p. 03 p. 04 gdm. 01 gdm. 02 Álvaro Álvaro siza · casa antónio carlos siza 197678, r. são joão...

6
ÁLVARO SIZA ÁLVA SIZA Coordenação Ordem dos Arquitectos – SRN Ana Maio, Manuel Maria Reis e Nuno Grande Conteúdos, fotografias e traduções Casa da Arquitectura Design Gráfico Incomun ISBN 978-972-8897-34-5 Impressão AIC Edição CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO, ORDEM DOS ARQUITECTOS – SECÇÃO REGIONAL NORTE VLC. 02 VLC. 01 VNG. 01 STR. 02 VLC. 03 STR. 01 PVZ. 02 PVZ. 01 OAZ. 02 OAZ. 01 MT. 08 MT. 09 MT. 10 MT. 11 MT. 07 MT. 02 MT. 01 MA. 01 MT. 06 MT. 05 MT. 04 MT. 03 GDM. 01 GDM. 02 P. 04 P. 03 P. 07 P. 10 P. 14 P. 11 P. 02 P. 06 P. 09 P. 13 P. 01 P. 05 P. 08 P. 12 P. 15 P. 18 P. 17 P. 16 MT. 13 MT. 12 www.cm-porto.pt www.oasrn.org www.visitporto.travel MAPA DE ARQUITECTURA [português] Região Porto

Upload: others

Post on 23-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: P. 03 P. 04 GDM. 01 GDM. 02 ÁLVARO ÁLVARO SIZA · Casa António Carlos Siza 197678, R. São João de Deus 41° 15’ 37.43” N / 8° 30’ 25.21” W STR. 02 Quartel dos Bombeiros

ÁLV

AR

O

SIZ

A

ÁLV

AR

OS

IZA

CoordenaçãoOrdem dos Arquitectos – SRNAna Maio, Manuel Maria Reis e Nuno Grande

Conteúdos, fotogra� as e traduções Casa da Arquitectura

Design Grá� coIncomun

ISBN978-972-8897-34-5

ImpressãoAIC

EdiçãoCÂMARA MUNICIPAL DO PORTO, ORDEM DOS ARQUITECTOS – SECÇÃO REGIONAL NORTE

VLC. 02VLC. 01 VNG. 01STR. 02 VLC. 03

STR. 01PVZ. 02PVZ. 01OAZ. 02OAZ. 01

MT. 08 MT. 09 MT. 10 MT. 11

MT. 07

MT. 02MT. 01MA. 01

MT. 06MT. 05MT. 04MT. 03

GDM. 01 GDM. 02P. 04P. 03

P. 07

P. 10

P. 14

P. 11

P. 02

P. 06

P. 09

P. 13

P. 01

P. 05

P. 08

P. 12 P. 15

P. 18P. 17P. 16

MT. 13

MT. 12

www.cm-porto.pt www.oasrn.orgwww.visitporto.travel

MAPA DE ARQUITECTURA[português]Região Porto

Page 2: P. 03 P. 04 GDM. 01 GDM. 02 ÁLVARO ÁLVARO SIZA · Casa António Carlos Siza 197678, R. São João de Deus 41° 15’ 37.43” N / 8° 30’ 25.21” W STR. 02 Quartel dos Bombeiros

Num tempo em que se navega tanto pela net e em que se fala tanto na globalização, net e em que se fala tan‘ o saber ver a arquitectura’ obriga à viagem, a ver e sentir a obra, a sua inserção e contemporaneidade.

As viagens culturais de arquitectura, e mistas, são uma realidade internacional e mesmo nacional. Os meios de transportes são rápidos e acessíveis e as férias podem ser um � m-de-semana: criou-se a ideia de que, em pouco tempo, se pode absorver uma

www.casadaarquitectura.pt

LEVAR QUE CONTAR

Quem se dispõe a visitar uma obra de Siza sabe ao que vai. Dentro do seu espírito leva expectativa e ilusão, mas leva também a certeza de encontrar uma obra consistente e madura. Sobre a obra dos grandes mestres cria-se uma espécie de aura, um círculo de adoração, que a transporta para fora dos lugares-comuns. Mas essa aura repousa, em geral, sobre pressupostos muito simples. E o mais simples é, muitas vezes, o mais difícil. As soluções encontradas por Siza, certamente decantadas ao longo dum trabalho árduo de pesquisa, parecem ser óbvias aos olhos do visitante: a obra está implantada onde deve estar; dá corpo como deve, e duma forma elegante, a um programa; incorpora os registos que melhor respondem perante uma determinada memória cultural. E isto já é muito, mas não é tudo. Há edifícios ou arranjos urbanísticos que respondem e� cientemente a todas estas coisas e, no entanto, não justi� cam uma visita.

Porque será, então, que as obras de Siza são merecedoras de visita? E porquê umas mais do que outras? Porque manifestam, julgo eu, uma coisa que alguns arquitectos têm e a outros falta: poesia. A poesia na arquitectura, e na arte em geral, não é coisa fácil de se ver, embora seja assunto do olhar, mas não só. A poesia vê-se, sente-se, ouve-se, toca-se. Mas perante o olhar ou o toque, retrai-se, refugia-se nos seus alvéolos inexpugnáveis. O espaço, quando bem ordenado, entra nos sentidos como um Deus na alma. A arquitectura estabelece um protocolo, a poesia quebra-o; a arquitectura

fala até um determinado ponto, a poesia emudece; a arquitectura torna o mundo habitável, a poesia abre a hospitalidade; a arquitectura intervém sobre ‘ a carne do mundo’ , a poesia manifesta e compromete o espírito; a arquitectura constrói uma forma para a utilidade, a segurança e o conforto, a poesia inventa uma passagem para o Oriente da razão.

