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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 14 de Junho de 1916 N. 558 OOO*0 ^^Wü^ho ^kt Bo L^Q P m.[ ti rfi)A' jpj x_J ¦ i—.-JXll ^—r 9__^jJ i 9-^ ? macacos de Tio Pafuncio, que tem uma es-2) Collocou uma taboa em falso sobre um telhadinho nHn« t ih°iVao de anilT>aes, fugiram um dia e andavame nas extremidade da taboa duas appetitosas bananas; em miária pír2S v,sinrios comettendo desatinos. 2baixo um caixão de tampa, que se fecharia quando os ma- n^A np^r 1^^ °t os animn°s teve então uma idéiacacos cahissem dentro delle... i:m dos macacos, attra- r os endiabrados simios...hido pelas bananas veiu logo, mas... «CM Tc ãm\ í-c U f XII íot ^j Fl 1 tolo, quando viu seus planos burladose os dous macacos S1 d* laboa- <lue estava apoiada sobre o telhadinno, ^.'¦quanto o companheiro corria á outra ponta para... REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DC ainda a se regalarem com as banana». OUVIDOR 164 RIO DE JANEIRO l*aaUiear*ão «JO HAI.IIO \u-rarro avul.M>. *ÍOO réi»; atraiada. ãOO réis

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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 14 de Junho de 1916 N. 558

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i 9-^ ? macacos de Tio Pafuncio, que tem uma es- 2) Collocou uma taboa em falso sobre um telhadinhonHn« t ih°iVao de anilT>aes, fugiram um dia e andavam e nas extremidade da taboa duas appetitosas bananas; emmiária pír 2S v,sinrios comettendo desatinos. baixo um caixão de tampa, que se fecharia quando os ma-n^A np^r 1^^ °t os animn°s teve então uma idéia cacos cahissem dentro delle... i:m dos macacos, attra-r os endiabrados simios... hido pelas bananas veiu logo, mas...

«CM Tc ãm\ í-cU f XII íot ^j Fl

1 tolo, quando viu seus planos burladose os dous macacosS1 d* laboa- <lue estava apoiada sobre o telhadinno,^.'¦quanto o companheiro corria á outra ponta para...

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DC

ainda a se regalarem com as banana».

OUVIDOR 164 — RIO DE JANEIROl*aaUiear*ão «JO HAI.IIO \u-rarro avul.M>. *ÍOO réi»; atraiada. ãOO réis

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ZÈZINHO BOCCABERTA O TICO-TICO

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3) Mas. de repente, levantando a cabeça, o bezer-ro levantou Zézinlio, que, assustado, agarrou-se anina roupa, que..

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nTyniu'*'!^ ii í"i'ít^ y4w«A Vi jí * fwí-_i3L 'fcijJ íc I fi' fx^^"LTTl-*p^ft*1' j _*>¦ ir*^

2) . ..entre seus pés, sem que elle desse por isso. O bezerro tam-bem não deu por elle, porque Zézinlio, assim immovel, parecia umpedaço dt páu

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4) ...estava seccando n_ma corda. Era um casaco de senhor^qüe se enfiou pelo corpo de Zézinlio, cobrindo-o todo...

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—— ____________________________________________

formando uma figura fai aliiu pelo campo, a e L

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,4O)

c^rwr<

EXPEDIENTE^,Preços das assignaturas dos Jornaes Ja"Sociedade Aiionviua O MALHO"

^^

Capital c Estados

SS Çam y2 ^

3 Síooo Sfooo 3|5oo6 J-* 8*000 BfOOOR ^S^O I2$0'j0 i ofooo

ia 3e.»ooo ii$ooo níooo

Exterior

12 SO$000 25$0O0 20f.006 30»00O 14*000 IIÍOCO

Pedimos aos nossos assignantes, _ cujasassignaturas termin.iip cm 30 de junho,mandarem rcformal-as, para que não íi-quem com suas collccçõcs desfalcadas.

São nossos agonies no Lvslado doItio <írandc du Sul, os .Sr». Li. 1*.Ilarrvllos A ('., Livraria dn Olobo,A adiadas 27'í, l»orlo Alegre.

Os retratos publicados no Tico-Tico,só serão devolvidos dentro do prazo de 2mezes, depois de sua publicação ; findo es-te prazo, não serão absolutamente resti-tuidos.

São nossos representantes exclusivosnos Estados Unidos e Canadá, "A Inter-national Advcrtisinjr Company", ParkRow Building, New York — U. S. A.

Ms íições cie ^ovô< iá EFFEITOS DO ÁLCOOL NO

CEREBRQ

Meus netinhos :

De todos os males que flagellam aumidade, um dos pcores c o

ftlcool.O álcool é um veneno, tanto mais

terrível quanto é traiçoeiro. Comoseus ef feitos são sublis c lentos, umaPessoa pôde passar a vida inteira lie-°cndo, com apparencia de saúde,convencido de que as bebidas não«azem mal; entretanto, o álcool está"c minando o organismo c seus^'«eitos se manifestam mais tarde,jorn crueldade implacável cm seus

;us netos c bisnelOs infelizes que já nascem creti-°s, surdos, paralyticc líotas,

são quasi sempre victimas do álcoolbebido por seu avô ou bisavô.

Mas no próprio indivíduo quebebe, os cffeitos do Tilcool fazem-se,

O TICO-TICO

Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO", Ruado Ouvidor. 164—Rio de Janeiro.

•8»As assignaturas começam em qualquer

tempo, mas terminam eu Março, Junho,Setembro e Dezembro de cada anno. NãoSERÃO ACCE1TAS POR MENOS DE TREZ MEZES.

<-tr

O cffcilo produzido pelo álcool nocérebro.

as vezes, sentir cm moléstias lerri-veis e sempre incuráveis, com baseno cérebro.

lia pouco tempo, os médicos ita-lianos Giuzzetti e Tomaselli apresen-taram á sociedade medica de Par-ma um caso de dcgcnercscencia par-da do corpo calloso c da commissnraanterior do cérebro, devido aoolismo.

O corpo calloso. Vocês já viram •phenomeno de uma banana duplaou, melhor, duas bananas reunidascm uma só ? Pois, mal comparado,os dous hcmispherioa do cérebro hu-mano estão assim reunidos e a partelongitudinal, que os reúne, chama-secorpo calloso. E' essa a parte do ce-rebro que o uso continuo do álcoolataca de preferencia.

O facto não é novo. Na Itália jáera conhecido até com o nome demoléstia de Marchiafava.

Marchiafava c toda a sua escolahaviam descripto e catalogado jámuitos casos. A novidade consisteagora, justamente, em ter sido veri-ficado fora da escola de Marchia-fava.

Levantava-se contra essa escola tiseguinte objecção : —E' realmente oálcool, c somente elle, a causa d'essadegcncrescencia ? Ora, dada a com-plexidade da vida humana e a multi-plicidade de intoxicações a que umhomem estú sujeito, não era fácil,mesmo com numerosas autópsias,responder a isso de modo mathcma-tico.

O acaso parece ter favorecidod'esta vez os dous autores de Parma,pois que cllcs puderam apresentar á

le medica cFaquclIa cidade umdcgcnercscencia primil

é, não outra causa. Eo indivíduo atacado d'cs;e modo, no

corpo calloso, que phenomenos apre-senta ?

, Os medies Jakob, Remond, Clave-lier verificaram que as lesões do cor-po calloso evoluem, cm geral, semprovocar symptomas. Accrescentam,entretanto, que ha casos em que uniulesão do corpo calloso, principalmcn-te cm se tratando de tumores, pôdese diagnosticar com um grande graude certeza.

Dcvic e Paviot dizem que umaaffccção do corpo calloso produz vo-mitos, dór de cabeça. Esses plumenos, aliás, são communs a toos tumores intracraneanos.

Sua evolução é muito lenta, masprogressiva, vindo depois ligeirasphenomenos de loucura e para!de ambos os lados do corpo.

O indivíduo acaba paralytico eidiota...

O TICO-TICO EM PORTUGAL

¥

o assigr.ante Lúcio Lopes de Araalnmr.o do "Pensionato Escola'cidade de Braga, c que fe; annos a 5do corrente.

P*l5*CEmMio espirito de NÜsa Dolores)

'A aldeja, docemente, se rec'Sobre o pincaro verde da eollQue o louro sol enamorado bA passarada, alegremente, adejáB canta junto de seus fofosPendurados á beira dos camirTravessas borboletas de mil côrciPercorrem o rergcl cheio de flâres.Pela cam /,•„>, as garças bra 1Espalmam, devagar, as acas }>Estriâulam cigarras. A'a IImmcrso cm seisma delicio:Nada de manso, desusando iUm cysne de roupagem côr oV r.:No horizonte o' 'ura do arvoredo ah i aba

nente, sol¦

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O TICO-TICO

¦ mt fmi * ? •¦*•*£

<ÍD(W 1'XIDOS Aspecto das archibancadas do velcdromo de Shccpshcad, durante umconcurso kippico

Como o papa BenedictoXV passa o dia

O chefe da Egreja tem bemd stribuido o seu tempo. JLevan-Ia-se as seis horas dn manhã ecelebra a sua missa. Toma. em

uida, um ligeiro alimento.constituído de um ovo balido euma chicarade leite. Antes das

¦ horas, pHe-se a trabalhai-,lendo, então, os seus jornaespredilectos. E não são jornaes.A secretaria ^.lo Vaticano tem ocuidado de colleccionar os topi-

ou os artigos, que possam^ressar Benedicto XV. Ape-/ar d'isso, o chefe da Egreja pre-lere tomar os diários e percor-rcr por elles a vista.

^mF^ tmt Sfiá * J

H -¦ wmm tCmm\

, de o «•

A's nove horas, chega o Cor-reio ao \raticano. Os funeciona-rios da secretaria recebem a cor-respondencia pontificai, sclec-cionando a importante e, ás dezhoras, entregam-a ao secteta-rio de Estado.A's dez e trinta começam as au-

diencias particulares e seguida-mente as recepções publicas. Opapaénotavelmenteaííavel paracom os seus visitantes. Ao con-trario de Pio X, gosta BenedictoXV de palestrar com elles, tran-camente. Abrevia as visitas, ain-da que se trate de pessoas im-portanies, e despacha, com pres-sa, todos aquelles que o dese-jaram ver só por curiosidade.

Depois, almoça com appelitegeralmente, tomando sopa, umprato de carne, legumes emabundância, fruetas e uma bôacerveja,originaria de Bordeaux.Isso feito, Benedicto XV dor-me uma sésta até ás 2 horasda tarde, quando, então, se di-rige aos seus secretários, oupasseia pelos seus aposentos.A's vezes vai até o jardim,sem guardas e sem acompa-nhamentos, quasi sempre. Comrápido passo, dá longas vol-tas, chegando com freqüênciaate junto ao muro que cerca oVaticano, do lado da praça doRisorgimento.. Ahi se deixa fi-car. p»r alguns minutos, ob-

vando a animação da partemoderna da cidade eterna. Nse a miúdo, de facto, a figurado pontífice, com a sua túnicabranca, com os olhos pensati-vãmente volvidos para a multi-dão. que passa e se acotovell t

trez horas c!a tardummo pontífice aos seus

àfiazeres, despacha os assump-c as questões diplomalk

:1S-

trucções dos seus núncios, res-pondendo-as. se a resposta adar pôde ser logo formulada.As seis horas, concede novasaudiências, de caracter privadoe secreto, não annunciadas noUOsservatOieRomano. A'quel-Ias horas são recebidos os car-deaes, os conselheiros e outraspersonagens importantes

As oito horas da noite, tomao seu jantar, conversa duranteuma hora com pessoa de suaconfiança e volta de novo aosseus àfiazeres. Por vezes essesàfiazeres são importantes e de-morados e, então, das trez ja-nellas do gabinete de traba-lho de Benedicto XV, altas ho-ras da noite,despejam-se ondasbrilhantes e tremulas de luz,sobre a cidade de Roma, ador-mecida e tranquilla. •

( o çu

tem «dislrapen.

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O TICO-TICO

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C"^l"^__Í___Jl - '" !¦ MwB—PfV

V

HISTORIAS E LEGENDAS

Era um dia de festa em casa da_sta familia de Tom Harry.

Celebrava-se uma data importan-o anniversario de Jack Harry, o

to de Tom, o velho mineiro, e porcompletar 14 annos de edade, o me-nino ia, pela primeira vez, descer ámina, para trabalhar com seu pai.

Todos se alegravam com isso, e,mais do que todos, Luiza, a irmã ge-mea de Jack, que se sentia orgulhosa

vêr seu irmão já considerado umhomem, capaz de/ trabalhar paraajudar sua familia.

Isso ia ser iim bom auxilio, porquealém de Luiza, havia em casa maiscinco irmãs menores e não era fácilsustentar tanta gente.

O velho Tom estava também sa-itissimo.

Agora somos dous homens atrabalhar — dizia elle.

E Jack sorria. Seu pai sempre foraalhador e corajoso; elle haviamostrar que não desmentia araça.

Vais ajudar papai — dizia Lui-abraçando-o com cnthusiasmo c

uriuira.Como tu já ajudas mairideu-lhe o rapazola.

E a noite terminou com uma ale-g;e ceia, como é costume nas festas

:amilia ingleza, pois foi na Ingla-terra que essa historia se passou.

No dia seguinte, logo pela manhã.a bõa Elisa, mãi de Jack, levantou-

[ ara preparar a lanterna, que seuido e seu filho deviam levar para

f trabalho.Tom e Jack tomaram seu café,

-ssadamenle, já vestidos e prom-; depois despediram-se de Elisa'ícgando á porta do quarto emas meninas dormiam, o pai re-t-áinmendou :'

- \ ejam lá 1 Mão se esqueçam dearar a roupa que devemos mu-ao meio-dia, porque na galeria

que estames trabalha

UIZA, A ml DEDICAD,na ha muita água, e não podemosficar molhados durante todo o dia.

E partiram.Luiza e sua mãi ficaram oecupa-

das nos serviços da casa e cantarola-vam alegremente, quando, ás 9 ho-1. - da manhã, ouviram um estampi-do formidável.

