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Outubro 2012 Flash 185 Atletismo: Travessia da Ponte Vasco da Gama Capa Próximas Realizações Capa Krav Maga - Carjacking 2 Animais Nossos Amigos 3 Visita às Capitais de Distrito 5 Visita aos Museus 6 1º Passeio de Bicicleta 9 Visita aos EUA 11 Destaques Foi no passado dia 30 de Setembro que se realizou mais uma Meia/Mini Maratona de Portugal, denominada este ano de Rock N´Roll, pelo facto de no local de chegada dos atletas actuarem sete bandas de Rock, que animaram ainda mais esse terminus de prova. O traçado consistia na travessia da Ponte Vasco da Gama com chegada junto ao Pavilhão Atlântico, no coração do Parque das Nações, onde uma multidão entusiasta apoiava os atletas. De entre estes, mais de seis dezenas foram representativos do Clube Galp Energia – Núcleo Centro. Além da participação neste clássico do atletismo nacional, os intervenientes puderam comtemplar a nossa bela cidade e o grandioso Rio Tejo numa perspectiva diferente. Travessia da Ponte Vasco da Gama www.clubegalpenergia.com Próximas Realizações 07 Dez 2012 - Teatro de Comédia: Corações em Festa 08 Dez 2012 - Um dia no Museu do Oriente e no Pavilhão Tailandês 15 Dez 2012 - Tango Pasión 24 a 28 Dez 2012 - Colónia de Natal: just4teens 29 Dez 2012 a 02 Jan 2013 - Fim de Ano em Praga 12 Jan 2013 - Workshop de Artes Decorativas - Biscuit 19 Jan 2013 - Passeio Pedestre: Cidade dos Espiões 03 Fev 2013 - Teatro Infantil: A Bela Adormecida 16 Fev 2013 - Workshop de Pintura na Água 09 Mar 2013 - Workshop de Cozinha Turca 23 a 30 Mar 2013 - Visita aos Açores (7 Ilhas)

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Outubro 2012 Flas

h 185

Atletismo: Travessia da

Ponte Vasco da Gama

Capa

Próximas Realizações Capa

Krav Maga - Carjacking 2

Animais Nossos Amigos 3

Visita às Capitais de

Distrito

5

Visita aos Museus 6

1º Passeio de Bicicleta 9

Visita aos EUA 11

Pintura Método Bob Ross 34

Destaques

Foi no passado dia 30 de Setembro que se realizou mais uma Meia/Mini

Maratona de Portugal, denominada este ano de Rock N´Roll, pelo facto

de no local de chegada dos atletas actuarem sete bandas de Rock, que

animaram ainda mais esse terminus de prova.

O traçado consistia na travessia da Ponte Vasco da Gama com chegada

junto ao Pavilhão Atlântico, no coração do Parque das Nações, onde uma

multidão entusiasta apoiava os atletas.

De entre estes, mais de seis dezenas foram representativos do Clube

Galp Energia – Núcleo Centro. Além da participação neste clássico do

atletismo nacional, os intervenientes puderam comtemplar a nossa bela

cidade e o grandioso Rio Tejo numa perspectiva diferente.

Travessia da Ponte Vasco da Gama

www.clubegalpenergia.com

Próximas Realizações

07 Dez 2012 - Teatro de Comédia:

Corações em Festa

08 Dez 2012 - Um dia no Museu do

Oriente e no Pavilhão Tailandês

15 Dez 2012 - Tango Pasión

24 a 28 Dez 2012 -

Colónia de Natal: just4teens

29 Dez 2012 a 02 Jan 2013 -

Fim de Ano em Praga

12 Jan 2013 - Workshop de Artes

Decorativas - Biscuit

19 Jan 2013 - Passeio Pedestre:

Cidade dos Espiões

03 Fev 2013 - Teatro Infantil:

A Bela Adormecida

16 Fev 2013 -

Workshop de Pintura na Água

09 Mar 2013 -

Workshop de Cozinha Turca

23 a 30 Mar 2013 -

Visita aos Açores (7 Ilhas)

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Krav Maga - Workshop Carjacking

No passado dia 15 de Setembro de 2012, com o apoio do Núcleo Centro do Clube Galp Energia,

foi apresentado um Workshop de Krav-Maga, nas instalações do Clube, sobre uma actividade

criminosa em voga e que preocupa sobretudo pela violência com que é praticado: Carjacking!

O Carjacking é um fenómeno criminal que consiste, essencialmente, no roubo de veículos na

presença ou proximidade do seu proprietário, que vê a sua integridade física ameaçada, geralmente

com recurso a arma branca ou de fogo. Este fenómeno teve origem nos Estados Unidos na década de

80. Em Portugal, surgiu como fenómeno criminal em 2003.

Este Workshop foi apresentado pelo nosso colega Pedro Brás, da Refinaria de Sines, instrutor

de Krav Maga da IKM, com muita experiência nesta área. Começámos com uma pequena palestra sobre

o Krav Maga, para quem não conhecia ou apenas ouvira falar, e da capacidade de reacção que o

conhecimento e domínio das técnicas de defesa e ataque podem proporcionar numa ameaça e/ou

confronto físico.

De seguida fomos para o exterior das instalações do Clube para, nos nossos carros,

experienciarmos algumas técnicas de como reagir e neutralizar ameaças com faca, arma de fogo e

coacção física. Exemplos:

a) Abordagem no momento de abertura do carro em que não nos apercebemos da aproximação

do criminoso que nos encosta uma arma fogo/faca às costas;

b) Sentados ao volante e sermos ameaçados pela janela (aberta) com arma fogo/faca;

c) O criminoso sentado no “lugar do morto” e ameaça com arma fogo/faca;

d) Encontramos o criminoso dentro do nosso carro. Imobilização do carro e extracção do

mesmo para fora.

Todas estas situações são resolúveis, quando se dominam as técnicas, com graves

consequências físicas para o criminoso.

O Krav-Maga não é uma modalidade nem tão pouco é um desporto, pelo que só há uma regra.

Vale tudo, literalmente tudo, mesmo “tirar olhos” se necessário. O objectivo do Krav Maga é dotar o

seu praticante de um arsenal de técnicas de defesa e ataque capazes de neutralizar um ou mais

atacantes, mas não é garantia de sucesso a 100%, pelo que, acima de tudo, o melhor é evitar

confrontos.

Os três pilares em que se baseia o Krav Maga são: Rapidez (na execução/reacção), Força (na

aplicação dos golpes) e Brutalidade (bater repetidamente em pontos sensíveis do corpo).

Terminámos com a visualização de algumas situações reais de carjacking, captadas por câmaras

de vigilância.

Marcelo Silva

Praticante de Krav Maga - Sacor Marítima

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A expectativa da família era elevada, até porque nunca tínhamos visto um teatro ao ar livre.

Lá fomos para a Quinta da Regaleira assistir à peça Alice no País da Maravilhas e foi uma maravilha.

Foi diferente das peças de teatro tradicionais, o tempo estava ameno, o que foi óptimo por ser ao ar

livre.

Os actores eram excelentes e tão engraçados que fizeram-nos chorar a rir.

Um Sábado muito bem passado.

Obrigada ao Clube Galp Energia.

Patricia, Sónia e Ricardo Lourenço

Alice no País das Maravilhas na Quinta da Regaleira

Animais Nossos Amigos - Campanha de Angariação

Foi no passado dia 17 de Setembro que teve início, promovida pelo Clube Galp Energia – Núcleo Centro,

uma Campanha de Angariação de produtos a favor de instituições de apoio a animais abandonados.

Este, o abandono de animais, é um tema amplamente divulgado pelos órgãos de comunicação social,

pelo facto de surgirem cada vez mais animais abandonados pelos seus donos, a que não será alheia a

crise que assola o país e, neste contexto, não quis a Direcção do Clube Galp Energia – Núcleo Centro

deixar de dar o seu contributo para minimizar esta realidade.

Foram recepcionados pelo Clube Galp Energia – Núcleo Centro os mais diversificados produtos, desde

alimentares a de higiene, gentilmente cedidos pelos nossos Associados e colegas que responderam de

forma satisfatória a tão nobre causa, proporcionando assim o apoio a instituições que subsistem com

grandes carências de vária índole.

A todos os que contribuíram para o sucesso desta acção,

apresentamos os nossos agradecimentos e saudações

solidárias.

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No passado dia 12 de Setembro teve lugar, no Restaurante Adega do Silva, a entrega dos troféus

referentes ao Campeonato Interno em Futsal 2012 do Clube Galp Energia - Núcleo Centro.

A equipa da Galpgeste foi distinguida com o 1º lugar, em virtude de ter sido a equipa mais regular e,

consequentemente, campeã.

Este foi um campeonato muito bem disputado, pautado pelo equilíbrio e incerteza até ao final.

Para além do troféu colectivo, o guarda-redes Gonçalo Monteiro, da Galpgeste, foi considerado o

melhor do torneio, tendo obtido, por votação, o apoio da maioria dos delegados.

Desde já, em nome da equipa da Galpgeste e das restantes participantes, o nosso Obrigado.

Esperamos que a época que agora começa seja pautada pela inexistência de lesões e que o convívio e a

prática desportiva imperem.

Filipe Gonçalves

Entrega de Prémios do Campeonato Interno em Futsal

Sorteados Oceanário de Lisboa Os três Associados contemplados, cada qual e no âmbito do sorteio lançado pela Direcção do Clube

Galp Energia – Núcleo Centro, com um bilhete (vouchers) duplos para a Exposição Permanente “Todos

os oceanos num só” + Exposição Temporária “Tartarugas marinhas. A Viagem.”, ambas patentes no

Oceanário de Lisboa, foram:

Fernando Mendes

Virgílio Pio

Elisabete Elvas

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Vamos às Capitais de Distrito

Clube Galp Energia não sonha

Pensa até muito bem

Visitar as capitais distritais

Braga, Viana do Castelo,

Guimarães também

Foram dias bem passados

Muito boas companhias

O motorista foi excelente

As guias, uma simpatia

Eu vou pedir à Galp

Que faça outros passeios

Tenho medo que a Troika

Nos tire o nosso dinheiro

Depois do almoço

De teleférico fomos andar

Tem uma vista tão bonita

Dá vontade de lá voltar

A cidade de Barcelos

Tem história para contar

Tem o famoso galo

Vamos sempre recordar

Cândida Serrano

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Visita aos Museus Leonel Trindade e dos Dinossauros

O Paulo Rua lembrou-se de entregar aos ocupantes dos lugares 27 e 28 no autocarro a produção do

relatório escrito deste passeio que efetuámos no passado dia 8 de Setembro.

A um mês de distância e sem aviso prévio vamos ver do que não nos esquecemos do que se passou

nesse dia.

Não há documentos fotográficos.

Juntámo-nos em Sete Rios aos que já vinham do Bairro pela A8, e seguimos com destino a Torres

Vedras.