Visitem, por exemplo, a Piscina das Marés ou o Museu de Serralves e vejam como a obra de Siza mostra sabedoria e carência, duas virtudes que costumam andar juntas. E isto é poesia. A carência não é necessariamente uma falta de alguma coisa ou uma privação. É também um momento de espera, um compasso que marca o ritmo cardíaco do sedento que se aproxima da fonte. A poesia, como a obra de Siza, nunca mostra tudo. Deixa um espaço de distanciamento e de crítica ao leitor ou ao visitante; abre uma extensão para a pergunta, a inquietação e o espanto. A boa arquitectura respeita o visitante, preza-o, responsabiliza-o, retira-o à menoridade, trabalha para a sua emancipação. O visitante não é um crivo lasso e passivo de emoções. O visitante entrega-se à obra, abraça-a: seja para a desposar, seja para a repudiar. Num caso ou noutro, sempre o visitante leva que contar!

Nuno Higino

GDM. 01

Casa Luís Figueiredo1984-94, R. Pintor Júlio Resende, 4541° 7’ 35.27” N / 8° 33’ 41.55” W

GDM. 02

Pavilhão Multiusos2000-07, Av. Pavilhão Multiusos41° 8’ 4.64” N / 8° 32’ 20.14” W

MA. 01

Casa Luís Rocha Ribeiro1960-62, R. Eng. Duarte Pacheco, 50241° 14’ 17.06” N / 8° 37’ 18.09” W

MT. 01

Quatro Habitações1954-57, Av. D. Afonso Henriques, 394 / R. Filipe Coelho, 212, 192 e 18241° 11’ 7.28” N / 8° 41’ 7.06” W

MT. 02

Centro Paroquial1956-59, R. da Silva Cunha, 107[parcialmente construído; alterado]41° 11’ 14.6” N / 8° 41’ 02.5” W

MT. 03

Jazigo Família Siza Vieira1957, R. de Sendim, Cemitério de Sendim, 4.ª secção41° 11’ 28.6” N / 8° 40’ 26.9” W

MT. 04

Casa de Chá / Restaurante Boa Nova1958-63, Av. da Liberdade Co-autoria Adalberto Neves, António Meneres, Botelho Dias e Joaquim Sampaio41° 12’ 10.3” N / 8° 42’ 53.2” W

MT. 05

Piscina da Quinta da Conceição1958-65, Av. Antunes Guimarães41° 11’ 42.6” N / 8° 41’ 13.1” W

MT. 06

Jazigo Família Martins Camelo1960, R. de Sendim, Cemitério de Sendim, 2.ª secção41° 11’ 24.00” N / 8° 40’ 25.8” W

MT. 07

Remodelação da Casa dos Pais / Casa da Arquitectura1960-61/2009, R. Roberto Ivens, 58241° 10’ 56.50” N / 8° 41’ 28.22” W

MT. 08

Piscina de Leça da Palmeira1961-66, Av. da Liberdade41° 11’ 35.37” N / 8° 42’ 25.04” W

MT. 09

Casa Ferreira da Costa / Casa Miranda dos Santos1962-65/1993-96, R. Azenha de Cima, 25841° 10’ 42.56” N / 8° 39’ 34.77” W

MT. 10

Monumento ao Poeta António Nobre1967-80, R. Coronel Hélder Ribeiro41° 12’ 8.75” N / 8° 42’ 44.58” W

MT. 11

Recuperação Edifício Costa Braga / Casa da Juventude e Pavilhões1993-99, Av. D. Afonso Henriques, 48741° 11’ 5.27” N / 8° 41’ 3.23” W

MT. 12

Remodelação do Edifício APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões1995-2001, Av. da Liberdade, Leça da Palmeira 41° 11’ 15.2” N / 8° 42’ 12.0” W

MT. 13

Plano da Marginal de Leça da Palmeira2002-07, Av. da Liberdade / R. Coronel Hélder Ribeiro41° 11’ 35.37” N / 8° 42’ 25.04” W

P. 01

Casa Carneiro de Melo1957-59, Av. da Boavista, 439741° 9’ 55.48” N / 8° 40’ 27.43” W

P. 02

Cooperativa do Lordelo1960-63, R. Professor Augusto Nobre, 193 [alterado]41° 9’ 32.87” N / 8° 39’ 11.21” W

P. 03

Casa Manuel Magalhães1967-70, Av. dos Combatentes, 15441° 9’ 53.08” N / 8° 35’ 33.16” W

P. 04

Habitação Social SAAL, Bouça1975-77, R. das Águas Férreas41° 9’ 24.43” N / 8° 37’ 5.29” W

P. 05

Recuperação da Casa e Anexos da Quinta da Póvoa1984-86, R. do Gólgota41° 8’ 59.36” N / 8° 38’ 10.57” W

P. 06

Pavilhão Carlos Ramos – FAUP1985-89, R. do Gólgota41° 9’ 1.57” N / 8° 38’ 6.74” W

P. 07

Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto – FAUP1986-93, Via Panorâmica41° 8’ 58.19” N / 8° 38’ 9.61” W

