p. 58 para chamar a atenção das crianças para a situação ... · proponha o dia do bazar, um...

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28 Coelhinho De olhos vermelhos, De pêlo branquinho, De salto bem leve, Eu sou coelhinho! Sou muito assustado, Porém sou guloso, Por uma cenoura, Já fico manhoso… Eu pulo pra frente, Eu pulo pra trás, Dou mil cambalhotas, Sou forte demais! Comi uma cenoura, Com casca e tudo… Tão grande ela era, Fiquei barrigudo! p. 58 Para chamar a atenção das crianças para a situação proposta na pági- na, leve para a classe um brinquedo ou um jogo velhinho que elas não conheçam, sugira que elas brinquem e, a partir daí, abra a discussão. Proponha o DIA DO BAZAR, um evento de trocas que inclui toda a escola, as famílias que as compõem, assim como crianças de comunida- des ou entidades que vocês queiram ajudar e que serão escolhidas pelos adultos da escola. A vantagem desse bazar é que as crianças convidadas participarão dos preparativos e da festa sem se sentirem menores – aque- les que sempre recebem doações sem poder retribuir –, o que trabalhará positivamente a sua auto-estima e aproximará de forma ainda mais positi- va todas as crianças. No convite feito às crianças de fora deve ficar bem claro que elas participarão de todo o processo, inclusive das doações. O DIA DO BAZAR funciona assim: todas as crianças, sem exceção, e os adul- tos também serão convidados a trazer com antecedência, até uma data estipulada, brinquedos, jogos, roupas, discos e livros infantis, material es- colar, etc. que não usem mais ou que queiram doar. Escolham um local para montar as “lojas”, que serão abertas em um fim de semana. Se qui- serem, façam lojas específicas: uma de brinquedos, outra de livros, etc. As crianças adorarão participar desses preparativos. Façam fichas para as tro- cas. As crianças maiores poderão ajudar. Cada criança, independentemen- te do que tenha trazido, terá direito a um número de fichas, que será de- terminado após a conferência do material trazido por todos, deixando sempre alguns como reserva. No dia do bazar, cada criança, munida de suas fichas, visitará as lojas e fará suas “compras”. Os funcionários da esco- la e os familiares poderão ser os vendedores. Será um dia bastante anima- do e também muito trabalhoso, mas valerá a pena! Bom divertimento! UNIDADE 2 – Olhe os bichos, as plantas, as pessoas! O tema dessa unidade possibilita observações e reflexões sobre os seres vivos e suas relações entre si e com o ambiente. Escolhemos uma paisagem rural para abrir a unidade e um jardim para a pesquisa de cam- po porque esses locais apresentam diferentes espécies de pequenos ani- p. 56 e 57 Ao apresentar a situação-problema presente no ícone COMPONDO, incentive as crianças a analisar a situação e solicite que apresentem pro- postas de onde e como guardar os brinquedos. Só então trabalhe com o material de apoio. Em seguida, proponha que destaquem e brinquem com o jogo da memória do TEM PRESENTE PRA VOCÊ!, que tem como objetivo trabalhar a capacidade de identificação de pares por meio da memória e pode ser jogado em duplas. Organize a brincadeira, apresen- tando as regras do jogo: Jogo da memória • No início do jogo, todos os cartões devem estar com a parte de- senhada virada para baixo. • Na sua vez, cada jogador desvira dois cartões. • Se formar um par, separa-o para si e joga novamente. • Se não, recoloca as peças no mesmo lugar onde estavam, com a parte desenhada virada para baixo. Ganha o jogo quem fizer mais pares.

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Page 1: p. 58 Para chamar a atenção das crianças para a situação ... · Proponha o DIA DO BAZAR, um evento de trocas que inclui toda a ... tando as regras do jogo: ... deixe cada uma

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Coelhinho

De olhos vermelhos,De pêlo branquinho,De salto bem leve,Eu sou coelhinho!

Sou muito assustado,Porém sou guloso,Por uma cenoura,Já fi co manhoso…

Eu pulo pra frente,Eu pulo pra trás,Dou mil cambalhotas,Sou forte demais!

Comi uma cenoura,Com casca e tudo…Tão grande ela era,Fiquei barrigudo!

p. 58Para chamar a atenção das crianças para a situação proposta na pági-

na, leve para a classe um brinquedo ou um jogo velhinho que elas não conheçam, sugira que elas brinquem e, a partir daí, abra a discussão.