Aqui visitámos o Museu Leonel Trindade, onde um guia nos falou das diversas utilizações que o edifício

teve do crescimento da localidade até à época das Invasões Francesas. Da aula de História retivemos

a importância que as linhas de Torres, há 200 anos, tiveram para a defesa de Lisboa e como funcionou

o auxílio “interessado” dos Ingleses.

No centro histórico visitámos a fonte que sempre deu água à cidade e que quando deixou de ter água

corrente foi substituída por um espelho de água.

Aconteceu ainda a ida à fábrica de pastéis de feijão e que agora também faz de grão. A nossa compra

tocou a estes que se revelaram muitos bons.

Nesta fase já passava do meio-dia e fomos à procura do almoço.

Não foi no restaurante previsto, mas a substituição esteve à altura pela informação recolhida nas

conversas.

Tínhamos trabalho para a tarde na Lourinhã, visitar o Museu dos Dinossauros.

Instalado numa acanhada casa “rural” no centro urbano, e acompanhados por uma guia, tomámos

contacto com o que resta destes seres de um passado longínquo de mais de 65 milhões de anos.

O que agora ali se vê resulta do processo de fossilização que ocorreu nas zonas sedimentares da

região, na época em que os dinossauros lá viveram e morreram.

A referida guia parodiou sobre as capacidades interpretativas da gente da Lourinhã, que terá morto

uma cadela julgando que estava a livrar-se de uma loba que andava a fazer estragos.

Queremos ainda referir-nos à colaboração da nossa guia doméstica e as iniciativas do Clube que

tiveram nota muito positiva e podem continuar.

Casal Ribeiro

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Visita aos Museus Leonel Trindade e dos Dinossauros

Taça é Taça! E ela está de volta!

Pois é, a época do futsal recomeçou neste mês de Setembro e

com a realização da X Taça do Clube Galp Energia – Núcleo

Centro!

Depois das merecidas férias de Verão, nada melhor para

recuperar a forma física do que através das já famosas

quartas-feiras futsalísticas.

Este ano a Taça conta com a participação de 11 equipas divididas por dois grupos, um de 6 e outro de

5 equipas, que numa primeira fase jogam todas contra todas para apuramento dos 4 primeiros

classificados de cada grupo, para posteriormente passarem à fase de eliminação direta em apenas um

jogo, desde os quartos-de-final até à final.

A Taça teve o seu início dia 12 de Setembro e será precisamente 3 meses depois, ou seja, no dia 12

de Dezembro que ocorrerá a grande final.

Esperam-se que sejam 3 meses de intensa competição mas sempre imbuído de um espírito de salutar

convívio e fair-play!

Taça de Futsal Masculino

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Realizou-se, no passado dia 15 de Setembro, mais um jogo da equipa de veteranos do Clube Galp

Energia. Foi uma partida disputada no campo do Beira Mar de Almada, contra a equipa local e o

resultado cifrou-se num empate a 2 bolas.

Após o jogo, foi a vez de retemperar as forças com uma jantarada oferecida pela equipa visitada e

que terminou com a entrega, aos anfitriões, de uma bola autografada por todos os jogadores da

equipa visitante. Foi um excelente convívio em que a boa disposição reinou e fez deste jogo mais uma

contenda a não esquecer…

Uma semana depois, no dia 22 de Setembro, foi a vez de se jogar no campo dos veteranos do Clube

Galp Energia, na Bobadela. Partida esta que terminou com um empate a zero, apesar do esforço e

empenho de ambas as equipas em tentar marcar golos.

Jogo bem disputado, com muito fair-play e que acabou com os jogadores cansados, mas com grande

espírito de desportivismo que viria a prolongar-se pelo jantar, também animado, onde as equipas

corresponderam novamente com toda a garra.

Por fim foi entregue um troféu por parte da equipa da margem sul aos veteranos do Clube Galp

Energia, como lembrança de mais um animado convívio desportivo…

Bem-haja a todos!

João Costa

Duplo convívio com o Beira Mar de Almada

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Que grande aventura andar na ciclovia em Lisboa, foi mesmo fixe, andamos por sítios que nem

conhecia, mas o que mais gostei foi em Monsanto, cool, e depois deram-nos uma barrita de chocolate

Hummmmm, para repor as nossas energias…. Havia subidas difíceis, mas aguentei-me.

No fim até houve mesmo uma corrente que partiu, adorei, temos que repetir.

Até breve, Leonardo Pinheiro.

1º Passeio de Bicicleta

Explorando as Ciclovias de Lisboa

Na senda do desporto ao ar livre, e procurando descobrir e aproveitar tudo o que a nossa Capital nos

oferece de bom, decidiu o Clube Galp Energia – Núcleo Centro promover um primeiro Passeio de

Bicicletas, explorando as ciclovias de Lisboa.

Foi assim que, numa manhã de sábado, 16 entusiastas destas andanças sobre duas rodas, decidiram

participar nesta atividade.

Dos mais aos menos jovens, todos se apresentaram com as suas máquinas devidamente oleadas e

prontas para a grande aventura de uma manhã dedicada ao exercício físico e à contemplação da

natureza.

O passeio teve o seu início nas Torres de Lisboa e dirigiu-se para o Largo da Luz, passando depois pelo

Colégio Militar e de seguida por Monsanto. Aí se fez uma breve paragem, onde uma carrinha do Clube

Galp Energia tinha preparado não só garrafas de água mas também umas barritas energéticas

fundamentais para o retemperar de forças essenciais para a segunda parte do passeio. Esta passou

pelo Palácio dos Marqueses da Fronteira, Estradas das Laranjeiras e da Luz e finalmente o regresso

às Torres de Lisboa.

Foi uma manhã muito agradável e que se espera ter sido apenas a primeira de muitas outras a realizar

num futuro breve.

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Decorreu, no passado dia 01 de Setembro, a 3ª prova do Campeonato Interno de Pesca Desportiva de

2012 do Clube Galp Energia – Núcleo Centro, prova disputada na Ribeira de Sorraia junto da simpática

Vila de Santa Justa, no Couço.

A prova foi disputada sob um clima excelente, bastante calor, conforme é hábito nesta altura do ano,

mas que não veio criar dificuldades na ação de pesca. As condições da pista estavam no seu melhor,

apesar da existência de muita verdura dentro de água.

O primeiro classificado foi Francisco Novo, que alcançou durante as quatro horas de duração de prova

2,340 kg de pescado (barbos e abletes), tendo-se classificado nos lugares seguintes, respectivamente

Paulo Martins e José Cruz, numa competição bastante renhida ao nível dos três primeiros

classificados na Geral.

Esta 3ª prova do campeonato interno teve a participação de quinze pescadores, de entre os quais

quatro ficaram-se pela grade.

3º Prova do Campeonato Interno de Pesca Desportiva

de Águas Interiores

Ribeira de Sorraia, Santa Justa (01.Set.2012)

2º 3º

1º Francisco Novo 2,340 Kg

2º Paulo Martins 2,020 Kg

3º José Cruz 1,960 Kg

4º Rui Batalha 1,660 Kg

5º Rui Reis 1,580 Kg

6º Filipe Bertelo 1,540 Kg

7º Daniel Bertelo 1,380 Kg

8º Francisco Mouro 1,280 Kg

9º Fernando Moreira 1,160 Kg

10º Tobias Rasteiro 0,780 Kg

11º José Couvinha 0,720 Kg

12º Luís Colaço Grade

12º Jorge Cunha Grade

12º Joaquim Rodrigues Grade

12º José Rasteiro Grade

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Viagem aos Estados Unidos da América

Costa Oeste e Nova Iorque

de 22 de Setembro a 7 de Outubro de 2012

Quando vou fazer uma viagem, seja ela qual for, faço-a por 3 vezes: em primeiro lugar começo a vivê-

la antecipadamente: leio o programa com todos os pormenores, visito na Internet os hotéis e os

restaurantes, informo-me acerca dos diversos locais que vou visitar. O fazer da mala é a última etapa

da preparação da viagem.

Depois é a viagem em si, em que aprecio todos os aspectos e as suas diferentes situações e, por

último, faço a viagem de novo recordando tudo o que se passou, as peripécias que aconteceram, aquilo

que tive oportunidade de ver e também de registar na máquina fotográfica.

Desta vez aconteceu o mesmo e quando no dia 22 de Setembro cheguei ao aeroporto, ia alegre, bem-

disposta e fiquei feliz por reencontrar tantos companheiros de viagem que, depois de tantos dias

passados em conjunto em viagens anteriores, já podem ser considerados amigos.

Éramos 52 pessoas (desta vez encontrei algumas que não conhecia), mais a Paulina da OasisTravel e o

Daniel Bertelo da Direcção do Clube Galp Energia, que acompanhou o grupo. Apareceram também da

parte da Direcção do Clube – o Paulo Rua e o Bruno Lopes, que nos foram desejar boa viagem.

O avião saiu às 8:15 horas e chegámos a Londres pelas 11 horas. Ao contrário do que acontecia em

Lisboa, que deixámos com temperatura bem alta, estava frio, mas dentro do aeroporto não o

sentíamos. Soubemos então que não tinha embarcado uma das pessoas do grupo, pois ao fazer o check

-in no aeroporto apresentou um passaporte que já não estava válido, pelo que teve de ir buscar o

válido a casa, que ficava em Carcavelos. Por este motivo, perdeu o avião e só seguiu no voo seguinte.

Às 14:05 horas apanhámos o avião para São Francisco e depois de cerca de 10 horas de uma viagem

tranquila, sem problemas, preenchidas a ver filmes, a dormir e com o incómodo da mudança de fusos

horários, chegámos à cidade de São Francisco (na costa oeste dos Estados Unidos).

Aguardava-nos o guia local – o Elliot – que embora parecendo um pouco hesitante de início, mostrou

ser uma pessoa culta e com muitos conhecimentos, que fez o possível por nos transmitir. Esteve

connosco até partirmos para Nova Iorque e foi muito prestável em 2 situações bem desagradáveis de

que falarei adiante.

Depois de um breve repouso no Hotel “Park 55”, uma boa unidade hoteleira, fomos jantar ao

Restaurante “Les Joulins Jazz Bistro”. O jantar foi demorado e devido à diferença horária (8 horas a

menos do que em Lisboa, o que significava que em Lisboa seriam umas 6 horas da madrugada) todos

estávamos com sono, pelo que regressámos ao Hotel, que ficava muito próximo do Restaurante (a

alguns metros de distância, a pé).

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O 2º dia (agora com o grupo já completo) começou com uma visita panorâmica de São Francisco. É uma

cidade agradável, tranquila, com muitos arranha-céus e uma bonita baía, que foi fundada em 1776

como uma prisão espanhola chamada Yerba Buena e que começou a desenvolver-se quando aqui foi

descoberto ouro em 1849. Em Hight Ashbury vimos as casas vitorianas de madeira de sequóia onde

viviam os hippies na década de 60, na altura do “flower power”. Foi aqui que Scott Mackenzie se

tornou famoso com a canção “If you go to San Francisco” e John Lennon também começou aqui a sua

carreira. Houve aqui um grande terramoto em 1988, tendo morrido 67 pessoas. Como curiosidade, o

tremor de terra começou durante uma partida de “baseball”.