P. 08

Casa César Rodrigues1987-96, R. Corte Real, 68141° 9’ 32.66” N / 8° 40’ 42.13” W

P. 09

Edifício de Comércio e Habitação Colectiva1991-98, R. José Gomes Ferreira, 253Co-autoria António Madureira41° 9’ 41.98” N / 8° 40’ 3.46” W

P. 10

Museu de Arte Contemporânea – Fundação de Serralves1991-99, R. D. João Castro, 21041° 9’ 34.87” N / 8° 39’ 35.99” W

P. 11

Edifício de Escritórios1993-97, R. do Aleixo, 5341° 8’ 57.89” N / 8° 38’ 56.99” W

P. 12

Edifício de Comércio e Habitação Colectiva1998-2008, R. Domingos Machado / R. de Francos, 148Co-autoria António Madureira41° 10’ 0.43” N / 8° 37’ 58.55” W

P. 13

Casa /Ateliê Armanda Passos2002-06, Av. Marechal Gomes da Costa, 107441° 9’ 27.23” N / 8° 40’ 1.02” W

P. 14

Quatro Habitações2004-11, Av. da Boavista, 3686 a 372241° 9’ 51.72” N / 8° 39’ 59.75” W

P. 15

Reabilitação do Jardim da Boavista2004, Praça Mouzinho de Albuquerque41° 9’ 26.98” N / 8° 37’ 40.82” W

P. 16

Remodelação da Avenida dos Aliados2005, Av. dos Aliados Co-autoria Eduardo Souto de Moura41° 8’ 51.16” N / 8° 36’ 39.69” W

P. 17

Estação de Metro São Bento2005, Av. Vímara Peres41° 8’ 43.89” N / 8° 36’ 38.95” W

P. 18

Sepultura do Poeta Eugénio de Andrade2008, Largo Soares dos ReisCemitério do Prado Repouso, secção 241° 8’ 44.56” N / 8° 35’ 45.28” W

VLC. 01

Habitações Vila Cova1970-72, Av. Infante D. Henrique / Av. Dr. Carlos Pinto Ferreira [alterado]41° 21’ 12.07” N / 8° 45’ 21.05” W

VLC. 02

Agência Bancária1978-86, R. 25 de Abril, 4541° 21’ 12.07” N / 8° 44’ 30.11” W

VLC. 03

Requali� cação Urbana do Parque Atlântico2000-07, Av. Manuel de Barros / Av. do Brasil / Av. Marquês de Sá da Bandeira41° 20’ 30.52” N / 8° 45’ 4.33” W

VNG. 01

Casa Margarida Machado1979-87, Av. Gomes Guerra, 109041° 3’ 31.13” N / 8° 39’ 18.17” W

OAZ. 01

Agência Bancária1971-74, Praceta António José Basto 540° 55’ 18.23” N / 8° 28’ 37.79” W

OAZ. 02

Edifício de Escritórios Ferreira & Castro1989-95, Av. Dr. António José de Almeida 293/29740° 50’ 16.71” N / 8° 28’ 37.93” W

PVZ. 01

Casa Alves Santos1964-70, R. de José Régio, 27241° 23’ 08” N / 8° 45’ 38” W

PVZ. 02

Casa Beires1973-76, R. Doutor Alberto Pimentel41° 23’ 07” N / 8° 45’ 44” W

STR. 01

Casa António Carlos Siza1976-78, R. São João de Deus41° 15’ 37.43” N / 8° 30’ 25.21” W

STR. 02

Quartel dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso2010-2012, Quinta de Geão41° 20’ 29.59” N / 8° 29’ 15.60” W

cidade nos seus tradicionais aspectos turísticos, mas também naquilo que a move e a de� ne.

A Região Porto tem um conjunto de obras de arquitectura contemporânea que, pela sua inserção urbana, valorizam e acrescentam o património cultural. A Arquitectura Contemporânea é já património e, em muitos casos, quali� cada como ‘ de interesse turístico e cultural’ .

As várias entidades envolvidas neste projecto – Câmara Municipal do Porto, Ordem dos Arquitectos SRN e Casa da Arquitectura – demonstram o alcance desta realidade e a urgência de a tornar conhecida.

Álvaro Siza iniciou a sua actividade de arquitecto neste ambiente cultural.

Este mapa dedicado às suas obras facilita a sua localização e uma correcta abordagem por parte do visitante. Surge na sequência dos Mapas já editados dedicados a Marques da Silva e Arménio Losa.

Carlos Castanheira

PVZ. 01-02

VLC. 01-03

MT. 01-13

GDM. 01-02

OAZ. 01-02

P. 01-18

MA. 01

STR. 01-02

VNG. 01

P. 01

P. 14

P. 08

P. 09

P. 13

P. 10

P. 02

P. 11

P. 07

P. 06

P. 05

P. 12

P. 15

P. 04

P. 16

P. 17

P. 18

P. 03

Page 3: P. 03 P. 04 GDM. 01 GDM. 02 ÁLVARO ÁLVARO SIZA · Casa António Carlos Siza 197678, R. São João de Deus 41° 15’ 37.43” N / 8° 30’ 25.21” W STR. 02 Quartel dos Bombeiros

ÁLV

AR

O

SIZ

A

ÁLV

AR

OS

IZA

VLC. 02VLC. 01 VNG. 01STR. 02 VLC. 03

STR. 01PVZ. 02PVZ. 01OAZ. 02OAZ. 01

MT. 08

MT. 07

MT. 02MT. 01MA. 01

MT. 06MT. 05MT. 04MT. 03

GDM. 01 GDM. 02P. 04P. 03

P. 07

P. 10

P. 14

P. 11

P. 02

P. 06

P. 09

P. 13

P. 01

P. 05

P. 08

P. 12 P. 15

P. 18P. 17P. 16

MT. 13CoordinationOrdem dos Arquitectos – SRNAna Maio, Manuel Maria Reis and Nuno Grande

