham e preparam um amanhã cheio de luz e de amor. Os Conselhos estabelecidos estão à espera do iní-cio dos trabalhos do Tribunal Maior.

Isso está para acontecer.


Segunda Parte

A INTEGRAÇÃO HARMONIOSA COM A VIDA ÚNICA


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A vivência da Lei dissolve qualquer dor.


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Cada uma das raças de superfície está dotada de determinado grau de conhecimento. Essas raças vive-riam hoje diferentemente se tivessem repartido entre si o que sabiam – em vez de se sentirem criadoras de novas doutrinas e pensamentos. Na verdade, elas não passam de aparelhos transmissores que recebem informações determinadas que se encontram dentro de sua Lei Evo-lutiva. Se as informações são dadas à raça, é para que se cumpra a Lei Evolutiva, e não por outro motivo. Assim o homem avança. Assim para ele será possível amanhã, tendo concluído o ciclo, transmigrar para outros plane-tas, levando consigo um conhecimento ampliado, até que chegue a compreender totalmente as Leis que regem a vida universal.

Primeiro, a Lei de cada planeta; depois, a Lei Uni-versal. Essa é a ordem. Aí cada raça vive e convive, de modo não fragmentado, não agressivo, não caduco.

Uma era diferente vos acompanhará. Os presságios de hoje ficarão sepultados e todos os dias serão iguais, porque o homem não mudará em seus pensamentos. Compartilhará uma mesma filosofia (cósmica) com seu semelhante, respeitando a Lei Criadora. Como fruto da


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criação, ele está integrado nessa Morada-Cosmos que responde às vibrações das leis do universo. Torna-se, en-tão, cocriador com a Vida Única.

O comportamento humano busca afastar-se perma-nentemente da verdadeira comunhão, busca decidir e fa-zer por conta própria, tendo assim chegado a este estado que obriga a uma mudança.

O transbordar do emocional terreno, psíquico e or-gânico, de que padece esta raça que povoa a superfície do universo-Terra, levou-a a cometer as transgressões mais aberrantes e involutivas, do ponto de vista das Leis que regem o Cosmos. Não existe na história da vossa galá-xia transgressão alguma que possa ser comparada à que acontece na Terra. Nela chegastes a manipular a vida hu-mana, crendo-vos donos da Criação, quando na realida-de sois uma partícula do macrocosmo e estais, como tal, integrados na Magnificência Divina: sois participantes das Leis Evolutivas. Todavia, não compreendestes a men-sagem recebida ou os códigos inseridos, à medida que vossa população foi aumentando desordenadamente.

Deveis compreender que recebíeis um planeta de-sabitado que vos cabia ordenar, pois ele tudo tinha para dar-vos. Não compreendestes a filosofia implícita em sua Natureza, e procurastes edificar novas filosofias, segun-do vós, melhores. Desse modo, facilmente vos desviastes do curso natural e da vida que o planeta vos oferecia.

Ante alguns eloquentes oradores, elegestes padrões de conduta sem vos perguntardes se suas locuções eram


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corretas e se estavam de acordo com a Lei Evolutiva exis-tente para todo o criado; degustastes suas palavras bem adornadas e, desviados das Leis Superiores, inventastes doutrinas e filosofias que dia a dia vos condenavam a erros e a horrores.

Assim, pouco a pouco, tomastes os caminhos da Lei Involutiva. Foram enviados a vós emissários, que partiram dos níveis de onde se observavam os homens terrestres, e foram seguidos todos os passos dessa civi-lização que desde o princípio se desviou do verdadeiro caminho evolutivo. Doutrinas que consideráveis “puras” foram escutadas e transmitidas entre vós, conduzindo a guerras fratricidas; pensamentos que chamais “nobres” vos levaram à inimizade para com os vossos vizinhos, à ingratidão e à soberba para com o vosso Criador.

Tivemos de assistir a tudo isso, porque necessitáveis fazer a experiência que agora culminará em holocausto, ou grande transformação.

Como pretendeis navegar, se não conheceis a barca nem o leme? A barca é a vossa morada terrena e o vosso corpo físico; o leme é a Lei. Dia a dia, diante do caos cada vez maior e diante da impossibilidade de chegardes a soluções, inventais novas teorias, novas respostas para os problemas cuja verdadeira causa e origem pretendeis ignorar. Perguntamo-vos: como chegareis a um correto resultado, se vosso ponto de partida está errado? Até on-de pretendeis ir, se vós mesmos desconheceis o controle e a condução das leis que vos regem? Aonde pretendeis


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caminhar, se vossos aparelhos e maquinário podem fa-cilmente desintegrar-se em poeira quando deixam a at-mosfera terrestre?

Apesar das lições que vos deram, a soberba e o não reconhecimento das próprias falhas subsistem, e conti-nuais a submeter os inocentes e os débeis às mais san-grentas lutas pela subsistência.

