ouro preto em foco #33

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Este não era o tema que gostaríamos de abordar neste final de ano, mas foi necessário enfatizá-lo novamente devido aos constantes assaltos e demais ocorrências nos últimos meses. Basta de tanta violência! Até quando convi- veremos com essa constante sensação de insegurança e impunidade? O que mais precisa acontecer para que nossos governantes tomem alguma providência mais séria e eficaz? Por que será que em outros países isso é possível, mas por aqui temos que achar normal sermos assaltados na rua, termos nossa casa arrombada ou o carro furtado? Por que será que muitas vezes uma ocorrência policial vira apenas uma estatística, e uma situação que pode ser traumatizante para uma pessoa se torna apenas mais um caso para a polícia? Algo está muito errado! As regiões do Castelo e do Ouro Preto cresceram signi- ficativamente e ainda crescerão mais, principalmente o Castelo. Os bairros já não são os mesmos de anos atrás. Não foi apenas o número de habitantes que cresceu. O comércio também acompanhou essa alta com várias lojas dos mais diversos segmentos. Os estabelecimentos e as agências bancárias atraem clientes, mas também estimu- lam a curiosidade de bandidos. A falta de segurança em toda a região é um dos comentários mais ouvidos entre os moradores. Sempre tem algum vizinho ou conhecido com uma história de assalto para contar. Para alguns, o problema vem aconte- cendo devido ao crescimento da região e às vias de acesso rápido como o Anel Rodoviário e as avenidas Tancredo Neves e Heráclito Miranda (antiga Atlântida). Diante dessa situação, moradores e comerciantes questionam o traba- lho da Polícia Militar e de que modo podem, de fato, cola- borar de maneira mais eficaz. Sabemos que a polícia não pode estar em vários locais ao mesmo tempo, que o efetivo de homens para isso é baixo e, principalmente, que há limites impostos pelo Governo do Estado para a abertura de novas vagas. Por incrível que pareça, em algumas regiões de BH e em cida- des do interior, algumas viaturas tem limites de quilometra- gem para rodar num dia. Mas algo precisa ser feito. Temos uma boa parceria com as Companhias da região e sabe- mos que a Polícia Militar não está parada e procura sempre traçar metas para coibir essa violência. Mas moradores e comerciantes querem ações mais práticas e uma maior presença policial em toda a região, através de uma cons- tante ronda. Enquanto algo não acontece devemos continuar cobrando e fazendo as ocorrências policiais para termos uma demanda de reclamações que possa gerar mais ações para a região, mas é preciso sempre se precaver, prevenir e ficar atento aos perigos que nos rondam. Nunca deixar de tomar os cuidados básicos e se mobilizar para nos protegermos da maneira que for possível, seja através de ações simples e cuidados, como também através de monitoramento e segurança eletrônica. Temos que agir na medida do possível e sermos parceiros, mas também cobrar ações do poder público para que algo mude de alguma maneira. Só não dá mais para ficar assim. Você não quer ser o próximo, não é? Leia mais nas páginas 6, 7 e 9 ANO IV - EDIÇÃO 33 DEZEMBRO DE 2013 Insegurança: até quando? EM MÍDIA FOCO www.emfocomidia.com.br PRÓXIMA EDIÇÃO Em nossas primeiras edições de 2014 falaremos sobre o DESMATAMENTO na Pampulha, que está com cada vez menos áreas verde; sobre os cuidados dos ESTABELECIMENTOS GASTRONÔMICOS locais com o acondicionamento e o preparo dos alimentos; e também a importância e os benefícios da ATIVIDADE FÍSICA para a terceira idade. Durante o próximo ano também manteremos as colunas Quadro de Empregos, Leitor em Foco, Ouro Preto Conta sua História (onde os moradores mais antigos relatam suas histórias curiosas e divertidas sobre o começo do bairro) e Saúde e Bem- Estar, abordando os mais diversos assuntos ligados à saúde e qualidade de vida. Participe, se você quiser opinar sobre algum desses ou de outros assuntos. MHAB/DIVULGAÇÃO CONFIRA NESTA EDIÇÃO Crônica sobre a violência no futebol - Página 2 Saiba mais sobre os perigos do refluxo na coluna Saúde e Bem-Estar - Página 5 Quadro de empregos com novas vagas para quem procura uma oportunidade - Página 11 Réveillons na região da Pampulha - Página 12 Exposição sobre a Pampulha na Casa do Baile - Página 12 INTERNET

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Jornal do bairro Ouro Preto e região.

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Page 1: Ouro Preto em Foco #33

Este não era o tema que gostaríamos de abordar neste final de ano, mas foi necessário enfatizá-lo novamente devido aos constantes assaltos e demais ocorrências nos últimos meses. Basta de tanta violência! Até quando convi-veremos com essa constante sensação de insegurança e impunidade? O que mais precisa acontecer para que nossos governantes tomem alguma providência mais séria e eficaz? Por que será que em outros países isso é possível, mas por aqui temos que achar normal sermos assaltados na rua, termos nossa casa arrombada ou o carro furtado? Por que será que muitas vezes uma ocorrência policial vira apenas uma estatística, e uma situação que pode ser traumatizante para uma pessoa se torna apenas mais um caso para a polícia? Algo está muito errado!

As regiões do Castelo e do Ouro Preto cresceram signi-ficativamente e ainda crescerão mais, principalmente o Castelo. Os bairros já não são os mesmos de anos atrás. Não foi apenas o número de habitantes que cresceu. O comércio também acompanhou essa alta com várias lojas dos mais diversos segmentos. Os estabelecimentos e as agências bancárias atraem clientes, mas também estimu-lam a curiosidade de bandidos.

A falta de segurança em toda a região é um dos comentários mais ouvidos entre os moradores. Sempre tem algum vizinho ou conhecido com uma história de assalto para contar. Para alguns, o problema vem aconte-cendo devido ao crescimento da região e às vias de acesso rápido como o Anel Rodoviário e as avenidas Tancredo Neves e Heráclito Miranda (antiga Atlântida). Diante dessa situação, moradores e comerciantes questionam o traba-lho da Polícia Militar e de que modo podem, de fato, cola-borar de maneira mais eficaz.

Sabemos que a polícia não pode estar em vários locais ao mesmo tempo, que o efetivo de homens para isso é baixo e, principalmente, que há limites impostos pelo Governo do Estado para a abertura de novas vagas. Por incrível que pareça, em algumas regiões de BH e em cida-des do interior, algumas viaturas tem limites de quilometra-gem para rodar num dia. Mas algo precisa ser feito. Temos uma boa parceria com as Companhias da região e sabe-mos que a Polícia Militar não está parada e procura sempre traçar metas para coibir essa violência. Mas moradores e

comerciantes querem ações mais práticas e uma maior presença policial em toda a região, através de uma cons-tante ronda.