— Santo Deus ! Isso foi desastrena mina ! — exclamou logo a Sra.Elisa, cmpallidecendo de horror.

E assim mesmo como estava, pre-cipitou-?e para a rua .

Atravessou todas as ruas dapequena aldeia, de envolta com mui-

tas outras pessoas, qus tamberaacudiram á mina.

O grisú ! O grisú ! — diziamtodos.

Grisú é um gaz terrivelmente ex-plosivo, que se desenvolve nas mi-nas dc carvão de pedra; quando essegaz se accumula em grande quanti-dade nas galerias subterrâneas, ébastante a ¦ chamma de um phospho-ro, acceso dc mente, para pro-'¦ocar uma explosão medonha.

Nesse dia, como quasi sempreacontece, a explosão provocara umdesmoronamento interior, da mi-

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O TICO-TICO

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fi/rataa o//» KM ftoíWÍ». ca/nrfo. Luiza alirou-lhc uma c

na, matando vários operários e fe-cliando o caminho a vários outros,que ficaram aprisionados no fundoda mina.

Na entrada do poço, pelo qual sedescia á mina, os engenheiros trata-vam de organizar soecorros parapara os que estavam lá dentro, pre-sos, em perigo de morrer suffocadosou de fome.

Luiza ouvia e observava tudo,numa afílicção indescriptivcl, e oque mais angustiava seu coração de-dicado era não poder auxiliar os tra-balhos de salvamento, íaão poderprestar soecorros a seu pai c seu ir-mão, que estavam na mina.

De repente, uma idéia generosaacudiu a seu cérebro.

Luzia, gcànea dc Jack, cila se pa-recia immcnsamcntc com elle, erarobusta, ágil...

Esperando tirar partido disso,Luiza correu a casa; vestiu rápida-mente a roupa que estava preparadapara seu irmão mudar ao meio-dia;cortou as trancas dc seu longo ca-bello, pôz na cabeça o gorro deaprendiz-minciro, muniu-se dc umalanterna c um páu ferrado, como viaseu pai fazer todos os dias e correua se collocar entre os que se a;sentavam para organisar turmas de

¦rro.L"m engenheiro quiz afastais

bora não desconfiassem de que cilaera uma menina, disse :

Tu és aiiada muito moço; vai-tc>ra.

Sou moço, mas sou fortemina, eu qu

I tomo te chamas ? — |Dgenheiro bem impressionado com

sua coragem.Chamo-mc Jack Ha:

... é o Jacl.ram varias , julgando reco-nhecel-o. .

linda. turma, tomava

vador, que descia pelo puç.0 tia mina.de onde uma fumaça áspera c negrase escapava em grandes nuve

Km b;iixo, todos se atiraram actrabalho e Luiza mostrou-se da?mais animadas. Com uma pequenapicareta, cavava energicamente par.-:abrir caminho na terra desmoronadae foi tão feliz, que em pouco desco-briti uma passagem.

Tor ahi conseguiram entrar todoscm uma galeria e ahi encontraramcerca de vinte mineiro;, que já sejulgavam condemnados a morreralli, sem a,r nem alimenfos.

() engenheiro interrogou-os c asnoticias que lhe davam eram hor-riveis.

A galeria n. 7 foi cc¦UiH^iv-1 iient<aterrada. Alli devem ter todos os operários.

Luiza estremeceu. A galega n. ;era exactamente áquella em que seipai trabalhava.

— Não é possível ! — exclamoucila — NSo c posivcl que esteja»

í perdidos... tentaisal sal »

< 1 engenheiro pimodo e dirigiu-se logo [ara a ;ria 11. 7.

Logo que viu para a di-recção, Luiza tomou-lhe a f re:

Mas, quando ia cheg nlra-da ,; Jeria viu que n dl • ha-via declarado uni czat

i confyuaou a adiamXo meio da cscuridlo c <h fuma-

ça o engenheiro nem a viu; sc a vissenão teria permittido in»prudência.

Caminhando adiina cheg

vando-se cm uminguir IA

dons ii:

!li una 1.

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O TICO-TICO¦ - - ¦

Os operários da turma dc sah/aprecipitaram-se pelas galerias

cm fogorido na cabeça c junto cTellc um vva-gonetc virado.

Luiza atirou uma corda ao ferido,enamando-o e gritando-lhe que ten-tasse subir.

O homem voltou-se, segurou a cor-da c gemeu :

— Xão posso !... não tenho for-ças.

Luiza reconheceu a voz c soltouum grito dc alegria.

Aquelle homem era seu pai.Immediatamcntc amarrou a corda

a uma trave c desceu por cila.Sou eu meu pai, sou eu, Luiza

— disse ella amparando a cabeça dcTom c ajudando-o a deitar-se.

Olha alli, debaixo do wagonete.O pobre Jack está alli — murmurouo velho.

Luiza con ai ao wagonete. Com umesforço desesperado conseguiu levan-lal-o.

Jack estava desmaiado.Soccorro ! Soccorro ! — gritou

Luiza.O engenheiro veiu com mais cinco

operários; em um abrir e fechar deolhos, carregaram Tom e Jack paraíóra.

Era tempo.Mal chegaram ao corredor central

da mina e ainda estavam collocandoos feridos no elevador, a galeria n. 7desmoronou, com grande ruido.

Sc Luiza não tivesse apparccidccom tanta presteza seu pai c seu ir-mão teriam morrido sob os destroços.

Xa ambulância, quando o velhoTom voltou a si, viu Jack a seu lado.estendido em uma maça cgual á sua.

Mas olhando para diante de si jul-gott ver novamente Jack dc pé, cur-vado anciosamenle para o medico,que redigia uma receita.

Ora essa ! — murmurou elle —'Outro Jack... Mas esperem... dir-se-hia que 6 Luiza...

Sim meu pai, sou eu — declarou

a menina tirando o chapéu e mos-trando os cabellos cortados.

E as lagrimas de emoção corriamcm seu rosto sorridente.

Teus cabcilüs tão lindos !—mar-murou o velho.

Ora adeus r* — exclamou Luiza..alegremente.— Foi tudo quanto per-di ; que importa ? ! O essencial co senhor e Jack ahi estão.

ÁLBUM D'«0 TICO-TICO»

\

IRosa Pinto Coelho, dislineta amiguinhad'"0 Tico-Tico", residente na Parah,-

ba do Norte.

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* si* HS\ \ *W*M 111 £t\\ v> »*^ WÜBHIV ^fST^IEmm&lmmmmmi^rWmÊÊfmm m mÀmwM m \\ </¦ ___B^4f :- *^* Ámm Àmmr^m ^^^___^^_E**'-'"

'Jf -( jJÂVrh l ._-__. W F**-_«j_k_r í*r ^S_r v -¦ *r^ v KV ,i a . .Ar >__Í__P^I_____________«_____l____k' m ''__r * & m

L J^^ *» -'' ísfc-rtL

¦ 1 F. C, d'esta capital, que eis,fei Min a 2

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O TICO-TICO

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I I

Zulmira, Baronisia e G: >tta Pereira, galantes filhinhas 4o capitão Ricardo Vieira Ver* ciante.<-m Cachoeira — listado da b.

^••^^?•^••é^o®®^®^®©®^®^®®®©®®®©^©®®^^®®^^^©^®®^®^®

^Í3a $)0oiaíANNIVERSARIOS

Decio Junqueira, nosso assíduo lei-tor, completou a 26 do passado o seu</' anniversario natalicio.

Passou a 29 de Maio, o 2° an-iiiversario natalicio do galante JoséFelippe, filho do Sr. João Gelli e D.Maria Gelli.

—Fez annos no dia Io do correnteíudioso menino Mario César Ma-

ciei.Passou a 11 do corrente o io'

liversario natalicio do nosso dis-ío leitor Romildo Queiroga, fi-

do Sr. Bcllarmino Queiroga,iente no Recife.

A 2 do corrente completou 13ade a gentil Edith Figuei-

lo de Souza, assidna leitora d'0¦-Tico e (jue se acha actualmente

lade de Jacarehy — S. Paulo.Fez annos a 3 do corrente o me-

) Paulo Lima, residente em Ni-oy.

TOS

O :I cidade ;jUr.

Sra. 11. Artrea Par-' :n o seu, desde o

passado, com um interessante menino,que receberá o nome de Jayme.

Acha-se em festa o lar do Sr.Frederico Ortiz do Rego Barros e deD. Aurora Ortiz do Rego Barros,com o nascimento de um menino des-de o dia 2 do corrente, e que recebeuo nome de Geraldo Amilcar.

Cléa é o nome de uma interes-sante menina que veiu enriquecer olar do Sr. Álvaro Barroso, negocian-te d'csta praça e de sua Exma.espo

BAPT1S/1DOS

No dia i° do corente, foi levado ápia baptismal da matriz de São José,o travesso Austrcgesilo, filho do Sr.Acacio Barreto c de D. Justina Bar-reto, negociantes em Santa Cruz. Fo-ram padrinhos : o professor Dr. An-tonio Austrcgesilo c sua Exma.posa D. Herminia de Moraes Aus-tregesilo.

No altar de Nossa Senhora da.=Victorias, da egreja de Santo Ignacio,foi baptisado a 31 do mez passado omenino Pedrinho, galante filhinho dotenente* José Guimarães Jobim e daExma. Sr. D. Adelaide Eugênio Jo-bim.Foi * Bo-

r.ani, superior dos jesuítas, tendo sidopadrinh< Jante creança a se-nhorita Joanninha Carlos Eugênio eo m

Foi levado ha dias á pia bapti:-mal, na matriz do Engenho Novo, r>menino Darcy filho do Sr. AldinoGuahyba e de D. Diuah Guahyba.

PARTICIPAÇÕES

Os proprietários do cinema "Pri-mor", participaram-nos gentilmente areabertura do seu bem organizadoestabelecimento, á Avenida Passo.-.

Egual participação recebemosdos Srs. proprietários da ''The Wc1dorio Schoes", situada á rua do Ou-vidor.

RECEBEMOS E 'AGRADECEMOS

O n. 39 da "A Vida Acadêmica*",revista quinzena] que se publica 1ta capital, dedicada exelusivamen'.classe acadêmica.

O presente numero traz na capa oretrato do Dr. Afranio Peixoto, di-rector da Instrucção Publica d'ícapital.

O seuMALj.

TarefeTAYUBAYTÉ"

P. B tnqoFO —

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O TíCOTICO

SPORTS D'O "TICO-TICO"Orjio ©fflclil á*\ Lf£« lnf«nfl de Sporfs *thlefko*

CAMPEONATO INFANTIL DE FÓOT-BALL PARA 191(5

FOOT-BALL**~" j*l°* de demlngo ulllm»

INTERESTADUALiKntHslano tvcrstts* Fluminense

i m encanto a festa de domingo noipratível eground» da rua Guana-bara, a elegante praça de sports.

Todas as dependências da enormepraça regorgitavam de uma multidãoanimada e nervosa.

As kvchibancadas, principalmente,que abrigavam gentis senhoritas,tinha um aspecto jovial e encanta-dor.

A luta, que se desenvolveu entrepaulistanos e fluminenses.foi de umaenorme fortaleza, assumindo emcertas oceasiões uma intensidadeextraordinária, o que fazia vibrar dealegria todo o publico que alli sePremia na anciã de melhor ver.

O Ftuminense, que no primeirotempo dominou seu leal adversário,esmoreceu completamente no segun-do, principalmente sui linha de«forvvards», que já não tinha o apoiodos dialves».Nos últimos 15 minutostogo os paulistas eram senhores docampo e dominaram, francamente osfluminenses.

O resultado foi o seguinte :Paulistano : — 2 tgoals»Muminense: — 1 »

Botafogo versus BangúAdmirável foi a luta entre os pri-meiros tteams" desses dous clubsno gramado verde do campo do Flu-mmeToda a multidão que assistiu aoro vibrou de admiração pelo rre-piro de ambos os adversários.A3 peripécias, os bons lances não¦ iram na renhida partida, que ter-'••.nou com este resultado:itolafogoF. C.-l.Uangu A. C—3.

K FESTA DO S. CHRISTO VÃOAmerica versus S. Christovão e São

Christovão versus PalmeirasConfirmou plenamente todo o pre-

llentc festa sportiva rea-lomingo no campo da rua Fi-

gucira de Mello, em beneficio da Ir-mandade de S. João Baptista e Nos-5a Senhora do AHivio.

Todas as provas do programmaforam 1>cm cumpridas, tendo agra-dado á enorme assistência que ac-correu as confortáveis archibanca-das do 3. Christovão.

Os dous amatches» de íoot-ballforam jogados com desusado en-Ihusiasmo.

O primeiro d"elle3 depois de umalula bastante forte, terminou comeste resultado :

S. Christovão A. C. — 1.Palmeiras F. C. — 0.(J segundo, entre os ' primeiros

«teams» do America e do S. Chns-tovão. jogado para a conquista deum obiecto de arte e onze meda-lhas de ouro, foi uma das melhoreslutas.

Ambos os adversários mediram-se c enfrentaram-se com denodo,havendo lances que fizeram fremira enorme assistência.

I3cp»is da renhida peleja verifv-cou-se este resultado :

S. Christovão A. C. — 2.America F. C. — 1.

Andarahy versus Villa IsabelSob enorme enthusiasmo e expec-

tativa de grande numero de pessoasno campo da rua Prefeito Serzedellorealisou-sc este jogo, entre os pri-meiros eteams* dos clubs acima.

Foi um bom ematch» em que nãofaltaram nem a animação por partedos iplayers». nem exccllencia de jo-go desenvolvido.

Quando fmalisou a forte peleia ve-nheou-sc o seguinte resultado:

Andarahy A. C. — 1.Vfita Isabel F. C —3.CAMPEONATO DE TERCEIROS«TEAMS»

Fiem rngo versus Villa IsabelDomingo cedo, ás 8 horas, no vastoe esplendido campo do Flamengo,leve logar o encontro, em prosegui-mento deste campeonato, entre osterceiros «leamsi dos clubs acima.A principio, a lula manteve-se pro-porcional, resistindo o Villa Isabel c

contra-atacando o seu antagonista.Dentro em pouco, porém, não

obslante os esforços do Villa Isabel.

o «teams do Flamengo, realmentemais forte, denotando um apurado«trainings e um perfeito conheci-mento do local da luta, dominou francamente seu adversário de momen-to, conquistando successivamcnlc.ponto por ponto, oito «goals», qúc-lhe garantiram a fácil victoria.