Contents, photography and translation Casa da Arquitectura

Gra� c DesignIncomun

ISBN978-972-8897-34-5

PrintAIC

EditionCÂMARA MUNICIPAL DO PORTO, ORDEM DOS ARQUITECTOS – SECÇÃO REGIONAL NORTE

MT. 09 MT. 10 MT. 11 MT. 12

www.cm-porto.pt www.oasrn.orgwww.visitporto.travel

ARCHITECTURAL MAP-GUIDE[english]Porto Region

Page 4: P. 03 P. 04 GDM. 01 GDM. 02 ÁLVARO ÁLVARO SIZA · Casa António Carlos Siza 197678, R. São João de Deus 41° 15’ 37.43” N / 8° 30’ 25.21” W STR. 02 Quartel dos Bombeiros

At a time when there is so much “net sur� ng” and so much talk of globalization, the ability to ‘ know how to look at architecture’ , obliges one to travel, to see and feel a building, to understand it’s context and its contemporaneity.

Architectural and general cultural tourism is an international and even a national phenomenon. Transport options are fast and a� ordable and even a weekend is enough time for a trip: there is a belief that in a short amount of time, a whole city can be

TAKING AWAY SOMETHING TO TALK ABOUT

Someone who sets o� to visit a building by Siza knows what to expect. In their heart they have expectations and illusions, but will also be certain that they will encounter a mature and consistent piece of work. There exists around the work of the great masters a certain aura, a circle of adulation, which transports it out of the commonplace. But that aura rests generally on very simple presumptions. And the simplest is, quite often, the most di� cult. The solutions found by Siza, which were most certainly unearthed after arduous research work, seem obvious to the eyes of the visitor: the building is sited where it should be; it gives form to the brief as it should, and does so elegantly; it embodies the markers that best resonate with a given cultural memory. Which is doing a lot, but this is not everything. There are other buildings and urban projects that respond e� ciently to all these matters but still do not justify a visit.

Why then are Siza’s works worthy of a visit? And why are some more so than others? It is because they manifest, I think, a thing that some architects possess and others lack: poetry. Poetry in architecture and in art generally, is not something that is easy to see, though it does belong to the realm of sight, but not only so. Poetry is seen, felt, heard, and touched. But in regards to sight or touch it retracts, it takes shelter behind its unassailable depths. When space is well ordered, it enters the senses like a God enters the soul. Architecture establishes a protocol, poetry breaks it; architecture will speak

up to a certain point, poetry will hush; architecture renders the world habitable, poetry o� ers hospitality; architecture acts upon the ” � esh of the world” , poetry manifests and impacts on the spirit; architecture constructs a form be� tting utility, security, comfort, poetry invents a route East for reason.

For example, visit the Tidal Pools or the Museum of Serralves and see how Siza’s work demonstrates knowledge and absence, two virtues that are usually found together. And this is poetry. Absence is not necessarily a lack of something or a deprivation. It is also a moment of waiting, a measure of the heartbeat of someone thirsty who approaches a fountain. The poetry in Siza’s work never displays everything. It allows the visitor or the reader space for detachment and criticism; it creates an opportunity for questioning, for uneasiness and for surprise. Good architecture respects its visitor; it values him, gives him responsibility, matures him and works towards his emancipation. The visitor is not like a loose sieve, emotionally passive. The visitor gives oneself to the building and embraces it: either to espouse it, or to reject it. In either case, the visitor always takes away something to talk about!

Nuno Higino

GDM. 01

Luís Figueiredo House1984-94, R. Pintor Júlio Resende, 4541° 7’ 35.27” N / 8° 33’ 41.55” W

GDM. 02

Multipurpose Pavilion2000-07, Av. Pavilhão Multiusos41° 8’ 4.64” N / 8° 32’ 20.14” W

MA. 01

Rocha Ribeiro House1960-62, R. Eng. Duarte Pacheco, 50241° 14’ 17.06” N / 8° 37’ 18.09” W

MT. 01

Four Dwellings1954-57, Av. D. Afonso Henriques, 394 / R. Filipe Coelho, 212 , 192 and 18241° 11’ 7.28” N / 8° 41’ 7.06” W

MT. 02

Parish Centre1956-59, R. da Silva Cunha, 107[partly built; modi� ed]41° 11’ 14.6” N / 8° 41’ 02.5” W

MT. 03

Siza Vieira Family Tomb1957, R. de Sendim, Sendim Graveyard, 4th section41° 11’ 28.6” N / 8° 40’ 26.9” W

MT. 04

Boa Nova Tea House and Restaurant1958-63, Av. da Liberdade Co-authorship Adalberto Neves, António Meneres, Botelho Dias and Joaquim Sampaio41° 12’ 10.3” N / 8° 42’ 53.2” W

MT. 05

Swimming Pool at Quinta da Conceição

1958-65, Av. Antunes Guimarães41° 11’ 42.6” N / 8° 41’ 13.1” W

MT. 06

Martins Camelo Family Tomb1960, R. de Sendim, Sendim Graveyard, 2nd

section41° 11’ 24.00” N / 8° 40’ 25.8” W

MT. 07

Refurbishment of Parent’s House / Casa da Arquitectura

1960-61/2009, R. Roberto Ivens, 58241° 10’ 56.50” N / 8° 41’ 28.22” W

MT. 08

Leça da Palmeira Swimming Pool1961-66, Av. da Liberdade41° 11’ 35.37” N / 8° 42’ 25.04” W