Proponha o DIA DO BAZAR, um evento de trocas que inclui toda a escola, as famílias que as compõem, assim como crianças de comunida-des ou entidades que vocês queiram ajudar e que serão escolhidas pelos adultos da escola. A vantagem desse bazar é que as crianças convidadas participarão dos preparativos e da festa sem se sentirem menores – aque-les que sempre recebem doações sem poder retribuir –, o que trabalhará positivamente a sua auto-estima e aproximará de forma ainda mais positi-va todas as crianças. No convite feito às crianças de fora deve fi car bem claro que elas participarão de todo o processo, inclusive das doações. O DIA DO BAZAR funciona assim: todas as crianças, sem exceção, e os adul-tos também serão convidados a trazer com antecedência, até uma data estipulada, brinquedos, jogos, roupas, discos e livros infantis, material es-colar, etc. que não usem mais ou que queiram doar. Escolham um local para montar as “lojas”, que serão abertas em um fi m de semana. Se qui-serem, façam lojas específi cas: uma de brinquedos, outra de livros, etc. As crianças adorarão participar desses preparativos. Façam fi chas para as tro-cas. As crianças maiores poderão ajudar. Cada criança, independentemen-te do que tenha trazido, terá direito a um número de fi chas, que será de-terminado após a conferência do material trazido por todos, deixando sempre alguns como reserva. No dia do bazar, cada criança, munida de suas fi chas, visitará as lojas e fará suas “compras”. Os funcionários da esco-la e os familiares poderão ser os vendedores. Será um dia bastante anima-do e também muito trabalhoso, mas valerá a pena! Bom divertimento!

UNIDADE 2 – Olhe os bichos, as plantas, as pessoas!O tema dessa unidade possibilita observações e refl exões sobre os

seres vivos e suas relações entre si e com o ambiente. Escolhemos uma paisagem rural para abrir a unidade e um jardim para a pesquisa de cam-po porque esses locais apresentam diferentes espécies de pequenos ani-

p. 56 e 57Ao apresentar a situação-problema presente no ícone COMPONDO,

incentive as crianças a analisar a situação e solicite que apresentem pro-postas de onde e como guardar os brinquedos. Só então trabalhe com o material de apoio. Em seguida, proponha que destaquem e brinquem com o jogo da memória do TEM PRESENTE PRA VOCÊ!, que tem como objetivo trabalhar a capacidade de identifi cação de pares por meio da memória e pode ser jogado em duplas. Organize a brincadeira, apresen-tando as regras do jogo:

Jogo da memória• No início do jogo, todos os cartões devem estar com a parte de-

senhada virada para baixo.• Na sua vez, cada jogador desvira dois cartões.• Se formar um par, separa-o para si e joga novamente.• Se não, recoloca as peças no mesmo lugar onde estavam, com a

parte desenhada virada para baixo.Ganha o jogo quem fi zer mais pares.

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mais e de plantas em uma relação quase sempre harmoniosa. Será possí-vel observar a interdependência desses seres, a sua necessidade comum de energia solar e de água para sobreviver e as diferenças existentes entre os animais quanto à forma de satisfação de suas necessidades básicas: alimentação e moradia.

Com base nisso, iniciaremos uma refl exão sobre o modo de viver dos seres humanos e sobre como se dá a relação entre as pessoas, os animais e as plantas.

p. 59 (página de abertura) Com crianças desta idade,

é sempre melhor partir do concreto. Por isso, ao retomar a conversa sobre as relações entre as pessoas, tema abor-dado na unidade anterior, lem-bre-se de partir do que lhes é mais próximo – neste caso a relação entre elas e as pessoas da escola, de casa e de outros locais que costumam freqüen-

tar – para depois falar da interdependência que está relacionada ao traba-lho de cada um para que todos possamos viver.

Se alguma criança conhece uma fazenda, peça que conte suas experiên-cias. Depois dessa roda de conversa, proponha que abram o livro e façam a leitura das imagens. No fi nal, não deixe de fazer algumas inferências críticas a respeito do que mostra a ilustração: “Será que a vida no campo ou na fazenda é sempre assim tão calma? Será que os animais são sempre tranqüilos e man-sos? Será que eles nunca adoecem nem dão trabalho ao dono? Será que o trabalho de apanhar as frutas é fácil ou difícil? Será que cansa? Será que os rios que cortam as fazendas são sempre limpinhos assim?”, etc.