Em seguida, fomos de barco visitar a antiga prisão de Alcatraz, na ilha do mesmo nome. Forneceram-

nos audiofones com os quais pudemos saber todos os pormenores acerca da prisão: em 1934, Alcatraz

tornou-se uma prisão de segurança máxima, recebendo os maiores bandidos dos Estados Unidos, o

mais famoso dos quais foi Al Capone.

Eu nunca tinha visitado uma prisão, mas esta é impressionante. As celas têm um tamanho muito

reduzido e estavam equipadas com o mínimo dos mínimos: uma enxerga, um lavatório, um balde para as

necessidades fisiológicas e uma prateleira. Vimos a sala das refeições, a biblioteca, o pátio do recreio,

…. Nos quase 30 anos em que a prisão funcionou, 34 presos tentaram a fuga, mas ninguém conseguiu

evadir-se vivo. Com as explicações que ouvimos, não foi difícil imaginar o horror que devia constituir

esta prisão, que deixou de funcionar em 1963. Alcatraz foi considerada a prisão mais segura do

mundo, devido a 3 aspectos: a sua localização, as suas rígidas normas disciplinares e a grande

quantidade de guardas que vigiavam os presos. O facto de Alcatraz ser uma ilha dificultava as fugas.

Mas mais importante era o número de guardas, numa proporção muito maior que a de outras prisões

(uma média de um guarda para cada 7 presos). Isto significava que um preso que lá estivesse custava

3 vezes mais do que nas outras prisões americanas. Por essa razão, o governo resolveu encerrar a

prisão e os últimos prisioneiros deixaram a ilha em 1963. Em 1972 a ilha foi transformada em ponto

turístico, recebendo 1 milhão de visitantes por ano.

Atravessámos seguidamente a famosa ponte Golden Gate, imersa em nevoeiro, que tem 2 níveis (uma

das extremidades está situada numa zona de micro-clima) e, no final da mesma, chegamos a Sausalito,

onde almoçámos no Restaurante “The Spinnaker”, situado sobre a baía e com uma vista deslumbrante

sobre São Francisco. Aqui tivemos uma ementa de peixe. Sausalito é uma espécie de cidade que se

desenvolveu como porto para construção e reparação de barcos durante a Segunda Guerra Mundial e,

ao longo dos anos, adquiriu um ar artístico e encantador. Pudemos observar as suas colinas e ruas

cheias de casas, lojas e bares e tem o aspecto que podemos encontrar numa riviera italiana ou

francesa. Demos um pequeno passeio pela cidade e regressámos a São Francisco, para seguidamente

seguirmos para Twin Peaks, de onde se pode obter um bonito panorama de São Francisco. Mas a

Golden Gate continuava praticamente invisível. Aqui observámos o edifício mais alto da cidade – a

Pirâmide TransAtlântica, com 256 metros, que é um edifício de escritórios de uma Companhia de

Seguros.

Visitámos depois Fisherman´s Wharf - famoso pelos seus restaurantes e lojas, sendo de referir o

Pier 39, que se assemelha a uma aldeia de pescadores, onde se vêem artistas, pintores, mascarados e

onde estão também os famosos leões-marinhos a dormir, que não chegámos a ver, porque estavam

longe e não houve tempo para chegar junto deles.

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À noite fomos a pé do Hotel para o restaurante Yoshi´s. É um clube de jazz ao vivo, muito agradável,

no Distrito Fillmore e com uma excelente comida. Antes de regressarmos ao Hotel ainda fomos dar

um passeio de eléctrico, que não correu muito bem. O frio era intenso e tivemos de esperar muito

tempo, na rua, que chegasse a hora de o eléctrico partir. Quando isso aconteceu, as 54 pessoas do

nosso grupo lá se aninharam num espaço muito reduzido, com poucos lugares sentados e não se

conseguiu ver nada dos sítios por onde passámos. Seguiu-se o regresso ao Hotel.

No 3º dia da nossa viagem deixámos São Francisco e tivemos oportunidade de ver, quando íamos a

caminho do Parque Nacional de Yosemite, à direita da ilha de Alcatraz, a Baía dos Anjos, zona por

onde passaram todos os emigrantes, vindos de Leste. Agora chama-se a ilha do Tesouro e metade dela

é uma ilha artificial. Está a ser construída uma outra ponte, que ficará pronta em 2014. Tem 13 km de

comprimento e é formada por 2 partes (uma parte suspensa e a outra que não o é). Essa ponte terá

também uma via para ciclistas.

Entrámos então no Vale Central ou Vale de San Joaquin. Aqui existe a terra mais produtiva e fértil do

mundo. Estamos no Parque Nacional de Yosemite, com as suas quedas de água e cascatas em paisagens

lindíssimas, como as Cataratas Yosemite, as mais altas da América do Norte, que caem de uma altura

de 740 metros. Passamos por Silicon Valley, onde estão situadas mais de 300 empresas implantadas a

partir da década de 50, dedicando-se a inovações científicas e tecnológicas, destacando-se a

produção de chips, na eletrónica e na informática. As zonas agrícolas ficam no Verão todas douradas,

dando o nome à ponte. Aqui nunca chove no Verão e os Invernos são suaves. O comboio é muito

importante no desenvolvimento desta região. Até 2030 vão existir dois comboios rápidos: um para Los

Angeles e outro até São Francisco.

O Parque Nacional Yosemite tem uma área de 3.000 km2. Existem 60 km de rochas de granito onde as

pessoas fazem escalada. Esta é a zona mais bonita de um vale formado por glaciares. Tem a forma de

letra U. Ao longo da estrada corre o rio Merced. Aqui há mais de 80 estâncias de ski. Encontramos

hotéis, lojas, parques de campismo. Aqui se encontram as sequóias gigantes, que são a coisa maior que

existe: chegam a ter 13 metros de diâmetro. A sua casca é fibrosa, podendo chegar a ter 60 cm de

espessura, o que permite uma excelente proteção contra o fogo. Podem viver eternamente e existem

algumas com mais de 3.000 anos. É o ser vivo mais antigo do planeta. Cresce apenas nas montanhas da

Serra Nevada. Há também a sequóia virgem que pode ter 113 metros de altura e cresce perto da

costa, no Oregan. Sequóia era o nome de um chefe índio cheroquee.

Há fogos nestas florestas, mas são considerados úteis, porque as terras ficam mais férteis.

Quando questionado sobre se há impostos em todos os Estados Americanos, o Elliot informa que em

Nova Iorque há 4 impostos sobre o salário. A gorjeta nos Estados Unidos é importante: em certas

profissões as pessoas quase não têm salário e vivem da gorjeta (como nos restaurantes em que a

gorjeta vai de 15 a 20 % sobre o valor da refeição e nos táxis onde vai de 10 a 15 % sobre o valor da

corrida). No governo de Ronald Reagan as pessoas começaram a pagar impostos sobre as gorjetas, de

acordo com a categoria do restaurante (mas não se deixa gorjeta no “fast food”, como no Starbuck’s,

por exemplo). O Elliot também nos falou do sistema de saúde nos Estados Unidos (aqui não há sistema

de saúde – é um sistema privado, com a Medicare e a Medicaid (um para aposentados e outro para

pobres).Todas as pessoas têm de ter um seguro de saúde.

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Ao fim do dia chegámos ao Hotel Radisson Fresno e depois saímos para jantar no Restaurante Sequoia

Brewing Company, findo o qual regressámos ao Hotel.

A 25 de Setembro, ou seja, no 4º dia da viagem, saímos do Hotel e começámos por uma visita a

Fresno, que é chamada a “Capital da Uva Passa do Mundo”, onde podemos encontrar uma grande

produção deste produto. Visitámos a empresa “Sun Maid” onde vimos à venda passas cobertas com

chocolate, yogurt e outros produtos, que todos provámos e que nos deliciaram. A temperatura tinha

começado a subir e de que maneira!...

Fresno é uma cidade agrícola com cerca de 500.000 habitantes, situada na parte central da

Califórnia. É a 5ª maior cidade da Califórnia e a 34ª maior dos Estados Unidos. Fica no centro do vale

de San Joaquin, a cerca de 320 km ao Norte de Los Angeles e a 270 km ao sul da capital do Estado –

Sacramento. Fresno significa em castelhano “freixo” e a folha de freixo figura na bandeira da cidade.

Passamos por uma zona “Occupied Fresno” – um acampamento onde se fazem protestos contra a

situação política e económica do país. É um movimento que chegou a quase todas as cidades dos

Estados Unidos.

A qualidade de ar de Fresno é das piores do país, porque aqui são usados muitos pesticidas. É sempre

uma zona muito quente. Às vezes há criminalidade e delinquência, porque os jovens não têm muito que

fazer.

A Califórnia é um dos maiores produtores de vinho a nível mundial. Em 1976 houve uma prova cega de

vinhos e foram convidados produtores do Novo Mundo, da Califórnia – os vinhos que ganharam foram

um Chardonnay da Califórnia e um Cabernet-Sauvignon também da Califórnia. A partir daí as pessoas

ficaram mais atentas ao vinho da Califórnia, porque o barão Rotschild tinha dito que o vinho da

Califórnia era como a Coca-Cola. A melhor região do vinho é o vale de Kappa – o Cabernet Sanguit

Opus é vendido a partir de 100 dólares por garrafa. As uvas da região de Fresno são mais para secar

e vender como passas, mas realmente são as melhores passas que já comi. Todos os vinhos têm um

equivalente na Europa, menos um (Zinfendeol), que está relacionado com uma uva da Croácia. Quem

plantou primeiro a vinha na Califórnia foram os missionários, a fim de poderem beber vinho às

refeições. Aqui a apanha da uva é mecanizada. Há uma tendência ecológica na produção. Também há

espumantes californianos – o Freixenet, por exemplo, é fabricado aqui. O vinho que começa agora a

chegar à Europa é um pouco caro.

Mas o que faz mais dinheiro na Califórnia são os produtos lácteos. Na realidade, o produto que faz

mais dinheiro é a marijuana, mas esta está fora das estatísticas, porque é ilegal. Diz-se que os

presidentes Bush e Clinton provaram a marijuana, mas não a respiraram – isto é uma hipocrisia. A

marijuana tem mais valor que o ouro, porque na origem é um produto de alta qualidade. Uma libra (454

gramas) custa 1.900 dólares – também é usada para o glaucoma, dor de cabeça, cancro e SIDA.

Almoçamos no Black Angus Steakhouse e prosseguimos para Death Valley (deserto Mojave), o ponto

mais baixo dos Estados Unidos, onde se registam as temperaturas mais altas da Terra e onde também

pode haver neve. O Death Valley vai ao longo da fronteira do estado da Califórnia com o estado de

Nevada, a cerca de 160 km a oeste de Las Vegas. Neste deserto encontramos um cacto característico

desta zona chamado árvore de Joshua, ou árvore de Josué e que existe apenas nesta região: é um

cacto alto com vários braços.