MT. 09

Ferreira da Costa House / Miranda dos Santos House1962-65/1993-96, R. Azenha de Cima, 25841° 10’ 42.56” N / 8° 39’ 34.77” W

MT. 10

Monument to the Poet António Nobre1967-80, R. Coronel Hélder Ribeiro41° 12’ 8.75” N / 8° 42’ 44.58” W

MT. 11

Refurbishment of the Costa Braga Building / Youth Centre and Pavilions1993-99, Av. D. Afonso Henriques, 48741° 11’ 5.27” N / 8° 41’ 3.23” W

MT. 12

Refurbishment of APDL – Port Authority of Douro and Leixões building1995-2001, Av. da Liberdade, Leça da Palmeira 41° 11’ 15.2” N / 8° 42’ 12.0” W

MT. 13

Plan for Leça da Palmeira Coast Road2002-07, Av. da Liberdade / R. Coronel Hélder Ribeiro41° 11’ 35.37” N / 8° 42’ 25.04” W

P. 01

Carneiro de Melo House1957-59, Av. da Boavista, 439741° 9’ 55.48” N / 8° 40’ 27.43” W

P. 02

Lordelo Cooperative1960-63, R. Professor Augusto Nobre, 193 [modi� ed]41° 9’ 32.87” N / 8° 39’ 11.21” W

P. 03

Manuel Magalhães House1967-70, Av. dos Combatentes, 15441° 9’ 53.08” N / 8° 35’ 33.16” W

P. 04

Social Housing SAAL, Bouça

1975-77, R. das Águas Férreas41° 9’ 24.43” N / 8° 37’ 5.29” W

P. 05

Refurbishment of Quinta da Póvoa House and Outbuildings1984-86, R. do Gólgota41° 8’ 59.36” N / 8° 38’ 10.57” W

P. 06

Carlos Ramos Pavilion – Faculty of Architecture1985-89, R. do Gólgota41° 9’ 1.57” N / 8° 38’ 6.74” W

P. 07

Faculty of Architecture, University of Porto1986-93, Via Panorâmica41° 8’ 58.19” N / 8° 38’ 9.61” W

P. 08

César Rodrigues House1987-96, R. Corte Real, 68141° 9’ 32.66” N / 8° 40’ 42.13” W

P. 09

Housing and O� ce Building1991-98, R. José Gomes Ferreira, 253Co-authorship António Madureira41° 9’ 41.98” N / 8° 40’ 3.46” W

P. 10

Museum of Contemporary Art / SerralvesFoundation1991-99, R. D. João Castro, 21041° 9’ 34.87” N / 8° 39’ 35.99” W

P. 11

O� ce Building1993-97, R. do Aleixo, 5341° 8’ 57.89” N / 8° 38’ 56.99” W

P. 12

Housing and O� ce Building1998-2008, R. Domingos Machado / R. de Francos, 148Co-authorship António Madureira41° 10’ 0.43” N / 8° 37’ 58.55” W

P. 13

Armanda Passos House and Studio2002-06, Av. Marechal Gomes da Costa, 107441° 9’ 27.23” N / 8° 40’ 1.02” W

P. 14

Four Dwellings2004-11, Av. da Boavista, 3686 to 372241° 9’ 51.72” N / 8° 39’ 59.75” W

P. 15

Refurbishment of Boavista Garden2004, Praça Mouzinho de Albuquerque41° 9’ 26.98” N / 8° 37’ 40.82” W

P. 16

Refurbishment of Avenida dos Aliados

2005, Av. dos AliadosCo-authorship Eduardo Souto de Moura41° 8’ 51.16” N / 8° 36’ 39.69” W

P. 17

São Bento Metro Station2005, Av. Vímara Peres41° 8’ 43.89” N / 8° 36’ 38.95” W

P. 18

Tomb of the Poet Eugénio de Andrade2008, Largo Soares dos ReisPrado Repouso Graveyard, 2nd section41° 8’ 44.56” N / 8° 35’ 45.28” W

VLC. 01

Vila Cova Housing1970-72, Av. Infante D. Henrique / Av. Dr. Carlos Pinto Ferreira [modi� ed]41° 21’ 12.07” N / 8° 45’ 21.05” W

VLC. 02

Bank Branch O� ce1978-86, R. 25 de Abril, 4541° 21’ 12.07” N / 8° 44’ 30.11” W

VLC. 03

Urban Renewal of Atlantic Park2000-07, Av. Manuel de Barros / Av. do Brasil / Av. Marquês de Sá da Bandeira41° 20’ 30.52” N / 8° 45’ 4.33” W

VNG. 01

Margarida Machado House1979-87, Av. Gomes Guerra, 109041° 3’ 31.13” N / 8° 39’ 18.17” W

Legend: R. – Street; Av. – Avenue; Praça – Square; Via – Way; Largo – Square

OAZ. 01

Bank Branch O� ce1971-74, Praceta António José Basto 540° 55’ 18.23” N / 8° 28’ 37.79” W

OAZ. 02

Ferreira & Castro O� ces Building1989-95, Av. Dr. António José de Almeida 293/29740° 50’ 16.71” N / 8° 28’ 37.93” W

PVZ. 01

Alves Santos House1964-70, R. de José Régio, 27241° 23’ 08” N / 8° 45’ 38” W

PVZ. 02

Beires House 1973-76, R. Doutor Alberto Pimentel41° 23’ 07” N / 8° 45’ 44” W

STR. 01

António Carlos Siza House1976-78, R. São João de Deus41° 15’ 37.43” N / 8° 30’ 25.21” W

STR. 02

Santo Tirso Volunteer Fire Station2010-2012, Quinta de Geão41° 20’ 29.59” N / 8° 29’ 15.60” W

assimilated, not only its more traditional tourist attractions, but also the things that form and de� ne it.