Como vos sentis estranhos uns para com os outros, jamais pudestes realmente comportar-vos como irmãos, e vossa natureza humana jamais albergou as suaves es-sências do compartilhar o ambiente que era de todos, e de ninguém em particular. Não compreendestes que, se vossa terra prodigalizava frutos para todos os seus filhos, esses frutos não eram destinados a uns poucos eleitos. É por isso que as Hierarquias enviaram o Plano de Recupe-ração da Terra, para pôr fim a uma longa etapa involuti-va e desviada da Lei Criadora.

Os que conduzem esse Plano, e que vos assistem hoje, já passaram por etapas semelhantes. Em sua com-preensão vertem sabedoria aos que estiverem abertos às mudanças e que se encontram buscando o caminho que os devolverá à Vida. Até hoje, na realidade, não haveis vi-vido; apenas vos enclausurastes em vossos vícios, encer-rados em labirintos enlouquecidos da mente calculadora e materialista. Expuseste-vos à manipulação diabólica das forças involutivas, crendo que estáveis construindo um progresso verdadeiro. Se olhais vosso mundo, vereis o que ele é hoje.


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Alguns verão brilhar a luz em seus dias, mas outros descerão aceleradamente pelo obscurecimento total. A isso assistireis.

As Plêiades (Hierarquias) que vos virão resgatar são portadoras dos conhecimentos de que necessitais para poder amanhã transitar pelos caminhos que virão depois do planeta Terra. Esses ajudantes, vossos irmãos do espaço, infiltraram-se entre as populações e, por meio dos seus esforços e dos exercícios que vos ensinam, atuam desinteressadamente junto a vós. A maioria de vós não os reconhece.

Sois observados do Alto, e aqueles marcados pela luz que irradiam serão conduzidos para lugares seguros. Os que duvidam disso têm uma coloração opaca e não encontram o caminho da Verdade. Não conhecem o pró-prio destino e manifestam carência de fé. Todavia, os que pelos desertos se puseram a caminhar com inquebrantá-vel decisão, ainda que sem conhecer o porto de chegada, serão conduzidos sem necessidade de levar abrigos. Sem-pre que abraçarem o deserto sem medir distâncias nem destinos, a Lei os encontrará e lhes explicará que não de-vem levar maletas, mas sim Amor, Fé e Serviço.

Desertos não são apenas áreas quentes e desabita-das; são o caminho daqueles que escutaram o chamado e que compreenderam que é só desinteressadamente que se pode avançar – assim, a noite fria os encontrará diante das portas, que se abrirão antes que a trombeta anuncie que a hora chegou.


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Aquele que encontrar a aridez não deverá esmore-cer a sua marcha, não deverá deter os seus passos; que observe a morada acesa, mais elevada, que surgiu da sua própria solidão.

Não duvideis um só instante, senão vossa luz se apaga. Conduzi vosso carro mesmo sem farol e sem luz nessa noite artificial feita da ilusão terrena.

Caminhai firmemente à espera da Voz anunciadora e benfeitora que traz a vossa União.

Os verdadeiros Papiros da Verdade foram ocultados dos olhos desta civilização, mantida, assim, ignorante. Informações foram manipuladas e não vos foi mostrada a porção da realidade já conhecida. Mesmo sendo par-cial, vossa própria história vos conta a respeito disso. Hoje as catacumbas se abrirão novamente, mostrando a sabedoria de ontem e de sempre. Mesmo que os aconteci-mentos vos demonstrem o contrário, tende presente que povos inteiros conservaram-se ignorantes por vontade de uns poucos indivíduos. Grande é a responsabilidade destes últimos.

Quem sinceramente se despoja do próprio livre-ar-bítrio é assistido por Entidades que vieram até aqui para estes tempos. Muitos de vós não percebeis, mas há quem é desenvolvido no intelecto superior e que vos está dan-do as provas de que necessitais neste tempo evolutivo;


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por intermédio desses Guias percebeis que estais sendo mudados e que vossas velhas roupagens devem ser dei-xadas pelo caminho. Sereis o Homem Novo que deve povoar este universo-Terra.

Sutil é a tarefa dos que conduzem este planeta e a sua nova raça de superfície. Quando louvardes, sereis levados aparentemente pelos ventos, mas na realidade estareis sendo levados pela Inteligente Lei Evolutiva. Através da cólera e da ira não chegareis à meta. As mu-danças se operam conforme o emprego e o desenvolvi-mento das forças positivas. Quando o esforço é maior, o caos não prevalece e a mudança é imediata. Trabalhai constantemente nisso.

Muito avançais quando estais no caminho do esforço, da constância e da disciplina nas tarefas re-conhecidas como evolutivas; sois como geradores nos quais a energia que chega vai-se realimentando e en-viando novo combustível ao vosso veículo físico. Vos-sos demais corpos receberão o seu verdadeiro alimen-to, sentindo-se também eles revigorados para o traba-lho, em vários

padrões de conduta - irdin editora...8 acumulou, não sabe que direção está tomando. quando...

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