O «team» do Villa Isabjl logrouapenas fazer um ponto.

Machiavcltcos *.vèrsus* FidalgosO jogo realizado domingo pela ma-

nhã, entre os Machiaveiicos, do SaoChristovão A. C. c os Fidalgos, doSão Christovão F. C, foi bastanteemocionante pelos bellos lances, terminando com a victoria dos Machia-velicos, por 2" a 0.Associação Aihlelica de Santa Theresa

Acaba de ser fundada era Santa There-za, mais uma associação, que terá *fOtfim praticar o querido sport da modao foot-ball—tendo para defender, sua? cô-res o seguinte "team" :

P. FranklinJ. Baptjsta — J. Pimentel

Castillo I — J. Lima — W. MattH. Braga — O. Braga — A. üraga — F.

Matt — Castello HOs nossos sinceros votos pelo seu pro-

gresso.

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O TICO-TICO

São Francisco Foot Bali Club 'vtrtus*Scratch

Domingo (4 de Junho) foi disputadoum "match" entre o São Francisco Foot-Bali Club e o Scratch Infantil, sahindovencedor o São Francisco pelo "score"de 8 a o.

Os "teams" estavam assim organizados:São Francisco :

CarneiroLeite — Pedro

Modesto — Budine — RattouJeovah — Costa — Jair —Castro— Souza

Scratck Infantil :Silva

David — RibeiroModesto Budine — Ratton

Fernando — Sylvio — RodriguesHeitor — Dario — Neves — Lincol —

Cornclio.TAÇA RIO-S. PAULO

O "scratch" carioca está formadoA commissão de football da 1* divisão

«Ia Liga Metropolitana organizou o"scratch" al>aixo, para disputar contra opaulista a "Taça Rio-S. Paulo", institui-da pelos nossos collcgas do Correio daManliã, em 9 de julho, emi S.*Pau!o :

Cardoso(S. Christovão)Netto — Nery

(Fluminense) (Flamengo)Adhemar — Sidney —, Gallo

(America) (Flamengo) (Flamengo)Menezes — Patrick — Wclíare

(Botafogo) (Bangu') (Fluminense)Mimi — Sylvio

(Botafogo) (S. Christovão)Reservas — Cazuza (Flamengo), Osny

(Botafogo), Cantuaria e Salema (SãoChristovão), c Arlindo (Botafogo).

O "scratch" deverá trenar, todas asquintas-feiras, contra os primeiros "te-ams" dos demais clubs filiados, que terãoos claros preenchidos com elementos deseus segundos "teams".

E' provável que o combinado paulistacom que o nosso "scratch" terá de en-frentar, seja o seguinte :

Casemiro(Mackenzic)

Orlando — Carlito(Paulistano) (Paulistano)

Pereira — Lagreca — Biancd(Santos) (S. Bento) (Palestra)

Milton — Xavier — Bororó(Santos) (Vpiranga) (Ypiranga)

Mac Lcan — Hopkins(S. Bento)—(S. Bento).

E' possível que esta "equipe" seja mo-dificada em um ponto, quando muito.Nesso caso, teremos nella a presença deOemosfhcnes ou Nazareth, do Palmeiras.

Contra "scratch" :Bencdicto

Morelli — Lcíevrcítalo — Demosthencs — Dias — Zecchi

— ArnaldoReservas — Ricardo, Nazareth, Dama-•O, Are, Zonzo, Ferreira, Arantes, Bu-cker, Dionysio, Radamés c De Biase.A commissão determinou os dias 15 e18 do corrente para os primeiros trenós.

ASSOCIAÇÃO CARIOCADramático versus Esperança

Perante numerosa assistência, encon-

traram-se domingo, 4 do corrente,no cam-po do Esperança, em Bangu', os "teams"do Dramático F. C. e do Esperança F. C,ambos da Associação Carioca.

Os "teams" do Dramático estavamassim organizados :

3o "team" :Palbano

Silva — DiasCarlos — Francisco — Pavolid

João — Brilhante — Max — Pinto —Di<-0

2o "team" :Correia

Arnaldo — OctavioBatata — Ribeiro — Ferreira

Mario — Oscar — Oliveira — Costa —Nascimento

1° "team" :Machiadas

L. Teixeira — F. TeixeiraVictor 1° — Menezes — Leite

O Io "team" do Esperança era este :Moura

Pereira — AvelinoMoraes — J. Pereira — Estacio

Godoy — Francisco — Ovidio — Silva— Leontino

Nos terceiros "teams" registrou-se umempate de 2 a 2.

Fizeram os "goals" do Dramático :Pinto e João, que, apoderando-se da bola,no meio do campo, escapou pela ala direi-

Euzcbio — José II — LindolphoChristovão — Paulo — Carlos — Evan-

gelista — RondouTURP

O GRANDE RIO DE JANEIROMagníficas as corridas de domingo

ultimo no Derby-Club, em que loidisputado o Grande Prêmio Rio deJaneiro As dei endencias do Derbv,completamente cheias, apresenta-vam o aspecto dos bellos dias desport carioca.

O programma deu o resultado s;-guinte:

1- pareô—1.500 metros—Correram:DemoniotD. Vaz), Fspoleta (O.Cou-tinhoi, Conquistadora (D. Ferreira\Fábula (E. de Freitas), Donau CSua-rezi, Divette (\V. de Oliveira) e LeVoiláfH. Coelho.

Venceu Demônio, cm 2- Le Yoila eem :(• Conquistadora.

Tempo 101" 2*5.2' parco—l.f.09 metros—Correram:

Pistachio, Marcellino; Idyl, D. Fer-reira; Image, A. Fernandez e LadyPendes E. Rodriguez.

Venceu Idyl, em 2 Lady Periclese em 3- Jmage.Tempo 108^'!• pareô—1.600 metros—Correram:

ta, conseguindo brilhantemente o seguhdo £™lf"*. J* *-°«M*niío; Kalkp, A. Fer-e ultimo ponto para o seu "team". "!"£*

IS"™™*' l\; Cr¥?;Ca-Pelo 3" "team" jogaram bem Pinto, JS™ f\k™.T^U^OU' Ri ?er~

João. Brilhante, Max e Dias, que fez beN f£ríj_&pu» E" R°d^S^ e Ma.es-

sa-1, e

por

Ias tiradas.Nos segundos e primeiros "teams'

hiu vencedor o Esperança por 6 a3 a o, respectivamente.

O "goal" do 2" "team" foi feitoOliveira.

Nos terceiros "teams" o Esperança fez"corners" e o Dramático 3.

Nos segundos "teams" o Dramático fez"corners" e o Esperança 2.

Nos primeiros "teams", o Dramáticofez 3 "corners" c o Esperança 00.

Escola 15 de Novembro /•'. C. versusPatronato dos Menores

Realizou-se domingo, 28 de Maio, o es-perado encontro entre os primeiros e se-gundos "teams" d'estas duas escolas,vencendo em ambos os "teams",

pelos"scores" de 12 a o no i" e S a 1 no 20, aEscola 15 de Novembro.

Os "teams" vencedores estavam assimformados :

I* "team" 1Archias

Orlando — José IMalvadeza — José II — B-ibi

Guanabara — Ojeda — F.uclydes — Ma-rio — Galdino

2* "team" |Catitu'

Saboia — José I

tic, Zabala.Venceu Mistella, em 2* You Vou e

em 3- Vesuvíenne.Tempo 106 2|5.V pareô—1.600 metros—Correram:

Jandyra, Cláudio, Ali Right, R.Cruz:Atlas, Zabara e Goytacaz, D. Ferrei-ra.

Venceu Goytacaz, cm 2- Atlas e e:n3* AU Uight.

5-pareô — 1.700 metros— Corre-ram. Marialva A. Fernandez, MoffvGuassu D. Ferreira; Joffre, Cláudio,e Parade, Zabala.Venceu Marialva ; em 2-, Parade;em 3- Mogy Guassu.6- pareô—«Grande Prêmio Rio de

Janeiro»—2.400 metros — Correram tGuido Srano, D. Ferreira; Otaner,Zabala; Hatpin, Marcellino; Ornat-nho, Michaels; Interview, E. Rodn-guez; Battery, J. Coutinho; PonteiCanet, A. Olmos; c Pcgaso, A. Fer-nandez.

Venceu Battery; em 2-, Ornatinho.em 3-, Pontet Canet.

Tempo: 150" 3-5.Battery ganhou, facilmente, portrez corpos.7- parco — Venceu Scamp, era 2"

Vanderbilt, e em 3 Marvellous."V«*lll

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10 BIPJ.IOTHECA D"0 TICO-TICO' O REI DO EGYPTO

lava com receio <le que a viagem ti-vesse íatigado muito meu rei.

E seus olhos fixavam-se com bri-lho singular sobre o diamante dcOsiris, que Ulysses conservara dis-trahidamciite entre os dedos.

Notando esse olhar Roberto tomouo diamante c metteu-o rapidamenteno bolso.

Pois Magestade — disse Radj-poor, fingindo não ter notado essegesto — Tenho uma proposta a lhe

cr.Vejamos — respondeu Roberto

com ar complacente.Radjpoor tomara um ar ainda

mais amável.A aristocracia egypcia espera

anciosamente o regresso de Vossa Ma-gestade; desde que o emblema do po-der já se acha em suas mãos não dc-vemos retardar a partida. Seria bomque hoje mesmo...

Não— disse positivamente Ro-berto.

Mas a aristocracia, .. observouo falso indiano.

A aristocracia não morrerápor esperar mais um dia. Eu estou fa-tigado... preciso descançar um pou-co.

Então Vossa Magestade partiráamanhã ? — perguntou Radjpoor coma voz tremula dc cólera.

Não sei. Os verdadeiros sábiosnão se arriscam a prever o dia seguin-te. O futuro a Deus pertence.

< H guardas cgypcios que tinham fi-cado dc pé no corredor junto á portanão entendiam uma só palavra d'cssedialogo travado em francez masprestavam-lhe toda a attencão c pa-reciam notar com máu humor a in-sistencia do indiano diante de umarecusa do rei.

Mas senhor — disse ainda Radj-poor—desejaria que nie explicasse...

Roberto ergueu a cabeça com umgesto altivo verdadeiramente sobe-rano.

—Mas, meu caro senhor; os reisrecebem explicações, mas não costu-mam dal-as. Queira recolher-sc aseu quarto e ficar alli preso porvinte e quatro horas para não esque-cer essa verdade fundamental.Quando eu julgar conveniente partirmandarei prevenil-o.

E lez um gesto enérgico, ordenan-do a Radjpoor que sahisse.

Diante dos guardas, que oobservavam, o falso indiano não seatreveu a desobedecer.

Então ? — perguntou Robertoa seu amigo, quando ficaram sós.

Estiveste soberbo — respondeuUlysses. — Até parecias um rei deverdade.

***Entretanto. Radjpoor. furioso e

inquieto, fora relatar a Niari o quese passara.Não ha duvida — disse Niari.— Elles estão agindo de accordocom Maiva. Ella fugiu por ordemd'ellcs c agora elles querem esperarseu regresso.

Pensas então que elles estãotramando alguma cousa ? Que será ?

Não sei. Mas algum plano têmelles c só pode ser para fugir denós.

Abandonando a realeza e ashonras ?...

Ora, meu senhor... Esse mal-dito francez submetteu-sc até agorasomente com a cubiça de se apode-rar do diamante de Osiris. Agoraque o tem em seu poder, todo o seuempenho se reduz em fugir, paragosar essa fortuna na sua tefra.

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'seae _fn'"-i-i* IF"f_T____l" f -^"' _?_/

y**%~ t*» y-. t*-5*'Dentro d'essa caixa estava uma múmia, tendo na cabeça o "pchcnt

cujo fecho era o diamante de OsirisJ

Sem uma palavra o abuma ajudou-o D'ahi Lavaréde tomou o caminhoa pôr a chapa de ferro no logar, apa- de seu quarto, onde se deitou,gou a lanterna e guiou-o até voltar Mas não conseguiu dormir. O dia-ao patco. mnnte collocado debaixo de seu tra-

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B1BUOTHECA D"*0 TICO-TICO"

vesseiro e a idéia de que Maiva parti-ra para pedir soecorro ás tropas ita-lianas, tiravam-lhe o somno.

Quanto tempo levaria a dedicadatura para ir e vir

Conseguiria cila .Iludir a vigilânciaguardas, chegaria a entregar a

aos italianos, acampado- emA'Ira ?

Se não o conseguisse elle teria quevoltar ao Egypto e continuar mettidoem todas aquellas complicações...Mas se ella trouxesse os italianos pa-ra salval-o, elle voltaria á Europa egraças ao phenomenal diamante de()siris seria tão poderoso como umrei, sem os incommodos da realeza...

Uma só nevoa perturbava esse pia-no encantador. A lembrança de Lo-cia. Roberto coniprehendia que min-ca mais poderia ser feliz sem a pre-scnça de Locia... K a orgulhosa prin-coza, vibrante de patriotismo fanati-co e convencida de que ellc era ummiserável, nunca se resolveria a se-guil-o.

Mergulhado em tão tristes pensa-mentos, Roberto Lavarede só ador-nieceti ao romper do dia e não conse-guiu dormir nem meia hora.

Foi despertado por um rumor es-pantoso.

Era Ulysses Asteros, que entravaem seu quarto com tanta precipita-cão, que tropeçam em uma cadeira,que cahira ao chão, e cahira tambem,estendido a fio comprido.

Ilein ?... que ha ? — per-guntou Roberto, assustado.

¦— O que ha ? — respondeu Ulys-ses ainda deitado no chão — o queha é que Maiva fugiu esta noite !.. .