The Porto Region has a collection of contemporary architectural buildings, which due to their urban context, reinforces the existing cultural heritage. Contemporary Architecture is already accepted as part of the built heritage and in many cases is classi� ed as “of cultural and tourist value” .

The participation by various entities in this project – C. M. Porto (The Porto City Council), Ordem dos Arquitectos SRN (The Portuguese Council of Architects – Northern Chapter), Casa da Arquitectura – demonstrates the relevance of this phenomenon and the urgent need for its promotion.

Álvaro Siza began his work as an architect within this cultural context.

This map, dedicated to Siza’s built work helps the visitor to � nd the buildings and indicates the best way to approach them. It follows other maps already published on Architects Marques da Silva and Arménio Losa.

Carlos Castanheira

www.casadaarquitectura.pt

PVZ. 01-02

VLC. 01-03

MT. 01-13

GDM. 01-02

OAZ. 01-02

P. 01-18

MA. 01

STR. 01-02

VNG. 01

P. 01

P. 14

P. 08

P. 09

P. 13

P. 10

P. 02

P. 11

P. 07

P. 06

P. 05

P. 12

P. 15

P. 04

P. 16

P. 17

P. 18

P. 03

Page 5: P. 03 P. 04 GDM. 01 GDM. 02 ÁLVARO ÁLVARO SIZA · Casa António Carlos Siza 197678, R. São João de Deus 41° 15’ 37.43” N / 8° 30’ 25.21” W STR. 02 Quartel dos Bombeiros

ÁLV

AR

O

SIZ

A

ÁLV

AR

OS

IZA

VLC. 02VLC. 01 VNG. 01STR. 02 VLC. 03

STR. 01PVZ. 02PVZ. 01OAZ. 02OAZ. 01

MT. 08

MT. 07

MT. 02MT. 01MA. 01

MT. 06MT. 05MT. 04MT. 03

GDM. 01 GDM. 02P. 04P. 03

P. 07

P. 10

P. 14

P. 11

P. 02

P. 06

P. 09

P. 13

P. 01

P. 05

P. 08

P. 12 P. 15

P. 18P. 17P. 16

MT. 13CoordinaciónOrdem dos Arquitectos – SRNAna Maio, Manuel Maria Reis y Nuno Grande

Contenidos, fotografía y traducción Casa da Arquitectura

Diseño Grá� coIncomun

ISBN978-972-8897-34-5

ImpresiónAIC

EdiciónCÂMARA MUNICIPAL DO PORTO, ORDEM DOS ARQUITECTOS – SECÇÃO REGIONAL NORTE

MT. 09 MT. 10 MT. 11 MT. 12

www.cm-porto.pt www.oasrn.orgwww.visitporto.travel

PLANO DE ARQUITECTURA [español]Región de Porto

Page 6: P. 03 P. 04 GDM. 01 GDM. 02 ÁLVARO ÁLVARO SIZA · Casa António Carlos Siza 197678, R. São João de Deus 41° 15’ 37.43” N / 8° 30’ 25.21” W STR. 02 Quartel dos Bombeiros

www.casadaarquitectura.pt

En un tiempo en el que se navega por la net y en el que se habla tanto de la globalización, el ‘ saber ver la arquitectura’ obliga a viajar para ver y sentir la obra, su implantación y su contemporaneidad.

Los viajes culturales de arquitectura, y otros, son una realidad internacional e incluso nacional. Los medios de transporte son rápidos y asequibles y las vacaciones pueden ser un � n de semana: se creó la idea de que, en poco tiempo, uno se puede impregnar

¡LLEVAR QUÉ CONTAR!

El que se predispone a visitar una obra de Siza sabe a lo que va. En su espíritu lleva expectativa e ilusión, pero lleva también la certeza de encontrar una obra consistente y madura. Sobre la obra de los grandes maestros suele generarse una especie de aura, un círculo de adoración, que transporta hacia afuera de los lugares-comunes. Sin embargo, esta aura asienta, en general, en supuestos muy sencillos. Y el más sencillo es muchas veces el más difícil. Las soluciones encontradas por Siza, seguramente decantadas tras un trabajo arduo de investigación, parecen ser obvias a los ojos del visitante: la obra está implantada en el lugar donde debe estar; da cuerpo como debe y de una forma elegante, a un proyecto; incorpora los registros que responden mejor a una determinada memoria cultural. Y esto ya es mucho, pero no es todo. Hay edi� cios o arreglos urbanísticos que responden e� cientemente a todas estas cosas y sin embargo no justi� can una visita.

