pad bachareladosistemainformação serra

192
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS SERRA Rodovia ES-010, Km 6,5 – Manguinhos – 29173-087 – Serra – ES 27 3348-9200 COORDENADORIA DE INFORMÁTICA PROJETO DE DO CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO JULHO DE 2008 (REVISADO EM JULHO DE 2011)

Upload: jackjacara

Post on 18-Aug-2015

226 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

grade curricular do ifes serra aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaasdsfasrtasfsdfgsdhdfgadfjhadfgERYTWEYERUQEGSDByruyadfhrusadfjadfhauiasdhaduj

TRANSCRIPT

MINISTRIO DA EDUCAOINSTITUTO FEDERAL DO ESPRITO SANTOCAMPUS SERRARodovia ES-010, Km 6,5 Manguinhos 29173-087 Serra ES27 3348-9200COORDENADORIA DE INFORMTICAPROJETO DE DO CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAOJULHO DE 2008(REVISADO EM JULHO DE 2011)SUMRIO SUMRIOPgina1. APRESENTAO..............................................................................................................................................52. IDENTIFICAO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CURSO PROPOSTO..................................72.1. MODALIDADE.................................................................................................................................................72.2. TIPO DE CURSO..............................................................................................................................................72.3. CURSO............................................................................................................................................................72.4. REA DE CONHECIMENTO.............................................................................................................................72.5. QUANTITATIVO DE VAGAS............................................................................................................................72.6. TURNO............................................................................................................................................................72.7. TIPO DE MATRCULA......................................................................................................................................72.8. FORMA DE INGRESSO.....................................................................................................................................72.9. LOCAL DE FUNCIONAMENTO.........................................................................................................................83. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA..............................................................................................93.1. HISTRICO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIO......................................................................................93.2. CONCEPO E FINALIDADE.........................................................................................................................103.3. JUSTIFICATIVA..............................................................................................................................................123.4. O MERCADO DE TRABALHO........................................................................................................................133.5. CARACTERSTICAS E TENDNCIAS SOCIOECONMICAS DA REGIO...........................................................143.6. PERSPECTIVAS FUTURAS: INVESTIMENTOS FUTUROS NO ESPRITO SANTO.................................................153.7. IMPLANTAO DO CURSO E O PLANO ESTRATGICO DO INSTITUTO..........................................................203.8. OBJETIVOS...................................................................................................................................................213.9. PERFIL DO EGRESSO.....................................................................................................................................223.10. REAS DE ATUAO..................................................................................................................................243.11. PAPEL DO DOCENTE...................................................................................................................................253.12. COORDENAO DO CURSO........................................................................................................................273.13. ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO.............................................................................................................303.14. AVALIAO CONTINUADA.........................................................................................................................313.15. ESTRATGIAS PEDAGGICAS.....................................................................................................................343.16. MATRIZ CURRICULAR................................................................................................................................363.17. COMPOSIO CURRICULAR.......................................................................................................................423.18. PLANO DE ENSINO DOS COMPONENTES CURRICULARES...........................................................................473.19. COMPONENTES CURRICULARES ELETIVOS................................................................................................483.20. COMPONENTES CURRICULARES INTERCAMPI............................................................................................493.21. REGIME ESCOLAR / PRAZO DE INTEGRAO CURRICULAR.......................................................................493.22. INTERDISCIPLINARIDADE............................................................................................................................504. ATIVIDADES COMPLEMENTARES...........................................................................................................525. ESTGIO SUPERVISIONADO.....................................................................................................................565.1. SUPERVISO E ORIENTAO DO ESTGIO SUPERVISIONADO......................................................................575.2. AVALIAO DO ESTGIO SUPERVISIONADO................................................................................................585.3. EQUIVALNCIA AO ESTGIO........................................................................................................................585.4. PROFESSOR ORIENTADOR............................................................................................................................585.5. SUPERVISOR TCNICO..................................................................................................................................595.6. ESTAGIRIO.................................................................................................................................................595.7. DOCUMENTO DE AVALIAO......................................................................................................................595.8. CASOS OMISSOS...........................................................................................................................................605.9. ESTGIO NO OBRIGATRIO.......................................................................................................................606. TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO...............................................................................................616.1. O TRABALHO...............................................................................................................................................636.2. A APRESENTAO DO TRABALHO...............................................................................................................646.3. A DIVULGAO DO TRABALHO...................................................................................................................647. AVALIAO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM....................................................................657.1. AVALIAO DO PROJETO DO CURSO...........................................................................................................657.2. AVALIAO DO EGRESSO............................................................................................................................658. CORPO DOCENTE PARA O CURSO..........................................................................................................678.1. CURRCULOS LATTES DO CORPO DOCENTE.................................................................................................678.2. PROFESSORES EM AFASTAMENTO PARA CAPACITAO..............................................................................699. ACERVO BIBLIOGRFICO.........................................................................................................................7010. SETORES DE APOIO AO DISCENTE.......................................................................................................7110.1. COORDENADORIA DE REGISTRO ACADMICO (CRA)...............................................................................7110.2. COORDENADORIA DA BIBLIOTECA.............................................................................................................7210.3. COORDENADORIA DE ASSISTNCIA AO EDUCANDO (CAEN)....................................................................7210.4. COORDENADORIA DE APOIO AO ENSINO (CAE)........................................................................................7310.5. COORDENADORIA DE INTEGRAO EMPRESA ESCOLA (CIE-E)...............................................................7410.6. NCLEO DE GESTO PEDAGGICA (NGP)................................................................................................7410.7. NCLEO DE APOIO A PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS (NAPNEE)...................7511. INFRAESTRUTURA......................................................................................................................................7611.1. LABORATRIOS..........................................................................................................................................7612. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..........................................................................................................78 ANEXO I PLANOS DE ENSINO DOS COMPONENTES CURRICULARES.........................................79 1 PERODO.........................................................................................................................................................79 2 PERODO.........................................................................................................................................................9113. OBJETIVOS....................................................................................................................................................99 3 PERODO.......................................................................................................................................................102 4 PERODO.......................................................................................................................................................112 5 PERODO.......................................................................................................................................................126 6 PERODO.......................................................................................................................................................136 7 PERODO.......................................................................................................................................................149 8 PERODO.......................................................................................................................................................160 DISCIPLINAS OPTATIVAS..................................................................................................................................1661. ApresentaoA Tecnologia de Informao est cada vez mais presente no dia a dia das pessoas e organizaes, suportando tanto atividades simples, como a operao de um eletrodomstico em uma casa,quanto atividades complexas envolvendomltiplas organizaes. Osuporteaestasatividadespodesedaremdiferentesnveisde automatizao. Quantomaior onvel deautomatizao, maioresosbenefcios esperados. Assim, espera-se uma melhoria da capacidade de processamento, qualidade da informao oferecida e relao custo-benefcio atravs do emprego de ferramentas disponibilizadas pelainformtica(SBC, 2003). Noentanto, maiores tambmseroosdesafiosparaoestabelecimentodetodaainfra-estruturade tecnologia de informao, pessoas e procedimentos (processos) necessrios para que as atividades sejam realizadas da forma prevista, com padres de segurana e confiabilidade necessrios e apresentem caractersticas como escalabilidade, flexibilidadeedinamismo. UmSistemadeInformaocompreendeumtodo formadopor esteselementos(pessoas, tecnologiaeprocessos) quevisa garantir essas propriedades.Como corpo de conhecimento, Sistemas de Informao tm se caracterizado pelo estudo de elementos relacionados realizao do processamento, intercmbio e armazenamento de informaes em uma organizao ou em mltiplas organizaes. Os Sistemas de Informao precedemos computadores, mas tomaram um grande impulso com o surgimento dos mesmos. No incio, sistemas de informao baseados em computador focalizaram em atividades de carter operacional das organizaes, por exemplo, controledeestoqueecontroleda produo. Atualmente, umnovo ciclo de desenvolvimento destes sistemas se avizinha e a importncia do estudo dos Sistemas de Informao aumenta acompanhando a evoluo das tecnologias de informao e comunicao. Com o surgimento daWorld Wide Web (Web)e, mais recentemente, daWeb2.0 facilitando a integrao entre mltiplos sistemas e equipamentos autnomos, com a proliferaodedispositivosmveiscomo, por exemplo, osassistentespessoais digitais(PersonalDigitalAssistants - PDAs)e telefones celulares inteligentes, das novas tecnologias decomunicaovoltadas paraudioeTVdigital, como surgimentodas tecnologias deredes desensores semfio, das tecnologias de identificao comoRadio-Frequency IDentification (RFID)e todas as opes disponveis para computao embarcada, espera-se um aumento ainda maior nas demandas por sistemas de informao altamente complexos nos mais diferentes domnios de atuao.Dessa forma torna-se imprescindvel para o atendimento das atuais demandas dasociedade, incluindo-sea aindstriaecomrciodebens ede servios, organizaes sociais, governos e pessoas individualmente, a formao de pessoal, realizao de pesquisa e a inovao tecnolgica em ambientes, mtodos, tcnicas, modelosepadresetecnologiasquepermitamodesenvolvimentode sistemas de informao considerando o cenrio tecnolgico atuale futuro. Este exatamenteoobjetivodaCoordenadoriadeInformticadoIfes Campus Serra especificado na proposta do curso de Bacharelado em Sistemas de Informao.Esta proposta de curso tambmcoerente comas demandas locais, considerandoocenriosocioeconmicodoEspritoSanto. Emfrancaatividade expansionista nas atividades industriais e de servios, o Esprito Santo carece de pessoale organizaes capacitadas no desenvolvimento e apropriao correta de tecnologias de informao. Esperamos, com a implantao do curso de Bacharelado emSistemas de Informao, contribuir para queestas demandas possamser atendidas. Esperamostambmaimplantaodeumcursomoderno, decarter inovador, que interfira positivamente no cenrio econmico do Esprito Santo e que seja capaz de produzir conhecimento no domnio de Sistemas de Informao. Esteprojetonorteadopelas orientaes das Diretrizes Curriculares de Cursos de Computao e Informtica, documento elaborado pelo MEC/SeSu (1999), e pelo documento Currculo de Referncia para Cursos de Bacharelado em Sistemas de Informao - Verso 2003 (SBC, 2003), gerado a partir de discusses realizadaspelo grupoGT2-GrupodeTrabalhodoCurrculodeReferncia para Bacharelado emSistemas de Informao, da SBC- Sociedade Brasileira de Computao.2. Identificao e Local de Funcionamento do Curso Proposto2.1. Modalidade Bacharelado.2.2. Tipo de Curso Curso de Graduao.2.3. Curso Bacharelado em Sistemas de Informao.2.4. rea de Conhecimento Cincias Exatas.2.5. Quantitativo de Vagas 40 vagas por semestre.2.6. Turno Diurno.2.7. Tipo de Matrcula A matrcula se dar por componente curricular, no regime de crditos.2.8. Forma de IngressoO ingresso no curso feito por processo seletivo. Eventualmente so disponibilizadas vagasremanescentes,atravsde edital pblico, para novo curso superior e transferncias oriundas de outras Instituies de Ensino Superior. Com a introduo do Sistema de Seleo Unificada (SiSU), pelo Ministrio da Educao, o Ifesdeterminouque100%dasvagasparaingressonocurso, apartir de2011, seriamemfasenicacombasenanotadoresultadofinal doENEM(Exame Nacional do Ensino Mdio). Para as vagas utilizada como ao afirmativa que os alunos tenham cursado pelo menos 5 anos em escola pblica, sendo no mnimo 2 anos do ensino fundamental e no mnimo 3 anos do ensino mdio.2.9. Local de FuncionamentoInstitutoFederal deEducaoCinciaeTecnologiadoEspritoSanto-Campus Serra. Rod. ES 010 km 6,5. Manguinhos Serra ES. CEP: 29.173-0873. Organizao Didtico-Pedaggica3.1. Histrico e Desenvolvimento da InstituioOInstitutoFederal deEducao, CinciaeTecnologiadoEspritoSanto(Ifes), originrio da Escola de Aprendizes e Artfices, fundada em 1909, possui atualmente 17 campi de ensino, o campus de Santa Maria de Jetiba em implantao, a previso deimplantaodoscampi deBarradeSoFranciscoeMontanha, almdeum Centro de Educao a Distncia. Sua misso promover educao profissionale tecnolgica de excelncia, por meio do ensino, pesquisa e extenso, com foco no desenvolvimento humano sustentvel. Assim, aliados slida fundamentao cientfica e tecnolgica, associada a conhecimentos que propiciem a sua formao cultural, social, polticaetica, paraatuaremnomundodotrabalho, atravsda aplicaodacinciaedatecnologia, visandomelhoriadaqualidadedevidae contribuindo para a transformao e construo da sociedade.O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo foi criado atravs da Lei N 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que instituiu, no mbito do sistema federalde ensino,a Rede Federal de Educao Profissional,Cientfica e Tecnolgica, vinculadaaoMinistriodaEducao. AntesdenominadodeCentro Federal de Educao Tecnolgica do Esprito Santo (Cefetes), fora criado atravs do Decreto Lei n. 5.224/2004e 5.225/2004e autorizado pelo governo federal a ministrar cursos de graduao.O Ifes foi criado mediante integrao do Centro Federal de Educao Tecnolgica do Esprito Santo e das Escolas Agrotcnicas Federais de Alegre, de Colatina e de Santa Teresa. Os Institutos Federais so instituies de educao superior, bsica e profissional, pluricurricularesemulticampi, especializadosnaofertadeeducao profissional etecnolgicanas diferentes modalidades deensino, combasena conjugao de conhecimentos tcnicos e tecnolgicos comas suas prticas pedaggicas, nos termos desta Lei N 11.892.Simultaneamente implantao da nova organizao curricular dos cursos tcnicos, o Ifes, com recursos prprios e do PROEP, promoveu uma reestruturao de seus laboratrios e oficinas, bem como a estruturao de novos laboratrios para atender aoensinodecontedos, emqueseverificouumafortemudananatecnologia (redes industriaisecontroledeprocessos,porexemplo), almdeter incentivado neste nterim a capacitao do seu corpo docente atravs de cursos de mestrado e doutorado.Trabalhando com os diferentes nveis de ensino, o Ifes atualmente oferece cursos tcnicos integrais, subsequentes e concomitantes, tecnolgicos, licenciaturas, bacharelados e ps-graduaes em17 campi nosmunicpiosdeAlegre, Aracruz, CachoeirodeItapemirim, Cariacica,Colatina, Guarapari, IbatibaItapina, Linhares, Nova Vencia, Pima, Santa Teresa, So Mateus, Serra, Venda Nova do Imigrante, Vila Velha e Vitria. Atualmente o Ifes oferece 8 cursos na modalidade a distncia, sendo 1 curso tcnico, 3 graduaes e 4 ps-graduaes ofertados pelos campi de Serra, Cachoeiro, Colatina e Vitria, est oferta e apoiada pelo Centro de Educao Distncia.O Ifes, centro de referncia no estado para a educao tecnolgica, vem promovendoaexpansodesuacapacidadedeofertadecursosdevidoalta demanda existente no mercado. Os egressos do Ifes so reconhecidos nas empresas locais como profissionais que possuem uma formao tcnica, humana e intelectual forte, podendoassimresponder aosdesafiosimpostospelarealidade tecnolgica atual, que de constante mudana, o que por sua vez tambm requer indivduos com capacidade de trabalhar em grupos e que possuam uma formao cidad, levando consigo os mais caros valores de uma nao que se quer independente e democrtica.3.2. Concepo e FinalidadeNadcadade 1970, surgiu ocursodeTecnologiaemProcessamentodeDados paraformar profissionais (tecnlogos) quepudessemtrabalhar comosgrandes computadores, os mainframes. Posteriormente, na dcada de 1980, surgiu o curso deAnlisedeSistemas comoobjetivodeformar profissionais quepudessem desenvolver sistemas e interagir com os usurios desses sistemas.Na atualidade, a Comisso de Especialistas de Ensino de Computao e Informtica (CEEInf) do MEC, props novas diretrizes para os cursos da rea de computao e informtica, criando o curso de Sistemas de Informao, em substituio aos dois anteriores. Oobjetivodessenovocursocapacitar osprofissionaisnosno desenvolvimentodesistemaseutilizaodediferentes tecnologias, mas tambm parainteragir comosprocessosadministrativosdascorporaescomoumtodo, assumindo, assim, um papel mais completo, dominando a tecnologia e o processo gerencial.Segundo as Diretrizes Curriculares de Cursos da rea de Computao e Informtica do MEC, os cursos da rea de Computao e Informtica podem ser divididos em quatro grandes categorias (MEC, 1999):1. os cursos que tm predominantemente a computao como atividade fim; 2. os cursos que tm predominantemente a computao como atividade meio;3. os cursos de Licenciatura em Computao; e4. os cursos de Tecnologia (cursos sequenciais).OscursosdeBachareladoemSistemasdeInformaopertencemaosegundo grupo. Esses cursos buscam a formao de recursos humanos que, apoiados nos conceitos e tcnicas de informtica, teoria de sistemas e administrao, contribuam para o desenvolvimento tecnolgico da computao com vistas a atender necessidades da sociedade na soluo dos problemas de tratamento de informao nas organizaes, por meio da concepo, construo e manuteno de modelos informatizados de automao corporativa. Dentre essas necessidades podemos citar o armazenamento da informao sob os mais variados tipos e formas e sua recuperaoemtempoaceitvel; acomunicaosegura, rpidaeconfivel; a automao, controleemonitoraodesistemascomplexos, entreoutros(MEC, 1999).Sistemas de Informao podem ser definidos como uma combinao de recursos humanos ecomputacionais queinter-relacionamacoleta, oarmazenamento, a recuperao, a distribuio e o uso de dados com o objetivo de eficincia gerencial (planejamento, controle, comunicaoetomadadedeciso), nasorganizaes. Adicionalmente, os sistemas de informao podem tambm ajudar os gerentes e os usurios a analisar problemas, criar novos produtos e servios e visualizar questes complexas. O estudo de Sistemas de Informao, bem como o seu desenvolvimento, envolve perspectivas mltiplas e conhecimentos multidisciplinares que incluemdiversos campos doconhecimentocomo: cinciadacomputao, cincia comportamental, cincia da deciso, cincias gerenciais, cincias polticas, pesquisa operacional, sociologia, contabilidade, etc (SBC, 2003). 