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OUTUBRO 2004 ANO XIX Nº 639 SEG 18 TER 19 QUA 20 QUI 21 SEX 22 SÁB 23 DOM 24 sintufrj.org.br [email protected] Fora Armênio! Documento pedindo a demissão do diretor da Faculdade de Direito foi entregue pelo reitor Aloísio Teixeira na quinta-feira / Agnelo Borges, principal auxiliar de Armênio, foi afastado de suas funções / Funcionários da faculdade que paralisaram as atividades na semana passada se reúnem às 10h de hoje. Na foto, o reitor lê, no Consuni, documento que pede a exoneração de Armênio do serviço público. Páginas 6, 7 e 8 Linha de ônibus que liga Cida- de Universitária à estação do metrô, em Del Castilho, foi inau- gurada na sexta-feira. Veja itine- rário e horários. Última Página Ônibus até o metrô Fotos: Niko Júnior A relatora do projeto de lei que implanta a carreira da categoria, de- putada Fátima Bezerra (PT-RN), dis- se que acompanhou todo o proces- so de negociação com o governo e que o desfecho natural será a sua aprovação. Página 3 Por intermédio de um memoran- do divulgado no Conselho Universi- tário de quinta-feira passada, o rei- tor Aloísio Teixeira determinou ime- diata instauração de sindicância para apuração das ocorrências denuncia- das por alunos da Faculdade de Le- tras à Divisão de Segurança da UFRJ, ocorridas durante o processo eleito- ral para o Centro Acadêmico daque- la unidade de ensino. Página 5 Plenária nacional discutiu as re- formas sindical e universitária e marcou o XVIII Congresso para de- zembro. Página 4 INQUÉRITO Fasubra marca congresso PL na pauta do Congresso Letras sob investigação CARREIRA MOVIMENTO Os aposentados e o PL de carreira Câncer de mama: prevenção Excursões e festa de fim de ano Espetáculo de teatro na próxima reunião Aposentados Especial JORNAL DO

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OUTUBRO 2004 ANO XIX Nº 639 SEG 18 TER 19 QUA 20 QUI 21 SEX 22 SÁB 23 DOM 24 sintufrj.org.br [email protected]

Fora Armênio!

Documento pedindo ademissão do diretor da

Faculdade de Direitofoi entregue pelo reitor

Aloísio Teixeira naquinta-feira / Agnelo

Borges, principalauxiliar de Armênio,

foi afastado de suasfunções / Funcionários

da faculdade queparalisaram as

atividades na semanapassada se reúnem às

10h de hoje. Na foto, oreitor lê, no Consuni,

documento que pede aexoneração de

Armênio do serviçopúblico.

Páginas 6, 7 e 8

Linha de ônibus que liga Cida-de Universitária à estação dometrô, em Del Castilho, foi inau-gurada na sexta-feira. Veja itine-rário e horários.

Última Página

Ônibus atéo metrô

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A relatora do projeto de lei queimplanta a carreira da categoria, de-putada Fátima Bezerra (PT-RN), dis-se que acompanhou todo o proces-so de negociação com o governo eque o desfecho natural será a suaaprovação. Página 3

Por intermédio de um memoran-do divulgado no Conselho Universi-tário de quinta-feira passada, o rei-tor Aloísio Teixeira determinou ime-diata instauração de sindicância paraapuração das ocorrências denuncia-das por alunos da Faculdade de Le-tras à Divisão de Segurança da UFRJ,ocorridas durante o processo eleito-ral para o Centro Acadêmico daque-la unidade de ensino. Página 5

Plenária nacional discutiu as re-formas sindical e universitária emarcou o XVIII Congresso para de-zembro. Página 4

INQUÉRITO

Fasubra marcacongresso

PL na pauta doCongresso

Letras sobinvestigação

CARREIRA

MOVIMENTO

• Os aposentados e o PL de carreira• Câncer de mama: prevenção• Excursões e festa de fim de ano• Espetáculo de teatro na próxima reunião

Aposentados EspecialJORNAL DO

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JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Antonio Gutemberg Alves do Traco, Neuza Luzia e Gerusa Rodrigues / Edição: L.C. Maranhão / Reportagem: Ana deAngelis, Lili Amaral e Regina Rocha . Estagiárias: Leticia Baumann e Elisa Monteiro / Projeto Gráfico: Luís Fernando Couto / Diagramação: Caio Souto e JamilMalafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Niko/ Revisão: Roberto Azul / Assistente de produção: Jamil Malafaia / Secretária: Kátia Barbieri/ Tiragem: 11 milexemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical / Correspondência: aos cuidados daCoordenação de Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels: 2560-8615/2590-7209 ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21944-970 - CGC:42126300/0001-61

Doispontos

Governo restitui PSS sobre funçãomas exige termo de opção

Os servidores que recebe-ram parcela remuneratóriade função gratificada ou car-go em comissão entre janei-ro de 1999 e março de 2003 etiveram desconto do PSS so-bre esta parcela começam areceber a devolução a partirda folha de pagamento de ou-tubro. Segundo o superinten-dente da Pró-Reitoria de Pes-soal, Roberto Gambine, háum número significativo deservidores nesta condição, naUFRJ.

A PR-4 informa que o ser-vidor que exerceu função noperíodo deve apresentar àSeção de Pessoal de sua uni-dade o termo de opção porrestituição administrativa daContribuição Social (dispo-nível no site do servidor(www.servidor.gov.br) pre-enchido e assinado.

No termo o servidor de-clara estar ciente de que aAdvocacia Pública da Uniãolevará o termo ao Poder Ju-diciário para extinção de

eventual processo judicialsobre o assunto.

Os valores calculados peloMinistério do Planejamentoestão disponíveis no SIAPE-NET (www.siapnet.gov.br).

A portaria normativa emque o Ministério do Planeja-mento autorizou a restitui-ção é de 11 de outubro, masa informação só chegou naquarta-feira, dia 13, e os va-lores do cálculo feito peloMinistério só ficaram dispo-níveis na quinta-feira, dia 14,praticamente em cima do fe-chamento da folha de paga-mento, dia 15.

A PR-4 buscou agilizar adivulgação da informaçãopara os gabinetes e chefiasde pessoal das unidades logono dia 14, quinta-feira. Issopara que o máximo de pes-soas pudessem autorizar olançamento da sua restitui-ção na folha. Todos que en-tregaram o termo até o dia15, enquanto o sistema este-ve aberto, tiveram a restitui-

ção incluída na folha de ou-tubro.

A PR-4 vai continuar rece-bendo os termos, mas estasrestituições serão incluídasna próxima folha, de novem-bro, cujo pagamento prova-velmente sai no início de de-zembro. Isso pode elevar odesconto do imposto de ren-da, já que o pagamento dosalário pode-se dar concomi-tantemente com o do 13o.

“Ficou muito em cima dofechamento. Tentamos aomáximo ampliar a inclusãodestes casos na folha. Mas osque não conseguiram sua in-clusão agora, vão continuarrecebendo as autorizações”,disse Gambine.

AtençãoA diretoria do SINTUFRJ

encaminhou a questão a suaAssessoria Jurídica, que estaráapresentando em breve umaorientação à categoria sobre seos servidores devem ou nãoaceitar a proposta do governo.

De acordo com a Porta-ria nº 1818, de 17 de julhode 2003, emitida pela Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4), ofuncionário que concluirqualquer curso que faça jusà progressão por titulaçãodeverá autuar o processo deprogressão no Departamen-to Pessoal de sua unidade,mesmo com declaração docurso ou ata de tese para ga-rantir o efeito financeiro àconclusão do curso.