¿Por qué será entonces, que las obras de Siza merecen una visita? ¿Y por qué algunas más que otras? Porque mani� estan, creo, algo que tienen algunos arquitectos y que otros carecen: la poesía. La poesía en la arquitectura y en el arte en general no es fácil de ver, a pesar de que es objeto de la mirada. La poesía se ve, se siente, se escucha, se toca. Pero ante la mirada o el tacto, se encoge, se refugia en sus alvéolos inexpugnables. El espacio, cuando bien ordenado, entra en los sentidos como un Dios en el alma. La arquitectura establece un protocolo, la poesía lo rompe; la arquitectura

habla hasta un cierto punto, la poesía enmudece; la arquitectura vuelve el mundo habitable, la poesía abre a la hospitalidad; la arquitectura interviene en ‘ la carne del mundo’ , la poesía mani� esta y compromete el espíritu; la arquitectura construye una forma para la utilidad, la seguridad y el confort, la poesía inventa un paso hacia el Oriente de la razón.

Visiten, por ejemplo, la Piscina de Mareas o el Museo de Serralves y observen cómo la obra de Siza muestra la sabiduría y la carencia, dos virtudes que suelen ir de la mano. Y eso es poesía. La carencia no es necesariamente una falta de algo o una privación. También es un tiempo de espera, un compás que marca el ritmo cardíaco del sediento que se acerca a la fuente. La poesía, como la obra de Siza, nunca lo muestra todo. Deja un espacio de recogimiento y de crítica, fundamental para el lector o el visitante; abre una extensión a la pregunta, a la inquietud y al asombro. Una buena arquitectura respeta al visitante, lo aprecia, lo responsabiliza, lo retira a la minoridad, trabaja por su emancipación. El visitante no es un cedazo laso y pasivo de emociones. El visitante se entrega a la obra, la abraza: ya sea para desposarla, ya sea para repudiarla. En cualquier caso, el visitante ¡lleva qué contar!

Nuno Higino

GDM. 01

Casa Luís Figueiredo1984-94, R. Pintor Júlio Resende, 4541° 7’ 35.27” N / 8° 33’ 41.55” W

GDM. 02

Pabellón Multiusos2000-07, Av. Pavilhão Multiusos41° 8’ 4.64” N / 8° 32’ 20.14” W

MA. 01

Casa Luís Rocha Ribeiro1960-62, R. Eng. Duarte Pacheco, 50241° 14’ 17.06” N / 8° 37’ 18.09” W

MT. 01

Cuatro Viviendas1954-57, Av. D. Afonso Henriques, 394 / R. Filipe Coelho, 212, 192 y 18241° 11’ 7.28” N / 8° 41’ 7.06” W

MT. 02

Centro Parroquial1956-59, R. da Silva Cunha, 107[construido en parte; adulterada]41° 11’ 14.6” N / 8° 41’ 02.5” W

MT. 03

Sepultura Familia Siza Vieira 1957, R. de Sendim, Cementerio de Sendim, sección 441° 11’ 28.6” N / 8° 40’ 26.9” W

MT. 04

Casa del Té / Restaurante Boa Nova

1958-63, Av. da Liberdade Coautoría Adalberto Neves, António Meneres, Botelho Dias y Joaquim Sampaio41° 12’ 10.3” N / 8° 42’ 53.2” W

MT. 05

Piscina de la Quinta da Conceição

1958-65, Av. Antunes Guimarães41° 11’ 42.6” N / 8° 41’ 13.1” W

MT. 06

Sepultura de la Familia Martins Camelo1960, R. de Sendim, Cementerio de Sendim, sección 241° 11’ 24.00” N / 8° 40’ 25.8” W

MT. 07

Remodelación Casa de los Padres / Casa da Arquitectura

1960-61/2009, R. Roberto Ivens, 58241° 10’ 56.50” N / 8° 41’ 28.22” W

MT. 08

Piscina de Leça de Palmeira

1961-66, Av. da Liberdade41° 11’ 35.37” N / 8° 42’ 25.04” W

MT. 09

Casa Ferreira da Costa / Casa Miranda dos Santos1962-65/1993-96, R. Azenha de Cima, 25841° 10’ 42.56” N / 8° 39’ 34.77” W

MT. 10

Monumento al Poeta António Nobre1967-80, R. Coronel Hélder Ribeiro41° 12’ 8.75” N / 8° 42’ 44.58” W

MT. 11

Rehabilitación Edi� cio Costa Braga/Casa de la Juventud y Pabellones1993-99, R. do Godinho, 48741° 11’ 5.27” N / 8° 41’ 3.23” W

MT. 12

Rehabilitación del edi� cio APDL – Administración de los Puertos del Duero y Leixões1995-2001, Av. da Liberdade, Leça da Palmeira 41° 11’ 15.2” N / 8° 42’ 12.0” W

MT. 13

Plan del Paseo Maritimo de Leça da Palmeira

2002-07, Av. da Liberdade / R. Coronel Hélder Ribeiro41° 11’ 35.37” N / 8° 42’ 25.04” W

P. 01

Casa Carneiro de Melo 1957-59, Av. da Boavista, 439741° 9’ 55.48” N / 8° 40’ 27.43” W

P. 02

Cooperativa de Lordelo

1960-63, R. Professor Augusto Nobre, 193 [adulterada]41° 9’ 32.87” N / 8° 39’ 11.21” W

P. 03

Casa Manuel Magalhães1967-70, Av. dos Combatentes, 15441° 9’ 53.08” N / 8° 35’ 33.16” W

P. 04

Barrio Social SAAL, Bouça

1975-77, R. das Águas Férreas41° 9’ 24.43” N / 8° 37’ 5.29” W

P. 05

Rehabilitación de la Casa y Anexos de la Quinta da Póvoa

1984-86, R. do Gólgota41° 8’ 59.36” N / 8° 38’ 10.57” W

P. 06

Pabellón Carlos Ramos – Facultad de Arquitectura1985-89, R. do Gólgota41° 9’ 1.57” N / 8° 38’ 6.74” W

