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Ovinos Douglas Junior Bertoncelli Gabrielli Fiorentin Dedordi Micheli Pegoraro Ricardo Barossi Ludwig

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Page 1: Ovinos Douglas Junior Bertoncelli Gabrielli Fiorentin Dedordi Micheli Pegoraro Ricardo Barossi Ludwig

Ovinos

Douglas Junior BertoncelliGabrielli Fiorentin Dedordi

Micheli PegoraroRicardo Barossi Ludwig

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A ovinocultura foi uma das primeiras explorações animais feitas pelo homem

Origem: Ásia Central Domesticação: homem primitivo, no período neolítico, 4

ou 5 mil anos a.C. Tronco original dos ovinos domésticos:

Gênero Ovis, dentro deste, nos grupos de ovinos selvagens Argali (Ovis ammon), Urial (Ovis vignei) e Muflon (Ovis musimon).

Muflon e Urial são ovinos selvagens, que têm chifres, caudas curtas e o corpo coberto mais por pêlos do que por lã, indicando um processo de seleção antigo até chegar no ovino doméstico

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Urial Muflon

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CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA

Ordem: Ungulata Subordem: Artiodactyla Grupo: Ruminantes Família: Bovídeos Subfamília: Ovinae Gênero: Ovis Espécie: Ovis aries

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CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA

Classifica-as em 4 grupos:

Especializadas na produção de lãs finas

Mistas para produção de carne e lã

Próprias para produção de pele

Produção de leite

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS OVINOS

Grande potencial fisiológico para a produção de carne e pele

Curto período de gestação e prolificidade (crias nascidas/fêmea parida) favorecem a obtenção de uma elevada eficiência produtiva, por unidade de tempo

Tamanho corporal dos ovinos é variável

Animais adultos podem pesar em torno de 30 Kg, até 182 Kg dependendo da raça

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS OVINOS

A temperatura tem influência, principalmente nas propriedade da lã Altas temperaturas contribuem para a congestão

permanente das partes superficiais da derme e, as fibras tendem a se tornarem finas e curtas

Com frio permanente, as fibras tornam-se mais grossas e longas

Temperatura ambiente ótima varia de 10º a 26,5º C

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Freqüência respiratória e cardíaca

Batimentos cardíacos e a respiração são mais acelerados nos animais jovens e diminuem gradativamente com a maturidade

Freqüência respiratória em ovinos adultos: 12 a 20/min

Freqüência cardíaca em ovinos adultos: 70 a 80/min

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Características digestivas

Animais ruminantes

Com capacidade de consumir grandes quantidades de forrageiras

Relação volumoso/concentrado deve ser bem equilibrada para evitar distúrbios metabólicos como a acidose, causada por excesso de concentrados

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CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS PARA A DIFERENCIAÇÃO DAS RAÇAS

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CABEÇA Compreende a nuca, fronte, orelha, chanfro, olhais, olhos,

nariz, boca e queixo Deve ser bem posicionada, relativamente curta, fronte

larga, mandíbulas fortes Cabeça alongada, chata, demonstra, animais fracos,

de tórax pouco desenvolvido Existem raças com chifres e outras sem chifres,

quando presentes, são espiralados Quanto à lã, a cabeça pode ser totalmente descoberta,

lisa, coberta até a fronte, ou até perto do nariz, tais características, quando presentes, constituem um caráter racial

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TRONCO Partes mais importantes: cernelha, dorso, garupa, peito, ventre,

flanco e a cauda A ligação do pescoço ao tronco vai se afinando na altura da

cabeça até se unir à nuca Dorso deve ser largo, cheio e reto, assim como a garupa reta,

sem saliências Peito deve ser amplo, largo, com costelas bem arqueadas, a qual

demonstra um animal com boa capacidade respiratória Ventre cilíndrico, sem amplitude exagerada, o que é a

conformação normal nas ovelhas, porém desfavorável nos carneiros

Flancos curtos e grossos, recobertos de carne

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MEMBROS Braço e antebraço, as espáduas, perna, coxa, jarrete,

joelho e o pé Os braços devem ser carnudos, bem musculados e

recobertos de lã Antebraço cheio e musculoso Espáduas devem ser cheias de carne e espessas Coxas bem carnudas, largas Joelho com uma articulação bem larga, assim como os

jarretes, que quando largos denotam elasticidade

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APRUMOS Verificação dos aprumos tem grande importância, pois maus

aprumos denotam sempre animais de constituição fraca e má conformação

Olha-se o ovino de frente e por trás, para verificar se ele possui bons aprumos

Quando os membros são bem aprumados, estão bem separados um do outro na mesma linha Dão ao animal o máximo de equilíbrio e boa movimentação

no andar O desvio dos membros pode ser para fora ou para dentro, e os

aprumos, abertos ou fechados

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COBERTURA - VELO Velo: conjunto de pêlos que recobrem a pele dos ovinos Constituído de duas naturezas:

Lã formada por pêlos finos, macios e ondulados Pêlos cabruns, duros e grosseiros, que não têm valor

comercial como os dos primeiros Velo deve ser puro - não apresentar lãs misturadas com

pêlos cabruns Uniforme - as lãs das diversas regiões do corpo não

devem variar muito em grau de finura

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COBERTURA - VELO

As fibras de lã se reúnem umas às outras, formando a mecha

Mecha: são curtas ou longas, de conformidade com a raça Mechas cilíndricas: mechas iguais, de um só tamanho Mecha cônica ou pontuda: quando os fios que

compõem a mecha são de comprimento desiguais

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COBERTURA - VELO Suarda

Secreção das glândulas sudoríparas e sebáceas Unta as mechas de lã Confere suavidade e elasticidade às lãs

Coloração amarelo-clara ou branco-esverdeada em animais de saúde perfeita, tornando-se clara, esbranquiçada, nos ovinos doentes

Deve ser fluida Quando apresentam-se meio pastosa, é indício de

anormalidade no estado sanitário do animal, ou de lã de qualidades inferior

Pouca quantidade de suarda denota lã fraca, quebradiça

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COBERTURA - VELO

Velo fechado: quando as mechas, sempre de tipo cilíndrico, se unem umas às outras, não deixando espaços vazios

Velo aberto: quando as mechas não são juntas umas das outras, apresentando um número grande de fendas

Nos animais doentes, fracos, o velo é sempre aberto

O bom velo abre-se com facilidade, deixando ver mechas bem uniformes, quando repartidas com as mãos em qualquer lugar

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COBERTURA - VELO

Conforme a raça, o velo recobre todo o corpo do animal, como nos Merinos, ou deixam a cara e as pernas nuas, como no Leicester

No Brasil há ovinos deslanados, com o corpo revestido de pêlos cabruns, totalmente desprovidos de lã

Em relação à coloração, podem ser brancas, pretas ou pardas As lãs brancas são as de maior preferência pelo seu

valor e, em todas as raças, a seleção de animais é baseada naqueles de velo claro

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Características da Lã

FINURA Representada pelo diâmetro médio das fibras de lã Importante para a classificação da lã Varia em função da raça, indivíduo, sexo, idade,

região do corpo, alimentação e ambiente A uniformidade de finura de um velo está

condicionada à pureza racial do animal

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Características da Lã COMPRIMENTO

Comprimento está relacinado a espessura Fibras finas são geralmente mais curtas do que as grossas

É do comprimento que depende o rendimento em fio Para apreciar-se o comprimento normal de uma lã, é necessário

que seu período de crescimento seja de 12 meses Comprimento relativo ou natural: é o comprimento que a fibra

apresenta ao ser estendida normalmente Comprimento absoluto ou efetivo: é o comprimento que a fibra

tem ao ser estendida até desaparecerem as ondulações Maior o comprimento absoluto quanto maior o n° de ondulações

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Características da Lã

ONDULAÇÕES Permite avaliar a uniformidade e a qualidade da lã Quanto mais fina a lã, mais ondulações na unidade de

comprimento A ondulação é característica própria da lã, servindo para

diferenciá-las dos pêlos

RESISTÊNCIA Propriedade relacionada com o diâmetro da fibra

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Características da Lã ELASTICIDADE

Decorrente das ondulações, da umidade natural da lã Quanto menos tempo gastar a lã para voltar ao comprimento

antes de ser estirada, mais elástica é considerada As lãs finas são mais elásticas do que as lãs grossas

FLEXIBILIDADE Propriedade de dobrar-se sem romper As lãs apresentam grande flexibilidade De grande importância para a industrialização, pois devido a

flexibilidade que á resistência à torção dos fios no ato de confeccionar-se os tecidos

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Características da Lã

SUAVIDADE Indicada pelo tato, é relacionada a espessura e a qualidade da

suarda Depende das condições climáticas e do solo As lãs finas são sempre mais suaves do que as lãs grossas