O processo deverá ser en-viado à Comissão Perma-nente de Pessoal Técnico-Administrativo (CPPTA) paraciência, retornando o mes-mo para o DepartamentoPessoal de origem, onde fi-cará aguardando a anexaçãodo certificado ou diploma do

Concluiu curso? Autue oprocesso de progressão!

Os funcionários cooperativados do Hospital UniversitárioClementino Fraga Filho – mais de 300 trabalhadores entreeletricistas, bombeiros, marceneiros, copeiros, cozinheiros eserventes de limpeza que prestam serviços para manutençãodo HU – fizeram uma manifestação em frente ao portão prin-cipal do HU para denunciar as irregularidades trabalhistaspraticadas pela cooperativa Trabalhadores Jovem Maré. Amobilização surtiu efeito, a cooperativa irá reintegrar quatrofuncionários dispensados sem justa causa.

Portaria da PR-4 determina que os efeitosfinanceiros da progressão por titulação

retrocedam à obtenção do título.

DIA DO SERVIDOR

Portaria do Ministério do Planejamento transferiu o pontofacultativo do dia do Servidor Público, 28 de outubro, quin-ta-feira, para 1o de novembro, segunda-feira.

FGTS: Pagamento ao advogadoO SINDICATO continua a alertar os sindicalizados sobre a

necessidade de os beneficiados pela ação do FGTS – que játiveram suas contas liberadas e já sacaram – efetuarem opagamento dos honorários do advogado. A conta é no Bancodo Brasil, número 15580-2, agência 3652-8.

Data será em 1o de novembro

Cooperativados denunciamirregularidades trabalhistas

curso e seu posterior envio àCPPTA para análise.

Mesmo que o diplomademore a sair, os interessa-dos em pleitear a progres-são por titulação podem ga-rantir o efeito financeiro apartir da obtenção do título,de acordo com a portaria.Antes, o efeito financeiro sóvalia a partir da data da por-taria concedendo a progres-são, depois de apresentadoo diploma e concluído oprocesso.

A progressão funcionalpor titulação leva em contatítulos que tenham relaçãodireta com o cargo ou em-prego ocupado e que exce-dam suas exigências. Maisinformações pelos telefones2598-1622 e 2598-9786.

Um varal com painéis iconográficos ocupou durante uma semana o secular pátio doprédio histórico do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifics) da UFRJ. Eles estampavamfotos ou gravuras de ícones do movimento socialista mundial como Lenin, Gramsci, Rosa deLuxemburgo, entre outros. A exposição fez parte de um invento que reuniu centenas dejovens universitários para discutir Karl Marx e a atualidade do marxismo nos dias de hoje.

Karl Marx na universidade

Foto: Niko Júnior

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CARREIRA

Projeto de lei na reta finalFátima Bezerra assumiu

o compromisso de respei-tar o projeto acordado en-tre Fasubra, Sinasefe e Go-verno e promete todo esfor-ço para que ele seja aprova-do ainda este ano. Não ha-verá votação no plenário daCâmara se o projeto foraprovado pelas demais co-missões e não houver recur-sos contrários, seguindo as-sim para o Senado. Este foium instrumento, encontra-do para agilizar a tramita-ção na Câmara.

“A luta pela carreira é de10 anos. Houve todo umprocesso de negociação,iniciado ano passado. Hou-ve uma greve que duroumais de dois meses, da qualfui mediadora entre as enti-dades e o governo, e ondese conseguiu construir umconsenso. O projeto resul-tante é o possível, por issoo desfecho natural é a suaaprovação. Não é interesseda bancada do PT, do go-verno e das entidades aprotelação deste processo.Por isso, o projeto tem queser aprovado e faremos to-dos os esforços para queseja ainda este ano”, decla-rou Fátima Bezerra ao Jor-nal do SINTUFRJ.

Relatora pretende votar projeto nesta quarta-feira na Comissão de Educação e Cultura

TramitaçãoApós a aprovação na Co-

missão de Educação o proje-to segue para apreciação nasoutras comissões – Trabalho;Administração e Serviço Pú-blico; Finanças e Tributação;e por último Constituição e

Justiça. Como a apreciaçãodo projeto é conclusiva (comaprovação nas comissõesatravés de consenso e semrecursos contrários), ele vaipara a mesa diretora da Câ-mara, que fará a publicaçãono Diário da Câmara. Há um

Na sexta-feira representan-tes da Fasubra participaram daaudiência pública em homena-gem ao Dia do Professor. Du-rante esta atividade fomos in-formados pelo assessor de edu-cação do PT que o projeto de leida categoria está inscrito comtramitação terminativa na câ-mara. Isto significa que, quan-do ele for aprovado nas Comis-sões, não precisará ser apro-vado em Plenário, a não serque algum parlamentar apre-sente recurso solicitando esta

A relatora do projeto

de lei do plano de

carreira, deputada

Fátima Bezerra

(PT-RN), entregará

nesta segunda-feira,

18, seu relatório à

Comissão de

Educação e Cultura

da Câmara. O

objetivo é conseguir

quórum para

aprovar o parecer já

nesta quarta-feira,

20 de outubro. Por

conta da realização

do segundo turno

das eleições

municipais, a

tramitação nas

outras comissões

fica prejudicada

durante o final de

outubro e só terá

continuidade e

finalização em

novembro. Como

no Senado o

ritmo é mais

veloz do que

na Câmara, o

mais provável

é que o projeto

de lei seja provado

no Congresso até o

início de dezembro,

segundo explicou

Fátima Bezerra.

“O desfecho natural é aaprovação do projeto este ano”

prazo de dois dias para re-curso. Não havendo recurso,o projeto segue direto para oSenado. Nesta casa, o proces-so é mais simples. SegundoFátima, já existe negociaçãono Senado para a aprovaçãoe rápida do projeto. “Há to-das as condições para isso,mas se houver reabertura dediscussão a tramitação párae aí só irá à apreciação anoque vem”, adverte a parla-mentar.

Segundo a direção daFasubra a indicação de Fáti-ma como relatora foi muitoimportante, já que a depu-tada participou de todo oprocesso de negociação dosservidores com o governo.“Mesmo sendo candidata àPrefeitura de sua cidade, Fá-tima em nenhum momentodeixou de acompanhar nos-sas negociações, ajudando-nos, principalmente nosmomentos mais comple-xos”, ressaltou a diretora daFasubra, Márcia Abreu. Paraagilizar a discussão e a apro-vação do projeto, a deputa-da se reuniu no dia 13 deoutubro com representantesda Fasubra, Sinasefe, MECe assessoria técnica da lide-rança do Partido dos Traba-lhadores.

Fasubra confirmadeputada

votação. Este processo, segun-do a Fasubra, abre uma novaperspectiva de agilização paraa aprovação do projeto de lei,reforçando a necessidade determos mais companheiros par-ticipando das atividades da Co-missão Nacional de Acompa-nhamento do PL.

Resoluções da Plenáriada Fasubra

1) Que sejam realizados na 1ª quizena de novem-bro Seminários Regionais para nivelamento do PLda Carreira;

2) Que o GT-Carreira da Fasubra analise asdemandas enviadas pelas bases à Federação, atéo dia 15/10, relacionadas aos cargos constantesdos anexos do PL da Carreira, com vistas à altera-ção no que for possível;

3) Que seja elaborada uma cartilha explicativasobre o PL da Carreira;

4) Que tanto a realização dos Seminários Regio-nais quanto a cartilha sejam concretizados comrecursos do Fundo de Greve.

