pa sobre inclusao social

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA UNATEC CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS ALMEIDA, Laisla Ingrid Marques FERREIRA, Carla Gabriela LIMA, Joelma Gomes MACEDO, Sâmara Figueredo Araújo MARQUES, Joice Alves RIBEIRO, Fernanda Cristina de Sousa RIBEIRO, Rodrigo Soares VENTURA, Elaine Cristina Design Thinking: Como a inclusão pode ser entendida e desenvolvida de forma consciente e espontânea?

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um trabalho sobre inclusao social que ajudei a meus colegas a desenvolver..

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CENTRO UNIVERSITRIO UNAUNATECCURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EMGESTO DE RECURSOS HUMANOS

ALMEIDA, Laisla Ingrid MarquesFERREIRA, Carla GabrielaLIMA, Joelma GomesMACEDO, Smara Figueredo ArajoMARQUES, Joice AlvesRIBEIRO, Fernanda Cristina de SousaRIBEIRO, Rodrigo SoaresVENTURA, Elaine Cristina

Design Thinking:Como a incluso pode ser entendida e desenvolvida de forma consciente e espontnea?

Belo Horizonte2014

ALMEIDA, Laisla Ingrid MarquesFERREIRA, Carla GabrielaLIMA, Joelma GomesMACEDO, Smara Figueredo ArajoMARQUES, Joice AlvesRIBEIRO, Fernanda Cristina de SousaRIBEIRO, Rodrigo SoaresVENTURA, Elaine Cristina

Design Thinking:Como a incluso pode ser entendida e desenvolvida de forma consciente e espontnea?

Trabalho apresentado como requisito de avaliao do curso de Gesto de Recursos Humanos do Centro Universitrio UNA para aprovao em disciplina de Projeto Aplicado como requisito para obteno de certificado do primeiro mdulo Professora orientadora: Juliana Machado do Couto e Melo

Belo Horizonte2014

RESUMO

A partir da compreenso do que incluso social, procuramos entender a vertente estudada, a deficincia intelectual. Como vivem? Quais dificuldades enfrentam? O que precisam? Como podemos contribuir como sociedade para que a incluso social acontea de forma espontnea?A pesquisa de campo foi realizada na Escola Estadual Pestalozzi, com o auxlio e acompanhamento da assistente social, corpo docente e psiclogos que gerenciam e contribuem para o desenvolvimento gradativo de seus alunos.A partir do convvio com os alunos e do estudo do tema, identificamos algumas necessidades as quais procuramos solucionar para evoluir o quadro atual. A incluso social constitui ento um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excludas, e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre solues e efetivar a equiparao das oportunidades para todos. (SASSAKI, 1997. Pg3)

SUMRIO

PROBLEMATIZAO51.1 - Justificativa61.2 - A partir de sua relevncia Terica61.3 - Principais tipos de Deficincia Intelectual71.4- Deficincia Intelectual x Deficincia Mental81.5 - Auxlio das disciplinas do modulo81.6 - Contribuio da vivncia dos alunos92.PESQUISA DE CAMPO102.1 ANEXOS DA PESQUISA DE CAMPO123.IDEAO13 3.1 Anexos do Projeto Arte Livre144.PROTOTIPAGEM155.IMPACTO,EVOLUO EANLISE.166. CONSOLIDAO187. DESENVOLVIMENTO207.1O Papel do Gestor de Pessoas na Incluso Social217.2BREVEHISTORICO DA EMPRESA PESTALOZZI258. CONCLUSO26REFERNCIAS27

PROBLEMATIZAO

Tema: Incluso Social: Deficincia intelectualA incluso social um conjunto de meios e aes que combatem a excluso aos benefcios da vida em sociedade, provocada pela falta de classe social, origem geogrfica, educao, idade, existncia de deficincia ou preconceitos raciais. Incluso Social oferecer aos mais necessitados a oportunidade de acesso a bens e servios, dentro de um sistema que beneficie a todos e no apenas aos mais favorecidos no mundo em que vivemos.

difcil pensarmos que pessoas so excludas do meio social em razo das caractersticas fsicas que possuem, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formao fsica. J nascemos com essas caractersticas e no podemos de certa forma, ser culpados por t-las.

Segundo BARROS (2014), a incluso est ligada a todas as pessoas que no tm as mesmas oportunidades dentro da sociedade. O mundo sempre esteve fechado para mudanas, em relao a essas pessoas, porm, a partir de 1981, a ONU (Organizao das Naes Unidas) criou um decreto tornando tal ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficincias (AIPPD), poca em que se passou a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram tambm merecedoras dos mesmos direitos que os outros cidados.

A problematizao desenvolvida pela sala : Como a incluso pode ser entendida e desenvolvida de forma consciente e espontnea?

A metodologia adotada para o estudo : Design Thinking. Trata-se de um recurso inovador.

O design thinking se beneficia da capacidade que todos ns temos, mas que no negligenciadas por prticas mais convencionais de resoluo de problemas. No se trata de uma proposta apenas centrada no ser humano; ela profundamente humana pela prpria natureza. O design thinking se baseia em nossa capacidade de ser intuitivo, reconhecer padres, desenvolver ideias que tenham um significado emocional alm do funcional, nos expressar em mdias alm de palavras ou smbolos. Ningum quer gerir uma empresa com base apenas em sentimentos, intuio e inspirao, mas fundamentar-se demais no racional e no analtico tambm pode ser perigoso. A abordagem integrada que reside no centro do processo de design sugere um terceiro mundo (BROWN, 2010, p.4).