HIGROSCOPICIDADE É a tendência da lã em absorve a umidade É uma das fibras de maior capacidade em absorve-la

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Características da Lã

SUARDA Substância que tem a função de lubrificar as fibras, protegendo-

as do sol e da chuva, além de contribuir para a suavidade

BRILHO É a propriedade das lãs de refletirem a luz que incide sobre a

camada cuticular Indica vitalidade e resistência da lã, principalmente depois da

lavada

COR Quando examinada no animal, pode ser branca, preta, marrom,

cinza e vermelha

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Tosquia

Retirada periódica da lã dos ovinos

A época de tosar é resultante de diversos fatores:

Raça, clima da região e estágio de maturação de sementes que possam aderir à lã, depreciando-a

A raça influi muito, uma vez que a estação de cobertura varia com a raça e não deve-se iniciar os trabalhos de cobertura antes da tosquia

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A Idade dos Ovinos e sua Determinação

Os ovinos possuem 32 dentes; 24 molares e 8 incisivos Os incisivos é que determinam a idade dos animais Os dentes são de duas naturezas: caducos ou de leite, e

definitivos ou permanentes Somente o maxilar inferior apresenta incisivos que

possuem as seguintes denominações: pinças, primeiros médios, segundos médios e extremos ou cantos

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Os cordeiros ao nascer não possuem dentes incisivos Com 1 mês, os incisivos já estão crescidos, permitindo que o

cordeiro possa pastar naturalmente Do 4° ao 12° mês ocorre o rasamento dos dentes caducos Tais modificações são muito irregulares, de forma que durante

este período o exterior dos cordeiros serve para melhorar caracterizá-los

2° Período: período da queda ou substituição dos dentes de leite pelos dentes definitivos “época de muda”, variável nas diferentes raças Os ovinos têm boca cheia aos 5 anos, época em que se inicia

o rasamento 3° Período: caracterizado pelo rasamento dos dentes definitivos A medida que a idade avança outros caracteres se apresentam no

exterior dos ovinos, como: as rugas ou pregas na cara do animal.

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Características reprodutivas

Ovelhas são poliéstricas estacionais

Apresentam uma estação reprodutiva definida numa determinada estação do ano, quando ocorrem os ciclos reprodutivos e as fêmeas mostram os sinais do cio.

O fator que controlo o início e o término da estação de reprodução é o fotoperíodo

São animais de dias curtos com relação ao fotoperíodo

A estação reprodutiva natural ocorre no outono e no inverno, entretanto, a época e duração da estação de monta não seguem um padrão e variam com as diferentes raças

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Formação do Rebanho

Época de aquisição

A época de aquisição tem importância econômica e zootécnica

Em termos econômicos, a melhor época é logo após a tosquia, ou seja, em novembro ou dezembro Nessa época consegue-se os animais por um menor preço,

pois os mesmos já produziram a lã de um ano Avaliação quanto à formação e constituição do animal

quando já tosquiado Não se pode verificar as suas qualidades da lã

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Rebanho ovino compreende:

Ovelhas - destinam-se à procriação e à produção de lã Carneiros - funcionam como melhoradores e reprodutores,

integrando-se ao rebanho durante 2 ou 3 meses de serviço de cobertura, passando o restante do ano à parte, recebendo cuidados especiais

Borregas - são mantidas para substituir o número de ovelhas velhas consumidas no estabelecimento ou vendidas

Capões - são destinados à produção de lã durante duas ou três safras, ficando para eles a maior produção de lã e depois são vendidos ao comércio de carne

Cordeiros - são comercializados com a idade de 5 ou 6 meses ou, são mantidos para a substituição dos capões vendidos ou consumidos

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Escolha dos reprodutores O criador deverá fazer um exame geral dos ovinos,

verificando se há presença de defeitos que os desqualifiquem à reprodução

Deverá procurar um carneiro de constituição robusta e sã, apresentando talhe bem proporcionado, caracteres de masculinidade evidentes, nobreza de porte, linhas perfeitas da raça

Defeitos:

Prognatismo: resulta da falta de concordância entre os incisivos e a saliência existente no maxilar superior Prejudica o ato do animal pastar, fazendo com que o

portador não possa fazer a apreensão das pastagens, tornando a sua alimentação deficiente

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Reprodutor É dele que dependerá em grande parte o sucesso da criação

De um bom reprodutor depende obter o melhoramento do rebanho, a conservação da raça em sua pureza, a qualidade e espessura das lãs, assim como a preservação ou aumento de todas as qualidades apreciáveis