Como ?Pela janella do quarto, com uma

corda... Que valente creatura I

Que bôa c dedicada rapariga...Imagina o furor de Radjpoor !...Está como uma bicha !... Receian-do que ella tenha ido tramar algumacousa cm nosso favor, resolveuapressar nossa partida. Quer partirde Axuin hoje mesmo. Então euvim correndo te prevenir-. Tu és rei,podes ordenar tuna demora. Temosque arranjar as cousas de modo aesperar o regresso de Maiva.

Muito bem — disse RobertoLavarede — Podes ficar tranquillo.Xão sahiremos d'aqui emquanto tuagentil discípula não chegar. MasoUia para isto.

E tirando do bolso o diamante deOsiris, balançou-o diante do nariz doastrônomo.

Olha !. .. admira ! Tendo se-melhánte jóia, cm meu poder, bemcomprehendes que todo o meu empe-nho está em voltar á Europa o maisdepressa que puder. Quem possuesemelhante belleza, quer viver empaizes civilizados.

Que belleza !... — murmu-rou Ulysses, observando o enormediamante — Isto vale pelo menostrinta milhões de francos !... (dez-oito mil contos de réis).

Mandarei construir um soberboobservatório astronômico, só parateu uso e gozo.

E levaremos Maiva...Pois claro ! — affirmou Ro-

berto — Mas isto até parece um so-nho ! Trinta milhões !. . . Eu sinto-me rico de mais !...

Duas pancadas seccas, batidas naporta do quarto interromperam essejovial dialogo.

Roberto levantou a cadeira, queainda estava cabida e depois gritou :

O REI DO t.GYPTO

—¦ Entre 5lmmediataniente a porta sc abriu

c Radjpoor entrou sorrindo amável-incute.

' observou todo o quarto com arteloso c disse :

— Espero que Vossa Magestadetenha dormido bem.

Roberto ficou um instante i>em

comprchender. depois bateu iu testae exclamou :

Ah !... é verdade ! Xcmlembrava mais de que a Mage^'.sou eu. Pois, sim, senhor; a mi

tade dormiu perfeitamente.O falso príncipe indiano eurvou-sc

com ar de grande satisfação :Estimo muito — disse ellc —cs-

jfllj

Roberto Lavarede apresentou o diamante de Osiris a seu amigo.

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O TICO-TICO

Principes^e prirnice^ais euiropexxeSeus casamentos projcctados ou prováveis

Em uma modesta casinha decampo, perdida no meio dasdunas, que constituem o actuale minúsculo território indepen-.'ente da Bélgica, dous pequeni-nos príncipes e uma graciosaprincezinha, compartilham halongos mezes a vida heróica edolorosa de seus pais, o nobree glorioso rei Alberto ea dedica-dae altiva rainha Isabel.

O mais velho, o principe Leo-poldo, completou ha poucosmezes quinze annos, o segundo,Carlos, completou doze emAgosto e mesmo nessa modes-ta casinha de campo continua a

tudar, tendo como professorseu próprio pai.A princeza .Maria José teml í annos e vive ao lado de suamãi, aprendendo com ella a ter

ação na rude escola de cari-dade das ambulâncias.

Dizem que a princeza MariaJosé será esposa do principede Puglio, sobrinho do rei deItália, filho do duque d'Aosta.

Esse principe tem actual-mente 18 annos.

Quando a Itália declarouguerra á Áustria, elle correu a do throno de In-alistar-se como simples solda- glaterra, quedo, em um regimento de arti- tem 16 annos,lheria e já toi promovido asargento, por actos de bra-vura.

Na Inglaterra ha tambémuma só princeza: a linda prin-ce/a Victoria, que, pravavel-mente, casar-sc-ha com o prin-cipe Gustavo, rherdeiro dothrono da Di-namarca.

O principeAlberto Edu-ardo de Gal-'es, herdeiro

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A princesa IVctoria,. de In-glaterra, e oprincipe Gus-favo da Dina-mai ca.

casar-se-ha pro-vavelmente coma princeza .Mar-garida, filha Joprincipe Oscar,duque de Ves-trogothiaeimão

do rei Gustavo Adolpho, daSuécia.A princeza Margarida tem17 annos.Quanto ao segundo filhodo rei da Inglaterra, o prin-cipe Eduardo, deve casar-se

com a princeza Joanna, filhada rainha Gui-IherminadaHo!-landa.

As quatro fi-lhas do Tzar daRússia já estãode casamentosmais ou menostratados.

\ mais velha,a gra-du-quezaOlga,que contaja 22 an-nos, serárainha d aServia, des-posando ovalorosoprincipeAlexandre,o heróe dasultimasguerrasbalkanicas,vencedorda Turquia,

rinctpe¦ \ 'e.xaudi

cda Sei via.

____^^^^^B

BA

1" * _fl*> . i

\ princesaMaria José.da 'Bélgica,e o pi incipede Ptiglio.

A grl dwiueza Olga e a grã du-queza Tatíana, filhas do Tzarda Ru

O vnmJorge daGn.

O principe Carlos da Rumània ea princeza Yolanda, da Itáliada Bulgária e de duas impor-tantes batalhas contra o exer-cito austríaco.

A- grS-dúqueza Tatiana serárainha da Greaiá. despozahdoo príncipe Jorge, filho primo-gonito do rei Constantino daGrécia.

Ella tem 10 annos e elle 26.O tzarewitch, filho do Tzar

Nicoláu e futuro imperador daRússia, desposará, provável-

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O TICO-TICO

mente, a prince/.a Astria daVeslrogothia, que tem actu-almente ii annos e é irmã dafutura esposa do principe deGalles.ü interesse político daItália, que a leva a se ligar áúnica nação latina dosBalkans—a Roumania —fará provavelmenie comque o rei da Itália d_ amão de sua filha mais ve-lha, a princeza Yolanda,

O izaretintcli Ki-, coláu, da Rus-

sta, e a prince-za Astiia, daSuécia.

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O príncipe herdeiro da lies-panha e a princeza Mariade Itaha.

O principe de Gaites ea princesa alarga-rida da Suécia.

ao principe Carlos, filho maisvelho do rei Fernando, sobera-no romaico. Ella tem quinzeannos e elle vinte e trez. O prin-cipe das Asturias, que será unidia rei, com o nome de AílonsoXIV. casará, provavelmente,com a princeza Maria, segundafilha do rei da Itália.

Pelo menos é isso o que se dizentre os diplomatas da Europa.

•noticia não falia do somno dosoutros reis e imperadores, maslamenta o somno do rei do pe-troleo, ¦ o pobre milhardarioRockfeller que dorme numquarto onde se penetra pas-sando por um labyrintho dequartos. Em cada um d'ellesestão guardas de sentinella, eprojectores electricos illuminamos jardins vigiados toda á noi-te pelos agentes. Junto a cama.dous guardas, um irlandez e•m suisso, protegem o somnodo patrão.

Esse soberano sem coroaprecisa de uma guarda real

AS ARMAS DA POLOXIA

O antigo reino da Polôniaera representado por uma aguisbranca, por haver sido encon-trado um ninho daquella aveno local em que foi fundada iprimeira cidade polaca.

NUM EXAME

Exame, na Escola de Medi-cina :

Vamos a vêr : Supponhamos que o chamem para tratarum doente, atacado de um ca-tarro agudo, convindo lazel-csuar... que lhe receitaria ?

Ficar na cama, cobrir-sebem, tomar bebidas quentes e.de hora em hora, um papelitode pós de Dower...

Mas imagine que aindaassim elle nao súa.

Então receitava-lhe... — ficitou outro medicamento.

Não súa !... — repetiu olente.

E, a cada remédio que oalumno indicava o cathedraticorespondia com o seu fatídico eimplacável: — Xão súa '...

Por fim, o estudante, já forados eixos, respondeu-lhe :

Então... nesse caso... mandava-o vir sentar-se nesta ca-deira e suieitnr-se a ser exami-

CURIOSIDADESCOMO OS REIS DORMIAM

Ha reis que dispensam npompa nos seus dormitório

Guilherme II dorme nur .simples cama de campan' .como Napoleão. Victor Ernuel III dorme numa canha de ferro, num quarto eparedes nuas, tendo como l.ú-

ca mobília um cofre contendomoedas. O rei da Bélgica émais original, pois freqüente-mente dorme numa rede, comoos nossos patrícios do norte.

De todos, porém, o que ado-pia modo mais austero é o no-vo mikado. Dorme estendidono chão sobre um tapete, enão têm como lençol senãojma folhagem de bambuA

A. «Comoedia» que d.i esta

nado em meu logar, e nao te-nho duvida de que. dentro decinco minutos, havia de suar ascarradas, como eu já estousuando A..

1gura — Rua

para collegiaes,artigo de bòa qua-liJaJ. e aprimora-do gosto. — Pro-

ittooo—Casa Se-7 Setembro, 84-

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O TICO TICO

• • 35> $.1

A LUZ ATRAVEZ DOS TEMPOSVocês que,naturalmente.ruin-

ca pensaram no problema deilluminar as trevas acham a cou-sa mais natural d'este mundoque se accenda á noite uma Iam-pada.

O problema da luz,entretanto,foi difficilmente resolvido peloshomens primitivos.

A primeira «lâmpada» íoi umafogueira accesa diante das ca-vernas, as primeiras habita-çües humanas.

Esta luz não servia, no em-tanto, para ler o jornal, ou jo-gar as cartas. Naquelle temponem se sonhava com estas cousas. Nossos antepassados usa-vam estas fogueiras para alu-gentar os animaes lerozes.

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.A jogueira dos temposmittvos pn-

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de acção. serviu,emretanto,parasalvar um innocente.

Numa aldeia fora assassinadoum pastor e roubados vários deseus carneiros. Os assassinosque eram dous sceleraclos, paraafastar suspeitas,accusaram docrime um honesto tarnanqueiroNa presença dos juizes este delendia-se, indignado da accusaçao. quando um dos magistra-dos.que acreditava em sua inno-cencia, perguntou aos accusa-dores :

— Não se teriam os senhoresenganado ? A' noite não se vêtão bem como de dia !.,.

A lâmpada de azeite dos gregose romanos

plica porque o problema daílluminação domestica foi tãovagarosamente resolvido.

E a illuminação das ruas ?Naquelles tempos as ruas ti-nham para illuminal-as a lua.Quando as nuvens eram muitodensas ou se atravessava o pe-riodo das luas novas, as cidadesficavam em trevas.

Este facto, que durante seis asete dias sem lua permittia aosmalfeitores alargar seu campo

Organisando-se as primitivashabitações, imaginou-se a Iam-pada com o funde clareal-as.

As primeiras lâmpadas eramfeitas de barro e tinham a formade molheira. Tinha uma méchade estopa e eram cheias deazeite.

Fizeram-se depois lâmpadasde bronze, maiores e de maiorpoder de illuminação.

Na edade media começaram-se a fazer lâmpadas de vidro,protegidas por uma espécie decesta de metal, como aindahoje se usam nas egrejas

Naquelle tempo, porém, nadase lazia á noite. I oda a vida ces-sava ás 8 horas da noite, quan-do ainda era claro. E issu ex-

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A rela de sebo— Não. senhor juiz, estamos

bem certos de que íoi elle—res-ponderam os scelerados.Vimosperfeitamente graças á luz dalua.

O juiz então levantou-se edisse :

—Muito bem. O aceusado estáinnocente. Na noite em que sedeu o crime a lua era nova.

E os dous assassinos foramentão presos.

O archotedos lempes medteraes

Os antigos não possuíam ne-nhuma illuminação publica. Necampo serviam-se de madeirasresinosas, com as quaes fa-ziam tochas para se illuminar.E isto causava, ás vezes, gran-

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O TICO-TICO

¦ im n»—^' fSCESAS DA GUERRA. — O refugio subterrâneo em que os soldados dormem,'ao abrigo das granadas, nas linhas de Verdun

des i ncendios involuntários, antes, era muito caro, de sortenas florestas. que, irequentemente, se empre-

Começaram depois a appa- gava na labricação destas lan-tecer as lanternas de vidro ternas uma colla de peixe, quetransparente. Mas o vidro que por não ser muito Iransparen-lera inventado poucos annos te. pouca luz filtrava.

Uma única cidade da anli-guidade foi illuminada luxuo-samcnle : Antiochia, cujas ruaseram ornamentadas de lanter-nas de papel.

A idéia devia ter vindo daChina, onde este gênero de ü-luminação, pOde-se dizer, ínacional.

Em França, durante muitotempo a tinica illuminação dasruas eram as lâmpadas dos ni-chos c as de ^arrependimento*,que illuminavam á noite, oslugares onde havia sido prat.cado algum crime.

Depois veiu um grande pro-gresso, as velas de sebo.

Olhai para o futurodos vossos filhos

Dai-lhe» Morrliuina (principioactívo do

óleo de figado de bacalhau)d«

COELHO BARBOSA _ C.RUA DOS OURIVES 33 e QUITANDA 104

¦itlmo» tomareis lortea- livre* de multa» moléstia* na

juventude

.osso filhinho tem tosse ? Está atacado de Bronchite ?Tomae cuidado, minha senhora papa eüitap

a tuberculose e hoje mesmo dê o mapaüilhoso

XflfvOPE de GrindeliaDe Oliveira Junior

Vende-se em todas as pharmaeias do Brazil, e se o pharmaceutieo quizervos dar outro xarope que não seja o XAROPE DE GRIf-DELIA, de Oli-veira Junior, regeitae energicamente, minha senhora. A eura do vossofilhinho depende do conheeidissimo e acreditado XAROPE DE GRIJ-DELIA,de Oliveira Junior, unieo que eura em pouco tempo, tosses, bronehites, a

terrivel coqueluche, influenza, resfriados, constipações. etc.

D-po.ito g.ral : — ARAÚJO fROTAS AC— Rua dc. Ourivt», 68 — Rio d» __rv»lr_

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O TICO-TICO

IIO 3 cífolk-lore»XIV

E' curioso o modo por que o povoexplica a maneira de ser de certosanimaes, fantaziando uma causa maisou menos bizarra, para sua fôrma.