Para ensinar às crianças o respeito aos que estão falando, quanto é importante saber ouvir e respeitar as opiniões alheias, uma boa idéia é construir o “bastão-que-fala”, uma adaptação do bastão usado por índios

da América do Norte em suas rodas de conversa. Para confeccioná-lo, você pode utilizar o canudo interno do rolo de papel-alumínio. Enfeite-o com papéis de vários formatos e fi tas coloridas. O bastão deve permanecer na mão de quem fala, enquanto os outros aprendem a fi car em silêncio, pres-tando atenção às idéias que estão sendo expressas. Ao terminar a sua expo-sição, a pessoa passa o bastão ao mediador (você ou alguém escolhido pela classe), que por sua vez o passará a quem levantar a mão. Esse instrumento é de extrema importância para as crianças de hoje, que têm sérias difi culda-des em relação a limites. Além de aprender a escutar e a respeitar o outro, elas vão pouco a pouco se tornando menos ansiosas e mais participativas, pois a ansiedade é muitas vezes decorrente da falta de limites.

p. 60Seguindo a linha anteriormente proposta, antes de retomar o jardim

de Gabriela e até mesmo de conversar sobre o jardim da casa de alguma criança, faça com a turma uma visita ao jardim da escola. Caso não haja jardim na escola, traga e peça aos pais que mandem para a classe alguns vasos de fl ores e incentive as crianças a observar as cores, os tamanhos, a disposição das fl ores, sentir os diferentes perfumes, tocar de leve as fl ores, colocar água nos vasos e areia nos pratinhos (para não dar morada ao mosquito da dengue, sobre a qual falaremos um pouco mais à frente). Ajude-as a levar os vasos para algum lugar da escola escolhido por todos depois de explicar que as plantas precisam de ar fresco e sol, além da água.

Depois dessa atividade, as crianças estarão motivadas para um traba-lho de sensibilização em relação a cheiros, formas, texturas e sabores. As-sim, organize a turma em três grupos e prepare três caixinhas com os ele-mentos que serão explorados.

• Para a caixinha dos cheiros, providencie retalhinhos de pano com gotas de perfumes variados, bolinhas de algodão com talco de bebê, pedacinhos de sabonete, folhas de plantas caseiras que têm cheiro forte (como boldo, salsinha, hortelã, manjericão), vidrinhos com água pura, saquinhos (de pano ou de papel, bem fechados) contendo chá, café, açúcar, terra; cravo, pedacinhos de canela, etc.

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• Para a caixinha das formas, providencie bolinhas de gude, semen-tes de frutas, grãos de milho e de feijão, pedrinhas e borrachas com formatos variados, saquinhos de pano recheados de arroz e de areia, colheres, garfos e facas de plástico, pequenas embalagens de papelão, de vidro e de plástico, miçangas, etc.

• Para a caixinha das texturas, providencie pétalas de rosas e/ou de outras fl ores, folhas de plantas (lisas e aveludadas), pedacinhos de lixa (de unha e de parede), retalhos de tecidos de diferentes texturas, guardanapos de papel, pedaços de fi os diversos, linhas de costura, de crochê, pedaços de lã, cordões de varal, de algodão, cerdas, bo-linhas de gude, de algodão, amostras de tapetes, cacos de tijolo e de louça arredondados, para que não haja risco de ferimento, etc.

Para o trabalho com os sabores, sugerimos não uma caixinha, mas que as crianças tomem o lanche de olhos fechados. Se possível, divida em pe-dacinhos a merenda de cada um e distribua-os entre todas as crianças, que devem prová-los de olhos fechados, tentando adivinhar do que se trata cada um deles.

Com relação às caixinhas, deixe cada uma delas com um grupo. Ini-cialmente, elas devem conter poucos elementos, um para cada criança do grupo. Os elementos deverão ser aumentados à medida que a sensibiliza-ção for amadurecendo.

As crianças deverão ser avisadas de que se trata de uma brincadeira em que precisarão fechar os olhinhos. Não vale olhar! Se olharem, a brin-cadeira não funciona! Se achar conveniente, você pode propor o uso de venda depois de algumas sessões com os olhos fechados.

Com as crianças de olhos fechados e as caixinhas sobre as mesas, peça que cada criança pegue um elemento e trabalhe da seguinte forma: se for da caixa de cheiros, ela deve pegar o objeto e cheirar; se for da cai-xa das formas, ela deve segurar o objeto, passar os dedinhos por sua su-perfície, apertá-lo nas mãos; se for da caixa das texturas, ela deve segurar o objeto, passá-lo no rosto, escorregá-lo de leve entre os dedos. O obje-tivo é tentar descobrir do que se trata. Se não conseguir descobrir sozi-nha, ela pode pedir ajuda aos companheiros de grupo, passando o objeto

para as mãos deles sem abrir os olhos. Faça o rodízio das caixinhas para que todos participem de todas as experiências. Terminada essa fase, dê algum tempo para que as crianças, ainda em grupo mas de olhos abertos, avaliem como foi a experiência. Depois, numa roda de conversa, incentive-as a trocar impressões. Se achar necessário, registre-as na lousa. As caixi-nhas podem ser usadas em várias das atividades propostas nesta unidade.