Aos dezoito meses se inicia o seu emprego do carneiro como reprodutor, sendo aconselhável não mais do que 15 a 20 ovelhas

No ano seguinte, quando o seu crescimento está acabado pode-se aumentar o número de ovelhas, que não deverá passar de 60

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Reprodutora A ovelha também é aproveitada somente com dezoito meses,

apesar do cio aparecer a partir do 6° mês de vida O estro (cio) na ovelha tem uma duração média de 24 a 48

horas e a ovulação ocorre no final deste período O cio reaparece 15 a 20 dia depois, quando não foi fecundada Desde que não tenha sido coberta, a ovelha continua

apresentando-se periodicamente em cio durante cerca de 4 meses

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Sistema de Cobertura

Monta livre: utilizado em criações extensivas, costuma-se deixar o carneiro junto às ovelhas, durante toda a época de cobertura, até que não haja mais ovelhas a fecundar

Monta orientada: sistema de monta controlada através do uso de carneiro rufião (animal que conserva as características de macho, sem a capacidade de fecundação), este é usado para localizar as ovelhas em cio, que após identificadas são levadas ao reprodutor escolhido para cobertura

Inseminação artificial: melhor aproveitamento de um reprodutor; profilaxia de doenças transmissíveis por contágio; formação de rebanhos uniformes provenientes de reprodutores comprovados; rapidez no melhoramento do pequeno criador, com sêmen de animais de alta pedigree

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Gestação Período de desenvolvimento do feto no útero da ovelha Duração em torno de 150 dias As ovelhas que parem gêmeos são, em geral, as primeiras a

darem crias da malhada Parto

Geralmente, o nascimento dos cordeiros se processa naturalmente

O peso ao nascer dos cordeiros pode variar de 1,36 a 11,4 Kg Desmama

É feita progressivamente e, se dá aos 4 meses de idade A partir do 1° mês os cordeiros vão pastando capins e ervas

mais tenras, fazendo com que os seus aparelhos digestivos se acostumem gradativamente às pastagens

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Crescimento e desenvolvimento Há variação entre as raças e tipos de ovinos com relação à

idade a maturidade Raças de menor porte atingem o peso adulto mais

rapidamente do que as raças de maior estatura No geral, os ovinos atingem 80% do peso adulto com um ano

e 100% com dois anos de idade

Substituição de carneiros e de ovelhas Animais de rebanho comerciais são normalmente utilizados

até 6-7 nos de idade

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PRINCIPAIS RAÇAS DE OVINOS

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Raças especializadas para a produção de Lã

Merino Australiano Originária da Espanha Atualmente apresenta o maior

nível de seleção e especialização Raça especializada para a

produção de lã fina O velo é pesado, denso, compacto

e uniforme em todas as regiões do corpo

Além da coloração e suavidade ao tato, é típico da raça o “caráter” da lã, evidenciado através do sincronismo de ondulações

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Raças especializadas para a produção de Lã

Ideal Originária da Austrália Sendo das raças especializadas para

produção de lã a mais rústica Produtora de lã fina de excelente

comprimento de mecha, com o velo volumoso e denso, uniforme quanto a finura

A lã é de grande suavidade ao tato, devendo ser de coloração branca

Alguns autores preferem considerá-las como de dupla aptidão

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Raças mistas para Lã e Carne

Corriedale Originária do cruzamento da raça

Merino, de lã fina, com a raça Lincoln, de lã grossa

Ovino de duplo propósito com equilíbrio zootécnico orientado 50% para produção de lã e 50% para produção de carne

Deve apresentar esqueleto bem constituído e velo pesado, extenso e de boa qualidade

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Raças mistas para Lã e Carne

Romney Marsh

Raça extremamente rústica, suportando campos úmidos

Mais voltada para a produção de carne

Equilíbrio zootécnico orientado 60% para produção de carne e 40% para produção de lã grossa

Page 43: Ovinos Douglas Junior Bertoncelli Gabrielli Fiorentin Dedordi Micheli Pegoraro Ricardo Barossi Ludwig

Raças especializadas para Carne

Suffolk Obtida pelo cruzamento de carneiros Southdown com

ovelhas cara negras de Norfolk É um ovino de constituição robusta e conformação para a

produção de carne Apresenta fibras curtas e velo denso, favorável à produção

de tecidos rústicos É de fácil identificação, pois é a única raça que possui

cabeça e pernas completamente pretas

Page 44: Ovinos Douglas Junior Bertoncelli Gabrielli Fiorentin Dedordi Micheli Pegoraro Ricardo Barossi Ludwig

