p2p - sistemas distribuídos

28
SISTEMAS DISTRIBUÍDOS ACADÊMICOS: Anderson dos Santos Ferreira, Jaqueline Nardes, Valdir Pereira da Silva Junior. Sistemas para Internet PEER TO PEER P2P PROFESSOR: THALES DUARTE

Upload: valdir-junior

Post on 13-Apr-2017

573 views

Category:

Technology


0 download

TRANSCRIPT

Slide 1

Sistemas distribudosACADMICOS: Anderson dos Santos Ferreira, Jaqueline Nardes, Valdir Pereira da Silva Junior.Sistemas para InternetPEER TO PEERP2P

PROFESSOR: thales duarte

1

INTRODUO

Quando falamos em peer to peer, a primeira coisa que nos vem a mente compartilhamento, porm muitos de ns no tem ideia de como isso feito ou de como isso foi possvel.Em uma breve Histria, veremos como chegamos hoje a distribuio de informaes e outros servios explorados por aplicativos P2P.

NAPSTER E SEU LEGADOINTRODUO AO NAPSTER

Napster [OpenNap 2001] um sistema peer-to-peer que fornecia um meio para os usurios compartilharem arquivos. Napster se tronou popular para a troca de musicas, logo aps seu lanamento em 1999, vrios milhes de usurios estavam registrados trocando arquivos de musicas.

ARQUITETURA DO NAPSTER

FUNCIONAMENTO DO NAPSTER

NAPSTER DESATIVADO

Nota: O Napster foi desativado por causa de resultados de aes jurdicas contra os operadores do servio Napster, impetradas pelos proprietrios dos direitos autorais de parte do material.

LIES APRENDIDAS COM O NAPSTER

Praticidade na construo de um servio de larga escala, que depende de dados e computadores de usurios normais;Evita o esgotamento dos recursos computacionais levando em conta o carter local da rede;

LIMITAES

O Napster usava um ndice unificado de todos os arquivos disponveis e no fazia checagem de verso. Para arquivos como msicas digitais, isto no era um problema, pois as msicas nunca so atualizadas, mas para alguns outros tipos de arquivos (como softwares) isto era um problema.

CRONOLOGIAJaneiro de 1999: Shawn Fanning abandona a universidade para desenvolver o software que ganharia o nome de Napster.Junho de 1999: O Napster entra no ar possibilitando de uma maneira simples que usurios compartilhassem msicas em formato mp3.Agosto de 1999: O tio de Fanning, John Fanning, juntamente com outros investidores, oferece um acordo para gerenciar o Napster.Outubro de 1999: As negociaes para distribuio de msica online com as gravadoras no obtm sucesso.Dezembro de 1999: A RIAA exige US$100 mil por msica baixada por quebra dos direitos autorais.Fevereiro de 2000: Vrias universidade dos EUA probem o uso do Napster em seus computadores.Abril de 2000: A banda Metallica entra com aes contra o Napster por distribuir suas canes de forma ilegal.Maio de 2000: Em resposta aos processo, o Napster mostra que est disposto a colaborar, banindo mais de 300 mil usurios que compartilham msicas da banda

Junho de 2000: A RIAA entra com um mandado de segurana para bloquear material compartilhado de grandes selos.Julho de 2000: A empresa anuncia planos para cooperar com as gravadoras. Um juiz estabelece um prazo de 48 horas para que o Napster pare de permitir que msicas com copyright sejam compartilhadas.Agosto de 2000: Madonna entra com um processo contra o site por divulgar as faixas de seu lbum "Music", sem autorizao e um ms antes do lanamento oficial.Outubro de 2000: A Napster anuncia parcerias para pagar os artistas cujas msicas so compartilhadas no site.Maro de 2001: Um filtro instalado nas buscas do Napster para bloquear o download de arquivos listados pelas gravadoras.Julho de 2001: A Justia probe todos os downloads de arquivos no site, a menos que o filtro funcione 100%.Novembro de 2002: O Napster comprado pela Roxio por US$ 5,2 milhes.Atualidade: Hoje, o Napster vende arquivos de msica digital que respeitem o direito autoral.Junho de 2001: Chega a Portugal o NapsterSetembro de 2013: Chegada do Napster no Brasil.

MIDDLEWARE

Middleware uma espcie de mediador. No campo da computao distribuda um programa que faz a mediao entre softwares diferentes. usado para transportar informaes e dados entre programas de diferentes protocolos de comunicao, plataformas e dependncias do sistema operacional.

MIDDLEWARE PEER-TO-PEER

So projetados especificamente para atender a necessidades da disposio automtica, e da subsequente localizao, dos objetos distribudos gerenciados por sistemas e aplicativos peer-to-peer.

REQUISITOS FUNCIONAIS

Permitir aos clientes localizarem e se comunicarem com qualquer recurso individual disponibilizado para um servio, mesmo que os recursos estejam amplamente distribudos entre os hosts;Capacidade de adicionar novos recursos e remove-los a vontade;Adicionar hosts no servio e remove-los;Deve oferecer uma interface de programao simples para programadores de aplicaes.