1.1 - Justificativa

1.2 - A partir de sua relevncia TericaO portador de Deficincia Intelectual tem dificuldade para resolver problemas, compreender ideias e regras, tm limitaes adaptativas em pelo menos duas reas de habilidades (comunicao, vida no lar, autocuidado) etc. O que comum para outras pessoas, para o deficiente intelectual torna-se algo muito difcil. Na maioria das vezes, o comportamento do portador no condiz com sua idade biolgica. A Deficincia Intelectual resultado, quase sempre, de uma alterao no desempenho cerebral, provocada por fatores genticos, distrbios na gestao, problemas no parto ou na vida aps o nascimento. Esses fatores de riscos podem ocorrer em trs fases: pr-natais, perinatais e ps-natais.

De acordo com o autor esse tipo de deficincia um vasto complexo de quadros clnicos, produzidos por vrias etiologias e que se caracteriza pelo desenvolvimento intelectual insuficiente, em termos globais ou especficos. (KRYNSKI el al.1983).

A deficincia intelectual caracterizada tambm por um quociente de inteligncia (QI) inferior a 70, mdia apresentada pela populao. Segundo a Organizao Mundial Da Sade (OMS) 10% da populao de pases em desenvolvimento, so portadoras de alguma deficincia, sendo que metade destes so pessoas com deficincia intelectual. No Brasil, segundo censo 2000, foram identificados 2.844.936 casos de deficincia intelectual, sendo 1.545.462 homens e 1.299.474 mulheres. Representando 8,3% das deficincias encontradas em toda a populao nacional. O censo indica ainda que h um nmero maior de deficincias do que de deficientes, uma vez que as pessoas includas em mais de um tipo de deficincia foram contadas apenas uma vez. O nmero de pessoas que apresentam mais de uma deficincia no Brasil de quase 10 milhes.

1.3 - Principais tipos de Deficincia IntelectualEntre os inmeros fatores que podem causar a deficincia intelectual, destacam-se alteraes cromossmicas e gnicas, desordens do desenvolvimento embrionrio ou outros distrbios estruturais e funcionais que reduzem a capacidade do crebro. Sndrome de Down alterao gentica que ocorre na formao do beb, no incio da gravidez. O grau de deficincia intelectual provocado pela sndrome varivel, e o coeficiente de inteligncia (QI) pode variar e chegar a valores inferiores a 40. A linguagem fica mais comprometida, mas a viso relativamente preservada. As interaes sociais podem se desenvolver bem, no entanto podem aparecer distrbios como hiperatividade, depresso, entre outros. Sndrome do X-Frgil alterao gentica que provoca atraso mental. A criana apresenta face alongada, orelhas grandes ou salientes, alm de comprometimento ocular e comportamento social atpico, principalmente timidez. Sndrome de Prader-Willi o quadro clnico varia de paciente a paciente, conforme a idade. No perodo neonatal, a criana apresenta severa hipotonia muscular, baixo peso e pequena estatura. Em geral a pessoa apresenta problemas de aprendizagem e dificuldade para pensamentos e conceitos abstratos. Sndrome de Angelman distrbio neurolgico que causa deficincia intelectual, comprometimento ou ausncia de fala, epilepsia, atraso psicomotor, andar desequilibrado, com as pernas afastadas e esticadas, sono entrecortado e difcil Sndrome Williams alterao gentica que causa deficincia intelectual de leve a moderada. A pessoa apresenta comprometimento maior da capacidade visual e espacial em contraste com um bom desenvolvimento da linguagem oral e na msica. Erros Inatos de Metabolismo (Fenilcetonria, Hipotireoidismo congnito etc.) alteraes metablicas, em geral enzimticas, que normalmente no apresentam sinais nem sintomas sugestivos de doenas. So detectados pelo Teste do Pezinho, e quando tratados adequadamente, podem prevenir o aparecimento de deficincia intelectual. Alguns achados clnicos ou laboratoriais que sugerem esse tipo de distrbio metablico: falha de crescimento adequado, doenas recorrentes e inexplicveis, convulses, ataxia, perda de habilidade psicomotora, hipotonia, sonolncia anormal ou coma, anormalidade ocular, sexual, de pelos e cabelos, surdez inexplicvel, acidose lctea e/ou metablica, distrbios de colesterol, entre outros.(SITE APAE,SO PAULO)1.4 - Deficincia Intelectual x Deficincia MentalMuita gente confunde Deficincia Intelectual e doena mental, mas importante esclarecer que so duas coisas bem diferentes.Na Deficincia Intelectual a pessoa apresenta um atraso no seu desenvolvimento, dificuldades para aprender e realizar tarefas do dia a dia e interagir com o meio em que vive. Ou seja, existe um comprometimento cognitivo, que acontece antes dos 18 anos, e que prejudica suas habilidades adaptativas.J a doena mental engloba uma srie de condies que causam alterao de humor e comportamento e podem afetar o desempenho da pessoa na sociedade. Essas alteraes acontecem na mente da pessoa e causam uma alterao na sua percepo da realidade. Em resumo, uma doena psiquitrica, que deve ser tratada por um psiquiatra, com uso de medicamentos especficos para cada situao. 1.5 - Auxlio das disciplinas do moduloA disciplina de empreendedorismo desenvolve em ns a capacidade de pensar formas diferentes, ter criatividade, ver alm do obvio, entretanto poder contribuir para o desenvolvimento agregando valores para a elaborao de prticas criativas e inovadoras que sejam capazes de desenvolver a sensibilidade da sociedade visando incluso social.Comportamento organizacional visa nos ensinar sobre os comportamentos dentro das organizaes, a entender os diversos comportamentos humanos e tambm formas diversas de mudar o pensamento atravs da psicologia. Entretanto desenvolve em ns a capacidade de desenvolver programas e ou treinamentos a fim de conscientizar as pessoas sobre a importncia da incluso social.Economia e Mercado tem papel de nfase dentro do contexto da incluso social, pois dependendo do assunto que a incluso social est voltada, afeta diretamente na economia do pas.A disciplina de comunicao e oratria nos auxilia ao uso devido da lngua Portuguesa e sua norma padro e acadmica, desenvolvendo em ns a forma correta de se expressar, entretanto contribuindo assim, para conscientizao de todos a respeito da incluso social. 1.6 - Contribuio da vivncia dos alunosDesde sempre ouvimos falar na discriminao de pessoas diferentes o desafio em questo introduzir na sociedade pessoas com deficincias, torna-las participantes da vida social, econmica e poltica. Mas para acabar com a excluso, precisamos acabar com o preconceito e respeitar as pessoas como elas so. No adianta ter leis, se no tivermos educao, pois no so as leis que vo acabar com a excluso e sim, ns mesmos.Essa excluso vem dos nossos antepassados que no aceitavam as mudanas, e escondiam pessoas portadoras de deficincias, isoladas do mundo l fora. Hoje no muito diferente, mas mudamos nossa mentalidade e o modo de pensar. Devido a essas mudanas, o mundo tem uma maior aceitao e solidariedade com a deficincia. O trabalho objetivou compreender o que a deficincia intelectual, como acontece a incluso social das pessoas com essa deficincia, e qual seria o papel da gesto de pessoas para a colaborao da incluso social dentro de uma organizao.