3.3. Justificativa grande a procura por profissionais num campo que se alarga na medida em que acontecem avanos tecnolgicos e, com isso, novas utilizaes para a informtica so criadas. Segundo o MEC (1999), estima-se que o mercado necessite de 50% a 75% de egressos desses cursos sobre o total de egressos necessrios para o mercado de computao. Apesar disso, nenhum curso de Bacharelado em SistemasdeInformaooferecidoporinstituiespblicasnoEstado1. A UniversidadeFederal doEspritoSantoofereceos cursos deBachareladoem Cincia da Computao e em Engenharia de Computao, que tm predominantemente a computao como atividade fim. Segundo o MEC, isso significa que tais cursos visam formaode recursos humanos para o desenvolvimento cientfico e tecnolgico da computao. O Ifes Campus Serra, ento denominado Centro Federal de Educao Tecnolgica doEspritoSanto(CEFET-ES) daUnidadedeEnsinoDescentralizadodeSerra (UnED-Serra), oferecia o Curso Superior deTecnologia em Anlise e Desenvolvimento de Sistemas que foi substitudo pelo curso de Bacharelado em Sistemas de Informao proposto neste projeto, continuando desta forma a atender ademandadomercado, umavezqueamboscursostmmesmafinalidade. O objetivo da mudana propiciar um curso com uma durao mais longa, o que vai 1 Trs anos aps a implementao deste curso, quando este projeto foi revisado, o Campus Colatina do IFES e o Campus Alegre da UFES tambm j haviam passado a ofertar o Curso deBacharelado em Sistemas de Informao.ao encontro do perfil do aluno hoje regularmente matriculado no curso tecnlogo que busca, no ltimo ano, projetos de pesquisa que demandam um tempo maior para concluso. Vale ressaltar que o curso superior de tecnologia emAnlise e Desenvolvimento de Sistemas continua sendo ofertado na modalidade a distncia atravs do Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB, atendendo a demanda do interior do estado.Segundo dados fornecidos pela Subgerncia de Estatsticas Educacionais da SecretariadeEstadodaEducao, onmerodeegressosdoEnsinoMdiona GrandeVitriaem2004foi de33.416, sendoqueapenas8.627deleseramdo EnsinoPrivado. Almdisso, outros32.303alunosconcluramo EnsinoMdiona Grande Vitria atravs do EJA (Educao para Jovens e Adultos) entre 1996 e 2006. Essesnmerosreforamcomoimportanteacriaodocursopropostoneste projeto, lembrandoquenenhumcursodeBachareladonareadeSistemasde Informao oferecido por instituies pblicas no Estado.Diante do exposto, entendemos que no podemos deixar de responder s necessidades da comunidade e oferecer o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao, preenchendo uma lacuna existente no ensino superior pblico no Esprito Santo.3.4. O Mercado de TrabalhoOmercadodetrabalhaparaobacharel emSistemadeInformaovive uma demanda constante e bastante ampla, uma vez que sistemas de computao tm sido utilizados nos mais diversos setores da sociedade tambm pela popularizao da Internet.O bacharel encontra trabalho na rea de suporte tcnico, na criao e monitoramento de programas de segurana da informao, manuteno e monitoramentodebancosdedados. EmpresasespecializadascomoTotvs, IBM, Microsoft eGooglesotradicionaisempregadoras, mas, aspequenasempresas, com projetos menores, tambm esto funcionando a pleno vapor e contratando. Elas atendem diretamente o cliente final onde um software ser instalado, ou funcionam como prestadoras de servio s grandes empresas. O setor pblico com o foco na modernizao e automatizao de seus servios tambm possui uma demanda para esta mo de obra. E mais: o mundo da pesquisa e da docncia vem abrindo cada vez mais espao para os recm-formados.3.5. Caractersticas e Tendncias Socioeconmicas da Regio.O Esprito Santo possuiextenso territorialde 46.098,571 quilmetros quadrados, divididos em 78 municpios. Conforme contagem populacional, realizada em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), o estado totaliza 3.514.952 habitantes.Localizado na Regio Sudeste, principal responsvel pela economia nacional (respondendo por 56,4% do PIB do pas), o Esprito Santo contribuiu, em 2008, com 2,3%para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No mbito estadual, essa participao foi de 4%. Tal mdia a menor entre os estados do Sudeste.Osetor deserviosaprincipal atividadeeconmicadoestado. Vitria, capital capixaba, abriga os portos de Tubaro eVitria, sendo esse ltimoumdos mais movimentados doBrasil, fatoque impulsiona essesegmento daeconomia no estado.A agricultura baseia-se nos cultivos de arroz, feijo, caf, legumes, cana-de-acar e diversasfrutas(nasreaslitorneashplantaesdebanana, abacaxi, mamo, maracuj e limo, enquanto que nas montanhas so cultivados, morango e uva). O EspritoSantoosegundomaior produtor decafemgrosdoSudeste, atrs somente de Minas Gerais.Osetor industrial, responsvel por 34,5%do PIB estadual, destaca-se pelos segmentos, alimentcio, madeireiro, fabricao de celulose, siderrgico e txtil.O Esprito Santo grande exportador de ferro, ao e granito, tambm o segundo produtor de petrleo e gs natural do pas, sua produo inferior apenas do Rio de Janeiro. Com a descoberta de grandes reservas petrolferas em 2002, o estado passou da sexta para a segunda posio entre os detentores das maiores reservas dopas. Comoinciodaexploraodopetrleodacamadapr-sal, oestado aumentar de forma significativa sua produo.3.6. Perspectivas futuras: InvestimentosfuturosnoEsprito SantoSegundooInstitutoJonesdosSantosNevesOmontantetotal deinvestimentos previstos para o estado do Esprito Santo, com valores superiores a R$ 1 milho, no perodo2010a2015, foi deR$98,8bilhes, sendoestesdivididosem1.129 projetoscomvalor mdioestimadoemtornode87,5milhespor projeto. Este montante encontra-se distribudo entre os principais setores econmicos do Estado, conforme tabela a seguir:Tabela 1 Investimentos segundo Setores por n de projetos e total de investimentoSegundo a publicao do Instituto Jones dos Santos Neves Investimentos Anunciados para o Espirito Santo 2010-2015 deste montante os 30 maiores equivalem a 78% do total, estes projetos ordenados por valor so apresentados na tabela a seguir:Projeto Setor Descrio Municpios1 VALE Companhia Siderrgica Ubu (CSU)Indstria Implantao da Companhia Siderrgica Ubu (CSU) com capacidade de produzir 5 milhes de toneladas de placas de ao por ano.Anchieta2 Petrobras e outras empresas Explorao na bacia do Esprito Santo e no norte da bacia de CamposEnergia Explorao na bacia do Esprito Santo e no norte da bacia de Campos.Vila Velha, Vitria, Serra, Fundo, Aracruz, Linhares, So Mateus, Conceio da Barra, Anchieta, Pima, Itapemirim, Maratazes e Presidente Kennedy3 Ferrous Resources do Brasil LTDA - Complexo Porturio e PelotizaoIndstriaImplantao de um complexo porturio com 3 usinas de pelotizao, um mineroduto e um porto de guas profundas.Presidente Kennedy4 Petrobras - Desenvolvimento dos campos de Baleia Azul, Baleia Franca, Cachalote e Jubarte - P-58Energia Desenvolvimento dos campos de Baleia Azul, Baleia Franca, Cachalote e Jubarte.Com a construo e instalao de uma UEP do tipo FPSO (P-58), com capacidade de tratamento de 180.000 bpd de leo e 6 milhes m/d de gs.Anchieta, Pima, Itapemirim, Maratazes e Presidente Kennedy5 Petrobras -Desenvolvimento da Produo do Campo de Energia Perfurao, completao e interligao submarina de 15 produtores e 7 injetores, com a Anchieta, Pima, Itapemirim, Maratazes e Presidente Projeto Setor Descrio MunicpiosJubarte - Fase 2 - P57construo e instalao de uma unidade estacionria de produo do tipo FPSO (P-57).Kennedy6 Diversas Empresas - Desenvolvimento e Produo dos campos do Litoral Sul.Energia Desenvolvimento e Produo dos campos do Litoral Sul do Esprito Santo.Anchieta, Pima, Itapemirim, Maratazes e Presidente Kennedy7 Petrobras, Shell e ONGC Parque das Conchas - Desenvolvimento e Produo dos campos do Litoral Sul.Energia Desenvolvimento e Produo dos campos do Litoral Sul do Esprito Santo.Anchieta, Pima, Itapemirim, Maratazes e Presidente Kennedy8 Petrobras - Complexo Gs - QumicoIndstria Implantao de um complexo gs-qumico que utiliza o gs natural como combustvel.Linhares9 VALE - Ferrovia Litornea SulTransporte Construo da Ferrovia Litornea (da Grande Vitria Cachoeiro de Itapemirim).Anchieta, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Guarapari, Pima e Viana10 SAMARCO MINERAO - 4 Usina de Pelotizao.Indstria Construo da 4 Usina de Pelotizao (3 mineroduto, 4 usina e adaptao do terminal porturio de UBU).Anchieta11 Petrobras - Desenvolvimento da Produo da Fase 1 dos Campos de Cachalote e de Baleia Franca - FPSO CapixabaEnergia Desenvolvimento Inicial dos Campos de Cachalote e de Baleia Franca - FPSO Capixaba.Anchieta, Pima, Itapemirim, Maratazes e Presidente Kennedy12 Petrobras Piloto de Produo do Pr-sal de Baleia Azul FPSO Cidade de Anchieta.Energia Produo atravs de UEP com capacidade de processamento 100 mil bpd de leo do pr sal e 3,5 Mm/d de gs.Anchieta, Pima, Itapemirim, Maratazes e Presidente KennedyProjeto Setor Descrio Municpios13 Bertin Energia - Usinas termeltricasEnergia Implantao de 4 usinas termeltricas a gs natural: UTE Cacimbas, UTE Escolha, UTE Joinvilhe e UTE Joo Neiva, totalizando 1.243 MW.Linhares14 Petrobras - Unidade de Tratamento de Gs de Cacimbas (UTGC) Fase IIIEnergia UTGC fase III - Instalao de 2 UPNG e 2 unid. de processamento de condensado (UPCGN).Linhares15 Petrobras - Porto de Apoio s Atividades de Explorao e Produo OffshoreEnergia Porto para dar suporte s plataformas e s atividades de explorao e produo de petrleo e gs natural offshore.Anchieta16 VALE - Oitava UsinaIndstria Construo da 8 usina de pelotizao.Vitria17 Petrobras - Gasoduto Sul - Norte CapixabaEnergia Construo de um Gasoduto Martimo de 183 km ligando o Parque das Baleias ao Polo Cacimbas, no norte do Estado.Aracruz, Guarapari, Vila Velha, Serra, Linhares, Anchieta, Vitria e Fundo.18 EDP - Energias do Brasil - EscelsaEnergia Gerao de energia a partir da fonte elicaLinhares19 Terminal Multimodal Capixaba - NutripetroTerm. Porturio/ Aerop. e ArmazenagemTerminal multimodal em Barra do Riacho para atender exportadores, importadores e dar suprimento s plataformas de petrleo.Aracruz20 Estaleiro Jurong Aracruz Estaleiro navalTerm. Porturio/ Aerop. e ArmazenagemImplantao de um estaleiro de construo e reparos navais, no Porto de Barra do Riacho.Aracruz21 Petrobras Unidade de Tratamento de Gs Sul Capixaba (UTG Energia Construo da