REQUISITOS NO FUNCIONAIS

Escalabilidade global deve ser projetado de modo a suportar aplicativos que acessam milhes de objetos em dezenas ou centenas de milhares de hosts;Balanceamento de carga - deve ser projetado para explorar um grande numero de computadores com distribuies de carga de trabalho balanceadas entre eles;Otimizao das interaes locais entre peers vizinhos deve ter como objetivo colocar os recursos prximos dos ns que mais os acessam;Acomodar a disponibilidade altamente dinmica de hosts o sistema deve redistribuir cargas e recursos toda a vez que um host entra ou sai do sistema.Segurana dos dados em um ambiente com confiana heterognea confiana deve ser estabelecida por mecanismos de autenticao e criptografia, para garantir a integridade e a privacidade da informao;Anonimato, capacidade de negao e resistncia a censura os hosts que contem dados devem ser capazes de negar a responsabilidades por conte-los ou fornec-los de forma plausvel.

SOBREPOSIO DE ROTEAMENTOTemos dois tipos de sobreposio de roteamento, estruturado e no estruturado.Estruturado:Constituda de procedimentos determinsticos, onde o processo mais usado atravs de um DHT tabela de hash distribuda, que distribui uma chave aleatria, um identificados de 128 ou 160 bits.O DHT faz um mapeamento nico da chave de um item para o identificador do n responsvel pelo item desejado.

ESQUEMA DE SOBREPOSIO ESTRUTURADA

SOBREPOSIO DE ROTEAMENTONo estruturado:Funciona com um algoritmo que faz requisies para localizar ns e objetos (routing overlay), direcionando qualquer cliente para um host que contenha suas solicitaes, sendo que estas solicitaes podem estar alocadas em qualquer n da rede, dessa forma garante que qualquer n pode acessar qualquer objeto por meio de roteamento de cada requisio.

N E OBJETO

TAREFA PRINCIPAL DE UMA SOBREPOSIO DE ROTEAMENTO

Solicitar via GUID (Globally Unique Identifier), identificador nico universal, uma operao ao qual direciona a requisio para um n que tenha uma rplica do objeto que se deseja.O GUID calculado a partir do estado do objeto ou parte dele, usando uma funo que produz um valor de probabilidade muito alto de ser exclusivo.

COMUNICAO DE PROCESSOS Processo:Programa que executado em um hospedeiro.Os processos no mesmo hospedeiro se comunicam usando a comunicao entre processos definida pelo sistema operacional (SO).Processos em hospedeiros distintos se comunicam trocando mensagens atravs da rede.Processo cliente: Processo que inicia a comunicao.Processo servidor: Processo que espera para ser contactado.

ENDEREANDO OS PROCESSOS

Para que um processo receba mensagens, ele deve possuir um identificador.Cada host possui um endereo IP nico de 32 bits.Pergunta: O endereo IP do host no qual o processo est sendo executado suficiente para identificar o processo?Resposta: No, muitos processos podem estar executando no mesmo host.

IDENTIFICADORPorm para que o processo seja identificado necessrio que:O identificador inclua tanto o endereo IP quanto os nmeros das portas associadas com o processo no host. Exemplo de nmeros de portas:Servidor HTTP: 80Servidor de Correio: 25

PROTOCOLOS DA CAMADA DE APLICAOPara que dois processos se comuniquem, eles devem trocar mensagens.Tipos de mensagens trocadas: Mensagens de pedido e resposta.Sintaxe dos tipos das mensagens: Campos presentes nas mensagens e como so identificados.Semntica dos campos: Significado da informao nos campos.Regras para quando os processos enviam e respondem s mensagens.

PROTOCOLOS PBLICOS E PROPRIETRIOS Protocolos de domnio pblico:Definidos em RFCs.Permitem a interoperao.HTTP e SMTP

Protocolos proprietrios:Napster, EmuleLimeWare, Utorrent

ARQUITETURA DO SISTEMACom relao a arquitetura temos 3 tipos.Centralizada.Descentralizada.Hbrida.Sendo que hoje em dia o P2P pode ser descentralizada ou hbrido, j que como vimos a ideia de centralizar o mesmo acabou gerando processos judiciais ao Napster, sua distribuio horizontal, onde o cliente e o servidor se equivalem para equilibrar as cargas(conjunto de dados).

ARQUITETURAS

VDEO INFORMATIVO

REFERNCIAS

Coulouris G, Dolimore J, Kindberg T. Sistemas Distribudos Conceitos e Projetos. 4 Ed. Bookman Reimpresso 2008. Cap. 10. P. 349-378.

NazarenoUberlandia. Aula 3 RC Ponto a Ponto: Publicado em 11/05/2014, acessado em 09/09/2014. https://www.youtube.com/watch?v=QHGeWtmFOj4