2. PESQUISA DE CAMPO

Para entendermos melhor o envolvimento dos colaboradores com a incluso social, foi realizada uma pesquisa de campo com as pessoas que trabalham na Pestalozzi.Fizemos uma entrevista aberta, onde eles falam como acontece o processo de incluso na escola, qual o sentimento deles em trabalhar com estas pessoas, a percepo deles, como elas vivem, o que querem e quais os desafios enfrentados por elas e pela a escola.De acordo com a entrevista realizada, podemos concluir que eles enfrentam algumas dificuldades como falta de recursos para projetos dentro da escola. As pessoas que convivem e auxiliam na incluso destas pessoas com deficincia intelectual dizem o quanto gratificante, o quanto aprendem com eles e que com o convvio dirio conseguem enxergar que eles so pessoas e a importncia que para eles serem enxergados como pessoas.- Eles nos ensinam como lidar com eles, e aprendemos a amar (NILVANA HELENA DA COSTA, PISCICOLOGA DA PESTALOZZI).Atravs das entrevistas e de um pequeno convvio com pessoas portadoras de deficincia intelectual, podemos compreender que eles s querem ser tratados com igualdade, podendo mostrar suas habilidades, e que o seu valor seja reconhecido.A Pestalozzi uma escola que alm de oferecer o estudo pessoas com deficincia intelectual, tm projetos de preparao para o ingresso dos alunos no mercado de trabalho. O objetivo das oficinas desenvolver neles o comprometimento, e observar o progresso a dedicao e ento encaminha-los para as empresas que disponibilizam vagas para deficientes. Eles oferecem oficinas de marcenaria, cabelereiro e cartonagem.Na entrevista nos foi relatado que mesmo que a maiorias das empresas disponibilizem essas vagas por obrigao ou benefcios, muitas reconhecem a dedicao, e afirmam que algumas pessoas mesmo com a deficincia se destacam pela produtividade e com o tempo eles passam a ter afeto por essas pessoas especiais.Entendemos ento que para que a incluso acontea de forma consciente e espontnea as pessoas precisam conhecer instituies como a Pestalozzi e precisam ter a experincia de trabalhar com eles.

2.1 ANEXOS DA PESQUISA DE CAMPO

3.IDEAO Trabalhos concretizados que proporcionaram a interao do grupo, alunos e colaboradores da Pestalozzi: Divulgao doD.Includerenas redes sociais. Projeto Arte Livre realizado na Pestalozzi. Blog que incentiva as empresas na contratao das pessoas com deficincia.

Trabalhos no concretizados devido falta de apoio social e voluntariado: Projeto de uma oficina de dana. Projeto todos ao cinema, Promoo de uma feira aberta ao pblico para socializao dos alunos e venda dos produtos.