Unidade de Tratamentos de Gs Sul Capixaba (UTG Sul). O gs vir dos campos do Parque da Baleias.AnchietaProjeto Setor Descrio MunicpiosSul)22 Petrobras - Edifcio SedeComrcio / Servio e LazerConstruo da nova sede de Vitria.Vitria23 VALE - Unidade de tratamento de gsEnergia Implantao em Tubaro Unidade de Processamento de Gs Natural (UPGN).Vitria24 Aruan Energia - Termeltrica VianaEnergia Construo de uma termeltrica a gs em VianaViana25 VALE - Complexo de TubaroTerm. Porturio/ Aerop. e ArmazenagemAmpliao da capacidade operacional do terminal de TubaroVitria26 Carta Fabril - Indstria de papelIndstria Instalao de uma fbrica de papel higinico e toalha de papelAracruz27 VALE Termletrica movida a gs naturalEnergia Implantao de uma termeltrica movida a gs natural no Complexo de Tubaro.Vitria28 Nisibra - Porto OffshoreTerm. Porturio/ Aerop. E ArmazenagemPreparao da rea com dragagem e construo de um Per de 190 m para receber embarcaes.Vila Velha29 VALE - Wind Fence.Meio ambienteInstalao de 5 barreiras de vento ao redor dos ptios de minrio, pelotas e carvo no Complexo de Tubaro.Vitria30 DNIT - Rod. Ligando o contorno a BR 101 (passando atrs do Mestre lvaro)Transporte Construir uma rodovia que ligaria a rodovia do Contorno de Vitria a BR 101.Cariacica e SerraFonte: Aderes, Aspe, Bandes, Cesan, Codesa, Der-ES, Funres, Geres, Iases, Idaf, Iopes, Seama/ Iema, Ifes, Invest-ES, Pac, Petrobras, Santa Casa de Mserc!rda de "t!ra, Sea#, Secu$t, Sedes, Sedu, Sedurb, Se%us, Sesport, Setop, Sesa, Sesp, S#es e &ornas'E$abora()o: Coordena()o de Estudos Econ*mcos + CEE/ I&S,'Tabela 2 - Principais investimentos no Esprito Santos, por ordem decrescente de valor.3.7. Implantao do Curso e o Plano Estratgico do InstitutoEntre os objetivos estratgicos do Ifes est o de consolidar-se como uma instituio que antecipe e responda rapidamente s mudanas tecnolgicas de modo a formar profissionais capazes de atender as atuais e futuras demandas do setor produtivo local e das regies vizinhas. Esses objetivos so sustentados por reformas constantes no ensino tcnico, das estruturas de laboratrio, oferecimento de novos cursos em nvel tcnico e superior, incentivo pesquisa, valorizao e aperfeioamento de seu corpo docente. Todas as atividades geradas para a implantao do plano estratgico do Ifes so articuladas e coordenadas pelos diferentes nveis existentes na estrutura administrativa da instituio. Ao se fazer uma anlise das condies estruturais que possui oIfes, constata-searealidadedamodernizaodosseuslaboratriose oficinas comoumadas vias quecontribuemparaaqualidadedoensinoeda pesquisa, desenvolvidosporesteInstituto, bemcomoaprestaodeservios comunidade.Diante dessa explanao, constata-se que a implantao do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao faz parte de uma estrutura de ensino que almeja atingir uma completude diante das demandas da sociedade capixaba. Portanto ser mais um salto na busca da consolidao do Ifes como um centro de referncia no ensino no estado.Os dados apresentados mostram investimentos de R$ 98,8 bilhes em 6 anos, para um PIB Estadual de R$ 66,76 bilhes (2009), com um acrscimo de 98.000 postos de trabalho no mesmo perodo. Aplicando-se a proporo do nmero de empregos formais para nvel superior (11,5 %) observada no Estado, conclui-se que cerca de 11.000 vagas para profissionais de nvel superior sero criadas.Todavia, os novos requisitos de competitividade exigem das empresas a construo de novas competncias, tais como: capacidade empreendedora, domnio de novas tecnologias,capacidade deinovao,logstica, dentre outras. Em sntese,devem ser agregadas s condies necessriasao desenvolvimento,representadas pela infraestrutura fsica e recursos humanos, outras condies representadas por fatores como: Capacidade de inovar; Cultura para negcios e propenso cooperao; Qualificao para a gesto de negcios; Capacidade para a pesquisa e desenvolvimento; Rede institucional de promoo do desenvolvimento.Aestratgia recomendada,portanto, debuscara construo de um modelode desenvolvimento que passe a priorizar aes e investimento na qualificao para a competitividade. 3.8. ObjetivosO curso de Bacharelado emSistemas de Informao visa formao de profissionaisdareadeComputaoeInformticaparaatuaoempesquisa, gesto, desenvolvimento, uso e avaliao de tecnologias de informao aplicadas nas organizaes. Para atingir este objetivo, o curso propicia uma formao bsica slidaemCinciadaComputao, MatemticaeSistemasdeInformao. Alm disso, propicia formao tecnolgica, formao complementar com nfase no estudo das organizaes, formao humanstica e formao suplementar (SBC, 2003).Ocurso proposto neste projeto visa reunir a tecnologia da computao e a tecnologia da administrao. Portanto, o curso possui um enfoque pragmtico forte e menos terico em ambas as reas. Alm disso, obrigatrio que os alunos realizem estgios em organizaes, pois os mesmos so recursos humanos importantes para atender s necessidades do mercado de trabalho corrente.Os egressosdesse cursodevembuscar,quandonecessrio,uma atualizao de sua formao atravs de cursos de especializao (ps-graduao lato-sensu) e so candidatos potenciais aos cursos de ps-graduao stricto-sensu, responsveis pelo desenvolvimento cientfico da rea de sistemas de informao das organizaes. O currculodocursoinclui umTrabalhodeDiplomao(trabalhodeconclusode curso), quedevecontribuir paraamelhoriadaautomao, dodesempenho, da eficinciaedaracionalizaodosservios administrativos dasorganizaes. O curso tambm propicia forte nfase no uso de laboratrios, capacitando os egressos no uso eficiente das tecnologias nas organizaes (MEC, 1999). 3.9. Perfil do EgressoOs Sistemas de Informao podem ser definidos como uma combinao de recursos humanos ecomputacionais queinter-relacionamacoleta, oarmazenamento, a recuperao, adistribuioeousodedadoscomoobjetivodemaioreficincia gerencial (planejamento, controle, comunicao e tomada de deciso), nas organizaes. Assim, o egresso do Bacharelado em Sistemas de Informao tem a responsabilidade geral de desenvolver, implementar e gerenciar uma infra-estrutura detecnologiadainformao(computadores ecomunicao), dados (internos e externos) e sistemas que abrangem toda a organizao. Tem ainda a responsabilidade de fazer prospeco de novas tecnologias e auxiliar na sua incorporao s estratgias, planejamento e prticas da organizao (MEC, 1999).Os egressos sero constantemente afetados pelas mudanas provocadas pela tecnologia e devero possuir a capacidade de execut-las deacordo comas demandas enecessidades de mercado. Para eles, observa-se que, almdas competncias bsicas de cincias exatas e das tecnologias especficas, sero cada vez maisexigidas habilidades relacionadasliderana, ticaprofissional, viso sistmica e proativa na resoluo de problemas. Oprofissional de Sistemas de Informao dever ser capaz de desenvolver competncias e habilidades especficas tais como: contextualizar a rea de Sistemas de Informao emtermos histricos, polticos, sociais e econmicos; analisar o funcionamento de uma organizao, propor e implantar sistemas de informao; utilizar, adequadaeeficazmente, tecnologiasdeinformao nasoluode problemas relativos a domnios de aplicao especficos; prever/compreender os impactos das novas tecnologias no homem, nas organizaes e na sociedade; auxiliar os demais profissionais acompreenderemcomoos sistemas de informao podem contribuir para as reas de negcio nas organizaes; participar dos processos de mudana nas reas de negcio, com base nas contribuies que os sistemas de informao podem oferecer; aplicar conhecimentos de forma independente e inovadora, acompanhando a evoluodareaecontribuindoparaabuscadesoluesemdiferentes setores nas organizaes; interagir comos diversos setores da organizao, a fimde conceber, desenvolver, gerenciar e aprimorar sistemas de tratamento automatizado de informaes; interagir produtivamentecomousurio, medianteseleoeutilizaode formas adequadas de comunicao oral, escrita e grfica; assumir postura tica no tratamento e na disponibilizao de informaes; relacionar e compatibilizar ferramentas e ambientes computacionais entre si e com os usurios e respectivas tarefas; desenvolver projetos de software ergonomicamente concebidos, incorporando, entreoutrosaspectos, modeloscognitivoselingsticosque dosuporteaelementosdeusabilidade, garantindoumaefetivainterface homem-mquina; identificar ecompreender aarquiteturadecomputadoresparaotimizar as possibilidadesde desenvolvimento de tarefas afetas atuao profissional, bem como os respectivos resultados; conceber, projetar edesenvolver solues paraproblemas, por meioda construo de programas; aplicar modelos matemticos no apoio concepo de solues para problemas especficos; selecionar sistemasoperacionaisemfunodesuascaractersticaseda disponibilidade de ferramentas, privilegiando o mais adequado; identificartecnologiasedefinir ainfra-estruturaderedesdecomputadores necessria para atender as necessidades da organizao; aplicar modelos de Inteligncia Artificial na soluo de problemas e na construo de sistemas interativos amigveis; integrar Sistemas de Bancos de Dados s solues emtecnologia da informao nas organizaes.3.10. reas de AtuaoOssistemasdeinformaosodifundidosportodasasfunesorganizacionais. So usados por contabilidade, finanas, vendas, produo e assim por diante. Esse uso generalizado aumenta a necessidade de sistemas de informao profissionais com conhecimento do desenvolvimento e gerenciamento de sistemas. Profissionais com essesconhecimentosapiama inovao, planejamento egerenciamentoda infraestrutura de informao e coordenao dos recursos de informao. O desenvolvimento de sistemas de informao por membros da equipe de Sistemas de Informao envolve no apenas sistemas integrados abrangendo toda a organizao, mas tambm apoio para o desenvolvimento de aplicaes departamentais e individuais (MEC, 1999). Por ser umcursovoltadoparaaatividade-meio, oegressodoBachareladoem Sistemas de Informao poder atuar principalmente em empresas que utilizam o computador comosuporteparaseus processos administrativos edenegcios. Exemplos: empresas do setor de prestao de servios (grandes empresas, como bancos, seguradoras, operadoras detelecomunicaoetc.; pequenas emdias empresas e organizaes governamentais, como escolas e hospitais), e empresas dosetor docomrcioedaindstria. Areadeatuaodesteprofissional se encontraemlugaresondenecessrio controlar, por exemplo, administraodo fluxo de informaes, administrao de bancos de dados, gerenciamento de comprasevendas, informaesviainternet, ouatmesmo, ofuncionamentode aplicativos integrados, como celulares e televisores cominternet, envolvendo telecomunicaes e redes de computadores. Osprincipaiscargosoufunesqueesteprofissional podeassumir vodesde Analista de Sistemas / Programador, Administrador de Banco de Dados, Analista de suporte / Administrador de Redes e Servidores Internet, passando por Gerente de Centro de Informaes (Antigo CPD), chegando at Consultor / Auditor na rea de Tecnologia da Informao. O Bacharel em Anlise de sistemas tambm pode atuar em pesquisa cientfica e inovao na rea de Sistemas de Informao. Alm disso, cerca de 80% dos profissionais da rea podem desenvolver outras atividades como marketinge vendas, alm das ocupaes tradicionais como o projeto, desenvolvimento e manuteno de sistemas.3.11. Papel do DocenteA Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB, em seu Art. 13, diz, sobre a atuao dos professores:Os docentes incumbir-se-o de:I. Participar da elaborao da proposta pedaggica do estabelecimento de ensino;II. Elaborar ecumprir planodetrabalho, segundoapropostapedaggicado estabelecimento de ensino;III. Zelar pela aprendizagem dos alunos;IV. Estabelecer estratgias de recuperao dos alunos de menor rendimento;V. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, almde participar integralmente dos perodos dedicados ao planejamento, avaliao e ao desenvolvimento profissional;VI. Colaborar comasatividadesdearticulaodaescolacomasfamliasea comunidade.Ainda que a legislao nos traga as diretrizes gerais da atuao docente, a partir dela podemos estabelecer especificidades dessa atuao que so diversas em cada perodo histrico e em cada locus de atuao.Constantemente, a principal atuao do professor costuma ser a mesma que sugere a raiz da palavra: associado tarefa de proferir palestras como principal forma de transmisso de conhecimentos. Embora concordemos com essa imagem, j que o ofcio do professor traz muito do encantamento do falar, do estar junto e palestrar sobre o assunto em que especialista, esse no o nico paradigma em questo. preciso procurar novas formas de utilizar os procedimentos, tcnicas e mtodos que a cincia nos permite para tentar entender como possibilidades para aprendizagem eficaz.Almdisso, cada docente tema responsabilidade de pesquisar, planejar e aperfeioar as metodologias mais adequadas para os temas desenvolvidos com os estudantes. Em outras palavras, o docente assume o papel de orientar o estudante durante o processo de aprendizado, que pessoal e intransfervel. Nisso podemos incluir tambmqueamotivaoumdositensquedevemestar presentesno planejamento de aula do professor, j que, apesar de o aluno s aprender o que deseja, o professor pode influenci-lo, de modo positivo, no seu desejo interno. Com base nessas e nas demais premissas que orientam nosso projeto, ao professor docursodeBachareladoemSistemasdeInformao, emconformidadecomo Projeto Pedaggico Institucionale com o Projeto de Desenvolvimento Institucional do Ifes, cabe: elaborar o plano de ensino de sua(s) disciplina(s); ministrar a(s) disciplina(s) sob sua responsabilidade cumprindo integralmente os programas e a carga horria; comparecer s reunies esolenidades daInstituio(de acordocoma Regulamentao da Organizao Didtica dos Cursos Superiores do Ifes; registrar a matria lecionada e controlar a freqncia dos alunos; estabelecer ocalendriodeeventos, emcomumacordocomosalunos, divulgando-o entre os demais professores; elaborar e aplicar no mnimo trs instrumentos de avaliao de aproveitamento dos alunos (de acordo como ROD, Art. 74 ao 80), entregandoaoSetorPedaggicocpiadaprova aplicada oudefiniesdo trabalho pedido; aplicar instrumento final de avaliao (de acordo com o ROD, Art. 81-85); conceder o resultado das atividades avaliativas pelo menos 72 horas antes da prxima avaliao, quando o aluno tomar conhecimento de seu resultado e tirar suas dvidas quanto correo (Art.77; 2 do ROD); incluir no Sistema Acadmico as avaliaes e a freqncia dos alunos nos prazos fixados; observar o regime disciplinar da Instituio; participar das reunies e dos trabalhos dos rgos colegiados e/ou coordenadoria a que pertencer, bem como das comisses para as quais for designado; orientar trabalhos escolares e atividades complementares relacionadas com a(s) disciplina(s) sob sua regncia; planejar e orientar pesquisas, estudos e publicaes; participardaelaboraodosProjetosPedaggicosdaInstituioedoseu curso; exercer outras atribuies pertinentes.Alm das atribuies regimentais descritas, espera-se que os professores, no exerccio de suas funes, mantenham excelente relacionamento interpessoal com os alunos, demais professores, Coordenao do Curso, Setor Pedaggico e demais funcionrios da instituio, estimulando-os e incentivando-os ao desenvolvimento de umtrabalho compartilhado,interdisciplinar e dequalidade, almda predisposio para o seu prprio desenvolvimento pessoal e profissional. Por fim, um dos maiores desafios para o professor deve manter-se atualizado, desenvolvendo prticas pedaggicas eficientes.3.12. Coordenao do CursoNa data de reviso deste projeto, a responsabilidade pela coordenao do curso fica a cargo do Prof. Hilrio Seibel Jnior. Alm das responsabilidades previstas no ROD dos Cursos Superiores para o cargo, o professor possui as seguintes responsabilidades no decorrer da implementao do curso: levantamento das necessidades de complementao do corpo docente existente, levantamentodabibliografiabsicaecomplementar paraoscomponentes curriculares do curso, atualizao e complementao dos laboratrios de modo a atender a novas demandas, e acompanhamento da carga horria total dos professores efetivos do quadro atual.HilrioSeibel JniornasceuemVitria(ES)em04dedezembrode1981, onde reside desde ento. Concluiu o primeiro grau no Colgio Salesiano Nossa Senhora da Vitria e cursou o segundo grau no Centro Educacional Charles Darwin. No ano de2000, ingressounoBachareladoemCinciadaComputaonaUniversidade Federaldo Esprito Santo (UFES), tendo sido graduado em 2004. Seu projeto de Graduao, orientadopeloProf. PhDRaul HenriquesCardosoLopes, intitulado Posicionamentodas EquipesdeCampodaESCELSA, foirealizado nareade Reconhecimento de Padres e Otimizao.Noanoseguinte,ingressounoMestradoem Informtica na mesma universidade. Em2007, sobaorientaodoProf. SrgioFreitasapresentousuadissertao RecuperaodeInformaes Relevantes emDocumentos Digitais baseadana ResoluodeAnforas, nasreasdeProcessamentodeLinguagemNatural e Inteligncia Computacional.Oprofessor Hilrioiniciousuas atividades docentes em2005, comoprofessor substituto na UFES, durante seu Mestrado, onde permaneceu at o final de 2007. Foi professor nos cursos de Cincia da Computao, Engenharia de Computao e Engenharia Eltrica. Lecionou as disciplinas Processamento Paralelo, Linguagem deMontagem, SistemasdeComputao, Programao1, Programao2, Introduo ao Computador e Processamento de Dados.Nofinal de2007, ingressoucomoprofessor efetivonoIfesCampusSerra, onde trabalha em regime de dedicao exclusiva desde ento. Desde sua admisso no Instituto, foi membro da comisso que elaborou este Projeto Pedaggico e participou desuaimplementao. membrointegrantedoNcleoDocenteEstruturantedo curso desde sua criao. J lecionou a disciplinas deProgramao1, Programao 2 e Organizao e ArquiteturadeComputadores paraoBachareladoemSistemasdeInformao. Atualmente, leciona apenas a disciplina Programao 2, deixando toda sua carga horria de trabalho restante destinada apenas para atendimento aos alunos, planejamento da disciplina e para a Coordenao do Curso.Suasprincipaislinhasdepesquisaso: programao, algoritmos, processamento paralelo, lgica, otimizao, recuperaodeinformao, anlisedealgoritmos, computao grfica, jogos, software livre e telessade. Publicou os seguintes artigos: 2009: An Anaphora Based Information Retrieval model Extension, no 2009 World Congress on Computer Science and Information Engineering em Los Angeles/USA.Disponvel emhttp://ieeexplore.ieee.org/xpl/freeabs_all.jsp?tp=&arnumber=5171013&isnumber=5170943 2008: Using Wiki for a Large Medical NomenclatureTranslation, como abstractno World Congress on Social Networking and Web 2.0 Applications inMedicine, Health, HealthCare, andBiomedical Research, ocorridoem Toronto/Canada.Abstract disponvel em http://www.medicine20congress.com/ocs/index.php/med/med2008/paper/view/130 2008: Integrao de Pacs Software Livre em Aplicaes Mdicas: Gerenciamento de Pesquisas Clnicas Multicntricas e de Pronturios Digitalizados, como trabalho em andamento no VIII Workshop de Informtica Mdica (WIM) que ocorreu em 2008 e foi um dos eventos que compuseram o XXXVIII Congreso da SBC. Disponvel em http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/wim/2008/0029.pdf 2007: Recuperao de informaes relevantes emdocumentos digitais baseadana resoluode anforas. Artigoaceito parapublicao no CLEIElectronic Journal, 2007. 2006: Anlise da paralelizao do 3-OPT aplicado sobre o problema ATSP, no XIII CLAIO - Congreso Latino-Iberoamericano de Investigacin Operativa, 2006, em Montevideo. 2004: Posicionamento das Equipes de Campo da ESCELSA, publicado na IV Escola Regional de Informtica RJ/ES, 2004.O professor tambm participou dos seguintes projetos de pesquisa: Software Livre e Interoperabilidade em Sade, sobre aplicaes de Informtica emSade. Emparticular, na adaptao de ferramentas de softwarelivrenaClnicaMdica. Oprojetofoi coordenador peloProf. Dr. Saulo Bortolon, foi financiado pela Fundao de Apoio Cincia e Tecnologia do Esprito Santo. Participou do projeto entre 2007 e 2008, inicialmente como bolsista de Mestrado e no fim como pesquisador. Desenvolvimento do Sistema de Escalonamento de Equipes de Campo da Escelsa, paraalocao, remanejamento, posicionamentoedespachodas equipes de campo da Escelsa. O projeto foi coordenado pelo Prof. PhD Raul HenriquesCardosoLopes. Participoudoprojetoentre2004e2005como bolsista de graduao.3.13. Acompanhamento do EgressoPara acompanhar o cumprimento dos objetivos propostos quanto ao perfil de formao do egresso, deveria se efetuar um acompanhamento permanente de sua vidanaacademiaeprofissional. Entretanto, devidosrestriesparaseefetuar esse acompanhamento, so propostas trs etapas. Na primeira, onde basicamente se acompanhar o aluno do instante de sua entrada no curso at a iniciao de seu estgio na empresa. Nesta etapa o aluno ter um professor orientador que ter a funo de auxiliar o aluno na escolha das disciplinas a seremcursadas e acompanhar o rendimento do aluno durante toda essa etapa, procurando levantar assimaspossveisfalhasdoaluno/eoudocursoemsuaformao, quesera primeira realimentao quanto busca dos objetivos propostos. A segunda etapa ocorrer durante o perodo do estgio, em que o aluno ser acompanhado por um professor-orientador com formao afim ao da rea na qual o aluno esteja inserido na empresa. O acompanhamento do aluno pelo professor tem porobjetivo orientar os estudos complementares necessrios para que o aluno seja mais facilmente inserido em seu novo ambiente de atuao, alm de passar a sua experincia profissional e, por que no, pessoal, de vivncia, completando assima formao esperada para um engenheiro. Ao final do estgio, dever ser emitido um relatrio. No relatrio devero constar todas as atividades das quais o estagirio participou na empresa, principalmentedassoluespropostaspelomesmopararesolver problemasdo setor, dasatividadesemcursosdeaperfeioamento, etc. Dorelatriodeestgio resultarumaapresentao, queserdefendidaemsessopblicapeloaluno diante de uma banca examinadora composta por trs membros, no mnimo, sendo o professor-orientador membro obrigatrio da mesma. Ser incentivada a participao dochefedareanaqual oestagiriodesenvolveusuasatividadesnaempresa como membro da banca examinadora. A defesa do relatrio de estgio tem por objetivo obter uma realimentao quanto ao comportamento e habilidades demonstradas pelo aluno durante sua permanncia na empresa, isso com o objetivo de detectar possveis falhas no processo de formao naescola, oqueirpermitir umarpidacorreodosproblemasdetectados, e possibilitar ummelhor embasamento para as formulaes da futura reforma curricular do curso.Aterceiraetapavisa, basicamente, manterolaoexistenteentreoegressoea escola. Este procedimento leva a um processo de trocas de informaes. Essa troca deinformaesir enriquecer tantooegressoquantoaescola. Aoegressoser dadooconhecimentodoscursosdeatualizaesemsuareadeformaoque sero oferecidos pela escola. A contribuio do egresso para com a escola poder ocorrer na forma de palestras a serem ministradas sobre a realidade da sua rea de atuao, e de cursos oferecidos na empresa, nos quais poder haver a participao de professores e/ou alunos da instituio. 