Enquanto algo não acontece devemos continuar cobrando e fazendo as ocorrências policiais para termos uma demanda de reclamações que possa gerar mais ações para a região, mas é preciso sempre se precaver, prevenir e ficar atento aos perigos que nos rondam. Nunca deixar de tomar os cuidados básicos e se mobilizar para

nos protegermos da maneira que for possível, seja através de ações simples e cuidados, como também através de monitoramento e segurança eletrônica. Temos que agir na medida do possível e sermos parceiros, mas também cobrar ações do poder público para que algo mude de alguma maneira. Só não dá mais para ficar assim. Você não quer ser o próximo, não é?

Leia mais nas páginas 6, 7 e 9

ANO IV - EDIÇÃO 33DEZEMBRO DE 2013

Insegurança: até quando?

EM MÍDIAFOCOwww.emfocomidia.com.br

PRÓXIMA EDIÇÃO � Em nossas primeiras edições de 2014 falaremos sobre o DESMATAMENTO na Pampulha, que está com cada vez menos áreas verde; sobre os cuidados dos ESTABELECIMENTOS GASTRONÔMICOS locais com o acondicionamento e o preparo dos alimentos; e também a importância e os benefícios da ATIVIDADE FÍSICA para a terceira idade. Durante o próximo ano também manteremos as colunas �Quadro de Empregos�, �Leitor em Foco�, �Ouro Preto Conta sua História� (onde os moradores mais antigos relatam suas histórias curiosas e divertidas sobre o começo do bairro) e �Saúde e Bem-Estar�, abordando os mais diversos assuntos ligados à saúde e qualidade de vida. Participe, se você quiser opinar sobre algum desses ou de outros assuntos.

MHAB/DIVULGAÇÃO

CONFIRA NESTA EDIÇÃO

Crônica sobre a violência no futebol - Página 2

Saiba mais sobre os perigos do refluxo na coluna Saúde e Bem-Estar - Página 5Quadro de empregos com novas vagas para quem procura uma oportunidade - Página 11

Réveillons na região da Pampulha - Página 12

Exposição sobre a Pampulha na Casa do Baile - Página 12

INTE

RNET

Page 2: Ouro Preto em Foco #33

CRÔNICAPelo fim da violência física e política no futebol

ANUNCIE�AQUI

É assustador perceber como as pessoas estão cada vez mais violentas, ambiciosas e querem levar vantagem em tudo. O futebol, por exemplo, que sempre foi a maior paixão dos brasileiros, está cada dia mais manchado. Os dirigentes dos times não aceitam mais perder. Arrumam desculpas para tudo. Tem que procurar minuciosamente algo que gere um recurso para tentar ganhar partidas ou pontos perdidos no

tribunal. Isso acaba sendo uma vergonha até mesmo para os torcedores do próprio time e ainda mancha um campeonato e a campanha dos times que fizeram por merecer as melhores posições. E se um faz, os demais também querem aproveitar. Em vez de buscarem melhorias para jogar melhor no ano seguinte, apelam para a esfera jurídica. E há tanta sujeira por trás disso...

Como fechar os olhos e aceitar a recente confirmação de um time do principal torneio de futebol brasileiro, que, após uma péssima campanha, não será mais rebaixado para a segunda divisão porque seu advogado (e não seu atacante), foi melhor do que o do outro time que nem corria mais risco de ser rebaixado na última rodada? Mas aconteceu devido a essas possíveis manobras e descuidos. Por essas e outras será que teremos a Copa do Mundo que merecemos? Incrível perceber o quanto este nosso país, que vai receber a Copa e a Olimpíada, ainda é amador nas questões legais do esporte e o quanto o povo brasileiro é enganado quando ainda mantém a esperança de que tudo vai mudar. Nosso país não é sério e não tem maturidade política. Sempre será subdesenvolvido enquanto tivermos governantes, instituições, dirigentes e uma justiça cheia de brechas para as resoluções mais absurdas possíveis.

Para piorar, uma minoria de torcedores usa os estádios de futebol como praça de guerra e deixam o foco de torcer e apoiar seu time para promover badernas, provocar torcedores rivais e, inclusive, grupos de torcedores da mesma equipe. Ou seja, se você não pertence àquele grupo específico, mas sim a um outro, com os mesmos objetivos e paixão em comum, acaba se tornando um inimigo mortal. Isso é assustador e ao mesmo tempo banal.

O fanatismo no futebol é sempre negativo a meu ver. A emoção das pessoas fica a flor da pele e extrapola a normali-dade de um torcedor comum que vai para apoiar, mas que fica nervoso, tenso, xinga, se extravasa, porém sem agredir nin-guém e sem perder a razão. São muitos os que exageram para torcer, discutem de maneira agressiva, ofendem um torcedor ou mesmo um amigo e por aí vai. Se alguém quiser estudar mais a fundo o comportamento humano, basta ir a um jogo de futebol: ficará surpreso e terá ótimas �amostras�.

E até quando tudo isso vai continuar? O que mais precisa acontecer para que algo mude pra valer? Quantas vidas serão perdidas? A Inglaterra precisou de duas tragédias para combater a violência no futebol. Uma delas conhecida como a tragédia de Heysel, na Bélgica, em 1985, durante a final da Liga dos Cam-peões da Europa. Poucos policiais, além das grades que separa-vam seguidores de Liverpool e Juventus, não foram suficientes para evitar um confronto entre as duas torcidas, que resultou em 38 mortes e 454 feridos (270 hospitalizados). Os hooligans ingleses levaram a culpa e os clubes do país foram suspensos de competições internacionais durante cinco anos. Se todos pagam por um grupo, uma maior conscientização precisará acontecer para que isso acabe de vez, até mesmo com o apoio e vigilância das próprias torcidas.

É impossível imaginar o Brasil sem futebol, assim como parece ser difícil não associar o futebol com a violência dentro e fora dos estádios. Mais do que um fenômeno ligado ao esporte, ela é uma expressão da sociedade brasileira, de seus problemas e desafios, cuja superação faz parte da grande

missão de educação e desenvolvimento do país. Li, recente-mente, um artigo onde o sociólogo Mauricio Murad argumenta que o aumento das mortes de torcedores durante partidas de futebol está diretamente ligado ao envolvimento de integran-tes das torcidas com o crime organizado e ao acesso às dro-gas, à tecnologia e à internet. Jovens sem perspectiva se unem a tribos que, supostamente, lhes dão um valor e um sentido que a sociedade parece lhes negar. Ou seja, problemas direta-mente ligados às precárias condições de vida de pessoas sem consciência ou educação.