A nomenclatura do grupoD.Includeresurgiu da unificao da sigla DI (Deficincia Intelectual) com Includere (verbo incluir no latim).

A partirda o grupo comeou a divulgao doD.Includerenas redes sociais como:Facebook,Yotube,TwittereInstagram.

Com o propsito deproporcionar aos alunos uma oficina diferente, com novas descobertas e oportunidade de interao, demos incio ao prottipo Projeto Arte Livre, uma forma mais ldica para os professores avaliarem o perfil de cada aluno e assim como mais eficcia direcion-los para determinada oficina.

Por fim,acriao de um blog para destacar a importncia das empresas em conhecerem a Pestalozzi, dos benefcios de disponibilizar vagas para deficientese conscientizar as empresas queao tirar o D de deficincia eles podem descobrir a Eficincia dessas pessoas que mesmo com limitaesse dedicam ao trabalho.

3.1 Anexos do Projeto Arte Livre

4. PROTOTIPAGEMPara a divulgao doD.Includereutilizamoscomo ferramenta as redes sociais. E o objetivo que desta forma, as pessoas tivessem conhecimento do que a deficincia intelectual, como vivem as pessoas portadorasdestas deficincias, o que elas precisam e divulgar otrabalho que eles realizam na Pestalozzi. A ideia do blog surgiu da necessidade de mostrar para as empresas pontos positivos em contratar pessoas com deficincia intelectual e despertar o interesse das empresas, e que os responsveis por essas empresas pudessem se surpreender com os resultados. Dessa forma conseguiramos solucionar o problema, conscientizando e mobilizando as pessoas a praticarem a incluso social de forma espontnea e consciente.

5.IMPACTO,EVOLUO EANLISE.Com o trabalho desenvolvido no prottipo de oficina: "Projeto: Arte livre" realizado no dia 12/11/2014 na E.E. Pestalozzipodemos percebera importncia e relevncia da arte na incluso social, com um formato de pintura livre em mesa redonda, observamos as diferentes formas de expresso artstica dos alunos com ou sem necessidades especiais e interao entre eles no momento de criar. Com o objetivo de criar um ambiente descontrado e avaliar o desenvolvimento e envolvimento de cada um em uma atividade que no requer regras, normas e disciplina, contrrio do que j trabalhado nas oficinas que j existem na escola, e que tem diferentes objetivos. Constatamos que h necessidade de uma oficina nesse formato, onde h uma interao e participao espontnea. Em vrios momentos alguns alunos questionavam aosoutros oque significava aquela pintura, o que trouxe maior conhecimento sobre os alunos uns com outros. Nesse momento cada aluno tinha a liberdade de expressar o que quisesse, alguns falaram que a pintura representava sua vida, outro jmostrava o que estava por vir na no seu futuro com o nascimento de uma sobrinha, outras j mostravam seus sentimentos em formas abstratas, etc.

O projeto de divulgao dos trabalhos desenvolvidos e com foco na oficina de cartonagem da E.E. Pestalozzi nas redes sociais como:Facebook,Twitter,InstagrameYoutubeso estratgias realmente eficazes. A pedagoga Silvana, responsvel pela oficina de cartonagem, nos relatou que um dos grandes problemas da ampliao da produo a pouca quantidade de doao de matria prima e pouca divulgao dos trabalhos feitos, o que ocasiona poucas vendas e consequentemente pouca rentabilidade, sendo que a remunerao conquistada com as vendas de caixinhas de presente, marcadores de pginas, suporte para panela, etc. produzidas pelos prprios alunos a principal fonte de renda para manter a prpria oficina e ajudar na manuteno das demais. O objetivo dessa divulgao levar o conhecimento do trabalho desenvolvido ao maior nmero de pessoas possveis, trazendo assim futuros consumidores para os produtos fabricados na oficina, o que ajudara de forma significativa a expanso e manuteno dessa e de outras oficinas dentro da escola, e levar o reconhecimento pessoal dos alunos que desenvolvem um trabalho bem feito, mesmo com poucos recursos.

Os riscos das propostas apresentadas podem ser das mais comuns como o simples no alcance do objetivo, mas tambm h necessidade de um projeto bem elaborado e desenvolvido, pois mesmo com alcance do objetivo ele no perca a essncia e real objetivo, depois de demonstrar sinais de sucesso. Com a oficina de arte o objetivo desenvolver algo livre e espontneo. Devido s demais oficinas ter uma necessidade de disciplina dos alunos, essa no pode ser desenvolvida da mesma forma. Com o amplo conhecimento das pessoas, devido divulgao dos trabalhos da oficina de cartonagem e aumento da demanda pelos produtos, ser necessrio que mais alunos desenvolvam o interesse em participar da oficina, pois se no os que j esto introduzidos no processo ficaro sobrecarregados, mas esses que venham agregar a oficina faam de forma espontnea e voluntria.