Assim vimos que o carangueijoficou "sem cabeça*' por causa de ca-maradas; a solha tem a bocea torta"

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mente o caminho do céu e offere-cendo-se para levar o kagado ás cos-tas. Este acceitou o offerecimento e,na hora aprazada, trepou ás costasdo urubu, onde se segurou bem, em-quanto a negra ave de rapina se ele-vava no espaço.

Chegando já perto do céu, o kaga-do, mal agradecido e para não ficardevendo favores ao urubu, disse :

Ora, se eu soubesse que o ca-minho era tão fácil assim, teria viu-do mesmo sósinho e a pé.

Pois então, volte agora sósinhoe venha depois a pé respondeu-lhe ourubu. E sacudindo as azas com for-ça, atirou o presumpçoso kagado d'a-quella grande altura em que estavam.

Este, sempre jactancioso, apezarde vir cahindo desastradamente, gri-tava para uma pedra, que via embaixo, no chão :

Arreda-te pedra, senão eu teparto !...

Como era natural, a pedra não searredou, e elle é que partiu nella ascostas em vários pedaços, que tratoude juntar e collar cuidadosamente.di-zendo :

"Réu ! Réu ! Réu !Quem de uma escapaNunca maisFestas ao céu !"

Um outro animal a quem o povoempresta uma caprichosa teimosia é

IO kagado achou "focü" o caminho

do céu. . .

haver "arremedado Nossa Se-nhora" c muitos outros ainda pori ou por aquillo.

O kagado ou jaboti, por exemplo,tem as costas ou o casco cheio de re-inendos devido a um queda, que é rc-

.da nos contos populares1 «Tessa;ra :

Para uma grande festa que iaer no céu, todos os animaes rece-m convite, e o kagado estava

porque não sabia o ca-minho para ir lá, quando appareceuo urubu dizendo conhecer perfeita-

o sapo, tanto assim que se costumadizer de uma pessoa, que sustenta umcapricho ou uma opinião claramenteerrônea, "que tem opinião de sapo".

Para comprovar esse dito, citam ocaso de um sapo, que tendo ficadodebaixo do pó de um boi, agüentoutodo o peso do possante animal, só-mente para "não se rebaixar em pe-dir que lhe tirasse o pé de cima."

Alem de teimoso, é invejoso o sapo,pois é conhecida a fábula em queelle, com inveja do aspecto impo-nente de um grande touro, começoua inchar, na louca esperança de seegualar ao volume do bello quadra-pede; c tanto inchou, que por fimestourou como uma bola cheia dear.

Foi o castigo da sua invejosa vai-dade. -

Evita o povo matar sapos, porquediz que esses batrachios não apodre-cem; ficam seccos, mirrados e assimfica também quem os mata.

Recomendam egualmente não me-xer com elles, approximando-semuito, pois os sapos quando zanga-dos expellcm dos olhos um "leite"que faz cegar aquelles em cujosolhos cahir o tal "leite".

O interessante é que não apresen-tam nenhum cego que assim tivesseficado por ese motivo !

As pessoas supersticiosas têmmedo dos sapos, porque dizemque os feiticeiros d'elles se servem

A rã queria ler a estatura d'um boi

A SALVAÇÃODA8

CREANÇAS• __H_UaQ__p _____ liull^LBt k/wttüiWhvMaístLt¦

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O TICO-TICO

para preparar as suas mandingariasc tnvial-as á casa d'aquelle a quempretendem fazer mal.

Assim ao verem um sapo no ter-rciro ou cm casa, "exconjuram-n'o",dizendo :

— Vai-tc para quem te mandou edize que não me achaste." Vade re-tro ! Credo cm crus ! ..

Effectivamentc, malandrõcs que seiV./.un catimbóceiros ou feiticeiros,

_____'

lispantcmos o analpliabctisino cmtiossa terra

têm como rendoso meio dc vida ex-piorar a ignorância c a superstição demuitos, apanhando miser.; sapos vi-vos, cozendo-lhcs a bocca c mandan-

do-os soltar na porta ou no quintaldas pessoas a quem pretendem...amedrontar.

E desde que essas acreditem emtaes intrugices, o effeito é certo, poisficam impressionadas, nervosas, dei-xam de se alimentar, adoecem, ten-do até morrida algumas, só com me-do mal que o "sapo de bocca co-sida" lhes podia trazer, tão grandeé a impressão que lhes causara o po-bre animalejo martyrisado.

Estas crendices absurdas são fi-lhas da falta de instrucção e culturado povo onde impera ainda o anal-phabetismo.

D'aqui a seis annos o Brazil vaicommemorar o Io centenário dc suaindependência, e ha um grande dese-jo dc que nesse dia, 7 de Setembrode 1922, não haja mais analphabc-tos em nossa querida pátria.

Nossos amiguinhos devem, por-tanto, não só estudar muito, comotambém procurar, por todos osmeios extinguir o analphabctismo eaconselhando os seus camaradas ase matricularem nas escolas, fre-quentando-as assiduamente, ensinan-do a lêr a a escrever aquelles queabsolutamente não puderem fre-quentar as escolas, nem diurnasnem nocturnas; que se têm installa-do para os adultos e mesmo meni-nos, que trabalham durante o dia, e

por isso não podem freqüentar asaulas nocturnas.

Fazendo isto com constância, nos-sos amiguinhos terão prestado ánossa pátria um dos mais relevantesserviços.

m\

¦ j

Maria Bernardina Leite e Maria das Dó-res Leite, filhinhas do capitão JvaquimFeliciano Leite, residente cm Natal —Rio Grande do Norte.

Depurae o sangue de vossos filhos,para que fiquem fortes, sadios erobustos, eom o= =

IilGOR DE TíMJYfl'De São João da Barra

O «Iíícop de Ta9ü9á» é urji gpande

niço e __nTiRH^üm/_TiçoO seu u_;o regular purlfioa o cangue e regularlca a_ í_.n=j_e_ cetoma-

caee, e intectlnac ^ntando as forças, e tor-Ificanao o organismo

D.-|i._to : ARAÚJO FREITAS & C «IO

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O THESOURO DA GRUTA (UTIUUAÇÃO-YH) O TICO-TICO

1) O Sr. José teve que partir sósin-ho. 2) ...continuava de cama pelo ferimento 3| ...esperaria. Mas um official inglezApenas teve licença para levar o dinhei- que recebera na luta com Edward. O Sr. interrompeu a conversa e levou-o a bor-ro ]ue tinha em casa e conversar ai- José encarretíou-o de tomar conta de Jenny do de um navio de guerra. —Como?_uns instantes cum Alberto, que... e leval-a para Bordeaux, onde elle os... perguntou o fazendeiro —Lu não vou...

V / ______ _El "~" " 9Ê ^mm9^~ — ífcl 9 lmm\ ____r^ ^*^^______ Ay'.%

\) ...com <>s demais francezes. — Não- respondeu-lhe o conimandante do na-vio. os outros vão para a França, o se-jtthor fica como prisioneiro de guerra.Mas... amanhã eu lhe direi...

5) ...as condições em que poderá reco-brar a liberdade, bsse commandante eraprimo de Edward e este prevenira-o queexigisse do fazendeiro o segredo de suafortuna.

6] Emquanto o Sr. José era levadopaia burdo de um navio de puerra,sua (ilha aprisionada por soldados deEdward, era recolhida a casa de umangleza velha que era enfermeira...

7) ...da expedição ingleza. Depoisedward resolveu mandar Jenny para afortaleza. De pés e mãos amarrados, ai^oça partiu a cavallo, com uma escolta.

H| Por sua vez, Alberto foi levado emmaça para bordo do navio que o devialevar a França, com os demais colonosfrancezes.

9) Mas se Edward se esquecera de Cas-'tor, este não o esquecera. Occulto entreas arvores, o indio observou-lhe todosos passos...--7*.—;-._—¦ ¦ ->-r| n. m,

fio. "—' L—: * BB-l. A^km'•••c viu a escolta partirl-sé mmediatam^nte o indi

levando» inter-

1L...no bosque pira acompanhal-os epor varias vezes tomou-lhes a dianteira.Chegando a certo ponto * escolta se...

12, deteve, para descançar. Des-ataram as mãos da prisioneira, mas dei-xaram-lhe os pés amarrados.

Continua)

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O TICO-TICO O THESOURO DA GRUTA: J|| -,¦ ¦¦¦.¦:: = a!;i!!.!!..-1.::,: = ;::==: = -:: = :::::::. = . p: .: " *¦ -J jj-j,,

^ | J_,|, ______W__|__________||"S '"' -'^ """^ ;'' Ar// ^\ ü

1) O sargento fez servir a Jenny sua re-feição; ella. porem, recusou, acceitandoapenas um copo d'agua...

2) .. .e ia leval-o aos lábios, quandoum assobio partiu da matta, pordctrazdos ingley.es. Kra o signal combinado_ntre seu pai e Castor

3) E entre a folhagdo índio ordenandoElla obedeceu, derrado, e Castor desappi

em apparccelhe n.io bebmando no chire^ eu

u a Cdcr a aao o hqu

cri,Uí

_____f —¦ 1 rz ¦p _PHK__| __^"W___P^^n /*"" **^r/'* \__ ^a-} ^Lwr^ ^mW \__*_3*^_____

l| F.' que o índio havia envenenadoa água com hervas bravas, pois sabiaque, passando por alli,os inglezes pa-ranam para beber

5) E 'oi de facto o que aconteceu, Umaum, os inglezes foram caindo invadidospor um grande somno e nao mais se le-vantaram.

R) O indio voitou então ao lo^ar onie*-tava Jenny, que assistira tremendomorte dos inglezes, e cortando as cordjque lhe ligavam os pc» disse-lhe

t^^__5- ^F ^\ r '______( L__P ¦__^1 ^J_ -_** \í i \

" ^v__ \_)

7;—Está livre. Se qui/er seguir-me eua le*..irei para junto de minha mulher e demeus tilhos, num logar onde jjm.iis aencontrarão Seus inimigos

Jenny acceitou, reconhecida An-tes de partir, o índio cortou a cabelleirade dez inglezes, que jaziam sob o sol.I. os dous internaram-se

por caminhos que s Castornhecia A moça caminhava sem memas emocionada. T li c _un^cer agora o segredo de Castor

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l'„r.i se alimentarem, Castor caçava.e duas no

m a moca, i, perguntouonde elle a !e\

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111 — A um logar j.ue só eu e se.: paiconhecem..s Nada lhe laltaradepois voltar aos estabelecimentos iran-ceze

estavam os francezes.

istor erario do local

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O TICO-TICO

O GAROTO E O PÁSSARO

-MJL afp i«í\i^ ^'Êd <í#w^ '".' v" .___nfr.?_

i) O/ú./ Aquelle maroto roubando mi-nhas laranjas...

2) —, Vais-ine pagar bem caro esse 3) — Adeusinho, seu aquelle ! Suasatrevimento... O pássaro : — Entra aqui laranjas são deliciosas...em meu minho que eu te salvo...

i^feTor nsapqndc nela^k§p______M_¦ ____? ' "^T^ *C-— ' _ Eduardo da Silva

Moreira (Bahia) —Tachygraphia ou Ste-nographia é a arte de

.ver tão depressa como se falia. Coma tachygraphia, que é um processo de es-cripta especial, consegue-se escrever tudoquanto uma pcjsôa for dizendo, com amesma ,m que a pessoa falia.Isso scrv_ para escrever di.eur-'S dcdeputados e s_i.ad.ie_, aulas de professo-rcs- par:; pondeneia em casas1 mnicciaes etc. Aqui no Rio de Janei-to. as graüdcs casas commerciaes e com-nas cada, vez mais procuram tachy-graphos.

Maria Helena — Já tenho dito variasvfzes, que uma pessoa deve pesar tantoskilos quantos forem os centimentros, quttiver dc altura alem dc um metro. Por-tanto, se tem a altura de I m. 56 centime-tros, devia pesar 56 kilos. 2" — Para en-gordar, alimentar-se bem c deitar-se du-rante uma ou duas horas após as refeições..V — Deve aparar as pontas dos cabeilos.no ultimo dia da lua nova.

Elba Tousen — Só pôde fazer mal comabuso. U$e um dia sim outro não. 2" Sãocxcellentes essas injecções.

Ilebría — Tome nux-vomica homocepa-thica, e se tiver accessos muito fortesF.lixir dc Santo, dc Bonje__- S — Os sa-

\OS são causados nor descuido (mam-madeira mal lavada, beijar a creança nabocca, etc). O único remédio é tirar ossapinhos com um panno bem limpo, mo-Ihado em mel ro>

/.. B. M. S. — Ainda não está publicado<m volume. Mas, francamente, perde seutempo lendo semelhante bobagem.Didimo Muniz — Se meu amigo já ti-»csse estudado um pouco dc astronomia,

.'•« faz parte do curso dc qualquer insti-**Jto secundário, não me fazia semelhantel-crgunta. Saberia que as estrellas caden-

tes são pedacinhos depura astro destruído,que vagueam pelo espaço e passando a pe-quena distancia da Terra são attrahidaspor ella e cahem sobre ella. Cahindo,atravessam a atmosphera terrestre e pelavelocidade de movimento atravez do ar,incendeia-mse. Por isso é que apparecema nossos olhos como estrellas.

Gizclia Porto Silva — Só examinandoas lagartas para lhes conhecer a espécie.2° — Esse vinho vende-se já preparadonas drogarias. 30 — Indecisa.

Dr. Delphim — O exaggero de volumedo ventre é causado por enfraquecimentodos músculos abdominaes, phenomeno queem medicina tem o nome de ptosc.Para combatel-o, a primeira cousa a fa-zer é usar um cinto elástico, que, semcomprimir os intestinos, tenha a pressãosufficiente para os manter no logar. Emais : — fiscalisar o apparelho digestivoP-ra não permittir retenção de gazes c fc-zes, exercícios physicos com acção direetasobre os músculos abdominaes. Esses exer-cicios são : — andar a pé, subindo eu-costas e remar. Onde mora pôde remar nolago ou com uns apparelhos especíaes, quepermitiem fazer todos os -movimento, dcremo em um quarto.