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O nome parece ter sido dado por um grupo de Mórmones, que ao verem o cacto se lembraram da

história bíblica do patriarca Josué, erguendo as mãos para o céu e implorando a ajuda de Deus.

O Elliot chama-nos a atenção para o facto de existirem aqui rochas de várias origens. Temos, assim:

Rochas vulcânicas, de terramotos, de movimento da terra, das dunas, etc.

Dentre estas, há 3 categorias de rochas: Rochas ígneas – puras, que estão no interior do planeta, com

uma temperatura muito alta – encontram-se em forma líquida e no magma, que se vê nas erupções

vulcânicas. Quando estas rochas arrefecem, dá o granito. Depois as rochas sedimentares, que com a

erosão ficam sedimentos, que podem dar outro tipo de rocha. As rochas sedimentares (por exemplo,

calcite) têm partículas que ficam do mar. O arenito é outro tipo de rocha sedimentar, feito de areia.

Finalmente, as rochas metamórficas que sofreram uma mudança, estão enterradas por outras capas

de rochas, como se estivessem colocadas dentro de um forno, como o mármore.

O Death Valley tem estes 3 tipos de rochas. No Grande Canyon estão mais organizadas: Primeiro as

ígneas, no meio as metamórficas e no fim as sedimentares.

Chegamos aos 1.600 metros de altitude e vamos começar a descer para o Death Valley, onde há

coiotes à noite. Os americanos não vêm aqui muito no Verão, porque a temperatura é de 45 graus.

O Elliot diz-nos que vamos agora parar no deserto, onde vamos passar a noite e, efectivamente, o

alojamento é no Rancho of Furnace Creek, um local muito pitoresco e agradável. A noite estava muito

quente e convidava a estar ao ar livre, mas a diferença de fusos horários ainda se fazia sentir e o

recolher aos quartos não demorou muito. O Elliot não deixou de nos informar que no dia seguinte

iríamos ter uma temperatura que iria chegar aos 40 graus. No passado mês de Julho chegou aos 137º

Fahrenheit, ou seja, 56,3 graus centígrados. Vemos grandes quantidades de sal e vamos na direcção

do Norte.

Vamos agora subir o Vale para Bad Water – no ponto mais baixo do hemisfério ocidental. Vamos

chegar a 86 metros abaixo do nível do mar e, efectivamente, numa rocha está uma placa com essa

indicação. Esta zona que abrange 1,2 milhões de hectares é o maior parque dos Estados Unidos,

considerada monumento nacional e desde 1994 que é Parque Nacional. As montanhas que vemos

chegam aos 3.700 metros. As diferentes cores que observamos (vermelhos, amarelos, verdes,

laranjas) são dadas pelos diferentes minerais, sedimentos, etc.

No Death Valley nunca se encontrou ouro nem prata, mas existe a maior mina de boratos do mundo,

que foi descoberta em 1868. O borato é um tipo de sal – o ouro branco do deserto. Tem um bom valor

e é utilizado no sabão, pesticidas, na construção de aviões (no deserto de Molave fica o maior centro

de borato do mundo). O problema é levar o borato daqui. O comboio fica muito longe, a mais de 225

km. Como se pode ver, aproveitamos as longas viagens de autocarro para aprender muitas coisas sobre

os Estados Unidos.

Aqui no deserto pode ser observado o fenómeno “flash flood” (o resultado de chuva constante no

lugar mais seco da América do Norte). A última vez que teve lugar foi em 21 de Janeiro de 2010.

Nesta zona apenas caem 4,2 cm de chuva por ano. É o lugar mais quente, mais baixo e mais seco do

mundo.

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Chegamos à tão esperada Las Vegas à hora do almoço e vamos almoçar ao Restaurante Planet

Hollywood. Este restaurante fica no interior do Hotel Ceaser´s Palace, um hotel maravilhoso, onde

não faltam esculturas, pinturas, decorações, e milhares de pormenores de extremo bom gosto que nos

fazem pensar nos tempos áureos do Império Romano.

Las Vegas é um deslumbramento de neons,

de cores, de anúncios luminosos, de

placards a anunciar os artistas mais

“fashion”, de jackpots nos Casinos que

surgem de 100 em 100 metros e que farão

a fortuna de uma pessoa em breves

segundos, de hotéis de luxo, de

restaurantes famosos, de Capelas do

Amor, onde se pode preparar um

casamento em poucos minutos com tudo o

que é necessário, de surpresas, qual delas

a mais inesperada …

Passamos pela Avenida Howard Hughes, um multimilionário que era conhecido pela Máfia. Entrou um

dia no Hotel Desert Sands e a sua equipa ocupou todo o primeiro piso do Hotel durante um ano inteiro.

Passado esse tempo, pediram-lhe para sair do Hotel, porque ele e a equipa não jogavam no Casino

(cada hotel em Las Vegas tem normalmente dois casinos por onde se tem de passar antes de chegar à

Recepção). Então Howard Hughes comprou o Hotel e uns estúdios de televisão. Nunca saiu do Hotel

durante 4 anos. Sofria de psicose compulsiva. O Hotel foi impludido e passou a ser o Venetian, o Hotel

onde ficámos alojados, e que é um Hotel magnifico com 7.600 quartos, tão grande que no seu interior

tem um canal onde deslizam gôndolas com o mesmo tamanho das dos canais de Veneza, com um

gondoleiro a cantar canções napolitanas. Muito interessante, na verdade! Para dar um toque ainda mais

autêntico, a água do canal do Hotel Venetian tem um odor não tão intenso como o dos canais de

Veneza, mas que, mesmo assim, ainda se sente.

Las Vegas fica situada em pleno deserto, mas começou a desenvolver-se em 1905 quando os operários

que construíam a Barragem Hoover, que fica a 48 km de Las Vegas, vieram trabalhar para aqui.

O nosso autocarro passa pelo Strip, a principal artéria de Las Vegas; os hotéis sucedem-se: o

Ceasar´s Palace, o Hotel Excalibur (com uma sala de jantar tão grande onde se disputa um torneio

medieval com cavalos e cavaleiros), o Hotel Bellagio (com o seu candieiro de cristal colorido, com 15

metros de altura), o Hotel Mirage (com os seus tigres brancos), o Hotel MGM, o Hotel Golden

Nuggett, o Hotel Pirâmide (com uma pirâmide no exterior semelhante à que existe próximo do Cairo,

no Egipto), o Hotel Paris Las Vegas (com o seu Arco do Triunfo e uma réplica da Torre Eiffel) e

muitos, muitos outros.

Em seguida, subimos à Torre Stratosphere, com 350 metros de altura, de onde se tem uma vista

soberba sobre a cidade. Aí jantámos e alguns dos nossos companheiros de viagem mais arrojados

foram andar na montanha-russa da Torre (a 275 metros de altura e que percorre 265 metros à volta

do exterior da torre). Eu bem gostaria de fazer a experiência, mas não fui!

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Como a torre fica num extremo de Las Vegas, regressámos ao Centro e fomos ver o espectáculo das

fontes com águas dançantes no Hotel Bellagio. É realmente um bom espectáculo. Em seguida,

assistimos a um assalto a um barco inglês no exterior do Hotel Treasure Island e à entrada em

erupção de um vulcão no exterior do Hotel Mirage. Tudo espectáculos cheio de imaginação e que não

deixam ninguém indiferente!

Estamos no 6º dia de viagem e depois do pequeno-almoço saímos para visitar o Grande Canyon (parte

Oeste) que foi considerado uma das 7 maravilhas naturais do mundo. É visitado todos os anos por

milhares de pessoas. Partimos de Las Vegas em aviões de 5 lugares, que nos deram uma vista aérea do

Lago Mead, Barragem Hoover e West Rim. Aqui encontrámos um piloto de helicópteros, um Português,

que esteve uns minutos a falar connosco, tendo referido que estava ali há 2 anos e estava muito

satisfeito.

Depois apanhámos um helicóptero que nos levou até à base do Canyon, para depois apanharmos um

barco, que nos levou a passear pelo rio Colorado.

Aqui a organização local deixou bastante a desejar. O nosso grupo era grande (54 pessoas com os

guias) e fomos divididos por vários grupos nos aviões e helicópteros e depois nos barcos. Cada pessoa

era pesada numa balança, juntamente com a mala ou a mochila que levava e, de acordo com o peso, era-

lhe colocado no peito um autocolante com uma cor diferente. Os guias (Elliot e Paulina) seguiam no

primeiro avião e o resto do grupo seguiu depois, a conta-gotas, um ou dois de cada vez, o que resultou

numa demora considerável.

Eu fui exactamente no último avião, no último helicóptero e no último barco. Tentei expor a situação a

um funcionário que encolheu os ombros e, como os orientais (chineses, japoneses ou coreanos, não sei

dizer) eram imensos, os portugueses lá iam sendo incluídos, muito devagar, entre eles.

Enfim, daqui resultou que, quando cheguei ao local do almoço, já não havia acompanhamento para o

prato principal nem sobremesa e já não vi as danças dos índios, que constavam do programa!

Mas eu estava de férias e as férias não são para nos aborrecermos. Assim, depois de uns momentos

de irritação, resolvi esquecer o assunto! Para quê irritar-me, se estava tudo a correr tão bem, no meio

de gente amiga, se estava com saúde …. Isso era o mais importante!

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Aí fomos até ao “Skywalk”, uma plataforma com fundo de vidro que nos permite ver o desfiladeiro, lá

muito em baixo! Aqui toda a gente passou por um detector de metais (não se podem levar máquinas

fotográficas). Fiquei um bocado desiludida com o “Skywalk”, porque o vidro que pisamos com um

protetor colocado nos sapatos para não o riscar, na verdade está já um bocado riscado e vê-se mal o

desfiladeiro. E depois aquilo não faz impressão nenhuma quando se olha para baixo!…

Regressámos a Las Vegas novamente de avião e fomos jantar ao Restaurante “Mon Ami Gabi”, muito

interessante, com uma decoração elegante e do estilo “art nouveau”.

A seguir ao jantar fomos a pé à Rua Fremont, onde de 10 em 10 minutos, é emitido um espectáculo de

luzes e som no tecto, onde se formam imagens de aviões-caça, animais selvagens, selva tropical com

fauna e flora exótica, passando depois para uma odisseia no espaço, uma orquestra de desenhos

animados, uma tempestade e danças espanholas.

Entrámos depois no Hotel Bellagio, para apreciar o candeeiro feito com flores em vidro de Murano,

sendo o valor de cada uma de 2.000 dólares (tem mais de 500 flores, o que representa uma quantia

considerável) e entrámos no Hotel Torre Eiffel em Paris, admirando os pequenos restaurantes, as

lojinhas encantadoras, tudo a fazer recordar um pouco de França.

Estávamos na última noite em Las Vegas, havia ainda tanto que ver, mas o tempo não dá para tudo e

foi com pena que regressámos ao Hotel.