DEPUTADA. Fátima anuncia o seu empenho para aprovar o PL

Foto:Divulgação

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MOVIMENTO

Plenária da Fasubradiscute reformas

Reunião também marcou o XVIII Congresso, que será realizado entre 13 e 18 de dezembro

A plenária discutiu os te-mas e aprovou encaminha-mentos políticos e agendasde lutas. Sobre a reformauniversitária do governoLula, os trabalhadores pre-sentes fecharam posiçãocontrária a ela e decidiram:enviar ao Ministério daEducação e às Comissões deEducação do Congresso Na-cional documento reivindi-cando a suspensão de todosos projetos de lei e medidasprovisórias relacionadas àreforma universitária e pro-moção de amplo debate quepossibilite, de fato, a dispu-ta de projetos da classe tra-balhadora.

Os delegados tambémaprovaram que as entida-des de base se incorporemaos Fóruns Estaduais emDefesa da Escola Pública,com o objetivo de uma re-tomada ou fortalecimentodessas instâncias de lutas.Ficou decidido que a Coor-denação de Administração eFinanças da Fasubra anali-se a possibilidade de con-

tribuir com as bases, usan-do os recursos do Fundo deGreve, para garantir a parti-cipação da categoria namarcha do dia 25 de novem-bro, sem que haja, no en-tanto, nenhum prejuízo paraas políticas da Federação.

A plenária decidiu incor-porar o calendário de lutasdo Fórum em Defesa da Es-cola Pública, que é o seguin-te: Mês de outubro — de 13 a19: realização de plenárias,seminários e/ou debates so-bre a reforma universitária,culminando com o Dia Na-cional de Luta em Defesa daEducação; Mês de novembro– Dia 11: Dia Nacional de Lutaem Defesa da Escola Públicae contra a mercantilização daeducação. Nesse dia estãoprevistas paralisações nasinstituições de ensino.

Os eixos dessa luta são:revogação dos vetos ao Pla-no Nacional de Educação(PNE); 7% do Produto Inter-no Bruto (PIB) para a educa-ção; educação pública comodireito de todos e dever doEstado; verbas públicas sópara a escola pública; contraa mercantilização da educa-ção; não à inclusão da educa-

ção nos acordos da Organi-zação Mundial do Comércio(OMC); contra o ProUni; pelamudança da atual políticaeconômica; e pela regula-mentação do ensino privado.

A plenária decidiu que asentidades de base promove-rão, efetivamente, o debatesobre a Reforma Sindical paradeliberação no XVIII Confa-subra. Para subsidiar essedebate, serão divulgados to-dos os textos sobre o tema; acategoria reafirmará que écontrária a qualquer iniciati-va que retire direitos dos tra-balhadores e que a Fasubranão deverá participar de ne-nhum fórum institucional(governo) de elaboração edeliberação sobre essa refor-ma, até aprovação de resolu-ção a respeito no Confasu-bra; e, no caso de o governoapresentar alguma propostano Congresso Nacional, a Fa-subra deverá convocar umaplenária extraordinária. Por-tanto, o movimento se man-tém atento.

Nos dias 8, 9 e 10 deoutubro a Fasubrarealizou mais umaplenária nacional, daqual participaramrepresentantes de 33entidades sindicais. Asreformas universitáriae sindical foram osprincipais temas dapauta de discussões,mas o Plano deCarreira da categoriatambém foi destaquenos debates (veja asresoluções da plenáriasobre o assunto napágina 3). Nestaplenária foi aprovadaa realização emdezembro, de 13 a 18,do XVIII CongressoNacional da Fasubra(Confasubra). O localescolhido para oevento foi a sede daCNTI, na cidade deLuziânia, em Goiás.

Temário do congresso:

• conjuntura nacional einternacional

• Universidade pública ereforma universitária

• reformas sindical e tra-balhista

• estrutura sindical e al-terações estatutárias

• políticas sociais

• prestação de contasda direção nacional

• balanço da gestão2002-2004

• eleições e posses dadireção nacional e doconselho fiscal

• plano de lutas e mo-ções

ReformaUniversitária

ReformaSindical

Confasubra

Os bancários em todo opaís encerraram na sexta-fei-ra o movimento de greve quecompletou 30 dias. A volta aotrabalho foi um recuo táticoda categoria, que já começavaa dar sinais de cansaço no ro-

Bancários podem voltar à greve dia 20dízio diário em piquetes paramanter fechadas as agênciasdos principais bancos priva-dos, na maioria das capitais ecidades. Mas no dia 20 de ou-tubro a categoria realiza as-sembléias para decidir se vol-ta ou não a fazer greve.

Os banqueiros, é claro,após contabilizarem seus cres-centes lucros, parte deles ob-tidos à custa de correntistasassalariados médios, não de-

ram sinais de sofrer com osprejuízos da longa paralisa-ção de seus funcionários. Poresta razão mantêm a oferta dereajuste salarial entre 8,5% e12,77%. Este último índicepara quem ganha até R$1.500,00. Uma vergonha.

Mas tudo indica que a ca-tegoria voltará à greve após odia 20 de outubro, data limiteda trégua dada aos banquei-ros para reinício das negocia-

ções com a ConfederaçãoNacional dos Bancos. Os tra-balhadores não vão aceitar odesconto dos dias parados etambém não querem que sejao Tribunal Superior do Tra-balho a estabelecer o índicede reajuste. Eles querem ne-gociação pra valer. Os bancá-rios da Caixa Econômica Fe-deral e do Banco do Brasil ti-veram seus dissídios coleti-vos instaurados pelo TST.

NA CENA. Bancáriosdesafiaram banqueiros com

greve histórica

Foto: Niko Júnior

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TEMPO QUENTETEMPO QUENTETEMPO QUENTETEMPO QUENTETEMPO QUENTE NANANANANA UFRJ UFRJ UFRJ UFRJ UFRJ

Através de um memoran-do divulgado no ConselhoUniversitário de quinta-feirapassada, o reitor Aloísio Tei-xeira determinou imediatainstauração de sindicânciapara apuração das ocorrên-cias denunciadas por alunosda Faculdade de Letras à Di-visão de Segurança da UFRJ,ocorridas durante o proces-so eleitoral para o CentroAcadêmico (CA) daquelaunidade de ensino. Além dequerer esclarecimentos so-bre as “cenas de violênciapública”, que incluem agres-sões físicas entre estudantes,o reitor está exigindo expli-cações da diretora EdioneTrindade de Azevedo sobre aacusação de seu envolvimen-to nos episódios.

No livro de registros da Di-visão de Segurança da Univer-sidade constam duas denun-cias de estudantes da Facul-dade de Letras, ambas data-das 6 de outubro, um dia após

Letras vira caso de políciaReitoria abre sindicância para apurar agressões durante processo eleitoral

a apuração dos votos das qua-tro chapas que concorreram aoCA. O estudante Renato PardalCapist registrou agressão físi-ca sofrida do colega EduardoCoutinho. O fato também foiparar na 37ª Delegacia de Polí-cia. O mesmo Coutinho, segun-

Eleição na Escola de MúsicaREPRESENTAÇÃO NA CONGREGAÇÃO

Em nova reunião convo-cada pelo SINTUFRJ na quin-ta-feira, dia 14, os funcioná-rios da Escola de Música de-cidiram avançar na organi-zação das eleições de novosrepresentantes na congres-são. Os técnicos-administra-tivos também resolveram fa-zer nova eleição uma vez quenão estão se sentindo repre-sentados pelos atuais funcio-nários que atuam no órgão.