p. 62 Retome o texto e a imagem do jardim da casa de Gabi (p. 60) para que

as crianças se lembrem das cores das fl ores. Peça que falem sobre as fl ores quanto ao perfume, à cor, ao nome delas. Em seguida, proponha a realiza-ção da atividade da página usando as cores citadas no texto. Trabalhe os agrupamentos que foram formados tendo como referência o critério cor, orientando a representação quantitativa de cada agrupamento.

p. 63 a 65Antes de apresentar a cantiga da página para as crianças, pergunte a

elas se conhecem alguma cantiga que fale de fl or, como, por exemplo, “O cravo brigou com a rosa”, “A margarida”, etc. Peça que falem da fl or de que mais gostam. Pergunte se sabem por que os jardins nem sempre es-tão fl oridos e registre as hipóteses apresentadas.

Explique que no Brasil as estações não são tão bem marcadas. Às ve-zes o tempo esquenta no inverno e esfria no verão, depois de muitas chu-vas, por exemplo; às vezes está frio numa parte do país e quente em outra porque o país é muito grande. Conte-lhes sobre a neve que cai em algu-mas cidades do sul do país, sobre as brincadeiras que as crianças fazem com a neve, como bolas e bonecos de neve, etc. “Alguém da classe já viu neve de verdade? E em fi lmes? Em desenhos? Vocês conseguem imaginar quanto ela é fria? Imagine que você está dentro de uma taça de sorvete bem grandona! Antes, ponha um agasalho bem quente!”

Converse com elas sobre o fato de que os adultos sempre se preocu-pam em agasalhar as crianças e de que elas nunca querem saber de aga-salhos. Pergunte: “Será que os adultos sentem mais frio que as crianças? Por quê? Por que as crianças não gostam de agasalho?”

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Antes de propor a leitura da obra de arte, proponha situações para discussão, como, por exemplo, “Que sensação você tem quando olha um jardim cheio de fl ores? E quando olha um vaso de fl ores? É diferente olhar uma fl or no jardim e uma fl or em um vaso? Por quê? Será que as fl ores no vaso murcham mais rápido que no jardim? De onde será que vêm as rosas da fl oricultura? Será que elas vêm de jardins?”

Ao trabalhar o signifi cado da palavra roseira, faça uma brincadeira rápida com os sufi xos eira e eiro: “Como se chama a árvore que dá…?” Você diz o nome de uma fruta e as crianças tentam descobrir o nome da árvore onde ela nasce. A laranja é fruto da...? Laranjeira. E a jabuticaba? Da jabuticabeira. E a banana? Da bananeira. E a pêra? Da pereira. E a maçã? Da macieira. O limão? Do limoeiro. O abacate? Do abacateiro. O caqui? Do caquizeiro. O mamão? Do mamoeiro. E a uva? Surpresa! Da parreira! Faça também ao contrário: diga o nome da árvore e peça que as crianças digam o nome da fruta que ela dá.

p. 66Leia a pergunta do livro e incentive as crianças a fazer uma estimativa

visual de quantas fl ores há em cada vaso. Registre as hipóteses. Em segui-da, peça que façam a contagem um a um e oriente o registro de cada quantidade. Crie condições para que percebam que em cada vaso há uma fl or a mais que no vaso anterior, ou seja, sempre há mais uma fl or, o que dá a idéia de mais um. Incentive-as a fazer oralmente a contagem do número de fl ores de cada vaso para depois registrar no livro o símbolo numérico que representa cada uma dessas quantidades.

Além da idéia de quantidade, aborde a idéia de seqüência numérica, o que pode ser feito com o auxílio de palitos e de tampinhas. A contagem deverá ser oral.

Proponha situações-problema envolvendo a idéia de juntar. Exemplos:• Eu tenho um vaso com 2 fl ores. Vou ganhar de presente um outro

vaso com 3 fl ores. Se eu juntar os 2 vasos, quantos vasos terei? E quantas fl ores?

• No meu vaso de 3 fl ores nasceu mais uma fl or. Quantas fl ores tenho agora nesse vaso? E quantas fl ores terei se juntar os dois vasos?

Forme duplas e proponha a solução de situações como esta: Cada um tem um palito. Quantos palitos os dois têm juntos? Continue com a distri-buição de palitos e as questões, até que cada aluno da dupla esteja com 3 palitos. Repita a situação com outros elementos, como tampinhas, boli-nhas, etc.

p. 67Antes de propor a atividade do livro, peça que as crianças fechem os

olhos e escutem o poema que você vai ler:

VOCÊ JÁ VIU UM JARDIM?ENTÃO CONTE PARA MIM:É UMA COISA QUE NUNCA TEM FIM?TEM PÓ DE PIRLIM-PIM-PIM?FOI FEITO SÓ PARA MIM?TEM CHEIRO SÓ DE JASMIM?