No dia seguinte (7º dia de viagem) deixámos Las Vegas bem cedo, a caminho do Parque Nacional de

Zyon, localizado no sudoeste dos Estados Unidos, perto de Springdale, em Utah. O Canyon Zyon é uma

garganta tradicional, profunda e estreita, cuja rocha foi escavada pela acção da água. É formada por

poderosas paredes rochosas, onde quase não se vê o céu e dá a sensação de termos chegado ao reino

da sombra. Nesta zona, a agricultura afirmou-se como a actividade principal e levou à fundação de

novas comunidades com uma certa importância como St. Georg (a capital do Dixie Land e Cedar City).

As explorações que se seguiam acentuaram a importância dos Canyons como vales não-contaminados e

repletos de belezas naturais, o que permite classificá-los como parques nacionais (Zyon foi

classificado em 1919). O atractivo desta parte do oeste americano reside precisamente nestas

belezas naturais, embora a presença do Homem tenha sido aqui sempre muito reduzida.

Os flancos a pique de Zyon são caracterizados por uma cor vermelha incomparável. Esta camada é

coberta por uma pedra de cor mais clara no centro do vale obtida também pela erosão.

Aqui o vale é caracterizada por um grupo de formações originais em forma de tronco cónico,

distribuídas regularmente. A acção do tempo e das precipitações desgastou a rocha rapidamente,

fazendo aparecer diferentes camadas de cores. Os efeitos da erosão conjugados com a

permeabilidade das rochas deu lugar a uma paisagem variada de uma beleza incomparável.

Achei lindíssima a paisagem no Parque Nacional Zyon e para mim o Canyon surpreendeu-me mais do que

o Grande Canyon e achei-o muito mais bonito. Mas o outro é mais conhecido, mais profundo, mais largo

e mais impressionante.

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Em seguida, almoçámos no Restaurante Switchback Grill (gostaria de referir que em toda a viagem,

apenas tivemos duas refeições com peixe. Todas as outras tiveram início com uma salada César

(alface, molho e pedacinhos de pão tostado), a que se seguia um bife (ou frango ou salmão à escolha),

sempre em grande quantidade. A terminar a refeição, era servida uma sobremesa doce. E como eram

boas estas sobremesas – era impossível resistir-lhes e a meio da viagem as pessoas queixavam-se de

que tinham engordado, o que era inevitável …).

Depois prosseguimos para o Parque Nacional de Bryce Canyon, que fica situado no sudoeste do Estado

de Utah. Esta zona foi classificada como Parque Nacional em 1923. Bryce apresenta-se como um vasto

anfiteatro natural, exposto ao sol e ao vento. Bryce acolhe-nos de um modo totalmente diferente, mas

não menos sugestivo, com o seu horizonte limpo, que permite que o nosso olhar se estenda até ao

infinito. A luz dá diferentes tonalidades às cores das delicadas esculturas de pedra que constituem

uma das características principais deste Parque. A paisagem apresenta-se como um universo ponteado

de formas abstractas. A verdadeira causa destas formas abstractas pode ser encontrada na natureza

dos materiais que formam as rochas. Estes materiais sedimentares formam camadas horizontais

sobrepostas que correspondem a diferentes tipos de depósitos de diferentes épocas.

A paisagem é caracterizada pela desigualdade e irregularidade das formações rochosas, que dão lugar

a uma floresta de pináculos rochosos que se elevam do fundo do Canyon.

Depois de uma paragem a 2.600 metros de altitude com uma soberba vista panorâmica sobre Bryce

Canyon e de maravilharmos os olhos com tanta beleza, continuámos para Kanab.

O Elliot prosseguiu com as suas informações e referiu que o Estado do Utah é o lugar dos bandidos –

Butch Cassidy, por exemplo, era especializado em roubar comboios. Ele e o seu grupo acabaram por

ser mortos (fuzilados) na Bolívia. Nesta zona também existem minas de urânio.

Ao longo dos percursos de autocarro, fazemos paragens técnicas em zonas onde normalmente existem

lojas com artesanato. E é numa delas que vemos as Kachinas – bonecas artesanais. As autênticas são

feitas pelos índios e são muito caras, podendo o seu preço chegar aos 1.000 dólares. As imitações

para turistas são mais baratas. Aqui os índios também trabalham com prata e turquesas, fazendo

peças de grande beleza.

Kanab (quer dizer lugar dos castores) é uma pequena cidade do Condado de Kane, em Utah, situada no

Planalto Ocidental do Colorado, foi fundada em 1870, quando famílias Mormons chegaram à zona. A

população é de cerca de 4.000 pessoas. É conhecida como “Little Hollywood” devido à sua história

como local de filmagens de grande parte de filmes e séries de televisão como The Lone Ranger, Daniel

Boone, Planeta dos Macacos, entre outras.

Fomos jantar ao Restaurante Spurs Grill e ficámos alojados no Hotel Parry Lodge, um hotel de

“charme”, com quartos lindíssimos, tendo na zona da recepção fotografias de numerosos artistas de

cinema que ali ficaram alojados. Nas traseiras do Hotel têm um pequeno museu, com objectos usados

em filmes.

No 8º dia, foi com pena que deixámos Kanab e o seu Hotel: era tão encantador, que me apetecia ficar

lá algum tempo.

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Quando sobrevoámos o Grande Canyon, pudemos ver um lago – o Lago Mead e agora vamos ver o Lago

Powell – um reservatório do Rio Colorado, situado na divisão entre Utah e o Arizona. É o segundo

maior reservatório de água dos Estados Unidos. O Rio Colorado nasce no estado do Colorado, nas

Montanhas Rochosas. Este rio vai até ao México, pois tem mais de 3.000 km de comprimento.

Entrámos no Arizona, onde existem 3 cordilheiras: ficamos a saber que aqui ficam as Montanhas

Rochosas, as mais importantes. As segundas são a Serra Nevada e as terceiras são as montanhas

Apalaches, mais baixas e mais antigas. Entre elas estão as grandes planícies dos Estados Unidos, onde

tudo é semeado. As barragens foram construídas para dominar o Rio Colorado, que é muito selvagem.

A temperatura da sua água é de mais ou menos 8 graus.

Prosseguimos para Monument Valley, uma região situada na reserva dos índios Navajos, com 60.000

km2 e onde foram rodados muitos filmes “western”, sobretudo os de John Ford e John Wayne.

Fizemos um passeio com a duração de hora e meia em veículos todo-o-terreno (4x4), que nos levaram

por caminhos pedregosos e cheios de areia, para apreciarmos “ao vivo” as paisagens tantas vezes

vistas no cinema e, portanto já nossas conhecidas.

Não é difícil cerrar os olhos e “ver John Wayne e os seus companheiros em cima de cavalos, as

perseguições aos bandidos, as cenas de tiroteio e no fim o “happy end”, sempre com um beijo a selar o

amor entre o mais valente dos valentes e a sua preferida.

Monument Valley está limitado por grandes montanhas, montanhas sagradas para os índios Navajos.

Estes índios vivem da agricultura, da pecuária (criam cavalos, vacas e ovelhas).

Como curiosidade, deve ser referido que os nomes dos estados americanos são todas palavras índias.

As montanhas mais altas do Arizona são as de São Francisco, que chegam aos 3.800 metros. Estamos

a chegar aos 2.000 metros, com uma temperatura bastante alta, mas podemos chegar a um grau

durante a noite. Vamos agora atravessar um rio – o pequeno Colorado. Paramos na cidade de Cameron,

sempre na reserva Navajo, no Cameron Trading Post, onde voltamos a ver as famosas Kachinas.

Almoçamos em Monument Valley, à sombra de umas árvores; foi uma refeição ligeira, o melhor que foi

possível, dadas as condições um pouco precárias do local e regressámos ao autocarro pelo mesmo

caminho da ida e nos mesmos veículos 4x4.

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Partimos para Flagstaff, que fica localizada na famosa “Route 66”, a estrada que ligava o leste e o

oeste e que tinha início em Chicago no Illinóis, atravessava os estados do Missouri, Kansas, Oklahoma,

Texas, Novo México, Arizona e terminava em Santa Mónica, na Califórnia, com uma extensão de 3.900

km. Foi nesta estrada que foi construído o primeiro restaurante McDonald´s do mundo. Actualmente

é a “histórica Route 66”. Antes da Route 66 ia-se a pé ou de barco; em 1869 foi inaugurado o comboio

transcontinental que fazia a viagem em 6 dias. Na altura em que foi inaugurada a Route 66 foi

inventado o Modelo T (o primeiro automóvel em série) por Henri Ford. De repente, toda a gente tinha

um carro. Flagstaff é uma cidade localizada no Norte do Arizona, com uma população de 60.000

pessoas. É rodeada por florestas e fica perto do planalto do Arizona. É um centro de fabrico de

dispositivos médicos.

Depois de umas horas de viagem, sempre com belíssimas paisagens dos dois lados da estrada,

chegámos ao Hotel Little América, situado na Floresta da Ponderosa, no sopé da montanha mais alta

do Arizona (o pico Humphrey), com 3.850 metros.

Jantámos no Restaurante Charly´s Grill e depois passámos pelo observatório Lowell, para apreciar o

céu. Mas havia lua, pelo que a visibilidade era muito reduzida.

Já íamos no 9º dia de viagem (começava a contagem descendente para o fim da mesma): Partimos para

Sedona atravessando o Canyon Oak Creek, sempre com uma temperatura próxima dos 40 graus.

Rochas vermelhas elevam-se muito acima do fundo do Vale. Em todo o lado as rochas apresentam

formas fantásticas assemelhando-se a fortalezas gigantescas, flores e pináculos e outros objectos

exóticos. A cidade de Sedona está localizada no meio deste esplendor cénico, rodeado por cascatas

que descem das montanhas, verdes prados e colinas cheias de florestas todas dominadas pelas

imponentes formações de rochas vermelhas. O clima é semi-árido, mas tem muita água que desce das

montanhas. É procurada por aqueles que procuram o rejuvenescimento espiritual e físico e para

absorverem fontes metafísicas de energia. Há muitas lojas e boutiques que vendem cristais de

quartzo, amuletos indianos, pulseiras de cobre e outras aplicações espirituais. Existem muitos locais

que oferecem aulas de yoga e vários regimes espirituais esotéricos, além das habituais massagens,

tratamentos faciais e curas tradicionais. Neste lugar de espiritualidade, há muitas referências a

visitas de OVNIS.

Chegámos a Sedona com tempo livre para aproveitar da maneira que mais agradasse a cada pessoa,

até à hora do almoço.

Reparei num pormenor curioso: como o calor era intenso, observámos, sobretudo nos restaurantes,

uns tubos que aspergiam continuamente gotículas de água, para suavizar a temperatura do ar.

A seguir ao almoço, visitámos o Castelo Montezuma, um dos primeiros monumentos nacionais dos

Estados Unidos, assim declarado por Roosevelt, em 1906. Foi construído pelos índios Sinagua para

servir de moradia, encravado no paredão de uma rocha.