Outra questão complexa e também polêmica são as previsões de protestos durante a Copa do Mundo de 2014. Como já disse antes, é válido e salutar protestar e reivindicar seus direitos. Inclusive penso que se o brasileiro tivesse feito isso mais vezes há anos poderíamos ter políticos menos desonestos e caras de pau hoje em dia. O problema é saber pelo que você protesta. A FIFA se tornou a grande vilã por organizar o evento, mas não é a entidade que desvia verbas e constrói estádios por valores absurdos. O problema é a manei-ra como os recursos são usados. Os exagerados gastos, irregularidades ou superfaturamento vêm do nosso Governo. Então o problema não é a Copa do Mundo, mas, sim aqueles mesmos homens que, a despeito de tantos protestos e investi-gações, insistem em usar recursos públicos em proveito próprio. Mas aí junto aos protestos � válidos ou não � aparece um bando de vândalos, com a cabeça vazia e sem o menor preparo psicológico e emocional, e nada a perder, para destru-ir o que há pela frente, inclusive lojas e patrimônios de quem luta para manter seus negócios.

Acorda, Brasil! Punições mais severas precisam aconte-cer para que um dia o controle não seja perdido de vez. Que tenhamos um ano de 2014 mais justo e menos violento. Feliz Natal e um ótimo novo ano para você e toda sua família!

Fabily Rodrigues (Editor)[email protected]

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Dezembro de 2013

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O Jornal Ouro Preto em Foco é uma publicação informativa mensal da Em Foco Mídia, voltada aos moradores, comerciantes e demais interessados dos bairros Ouro Preto, Castelo, e parte do São Luiz, São José, Bandeirantes, Engenho Nogueira, Paquetá e Alípio de Melo. Independente e imparcial, não temos comprometimento ou vínculo com nenhuma associação, empresa ou empresário, político ou entidade. Nosso objetivo é informar, esclarecer, debater, criticar e melhorar a qualidade de vida da região, por meio de matérias informativas, dicas, informações úteis e notícias voltadas para os envolvidos com os bairros locais. O Jornal é distribuído gratuitamente (12 mil exemplares) nas residências, comércios, clubes, empresas, centros comerciais e demais locais de grande circulação.

EXPEDIENTEEXPEDIENTE

O Jornal Ouro Preto em Foco é uma publicação da Em Foco Mídia

EM FOCO MÍDIAwww.emfocomidia.com.br

Direção: Fabily Rodrigues

Jornalista Responsável(redação e edição):

Fabily Rodrigues MG 09127 JP

Revisão:Rodrigo Monteiro

Diagramação e Design:Cid Costa Neto

Jornalistas:Ana Izaura DuarteJoão Paulo DornasMaria Emília Faria

Fotos:Cid Costa Neto eFabily Rodrigues

Endereço: Rua Francisco Vaz de Melo, 20,

salas 4 e 5 - JaraguáCEP 31.255-710

Belo Horizonte - MG

Administrativo:Sheila Gomes e Lucas Motta

Contato / Publicidade:(31) 3441-2725 / 2552-2525

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E-mail: [email protected]

Tiragem: 12 mil exemplaresPeriodicidade: Mensal

Impressão: Bigráfica EditoraDistribuição gratuita

EM MÍDIAFOCO

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Dezembro de 2013

OURO PRETO INFORMA

Os investimentos no Aeroporto de Confins, a consolidação do Centro Administrativo e a expectativa para Copa do Mundo de 2014, têm elevado e diversificado o nível do setor hoteleiro do Vetor Norte. Um exemplo disso é o hotel GranMinas, que acaba de ser inaugurado às margens da MG-424, na cidade de Vespasiano. A localidade vem recebendo investimentos do setor, mas a maior parte em hotéis e flats com pouco ou nenhum foco no lazer. �Temos um grande diferencial para a região. A maioria dos dormitórios são flats. Resolvemos investir em nosso espaço físico tendo como diferencial a área de lazer com três piscinas, sauna, quadra de futebol, salão de jogos, entre outros atrati-vos�, explica Paula Santos, uma das responsá-veis pelo setor administrativo.

Recém-reformado e modernizado por uma nova administração, o espaço possui quartos bem equipados com frigobar, televisor e ar condicionado. São 36 apartamentos, entre suítes para casal e chalés para um mínimo de

cinco pessoas. A capacidade total é de 200 hóspedes. �Temos dois salões para eventos que podem ser usados para casamentos, formatu-ras, festas de empresas, entre outros. Focamos no público empresarial por causa do cresci-mento do Vetor Norte. Estamos próximos ao Aeroporto de Confins e do Centro Administrativo de Minas, ou seja, em uma região que se valori-zou bastante. Há grandes empresas na região.

Além disso, ela recebe muitas pessoas de fora de Minas e da Grande BH, que vem prestar serviço para empresas locais. Já temos uma agenda cheia para eventos no mês de dezem-bro. São muitas festas de final de ano para empresas�, relata Paula. Ela explica ainda que foi feito um alto investimento para atender um mercado cada vez mais exigente: �Demorou um ano para reformarmos o local. Nós revitaliza-

mos e ampliamos todos os salões, piscinas, restaurante, quartos e sala de convenções para cerca de 200 pessoas�.

Ela completa dizendo que os visitantes para lazer terão a mesma valorização dos �homens de negócio�. �O público familiar e de casais também é um dos nichos do hotel, haja vista a bela arborização e as opções de diversão do espaço. �Já inauguramos e estamos com uma boa demanda. Quem quiser vir para curtir um fim de semana terá uma ótima experiência�, explica Paula Santos. (João Paulo Dornas)

Novo espaço eleva nível do setor hoteleiro do Vetor Norte

Hotel GranMinasEndereço: Alameda Presidente Eduardo Fureti, 35 - Vespasiano (margem da MG-424, sentido Vespasiano/BH)Contato: 3621-3430 ou www.granminashoteis.com.br

INFORMAÇÕES

FOTOS: JOÃO PAULO DORNAS

Depois de tantos protestos e idas e vindas, um importante espaço para os moradores da Pampulha foi reaberto. A Feira do Mineirinho voltou a funcionar no dia 24 de novembro. A decisão, oficializada no dia 8 de outubro, viabilizou um espaço diferente do habitual para os comerciantes, pois a feira �adentra� o giná-sio. O local será utilizado provisoriamente até o final de março de 2014. Após essa data toda a área do Mineirão e do Mineirinho estará voltada para os preparativos da Copa do Mundo. A Prefeitura, juntamente com o governo estadual,

pretende encontrar outro local para que a feira continue funcionando no período.

A feirinha foi fechada em abril deste ano, no início das obras para a reforma do ginásio, que será concluída, ainda, às vésperas da Copa do Mundo de 2014. Entretanto, cerca de 400 expositores fizeram vários protestos contra o Estado para a reabertura. Artesãos lutaram para que a exposição no local não deixasse de acontecer. Segundo a Aefem (Associação dos Expositores da Feira Mineira), pelo menos 90% dos trabalhadores perderam sua principal fonte

de renda.Juntamente com a Associação, Ministério

Público Estadual, Defensoria Pública Estadual e Comitê Popular dos Atingidos pela Copa (Copac), a empresa escolhida para administrar a feira provisoriamente foi a Dekkas Comércio e Repre-sentações. O contrato é válido até o final do mês de março de 2014. Até o término do contrato o Governo do Estado irá realizar uma licitação para a escolha definitiva da empresa que irá adminis-trar a Feira após a realização da Copa.