Rosaura Moraes Barros (Mogy das Cru-zes) — Indecisa. 2° — Ò embranqueci-mento prematuro dos cabeilos indica exces-so de ácido urico no organismo. 30 —Para clarear e conservar os dentes, usarpasta Colgate e sabão dentrificio Gibbs.

EIÍ30 C. Zomcnham (S. Paulo) — Masquer fazer e.sa tintura cm casa ? E deque côr é a roupa ?

Santa — O tratamento é exactamenteeste, mas desde já fique prevenida deque seus cffeitos são muito lentos. Nãoha, porém, outro remédio que produzaeffeito mais seguro e completo. Pôde au-xiliar o tratamento, tocando essas espi-r.has com água oxygenada pura e passan-do, á noite, ao deitar-se vaselina boricadacm todo o rosto.

Ruth Pereira — Asseio constante, lo-eu. com álcool e com água bem esperta,na qual deve pingar algumas gottas detintura dc benjoim. 2"—Somente o fran-

cez. 3c—4o$ooo por mez. 40—E' preciso,ter o curso complementar das aulas prima-rias> 5"—Não conheço essa espécie dcgomma.

Andreê Dcscurcelles — Qualquer paizconsente. Mas é o senhor que se quermetter nisso ? Não seria melhor que es-tudasse portuguez ? 2"—Um e outro sãopersonagens de fantazia, sendo que NickCarter é tão completamente idiota, quenunca poderia passar por um cersensato a hypothese de existência tão in-verosimil. _ -

Martha JVitt — E' essa a folha. Essesymptoma na pelle pode ter por causaexcesso de ácido urico ou máu funecio-namento dos intestinos.

Adelino Vianna — Trovador er;i (,nome que se dava antigamente aos poetas.aos homens que faziam trevas (versos).

Maria Villa das Rosas — E' precisoque lave a cabeça, um dia sim, outro não.do seguinte modo : Comece por pôruma gemma de ovo na cabeça "e desman-chal-a, esfregando bem na raiz dos ca-bellos. Deixe ficar a cabeça assim duran-te meia hora. Sc a caspa seccar muito agemma de ovo, impedindo d. espalharbem por toda a cabeça, juntc-lhe algumasgottas de álcool. Passada uma hora, es-fregue na cabeça a clara de ovo, quefará espuma como sabão, levantando todaa gemma já secca ; depois passe na cabe-ça sabonete de Reuter e enxugue bem.

Ç. A. Souza — Tome Baryta da 3" (re-médio homeopathico), cm pastilhas; umade 3 cm 3 horas. Tome durante uns 13 a20 dias, depois escreva-me de novo. Seucaso parece ser o de um adenophala.

Dalila Telles — A de professora. Paraser professora primaria não é preciso cs-tudar muito e a carreira é r._o sómais úteis como das fnais sympatl".2°—Claro; se isso de ter pouco cabello éde natureza, não tem remédio. O eucaly-ptus, porém, impede dc ficar calvo. 3"—Nem acho que seja uma sciencia nemacredito que produza as appanções e ma-

• nifestações com que os ingênuos tanto seimpressionam. 4"—Muito infantil.

Mario dc Oliveira — Nem dc um nem

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O TICO-TICO

Coqueluche

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O Bromil é um remédio popularissimo emtodo o Brazil. Até as creanças são as primeirasa reclamal-o, quando.estão com tosse. O Bromilcura com efficacia as bronchites asthmaticas, nãosó nas creanças como nos adultos. Qualquer tossese cura com o Bromil.Na coqueluche o seu efTei-to é sempre positivo. O attestado abaixo é umaprova incontestável:

. Snrs. Daudt & Lagunilla. —Com os melhores agradecimentos. attesto que meus filhos Nair. Haydée, Jose.Ibsen e Berthilde. que se achavam atacados de coque-luche. ficaram completamente curados cem o uso do vossoconhecido xarope Bromil.

Pelotas; ludejunhode 1910—Manoel Ferreira Vianna

laboratório PAUDT Sc OLIVKIIU

de outro modo. Deve dizer : "para queeu faça". 2° — Para determinar o nivcl deum logar é preciso medil-o por outro jáconhecido, pelo nivel do mar ou tomandoa altura das estrellas. 3* — Muito sim-plesmcnte, porque o enxofre queimado

lut nazcs asphyxiantes, aos quacs ne-nlium organismo vivo pode resistir. 4*—Bocage foi um illu.-trc poeta portuguez.

Lúcia de Agozzino — O tratamentoexige uns 8 a 15 <> , que appüque•1 remédio exactamente como vem expli-cado na bulla, nada deve receia r. Come-ça-se por pasmar .nino ma-cio o leite antiphelrtico dissolvido em ou-rro tanto d'agua. Isso et por dia.

de que a pelle comece a esfottar,sa-se a usar o leite dissolvido cm doustantos d'agua. 2* — O kerozene faz muitoberti ao ,;as se o applicar muito

freqüentemente ficará com os caiavermelhados. 3"— Também acho abine muito sem expressão. Parece que asmais impressionadoras e mais emocionan-tes são a Pina Manicheli e a Lydia Bo-rclli. Mas minha opiniio é de pouco va-lor, pois muito raramente vou a cinema-tographo.

L. P. D. — Mas que romance i esse,de que nunca ouvi Eulaf ?

Dinah Pereira — Pois engan.,carta diz tão pouco que nada me :¦'a julgar por emquanto. Desejar:,tro escripto seu. Se for |cou-a ticripta, sem pensargia.

Ramiro Santos (Campo?)que tem fundo sufíiciente |

rpo á tona, pode servir. 2* — Isso de-

I cmle da importância da casa, icj300$ooo.

Amélia Ferreira — E' 1-õal... Masafinal, não disse de que soffrc.

Giiilhermina (S. Paulo) — Leia aresposta a Maria Helena. 2" — Entãoacham todos que acertei ? Tenho grandeprazer com isso.

Alberto Palicrano — Somente por meiode espelhos. E' como fazem os photo-graphos.

Sininha Wcrneck (Oliveira, Minas) —As boas livrarias d*esta capital têm quasitodas as obras do Capitaine Danrit, cmfrancez. Eu julgo que as melhores sãoLa Gucrrc de Demaiu, VOrdre du Tzare Invasien Noire. Km portuguez, só cítãopublicadas cm volume A Invasão Negrae A Invasão Amarella. A revista Leiturapara Todos, cuja publicação foi suspensacom a guerra, publicou um folhetim, OAviador do Pacifico. Os Riibinsons sub-marinos e os Robinsons do Ar. Para osque estão publicados em volume dirijn-sc àcasa Moura, rua da Quitanda n. 114.

Fausta Fialho (Ribeirão Preto) — Issonão é cousa que se obtenha. E' precisotel-o por natureza. 2" — Loções comágua bem esperta, com algumas gottasde tintura de benjoim e applicação de ma-ravilha curativa em pomada. 3* — UseOnglial.

Heraclio Herval — Se não tem emba-raço no apparclho respiratório, que ofaça indef!uxar-se freqüentemente, nãoha nisso mal algum. 2* — Já se tem prr.-ticado varias vezes no Brazil essa opera-ção. Ella se torna indispensável cm ososde súbito e formidável enfraquecimentopor perda de sangue. 3° — Km média,cada indivíduo adulto tem cm circulação28 litros de sangue.

Edgard Pereiro Cavalcanti — Yá a ummedico sem perda de tempo.

Hugo de Sousa — Felicio Terra é pseu-donymo do Dr. \'uno de Andrade. 2* —

exame nada se pódc dizer. 3° — In-decisa.

José Silva (Victoria) — Custa 5$ nalivraria Alves. Catilina custa 6SO00.

Gabriel Carvalho da Silva — Ora ! Umhomem não se deve prcoecupar com essascousas. O mais sinales seria cortal-os bemcurtos. Emfim... Use óleo de babosa.

David Ferreira (Friburgo) — Isolal-os,impedir que mesmo a meia toque nelles.

uns ímpias!ros especiaes. Enão usar senão calçado de pellica. 2" —Pronuncia-se como M escreve, com oaccento tônico na 1" syüaba. Para era-

. tocal-os com água oxygenada e pas-sar \aselina pura 00 rosto. Para tirarmanchas de gordura, benzina ; para man-chás de leite de bananeira não ha rc-médio.Dorívol 'o publl-

cado per" me não ha. 2*

.J, ,":.¦ Lima de Souza (S. Paulo) — At-

ranje a berra em atgura hervanarío, Iz-

SALÃO INFANTILRUA DOS OURIVES N. 13

— Ern frente ao r Rarateiro—O primeiro salão na C;

tal, organizado espeeialnto para craanças. Ao cortar ocabello a creança vera umlindo e original aquário e vi-veno. Cortes da «.abei»i$000 e l$500.

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O TICO-TICO

ÁLBUM D' O TICO-TICO» Lydio Encry — Já lhe respondi. 2°—Mão se diz : " Estou muito sentido com-sigo". A variação prenomir.al si só se rc-fere á 3" pessoa que é sujeito da oração.Por exemplo na phrhase

" Elle faltavaccmsigo", a significação é esta "Elle fal-lava ccmsigo mesmo ou fallava sósinho."A phrase "'Elle fallava de si ".indica que otal elle fallava de si mesmo, de sua pro-pria pessoa. Portanto as expressões " Eufallava de si", nu "Estou descontentecomsigo", são tão defeituosas que nãochegam a significar cousa alguma. De-via dizer : "Estou sentido com o se-nhor ou com você. "

MÜe. Lia (Paracamby) — Devia pesarmais 16 kilos. Está magrissima e muitofraca. Lettra indecisa.

Augusto Lyra — Ora, não seja bobo.Huguette Duelos — Deixou-me apenas

desconfiado.M. C. F. — Muito asseio. 20—Se esti-

vesse boa. 30—Para isso não vale a penatomar remédio. Alimente-se bem, durmabem e faça exercicios physicos. 40—Inde-c;sa. 5° Meu retrato ? Ainda não perde-ram essa mania ?

Rodenor Coelho — Xa expressão"Alugam-se casas" o sugeito é "casas",

pois que o verbo está em forma passiva.A ordem directa é esta : " Casas alugam-se (isso é, são alugadas.)

A. S. D. (S. Paulo) — Mas quem é ?Z. Rabello (Bello Horizonte) — Xão

conheço. 2°—Indecisa.

João Ayres Pereira (Pará) — Isso nãoé cousa que se possa tratar por infor-maçõt..*.

Roso Campos (Amparo) — Se o se-nhor não é maluco cjuiz divertir-se á mi-nha custa. Então quer um exercicio phy-sico que faça ficar com o roito maior oumenor, á vontade do freguez ?... Ora,meu amigo I

M. Duarte — Em abuso tudo faz nml.Benedicto B. da Silva Sobrinho (Pa-rahybuna) — Ainda existe. 2"—Na mes-

ma casa.F. P. L. — Para sardas, leite antipheli-

co. 2"—Tomar remédio para cmmagre-cer na sua edade ? Seria uma loucura.Para a edade que tem não acho sua alturainsufficiente. Ainda tem que crescermuito.

Tenham a certeza de quequalquer pessoa, uma vezcomprando CHOCO-LATE BONBONS«ANDALUZA'. sempre,e toda a sua vida, só darápreferencia a esta marca.

O galante Christiano, nosso futuroleitorsinho. Conta 2 annos de eda-de c é filho do Sr. Luiz Augustodos Santos e da Sra. D. EkiraMartins da Silva Santos, residen-tes na pittoresca estação de Ra-mos.

zendo questão de que seja fresca. O xa-rope prepara-se como qualquer outro xa-rope. Põe-sc a herva em água para ferverlongamente; depois coa-se em um panno,junta-se assucar á água coada e leva-»enovamente ao fogo para engrossar. Nãocomplica com o outro remédio.

jV: ;- (S. Sebastião) _ Dinja-se ás li-vranas Garnier ou Alves. Os versos sãorxcellcntes e faz mal tm "implicar" coma autora (como diz) por andar sempre-.garrada a livros. Se minha amiguinhafizesse o mesmo, sua carta não estaria tãocheia de erros. Permitta dizer que essaopinião, attribuindo somente aos homens odireito de ser litterato é uma tolice. Xão

,^e metta a dar conselhos a essa sua amiga;ao contrario, veja se obtém de sua amiza-de algumas noções de grammatica. Escre-ver mal como escreve é muito mais tolo doque fazer versos. Fazcl-os em bom por-tuguez nunca foi tolice.

Antônio Raja Gabaglia — Todos os deJúlio Verne. 2*—Só continuará depois

. «le terminada a guerra. 30—Tinta Xan-kin ou vermelha.

Cccilio Affonso dos Santos (Bahia) —Xa livraria Garnier.

I;.dia B. (S. Paulo) — Para crescer,1 xercicios physicos e especialmente andar< D) bicyclette. Sim, esse tônico deve lhefazer muito bem. Prefira o de SilvaAraújo.

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(gaiola a'<|) YicoJ-FicoAntônio H. de Andrade e Luiz Carlos C. de Castro

(Serraria) — Não tem fundamento a queixa, porquanto,tanto são premiados do interior como d'esta capital. Demai7

o dissemos num dos números anteriores, não terr.os nós:. polpa de que a sorte não queira ser agradável duma só\ez, a todos os concorrentes d'esta capital.

João da Silva Balthazar (?) — Quantas vezes querexpicação sobre o mesmo assumpto ? Já lhe respondemospóele c saliírü no dia que pede.Xarcizo (São Paulo) — Pois não, envie com brevidade,

que, estando em condições serão publicados.Maria 3e Lourdes Gonzaga c Nair Emilia Tavares (Rio)— Estão em viagem de recreio e, ao que soubemos, gosam* i erfeita saúde.Adowaldo de Souza (Minas) — Logo que tenhamos

conhecimento de tal endereço, lhe communiearemos.Maria do C. Machado Barrios (Resaca) — Infelizmente

não podemos attendel-a, pois, não ha mais um só exemplar.Tierrot Branco (S. Paulo) — Estamos muito satisfeitos

por ver a sua "força de vontade. E' preciso só não deixar deestudar, approveitando sempre as horas vagas. Pôde con-tinuar a enviar a sua collaboração que será bem recebida.