Tinha altura equivalente a um prédio de 5 andares, 20 quartos e abrigava várias famílias. Quando foi

descoberto por um branco pensaram que tinha sido construído pelos Aztecas e por isso lhe deram o

nome de Castelo de Montezuma.

A meio da tarde chegámos a Phoenix, a capital e a maior cidade do Arizona. O calor era intenso, pois

está situado no deserto do Sonora. Foi fundada em 1800. Está próxima de Scottsdale, uma zona de

luxo. É uma cidade moderna, localizada numa das regiões mais secas e desérticas do Arizona. Tem

cerca de 4 milhões de habitantes.

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A cidade de Phoenix é mais uma prova de competência dos americanos em realizar coisas improváveis.

Isto porque foi construída em pleno deserto. Mas tirando o calor e a secura do ar, até é um lugar

agradável, com prédios modernos e árvores bem cuidadas enfeitando ruas e avenidas. Não é uma

cidade turística e costuma ser visitada principalmente por pessoas de negócios. Mesmo assim, a

lembrança que Phoenix nos deixou foi boa e … quente.

Mas foi aqui que aconteceu um episódio desagradável: quando visitávamos um jardim antes do jantar, o

nosso companheiro Richard Goldschmidt deu uma queda de um muro, quando se preparava para

fotografar uma âncora, e ficou bastante mal-tratado. Foi de seguida transportado ao Hospital, tendo

sido acompanhado pelo Elliot, pela Paulina e pelo Daniel Bertelo.

Fomos jantar muito preocupados com o seu estado, mas depois ficámos mais tranquilos, quando veio a

informação de que não tinha fracturas, nem lesões graves. No dia seguinte tinha dores, bastantes

equimoses, coxeava um pouco, mas pôde seguir viagem, felizmente!

E eis-nos no 10º dia da viagem; o próximo destino seria … Los Angeles, mas antes ainda fizemos uma

breve visita da cidade.

Reparámos que aqui a vegetação é rara e vimos muitos cactos, que chegam a ter 15 metros de altura e

crescem muito lentamente (durante 70 anos), Chegam a viver 300 anos e a pesar 10 toneladas. Dos

cactos é extraída a mescalina, um halocinogéneo que os mexicanos tomam.

Depois continuámos a atravessar o deserto Mojave, com um calor sempre intenso, observámos as

dunas, as palmeiras Washintonia filifera (na linha da fronteira da Califórnia) – as únicas palmeiras que

são nativas. Todas as outras são importadas das Canárias.

Chegámos assim a Palm Springs, onde seria o almoço. Palm Springs é a maior cidade do deserto, tem

45.000 habitantes, está localizada no Vale de Coachella. Foi conhecida pela sua produção de tâmaras,

mas depois as palmeiras foram sendo substituídas por casas bonitas, hotéis de luxo, campos de golf,

galerias de arte e boutiques. Passamos pela casa de Liberace e por muitas outras de gente famosa

(Frank Sinatra, Mark Zuckerberg, ...).

Almoçámos (muitíssimo bem) no Restaurante Trio, muito moderno e bonito e seguidamente fomos

tirar fotografias junto a uma estátua gigantesca de Marylin Monroe com 8 metros de altura. Marylin

sorri como sempre e tem o famoso vestido branco que usou no filme “O pecado mora ao lado”, na

famosa pose do respiradouro do metropolitano. É a nova atracção de Palm Springs, um oásis de

descontracção e diversão no calor do deserto da Califórnia. A estátua veio para aqui em Maio de 2012.

Chama-se “Forever Marylin” e é do escultor Seward Johnson. Foi primeiramente para Chicago em 2011

e depois veio para Palm Springs. É famosa pelo tom de pele, igual ao da pele da própria Marylin.

Marylin adorava Palm Springs, pois foi aqui onde foi descoberta e começou a carreira, com 23 anos.

Marylin teve uma casa ao lado do lugar onde Elvis e Priscilla Presley passaram a lua-de-mel. Elvis

Presley comprou aqui uma casa em 1970 e viveu aqui 7 anos, passando aqui o seu último aniversário.

Morreu em Memphis, no Tennessee.

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Ao fundo vêm-se as montanhas de São Jacinto. Palm Springs é também um conhecido Centro Gay.

Todos quisemos tirar uma fotografia junto à estátua de Marylin e até houve alguém que ficou a olhar

para cima, para as suas calcinhas de renda …

Prosseguimos então para Los Angeles, onde chegámos ao final do dia. Uma das particularidades de Los

Angeles é o tráfico. Tem mais carros que qualquer outra cidade do mundo. Tem também uma grande

população, chegando, com os subúrbios, a 18 milhões de pessoas. Na parte central de Los Angeles

vivem 13 milhões. Todas as pessoas têm, pelo menos, um carro, o que perfaz vários milhões de

automóveis.

Los Angeles é a cidade com mais museus do Mundo. 85 % da água de Los Angeles vem do rio Colorado

através de um sistema de canais. Vemos duas torres triangulares, muito bonitas, que foram

construídas pelo mesmo arquitecto japonês das Torres do World Trade Center, em Nova Iorque. Não

fomos ao Centro, porque Los Angeles não tem centro.

Depois destas explicações, parámos na Calçada da Fama, onde vimos os nomes de artistas de cinema

(alguns poucos conhecidos, outros muito famosos), dentro de estrelas de bronze. Esta é, sem dúvida, a

mais famosa calçada do mundo.

Em seguida, fomos jantar ao Hard Rock Café, de Los Angeles. O Restaurante tem uma loja contígua,

como todos os Hard Rock Café do mundo e aí passámos alguns minutos a ver e a admirar as últimas

novidades.

Quando regressámos ao Hotel Intercontinental Los Angeles Century City, aconteceu a segunda

situação desagradável: o autocarro parou junto de um Hospital e desceu o casal Martins. O Elliot, a

Paulina e o Daniel Bertelo desceram também e ficaram com o casal.

Toda a gente se perguntou o que teria acontecido. Demos ainda uma volta pelas mais famosas ruas de

Los Angeles – Sunset Boulevard, Sunset Strip, Beverly Hills, Rodeo Drive, entre muitas outras e

voltámos ao Hotel.

No dia seguinte, era grande a preocupação com o estado de saúde do nosso companheiro Alexandrino

Martins, que tinha ficado internado. As notícias eram um tanto contraditórias: era uma situação do

foro cardiológico, disso não havia dúvida. Mas uns diziam que era um problema ligeiro, outros que era

um problema grave.

Após o pequeno-almoço partimos para visitar os Estúdios da Universal. A Universal é o maior estúdio

de cinema e um grande parque de atracções. Passámos todo o dia na Universal, tendo começado com

um passeio de comboio, onde tivemos oportunidade de ver alguns dos truques utilizados em vários

filmes.

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Era interessante ver as casas só com fachadas, feitas de painéis de gesso, pintado e decorado como

se de casas verdadeiras se tratasse, um acidente de avião, com “mortos” espalhados por todos os

lados, a passagem por uma aldeia mexicana, onde começou a chover de tal maneira que se transformou

em enxurrada, a sensação terrível de passar por um terramoto, a visão de um tubarão “medonho” a

saltar da água e a querer vir na nossa direcção, o King-Kong a correr para nós, os saltos dos

automóveis que se vêem nos filmes em que há fugas e perseguições, enfim, tudo muito excitante e

interessante. Tinha-nos sido dado um voucher para uma refeição num dos inúmeros restaurantes dos

Estúdios e escolhemos uma “pizzaria” – com efeito, depois de tantas refeições de carne, soube muito

bem comer uma “pizza”.

Depois do almoço fomos andar em algumas das atracções: cada pessoa escolheu o que mais lhe

agradou, de entre uma infinidade de sugestões, umas mais “radicais”, outras menos. Encontrámo-nos

no local previamente marcado, à entrada dos Estúdios e voltámos ao Hotel. Depois voltámos a sair,

para jantar num restaurante muito elegante “Lawry´s Prime Rib” na zona de Beverly Hills, do qual

gostei imenso, tal como os outros companheiros de viagem.

Entretanto, o Alexandrino Martins continuava internado e constou que tinha de fazer um “bypass”.

Aguardemos! …

Estávamos no 12º dia, 3 de Outubro, que foi todo dedicado a Los Angeles: após o pequeno-almoço,

partimos para visitar o Museu de J. Paul Getty, localizado nas montanhas de Santa Mónica. Este

Museu é um projecto do arquitecto Richard Meyer. Tem 5 pavilhões diferentes, cada um com 2 pisos

e tem obras desde a Idade Média até aos finais do século 20. Tem os Pavilhões Norte, Sul, Este e

Oeste e um pavilhão de exposições temporárias. É muito moderno e a arquitectura é muito bonita. No

segundo piso tem sempre exposições de pintura. O arquitecto deste museu é um perfeccionista,

conhecido pela sua elegância geométrica. Cada pavilhão tem um jardim próprio – o jardim de cactos é

espectacular. Tem muita luz e a maior parte desta luz é natural. A entrada da luz é feita por

computadores. O museu é grátis. Fica numa colina, mas há um comboio para subir essa colina. Para uma

pessoa fumar, tem de ficar, pelo menos, a 6 metros da entrada do Museu.

Los Angeles é constituída por 88 municipalidades, cada uma funcionado como uma cidade.

Anteriormente eram cidades independentes. A explicação de tudo isto é a seguinte: água. Los Angeles

fica entre 3 montanhas: São Gabriel, São Bernardino e Santa Ana. Do outro lado está o Oceano

Pacífico. Aqui não há muita água, mas há 18 milhões de pessoas. As pessoas chegaram aqui à procura

de ouro, de uma nova vida. A indústria do cinema começou a crescer em 1900. A cidade continuava a

crescer e pediu ao responsável do sistema de águas que encontrasse uma solução. Aquele procurou,

procurou e chegou ao Death Valley. Em 1913 a água conseguiu chegar a Los Angeles por meio de

tubagens.

Seguimos para Santa Mónica, um cais de lazer que data de 1908, e onde o tempo estava muito escuro,

a ameaçar chuva. É uma zona elegante, com muitos restaurantes, lojas, floristas, casas bonitas. Depois

paramos em Venice Beach, um local mais boémio. Foram construídos 48 km de canais, perto da praia,

mas quando foi integrada em Los Angeles, as pessoas preferiram as estradas e os canais foram

cobertos de terra, para fazer estradas. Os “Doors” estiveram aqui vários anos. Fazem-se aqui

tatuagens e há lojas onde se vende Marijuana. Para personalizar uma matrícula de um carro (pôr o

nosso nome, por exemplo) paga-se apenas 75 dólares. Vamos a Marina d´El Rei, que não tem praia, mas

é a maior marina do mundo, com mais de 10.000 iates, qual deles o mais imponente.