A Dekkas irá, a partir de agora, resolver os

trâmites legais para providenciar a reabertura da feira às quintas-feiras e aos domingos, nos mesmos dias e horários em que ela funcionava anteriormente. A nova área onde os feirantes serão instalados, também no entorno do ginásio, passará por obras de revitalização. Durante as quintas-feiras, o horário de funcio-namento será das 17h às 22h, e aos domingos das 8h às 17. A entrada é gratuita e os visitantes terão acesso pela Avenida Antônio Abrahão Caram, 50, bairro São José, na Pampulha. (João Paulo Dornas)

Feira do Mineirinho reabre ao público

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Dezembro de 2013

SAÚDE E BEM-ESTAR

O refluxo gastroesofágico é uma condição na qual o conteúdo do estômago (alimento ou líquido) vaza em direção contrária ao estômago para o esôfago (o tubo da boca ao estômago). Essa ação pode irritar o esôfago e provoca lesão, causando azia, dor e queimação no peito. A doença do refluxo causa frequentemente esofagite, que é uma inflamação no esôfago devido ao contato do líquido gástrico muito ácido no mesmo.

Os alimentos mastigados na boca passam pela faringe, pelo esôfago (um tubo que desce pelo tórax na frente da coluna vertebral) e caem no estômago, situado no abdômen. Entre o esôfago e o estômago existe uma válvula (esfíncter) que se abre para dar passagem aos alimentos e se fecha imediatamente para impedir que o suco gástrico penetre no esôfago. Quando existe alguma fraqueza nessa região provocada por alterações funcionais do próprio músculo ou porque o diafragma (músculo que separa o tórax do abdômen) não consegue conter as estruturas que estão abaixo dele, o estômago sobe e forma uma protrusão chama-da hérnia de hiato. Nesse caso, um líquido ácido escapa do estômago, atinge o esôfago e pode alcançar outros órgãos dos aparelhos digestivo e respiratório.

Quase todas as pessoas já tiveram refluxo, sendo muito comum em grávidas e em bebês de até um ano de idade. Segundo a nutricionis-ta Penélope Lacrisio dos Reis Menta, existe o refluxo fisiológico e o patológico. O primeiro ocorre naturalmente e não está associado a doenças. Já no patológico, temos a doença do refluxo gastroesofágico, onde a musculatura do esôfago, mais precisamente o já citado esfínc-ter esofágico inferior, perde tônus e, por conse-quência, sua capacidade de regular a volta do alimento e do suco gástrico para o esôfago. �Cerca de 30% da população já teve refluxo alguma vez, mas se o fisiológico for recorrente ele se torna patológico. O primeiro sintoma é a azia, podendo evoluir para uma regurgitação e tosse. Em casos mais graves pode haver uma infecção no esôfago e no pulmão, crises de asma e bronquite�, explica.

Penélope Menta ainda conta que o refluxo pode levar a outras doenças ligadas ao apare-lho respiratório ou à cavidade oral. Ela comenta

sobre a gravidade do quadro, caso haja uma evolução da doença. �Existem várias complica-ções ligadas ao refluxo. Os dentes podem perder a calcificação e surgir aftas e mau-hálito.

Com a evolução do quadro, a volta do conteúdo ácido do estômago para o esôfago vai lesando suas células, podendo gerar algumas úlceras. Na tentativa do organismo de recuperar essa

mucosa danificada, de substituir um tecido por outro, ocorre uma troca de células chamada metaplasia. Essa substituição gera um outro quadro, o Esôfago de Barrett que, se não trata-do, pode levar ao câncer de esôfago�.

Tratamento Para a nutricionista do Acompanhar (Unida-

de Jaraguá) Bruna Relvinhas Mazeo, o refluxo surge de alterações anatômicas do esôfago e está associado principalmente à questão dos hábitos alimentares e comportamentais. Neste sentido, devem ser evitados hábitos e alimentos que diminuem a pressão do esfíncter esofagia-no inferior. �Devemos adotar uma dieta hipolipí-diga, ou seja, baixa em gordura, além de evitar chá preto, chá mate, café, hortelã, molho de tomate, refrigerante, pimenta, cerveja, cigarro, entre outros alimentos que irritam a mucosa gástrica. Também devemos aumentar o fracio-namento e reduzir o volume, ou seja, comer mais vezes ao dia e reduzir a quantidade para evitar a distensão abdominal e de preferência fazer as refeições em um ambiente mais tran-qüilo e sem muito movimento. O hábito de deitar logo após a refeição também deve ser abolido�, pondera.

O refluxo tem cura, mas o esfíncter não volta ao que era antes. Por esta razão o paciente não deve se descuidar. Alguns alimentos esti-mulam a musculatura do esôfago, mas tudo depende da fase em que a doença foi diagnos-ticada e do paciente seguir ou não à risca o tratamento que lhe foi passado. �O tratamento vem a partir de uma anamnese (entrevista detalhada que o profissional da saúde faz com seu paciente), com o objetivo de diagnosticar a doença. Ele será através da dieta, medicamen-toso e, em último caso, cirúrgico. Além disso, o excesso de peso é um fator muito importante, pois o acúmulo de gordura abdominal aumenta a pressão do estômago, favorecendo a volta do alimento. Muitas vezes uma pessoa obesa apresenta os sintomas do refluxo, mas esses mesmos sintomas desaparecem depois que ela emagrece e não é necessário nenhum tipo de medicamento. Somente a perda de peso e a mudança na alimentação já bastam�, conclui Bruna Mazeo. (Maria Emília Palha Faria)

Consequências e perigos do refluxo

O que deve ser feitoReduzir o volume e aumentar o fracionamen-to da dieta;Não ingerir líquidos nas principais refeições;Evitar alimentos que irritam a mucosa esofágica como pimenta do reino, hortelã, canela, menta;Evitar alimentos que contém cafeína e teobromina como refrigerantes de cola, café, chá preto, chocolate;Evitar alimentos gordurosos como fritura, feijoada, carnes gordas;Evitar bebidas alcóolicas e gaseificadas;Perda de peso.

O que deve ser consumido (estimulam a musculatura do esôfago)

Vegetais frescos;

Verduras (de preferência cozidos);Frutas não cítricas como maçã, mamão, melão, melancia;Pães (incluindo os integrais), bolos, torra-das, biscoitos (que não sejam doces);Ovo (cozido, poché).

Recomendações GeraisNão comer antes de dormir (alimentar-se 2 a 3 horas antes);Não recostar ou deitar após a refeição;Manter a cabeceira da cama elevada;Evitar roupas apertadas;Realizar a refeição em ambiente calmo, tranquilo e sem pressa;Não fumar.