A proposta apresentada traz o diferencial em ambos os casos, pois com a oficina de arte livre, por no se tratar de uma rotina, norma, regra ou necessidade de preenchimento do tempo dos alunos, h um interesse espontneo e natural por parte do aluno em desenvolver a capacidade de criao. Tambm trar para os educadores uma percepo e avaliao diferenciada da capacidade e habilidade dos alunos. J o intuito da divulgao do trabalho dos alunos instigar a compra dos produtos, indo contra ao usual de divulgao de trabalhos realizados por pessoas com necessidades especiais, que quase sempre tem o objetivo dearrecadar doaes. Alm do retorno financeiro, avenda dos produtos alimentar a satisfao profissional desses alunos que tero a conscincia que produzem algo til, independentemente de suas limitaes e despertar o interesse em continuar a produzir cada vez mais.Com o resultado inicial obtido com o prottipo da oficina e construo das redes scias j so alicerces para efetivao desses projetos, que tem como objetivo criar novas oficinas dentro da escola, aumentando o desenvolvimento dos alunos com ou sem necessidades especiais e integrao entre eles, trazendo assim um convvio harmonioso que futuramente trar uma viso mais ampla dos alunos sem necessidades especiais da capacidade de seus colegas mesmo com algumas limitaes. Ainda com oficinas voltadas para artes os educadores tero uma nova oportunidade de avaliar e desenvolver os alunos. A divulgao nas redes sociais, assim que aplicada de forma criativa conseguir atingir um nmero significativo de pessoas que ajudar para outras formas de divulgao dos trabalhos das oficinas e da prpria escola, como: exposies dos produtos em feiras, sites especializados, interesse de profissionais da rea em levar novas tcnicas e recursos para escola, o que trar mais credibilidade pelo material produzido.

6. CONSOLIDAOTradicionalmente, a deficincia tem sido vista como um problema do indivduo e, por isso, o prprio indivduo teria que se adaptar sociedade ou ele teria que ser mudado por profissionais atravs da reabilitao ou cura (SASSAKI, 1997, P.7).

Cada vez mais exigido dos gestores de pessoas se envolverem de forma global na incluso social, para que sua equipe esteja preparada para receber pessoas com deficincia e ainda desempenhar um novo papel de agregador de conhecimento que deve envolver todo contexto da incluso social. Isso se faz necessrio uma vez que o gestor deve levar o conhecimento a sua equipe que existe a diversidade etodos precisam aprender a lidar com elas, criando ainda novas prticas de trabalho, para que exista a incluso social na empresa. Cada vez mais se exigem profissionais capazes de desenvolverem sua criatividade e inovarem em diversas frentes. Nesse sentido, torna-se cada vez mais necessrio ao gestor de pessoas se qualificarem e preparar para constantes mudanas, mas no dia a dia, como este profissional deve estar preparado para tantas mudanas no mbito empresarial, no que diz respeito aos desafios organizacionais, pessoais e ambientais? Como esses profissionais identificam seus desafios no dia a dia e trabalham para uma gesto mais eficaz? Quando se trata de envolvimento com questes de mbito referente incluso social? Quais desafios encontram? O que desenvolvem? E como trabalham a incluso social dentro de uma organizao? Para responder a esses questionamentos, temos que revisar nossa histria e entender de fato o que a deficincia intelectual e como vive algum que enfrenta esse desafio. Incluso, de o verbo incluir (do latimincludere), no sentido etimolgico, significa conter em, compreender, fazer parte de, ou participar de. Assim, falar em incluso da criana com deficincia intelectual significa compreender suas dificuldades, permitir que ela faa parte da sociedade, contribuir para que sua participao social ocorra.

Groode(1970) argumenta que em todas as sociedades conhecidas o indivduo vive em uma trama de direitos e obrigaes familiais, chamadas de relaes inerentes ao papel. Na infncia, atravs da socializao, que o processo no qual aprender de que modo os outros membrosde sua famlia esperam que se comporte. Dever aprender e exercer seu papel. Ento no cenrio familiar que a criana nos seus primeiros anos, aprenderia, seria informada do papel que deveria desempenhar. Socializar-se na medida em que, atravs das aes (inclusive lingusticas), comunicar-se, estar ciente de seu papel e comeasse, pouco a pouco, a represent-lo. Responder a quem se lhe dirige, algo que o beb aprende bem cedo, atravs das gratificaes sociais que recebe ao faz-lo. Ele aprende que est se portando como deveria. Com crianas que tem deficincia intelectual esse processo ocorre de maneira mais lenta para alguns, pouco mais rpido para outros; nesse processo importante que o comportamento dos pais ajude a criana entender o que pode ou no fazer. A famlia d incio a esse processo importante da socializao e incluso, a escola to importante quanto para dar continuidade a esse trabalho.