Contagie as crianças com o entusiasmo impresso em seu tom de voz e envolva-as no ritmo do texto, marcando bem as rimas. Peça que mante-nham os olhos fechados e vá repetindo os versos, cujas perguntas devem ser respondidas por elas. Peça que, ainda de olhos fechados, elas imagi-nem um jardim bem lindo, com muitas fl ores e cores variadas. Já de olhos abertos, peça que comentem o jardim imaginado e o jardim do poema. Explore o absurdo fazendo perguntas: “Um jardim é uma coisa que nun-ca tem fi m?! Como seria algo sem fi m? E algo sem fi m com cheiro só de jasmim? Já sentiram o cheiro dessa fl or? É um cheiro gostoso, mas será que a gente não ia enjoar? Será que um jardim com fl ores variadas e com cheiros variados seria mais legal?” Esses questionamentos dão às crian-ças a oportunidade de pensar e de organizar o seu pensamento, de ar-gumentar e de emitir a sua opinião. Depois, converse com elas sobre o pó de PIRLIM-PIM-PIM. Pergunte se o conhecem, em que história infantil ele aparece, qual é o poder desse pozinho brilhante, se acreditam em seu poder de realizar os desejos das pessoas. “Que desejo você gostaria que o pó de PIRLIM-PIM-PIM realizasse?” Peça que fechem os olhos e crie

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condições para que cada criança possa expressar um desejo. Expresse também o seu. Registre os desejos, que podem ajudar você a conhecer as suas crianças.

Transcreva o poema anterior no quadro-de-giz ou em um cartaz. Faça a leitura apontada do texto. Em seguida, leia-o novamente com as crianças, de diferentes formas: normal, lentamente, rapidamente. Varie as intensida-des e as alturas: pronuncie as palavras com força e suavemente, fale bem alto e bem baixo, com voz grave e com voz aguda. Chame a atenção para a direção da escrita (da esquerda para a direita, de cima para baixo) e para o espaçamento entre as palavras. Ajude as crianças a perceber que são os espaços que separam uma palavra da outra. Você poderá propor a elas ati-vidades como, por exemplo, pintar com cores diferentes os espaços e as palavras de um pequeno texto ou, ainda, que, durante a leitura apontada, batam palma todas as vezes que você apontar o espaço.

Se a escola dispuser de espaço, cultive com a turma um pequeno can-teiro de fl ores ou folhagens. Ele será “o jardim da turma”. Se não for pos-sível, cultive com ela uma fl oreira ou alguns vasos. Ensine e possibilite a vivência dos cuidados de que as plantas necessitam, não se esquecendo da areia nos pratinhos para evitar a dengue.

Ao iniciar o trabalho do livro, conte que muitos artistas famosos retra-taram em suas pinturas a cena de um jardim. Após a montagem, reúna as crianças em grupos para que leiam e comentem os elementos agora visí-veis, nomeando-os. Solicite que fechem os olhos e reproduzam os sons de um jardim, como o canto dos pássaros, o zumbido das abelhas, o som das cigarras, o cricrilar dos grilos, o chamado do bem-te-vi, o coaxar do sapo… Seria interessante que cada grupo se encarregasse de uma das imitações, formando, assim, uma orquestra de jardim!

p. 68Trabalhe com o conhecimento prévio dos alunos, perguntando nova-

mente onde alguns bichinhos de jardim costumam fi car. “Às vezes eles fi cam em lugares que nem percebemos. Parece que brincam de esconde-escon-de... Onde será que eles podem se esconder?” Estimule as crianças a levantar hipóteses sobre os lugares em que joaninhas, formigas, aranhas, passarinhos

procuram fi car. Converse com elas sobre como eles se alimentam. Mostre que, para viver, precisam se alimentar de outros bichinhos e de plantas, tomar água, precisam do sol, do solo e do ar para viver. Algumas perguntas poderão ajudar: “As formigas comem folhas? E as folhas, de que precisam para viver? Qual é o bichinho que serve de alimento para o sapo?”