SintomasQueimação epigástrica e retroesternal, azia e regurgitação ácida

TratamentoO tratamento inicial se dá através da dietoterapia, cirurgiaou ação medicamentosa

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Basta uma breve caminhada pelas ruas dos bairros Castelo e Ouro Preto conversando com moradores e comerciantes que a reclama-ção por conta da falta de segurança pública começa. A sensação de impotência perante os crimes é fato. Assalto a lojas, roubo a carros, arrombamento de domicílio, assalto a transe-unte, sequestro relâmpagos, assalto a taxistas, estupro, entre outros casos citados, são relata-dos pelos moradores. Na boca do povo, o leque de culpados é diverso. Vão desde a Polícia Militar até a BHTrans. Mas segundo a PM, a população também não vem contribuindo em programas anti-crime e não age no cotidiano de uma maneira a coibir as ocorrências.

Muitos fatores implicam na incidência de crimes, principalmente nos bairros Castelo e Ouro Preto. O primeiro chamariz para bandidos é o crescimento do poder aquisitivo e da quanti-dade de moradores da região. O segundo é a variedade de saídas por vias rápidas (fora horários de rush) como as Avenidas Tancredo Neves, Anel Rodoviário e Heráclito Miranda (antiga Atlântida). O terceiro fator é a falta de pessoas nas ruas ao longo do dia, principal-mente no bairro Castelo, onde a maioria mora em apartamentos e a tendência dos moradores é sair cedo de casa e só voltar à noite, deixando as casas com pouca vigilância e as ruas real-mente mais vazias, facilitando arrombamentos e abordagens.

No Ouro Preto a realidade, segundo os entrevistados, vem mudando com relação há alguns anos. �Trabalho e moro no Ouro Preto. Dentro do bairro, recentemente, um amigo meu sofreu um sequestro relâmpago junto à namo-rada. Aconteceu às 19h. Alguns indivíduos armados o abordaram e o colocaram dentro do carro. Minha mãe mora no bairro também e recentemente tentaram arrombar sua casa. Há muitos anos não sofríamos com isso. Agora está

difícil�, relata o corretor de imóveis Cristiano Junior. O morador Rafael Sá critica a policia: �Embora tenha delegacia aqui perto, as ruas são abandonadas e a polícia não age como tem que agir. Roubo de celular, de bolsa, sequestro relâmpago, entre várias coisas fazem parte do dia-a-dia aqui no Ouro Preto�.

Mas o foco de reclamações fica por conta da área comercial, principalmente na Rua Monteiro Lobato. Tentamos entrevistar muitos moradores e trabalhadores do setor, mas grande parte se esquivava das perguntas com medo. �Não quero ser identificada, pois fico receosa com essa criminalidade. Entraram armados aqui na loja, semana passada, e me assaltaram. Está perigoso demais�, conta uma vendedora de uma loja de roupas. Num super-mercado localizado na mesma rua os assaltos são constantes. �Presenciamos furtos quase todos os dias no local, seja com armas ou não�, revela um funcionário que não quis se identifi-car.

Outros dizem que chamam a polícia, mas os bandidos são mais espertos e sempre voltam. �Denunciamos direto os problemas

para a polícia. A PM vai lá prende e dá a dura, mas logo depois tem mais assaltos. Eles vol-tam! Creio que os mesmos. Outros fogem antes da polícia chegar�, explica a vendedora Crislai-ne Cristina. A também vendedora Emília Santos completa: �A polícia faz a ronda e quando sai, eles aproveitam para assaltar�.

Medo no bairro CasteloO assalto à residência no bairro Castelo,

em suas diversas modalidades, é o crime mais citado entre os moradores. O local possui muitos condomínios e as pessoas têm o hábito de sair cedo para trabalhar e só voltar à noite. O fato deixa os domicílios vulneráveis a assaltos. Além disso, muitas vítimas são abordadas ao chegarem ou saírem de casa por bandidos armados. O chaveiro Fagner Furrô, que é mora-dor do bairro e trabalha na região, comprova isso no cotidiano de trabalho: �Vou como chaveiro aos condomínios do bairro e muitos trocam a fechadura e as chaves, pois foram assaltados�.

Outro problema é o assalto a transeunte. As ruas do Castelo ficam vazias durante o dia,

tornando, principalmente, as mulheres mais desprotegidas. Nas ruas próximas da Avenida Miguel Perrela comprovamos a situação. Uma senhora esbaforida havia acabado de ser mais uma vítima: �Fui assaltada há meia hora. Roubaram todo meu dinheiro. Eram dois assal-tantes. Nem falei com a polícia, pois eles não resolvem nada�, relata desnorteada a aposen-tada Inês dos Santos.

Outro problema crônico no Castelo é o assalto a taxistas. O coordenador do ponto de táxi da Avenida Miguel Perrela (em frente ao Hiperminas), Alex Leal, prevê que se a situação continuar o serviço no ponto de táxi será extinto. �Há três meses ocorre uma onda de assaltos a taxistas. São mais de 30 vítimas na região do Castelo, Santa Terezinha, Manacás e imedia-ções. Não temos um final de semana sem assalto por aqui. A maioria das vezes à mão armada. Saio para trabalhar com medo. Não temos policiamento adequado. Nunca vemos blitz. Tivemos reuniões com a PM e nada é resolvido. Estamos querendo sair daqui e não prestar mais serviço na região, pois está muito perigoso. Prova disso é que meia-noite não tem táxi nos pontos da região�. Ele explica ainda que não há como distinguir os criminosos. �Os assaltantes têm várias feições. Não existe aparência pré-definida. Tem de tudo: pessoa bem vestida, casal, motoqueiros fechando o carro etc. Dias atrás um menino de 16 anos assaltou e deu um tiro em um colega nosso aqui na região. Já tinha levado o carro e o dinheiro, mas ainda quis atirar no taxista�, relata.

Dicas da políciaEm meio aos acontecimentos, as polícias

Civil e Militar analisam a situação e buscam pontuar os locais problemáticos e identificar o �estilo� de ação dos bandidos. Recém chegado à Área Integrada de Segurança Pública (AISP)

Constantes ocorrências e assaltos nos bairros CasteloCID COSTA NETO

A Rua Domingos Bernis é um exemplo de área menos movimentada no bairro Castelo

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do Ouro Preto, o delegado da 3ª Delegacia de Policia Civil Região Noroeste (bairros Ouro Preto e parte do Castelo), Magno Machado Nogueira, já possuiu um grande reconhecimento das ocorrências: �A maioria dos criminosos vem de fora, de outras cidades próximas como Ribeirão das Neves, Betim, Contagem e do Alto Vera Cruz, aqui em BH. Além disso, a região tem várias rotas rápidas para fuga. São muitas vias atrás do Zoológico, do Alípio de Melo e também pelo Anel Rodoviário, só para citar algumas�. Ele identifica o tipo de vítima. �São muitos roubos a transeuntes. Pessoas distraídas que saem ou entram em casa, pessoas que chegam ou saem dos restaurantes, pessoas falando ao celular na rua distraidamente. O criminoso já tem um padrão de ataque e um perfil de vítima. Entre essas a maioria são mulheres�, explica.