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Aqui almoçamos no Restaurante “Sapori Italian”. Prosseguimos a visita, passando por Bel Air e Long

Beach. Aqui descobriram petróleo, O movimento no porto de Long Beach é enorme. Há também o

turismo, as indústrias químicas, a indústria aero-espacial, a aeronáutica, os móveis, a publicação de

livros.

Voltamos a Los Angeles que é a segunda maior cidade dos Estados Unidos, depois de Nova Iorque.

Tem 1.400 km de auto-estradas dentro da cidade. A faixa da esquerda da auto-estrada é só para

carros com mais de 2 pessoas. As motas passam entre 2 linhas amarelas.

Em Los Angeles existe um fenómeno (o smog) – uma mistura de smoke (fumo) e fog (nevoeiro), que é

provocado pela poluição misturada com um pouco de humidade e que dá a ideia de haver um “capacete”

sobre a cidade. O metro de Los Angeles é tão limitado, que é o mais caro do mundo, em relação às

pessoas que o utilizam. Tem 15 linhas e cada vez que se muda de linha, tem de se pagar, porque

pertence a 5 companhias diferentes. É pouco usado.

Hoje há um debate entre os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos, cuja eleição será no

dia 6 de Novembro: Barack Obama e Mitt Romney. O debate vai ser no Staples Center – estádio dos

Red Bulls – onde foi o funeral de Michael Jackson. Nessa altura, a auto-estrada foi fechada em 18 km.

Vemos a Nokia Centre em Down Town (o centro da cidade). A estatueta da Paz pela qual também

passamos, é de um lituano, que fez os estudos de arquitectura em Paris.

O Centro Walt Disney é de Frank Gery e é de aço.

Passamos também pelo mercado central.

O museu Guggenheim é de titânio.

A casa mais antiga de Los Angeles data de 1811.

Vemos agora no alto duma colina o famoso letreiro (o mais famoso do mundo) que diz Hollywood. No

início era Hollywoodland e foi colocado por um casal que construiu uma casa e depois quis vendê-la (é

de 1949). Cada letra tem mais de 15 metros de altura.

Nos anos 80 ainda era possível subir até ao letreiro. Agora já não! O letreiro vai ser renovado a partir

da próxima 3ª-feira (9 de Outubro). Quem deu mais dinheiro para a reconstrução do letreiro foi o

dono da Playboy e o músico Alex Cooper.

Hollywood é conhecido como o centro do cinema mundial. Mas, na verdade, o cinema apareceu em Nova

Iorque. A cada filme assistia a “Nickel Audience” (cada entrada custava um níquel). Em 1912 ou 1913 o

cinema vem de Nova Iorque para aqui e começaram a ver que Los Angeles era um lugar óptimo: por um

lado estava longe da Máfia de Nova Iorque e por outro tem melhor clima. Assim é que começa aqui a

indústria do cinema. Mary Pickford e Douglas Fairbanks Júnior construíram uma mansão, onde hoje é

Beverly Hills e foram dos primeiros artistas do cinema americano.

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Foi escolhido o teatro Kodak em 2002 como local permanente para entregar os Óscares. Porém,

passou a ser chamado teatro Dolbi, porque a Kodak já não dá os 50 milhões de dólares necessários

para pôr o seu nome no teatro.

Passamos pelo complexo de artes “Music Center”, com o Teatro Dorothy Chandler, a igreja mais

antiga “Old Plaza Church” e continuamos de novo por Sunset Boulevard e Sunset Strip, onde se vêm

mansões, restaurantes, hotéis de luxo e os mais famosos clubes nocturnos – entre eles a “House of

Blues” muito “in”, no estilo de Nova Orleans, Rodeo Drive, Actor´s Studio, The Whiper Room de

Johnny Deep e muitos, muitos outros, uns com nomes mais familiares, outros menos, onde podemos

encontrar todos os VIPS da cidade.

Depois regressámos ao Hotel e após um breve período de descanso, partimos para jantar no

Restaurante “McCormick & Schmick´s” em Beverly Hills”. Antes de regressar ao Hotel, ainda

tivermos tempo para olhar para as lojas de marca, que ali existem às dezenas e conseguimos tirar

retratos no interior do Hotel onde foi rodado o filme “Um sonho de mulher” com Richard Gere e Júlia

Roberts.

Quando voltámos ao Hotel, tivemos a informação de que o casal Martins não poderia seguir viagem

connosco no dia seguinte, para Nova Iorque, pois ele tinha de continuar internado, o que nos deixou, a

todos, muito incomodados. As filhas do casal iriam chegar em breve a Los Angeles, mas ainda não se

sabiam pormenores definitivos acerca da evolução da situação.

Tínhamos percorrido, até então, 4.288 km de autocarro numa viagem inesquecível.

Agora teríamos de partir para a última etapa – Nova Iorque. Acordámos muito cedo e saímos no avião

das 8,05 horas com destino a Newark (um dos aeroportos que serve Nova Iorque) numa viagem com a

duração de cerca de 5 horas. Dada a diferença de fusos horários chegamos pelas 17,15 horas e

seguimos imediatamente para a Broadway, para assistir ao espectáculo do “Spider Man”. O trânsito

era intenso e estávamos a 25 km de Nova Iorque. Cheguei a pensar que não chegaríamos a tempo. Aqui

chovia, embora a temperatura do ar fosse moderada, mas o nosso guia local (o Paulo Vicente – um

brasileiro residente há 25 anos em Nova Iorque) informou que a partir do dia seguinte, o tempo iria

arrefecer.

Tivemos então conhecimento que os jornais diziam que o debate televisivo entre Obama e Romney

tinha sido ganho por este último. Soubemos também que o Sá Pinto tinha saído do Sporting!

Chegámos ao Teatro quando faltavam 10 minutos para o início do espectáculo. A história é aquela que

conhecemos do filme com Peter Parker e Mary Jane. Spider Man é considerado o espectáculo mais

caro de sempre da Broadway, com cenas muito complicadas, como as cenas de voos e projecções em

ecrãs gigantes. Tem 49 actores, 19 canções, com músicas compostas por Bono e The Edge, da banda

U2. Gostei muito do espectáculo, findo o qual fomos jantar ao Restaurante Ellen´s Stardust, onde as

pessoas que servem à mesa nos brindam com vozes e canções magníficas (são estudantes de canto em

Nova Iorque, à espera de um dia serem contratados para a Broadway (alguns bem o mereciam). Achei

maravilhoso!

Regressámos então ao nosso Hotel – o Intercontinental New York Barclays, depois de um dia bem

longo, pois tínhamos-nos levantado às 4 horas da madrugada.

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A viagem estava a aproximar-se do fim e no dia seguinte já iríamos a caminho de casa … Então neste

14º dia, após o pequeno-almoço, partimos para Battery Park para apanharmos o barco que nos levaria

até à Estátua da Liberdade. Quando lá chegámos, apenas pudemos fazer fotografias – a estátua tinha

estado em recuperação e só seria reaberta ao público daí a uns dias. Apanhámos novamente o barco

até Ellis Island, porta de entrada para os milhares de emigrantes que chegaram aos Estados Unidos à

procura de mudar de vida. Aqui observámos dezenas de fotografias de pessoas vindas de outras

paragens, pessoas isoladas ou famílias inteiras, que tinham vindo com o sonho de uma vida melhor.

Podem ver-se, logo à entrada do edifício principal da Ellis Island, exemplares dos cestos, baús, arcas

e malas onde eles transportavam os seus parcos bens.

O almoço foi no Restaurante Sequóia, na zona de South Seaport, junto ao porto. A vista era lindíssima

e estava um dia muito agradável e cheio de sol.

Nova Iorque é uma cidade trepidante e barulhenta, mas sedutora e que nos atrai. Talvez sejam as

luzes que ofuscam, a energia electrizante que se vive nas suas ruas, o contínuo apelo ao consumo, a

rapidez com que tudo se passa, o turbilhão de gente, a sensação de poder, de que aqui tudo pode

acontecer – “uma cidade que nunca dorme”.

Passado o primeiro impacto, a sensação com que ficámos é de que “já vi isto”. Por onde quer que

andemos, tudo nos parece familiar: os táxis amarelos, os arranha-céus, as fardas dos polícias… O

certo é que já os vimos, já conhecemos quase ao pormenor alguns dos bairros, as cores, os hábitos e

os movimentos da cidade, tantos foram os filmes aqui rodados!

Absolutamente obrigatória para qualquer turista está a 5ª Avenida, uma espécie de centro nevrálgico

da moda para onde convergem multidões, às compras, ou apenas atraídas pela beleza e brilho das

lojas. Outro dos lugares mais visitados de Nova Iorque é o Rockefeller Center, um local com

escritórios, lojas, restaurantes e jardins e onde já estavam a colocar a pista de patinagem no gelo, à

frente da estátua dourada de Prometeu, que aí está sempre no Inverno e é famosa, tal como a árvore

de Natal gigantesca que colocam na Praça em frente à estátua. No centro de Manhattan existem os

mais importantes marcos da cidade e a maior concentração de diversidade arquitectónica única no

mundo, com alguns dos arranha-céus mais inovadores e marcantes: o edifício Chrysler e o Empire

State Building - o arranha-céus mais famoso de Nova Iorque - que só após os atentados ao World

Trade Center recuperou o título do mais alto, e centenas de outros. Mas o Empire State deixará de

novo de ser o mais alto, quando ficar pronta a Torre que estão a construir no Ground Zero (lugar onde

estavam as Torres Gémeas) com 541 metros de altura e 105 andares, rodeada por outras seis Torres

mais pequenas!

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Quando chegamos a Times Square julgamos que estamos dentro de um filme: olhamos para todos os

lados e, entre a multidão que passa, o nosso olhar não pode deixar de se elevar em direcção às luzes e

aos cartazes coloridos da Broadway. Acho que é impossível não gostar de tudo isto!

Depois de passarmos por Chinatown, Little Italy, Soho, Greenwich Village, tivemos algum tempo livre.

Depois foi o encontro de todo o grupo à porta do Hotel Marriott Marquis, em plena Times Square,

tendo sido o jantar no restaurante giratório “The View”, no último andar deste Hotel, e de onde se

pode apreciar uma vista soberba de Nova Iorque. Após o jantar e antes de irmos para o Hotel ainda

subimos ao topo do Empire State Building, para uma vista nocturna e deslumbrante da cidade.

No dia seguinte ainda tivemos oportunidade de visitar o Museu de História Natural (o maior do

mundo), sendo necessários 23 dias para o visitar. O 4º e o 5º andares são os mais interessantes, mas

nós só tivemos 1 hora e meia para o visitar… Demos um passeio por Central Park e vemos um jardim

que a viúva de John Lennon mandou fazer, com a forma de uma lágrima – o Strawberry Field. Yoko

Ono pagou 1 milhão de dólares à cidade de Nova Iorque para poder fazer aquele jardim. Tem um

memorial (uma placa de pedra no chão, redonda, com as cores branca e preta e apenas uma palavra –

Imagine – título da mais sentida canção de John Lennon). Este foi morto à porta de casa – Edifício

Dakota - no dia 8 de Dezembro de 1980, com 3 tiros, por um homem que lhe pediu um autógrafo.