P. 07

Facultad de Arquitectura Universidad de Porto1986-93, Via Panorâmica41° 8’ 58.19” N / 8° 38’ 9.61” W

P. 08

Casa César Rodrigues1987-96, R. Corte Real, 68141° 9’ 32.66” N / 8° 40’ 42.13” W

P. 09

Edi� cio de Comercio y Vivienda Colectiva1991-98, R. José Gomes Ferreira, 253Coautoría António Madureira41° 9’ 41.98” N / 8° 40’ 3.46” W

P. 10

Museo de Arte Contemporáneo/Fundación de Serralves1991-99, R. D. João Castro, 21041° 9’ 34.87” N / 8° 39’ 35.99” W

P. 11

Edi� cio de O� cinas1993-97, R. do Aleixo, 5341° 8’ 57.89” N / 8° 38’ 56.99” W

P. 12

Edi� cio de Comercio y Vivienda Colectiva1998-2008, R. Domingos Machado / R. de Francos, 148Coautoría António Madureira41° 10’ 0.43” N / 8° 37’ 58.55” W

P. 13

Casa – Atelier Armanda Passos2002-06, Av. Marechal Gomes da Costa, 107441° 9’ 27.23” N / 8° 40’ 1.02” W

P. 14

Cuatro Viviendas2004-11, Av. da Boavista, 3686 a 372241° 9’ 51.72” N / 8° 39’ 59.75” W

P. 15

Rehabilitación del Jardín de Boavista

2004, Praça Mouzinho de Albuquerque41° 9’ 26.98” N / 8° 37’ 40.82” W

P. 16

Remodelación de la Avenida dos Aliados

2005, Av. dos Aliados Coautoría Eduardo Souto de Moura41° 8’ 51.16” N / 8° 36’ 39.69” W

P. 17

Estación Metro São Bento

2005, Av. Vímara Peres41° 8’ 43.89” N / 8° 36’ 38.95” W

P. 18

Sepultura del Poeta Eugénio de Andrade2008, Largo Soares dos ReisCementerio de Prado Repouso, sección 241° 8’ 44.56” N / 8° 35’ 45.28” W

VLC. 01

Viviendas Vila Cova

1970-72, Av. Infante D. Henrique / Av. Dr. Carlos Pinto Ferreira [adulterada]41° 21’ 12.07” N / 8° 45’ 21.05” W

VLC. 02

Agencia Bancaria1978-86, R. 25 de Abril, 4541° 21’ 12.07” N / 8° 44’ 30.11” W

VLC. 03

Recali� cación Urbana del Parque Atlántico2000-07, Av. Manuel de Barros / Av. do Brasil / Av. Marquês de Sá da Bandeira41° 20’ 30.52” N / 8° 45’ 4.33” W

VNG. 01

Casa Margarida Machado1979-87, Av. Gomes Guerra, 109041° 3’ 31.13” N / 8° 39’ 18.17” W

Leyenda: R. – Calle; Praça – Plaza; Largo – Plaza

OAZ. 01

Agencia Bancaria1971-74, P. António José Basto 540° 55’ 18.23’’ N / 8° 28’ 37.79’’ W

OAZ. 02

Edi� cio de O� cinas Ferreira & Castro1989-95, Av. Dr. António José de Almeida 293/29740° 50’ 16.71’’ N / 8° 28’ 37.93’’ W

PVZ. 01

Casa Alves Santos1964-70, R. de José Régio, 27241° 23’ 08” N / 8° 45’ 38” W

PVZ. 02

Casa Beires1973-76, R. Doutor Alberto Pimentel41° 23’ 07” N / 8° 45’ 44” W

STR. 01

Casa António Carlos Siza1976-78, R. São João de Deus41° 15’ 37.43” N / 8° 30’ 25.21” W

STR. 02

Bomberos de Santo Tirso

2010-2012, Quinta de Geão41° 20’ 29.59” N / 8° 29’ 15.60” W

de una ciudad en sus aspectos turísticos más tradicionales, y también en lo que a ella la mueve y la de� ne.

La Región de Porto cuenta con una colección de obras de arquitectura contemporánea que, por su integración urbana, agregan valor y acrecientan el patrimonio cultural. La Arquitectura Contemporánea ya es patrimonio y, en muchos casos, clasi� cada como “de interés cultural y turístico” .

Las diversas entidades que participan en este proyecto – Câmara Municipal do Porto (Ayuntamiento de Porto), Ordem dos Arquitectos SRN (Colegio de Arquitectos SRN) y Casa da Arquitectura – demuestran el alcance de esta realidad y la urgencia de darla a conocer.

Alvaro Siza inició su actividad como arquitecto en este entorno cultural.

Este mapa dedicado a sus obras facilita su ubicación y un correcto enfoque por parte del visitante. Aparece tras la edición de otros mapas ya publicados dedicados a Marques da Silva y Armenio Losa.

Carlos Castanheira

PVZ. 01-02

VLC. 01-03

MT. 01-13

GDM. 01-02

OAZ. 01-02

P. 01-18

MA. 01

STR. 01-02

VNG. 01

P. 01

P. 14

P. 08

P. 09

P. 13

P. 10

P. 02

P. 11

P. 07

P. 06

P. 05

P. 12

P. 15

P. 04

P. 16

P. 17

P. 18

P. 03