O delegado Magno Machado também cita os roubos a residência, seja na abordagem ou no arrombamento, como críticos. �Temos muitos arrombamentos a residências, princi-palmente no bairro Castelo O local é bem deserto e as pessoas saem para trabalhar ou estudar cedo e voltam à noite. Por isso aconte-cem mais casos durante o dia. Algumas regiões do Ouro Preto também têm esse mesmo proble-ma. Assaltos em motos são muito comuns. Se você avistar um motoqueiro com outro na garupa, já pode desconfiar. A prática é a mais constante. Se existe um carro ou moto parado, dê uma volta no quarteirão, avise a polícia pelo celular e peça para passarmos no local com a viatura. Hoje em dia a prevenção é a mais importante arma no combate ao crime. São várias as atitudes no dia a dia que podem evitar um ataque�, conta.

Histórico chama a atenção Constantemente as notícias de crimes no

bairro Castelo são destaques na imprensa. A

mais recente foi a morte abrupta do advogado criminalista Jayme Eulálio de Oliveira, 37 anos, que, no mês de outubro foi executado com tiros de fuzil quando se preparava para entrar na garagem do prédio onde morava. A polícia acredita que tenham sido disparados mais de 40 tiros contra ele. Cápsulas de pistola calibre 40 e de fuzil 356, de uso restrito das Forças Armadas, ficaram espalhadas pela Rua Cecília Fonseca Coutinho. Outros fatos relevantes na mídia são os assaltos a jogadores de futebol, que retratam bem essa comum ocorrência do bairro. Em maio, o jogador do Cruzeiro Cleber Silva saía de casa quando foi abordado por um homem armado. De acordo com a polícia, ele foi obrigado a sair do carro e o criminoso assu-miu a direção. Em menos de um mês o jogador do Atlético, Leandro Donizete, teve seu aparta-mento no bairro Castelo assaltado duas vezes.

O comandante do Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Wanderley Wilson Amaro, responsável pela região, considera que as ocorrências estão dentro da normalidade. �Nós temos crimes violentos no Castelo, mas

nada que fuja do controle. O maior problema é a sensação de insegurança da população. A população ouve uma notícia na rádio ou na TV e a transforma em sensação de insegurança. Mas na verdade na região temos um fato negativo para cada 10 positivos.� Ele cobra mais da população: �Temos que trabalhar unidos, através de programas como a 'Rede de Vizinhos Protegidos', 'Rede de Comerciantes Protegidos' e o trabalho de polícia comunitária, por exem-plo. Só assim diminuiremos a sensação de insegurança. Tem que haver um envolvimento da PM, mas também da comunidade, ou seja, se articulando para resolverem os problemas. Percebo a população distante da polícia e dela mesma. Precisamos definir uma equipe de trabalho na comunidade através das associa-ções de bairro. Essa equipe deve falar junto à PM, traçando estratégias e ferramentas de combate ao crime�, cobra o militar.

A região apresenta aspectos que colabo-ram com os crimes. �Nessa área há muitas vias para o bandido fugir. Todas de trânsito rápido. Isso potencializa o furto e roubo de veículos,

assalto a transeunte e em estabelecimentos comerciais, por exemplo. Os agentes criminosos em sua grande maioria não estão na região, haja vista essa rota de fuga para a Grande BH. Isso dificulta a identificação, pois nem a comu-nidade reconhece. Eles vêm de Contagem, Betim, Neves etc. Recentemente pegamos uma quadrilha de Ibirité. Temos um sistema de inteligência forte para essa situação. Nós temos uma região da Pampulha com inúmeros even-tos e bares. É uma área propícia para roubo de veículos e a transeuntes. Então temos que ter uma boa vigilância. Mas essa vigilância começa pela própria pessoa que possui um bem�, explica o comandante.

No final do ano as ocorrências aumentam devido também ao aumento da quantidade de dinheiro nas ruas. Para combater os crimes, a PM intensifica as operações na região. �Nosso efetivo está dentro da demanda, quando há necessidade como no fim de ano, onde aumen-tamos o número de policiais. As pessoas parecem desavisadas. Sacam grandes quanti-as nos bancos e correm um risco maior�, relata o tenente coronel.

O policial conclui dando dicas de como evitar ataques dos bandidos. �Evite a rotina. Observe a rua quando chegar em casa. Combi-ne com um parente para recebê-lo na porta. Ligue antes de chegar. São atitudes simples que inibem os crimes. Avistou um carro ou uma moto parada? Ou dois homens numa moto? Suspeite e ligue para o 190 ou para a compa-nhia da PM com a placa, modelo da moto, trajes dos suspeitos, entre outros dados que possam ajudar. Procure conhecer a Cia de sua região. Se relacione mais com os policiais militares e conheça-os�.

Para informações dos projetos da PM o telefone da AISP é 3498-3030. (João Paulo Dornas)

e Ouro Preto deixam população inseguraJOÃO PAULO DORNAS

Próximo à Associação de Moradores, na Avenida Miguel Perrela, polícial observa o movimento

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ENQUETE

Moradores e comerciantes se queixam dos constantes assaltos nos bairros Castelo e Ouro Preto�Trabalho aqui no bairro Castelo e constantemente ouvimos as pessoas reclamando da quantidade de crimes, principalmente assaltos à residência e roubo de carros. Elas estão pegando táxis para andar três quarteirões, pois estão com medo de serem vítimas. Vejo as viaturas da PM apenas paradas nas padarias. Não se vê viatura rodando. Nós taxistas estamos querendo sair daqui e não prestar mais serviço na região, pois está muito perigoso�. Alex Leal, Coordenador do ponto de táxi da Avenida Miguel Perrela (HiperMinas)

�No Ouro Preto nós vemos assaltos constantemente. Ouvimos as pessoas falarem muito sobre os diversos casos. Outro dia teve uma tentativa de estupro em pleno horário comercial. Havia acabado a energia por causa da chuva, quando um rapaz entrou na loja e tentou estuprar uma vendedora. No mesmo dia aconteceram outros dois furtos próximos à lotérica. Toda semana tem um caso de assalto à mão armada. Semana passada foi na loja vizinha à que trabalho�. Carla Leão, Assistente Administrativo

�Trabalho e moro no Ouro Preto. Numa pequena parte do comércio da Rua Monteiro Lobato tivemos em pouco tempo uma tentativa de estupro, dois assaltos à mão armada no comércio da praça, muitos 'pivetes' assaltando, entre outras práticas. Após 18h os comerciantes fecham as lojas para ninguém ficar sozinho exposto à assaltos. Atualmente um comerciante avisa ao outro em caso de alguma movimentação estranha.� Cristiano Junior, Corretor de imóveis

�Na região do bairro Manacás não temos muitos problemas. Parece que é menos visado. No entanto, o bairro Castelo adquiriu uma fama de bairro perigoso. Ouvimos sempre falar que um conjunto habitacional próximo foi assaltado, o outro invadido, entre outras histórias. Graças a Deus até hoje nenhum incidente aconteceu comigo. Todos nós ficamos preocupados com essa situação e tentamos nos precaver ao máximo.�Thiago Bahia Alves, Analista de Tecnologia da Informação