Visitámos Harlem, passando pelo teatro Apollo (o teatro da Cultura negra mais famoso do mundo),

onde cantaram Ella Fitzgerald, Jackson Five, Whitney Houston, entre outros. Passámos pela Milha dos

Museus, onde,além de muitos outros, está o Museu Guggenheim (de Frank Lloyd Wright), que

visitámos. Todas as obras expostas são de Picasso.

Almoçámos no Restaurante “Morton´s Steakhouse” e aqui aconteceu mais uma situação desagradável:

ao descer a escada do restaurante, a nossa companheira Maria Inácia de Carvalho fracturou um pé!...

Foi mesmo azar!...

Em seguida, visitámos a Catedral de Saint Patrick (que está em obras), passámos pelo Bairro de

Queen´s (nome dado em homenagem a D. Catarina de Bragança), vimos o Hospital dos Veteranos de

Guerra, passámos por Wall-Street, Soho, Greenwhich Village com a Catedral do Jazz, pelos bairros

de Chelsea (onde moram Richard Gere e Julia Roberts, entre outros), Tribeca (um dos bairros mais

elegantes de Nova Iorque) e Midpark (o bairro dos artistas), pelo Garden Center, pelo Sack´s (o mais

famoso armazém do mundo), pelo Macey´s (a maior loja do mundo), pelo Tiffany’s (a mais famosa

joalharia), pelo Radio City Music, pelo Time Life Magazine, pelo Union Banque Suisse, pelo MOMA

(Museu de Arte Moderna), pelo Hotel Hilton (com 8.132 quartos), pela Torre Ronald Trump, pela Parte

Sul do Central Park, por Colombo Circus (onde Madonna vive com o namorado Jesus e a filha Lurdes),

pelo Museu Metropolitano de Arte, pela igreja Saint John o Divino (evangelista – protestante), pelo

Hospital Mount Sinai (onde se faz o maior número de transplantes de órgãos em todo o mundo). Dizer

o nome de todos os locais por onde passámos é quase impossível)…

E agora umas notas:

Central Park é o pulmão de Manhattan.

Metropolitan Museum of Art é o maior museu de arte clássica do mundo, depois do Louvre.

O prefeito de Nova Iorque (Bloomberg) é o 23º homem mais rico do mundo.

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Em Nova Iorque há 26 hotéis de alto luxo, um dos quais é o Pierre.

A Grande Central Station era da família Vanderbilt – ainda é viva a neta Gloria. A esta estação de

arquitectura francesa chegam 200 comboios por dia: é a maior do mundo.

Tivemos depois 2 horas de tempo livre. As nossas malas já estavam no autocarro e seguimos para o

aeroporto, para apanhar o avião directo para Londres. Aí depois de 3 horas de espera, apanhámos o

voo para Lisboa – as nossas famílias e casas esperavam por nós.

Muito mais ainda haveria a dizer. Uma coisa que gostaria de fazer seria relatar como é feita a eleição

presidencial americana e a importância do colégio eleitoral, mas ficará para outra ocasião! Já me

alonguei demasiado.

Termino, referindo o seguinte episódio:

Quando um dia, numa entrevista, perguntaram a Miguel de Unamuno: qual é a coisa mais importante na

vida? Ele respondeu apenas: É a vida!

Faço minhas, pois, as palavras dele, para poder continuar a encher os olhos e o espírito de coisas belas

e a viajar com o Clube Galp Energia, que nos dá a possibilidade de percorrer locais do mundo que ficam

para sempre na nossa memória!

Maria Isabel Soares da Costa

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Final Nacional de Pesca Desportiva 2012 Realizou-se, no passado dia 15 de Setembro, mais uma Final Nacional de Pesca Desportiva, desta vez

sob responsabilidade organizativa do Núcleo Centro, na Ribeira de Sorraia em Santa Justa.

Foi mais uma jornada de óptima confraternização entre os colegas participantes dos Núcleos Centro e

Sul, onde uma vez mais ficou patenteada a necessidade e a importância das Direções Regionais

manterem, em conjunto, estas iniciativas para promoção do desporto e do convívio entre colegas que

colaboram ou colaboraram no seio do Grupo Galp Energia, tendo ficado esta jornada desportiva mais

pobre pela ausência do Núcleo Norte.

A esta iniciativa nada de bom faltou, desde a forma eficiente e simpática como foram recebidos

todos os participantes dos dois supracitados Núcleos às condições apresentadas pelo Rio Sorraia,

local escolhido para o efeito, que, apesar de algumas ervas existentes no seu leito, proporcionou boas

capturas de barbos e outras espécies de peixes.

O encerramento culminou com um jantar convívio, para

distribuição dos prémios no Solar dos Liláses, na Vila de

Mora, e que a todos agradou.

A Direção do Núcleo Centro, por tudo isto, não pode deixar

de expressar neste breve comentário o seu agrado pela forma

como todos os intervenientes souberam colaborar nesta

activodade, que tem como principal fundamento o convívio

entre colaboradores da Galp Energia, que desenvolvem a sua

atividade profissional de uma forma tão dispersa em termos

geográficos.

Da prova em si, de realçar mais uma vez a excelente postura dos nossos atletas – do Núcleo Centro –

que, com o seu enorme empenhamento e valor, se sagraram uma vez mais Campeões Nacionais por

equipas e em termos individuais, em mais uma Final Nacional de Pesca Desportiva do Clube Galp

Energia.

Devemos salientar as excelentes prestações de Paulo Martins (1º classificado), Francisco Novo (2º),

José Cruz (6º) e Rui Reis (7º), que, no seu conjunto, contribuíram uma vez mais para que o Núcleo

Centro saísse vencedor por equipas.

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Final Nacional de Pesca Desportiva 2012 Também uma palavra de ânimo e apreço para todos os outros atletas que competiram e que, em provas

anteriores, tão brilhantes resultados têm alcançado para o nosso Clube.

Sorteio Mixórdia de Temáticas

A Direcção do Clube Galp Energia - Núcleo Centro vai proceder ao sorteio, entre os seus Associados,

de seis exemplares do livro, de Ricardo Araújo Pereira, Mixórdia de Temáticas.

Em mais de três centenas de páginas, este livro é uma compilação dos guiões da rubrica Mixórdia de

Temáticas, emitida nas manhãs da Rádio Comercial.

Caso seja Associado do Clube Galp Energia e queira candidatar-se a ser um dos contemplados com um

exemplar deste trabalho deve enviar, até ao final do dia 19 de Dezembro próximo, um mail para o

endereço “Clube GalpEnergia – Secretaria” ou, através do telefone 21 724 05 32 (extensão interna 10

532), contactar directamente a Secretaria do Clube Galp Energia - Núcleo Centro.

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Campeonato Interno de Bowling Feminino

Após paragem para as merecidas férias regressámos novamente ao nosso Campeonato de Bowling.

Desta vez a prova realizou-se no Centro Comercial Colombo e, à hora marcada, lá estávamos todas

animadas e bem dispostas, como sempre.

Depois dos respectivos beijos e abraços, do relato de algumas peripécias das férias e da troca de

sapatos próprios para a prova, os ânimos acalmaram e lá fomos lançar as bolas.

Todas as jogadas eram festejadas com grande entusiasmo embora às vezes os pinos permanecessem

“firmes e hirtos” parecendo até que estavam colados no chão. Mas não nos importamos, pois todas

consideramos que o mais importante não é o resultado, mas sim o convívio.

A manhã passou-se quase sem darmos por isso e foi uma manhã de sábado muito bem passada em

franca camaradagem e muito divertida, como sempre.

Nesta altura do campeonato os lugares do póduim já estão, mais ou menos, definidos podendo sempre

haver surpresas, mas como diz o outro…..”prognósticos só depois do jogo”.

Preparamo-nos agora para a grande final que se realiza já no próximo mês de Novembro, na Beloura,

cujas pistas todas conhecemos e gostamos pelas boas condições que têm. Boa escolha!

Até lá fiquem bem e … divirtam-se.

Deixo um agradecimento ao Clube Galp Energia e um voto para se mantenham estas (e outras)

iniciativas.

Obrigada a todos.

Manuela Mata

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Sorteados Gotye

Os Associados contemplados cada qual com um bilhete duplo de bancada para o espectáculo que o

músico australiano de origem belga - Gotye - realizou, no Campo Pequeno, no passado dia 17 de

Novembro, foram

Fábio Oliveira

João Nepomuceno Silva

Campanha de Solidariedade A Direcção do Clube Galp Energia – Núcleo Centro ciente das crescentes dificuldades com que

famílias e instituições se debatem e consciente do potencial solidário existente no seio da família

Galp Energia, vem, tal como já sucede desde 2005, promover uma acção de soliDARiedade que visa a

recolha de roupas (vestuário de adulto masculino e feminino, bem como de criança, calçado,

cobertores, edredons, livros, filmes e brinquedos, …) junto dos seus Associados, familiares e amigos.

Todos os bens em bom estado são bem-vindos … e a totalidade dos bens que nos forem confiados

serão, com brevidade, reencaminhados para várias instituições de solidariedade social.

Sublinhamos, a título informativo, que, em 2011, recolhemos 5.120 peças, o que destaca a enorme

importância e receptividade desta iniciativa.

As contribuições podem ser entregues, até ao dia 14 de Janeiro de 2013, nas seguintes modalidades:

- na Secretaria do Clube Galp Energia – Núcleo Centro, sita na Rua Virgílio

Correia, 13B – Lisboa;

- contactando a Secretaria do Clube, através do telefone 21 724 05 31

(extensão interna 10 531), que combinará individualmente um horário para

recolha, por parte dos colaboradores do Clube, das contribuições nos postos

de trabalho dos doadores;

- caso se encontre em outras instalações do Grupo Galp Energia, que não as Torres de Lisboa, deve

ser efectuado o procedimento referido na alínea anterior, para que façamos a devida recolha da sua

contribuição;

- na Associação de Moradores do Bairro da Petrogal, na Bobadela, de 2ª a 6ªfeira, das 14 às 17 horas.

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Workshop de Pintura - Método Bob Ross

A Direcção

O Workshop de Pintura segundo o Método de Bob Ross revelou-se uma surpresa muito positiva. As

palavras que poderão traduzir o que de melhor se adequa, ao dia que passámos a pintar, são de

descoberta e realização e o estado de espírito de alegria do formador, João Azevedo, foi

fundamental para o ambiente artístico conseguido.

No método Bob Ross existe uma abordagem à pintura que é revolucionariamente prática e com

resultados verdadeiramente espantosos.

Alguém que nunca tenha pintado tem a oportunidade de evoluir rapidamente, ultrapassar os receios e

adquirir a técnica que permite fazer lindas Paisagens. Só experimentámos a Paisagem e, em tão pouco

tempo, realizamos uma Paisagem tão bonita.

Ao Clube Galp Energia, os meus agradecimentos. Bem hajam!

Dina Alenquer