3.14. Avaliao ContinuadaNeste projeto foi descrito o perfil pretendido para o egresso do curso de Bacharelado emSistemasdeInformao. Paraqueoegressopossuatal perfil, necessrio implementar um sistema de avaliao continuada do processo de ensino/aprendizagem. Institucionalmente, existem as etapas que sero obrigatoriamentecumpridas, quesodefinidasnoRegulamentodaOrganizao Didtica (ROD) dos Cursos Superiores do Ifes, que trata da Avaliao Escolar, em suas distintas modalidades (Da Avaliao Institucional, Da Avaliao do Aluno, Da Verificao do Rendimento Escolar, da Dependncia e da Promoo). O cumprimento das diretivas contidas no ROD uma das fontes de dados a serem utilizada na avaliao continuada do curso.Coletados os dados, ser possvel ento avaliar periodicamente o curso. O conjunto de dados coletados ir permitir: Detectar problemas com relaoao background doaluno ingressantee da necessidade de cursos de nivelamento; Detectar problemas na metodologia de avaliao; Detectar problemas na aprendizagem; Definir metodologias para a recuperao; Definio pela reteno (ou no) do aluno; Detectar problemas nas estratgias de ensino utilizadas nas disciplinas; Propor novos instrumentos de avaliao do curso; Realimentarobancodedadoscomosresultados(positivosounegativos) resultantes das reformulaes implementadas.Desdequeesteprocessoocorrenodecorrer decadasemestreletivo, tem-sea ferramenta para corrigir as deficincias e erros do processo, com sua realimentao ao sistema de informao.Considerando que as reformulaes aqui propostas so baseadas nas informaes coletadasduranteapermannciadodiscenteemsaladeaula, ficafaltandoa avaliao final do processo, que pode ser obtida atravs dos resultados do ENADE, de concursos efetuados pelos egressos junto s empresas pblicas e privadas, etc. A pergunta a ser respondida neste instante : Quais foram as causas que levaram no insero do egresso no mercado de trabalho? Da anlise das respostas obtidas para essapergunta, poderseconcluirque necessriosereformularoprojeto poltico-pedaggico do curso.Almdos ganhos mencionados acima, as reunies do Colegiado do Curso permitiro obter uma melhor viso de como cada disciplina se integra no curso e qual a sua contribuio no contexto geral do processo de formao do egresso.A avaliao, de acordo como Regulamento da OrganizaoDidtica dos Cursos SuperioresIfesRODserrealizadadeformaprocessual, envolvendoalunose professores, compreender a avaliao de aproveitamento em todos os componentes curriculares e se efetivar por meio de, no mnimo, trs instrumentos documentados por perodo.Entendendoaavaliaocomoparteintegrantedoprocessodeformao, com funesdediagnstico, formativaesomativa, importatantoparaainstituiode ensino como para o professor e o aluno. De acordo com HAYDT (1997) a funo diagnsticadaavaliaoidentificaasdificuldadesdeaprendizagem; aformativa determina o alcance dos objetivos propostos e a somativa tem a funo principal de promover o aluno.Em conformidade com os objetivos do curso, com o perfilde egresso almejado e com a metodologia adotada, as atividades de avaliao devem permitir avaliar os avanos do aprendiz no desenvolvimento das competncias/habilidades de interesse. A avaliao implica, portanto, confrontar dados de fato com o desejado, que composto por critrios, objetivos, normas, os quais permitem atribuir um valor ou uma significao aos dados concretos. Nesse sentido, a avaliao deve prever: clareza e explicitao de critrios; critrios compatveis com os objetivos; clareza e explicitao de parmetros; instrumentos compatveis com os objetivos, critrios e parmetros.Pelo exposto, a avaliao no curso Bacharelado em Sistemas de Informao dever apontar para as seguintes finalidades:1. diagnosticar as etapas que os alunos esto emdeterminado contedo servindo para que sejam tomadas medidas para recuperao de conceitos e estmulo a novas estruturas;2. propiciar a reflexo do processo ensino-aprendizagempelos atores do mesmo;3. integrar conhecimentos por ser, tambm, um recurso de ensino-aprendizagem;4. comprovar a capacidade profissional nas formas individual e coletiva;5. apresentar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos. importante salientar que o acompanhamento do egresso quanto a sua insero ou nonomercadodetrabalhoumdospontosfundamentaisparaseavaliar um curso, noseconsiderandoa ainflunciadaeconomiadopasnomercadode trabalho. Dessa realimentao, podem resultar aes imediatas que visam corrigir a distncia existente entre o perfil do profissional procurado pelo mercado e o entreguepelainstituio. Assim, deve-sebuscar oestreitamentodos laos do egresso para com a instituio.3.15. Estratgias PedaggicasPara que o aluno atinja o perfil desejado, os docentes do curso de Bacharelado em Sistemas de Informao devemdar nfase a uma postura de construo do conhecimento, com uma metodologia dialtica, na qual se propicie a passagem de uma viso do senso comum o que o aluno j sabe sobre a rea do curso, com base emsuas experincias de vida; a uma viso tecnolgica mediante o desenvolvimento de prticas pedaggicas voltadas para: mobilizao do aluno para o conhecimento, a disponibilizao de instrumentos que lhe proporcionem oportunidades de construir conhecimentos novos e o desenvolvimento da capacidade de elaborao de snteses integradoras do saber construdo com aqueles que j possuam anteriormente.Um dos pontos chaves para o sucesso na formao do profissional de Bacharelado em Sistemas de Informao a motivao do aluno e de todos os participantes do processo. Entre os fatores que contribuem para a perda da motivao dos alunos, e consequentemente dos professores, est o desconhecimento dos contedos mnimos para a efetiva compreenso das matrias bsicas do curso.Pensandoemmaneirasderesolver essaquesto, osprofessores, juntocomo NcleodeGestoPedaggica, entendemquenoinciodepelomenosostrs primeiros semestres do curso, haja a preocupao real comuma reviso e orientaoefetivadoalunoquetemdeficinciasclarasdabasenecessriaao andamento dos componentes curriculares. Alm disso, como estratgia pedaggica so disponibilizados laboratrios,em horriosdiversos,com monitoresescolhidos pelos professores dedisciplinas queapresentemmaiores taxas dereprovao. Estes ficam a disposio dos alunos que so encaminhados e/ou querem por sua prpria autonomia um aprofundamento nesses componentes. Os estudantes devem ser capazes de abandonar uma postura passiva na construo dos conhecimentos bsicos, assumindo umpapel mais ativo no processo, tornando-se agente de sua educao. Esta mudana de postura decorre do conhecimento do conjunto de ferramentas disponveis e suas aplicaes. Por isso busca-seemsuajornadadeaprendizadodisponibilizar meiosparaqueoaluno desenvolva sua capacidade de julgamento de forma suficiente para que ele prprio esteja apto a buscar, selecionar e interpretar informaes relevantes ao aprendizado.Outro importante fator a ser considerado a atualizao dos conhecimentos e suas aplicaes. Osassuntosrelativossnovastecnologiastendemadespertar um grande interesse nos alunos, bem como suas relaes com a sociedade. ConsiderandooaceleradodesenvolvimentonasdiversasreasdeSistemasde Informao, pode-se afirmar, com efeito, que esses tpicos so imprescindveis em uma formao de qualidade comprometida com a realidade.NoIfes Campus Serra,que pblico e com caractersticas democrticas, visto comtotal importncia, paraoxitodesteplano, queasatividadespropostasno curso propiciem oportunidades para o desenvolvimento das habilidades complementares, desejveisaosprofissionaisdarea, vendooalunocomoum todo, relacionando tambm suas atitudes e respeitando as peculiaridades de cada disciplina/atividadedidtica, bemcomoacapacidade eaexperinciadecada docente. O estmulo e o incentivo ao aprimoramento destas caractersticas devem ser continuamente perseguidos, objetivando sempre a melhor qualidade no processo de formao profissional.3.16. Matriz CurricularComo sugerido pela COMISSO DE ESPECIALISTAS DE ENSINO DE COMPUTAO E INFORMTICA CEEInf no documento DIRETRIZES CURRICULARES DE CURSOS DA REA DE COMPUTAO E INFORMTICA e pela SBC no documento Currculo de Referncia da SBC para Cursos de GraduaoemComputaoeInformtica, oobjetivodestecurrculopropora formao de um cidado que atue profissionalmente na pesquisa, desenvolvimento e gesto de sistemas de informao.Neste projeto sempre que for citada hora como hora-aula ou carga horria, considere como hora-relgio (60 minutos).A matriz curricular proposta neste projeto pedaggico destaca-se por: Um forte embasamento terico: 900 horas de disciplinas obrigatrias distribudas entre as reas de Computao, Matemtica e Estatstica enfatizam esse aspecto. Preparar o aluno para atuar em diversas linhas de atuao importantes em Computao, tais como Banco de Dados, Linguagens de Programao, Anlise e Projeto de Sistemas, Engenharia de Software, entre outros. Oferecer as unidades curriculares Empreendedorismo, destinada a desenvolver a capacidade empreendedora dos alunos dos cursos de computao e correlatos, e Gerncia de Projetos de Software, na qual o aluno ter a oportunidade de desenvolver uma base conceitual para o gerenciamento de projetos em tecnologia da informao contextualizados aos objetivos estratgicos das organizaes. Oferecer unidadescurricularesquesedestacamcomointegradoras, como Anteprojeto, Projeto de Diplomao I e Projeto de Diplomao II (6, 7 e 8 perodos, respectivamente), nas quais o aluno dever especificar e desenvolver um projeto que sintetize o conhecimento adquirido ao longo do curso. Vale destacar, ainda, que algumas unidades curriculares, quando tomadas em conjunto, tambm tm esse carter integrador. Isso ocorre, por exemplo, com as diversas unidades curriculares das reas de Engenharia de Software e Banco de Dados. Oferecer adisciplinaMetodologiadaPesquisa, quevisapreparar oaluno para a escolha e desenvolvimento de um tema de pesquisa cientfica.A seguir apresentada a matriz curricular do curso de Bacharelado em Sistemas de Informao, composto de nove (9) perodos letivos semestrais e carga horria total dos componentes curriculares de 3000 horas.1 o PERODODisciplina Pr-requisito(s)Carga HorriaCrditosClculo I --- 90 6Lgica --- 60 4Programao I --- 90 6Fundamentos de Sistemas de Informao --- 60 4Metodologia da Pesquisa --- 30 2Comunicao Empresarial --- 30 2Total do Perodo 360 242 o PERODODisciplina Pr-requisito(s)Carga Horria CrditosClculo II Clculo I 90 6Matemtica Discreta Lgica 60 4Programao II Programao I 90 6Organizao e Arquitetura de Computadores --- 60 4Teoria Geral da Administrao --- 60 4Total do Perodo 360 243 o PERODODisciplina Pr-requisito(s)Carga Horria CrditosSistemas Operacionais Organizao e Arquitetura de Computadores60 4Teoria Geral de Sistemas Fundamentos de Sistemas de Informao60 4Administrao Financeira Teoria Geral da Administrao60 4Estrutura de Dados Programao II 60 4Probabilidade e Estatstica Clculo I 60 4Total do Perodo 300 204 o PERODODisciplina Pr-requisito(s)Carga HorriaCrditosProgramao Orientada a Objetos I Estrutura de Dados 60 4Anlise de Sistemas --- 60 4Banco de Dados I --- 60 4Sistemas de Apoio a Deciso Fundamentos de Sistemas de Informao30 2Sociologia --- 30 2Redes de Computadores Sistemas Operacionais 60 4Total do Perodo 300 205 o PERODODisciplina Pr-requisito(s)Carga Horria CrditosBanco de Dados II Banco de Dados I 60 4Engenharia de Software Anlise de Sistemas 60 4Projeto de Sistemas Anlise de Sistemas 60 4Linguagens Formais e Autmatos Matemtica Discreta 60 2Programao Orientada a Objetos II Programao Orientada a Objetos I60 4Total do Perodo 300 206 o PERODODisciplina Pr-requisito(s)Carga HorriaCrditosGerncia de Projetos de Software Engenharia de Software60 4Administrao da Produo e Logstica Teoria Geral da Administrao30 4Empreendedorismo --- 60 4Tcnicas de Programao Avanada Programao Orientada a Objetos II60 4Sistemas Distribudos Programao Orientada a Objetos I60 2Redes de ComputadoresAnteprojeto Todas as disciplinas at o 4 perodo30 2Total do Perodo 300 207 o PERODODisciplina Pr-requisito(s)Carga Horria CrditosDesenvolvimento WEB Sistemas Distribudos 60 4Projeto de Diplomao I Anteprojeto 60 4Comrcio Eletrnico Engenharia de SoftwareTeoria Geral da Administrao60 4Gesto de Sistemas de Informao Teoria Geral da AdministraoFundamentos de Sistemas de informao60 4Laboratrio de Engenharia de Software Gerncia de ProjetosProgramao Orientada a Objetos II60 4Total do Perodo 300 208 o PERODODisciplina Pr-requisito(s)Carga Horria CrditosProjeto de Diplomao II Projeto de Diplomao I90 6tica e legislao em Informtica --- 30 2Informtica e Sociedade Sociologia 30 2Optativa 1 --- 60 4Optativa 2 --- 60 4Optativa 3 --- 30 2Total do Perodo 300 20* Observao: Consideramos carga horria (hora-aula) como hora relgio.TOTALAtividade Carga HorriaCrditosDisciplinas Obrigatrias 2.370 158Disciplinas Optativas* 150 10Estgio Supervisionado Obrigatrio 480 32TOTAL 3.000 200*Observao: O aluno deve cursar no mnimo 150 horas de disciplinas optativas.FLEXIBILIZAO CURRICULARDisciplina Optativa Pr-requisito(s)Carga HorriaCrditosInterface com Usurio --- 60 4Inteligncia Artificial --- 60 4Sistemas Colaborativos --- 60 4Modelagem de Processos de Negcios --- 30 2lgebra Linear --- 60 4Tpicos Especiais em Computao Grfica --- 60 4Tpicos Especiais em Programao Programao II 60 4Tpicos Especiais em Engenharia de SoftwareEngenharia de Software60 4Tpicos Especiais em Marketing --- 30 2Tpicos Especiais em Informtica na Educao--- 30 2Tpicos Especiais em Redes de ComputadoresRedes de Computadores30 2Tpicos Especiais em Gesto de Negcios --- 30 2Libras Lngua Brasileira de Sinais --- 30 2Carga horria mnima e crditos mnimos a serem cursados 150 10As disciplinas optativas, quandoofertadas, poderoser canceladas senofor alcanado um nmero mnimo de alunos matriculados. O nmero mnimo de alunos serdecididoemcomumacordoentreocoordenadordocursoepeloprofessor responsvel pela disciplina.3.17. Composio CurricularA matriz curricular do curso de Bacharelado em Sistemas de Informao apresentada neste projeto considera como base a estrutura curricular proposta pelo MEC(1999) nodocumentoDiretrizesCurricularesdeCursosdeComputaoe Informtica, que contm uma descrio das reas de formao que compem os currculos dos cursos de graduao da rea de computao. Segundo o documento, os currculos dos cursos da rea de computao e informtica podem ser compostos por quatro grandes reas de formao: formao bsica, que compreende os princpios bsicos da rea de computao, a cincia da computao, a matemtica necessria para defini-los formalmente, a fsica e eletricidade necessria para permitir o entendimento e o projeto de computadores viveis tecnicamente e a formao pedaggica que introduz os conhecimentos bsicos da construo do conhecimento, necessrios ao desenvolvimento da prtica do ensino de computao; formao tecnolgica(tambm chamada de aplicada ou profissional), que aplica os conhecimentos bsicos no desenvolvimento tecnolgico da computao; formaocomplementar, quepermiteumainteraodos egressos dos cursos com outras profisses; e a formao humanstica, que d ao egresso uma dimenso social e humana. ASBC(2003) propeaindaareadeformaosuplementar, compostapor matrias que no se enquadram perfeitamente nas reas de formao originalmente propostasnasDiretrizesCurriculares. Essaltimareaabrangedisciplinascomo Trabalho de Concluso de Curso, Estgio Profissional, Empreendedorismo etc.Como nemtodas as disciplinas optativas se enquadramemuma nica rea, optamos tambm por agrup-las na rea denominada flexibilizao curricular.Comopodeser observado nas tabelas aseguir, o curso deBachareladoem Sistemas de Informao destina: 30% da carga horria para a rea de formao bsica; 29% da carga horria para a rea de formao tecnolgica; 8% da carga horria para a rea de formao complementar; 3% da carga horria para a rea de formao humanstica; 25% da carga horria para a rea de formao suplementar; 5% da carga horria para a flexibilizao curricular.FORMAO BSICADisciplina Carga Horria %Clculo I 90Lgica 60Programao I 90Fundamentos de Sistemas de Informao 60Clculo II 90Matemtica Discreta 60Programao II 90Organizao e Arquitetura de Computadores60Teoria Geral de Sistemas 60Estrutura de Dados 60Probabilidade e Estatstica 60Linguagens Formais e Autmatos 60Tcnicas de Programao Avanada 60TOTAL 900 30FORMAO TECNOLGICADisciplina Carga Horria %Sistemas Operacionais 60Programao para Internet I 60Anlise de Sistemas 60Banco de Dados I 60Sistemas de Apoio a Deciso 30Banco de Dados II 60Engenharia de Software 60Projeto de Sistemas 60Programao Orientada a Objetos II 60Gerncia de Projetos de Software 60Redes de Computadores 60Sistemas Distribudos 60Desenvolvimento WEB 60Comrcio Eletrnico 60Laboratrio de Engenharia de Software 60TOTAL 870 29FORMAO COMPLEMENTARDisciplina Carga Horria %Comunicao Empresarial 30Teoria Geral da Administrao 60Administrao Financeira 60Administrao da Produo e Logstica 60Gesto de Sistemas de Informao 60TOTAL 240 8FORMAO HUMANSTICADisciplina Carga Horria %Sociologia 30tica e legislao em Informtica 30Informtica e Sociedade 30TOTAL 90 3FORMAO SUPLEMENTARDisciplina Carga Horria %Metodologia da Pesquisa 30Empreendedorismo 60Anteprojeto 30Projeto de Diplomao I 60Projeto de Diplomao II 90Estgio Supervisionado Obrigatrio 480TOTAL 750 25FLEXIBILIZAO CURRICULARDisciplina Optativarea de FormaoCarga Horria%Interface com Usurio Tecnolgica 60Inteligncia Artificial Tecnolgica 60Sistemas Colaborativos Tecnolgica 60Modelagem de Processos de Negcios Tecnolgica 30lgebra Linear 60Tpicos Especiais em Computao Grfica Tecnolgica 60Tpicos Especiais em Programao Tecnolgica 60Tpicos Especiais em Engenharia de SoftwareTecnolgica 60Tpicos Especiais em Marketing Humanstica 30Tpicos Especiais em Informtica na EducaoHumanstica 30Tpicos Especiais em Redes de ComputadoresTecnolgica 30Tpicos Especiais em Gesto de Negcios Humanstica 30Libras Lngua Brasileira de Sinais Humanstica 30TOTAL* 150 5*Observao: O aluno deve cursar no mnimo 150 horas de disciplinas optativas.Distribuio da carga horria em REAS DE FORMAOrea de Formao Carga HorriaBsica 30%Tecnolgica 29%Complementar 8%Humanstica 3%Suplementar 25%Flexibilizao Curricular 5%A ilustrao acima mostra a distribuio da carga horria do curso em relao s reas de conhecimento apresentadas nesta seo.3.18. Plano de Ensino dos Componentes CurricularesOPlanodeEnsinoumdocumentodidtico-pedaggicoelaboradoparacada disciplina do curso. Nele, esto discriminados: a) Carga Horria: com o total de horas da disciplina no perodo;b) ObjetivosGeral eEspecficos: detalhamashabilidadesecompetncias apreendidas pelo aluno aps o trmino da disciplina.c) Ementa: um resumo sobre os principais tpicos da disciplina.d) Contedo Programtico: o detalhamento da ementa, dividido em tpicos ou captulos e a sua diviso emaulas. Nele, esto expostos todos os assuntos abordados pela disciplina.e) EstratgiasdeAprendizagem: mtodos didtico-pedaggicos usadosna disciplina no processo de ensino/aprendizagem.f) Recursos Metodolgicos: equipamentos usados no processo de ensino/aprendizagem.g) Avaliao da Aprendizagem: critrios e instrumentos para avaliar o aprendizado do aluno h) BibliografiaBsicaeComplementar: livroseoutrosmateriaisimpressos que devem ser utilizados pelo aluno na disciplina.Os planos de ensino de todas as disciplinas do curso sem encontram no Anexo I, separadas por perodo.3.19. Componentes Curriculares EletivosParafinsdeenriquecimentocultural, deaprofundamentoe/oudeatualizaode conhecimentos especficos que complementem a formao acadmica, ser facultadaaosalunosdocursoamatrculaemcomponentescurriculareseletivos, dependendo da existncia de vagas e observadas as normas da graduao.Entende-se como componente curricular eletivo qualquer componente curricular de curso de graduao do Ifes, cujos contedos no estejam contemplados no currculo do curso de Bacharelado em Sistemas de Informao. Estes componentes curriculares podem ser de outros cursos superiores do mesmo campus ou de outros campi do sistema Ifes.Os componentes curriculares eletivos seguiro as normas vigentes de desempenho acadmico e para curs-los, o aluno dever ter integralizado, pelo menos, cinquenta por cento da carga horria de seu curso de origem.Os componentes cursados como eletivos constaro no histrico escolar do aluno e seroconsiderados nos clculos deseucoeficientederendimentoedolimite mximo de componentes autorizados na matrcula por perodo letivo, mas no tero seus crditos computados para efeito de integralizao do seu curso.As solicitaes da matrcula em componentes curriculares eletivos sero avaliadas peloColegiadodoCursoedeveroser feitas noSistemaAcadmicoouna Coordenadoria de Registro Acadmico (CRA) dependendo do campus de oferta da matrcula.3.20. Componentes Curriculares IntercampiSer facultada aos alunos do curso a matrcula emcomponentes curriculares intercampi, dependendo da existncia de vagas no campus pretendido e observadas as normas da graduao.Entende-se como componente curricular intercampi, qualquer componente de curso de graduao do Ifes, pertencente matriz curricular do curso de Bacharelado em Sistemas de Informao, que for cursado em outro campus.Oscomponentescurricularesintercampi constaronohistricoescolardoaluno, seroconsideradosnosclculosdeseucoeficientederendimentoeteroseus crditos computados para efeito de integralizao do seu curso.As solicitaes de matrcula emcomponentes curriculares intercampi devero obedecer s datas estabelecidas no calendrio acadmico do campus de oferta e sero feitas diretamente no Sistema Acadmico ou na Coordenadoria de Registro Acadmico (CRA) dependendo do campus da oferta da matrcula.As solicitaes de matrculas sero avaliadas pelo Colegiado do Curso do campus da oferta da matrcula.3.21. Regime Escolar / Prazo de Integrao CurricularO aluno deve completar o curso dentro de um tempo mnimo de 8 perodos (4 anos) e um tempo mximo de 8 anos. Este tempo pode ser estendido em casos previstos pela legislao e pelas normas estabelecidas pelo Ifes. Para fazer jus ao ttulo de Bacharel em Sistemas de Informao, o aluno deve, obrigatoriamente: ter cursado com aproveitamento todas as unidades curriculares obrigatrias: o cumprimento de uma carga horria de 2370 horas de disciplinas obrigatrias; ocumprimentodeumacargahorriamnimade150horasdedisciplinas optativas; ter realizado 480 horas de Estgio Supervisionado; ter um Trabalho de Concluso de Curso aprovado; ter cumprido, pelo menos, 15 crditos de Atividades Complementares. OCursodeBachareladoemSistemasdeInformaoestabeleceaindaque, em cada perodo letivo, o aluno dever se matricular em um mnimo de 90 horas e um