Antes de propor a pesquisa de campo, procure conhecer o jardim ao qual você vai levar os pequenos, verifi cando se há condições para que a pesquisa se realize. Que bichinhos as crianças vão encontrar? Que tipo de fl or, de vegetação? Se necessário, reformule suas expectativas. Não se prenda demais aos resultados intelectuais desse trabalho. Neste momen-to, a pesquisa deve ser uma possibilidade para que as crianças explorem livremente a natureza e se apaixonem por ela. Anote as coisas que esse jardim pode oferecer e sobre as quais você vai querer conversar com as crianças. Não esqueça que crianças pequenas adoram grandes espaços e com certeza aproveitarão a oportunidade para correr pelo jardim. Não as impeça de fazê-lo, mas esteja atenta e aproveite para lhes ensinar cuida-dos como não pisar na grama (se for proibido) e nas fl ores, não colocar as mãozinhas em insetos e outros animais, explicando-lhes que podem picar, queimar, morder. Lembre-lhes que eles merecem o nosso respeito e que não devemos incomodá-los em seu hábitat.

Para esse passeio, seria muito bom contar com pais, mães, avós ou quaisquer outras pessoas queridas das crianças. Além da presença praze-rosa e enriquecedora, você poderia dividir com eles a responsabilidade pelos cuidados com as crianças. Essas pessoas devem ser informadas da importância dessa atividade de contato com a natureza e de que a liber-dade de ir e vir das crianças deve ser respeitada. Aproveitem e passem o dia no jardim, fazendo um piquenique. As crianças guardarão belas lem-branças desse dia, além de tudo o que resultar da pesquisa!

p. 69-70Com pequenas adaptações, a cabra-cega é um bom jogo para este

momento, pois possibilita o desenvolvimento da percepção. Coloque as crianças em círculo, sentadas no chão. Sorteie uma para ser a cabra-cega. Ela deverá esperar fora da sala por alguns segundos, enquanto vocês es-

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colhem uma outra criança. Depois de vendada, a cabra-cega volta à sala e, por meio do tato, do olfato e de perguntas, tenta adivinhar quem é a criança escolhida. Incentive-a a passar as mãos nos cabelos, no rosto, nas roupas do colega em questão e até a cheirá-lo. Ajude-o, sugerindo per-guntas que ele deve fazer à turma: “É um menino ou uma menina? De que cor são seus cabelos? E os seus olhos? Ele(a) é maior ou menor do que eu? O que ele mais gosta de comer? Qual é a primeira letra do nome dele(a)?”. Se a cabra-cega adivinhar, escolhe quem será a próxima cabra-cega. Se não adivinhar, com a outra criança já de volta ao círculo, tire-lhe a venda e peça que localize o(a) colega no círculo. Se mesmo assim não conseguir adivinhar, apresente a cabra-cega a outra criança, que desta vez será a cabra-cega. Bom divertimento!

Antes de apresentar a proposta de composição do painel, chame a atenção das crianças para os sons que são produzidos por pessoas, bi-chos, plantas, água, etc. ao nosso redor a partir das lembranças do que vivenciaram durante o trabalho de campo. Relembre também a interde-pendência entre esses diversos elementos, mostrando como uns depen-dem dos outros para se alimentar, morar e se proteger.

Antes de propor a atividade da página 70, retome com as crianças a caixinha de cheiros, à qual poderão ser acrescentados pacotinhos de ter-ra, barro, areia, grama, capim, fl ores. Dê ênfase a esses últimos, por meio dos quais você vai despertar a lembrança das crianças sobre os cheiros sentidos no jardim que visitaram. Dê início ao trabalho proposto no livro. Em alguma das sessões com a caixinha de cheiros, procure fazer com que as crianças relacionem cheiros a lembranças de lugares, como a casa da vovó, o carro de alguém, o armário de roupas, os lençóis da cama da casa de alguém, um quintal onde brincam ou onde já estiveram...

p. 71Ao perguntar sobre as outras funções do nariz, é provável que você

receba respostas como para fi car gripado, para espirrar, para tirar meleca, para separar os olhos, para colocar os óculos… Todas são válidas porque farão a turma rir. Acrescente que podemos fazer carinho com o nariz. E experimentem: é muito saudável!

p. 72Ao trabalhar com os cheiros, é quase certo que as crianças se refi ram

ao cheiro de cocô e do “pum”. É saudável que falem sobre isso usando os nomes que lhes forem mais familiares. Elas vão rir e fazer graça. Dê-lhes um tempo para isso e depois introduza o assunto das fraldas, perguntan-do se se lembram com que idade deixaram de fazer cocô e xixi nas fraldas, se têm irmãos pequenos que ainda usam fraldas, se sabem trocá-las, se ajudam a mamãe ou a pessoa que toma conta do bebê… Aproveite para lhes ensinar regras de higiene, como lavar as mãos depois de usar o ba-nheiro, não deixar pingos de xixi no assento do vaso, não jogar papel higiê-nico no chão nem no vaso sanitário, sempre que possível se lavar depois de fazer cocô, trocar sempre a calcinha ou a cueca, etc.

p. 75As crianças já vivenciaram a experiência de plantar em um jardim – ou

em uma fl oreira ou em vasos – de verdade e no papel. Este é um bom momento para realizar um pequeno trabalho contra a dengue, à qual já nos referimos nas páginas 60 e 67.