7. DESENVOLVIMENTODe acordo comKrynskietal. (1983), esse tipo de deficincia um vasto complexo de quadros clnicos, produzidos por vrias etiologias e que se caracteriza pelo desenvolvimento intelectual insuficiente, em termos globais ouespecficos.Apessoa com deficincia intelectual tem maior dificuldade para resolver problemas, compreender ideias e regras,temlimitaes adaptativas em pelo menos duas reas de habilidades (comunicao, vida no lar, autocuidado) etc. O que pode ser comum para outras pessoas, para as com deficincia intelectual se torna algo muito difcil, pois eles tm dificuldades para aprender, entender e realizar atividades. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem. A Deficincia Intelectual resultado, quase sempre, de uma alterao no desempenho cerebral, provocada por fatores genticos, distrbios na gestao, problemas no parto ou na vida aps o nascimento. Os fatores de risco e causas que podem levar Deficincia Intelectual podem ocorrer em trs fases: pr-natais, perinataise ps-natais.Ainda segundo o autoresse tipo de deficincia um vasto complexo de quadros clnicos, produzidos por vrias etiologias e que se caracteriza pelo desenvolvimento intelectual insuficiente, em termos globais ou especficos.A deficincia intelectual caracterizada tambm por um quociente de inteligncia (QI) inferior a 70, mdia apresentada pela populao. Segundo a Organizao Mundial Da Sade (OMS) 10% da populao de pases em desenvolvimento, so portadoras de alguma deficincia, sendo que metade destes so pessoas com deficincia intelectual. No Brasil, segundo censo 2000, foram identificados 2.844.936 casos de deficincia intelectual, sendo 1.545.462 homens e 1.299.474 mulheres. Representando 8,3% das deficincias encontradas em toda a populao nacional. O censo indica ainda que h um nmero maior de deficincias do que de deficientes, uma vez que as pessoas includas em mais de um tipo de deficincia foram contadas apenas uma vez. O nmero de pessoas que apresentam mais de uma deficincia no Brasil de quase 10 milhes. Geralmente a famlia procura um diagnstico quando sua criana apresenta algumas caractersticas diferentes das demais crianas: demora em firmar a cabea, sentar, falar, no compreender ordens que lhe so dadas e tem dificuldades para aprender algo na escola. O desafio em questo introduzir na sociedade pessoas com deficincias, torna-las participantes da vida social, econmica e poltica. Mas para acabar com a excluso, precisamos acabar com o preconceito e respeitar as pessoas com elas so. No adianta ter leis, se no tivermos educao, pois no so as leis que vo acabar com a excluso e sim, ns mesmos. Essa excluso vem dos nossos antepassados que no aceitavam as mudanas, e escondiam pessoas portadoras de deficincias, isoladas do mundo l fora. Hoje no muito diferente, mas mudamos nossa mentalidade e o modo de pensar.

Devido a essas mudanas, o mundo tem uma maior aceitao e solidariedade com a deficincia. O trabalho objetivou compreender o que a deficincia intelectual, como acontece a incluso social das pessoas com essa deficincia, e qual seria o papel da gesto de pessoas para a colaborao da incluso social dentro de uma organizao. Buscamos compreender quais as dificuldades enfrentadas por algum com deficincia intelectual atravs de uma anlise do dia-a-dia de uma criana que enfrenta este problema, para elencar a importncia de trabalhar a incluso social dentro de uma organizao. O trabalho foi realizado atravs de uma pesquisa exploratria, que possibilitou alm de identificar e validar o papel do gestor frente a questes da incluso social na organizao, apresentar os desafios enfrentados no dia a dia de sua gesto, bem como compreender os tipos de estratgias adotadas pelo mesmo frente s constantes mudanas ocorridas no ambiente causado pelas diversidades. Tambm foi possvel elencar a importncia de trabalhar a incluso social dentro de uma organizao. 7.1O Papel do Gestor de Pessoas na Incluso SocialSegundo Andria Schwarz (2013) o gestor tem papel fundamental na incluso, hoje o gestor deve estar muito bem preparado para receber pessoas com deficincia. Os gestores devem ter acesso e um conhecimento da deficincia para que no aja dificuldade da pessoa a ser includa socialmente, para isso o gestor precisa participar de cursos e palestras, e transforma todo esse conhecimento em atividades prticas e socialmente correta para que a incluso seja de forma convincente. Ter conhecimento sobre assunto,ajudar muito essas pessoas a ter uma nova vida em uma sociedade melhor, fazendo com que os deficientes se sintam bem aceito em uma organizao.Ainda segundo o autor, cabe ao gestor no supervalorizar seu funcionrio atribuindo a ele uma caracterstica mstica por ter uma deficincia e to pouco subestimar, o trabalho como caf com leite. O novo profissional que como supracitado, possui inmeras caractersticas entre elas, uma deficincia, que deve ser tratada pelo seu gestor na medida do que o funcionrio realmente . Se a acessibilidade ou as tecnologias que essa pessoa com deficincia requer, estiverem ajustadas eforemcumpridas adequadamente, o novo colaborador com deficincia produzir to bem, ou melhor, do que uma pessoa sem deficincia (Andrea Schwarz, 2013).Ainda segundo a autora, a incluso social j deveria ser um ato natural das empresas, porem h uma necessidade de criar e desenvolver projetos para incluso de minorias socialmente. As falhas e despreparo dos profissionais envolvidos no recrutamento e gesto de pessoas um dos grandes problemas no processo de incluso, a integrao apenas o ato de integrar uma pessoa a organizao e fazer que ela se adapte a todas as normas dessa organizao, j a integrao fazer com que essa organizao tambm se adapte as limitaes e necessidades dessa pessoa, mas de forma natural fazendo-a sentir parte de um todo.Ainda segundo a autora o processo de incluso social envolve muito fatores, sendo um deles de grande importncia o envolvimento e desenvolvimento do gestor no processo da incluso social, pois no basta fazer a integrao de umapessoa dentro da organizao necessrio tambmfaze-lasentir-se parte do grupo, sendo esse o verdadeiro sentido da incluso. Dentro de uma organizao o gestor ter a responsabilidade de fazer essa incluso de forma natural,pois esse profissional deve saber lidar com as diferenas e saber tratar da incluso de forma ampla, pois quando incentivadaa incluso de uma pessoa que faz parte de uma minoria, independente de qual, essa ao de integrao j parte daincluso social. Faz-se necessrio que o gestor estabelea estratgias de desenvolvimento dessas minoriase assegurem a elas condies necessrias para permanecer e crescer dentro da organizao. Na maioria das vezes ser necessrio mudar parte da cultura de uma organizao.