Além disso, os funcioná-rios deliberaram por fazeruma reunião nesta semanacom a diretora da Escola,Harlei Aparecida Ebert Ray-mundo. A reunião - marcada

do declarou aos seguranças aaluna Daniele Marques daFonseca, a ameaçou verbal-mente, enquanto Fábio Shot acomunicava que “estaria nalista negra da diretoria da fa-culdade”. Mas o mais grave foia frase que Daniele disse ter

ouvido da diretora Edione, se-gundo o registro de ocorrên-cia feito na Divisão de Segu-rança: “Depois apanha e nãosabe por quê.”

O conflitoA confusão na Faculdade

de Letras teve como pivor achapa 1, que concorreu à ree-leição para o Centro Acadêmi-co e obteve apenas 53 votos,sendo a menos votada. Os seusintegrantes resistiram em acei-tar o resultado das urnas e nãoderam posse à chapa 4, queconquistou 555 votos. Os ven-cedores assumiram o CA lite-ralmente no grito, no dia 6 deoutubro. De acordo com osestudantes que iniciaram anova gestão, houve tentativasde fraude na eleição e eles ain-da acusaram a direção da fa-culdade de interferir no pro-cesso em benefício da chapa 1.

Uma das prioridades danova diretoria do CA vai sercobrar da diretoria anteriorprestação de contas do di-nheiro cobrado de mensali-dades para o curso de línguasdo CLAC; sobre o faturamen-to do restaurante existentedentro da unidade de ensi-no, assim como pelas vagasno estacionamento.

PRESSÃO DOS ESTUDANTES. Eles se organizaram para fazer valer a preferência das urnas

Foto: Niko Júnior

para às 14h desta terça-feira,tem como objetivo desobs-truir canais na discussão dosproblemas internos com adireção da unidade. Essasações dos funcionários daEscola de Música nas últimassemanas, quando o SINDI-CATO convocou uma suces-são de reuniões, é desdobra-mento de um novo patamarde organização dos trabalha-dores da unidade. A organi-zação é qualitativa e repre-sentativa: na reunião da se-mana passada a maioria dossetores da escola estavam re-presentados. A data da elei-ção de representantes para a

congregação será marcadanuma assembléia próxima.Uma comissão já foi consti-tuída para elaborar o regi-mento para a realização dopleito. Na reunião com a di-retora vão participar, além dedirigentes do SINDICATO,funcionários de todos os se-tores.

Foto: Niko Júnior

TRABALHADORES SEORGANIZAM. Em novareunião convocada pelo

SINDICATO, osfuncionários da Música

decidiram sobre eleições

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TEMPO QUENTETEMPO QUENTETEMPO QUENTETEMPO QUENTETEMPO QUENTE NANANANANA UFRJ UFRJ UFRJ UFRJ UFRJ

O reitor causou surpresaa todos no Conselho Univer-sitário de quinta-feira, dia 14,ao anunciar que embarcarianaquela mesma manhã paraentregar ao ministro da Edu-cação, em Brasília, o pedidoda UFRJ de demissão do ser-viço público federal do dire-tor da Faculdade Nacional deDireito, Armênio Albino daCruz Filho. Os técnicos-admi-nistrativos que foram ao Con-suni reivindicar uma soluçãodefinitiva para a crise institu-cional na unidade aplaudi-ram a decisão de Aloísio Tei-xeira. “A vontade dos estu-dantes já era essa há muitotempo, pois não havia outrocaminho”, afirmou o repre-sentante do Diretório Centraldos Estudantes da UFRJ, Pe-dro Martins. Os conselheirosaprovaram uma moção deapoio ao reitor que tambémseria entregue ao ministro daEducação, Tarso Genro.

O reitor foi recebido emBrasília na quinta-feira, 14,pelo secretário executivo doMinistério da Educação, Fer-nando Haddad, que infor-mou que na sexta-feira o mi-nistro já teria em mãos o seudespacho e o processo depedido de demissão de Ar-mênio Albino da Cruz Filho.“Provavelmente o ministroirá me chamar para conver-sar e encaminhará os docu-mentos para análise jurídi-ca”, previu Aloísio Teixeira.

De acordo com reitor, oRegime Jurídico Único deter-mina um prazo de 20 diaspara que o Ministério da Edu-cação se pronuncie em situa-ções como essa. Mas isso nãoquer dizer que o ministro Tar-so Genro leve todo esse tem-po para tomar sua decisão,como também poderá esten-der esse limite estabelecidopelo RJU.

UFRJ quer Armênio foraDocumento entregue ao Ministério afirma que diretor cometeu desvio administrativo

Relatório orientou decisãoA decisão de Aloísio Tei-

xeira foi embasada no rela-tório final da primeira Comis-são de Processo Administra-tivo e Disciplinar instauradapor ele e que foi entregue àReitoria no dia 29 de outu-bro. A comissão formada pe-los professores José RobertoLapa, titular da Faculdade deMedicina; Aquilino SenraMartinez, titular da Coppe; eMilton Roedel Salle, adjuntodo Instituto de Química, tra-balhou quase oito mesesapurando as denúncias degraves irregularidades come-tidas por Armênio Albino daCruz, durante o período emque dirigiu a Faculdade deDireito. No seu despacho aoministro em que encaminhouo processo, o reitor anexououtras provas que atestamatitudes e comportamentosilícitos do diretor. Engrossao pacote de documentos le-vados a Brasília textos publi-cados por estudantes e o abai-xo-assinado do CACO (Cen-tro Acadêmico Cândido deOliveira) denunciando arbi-trariedades de Armênio e deseus aliados.

DemissãoDe acordo com explica-

ções do próprio Aloísio Tei-xeira à sessão do Consuni, elepretendia esperar que a se-gunda Comissão de Proces-so Administrativo e Discipli-nar concluísse o seu relató-rio para encaminhar ao Mi-nistério da Educação a solici-tação de demissão de Armê-nio Albino da Cruz. Mas o queprecipitou sua ida a Brasíliacom essa finalidade foi a de-cisão do desembargador doTribunal Regional Federal,Rogério Vieira de Carvalho,de não colocar na pauta parajulgamento na quinta-feira

passada o agravo de instru-mento da UFRJ cassando oretorno de Armênio à Facul-dade de Direito.

Segundo o reitor, havia aintenção de submeter essadecisão à turma do tribunalque se reuniria naquele dia.“Não dava para prolongaressa espera por mais uma se-mana. Por isso estou embar-cando hoje para Brasília le-vando o processo e solici-tando a demissão do diretorArmênio do serviço públicofederal”, anunciou AloísioTeixeira ao final do seu rela-to. Segundo o reitor, a segun-da Comissão de ProcessoAdministrativo e Disciplinarvai dar prosseguimento aoseu trabalho, que é o de apu-rar o restante das irregulari-dades cometidas pelo dire-tor. Essa comissão é presidi-da pelo professor titular doICB, Adalberto Ramom Viey-ra, e composta pelos profes-sores titulares da universida-de José Paulo Neto e AníbalGil Lopes.

Aloísio Teixeira leu no Consuni o despacho quepreparou e que foi entregue por ele ao ministro daEducação. Nele constam cinco acusações contra o dire-tor da Faculdade de Direito comprovadas pela comissãodisciplinar. E de acordo com o artigo 132, incisos IV e XIIda Lei 8.112, a pena prevista para tais ilícitos é demissãodo servidor público. A comissão constatou:

1 - Acusação de impor resistência injustificada parainstalação de comissão de sindicância para apuraçãodo processo eleitoral de escolha da direção da Facul-dade de Direito, em 22 de janeiro de 2002.

2 - Acusação de não proceder à renovação formaldos mandatos de chefes de departamentos e dosmembros da congregação da faculdade.