Victor C. Mora (Porto Alegre) — Recebemos e agra-decemos os jornaes.RECEBEMOS E VAO SER SUBMETTIDOS A

EXAME OS SEQUINTES TRABALHOS :Composições, contos e descripções : — " O menino hon-

rado", por Rosaura Moraes Barros; "A meza de engonço"por Pierrot Branco; "Contos", de Oscar Cardona; "Noite4f Luar", por Carlos Andrade; "Os dois irmãos", por Cu*--lavo Adolphho P. Stevenscn; "Aldo o valente official" porOswaldo Cunha ; "Versos cômicos", de Salustiano Jos'é deSant'Anna.

Aerosticos de : — João Dias de Carvalho. João GurgelSalles, Oscar Cardona, Lauro de Oliveira e Maria de Vas-concellos.

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O TICO-TICO

^1hH_^ISmIKS^_^I^^SáMáft^Mi ^"^i-ijj^ wBm TK%±r9^±im^^**^ul^^*Y*£fe <3n|^JlvHL yfjM % -isffly i^^^C_ T_jBÍ3-ri^-™-™*^y^"^ffE sli^s^^^^sPt—^y^Si "—Lrtg^*j_jjFÍ_ã

Cruz, Modesta de Castro, Bolivar Lind-gren, Dagmar B. de Azevedo, Waldemarde Almeida Ramos, Angelina Costa, Ma-ria Izabel de Faria, Antônio da CostaLins, Elsah Monjardim, Ary F. Coelho",íris Rodrigues Bello, Hildebrando de Sou-za Menezes, Raphael Corrêa, Paulino Fi-

ír.ieiredo Sá, Álvaro de Souza Pessoa,Octacilio Carneiro, Maria do CarmoQueiroz, Francisco Chiaratti, Newton Tei-xeira Ribeiro, Geraldo Jordão, Carlos H.da Costa, Fernando Fonseca, Luiz Anto-

nio de B., José Oswaldo Gurgel de Meu-donça, Dinorah 0._ de Bittencourt, Ondi-

Resultado do Concurso n. 1079Innumeras soluções nos foram env;.t-

das para o concurso de armar, n. 1.079,cujo resultado apresentamos hoje, a nos-sos distinetos leitores, rorrendo assimmuito animada a apuração final das solu-

Eis a lista dos concorrentes :

Neith de Souza Medeiros, Ariclo Gui-marães Fortes, Odette A. CavalcantiMonte Ary Alves da Fonseca, Estella Al-\es de Lima, Maria Alzira Barbosa, Fran-

| Donzeth A. Serrulho, Estellita Bar-de Souza, Américo da Silva Olive:-

ra, Carlos Ranuella Rcy, Pery Ribas, Ju-lieta Povoas, José Fion, Laura Bitten-court, Elliete Guimarães, Luzia de Jesus,Umbcrto Baduci, Rodolpho Oliveira, An-r.ibal Quintanilha. Aurélio B. da Costa.

!:nu Bispo,, José R. Duarte, Edgarddos Santos Vidal, Onorina Leonor Roma-

José Toledo, Annita Üraga, GeraldoVieira das Neves, Maria Engracià Duar-te, Marietta Lirio, Antonietta Soares deRezende, Frederico B. Lauro Ribeiro Paz,Maria da Conceição Pinto, Vara Ferreirada Costa, Manuel de Magalhães Varella,Ondina Gonçalves, João da Silva Baltha-zar, Jaiza Pinto Gaspar, João da Silvei-ra Lobo. Daura de Souza e Mello, MariaJudith Bernardino de Campos, Carlos Pe-

. do Valle, Manuel Augusto Buarque,Henrique Witt, Alipio Felix, André Rosa,Anselmo Lobo da Paixão, Moacyr Ma-chado Cabral, Velho, Hygino Vianna, Oli-vero Leonardo, Maria de Lourdes Dar-l.illy, Pedro Clcment, Ritta da Silva Nico-#

ia Maria, Adalgiza Arakjo, José'Sá, AÍba Jourdan de Vasconcellos, José

Cunha Braga, Maria Haydée Ferraz,Álvaro Terra, Hcbréa de Paiva. Analdi-

>uter, Jandyra Soter, Rodolpho D'ella. Alexandre Baronc, Joaquim Affon-

Antônio H. de Andrade, Carlos Ca-¦s, Izabel Soares Guimarães, Elza Pi-

res, Eunice Cardoso, Oswaldo Dcaltry.José Baptista da Cunha, Raul Sá, IlkaTavares Guimarães, Lourival de Almeida,

yr dos Santos, Nize Albuquerque.Augusto Fernandes, Octavio Severo, José

M. L. Naegele, Manuel Ribeiro,tte Rangel Foraim, Arlindo Penna.

Alt-na Vianna, José Gianneccine, Oiwal-r-^ dí Oliveira Coutinho Oryntho M,'A

*°l ¦ '

concurso de armif ». 1.079

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O TICO-TICO

na Capella, Maria José Capella, PedroPires Júnior, Maria R. Carneiro, Leopol-do Corrêa, Maria da P. Almeida, AlbertoCerqueira, Eneraldo Gonçalves, MariaRiscado, Eryx de Castro, Aisa de Castro,Rozer Guder, Darcy Embach, Mendo W.Machado, Hugd Caire de Castro Faria,Xancy Caire, Gastão Lemos Jardim, Ce-

lia B. de bailes, Guiomar R. da Luz,Maria R. Aragão, Alfredo N. Chebate,Lindolpho Alberto Barroso, José T. P.lulio Albuquerque G. Helena Barbosa,Antônio Anastácio de Almeida, Maria da('. Corrêa, Ignez Silva Campos, João Sil-veira Filho, Carmen Cayares, BernardoJosé de Araújo Carvnlhal.Antonio Custo-«lio Netto, Benedicto de Oliveira, JorgeSoares Xeiva, Satyro de Mendonça, Ben-jamim Baptista Vieira, Ludgero Gomesdos Santos, Aida Tavolara, Bertha G.

rd, Paulo vou Lasperg, Antônio Ma-galhães Cruz, Américo de Araújo Bast-tos, Lydia da Conceição, Alfredo P. deLima, João de Souza lírilto, Hernani deS. Pinto. Alcyr A. Mello, Norival doAmaral, Juracy T. de Britto, José Este!-Ia, José ira Carneiro,Zeliin C. d'. Azevedo. Marilia do RegoMacedo, Theodozio do R. Macedo, Es-meralda de O. Faria, Gclio MachadoGuimarães, Bucno de Pinto. Maria P. deAmorim, Haydée France, Corbelina An-

a Leão, Kaclicl da S. Goulart, RaulP. da Silva, Arthur C. Dias. Luiz deCastro Pinheiro, Dçlermando Allan, Hen-rique Pinheiro Almeida, Romelia Penha,Cláudio Villanova, Heloísa D. Moreira,\ng--lina de M. Machado, José Augusto

de Castro. Arcyria de Castro Sócrates,nundo José de M. Júnior, Delcio

<*.ou!art. Djalmar Tufressons,, Mario'. Rosedette da Silva Nunes, Luiz

vugusto Bezerra, Arthurina Rosa, Ira-: do A. Malheiro, Manoel Lobo de

Freitas, Agnaldo Montenegro, OlginiaDurão. Zuleika, José Boniiha Rodrigues,Antônio Halfed de Andrade. JesualdoAlvim, Dalila Lopes Parente, ClovisPinto de Amaral, Valmy Silva, NoemiaParanhoa, Maria do Carmo Martti, Ma-ria Antonietta A. de Freitas, Oscar Pin-to Coelho. Raymundo Franklin de Albu-querque, Carlos da Cunha, Raul Fróes,

de Almeida, Doracy Cavalcanti de-Ibuquerque, Joaquim Neves, José P. deünorim Sobrinho, Maria José Lazary,

Leonel Bologna, João Francisco Ribeiro,

Pedro da Silva Oliveira, Euthalia daCosta Dias. Alberto Marinho, Flavio Ba-;itista da Costa, Alina Simões de Azeve-<io, José M. Ávila, Ernani Santos, CelsoCastro M. Eduardo Martins, José _c Al-

. João Pacifico F. dos Santos, VeraLeal C. Barroso, Zélia de A. Rego. Au-reliano de Albuquerque Souza. Jayme A.de Amorim, Adinor Alegria, Xoemia F.Canellas, Murill Madeira, Du-cilia Amado. Ondina Rodrigues, RitaBrandão da Silva, Paulo Alves França,AfJalgiza Vianna, Orlando Lanzoni, Wal-dirá Uzeda de Azevedo, Maria das DoresCunha, Ema Hartog, Lauro de Sá e Sil-va, Alberto Passos Cj>iimarães, ChristinaMonetta, Jandyr de Medeiros, RomildoR. Queiroga, Adelmar Argemiro da Sil-va, Zeny Campos, Zyr Meirellcs, Agon-cilia Alves Gomes, Sebastião B. Vascon-

EModesto tfenxi Júnior, diiiito filho do

estimado 2" tenente Modesto Nenzi, rc-sidente em Siaxamboniba.

cellos, Gaudencio Calixto Modesto, Paci-fico Beltrão de Faria, Maria Odette deFreitas, Carlos Marques Leite, RitaCunha Campos, Carlos da Cunha Amara,Zulmira Magalhães, Arnaldo Ferreira daSilva, Augusto Arnaldo Pereira da Sil-va, Roldão Vidal, Antonietta C. PereiraCoutinho, Odacina Osório, Irene 1ca, J. Felicio Gonçalves, Manoel Marti-nho, Donaria Faria, Minervina Borges,Yvette Rubim Dias Vieira, Manoel dosReis Sá, Lulu' Lima, Armindo de Souza,Carlos Alberto Mesquita, Emilia do Na-seimento Mesquita, Patroco Serzedello,Letizia Teixeira de Mattos, Lúcia K.Wcrneck, Victor da Cunha Mora, HélioFonseca, Nair Chaves, Dalila Cosia, Zil-da Santos. Maria Sealra de Almeida.

José F. Ladeira das Hortas, Julietta Si-queira de Lima, José Fellamante, Juremada Cruz Messeder, Augusta Corrêa dalxi7. Álvaro Armando, Elzinio MaurícioWanderlcy, Yolanda de Moraes Morei-ra, Antônio Augusto Versianis Velloso,Lindolpho Xobrega Filho, Plinio Appc-linario. José Carlos Leite, Maria JoséPires Ferreira, Afrania Pires, Maria 01-ga Viot Coelho, Agnaldo G. Passos, Ona-lia Araújo Dias. Adelina Menezes de.V timpção, Abelardo Castro Monte,Julia César da Fonseca Magdalena Kas-trup. João Eolazio A. José Viola, Al fre-do Corrêa, João D'Anjou, Manoel Ma-chado Raposo, Lccticia Braune, Gacrci.Vicente de Azevedo. Carmen de Araújo.Rita Falcão, Maria Alves, Olga Braga,Irau Maury, Danillo da L. Xunes, Nico-láu N. Campos. Arthur de Vasconcellos,Valentim de Castro Netto, Dinorah Bar-retto, Constança de Albuquerque, IracemaP. da Silva, Lúcia Magalhães, Ângelo C.Carlos M. de Souza. Moacyr Wi-Mi. Ma-nuel N. de Carvalho, Ezilda da Süv;,Moura, Carlos Botelho Cardoso, M.da Gloria G. dos Santos, Maria R. dlAraújo Guimarães, Manuel da CanhiFreitas, Vicente P. Umberto Can;Eva de Mello, Benjamim Brandão de An-drade, Edmundo Haas, Maria B. de Sou-za, Raul Malheiros Nestor Colombo, An-tonio C. Pinheiro. Angelina Motta, Ma-nuel Cavalcanti Albuquerque Adalgiza deO. Wild, Olga de O. Wild, Salox Ruiz.Joaquim A. de Oliveira. Eurico C. Cos-ta, Madalegna Ribeiro Machado, Semira-mis Borges, Scilli. Danuzia P. Dias Ti-nheiro, Ramiro Jorge Pinheiro, HeloisaM. Dias de Mello, Maria Argentina M.M. Verneck de Castro, Lucilia da Con-ceição Viegas, Alberto Gomes, DelfinoCid de Figueiredo, Heydmar Brandãc,Mario Ramos de Mello, Francisco Witt,Anna Souza, Virgílio Martins de Arau-jo, Gastão Tavares Drummon, Antônio

cs Júnior. José Bezerra dos SanlFernando Teixeira Leite. Thereza D'Ãn-to, Júlio Alcântara Veiga, DeoclicianoAlves de Azevedo, Virgínia Torres M;.na Carolina J. Boiteaux, Odilon Fon. -de Carvalho. Lilia Navarro, GonçalcBucno Brandão, Anatilde Lins MarinhaLybia L'. Alves Barbosa, Margarida \ra, Tinoco de Almeida, Ivan Porto, Maria José Caribe da Rocha, José Caril-Diamantina Ferreira, Allydio S. Peril!"