mximode450horas, entredisciplinasobrigatriaseoptativas. Alunosfinalistas poderoser tratados comoexceodesdequeautorizados peloColegiadodo Curso.Ser considerada como unidade curricular cursada simultaneamente com o curso de Bacharelado emSistemas de Informao do Ifes, qualquer unidade curricular cursadaapsoingressonoIfes. Noseroaproveitadasunidadescurriculares cursadasemoutrainstituiosimultaneamentecomocursodeBachareladoem Sistemas de Informao do Ifes. 3.22. InterdisciplinaridadeNoBachareladoemSistemasdeInformao, asdisciplinasdagradecurricular relacionam-se de duas formas principais. A primeira diz respeito ao sequenciamento dado pelo sistema de pr-requisitos, em que os contedos trabalhados em uma disciplina de um dado perodo so tomados como base para realizao de disciplinas subsequentes, trabalhando o conhecimento do aluno de forma incremental.A segunda forma dada pela Interdisciplinaridade que ocorre entre disciplinas do mesmo perodo, em que contedos complementares so trabalhados concomitantemente, fornecendo condies de uma assimilao mais ampla do conhecimento envolvido. A interdisciplinaridade ocorre ao longo de todo o curso: No primeiro perodo, os contedos de Lgica e Clculo I so aplicados na resoluo de problemas em Programao I; No segundo perodo, Organizao e Arquitetura de Computadores fornece umabasesobreofuncionamentodocomputador queajudaoalunode Programao II acompreender melhor as instrues definidas emseus programas. No terceiro perodo, a disciplina de Estrutura de Dados introduz o conceito de filas e pilhas, que so utilizados no mesmo perodo emSistemas Operacionais. Noquarto, hmaior integraoquandoadisciplinaAnlisedeSistemas trabalhaa modelagemdeproblemasquesoresolvidosemProgramao Orientao a Objetos I e em Bancos de Dados I. Da mesma forma, no quinto perodo, as solues propostas em Projeto de Sistemas so implementadas em Programao Orientada a Objetos II e em Banco de Dados II, gerando um feedback prtico de adequao das solues. No mesmo perodo, os fundamentos de Engenharia de Software tambm so aplicados nas trs disciplinas citadas anteriormente. No sexto perodo, os conceitos de organizaes e planejamento so tanto em trabalhados em Gerncia de Projetos como em Empreendedorismo; No stimo perodo, Laboratrio de Engenharia de Software emprega diversos contedos de desenvolvimento de software tratados durante o curso, inclusive os de Desenvolvimento Web e Comrcio Eletrnico, presentes no mesmo perodo. Por fim, as duas disciplinas de Projeto de Diplomao, no stimo e no oitavo perodo, consolidamosconhecimentosdocursoemumTCC, envolvendo contedos dos perodos anteriores e correntes, inclusive as optativas.4. Atividades ComplementaresAs Atividades extracurriculares possibilitamaoalunoadquirir conhecimentos de interesse para sua formao pessoal e profissional, constituindo ummeio de ampliaodeseucurrculo, comexperinciasevivnciasacadmicasinternase externas ao curso, reconhecida atravs de avaliao. Oobjetivodasatividadescomplementaresdiversificareenriqueceraformao tcnica oferecida na graduao atravs da participao do corpo discente em tipos variados de eventos. importante lembrar que a realizao das atividades complementares depender exclusivamente da iniciativa e da dinamicidade de cada estudante, quedevebuscar as atividadesquemaislheinteressamparadelas participar.Atividadescomplementaressocurriculares. Por essemotivo, devemconstar no histrico escolar do estudante, mas devem ser realizadas fora dos programas das disciplinasprevistasnamatrizcurricular docurso. Asatividadescomplementares so obrigatrias para todo aluno do curso. Comoquesitonecessriointegralizaodocurso, oalunodevercumprir um mnimo de 15 crditos de atividades complementares. O limite mximo de crditos quesepodeobterdeumtipodeatividadede10crditos. Assim, cria-seum mecanismo que incentiva o aluno a ter um conjunto de atividades diferentes. A Tabela a seguirresume o sistemade contagem de crditos para asatividades complementares:N Descrio da Atividade N de horas CrditosENSINO1 Monitoria em disciplinas do curso por semestre 52Estgio extracurricular na instituio (laboratrios, ncleos...)por semestre mnimo 150h103 Curso de idiomapor mdulo de 50h14 Visita tcnica por visita 15Presena em palestra tcnico-cientfica relacionada com os objetivos do cursopor palestra 16 Presena em palestra de formao humanstica por palestra 17 Presena em defesa de Trabalho de Concluso de Curso por participao 18 Curso relacionado com os objetivos do cursopor mdulo de 8h19 Disciplinas optativas por disciplina 210Participao em projetos integradores de ensino (extracurriculares)por projeto 3PESQUISA11Participao em projeto de pesquisa como bolsista ou voluntriopor semestre 1012Publicao de artigo completo em anais de simpsios ou encontrospor publicao 313 Publicao de artigo completo em anais de congressos por publicao 514Publicao de artigo completo em revista indexada em reas afinspor publicao 1015Participao em congresso, simpsio, mostra de iniciao cientfica ou encontro tcnico-cientfico em reas afinsPor participao 5EXTENSO16Participao em evento cultural, simpsio ou evento de carter culturalpor evento 217Participao em comisso organizadora de evento como exposio, semana acadmica, mostra de trabalhospor evento 418Ministrante de curso de extenso relacionado com os objetivos do cursopor hora ministrada119Ministrante de palestrarelacionada com os objetivos do cursopor palestra 320Participao em projetos institucionaisde extenso comunitriapor projeto 10REPRESENTAO ESTUDANTIL21Representante estudantil, tal como: representante de turma, de conselhos ou de colegiados na instituiopor mandato 2As seguintes observaes devem ser feitas em relao s atividades complementares: Atividades complementares realizadas antes do incio do curso no podem ter atribuio de crditos. Atividadesprofissionaisemreas afinsrealizadaspelosalunosanteseno decorrer do curso podem ser consideradas atividades complementares, desde quepreviamenteautorizadaspeloColegiadodoCursodeBachareladoem Sistemas deInformao, ficandoaatribuiodecrditos acargodesse colegiado. Adenominaodasatividadescomplementaresrealizadaspeloestudante deveconstardoseuhistricoescolarcomonmerodecrditos atribudo. Caso seja necessrio, os crditos podem se computados em forma de carga horria. Neste caso, cada crdito ir equivaler a 15 horas. Anormatizao das atividades complementares deve ser realizada pelo Colegiado do Curso. A participao em projetos de extenso ou de pesquisa que contarem como Estgio Obrigatrio para o aluno no podero ser computadas como atividades complementares.A seguir, algumas atividades complementares so detalhadas: A Iniciao Cientfica um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduao, potencialmente mais promissores, na pesquisa cientfica. a possibilidade de colocar o aluno desde cedo emcontato direto coma atividadecientficaeengaj-lonapesquisa. Nestaperspectiva, ainiciao cientfica caracteriza-se como instrumento de apoio terico e metodolgico realizaodeumprojetodepesquisaeconstitui umcanal adequadode auxlio para a formao de uma nova mentalidade no aluno. Em sntese, esta atividade pode ser definida como instrumento de formao. A Monitoriadeverserincentivadacomopartedaformaodoalunoem atividades didticas e para acompanhamento de experincias em laboratrios, objetivando ummaior equilbrio entre teoria e prtica. As atividades de monitoria seguiro as normas constantes noRegulamento do Programa de Monitoria no Ensino Superior do Ifes. A Participao em eventos uma atividade que envolve a participao dos alunos emcongressos, seminrios, conferncias, simpsios, colquios e similares, na qualidade de ouvintes. A Participao em sesses de defesa de trabalho acadmicoenvolve a presena do aluno emdefesas de trabalho de concluso de curso, de monografias, de dissertaes ou de teses. OsGrupos de estudoso atividades de discusso temtica, sob a responsabilidade de um professor ou grupo de professores, com a finalidade de complementao ou de aprofundamento do aprendizado e de exerccios de aplicao de conhecimento dos alunos de graduao, com promoo de palestras proferidas por profissionais dentro das vrias reas contempladas na grade curricular do curso. As Atividades de Pesquisa seguiro as normas constantes no Regulamento do Programa de Pesquisa no Ensino Superior do Ifes. As Atividades de Extenso seguiro as normas constantes no Regulamento do Programa de Extenso no Ensino Superior do Ifes.5. Estgio SupervisionadoO Estgio Supervisionado considerado um momento de articulao entre ensino, pesquisaeextenso, devendoenvolver situaesdeaprendizagemprofissional. Todo estgio deve ter um professor orientador de estgio do quadro de docentes, um profissional supervisor da empresa concedente e estar subordinado a um projeto de estgio com atividades compatveis com a rea de Sistemas de Informao.Os procedimentos relacionados comas atividades de Estgio Supervisionado seguem a Lei Federal 11.788/08 e a Resoluo do Conselho Superior n 11/2010. Oestgiodeveproporcionar acomplementaodoensinoedaaprendizagem, devendo ser planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com os currculos, programas e calendrio escolar. Dessa forma, o estgio se constitui em instrumento de integrao, de aperfeioamento tcnico-cientfico e de relacionamento humano. Podem-se destacar, assim, os objetivos do estgio curricular: colocar o estagirio diante da realidade profissional do Bacharel em Sistemas de Informao; possibilitar melhor identificao dos variados campos de atuao do profissional do curso; oportunizar ao estagirio experincias profissionalizantes emcampos de trabalho afins; estimular o relacionamento interpessoal; permitir a viso de filosofia, diretrizes, organizao e normas de funcionamento das empresas e instituies em geral.Todo processo de encaminhamento, registro e controle de estgio intermediado pelaCoordenadoriadeIntegraoEscola-Empresa(CIE-E). Asrotinasseguidas pela CIE-E para execuo do estgio curricular so as seguintes:A viabilizao do estgio curricular pode ser realizada pela CIE-E, diretamente pelo aluno ou por agente de integrao que tenha convnio com o Ifes. Caso seja feita pela CIE-E, essa dever encaminhar os alunos para a empresa requerente atravs da Carta de Encaminhamento. As empresas requerentes devero estar devidamente conveniadas como Ifes atravs do Termo de Convnio. Nesse termo ficam estabelecidas, dentre outras coisas, as obrigaes da empresa, as obrigaes do Ifes, etc.Oinciodoestgiosupervisionadoobrigatrioserapartirdoquintoperododo curso, ou seja, todas as disciplinas at o quarto perodo precisamter sido aproveitadas para que o aluno esteja apto a cursar o estgio supervisionado obrigatrio. Paraqueissoacontea, torna-senecessriooparecer favorvel da Coordenadoria de Curso ao Programa de Estgio e aprovao da documentao de contratao, feita pela CIE-E.Para que o aluno cumpra o estgio, torna-se necessrio que ele esteja regularmente matriculado no Ifes. A durao mnima do estgio supervisionado obrigatrio ser de 480 horas. O aluno que se encontrar comprovadamente no quadro funcional de uma empresa, exercendo atividades afins ao curso, poder validar essas atividades como estgio curricular obrigatrio.AavaliaodoestgioserfeitaperiodicamentepelaCoordenadoriadoCurso, atravs de relatrios parciais e/ou reunies com o estagirio. Nessa etapa, o estgio poder ser inviabilizado, caso sejam observados desvios nas atividades inicialmente propostas pela empresa.5.1. Superviso e Orientao do Estgio Super