3 - Acusação de ocorrer em desvio administrativopara preenchimento de vagas durante sua gestão,agindo com morosidade na realização de concursos ena investidura dos aprovados, o que resultou na perdadas vagas pela UFRJ.

4 - Acusação de praticar desleixo administrativo,resultando na informalidade na relação da direção e docorpo social, com sérios prejuízos para a vida acadêmi-ca da unidade.

5 - Acusação de persistir no descumprimento deordem judicial do juiz da 28ª Vara Federal de mandadode segurança.

Festival de irregularidades

ATITUDE. Aloísio surpreendeu o Consuni ao anunicar o pedido de demissão do diretor

Foto: Niko Júnior

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Os técnicos-administrati-vos da Faculdade de Direitomantiveram até a sexta-feira(15) a paralisação iniciada naquarta-feira (13), que inicial-mente seria de apenas 48 ho-ras. Nesta segunda-feira, dia18, eles realizam assembléiano local de trabalho, às 10h,para decidir os rumos do mo-vimento, considerando que aFaculdade de Direito estásem direção, até que o Minis-tério da Educação se pronu-nice sobre a demissão de Ar-mênio Albino da Cruz . Maspara retornarem hoje à uni-dade, os cerca de 50 funcio-nários contarão com o apoiode vigilantes da UFRJ. Eles te-mem que as ameaças de vio-lência que têm recebido se-jam cumpridas.

Sob pressão, coação eameaças, os técnicos-admi-nistrativos querem uma so-lução imediata para a criseinstalada desde março na fa-culdade. Atualmente, não têma quem responder institucio-nal e administrativamente,pois a unidade vive um con-flito. “Queremos a volta dademocracia na nossa facul-dade”, afirmam. Eles não con-sideram a atitude que toma-ram como um boicote ao tra-balho, e lamentam a irritaçãodos estudantes, principal-mente por não terem suas ne-cessidades atendidas.

Triste vazio Na manhã de quarta-feira

quatro turmas estavam semaulas, porque os professoresnão compareceram. Segundoalunos e funcionários, a au-sência dos docentes é rotina.A coordenadora do SINTUFRJ,Ana Maria Ribeiro, expôs noConselho Universitário a “de-licada situação em que vivematualmente os técnicos-admi-nistrativos da Faculdade deDireito”.

Trabalhadores estão paradosCrise leva tensão a funcionários da Faculdade de Direito que paralisaram as atividades

Segundo a sindicalista,quem mais sofre com a crisesão esses trabalhadores, prin-cipalmente os que trabalhamna secretaria acadêmica, porcausa da pressão dos docen-tes e dos alunos. “Eles não vãoentregar documentos a man-do de qualquer um, por exem-plo. A tensão aumenta quan-do ouvem ameaças do tipo:ou resolvem no diálogo ou nabala”, afirmou. Ana Maria re-latou um episódio ao Consu-

Um dos principais aliadosde Armênio Albino da Cruz, oprofessor Agnelo Maia Bor-ges de Medeiros, foi afastadodas suas funções e seus atosestão sob investigação deuma Comissão de ProcessoAdministrativo Disciplinar,instituída pelo reitor atravésda Portaria nº 3468, de 14 deoutubro de 2004. Nos próxi-mos 60 dias a comissão for-mada pelos professores titu-

Principal aliado na mira de punição

Fotos: Niko Júnior

MOBILIZAÇÃO. Os funcionários da faculdade tem jogado um papel importante na crise

SALA DOS PROFESSORES. o vazio virou rotina

ni que dá a dimensão do cli-ma terrorista na faculdade,que justifica o pedido da pre-sença de vigilantes da UFRJna unidade. Recentementefuncionários que deram de-poimento no Conselho deEnsino e Graduação recebe-ram em casa flores com osdizeres: “Muito obrigado portudo”, assinado pelo próprioArmênio e sua mulher, a pro-fessora da Faculdade de Di-reito, Maria da Penha.

lares Eliezer Jesus de Lacer-da Barreiro, Ricardo Bicca deAlencastro e Ângelo da Cu-nha Pinto apurará as denún-cias de violência, ameaças,entre outras arbitrariedadespraticadas por ele contra es-tudantes, professores e téc-nicos-administrativos da Fa-culdade de Direito.

Esta foi outra medidaanunciada por Aloísio Teixei-ra, na sessão do Consuni de

quinta-feira, dia 14, com a fi-nalidade de pôr fim à crise ins-titucional no Direito. Segun-do a portaria do reitor, exis-tem fortíssimos indícios daveracidade das denúncias fei-tas contra o professor. Agneloé acusado também de teragredido o aluno Fábio Anto-nio Dib Pereira durante a for-mação da lista tríplice a partirda qual Armênio Albino daCruz Filho foi nomeado dire-

tor da Faculdade de Direito. Oexame de corpo de delitocomprova a agressão física.

Último golpe de ArmênioNeste seu último retorno

ao cargo por força judicial,Armênio, que compareceuuma única vez à faculdade,tentou alçar Agnelo coorde-nador de Graduação da uni-dade. O processo de nomea-ção chegou a ser enviado aoreitor, que o devolveu. Se-gundo Aloísio, de acordo como estatuto da UFRJ, um dire-tor de unidade em condiçõesnormais de exercício do car-go só pode nomear coorde-nador depois de ouvir a con-gregação a respeito, e isto nãoocorreu, além de faltar legiti-midade a Armênio para qual-quer ato administrativo.

Aloísio Teixeira justificouo afastamento de Agnelo Me-deiros da Faculdade de Di-reito como sendo uma medi-da cautelar. Para o reitor, oseu comportamento rigoro-samente incompatível com auniversidade e o teor das de-núncias formalizadas são in-dícios de que ele tentaria in-terferir no trabalho da comis-são que iniciou a apuraçãodas irregularidades.

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No dia 26 de março, umaportaria do reitor Aloísio Tei-xeira afastou Armênio Albinoda Cruz do cargo de diretor daFaculdade de Direito. Na mes-ma portaria, o reitor consti-tuiu uma comissão discipli-nar para investigar as irregu-laridades denunciadas pelacomissão de sindicância, cria-da em outubro de 2003, e con-duzir o processo disciplinarinstaurado contra Armênio.Formaram a comissão os pro-fessores José Roberto Lapa(Faculdade de Medicina),Aquilino Senra Martinez(Coppe) e Nilton Roedel Sal-les (Instituto de Química). Acomissão administrativa ti-nha 60 dias para apurar as de-núncias, e durante esse perío-do o decano do Centro deCiências Jurídicas e Econômi-cas (CCJE), Alcino Câmara, as-sumiu as funções de diretorda Faculdade de Direito.

A decisão de afastar Armê-nio aconteceu depois da pres-são dos estudantes, que ocu-param o gabinete do diretorna quarta-feira, 24 de março,e do Conselho Universitário(Consuni), na quinta-feira, 25.Os conselheiros decidiram,então, por unanimidade, abrirum processo disciplinar con-tra Armênio e recomendaramo afastamento do diretor paraapurar as irregularidadesapontadas pela comissão desindicância.

A comissão de sindicân-cia foi criada em outubro de2003 pelo reitor para apurara denúncia do sumiço de no-tas do aluno Arthur HenriqueChrispin Nascimento, que oimpedia de se formar. Duran-te a investigação, os integran-tes da comissão encontraramirregularidades administrati-vas e recomendaram o afas-tamento de Armênio do car-go de diretor.