Para Chiavenato (2008), uma organizao feita por pessoas e no espaos fsicos, e so essas pessoas que mantem a cultura de uma organizao ao longo do tempo. A cultura organizacional a criao e desenvolvimento de valores e regras que devem serseguidas pelos membros atuais e ensinadasaos novos, comoo padro de comportamento dentro dela O gestor provavelmente ser o primeiro profissional de uma organizao que ir lidar com o processo deincluso social, pois quando ocorre um processo de integrao de novos membrosserofertado vagas de emprego que normalmente no so informadas as restries, mas sim os requisitos, partindo desse ponto existe a possibilidade de receber diversos perfis de pessoas, como portadores de deficincias, doutrinas religiosas, raas, etc. Ao ofertar uma vaga de emprego de extrema importncia informar todos os requisitos, mesmo os que no paream to importantes. Durante o processo de seleo importante, sempre ter opes, como por exemplo: dinmicas que no exclua quem possui limitaes fsicas, formulrios em braile, saber ou ter algum que seja interprete da lngua de sinais, agir naturalmente com impedimentos de doutrinas religiosas, etc.Um bom gestor dever saber lidar com a diversidade erestrio de cada indivduo, por isso deve analisar se suas estratgias e recursos de seleo sero eficientes para anlise de qualquer pessoa mesmo com limitaes, mas essa anlise s ser necessria se a organizao j possuir em sua cultura ou tive interesse de muda-la com intuito de trabalhar e conviver com a diversidade.Antes de processo de integrao de novos membros, o gestor de RH tem um dever importante dentro de uma empresa, alm de saber qual so os requisitos que os novos membros devem ter, necessrio fazer uma pesquisa de campo para identificar qual o grau de conhecimento, tolerncia e interesse em ajudar "as minorias" por parte de todos os membros da sua organizao, pois a partir desse conhecimentopoderoserelaboradas aes preventivas contra o preconceito e subestimao da capacidade de novos membros que possam ter alguma limitao ou diferena. A informao e conhecimento sobre um assunto ainda a melhorarma contra o pr-julgamento de algum, com isso aps o resultado da anlise proposta, provavelmente ser necessrio conscientizar e alertar os diretores de uma organizao que a contribuio social vai alm de contrataes dePPDs(pessoas portadoras de deficincia) que trar benefcios financeiroscom redues em impostos ou marketing. Incluir todos aqueles que fazem parte de uma minoria uma responsabilidade social de todos com objetivo de tornamo-nos cada vez mais uma sociedade inclusiva.Segundo o manual da FEBRABAN uma sociedade inclusiva democrtica que reconhece como iguais e livres todas as pessoas, com deveres e direitos de exercer sua cidadania englobando todos, sem exceo e com respeitoasdiferenas todos os membros da organizao devem saber que mesmo com algumas limitaes ou diversidade, as funes propostas para um cargo podem ser exercidas, desde que tenha os requisitos.

Para JaneteKanipk(2010) Uma empresa que possui em seus valores e em sua pratica o apoio s diversidades, j o primeiro passo para que seus membros possam ser mais tolerantes. A empatia surgir com aes preventivas, normalmente propostas e executadas pelos gestores. Palestras, folhetos, dicas de sites, livros, e outras formas so validas e necessria para o conhecimento do diferente, cabe ao gestor saber identificar qual a melhor forma de levar a informao aos membros de sua organizao.As pessoas podem potencializar os pontos fortes de uma empresa ou reforar as fragilidades, dependendo de como so consideradas e gerenciadas. responsabilidade dos gestores e do staff de gesto de pessoascriaruma relao positiva e construtiva de parceria, colaborao e interao.O papel do gestor vai alm do integrar um novo membro a organizao, h necessidade de acompanhar e desenvolver no s esse membro, mas tambm toda a organizao no processo de incluso. Se h alguma necessidade especial, restrio ou diversidade esse acompanhamento deve ser feito de forma mais intensa. O gestor ter a responsabilidade de desenvolver e incentivar um convvio harmonioso dentro da organizao e erradicar a intolerncia.A escolha entre as organizaes e funcionrios mutuas. No apenas a empresa que escolhe o funcionrio, o funcionrio tambm escolhe em qual empresa quer trabalhar, sem um ambiente harmonioso no ter colaboradores interessados em manter-se nessa organizao.