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VBSTID1NHOS ÇRETOM: U$:VBSTIDIMIOS to.Ic Wchy _*•-TERNO BRIM COR, dc.de U$_ooTBBKO I1RI.M BRANCO 4.II. .CO.sTl Ml- branco rapai OSHo.jCOSUTUME pardo rapaz Oi-COSTUME COR RAPAZ Ot>-

TRAVESSA DE S. FRANCISCO 34 E 36 -- JUNTO AOS fenianos

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O TíDO-TICO

Aluizio Espinola Xavarro, Amilcar Ozo-rio, Manuel Wccncr, L-rancisco de PauloAbilio de Andrade, Alberto de CarvalhoSilva, Gcorge Ro^a, Zulmira Maria daSilva, Kl/a Castelo Branco de Mendonça,Nicoláu Cunha, Elvira de Carvalho Mou-ra, Salustiano José de Sant'Anna, Fer-nando Soares de Oliveira. Edmundo Cor-• êa, Ottoni Castanho Júnior, AntônioCarlos de Castro, Armando P. Coelho,José F. Sobrinho. Marcellino Polli, Ray-inundo Lefévre, Zeni Firme, Irene Firme,Sarah Cardoso, Neréa Braga,Nelson Bra-ga, Raul Nortes Dias, D. de Costa Mar-tins, Frederico de Oliveira Coutinho,Blanquita Piegas da Cunha, EmanuelDias, Raphael Marquesc, José BaptistaCorna, Antenor C. Silva Roseira, Her-. ilio Abilio de'Andrade, Octavio M. Ba-püsta de Leão, Henrique da Conceição,Alice Fernandes Vclloso, Zilah GandraCrespo, Ascarino Augusto de Araújo Jor-v;e, Francisca Dyonisia dos Santos, An-<!ré Ribeiro Machado. Xelson de SouzaCarvalho, Carlos Teixeira, José de Bas-toa, Irene de Almeida, Jandyra Pamplona,Adhemar dos Santos Pinto, Floriano Pa-lí.ic-o, Luiz Gonzaga, Xair Maranhão,Marietta Coelho Netto, José F. das Ne-ves, Annita Marques de Oliveira. Jayme

tçalves. Antonio Bernardo, ClorindaXavarro 1'crraz, Oscar Schimidlin, DecioFernandes, Adhemar Mazoni, EdmundoVieira, Maria Innocencia C. de Carvalho,Adroaldo Santos, Leonor Pinho, MarioSouza Siqueira,, Lúcia Goulart, EdithCoelho Saboya dr Albuquerque, Jucá G.Garcia, Rutli Valladares Ribeiro, LauraEleone de Almeida, Zuleika Vianna deVasconcellos, Juracy Callado Rodrigues,

Luiza de Souza Camargo, Arman-ilo C. de Azevedo. Raul Blondet, Ceies-te Dormond, Amélia V. Maciel. LacePereira Sampaio. Ruth Menezes da

Cunha, Irene Peres Miguel, Antônio Sá,

Ei* o resultado linal do sorlelo :

i rr*~'ir:io- 1 (»$000 :

LÚCIA KLOERS WERNECKi". annos <le edade, residente narua Visconde do Uruguay n. 198, Ni-ctberçy, estado do Rio de Janeiro.

2 PÍÍ5'^?)1A ASSIGNATURAannual D «O TICO-TICO»

PERY RIBASdo 10 annos de edade, residente nama Ciencial Dacellar n.7o\ Rio Gran-de, Estado do Rio Grande do Sul.

Resultado do Concurso n. 1088Soluções exactas :

l" — Lente, Pente, Mente e Gente.a" Ilha <ia Madeira.3* Manga.4* - Copo-copa.lia muito n:"o recebemos tantas solu-

- para os -concursos' de perguntas comopresentemente. Ascim, correu animadissi-i >a a apuração final, cujo resultado pu-

mos abaixo :Bis a lista dos innumeros solucio-

t islãs :Theodorio Maurício VVamlerley, Maria

Odelte de Freitas, Bertha G. Vidal, He-bréa Campos de Paiva, Christina Ma-netta, Maria Angélica Menezes, IreneFirme, Zair Firme, Oduléa Rocha Tom-pson, Zulmira Magalhães, RomikloQueiroga, Maria Beltrão de Faria, AnnitaMuniz de Aragão.Avany Ribeiro, Alfre-do de Figueiredo; Walter Coelho doAmaral, Bento C. Cândido cie Andrade,Américo de Araújo Bastos, JupyraCampos Teixeira, Joaquim Alves Ribci-ro Júnior, Djanira Alves, Elza RochacVAvüa Gareez, Norival Ribeiro da Sil-va, Lúcia Magalhães, Thiers Corria, Ma-ria Victoria Vieira Lima, Ary Martins.Paulo Valle Vieira, Eunice Cardoso, Le-da Stella Camargo, Corrêa da Silva, Ira-cema Fonseca, Ondjna Cupella, InnuzeSouza, Reynaldo dos Santos Pinto, Deo-cleciano Alves de Azevedo, ArmandoP. Coelho, Octavio de Almeida, An-nieta Pereira Castrioto Coutinho, ElisaBonilha Rodrigues, Daniel Frontino dàCosta, Elza Cristo, Achilles Monteiro Net-to, Fiavio de Mattos, Acylino Corrêa daSilva, Júlio Clement, Lili Casquilho,Adalgiza de Araújo, Anua Eulyra deGuimarães, Raul li. V. Vieira, BeneJi-cta Calderara, Alberto Ribeiro Paz, MariaConto Franco, Olginia Durão. HcrcjlioAbilio de Andrade, Clarice Lyrio, CarlosAlberto do Nascimento Mesquita, Emiliadn Nascimento Mesquita. Carlos E. M.Carvalho, Carlos Guilherme Embach, AI-berto Gomes. Luiz Lopes Pereira, DaldaCosta, Zilda Santos, Hernani Muller, Ma-ria dá Gloria M. Ferreira, Nair Mara-r.hão, Paulo Nascimento Gurgel, JuvenalSantos de Mello, Carlos da Cunha, Vio-leta Cândido Lodi, Carlos da Cunha,Maria E!::a Tubmesson, Lindolpho Alber-to Barros, Gastão aBndeira, GiocondaSantos, Magdalena Kastrup, Leonel Ros-ri, Lygia, Maria Fernandes de Oliveira,Albertina Canedo, Ondina Gonçalves,Herculano Godoy Ratto, João Valle, Lau-ra Eleone de Almeida, Maria do CarmoDia Leal, Homero Dias Leal, MariliaDias Leal, Rubem Dias Leal, AnaldinaSoter, Jandyra Maria Abbadia CunhaCampos, Maria Adahyl Campos Pereira,Nocmia F. Canellos, João da Silva Bal-thazar, Nancy Caire, Nocmia Esteves, Ja-miaria Wal-flôr, Octacilia Chaves Dias,Elita Silva. Zuleika Vianna Vasconcellos,Júlio A. Guilarducci, Dulce de PaulaCosta, Antônio Moraes, Irene Machado,Adelia Guadagnoli, Rubem Paes Leme,Maria Nicizia de C. Pentagna, AntônioII. de Andrade, Adauto Ribeiro, Eduar-do Andrens, Andréa E. Warms, MarinaRibeiro da Luz, Antonietta Soares deRezende, Iria da Silva Santos, José G.Alvares Machado, Marilia Ferreira Car-neiro, Alexandre de Paula, Heitor CcsarMartins, Ondina Rodrigues, Jorge Paulode Araújo, Letizia Teixeira de Mattos,Noemia Paranhos Francisco MoreiraValle, Martha A. da Rocha, Bili Lima.F.zilda da Silva Moura, Sebastião NeivaMagalhães, Arlindo Alves Camillo, AidaDias, Lygia Brugger Salles Abreu, Lau-ra L. C. Junqueira, Danilo Paladini,Andrelina Brandão da Silva, Eduardo Pe-rez, Eulina Nogueira Machado, IldcfonsoCorrêa, Arcyria de Castro Sócrates, Syl-vio Dubeux Moreira, Guilherinina Pi-nlieiro, Waldemar Magalhães Lopes, An-tonio Eugênio Bueno, Edgard Mcghe,Adalgiza de Oliveira Wild, Olga de Oli-veira Wild, Arthurina Rocha, Guiomar

Guimarães, Djenil Maria da,'Conceição,Maria C, de Oliveira, José O. Gur-gel de Mendonça. Crrnstança de Albuquer-f,uc, José Borges Ribeiro, Djanira da Sil-veira, Benjarr.in Urbano Telles, JoséElyson Rescude de Oliveira, Maria Regi-na de Araújo Guimarães. Maria Sá. An-nibal Quintanilha. João' Guerra PintoCoelho, Lygia do Nascimento, Raul Blon-tlet, Innocencia M. Cardoso,' Cecilia Ta-borda Teixeira, Maria Innocencia Casti-lho de CarraUi<ti Elvira Amyntlias deCarvalho Moura, Raymundo Lefévre,Nair Rodrigues, Herminia Corrêa. Es-meralda de Oliveira Faria, Zilda VerezaGodinho, Maria de Lourdes Guimarães,Lydia Ferreira Sanches, Olinda Martins,Eryx .L- Lastro, Frederico Coutinho,Ignacjo Laíayette, Helena Mendes, Odet-tt Rangel Forain, OrlinJo Martins, Ema-ri Santos. Maria Anna Langsdorff Nae-gele, Dinah Barreto. Jalvora Corrêa, El-vi Moura Maia, Eloah Monjardim JoséToledo, Jandyra Loureiro Pamplona,Marilia do Rego Macedo. Airex do Rego'Macedo, Laís Sodré, Irene P. Peres,

Fcilo o sorteio verificou-se o se-guinte resultado:

1- prêmio—10$000 :

BENJAMIM URBINA TELLESde 11 annos de edade, residente narua Maria Thereza n. ü5, São Paulo,capital).

2- prêmio — Uma assignatura an-nual do Tico-Tico.

LÚCIA MAGALHÃEScom 12 annos de edade, residente áPraia de Botafogo, n. 232 — Rio deJaneiro.

Concursos atrasadosN. i.oSô — 1077

Por falta de espaço deixamos de pu-blicar a lista final dos leitores que nosenviaram soluções atrazada? para os dousconcursos acima.

CONCURSO N. 1096PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITALPerguntas:

i*—Com L sou nome de mulher.Com P no baptismo sirvo;Com T sou uma parenta,Com D o sol eu trago ?

(Rubens Imbuzeiro)2- — Elleé parte do corpo hu-

t-,, mano,Ella é uma medida ?syllabas(Kinita de Guimarães)

.3*—A primeira pessoa dosingular e uma importante cida-de da França formam o nomede muller ?

svllairasPedro Medeiros)

SANAGRYPPE(Cura eonstipações)

ALMEIDA CARDOSO & C.fí ROSALINA

(Cura eoqueluehc)Oiin Mnreclinl Floriano Peixoto, U

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O TICO-TICO

4"—O padre faz na cgreja,cé formado por um verbo e umaparte do corpo humano ?

2 syllabas(Maria Couto Franco)

Dando cumprimento á pro-messa que fizemos no numeroanterior, apresentamos hoje emconcurso, a nossos caros leito-res, mais

UM LINDO E ARTÍSTICOPREMIO DE GRANDE VA-LOR.ficando assim constituído de 3

prêmios o presente concurso deperguntas que são :

1* prêmio — UMA LINDAJÓIA DE OURO, (coraçãosi-nho), de grande valor, trabalhomanual, que tanto recommendaa industria portusueza.

Este magnífico prêmio comoos dous que o seguem, s3o ofle-tecidos pelo O Tico-Tico.

2* prêmio — 10S (moeda cor-rente).

3- prêmio — Uma assignatu-ra annual do Tico-Tico.

As condições exigidas par aoconcorrente entrar em sorteiosão as mesmas do concurso dcarmar que se segue.

O encerramento do presenteconcurso será no dia 3 de Julho,ás 2 horas da tarde. Só entramem sorteio as soluções certas eque obdecerem a loJas as con-dições estipuladas no outro con-curso. O vale respectivo, que seacha numa das paginas a cores,deve vir collado á margem dopapel.

CONCURSO N. 1.097PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'ESTA CAPITAI.

A' primeira vista, parece mui-to complicada a solução do pre-sente concurso de armar; entre-tanto, com um pouquinho deattenção e bôa vontade, verãonossos leitores que é a cousamais fácil d'este mundo. Emnada dilíere dos concursos an-

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teriores. Recortem com cuidadoos pedacinhos acima gravados.obedecendo sempre á direcçãoseguida pela chapada preta para.na organisação da solução, ospedacinhos ficarem nos seusrespectivos logares, bem justi-nhos.

Quanto á solução,para adian-tarmos expediente, diremos querepresenta uma scena compostade dous jovens elegantes, que es-tão em animada palestra... Es-peramos agora Que as solunos sejam enviadas até o dia 7de Agosto,data do encerramen-to deste concurso, paia o qualtemos dous magníficos prêmiosa distribuir cm sorteio, q

l • prêmio — 10$

prêmio— Uma assign.itu- concorrente, irazendo a decla-ra annual do Tico-1 ico. ração p >r extenso da residência

Só entrarão em sorteio asso- e edade e ainda virem acompa-luções certas eque vieram assi- nhadas d 1 valo respectivo eignadas pelo punho do próprio n. t 1.097.

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O TAPETE1

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i) —Ora essa ! Pois será "possível que neste deserto da África eu não encontre um leão, a que tire a pelle. par»

fazer um tapete para estender aos pés de minha cama ?!...

¦ 2) —Vamos vêr, aqui nesta gruta. Talvez en- 3) . .que notara alli-perto. Entrou, e logo se ouviram, na gruta,}/ tre algum. E o explorador entrou numa gruta... rugidos e berros ferozes. Pouco depois...

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*"V"* ^^bÜ^^^b^^HbH^^^-bBBt ^^D ^k| ft ¦ 1 : -¦m^r '{L.'*\F A II \ g ,/

..sahiu de lá um leão, com toda a Mia família... Toaos mui:- itos com are? de creaturas <|ue iam

_e um tom jantar, ganhamos uma espingarda, um guarda-cuuva. um binóculo c uni"1t:lr a pelle do ,,ue eu guarde, para fazer um tapete para pôr _^

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r«n«.w_.rhSn?,m_^UK-?i-?no^«*,'"7l"',*0--apanh011 uma ^ • etrouxetudo para o gabinete de papai.!Depois, 3; ...recortou o .escnhoda caveira, que papai esque-roupa velha, uma cabelleira, com que ja pregara um pegou em uma tesoura e... cera alli ao alcance do suas mfiossusto a mamai... Ia01o

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————_——i_¦ mi ^> _b^»^*M'^M----------_a-X-___^_a__M_,_M__,|MM,^^^i| Peito isso, Chiquinho começou a encher a roupa 5J ...e formou assim um Judas, que collocou sobre 6] .. arranjado com a cabe!le,ita, completouvelha com todos os trapos que pôde arranjar... cadeira. Então,com o desenho da caveira,devidamente... que ficou com exquisito aspecto.

{Contínua)