A crise, passo a passoTrês comissões, muitas irregularidades e idas e vindas na Justiça: uma crise de respeito

Constatação do caosNa primeira semana em

que esteva à frente do cargode diretor da Faculdade deDireito, o decano do CCJE,Alcino Câmara, mostrou-seperplexo com a situação dafaculdade. “A situação é amais absurda e caótica quealguém poderia prever”, dis-se, à época. Um mês depoisdo afastamento de Armênio,o decano do CCJE garantiaque a normalidade voltaria àFaculdade de Direito.

Vai-e-vem judicialDurante um mês, Armênio

tentou várias vezes retomaro cargo judicialmente, masteve seus pedidos negados.Mas em 5 de maio uma limi-nar reconduziu Armênio aocargo. A liminar em agravode instrumento foi concedi-da pelo desembargador Pau-lo Espírito Santo, do Tribu-nal Regional Federal. A Rei-toria recorreu, e no dia 14 demaio o desembargador re-considerou sua decisão e re-vogou a liminar que haviaconcedido. Do dia 5 até o dia14 de maio os estudantes ocu-param o gabinete do diretorda faculdade para tentar evi-tar sua volta. No dia em que odesembargador ia tomar adecisão, os estudantes inter-ditaram a Rua do Acre, ondese localiza o Tribunal Regio-nal Federal, e protestarampara pressionar o desembar-gador a revogar a liminar.

Três atos em uma mesmasemana pareciam afastar de-finitivamente Armênio da di-reção da faculdade. Em 26 dejulho a Congregação da fa-culdade, por unanimidade,afirmou não reconhecer Ar-mênio como diretor. No diaseguinte, a juíza da 10ª Varada Justiça Federal, CarolineMedeiros e Silva, concedeu

liminar mantendo o afasta-mento de Armênio e acatan-do denúncia do MinistérioPúblico de improbidade ad-ministrativa de Armênio. Oúltimo ato foi do reitor, queno dia 28 determinou o afas-tamento de Armênio por mais60 dias para que uma novacomissão disciplinar apuras-se as denúncias contra ele. Acomissão foi formada pelosprofessores Adalberto Ra-mom Vieyra, José Paulo Netoe Aníbal Gil Lopes.

Nova liminarEm 21 de setembro, Armê-

nio conseguiu nova liminarque lhe dava o direito de vol-tar ao cargo. Entretanto, Ar-mênio não voltou à Faculda-de de Direito de fato. Essa li-minar fez com que no Con-suni do dia 23 os conselhei-ros aprovassem uma moçãoafirmando que não reconhe-ciam em Armênio Albino daCruz a liderança necessáriapara reconstruir as atividades

acadêmicas e administrativasda Faculdade de Direito. Amoção recomendava que aReitoria tomasse as medidasjurídicas e políticas necessá-rias para afastar Armênio de-finitivamente. O Conselho deEnsino e Graduação realizou

uma sessão especial na facul-dade, dia 29, e considerou Ar-mênio diretor ilegítimo.

O último recurso judicialpara suspender a liminar con-seguida por Armênio foi feitodia 8 de outubro pela Procu-radoria Regional Federal.

DE PERTO. O Jornal doSINTUFRJ registrava, em

março, o primeiro afastamentode Armênio: a polícia foi

chamada pelo diretor

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EDUCAÇÃO SUPERIOR

Universidades:auto-avaliação

Criado pela Lei nº 10.861,de 14 de abril de 2004, oSinaes promoverá avaliaçãodas instituições, de cursos degraduação e de desempenhoacadêmico dos estudantessob a supervisão da Comis-são Nacional de Avaliação daEducação Superior (Conaes),órgão colegiado de coordena-ção e supervisão do Sistema.Na Comissão de 13 membros,há cinco representantes doMEC e três representantes dascategorias – Laura Tavares,docente da UFRJ, Leia de Sou-za Oliveira, representantedos técnicos-administrativos,da Universidade Federal deMato Grosso, e Gustavo Peta,representante dos estudantes–, além de cinco especialistasna área de avaliação.

A auto-avaliação é a pri-meira etapa e será comple-mentada pela avaliação exter-na. Será realizada pelas Comis-sões Próprias de Avaliação(CPAs). A forma de composi-ção e a duração do mandatodos seus membros são defini-das pelo colegiado máximo decada instituição. Mas devem tera participação de professores,alunos, técnicos-administrati-vos e representantes da socie-dade civil. Não pode havermaioria absoluta por parte dequalquer segmento.

A avaliação vai identificaro perfil das instituições pormeio de suas atividades, cur-sos, programas, projetos e se-tores, considerando pontoscomo política para o ensino,pesquisa, pós-graduação eextensão; responsabilidadesocial; comunicação com asociedade; políticas de recur-sos humanos; organização egestão; infra-estrutura; políti-cas de atendimento ao estu-dante; e sustentabilidade fi-nanceira.

A primeira avaliação insti-tucional externa ocorrerá noprazo máximo de dois anos eserá realizada após a auto-avaliação. O Instituto Nacio-

A auto-avaliaçãoé uma dasetapas previstaspelo SistemaNacionalde Avaliaçãoda EducaçãoSuperior (Sinaes)e será coordenadapela ComissãoPrópria deAvaliação (CPA)de cada instituição.O prazo para aapresentaçãodos resultadosserá de até doisanos. Mas até31 de dezembrocada CPA deveapresentar suaproposta deavaliação. AFasubrareivindicaparticipação detodos os segmentos.

nal de Estudos e PesquisasEducacionais Anísio Teixeira,órgão responsável pelo apoiotécnico, designará comissõesformadas por especialistas. Aavaliação institucional será oreferencial básico para cre-denciamento e recredencia-mento das IES. Os resultadosserão informados à socieda-de pela Internet.

UFRJ já deu a largadaAté 31 de dezembro, as

IES devem elaborar sua pro-posta de auto-avaliação. AComissão da UFRJ é forma-da por representantes dos co-legiados superiores. É coor-denada por Ricardo Bicca ecomposta por Luiz AntônioCunha (substituto eventualdo coordenador), ChantalRussi, Pedro Lagerblad deOliveira e Pedro MartinsCoelho (Consuni), AndréaCristina Frazão, Maria daGraça Fonseca, Cláudia Lagee Heloísa Sanches (CEPG);Ana Canen, Ana Maria Ribei-ro, Isabelle Miranda e MariaJosé Coelho (CEG). Ana Ma-ria, Cláudia e Chantal são téc-nicas-administrativas; PedroMartins, Heloísa e Isabellesão estudantes; e os demaismembros são docentes. Fal-tam ainda representantes dasociedade civil, que serão in-dicados pelo Sindicato Esta-dual dos Profissionais deEducação do Rio de Janeiro e

pela Comissão de Educaçãoda Assembléia Legislativa. Acomissão, por enquanto, dis-cute metodologia e cronogra-ma e tem reuniões semanais.Nesta terça-feira, 19, o grupoestará na Praia Vermelha.

Para Chantal Russi, aUFRJ tem conhecimento acu-mulado em termos de avali-ações e pode formular umaproposta própria de meto-dologia: “Podemos ser cria-tivos e usar a experiência quea UFRJ já tem.”

Segundo Ana Maria Ribei-ro, o Sistema é um avançono processo de avaliaçãoinstitucional: “Nós tambémdefendemos um processo deavaliação participativa. Háproblemas na lei do Sinaes,mas o debate está abertopara que cada universidadepossa fazer a discussão so-bre os procedimentos maisadequados. Vai se estar ava-liando de tudo – das rela-ções de trabalho à qualida-de dos cursos. Uma das dis-cussões que nossa categoriadeve apresentar nesse pro-cesso deve ser o programade avaliação dos técnicos-administrativos prevista nanova lei de Carreira conquis-tada na nossa última greve”,explica Ana Maria, destacan-do que em cada universida-de haverá uma comissãoprópria para uma avaliaçãocotidiana.