Raças especializadas para Carne

Hampshire Down Ovino de tamanho grande Conformação harmoniosa e constituição robusta,

compacto e musculoso, evidenciando grande definição racial

Especialização como produtor de carne

Page 45: Ovinos Douglas Junior Bertoncelli Gabrielli Fiorentin Dedordi Micheli Pegoraro Ricardo Barossi Ludwig

Raças especializadas para Carne

Ile de France Porte grande, constituição robusta e conformação

harmoniosa, típica do animal produtor de carne Atualmente é considerada uma raça de duplo propósito Equilíbrio zootécnico orientado de 60% para a produção de

carne e 40% para a produção de lã Velo branco, de pouca extensão, deve ser denso e uniforme

Page 46: Ovinos Douglas Junior Bertoncelli Gabrielli Fiorentin Dedordi Micheli Pegoraro Ricardo Barossi Ludwig

Raças especializadas para Carne Texel

Os cordeiros têm carcaças com bom peso a partir de 90 dia, com boa conformação e sem excesso de gordura

Em cruzamento industrial, o carneiro melhora as qualidades de carcaça dos cordeiro cruzados

Porte tendendo para grande, muito compacto, com massas musculares volumosas e arredondadas

Constituição robusta, evidenciando vigor, vivacidade

Além de produzir carcaça de ótima qualidade e

peso, produz apreciável quantidade de lã

Page 47: Ovinos Douglas Junior Bertoncelli Gabrielli Fiorentin Dedordi Micheli Pegoraro Ricardo Barossi Ludwig

Raças especializadas para Carne

Dorper Originou-se da necessidade em forma uma nova raça

especializada na produção de carne, que pudesse produzir carcaças de alta qualidade sob condições extensivas de manejo

Animais tanto de cabeça negra (Dorper) como de cabeça branca (White Dorper)

É uma das mais férteis raças de ovinos Bom comprimento corporal Cobertura de pelos e lã claros e curtos

Page 48: Ovinos Douglas Junior Bertoncelli Gabrielli Fiorentin Dedordi Micheli Pegoraro Ricardo Barossi Ludwig

Raças especializadas para produção de Pele

Karakul É explorada pela finíssima pele

de cordeiros, produzindo lã, carne e leite

O velo do adulto tem a particularidade de apresentar pêlos grossos e lã fina entremeada

A lã do cordeiro, ao nascer, apresenta-se com pequenos rolo que vão se abrindo à medida que o animal cresce

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Raças rústicas para Carne e Peles

Morada Nova Pertencente ao grupo dos ovinos "pêlos de boi" São animais deslanados, mochos Pelagem vermelho-amarronzada ou branca Pêlos curtos Pele de qualidade excelente

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Raças rústicas para Carne e Peles

Santa Inês Grupo dos ovinos "pêlos de boi" Raça de porte grande, com alto potencial para crescimento Padrão racial permite quatro tipos de pelagem: branca

(totalmente branca), vermelha (vermelha), preta (totalmente preta) e pelagem chitada ou malhada (branca com manchas pretas e/ou vermelhas, em diferentes tonalidades, ao longo do corpo)

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Raças rústicas para Carne e Peles

Somalis Brasileira Grupo dos ovinos de "cauda grossa" Tmbém denominado "cabeça preta" Corpo de pelagem branca com cabeça, em geral preta, que

pode se estender ao longo do pescoço De porte médio, deslanados, mochos, rústicos Apresentam bom rendimento de carcaça devido a leveza da

ossadura

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Raças rústicas para Carne e Peles

Cariri Preta, com o ventre e a parte interna dos membros e

pescoço brancos ou castanhos claros Os machos quando cruzados com fêmeas de outras raças

deslanadas, independente da pelagem, transmitem a sua progênie o seu fenótipo

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Raças produtoras de Leite

Bergamácia Raça de grande porte

Aptidão leiteira desenvolvida, produzindo em média 250 kg de leite com 6% de gordura em 6 meses de lactação.

O leite é utilizado para a fabricação do queijo Gorgonzola

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Raças produtoras de Leite

Lacaune

Raça francesa, produtora do leite destinado à fabricação do queijo Roquefort

Predominantemente leiteira, produzindo de 150 a 200 kg/lactação com 8% de gordura e em média de 1,5 litros diários

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OBRIGADO (A) PELA ATENÇÃO

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