Ainda de acordo com Chiavenato (2008) O processo de incluso no enfatizar as diferenas e sim tratar com naturalidade as diversidades. Para isso h necessidade de um envolvimento de todos, a pessoa que sofre algum tipo de excluso deve querer fazer parte de um grupo e se incluir, os donos e diretores das empresasprecisam enxergara incluso como uma necessidade social, os demais membros da organizao devem ser mais conscientes e tolerantes, e os gestores devem ter estratgias, para que o processo de incluso seja realizado com eficincia, para assim conseguir a eficcia na incluso social. No h como indicar ou padronizar as formas de processos de recrutamentos, treinamentos e desenvolvimentos dos membros de uma instituio, h necessidade que cada gestor analise e estude a melhor forma de fazer a incluso social de forma natural, de acordo com a necessidade e perfil da sua empresa.

7.2BREVEHISTORICO DA EMPRESA PESTALOZZIDurante um perodo, usavam-se praticas isolada apesar de o Brasil no possuir grandes instituies de internao para pessoas com deficincia intelectual e outras. No sculo XIX tiveram incio as primeiras aes para atender as pessoas com deficincia intelectual. MovimentoPestalozziano

No Brasil, inspirado pelo pedagogo suo Johann Heinrich Pestalozzi (17461827), foicriado, em1926, o InstitutoPestalozzide Canoas no Rio Grande do Sul. A influncia do iderio de Pestalozzi, noentanto, ganhou impulso definitivo com HelenaAntipoffeducadora e psicloga russa que a convite do governo do Estado de Minas Gerais, que veio trabalhar na recm- criada Escola de Aperfeioamento de Belo Horizonte. Sua atuao marcou consideravelmente o campo da assistncia da educao e da institucionalizao das pessoas com deficincia intelectual noBrasil. FoiHelenaAntipoffquem introduziu o termoexcepcionalno lugar expressesdeficincia mentaleretardo mental,usadas na poca para designar as crianas com deficincia intelectual. Paraela,a origem da deficincia vinculava-se a condio de excepcionalidade socioeconmica ou orgnica.HelenaAntipoffcriou, em 1932, a sociedade Pestalozzi em Belo Horizonte. Em 1945, foi fundada a sociedade Pestalozzi doBrasil, em1948, a sociedade Pestalozzi do Estado do Rio de Janeiro e em 1952 a sociedadePertalozzide So Paulo. Atualmente so cerca de 150 sociedades Pestalozzi filiadas FENASP.

8. CONCLUSOMediantepesquisarealizada etrabalho elaborado, conclui-se que para a incluso social acontecerde forma consciente e espontnea de extrema importncia que a sociedade trate com igualdade a todos conhecendo suas necessidades e aprendendo a lidarcomas diferenas,respeitando os seus limites, dando o espao necessrio para mostrar que so pessoascapazes como todos.

Atravs dapesquisa de campo,entrevista aos colaboradores e com um pequeno convvio comos portadoresde deficincia intelectual,adquirimos um grande aprendizado.notvelcomo eles fazem das dificuldades uma motivaopara irem cada vez mais longe.Observamos que para o desenvolvimento dos alunos necessrio afeto, respeito,oportunidade,igualdade e reconhecimento da famlia e escola. preciso compreender que existe uma grande diferena entre integrar e incluir estas pessoas na sociedade, que para que a incluso acontea precisam que as pessoas saibam o que a incluso social e se conscientize.

O maior desafio que a escola enfrenta a falta de divulgao do trabalho que eles realizam e a falta de recursos para desenvolverem mais projetos que visam desenvolver nessas pessoas o compromisso, as preparando para o mercado de trabalho.Durante o desenvolver do trabalho entendemos que ainterdisciplinaridadefoi o ponto inicial para elaborar a pesquisa visandoagesto de pessoas e ainda como trabalhar o conceito de incluso social.

Apesardas limitaes encontradas na coleta de dados sobre um tema, por se tratar de um assunto amplovisando soluo para um mundo de igualdade onde a incluso acontea de forma consciente e espontnea conseguimos alcanar nosso objetivo de entender e compreender o nosso papel como gestores de pessoas na incluso social, identificar os principais desafios enfrentados por estas pessoas e tambm entendemos que possuem uma grande importncia para a contribuio para a incluso social.

REFERNCIAS

APAE So Paulo, disponvel em: http://www.apaesp.org.br/SobreADeficienciaIntelectualBARROS,Jussara,InclusoSocial disponvel: http://www.brasilescola.com/educacao/inclusao-social.htmBROW,Tin,Designthinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias.Rio deJaneiro:Elesiever2010.

CHIANATO, Idalberto,Iniciao a teoria das organizaes,Autor: Idalberto Chiavenato, Pg.: 12 e 13 Ano: edio 2010, Editora: Manole LTDA.CHIANATO, IdalbertoGesto de Pessoas,pag: 100, ano: 2008,edit:Elsevier)

KANIP,JaneteGesto de Pessoas e Talentos,Pag:53 Autora: JaneteKanipk, Ano: 2010, editora:Inter saberes

MANUAL DA FEBRABAN, PG 16 e 17, Ano, 2006.

Mdia e Deficincia- Vol. 2/2003/pg.21/ANDI Agncia de Notcias dos Direitos da Infncia e Fundao Banco do Brasil.

SASSAKI, Romeu K.Incluso construindo uma sociedade para todos. 7 edio Rio de JaneiroWva, 2006. Projeto amplitude.org Rio de Janeiro