Autonomia para as CPAsA Fasubra aponta indigna-

ção com relação à constituiçãodas Comissões Próprias deAvaliação (CPAs) por ato dealguns dirigentes das IFES, semque tenham sido ouvidas asentidades representativas dossegmentos da ComunidadeUniversitária.

“Temos a certeza de que asCPAs terão um papel funda-mental, (...) com atribuição decoordenar os processos inter-nos de avaliação da institui-ção (...) Nesse sentido, deve-rão atuar com autonomia, emrelação a Conselhos e demaisórgãos colegiados das IES e suaforma de composição será ob-jeto de regulamentação pró-pria aprovada pelo órgão má-ximo da Instituição. Nesta ló-gica, faz-se mister que estacomposição seja realizadacom a necessária participaçãode todos os segmentos da Co-munidade Universitária e re-presentação da sociedade ci-vil organizada (...) Mas isso nãofoi o que ocorreu na maioriadas IFES, levando ao compro-metimento do processo, fatoeste que precisa ser revertido.”

No caso da UFRJ, com opouco tempo determinadopara a composição das CPAs,com a indicação de membroseleitos dos órgãos colegia-dos, garantiu-se a represen-tatividade de cada categoriana comissão.

Foto: Divulgação

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PL da Carreira:mesmas vantagens para

ativos e aposentados

O câncer de mama é umadas doenças responsáveispela morte de um númeroelevado de mulheres nomundo. Estima-se que emdez anos ocorrerão 8 mi-lhões de casos de câncerde mama e que 3 milhõesde mulheres morrerão porcausa da doença. No Brasilo câncer de mama é adoença que mais mata mu-lheres. E quanto mais ida-de, maior o risco. Entretan-to, muitas dessas mortessão causadas porque o tu-mor não é descoberto a tem-po. Por isso é necessário

No projeto de lei que ins-titui o plano de carreira paraos técnicos-administrati-vos, segundo Tônia Duar-te, do GT-Carreira da Fa-subra, o tratamento é omesmo para os funcioná-rios da ativa e aposenta-dos. “Tudo que for interes-sante para os da ativa serátambém para os aposenta-dos”, comenta ela, expli-cando que o enquadra-mento será nos mesmos cri-térios; a incorporação dasgratificações vai ser todafeita da mesma forma e quevão ter representação pa-ritária nas comissões quevão tratar da implementa-ção do plano.

“A única coisa que nãotem é que, como já saíramda instituição, não vãoseguir caminhando na car-reira. Mas já no enquadra-mento vai se levar emconta o tempo de serviçopúblico federal, todas asgratificações, igualzinho”,avalia.

Os mesmos direitosPara as instituições fe-

derais de ensino superiornão houve diferença entreativos e aposentados: nomomento em que estas gra-tificações entram para o ven-cimento básico, tudo o quefor calculado sobre este vaiser calculado sobre as gra-tificações também. Como amaioria dos aposentadostem longo tempo no ServiçoPúblico Federal, eles têm umpercentual de anuêniosgrande. Os anuênios quesão calculados sobre o ven-cimento básico passam a sercalculados sobre o venci-mento básico com todas asgratificações que serão in-corporadas (menos a grati-ficação de R$ 59,00, que foidada ao conjunto do funcio-nalismo e não faz parte dacarreira). Além disso, vãoser considerados tambémpara os aposentados, comosegunda etapa do enqua-dramento, cursos que te-nham feito quando estavam

na ativa. Se fizeram educa-ção formal além do que ocargo exige, também vão ter

incentivo à qualificação quefizeram. “Não tem nada dife-rente, a não ser o fato de

que não têm mais comose desenvolver na Carrei-ra”, finaliza Tônia.

Câncer de mama: quanto mais idade, maior o riscoque as mulheres façam ochamado auto-exame todomês. Como o câncer demama é mais freqüente emmulheres acima dos 40anos, essas devem fazertambém o exame de mamo-grafia periodicamente.

Fatores de riscoO câncer de mama tem

maior incidência nas mulhe-res acima dos 40 anos. Alémda idade, outros fatores po-dem influir na incidência des-se tipo de câncer, como his-tórico de câncer na família,antecedentes de doenças

na mama, ausência de fi-lhos, fertilidade diminuída enão ter amamentado.

DiagnósticoSomente um diagnóstico

rápido aumenta a possibili-dade de cura. As própriasmulheres têm um papel fun-damental na descoberta docâncer de mama. Fazendo oauto-exame todos os mesesas mulheres podem detectarprecocemente a doença. Oauto-exame deve ser feitotodos os meses após a mens-truação. Já as mulheres quenão menstruam mais devem

escolher um dia para fazer oexame todos os meses.

O auto-exame é feito apal-pando um seio de cada vez,fazendo movimentos circula-res a partir da axila. Deve-setambém apertar o bico doseio para ver se não há se-creção. Durante o exame asmulheres devem observar sehá nódulos duros (caroços)no seio.

Se durante o auto-examea mulher achar algum caroçoou secreção deve procurar omais rápido possível um mé-dico para que se possa veri-ficar se é câncer ou não.

Além de fazer o auto-exa-me todo mês, as mulherescom mais de 40 anos e quetenham casos de câncerna família devem fazer ma-mografia periodicamente,de acordo com orientaçãomédica.

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CEG

Comissão organizadebates

A Coordenação de Aposentados acaba de criar a Co-missão para Assuntos dos Aposentados. O objetivo dacriação desta comissão é o de organizar debates de inte-resse do nosso segmento e viabilizar projetos que venhamcontribuir para uma melhor perspectiva para todos nós.

Fazem parte desta comissão os seguintes companheiros:– Helena Vicente Alves– Paulo Roberto Ferreira– Sr. Murilo de Carvalho Pereira– Sr. Denizart M. Sampaio– Maria Jose Barcelos Pereira– Márcia RochaSuplentes: Marisa Georgina A. da Silva Fortes Oséias Mendes da Silva.

Aguardamos sugestões de pauta para nossos debatesrelacionados a problemas referentes aos aposentados epensionistas por cartas, por e-mail ([email protected]) para serem encaminhados à comissão.

Que os temperos além do sabor ajudam a curar?ALHO – Purifica o sangue, melhora a circulação eprevine o câncer.CANELA – Previne a osteoporose e alivia de sintomasda menopausa.CEBOLA – Antioxidante e ajuda na digestão.COENTRO – Modera o apetite e auxilia no tratamentoda ansiedade.ERVA-DOCE – Combate infecções intestinais e esto-macais.GENGIBRE – Ajuda a emagrecer e previne doençascardiovasculares.HORTELÃ – Estimulante. Em pó, é usada no combate aparasitas intestinais das crianças.LOURO – Estimula o apetite e ajuda no tratamento dagripe.ORÉGANO – Ajuda no tratamento de gripes, resfriadose cólicas menstruais.PIMENTAS – Purificam o sangue e ajudam no tratamen-to da obesidade.Pesquisa feita pela nutricionista Flávia Moraes, doMundo Verde.

Fonte Jornal de Domingo de O Globo.

VOCÊ SABIA CANTINHODA POESIA

Que serei ?Que fique bem claroQue para fugir nassombrasQue aliás exigesacrifícioRenunciar à luzA vida e os seusmistériosSeja o que forNão dá paravoltar atrásMeus dias estãocontadosNecessito de pazPreciso dela do jeitoque forMeu peito ardenum vazioQue parecesem voltaMas o que importa?Nesse vaziome perdiFiquei longe de casaComo pássarosem asasNum vôo falidoNeste novo mundode quatrocantosÉ todo o desencantoEu canto por ti.