Em uma roda de conversa, introduza o assunto e avalie os conheci-mentos prévios das crianças. Responda às perguntas que surgirem, dizen-do às crianças apenas coisas que elas podem entender neste momento: a dengue, uma doença séria, é transmitida por um mosquito fêmea que põe seus ovos – de onde saem novos mosquitos – em lugares com água limpa e parada. Por isso, devemos colocar areia nos pratinhos de vasos e, além disso, lavá-los com água e sabão uma vez por semana, porque os ovos do mosquito podem durar até um ano. Todos precisamos e podemos ajudar a acabar com a dengue. Outras coisas que as crianças podem fazer:

1. Não deixar jogados objetos onde possa se acumular água, como pneus, garrafas, potinhos e outras embalagens.

2. Lavar as vasilhas de água de cachorros, gatos, passarinhos, etc. pelo menos duas vezes por semana.

3. Jogar lixo na lixeira e nunca deixá-la destampada.4. Guardar garrafas com as bocas viradas para baixo e em local onde

não chova.

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Convide as crianças para um passeio pela escola, para que verifi quem se tudo está em ordem quanto a essas recomendações, corrijam o que não esti-ver e conversem com as pessoas responsáveis. Continuem fazendo isso pelo menos de 15 em 15 dias. Faça com as crianças um cartaz intitulado FORA, DENGUE!, que deve conter os 4 itens mencionados, e fi xe-o na classe, para lembrá-las sempre do que tem de ser feito com relação à dengue. Não se esqueça de dizer às crianças que elas devem cobrar essas atitudes em casa.

É importante lembrar que, também no caso da dengue, cada um é responsável não só pelo que pode acontecer a si mesmo, como também pelo que pode acontecer aos outros. Devemos cuidar de nossa casa e de nossa escola e exigir que cada um faça o mesmo.

p. 76Oriente a pesquisa e a organização do cartaz, ajudando as crianças no

agrupamento dos bichos conforme a sua alimentação:• bichos que comem outros bichos;• bichos que comem plantas;• bichos que comem plantas e outros bichos;• bichos que são alimentados pelas pessoas;• bichos que servem de alimento para as pessoas.Após a realização da atividade do livro, cabe iniciar uma conversa sobre

a alimentação das crianças. Enfatize a importância de comer alimentos sau-dáveis, como arroz, feijão, carne, verduras, legumes, frutas, para que tenha-mos boa saúde. Fale também da importância de beber muita água fi ltrada e fresquinha. Comente os alimentos que as crianças adoram e que atual-mente até levam de lanche, como batatas fritas e outros “salgadinhos”. Ex-plique que essas coisas são gostosas, mas só devem ser consumidas de vez em quando, porque, em excesso, podem fazer mal.

p. 77Antes de propor às crianças que façam a leitura dos quadros, desperte

seu interesse e curiosidade perguntando que bichinhos servem de alimento para a aranha. Na leitura das imagens, não deixe de chamar a atenção, caso nenhuma criança o faça, para a quantidade de patas da aranha, um referen-

cial para a aprendizagem do 8. Se alguém perguntar por que a própria ara-nha não fi ca presa em sua teia, explique que ela tem nas patas uma substân-cia que é como um óleo e não deixa que isso aconteça.

Não deixe de relembrar o respeito que devemos ter por todos os se-res vivos. Com relação àqueles que servem de alimento para o homem, só devemos consumi-los na medida da necessidade de nosso organismo, para a nossa sobrevivência, exatamente como o fazem os animais livres em seus hábitats. Também não devemos destruir as teias de aranha. Sem elas, as aranhas não podem sobreviver, e, como todos os outros seres vi-vos, as aranhas são importantes para o equilíbrio da natureza.

Que tal fi nalizar a atividade com uma brincadeira? Primeiro, ensine às crianças esta outra quadrinha, cantando-a como uma canção de ninar:

Aranha Tatanha,Em cima do telhado,Deixa o meu nenémDormir bem sossegado!