�Na região há bastante roubo a residência, principalmente no Castelo, haja vista o poder aquisitivo dos moradores. O local é mais deserto e as pessoas saem para trabalhar ou estudar cedo e voltam à noite. Ter uma vigilância de câmeras e alarmes é mais seguro e ajuda a identificarmos os autores. Aconselho esse sistema a todos. Temos um catálogo com os marginais que atuam na região e podemos identificá-los�.Magno Machado Nogueira, Delegado da 3ª Delegacia de Policia Civil da Região Noroeste (bairros Ouro Preto e parte do Castelo)

�Ontem assaltaram o supermercado; semana passada um restaurante; clientes da minha loja foram roubadas na Rua Apucarana, e por aí vai... Não para! Estou preocupada e minha patroa também, pois sentimos que a loja fica muito exposta. Não tínhamos tanto assalto e agora temos. Eles estão assaltando a pé mesmo. A PM sai e logo depois eles assaltam. No supermercado assaltaram os caixas e todos que estavam na fila.�Emilia Santos, Vendedora

�Moradores do Ouro Preto estão sendo assaltado constantemente. A região é muito desprotegida. Assaltam à luz do dia mesmo. Saio para trabalhar tenso. Tem de tudo no Ouro Preto: roubo de celular, de bolsa, sequestro relâmpago, dentre várias coisas que estão no dia-a-dia aqui do bairro. Embora tenha delegacia aqui perto, as ruas são abandonadas e a polícia não faz nada. Policiamento é só para inglês ver. Além disso, o bairro é bem escuro à noite�.Rafael Sá, Empresário

�Os marginais estão atuando mais na parte comercial do Ouro Preto, pois após as 17h as ruas ficaram mais vazias. Meu restaurante já foi assaltado duas vezes desde as mudanças da BHTrans. Todos à mão armada. Nunca tivemos problemas com crime antes da alteração e agora temos muitos assaltos e arrombamentos. Muitos lojistas estão fechando as portas.� Carlos Mota, Proprietário de restaurante

�No Castelo ficamos o dia inteiro desconfiados de assalto. Toda hora tem roubo. É um ótimo bairro, mas as ruas são desertas, mesmo à tarde e temos pouco policiamento. Como comerciante, é difícil ter negócio por aqui. Os ladrões são rápidos e a polícia só chega depois. Vou muito aos condomínios do bairro para trocar fechadura e chaves, pois apartamentos foram assaltados. Outro dia roubaram o carro de uns clientes meus e os deixaram na BR-040.�Fagner Furrô, Chaveiro

�A comunidade tem papel vital no combate ao crime. Segurança pública só é feita através de parceria e um trabalho intenso. A população deve se orientar e passar a realidade de cada área para efetivarmos as ações. A segurança pública não é feita só pela PM. Parte também do cidadão. Temos que melhorar nossos projetos, como a Rede de Vizinhos Protegidos, por exemplo, que tem tido sucesso, mas ainda pode melhorar.�Tenente Coronel Wanderley Wilson Amaro, Comandante do 34º Batalhão da Polícia Militar

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Novamente divulgamos as vagas de empregos na região através da disponibilidade de nossos anunciantes e demais parceiros e esperamos contribuir tanto com as empresas que precisam preencher estas vagas, quanto com os moradores e demais interessados. Continuaremos usando este espaço em nossas próximas edições para que nossos parceiros e empresas sérias e idôneas possam oferecer suas vagas e assim faremos nosso trabalho social de ajudar aqueles que precisam trabalhar. Os dados da empresa, contato, especificações e quantidade de vagas podem ser enviados para [email protected].

EM FOCO MÍDIA (Jornal Ouro Preto em Foco)Função: JORNALISTA que more nobairro OURO PRETO Vagas: 1Especificações / Perfil: Disponibilidade de tempo, organização, iniciativa, compromisso, bom texto e boa fluência para as entrevistas.OBS: Dispensamos curiosos e pessoas aguardando respostas de outros empregos.Contato: Enviar currículo com foto para [email protected].

ACOMPANHAR OURO PRETO E ALÍPIO DE MELOFunção: MONITOR nas diversas áreas do conhecimento (Matemática/Física/Português/Inglês/História/Geografia/Espanhol/Biologia/Química/Pedagogia).Especificações / Perfil: Ambos os sexos, período indiferente. Turnos manhã/tarde/integral. Preferencialmente morar na região. Contato: Cadastrar no www.acompanhar.com.br.

HIPERMINAS (Castelo) Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 20Especificação / Perfil: Ambos os sexos, entre 18 e 35 anos, 2º grau completo ou em curso, não é necessário ter experiência. Função: REPOSITOR DE HORTIFRUTI Vagas: 3Especificação / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 30 anos, 1º grau completo, não é necessário ter experiência. Função: REPOSITOR DE MERCEARIA Vagas: 3Especificação / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 30 anos, 2º grau incompleto, não é necessário ter experiência.Função: ASSISTENTE DE DEPÓSITO Vagas: 10Especificação / Perfil: Sexo masculino, 1º grau completo, não é necessário ter experiência, disponibilidade para trabalhar de segunda-feira a sábado. Função: ATENDENTE DE PADARIA Vagas: 3Especificação / Perfil: Sexo feminino, a partir de 18

anos, 1º grau incompleto, não é necessário ter experiência. Função: AÇOUGUEIRO Vagas: 4Especificação / Perfil: Sexo masculino, com experiência, não é exigido escolaridade.Função: AUXILIAR DE AÇOUGUE Vagas: 3Função: AUXILIAR DE PEIXARIA Vagas: 3Função: AUXILIAR DE PIZZARIA Vagas: 3Especificação / Perfil: Sexo masculino, 1º grau incompleto, não é necessário ter experiência. Contato: Avenida Miguel Perrela, 987 - Castelo ou [email protected].

SUPER NOSSO (Castelo) Função: PADEIRO Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau incompleto, entre 18 e 55 anos. Experiência mínima de seis meses.Função: ATENDENTE DE CAIXA Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, entre 18 e 45 anos. Não é necessário ter experiência.Função: EMBALADOR Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau incompleto, entre 17 e 50 anos. Não é necessário ter experiência.Função: AUXILIAR DE OPERAÇÕES MERCEARIA Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau incompleto, entre 18 e 55 anos. Não é necessário ter experiência.Função: CONFEITEIRO Vagas: 3Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau incompleto, experiência mínima de seis meses.A empresa oferece oportunidade para pessoas com deficiência. Contato: Interessados comparecer à Av. Amazonas, 1.464 - Barro Preto, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, munidos dos documentos pessoais.

REDE AÇAI.COM (Ouro Preto / Castelo)Função: AUXILIAR DE COZINHA Vagas: 5Especificações / Perfil: Sexo feminino, acima de 18 anos, com ou sem experiência. Salário R$ 760,00 + plano de saúde + vale transporte + benefícios. Contato: Entrar em contato através do telefone 2534-0337 ou enviar currículo para [email protected].