O autor AntônioRamos ditou suapoesia pelo telefoneuma semana antesda sua internaçãonum hospital.Ele acaboufalecendo em abrildeste ano. Nossashomenagenspóstumas aocolega Toninho.

EXCURSÃO 1

Em nossa última reunião de aposentados (21/9) foiproposta uma festa de confraternização da coordenaçãono dia 11/12/2004 no SÍTIO JONOSAKE, a pedido detodos os presentes. Dessa forma as pessoas interessa-das em confraternizar conosco queiram se inscrever naSecretaria do SINDICATO até o dia 10/11/2004 .

Preço: – Adulto: R$ 36,00, parcelados em 2 vezes (5 novembro e 5 de dezembro).

– Criança: R$ 20,00, parcelados em 2 vezes.A preferência será dos aposentados e pensionistas.

Vagas limitadas.

EXCURSÃO 2

Está prevista para às 13h do dia 5 de novembro aconcentração dos excursionistas. O ônibus sairá rumo aConservatória às 13h30 (pedimos para que não seatrasem), retornando às 14h de domingo, dia 7, saída deConservatória. Avisamos a todos que não serão devol-vidos valores para desistência após o dia 17 de outubro.Qualquer esclarecimento procure a Coordenação ouSecretaria do SINDICATO.

REUNIÃO DOS APOSENTADOSDIA 21 DE OUTUBROHora: 10 horasLocal: Espaço CulturalPauta:

– Situação dos aposentados no projeto de lei da Carreira;– Assuntos gerais.

E depois da reunião...Às 11 horas, a Coordenação de Aposentados convidaa todos para assistir peça teatral representada porcolegas aposentados de Furnas e funcionários daFundação Real Grandeza.Nome da peça: O Julgamento

VIDA NOVA

NO PALCO. Cena da peça programada "O Julgamento"

Foto: Divulgação

ÚLTIMAPÁGINA

Desde sexta-feira milha-res de pessoas que diaria-mente freqüentam o campusdo Fundão passaram a con-tar com mais uma linha deônibus circulando. É a Me-trô-Rio, que liga a CidadeUniversitária à estação me-troviária de Del Castilho. Anova linha vai beneficiar tam-bém os moradores do entor-no da universidade e, princi-palmente, facilitará muito odeslocamento de quem pre-cisa de atendimento médicodo Hospital Universitário(HU) e do Instituto de Pueri-cultura e Pediatria MartagãoGesteira. O reitor Aloísio Tei-xeira fez questão de partici-par da viagem inaugural daMetrô-Rio.

A empresa colocou em cir-culação no Fundão quatro ôni-bus, todos equipados com arrefrigerado, que trafegarão emintervalos de até 10 minutos. Aprevisão é de que a nova linhatransporte até 44 mil pessoaspor dia. A passagem, incluin-do uma viagem de Metrô, cus-ta R$ 2,00 (mesmo valor do bi-lhete unitário). Com o trânsitonormal, a previsão é que a DelCastilho-Fundão leve cerca de20 minutos para cumprir o tra-jeto determinado. Os ônibusdessa linha pararão nos pon-tos já existentes, em Bonsuces-

Para o Fundão, de metrôLinha de ônibus liga Cidade Universitária à estação do metrô, em Del Castilho

HORÁRIOSHORÁRIOSHORÁRIOSHORÁRIOSHORÁRIOSDas 6h às 18h: Os novos ônibus circularão no Fundão.Das 18h às 20h: O trajeto será pela Linha Vermelha, sem passar

por dentro do Fundão, mas os ônibus farão ponto final no HU.TRAJETOTRAJETOTRAJETOTRAJETOTRAJETO – Estação Del Castilho/ Fundão — Correspon-

dente ao itinerário das linhas 696 e 634 das 6 às 18hDas 6h às 18hDas 6h às 18hDas 6h às 18hDas 6h às 18hDas 6h às 18hNa ida Na ida Na ida Na ida Na ida – Os ônibus circularão pela Av. Automóvel Clube

(Shopping Nova América); Linha Amarela; saída da Linha Ama-rela para o Fundão, passando pelo Núcleo de ComputaçãoEletrônica (NCE), o Centro de Tecnologia (CT), a Reitoria e o HU.

Na voltaNa voltaNa voltaNa voltaNa volta – HU, Centro de Pesquisa (Cenpes –Petrobrás)Saída da Cidade Universitária; Linha Amarela e Av. Automó-vel Clube (Shopping Nova América)

Das 18h às 20hDas 18h às 20hDas 18h às 20hDas 18h às 20hDas 18h às 20hNa ida Na ida Na ida Na ida Na ida – Av. Automóvel Clube (Shopping Nova América);

Linha Amarela; Linha Vermelha e HU. Na volta – Na volta – Na volta – Na volta – Na volta – HU; Linha Vermelha; Linha Amarela e Av.

Automóvel Clube (Shopping Nova América)

so e na Maré, por onde passa o634 (Frequesia-Saens Peña) eo 696 (Méier-Praia do Dendê).

Segundo a Metrô-Rio, a in-tegração Del Castilho-Fundãofoi implantada com base emum projeto de alunas da Es-cola Politécnica da UFRJ. Mascomo é a primeira integraçãoimplantada na Linha 2, a em-presa avisou que poderá so-frer algumas alterações visan-do atender melhor todos ospassageiros da região.

O primeiro passo para aefetivação de um projeto in-terdisciplinar envolvendo aVila Residencial e a Reitoria,com o apoio do Governo Fe-deral, foi dado. Na semanapassada representantes doGoverno Federal e da Reito-ria, após reunião com a Asso-ciação de Moradores da Vila(Amavila), realizaram umaextensa visita à comunidaderesidencial do Fundão para

BNDES vai financiar projetosconhecer os projetos que es-tão sendo desenvolvidos pe-la Associação. A criação doCentro de Direitos Humanosna Vila Residencial é um dosprimeiros projetos que fazparte deste trabalho, e foiapresentado pela decana doCentro de Filosofia e Ciên-cias Humanas (CFCH), SuelySouza. Inclusive, o projeto doprédio onde ficará abrigadojá está elaborado.

Os recursos para o proje-to envolvendo a Vila Resi-dencial e a UFRJ serão con-seguidos através do BNDES.Os representantes da Amavi-la foram convidados pelo ex-reitor da UFRJ e hoje presi-dente do BNDES, Carlos Les-sa, para retomarem o progra-ma interdisciplinar que ha-via sido uma proposta de suagestão. Na ocasião, a Amavi-la e a representante da Pró-

Reitoria de Extensão (PR-5),Selene, participaram da reu-nião e obtiveram o compro-misso de Lessa sobre o finan-ciamento. “Gostaria que aUFRJ tivesse políticas públi-cas integradas com a popula-ção de baixa renda”, externouo ex-reitor na reunião, reali-zada em junho deste ano.

As representantes do Go-verno Federal, Denise Paiva,subsecretária de Promoção

dos Direitos da Criança e doAdolescente; Carmelina Rosa,da Secretaria de Direitos Hu-manos; e Aparecida Gonçal-ves, diretora da Secretaria Es-pecial de Políticas para asMulheres, gostaram dasações realizadas pela Amavi-la. O apoio do governo para amanutenção do programa foireafirmado pelas represen-tantes na linha das políticaspúblicas do Planalto

VIAGEM. Linha até o metrôvai facilitar a vida de milharesde pessoas. Reitor prestigiou

viagem inaugural

Fotos: Niko Júnior

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