Forme um círculo com a turma e proponha que cantem substituindo “o meu neném” pelo nome do colega que você apontar. Depois peça que continuem na seqüência do círculo, para a direita ou para a esquerda, sem o seu auxílio direto. A mesma brincadeira pode ser feita com a quadrinha do livro, substituindo a palavra “tatu” pelo nome de outros bichos.

p. 78Ao falar da cadeia alimentar, cuide para que as crianças não tenham a

impressão errada de que os bichos vieram ao mundo para servir de alimento uns aos outros ou a nós. Quando se alimenta de outro, um bicho está obede-cendo a instintos de preservação e de controle da natureza, hoje chamado de “equilíbrio ecológico”. Esses instintos são ditados pela própria natureza e fa-zem parte de seu plano de conservação da vida. O homem é o único animal que desobedece a esse equilíbrio, pondo a Terra em perigo. Por isso, até nossas pequenas ações precisam ser repensadas. Se temos um jardim e, por medo ou desconhecimento, matamos as vespas que o visitam ou aí fazem

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seu ninho, estamos rompendo esse equilíbrio, pois, sem as vespas, os bichi-nhos que lhe servem de alimento aumentarão e a situação fi cará fora de con-trole. Aí entraremos com venenos que não destruirão só esses bichinhos... É com atitudes como essa e muitas outras que rompemos o equilíbrio existente na natureza. Por isso as crianças precisam aprender a respeitar todos os seres, vivos ou não, que compõem os ambientes da Terra.

O sapo é o predador natural da aranha (assim como da mosca, da vespa, da minhoca, da perereca e até de cobras) e é predado por cobras e gambás. Você pode mostrar essa cadeia na lousa, com imagens e setas para representar as relações entre os animais.

Antes de as crianças montarem as joaninhas, converse com elas sobre a fi gura geométrica destacada: o círculo. Pergunte se ela tem pontas e qual é o seu nome. Sugira que estabeleçam comparações entre o tamanho dos dois círculos. Estimule-as a comparar essa forma, sem pontas, com outras que têm pontas, como o quadrado, o retângulo, o triângulo. Incentive-as a procurar na sala outros objetos que tenham a forma de círculo.

Depois que as crianças se divertirem bastante com as joaninhas, proponha que façam uma “casa” para elas. Podem ser, por exemplo, alguns pés de mar-garida desenhados e trabalhados sobre cartolina no tamanho adequado às joa ninhas. Seria interessante colocar uma placa para ímãs por trás da cartolina e pequenos ímãs na “cara” das joaninhas, pendurando o mural na parede e fi xan-do nele as joaninhas. Com o tempo, outros bichinhos de papel poderão vir morar com elas. Caso não seja possível usar a placa e os ímãs, cole pequenos rolinhos de fi ta adesiva nas joaninhas para prendê-las às margaridas.

p. 79 a 81Ao trabalhar a idéia de quantidade, aborde também a noção de do-

bro. Isso pode ser feito com o auxílio de palitos e de tampinhas, e a con-tagem deverá ser oral.

Proponha algumas situações-problema. Se uma pessoa tem uma boca, quantas bocas têm duas pessoas? Faça a mesma pergunta com relação a dois olhos, duas orelhas, dois braços, duas pernas, etc. Forme duplas e proponha que pensem na solução para as seguintes situações: cada um tem um palito (tampinha, lápis, borracha, etc.). Quantos palitos os dois têm juntos? Continue

com essa distribuição até que cada aluno da dupla esteja com 3 palitos. Crie outras situações que possibilitem trabalhar a noção de dobro.

Proponha a confecção de um baralho que pode ser usado em mo-mentos de descanso e que acompanhará o desenvolvimento matemático das crianças.

Baralhinho sabidoFaça grupos de cinco crianças e dê a cada grupo um baralho con-

tendo cartas de 1 a 6, num total de 30 cartas em cada baralho: cinco cartas de número 1; cinco cartas de número 2, etc.

Para isso, recorte as cartas, que poderão ser feitas no verso de embalagens de cartão ou em cartolina. As cartas não precisam ser grandes. Cada grupo escolhe um tema para o seu baralho. Ex.: gato. Depois, elas deverão desenhar ou colar um gato na carta 1, dois gatos na carta 2, e assim por diante. As crianças vão escrever também os números no canto superior esquerdo e no canto inferior direito de cada carta. Para a confecção do baralho, distribua as cartas em branco aos poucos: primeiro todos os grupos fazem as cartas de número 1, e assim por diante.

Não se esqueça de, a cada novo algarismo aprendido, propor a confecção de novas cartas para o baralho!

Como jogar? Eis aí algumas sugestões:

Maior ou menor?Baralhos prontos, vamos jogar? Com as cartas já embaralhadas e o

baralho no centro da mesa com as cartas voltadas para baixo, cada crian-ça compra uma carta e coloca-a com o gato (ou outra fi gura) virado para baixo. O jogo deve rodar no sentido horário. Quando a última criança tiver comprado, todos viram a sua carta. Vence a rodada quem tiver o número maior ou o número menor, como tiver sido combinado. Inicia-se uma nova rodada, até que queiram partir para um outro jogo.