GOLD IMÓVEIS (São Luiz)Função: CORRETOR DE IMÓVEIS E CORRETOR TRAINEE Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, acima de 18 anos, com ou sem experiência e disponibilidade para trabalhar em horário comercial de segunda a sábado. Contato: Entrar em contato através do 3401-2000 ou 8684-9679 ou enviar currículo para ricardolopes@goldimóveis.com.

UNIFENAS Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOSSUPERIORES Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos de Enfermagem, Biomedicina, Farmácia ou Química. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOSTÉCNICOS Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos técnicos em Química, Biotecnologia ou Patologia Clínica. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Contato: Enviar o currículo para o e-mail [email protected].

CENTRO DE COMPRAS VIABRASIL PAMPULHA (Itapoã) Função: SERVENTE DE LIMPEZA Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos. Salário: R$ 750,00. Horário: 11h às 23h. Escala 12x36.

Função: AGENTE DE SEGURANÇA Vagas: 1Especificações / Perfil: Sexo masculino, 2º grau completo, ter concluído o curso de vigilante. Salário: R$ 910,00 + benefícios. Horário de trabalho: 14h40 às 23h. Escala 6x1.Contato: Encaminhar currículo para [email protected] ou entrar em contato pelos telefones 3347-7721 ou 2126-3200.

MILA (Liberdade) Função: AUXILIAR DE COZINHA Vagas: 1Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau completo, preferencialmente ter experiência. Contato: Enviar currículo com foto [email protected], com nome da vaga, ou entrar em contato com através do 3499-4145.

CONTAX Função: ATENDENTE DE CALL CENTER Vagas: 200Especificação / Perfil: Com ou sem experiência, acima de 18 anos, ensino médio concluído ou cursando e noções básicas de informática. Benefícios: Salário fixo, VT, ticket, plano de saúde e odontológico, auxílio creche, possibilidade de crescimento e descontos em faculdades.Contato: Enviar currículo para [email protected] ou [email protected].

A&C Função: ATENDENTE DE TELEMARKETING Vagas: 50Especificação / Perfil: Ambos os sexos, com ou sem experiência, acima de 18 anos, ensino médio completo, conhecimentos básicos em informática. Benefícios: Salário fixo de R$ 678,00, lanche na empresa, convênio médico e odontológico, convênio com faculdades, seguro de vida, auxílio creche e possibilidade de crescimento. Carga horária de trabalho: 6h20 por dia. Contato: Enviar currículo para [email protected].

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Mais um ano novo está prestes a chegar e certamente várias pessoas ainda não sabem onde celebrarão este momento. Para quem vai ficar em Belo Horizonte, opções para comemorar a chegada do ano novo não irão faltar, tanto na cidade como na região da Pampulha. Confira algumas opções para comemorar a chegada de 2014.

Réveillon AABB Apresentação da Banda C&A Plus e os serviços do Buffet Tereza Cavalcante.Informações: 3490-9900 e www.aabbbh.com.br

Réveillon Jaraguá Atrações: Skorpius e Sputnik, Boate Teen e outras atrações.Traje: Verde e Amarelo Informações: 3490-9109 e 3490-9110 e www.jaraguaclub.com.br

Réveillon Iate Tênis ClubeShows com Lucas Lucco, Banda Cheiro de Amor e o grupo Bartucada. Informações: 3281-2737 e www.reveilloniate.com.br

Réveillon Labareda Atrações: Mumuzinho, Rick & Ricardo e o grupo Papo di Bakana.Informações: 3284-7447

Reveillon do PIC Atrações: Projeto Samba Digital - o DJ Eduardo Aum, acompanhado por uma escola de samba, All You Need is Love. Local: PIC Pampulha- Rua Ilha Grande, 555Informações: 3516-8282 ewww.pic-clube.com.br

Réveillon do Clube BH Shows com a Banda Psirico, Grupo Ta na Mente, Grupo Ty Kere, Rafael Tchor, Mc G7 e Dj Paulinho.Local: Clube Belo HorizonteInformações: 3209-0505 e www.centraldoseventos.com.br

24º Show de Fogos da TV AlterosaShow pirotécnico na Orla da Lagoa da Pampulha Informações: 3263-5090

Réveillon Ouro Minas Palace Hotel Atração: Banda Conexsom Brasil e DJInformações: 3429-4000 / 3429-4321 ou [email protected]

Réveillon do APCEF (Associação da Caixa Econômica Federal)Atração: Banda OuroInformações: (31) 3439-5000 e www.acefmg.org.br

Réveillon Mágico do Skalla Eco Floresta Mágica HotelAtração: Música ao vivo com show de fogos, ceia de virada com uma garrafa de champangne. Informações: 3691-1515 ou [email protected]

Já está em exposição, na Casa do Baile, a mostra �Pampulha: um Patrimônio da Humani-dade�, apresentando em fotos grande parte dos 70 anos de seu complexo arquitetônico. A exibição trata da importância da Pampulha como bem cultural e de sua trajetória ao longo dos anos. Um dos objetivos é levar ao conheci-mento da população o processo de solicitação da inscrição na lista do Patrimônio da Humani-dade da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). �Existe um longo caminho pela frente e o envolvi-mento de todos da cidade é um importante apoio para se chegar a esse título�, afirma Luciana Feres, diretora de Políticas Museológi-cas da Fundação Municipal de Cultura.

A exposição apresenta aos visitantes diversas imagens históricas do convívio da população belo-horizontina com esse impor-tante conjunto cultural, incluindo a época de funcionamento do cassino e de passeios de barco pela lagoa. A Pampulha foi responsável por impulsionar a implantação da arquitetura moderna em Belo Horizonte e no país. Passa-dos pouco mais de 70 anos da inauguração do complexo arquitetônico e paisagístico, a região e seu entorno se tornaram um dos principais

espaços públicos da capital dedicados ao lazer, cultura e turismo. Na região estão insta-lados importantes equipamentos culturais, como o Museu de Arte, a Casa do Baile e a recém-inaugurada Casa Kubitschek.

A exposição irá explicitar e promover a compreensão dos valores da Pampulha que lhe concederam os títulos de �Patrimônio Nacional�, em 1997, pelo Instituto do Patrimô-nio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); �Patrimônio Estadual�, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), em 2000; e �Patrimônio Municipal�, em 2003, pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município (CDPCM), de BH. A exposição vai até abril de 2014.

Casa do Baile apresentahistória da Pampulha Opções de Réveillon na região

da Pampulha

Casa do BaileEndereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751 - PampulhaData: 01/11/2013 a 30/04/2014Horário: terça a domingo, das 9h às 18hEntrada gratuitaInformações: (31) 3277-7443

INFORMAÇÕES

FOTOS: MHAB/DIVULGAÇÃO

Obras da Igrejinha Áureos tempos de JK