oswald smith - o país que eu mais amo

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O PAS QUE EU MAIS AMODR. OSWALD J. SMITH Fundador e Ministro de Misses da Igreja do Povo em Toronto

Ttulo do original em ingls: "The Country I Love Best" Traduo de Alberto Blanco de Oliveira

2.a edio 1975 Cruzada Mundial de Literatura Caixa Postal, 187 So Paulo

DIGITALIZAO LUIS CARLOS LANAMENTO

NDICECaptulos Pgina

I _ O PAS QUE EU MAIS AMO.........................................................4 II SOMENTE UM CAMINHO.........................................................6 III A RUNA DO HOMEM E O REMDIO DE DEUS.................14 IV A PERGUNTA QUE DETERMINA O DESTINO....................21 V O QUE SIGNIFICA CRER..........................................................28 VI O CAMINHO DA SALVAO................................................35 Vil O FALSO E O VERDADEIRO ...........................................44 VIII A MAIOR DDIVA JAMAIS OFERECIDA .........................56 IX DEPOIS DA COLHEITA............................................................64 X CINCO FATOS SOLENES..........................................................70 XI A MAIOR HISTRIA JAMAIS CONTADA ............................77

NOTA DO TRADUTOR: Todas as citaes bblicas esto de acordo com a edio Revista e Atualizada da Sociedade Bblica do Brasil.

CAPITULO I O PAS QUE EU MAIS AMONos ltimos anos de minha vida visitei muitos pases setenta para ser exato. A alguns desses pases visitei vrias vezes, a outros apenas uma vez. Em poucos senti como se estivesse em minha prpria casa. Sempre senti o desejo de voltar ao Canad, minha terra natal. H poucos pases como os da Amrica do Norte, onde possvel encontrar-se qualquer tipo de clima ou de cenrio, segundo o gosto pessoal; onde h abundncia de todas as coisas e pouco que se temer. Para esses pases, milhares, tanto na Europa como de outras terras, desejam ir. Aspiram por libertao do seu jugo, quer o das necessidades, quer o de governos totalitrios. Mas, no h no mundo lugar onde qualquer um de ns desejasse viver eternamente. Mesmo em nosso prprio pas, h tanto pecado, tanto crime e impiedade, tanta bebedeira, zombaria e imoralidade que aspiramos por um ambiente melhor. Guerra e derramamento de sangue, pobreza, doena e morte nos tm causado tanta tristeza e sofrimento que nos sentimos como estranhos e estrangeiros em um mundo que no o nosso lar. Permite, que te conte de um pas onde no h lgrimas nem dores, um pas onde ningum vtima da misria. As pessoas que vivem nesse pas nunca se cansam, no carregam fardos, nunca envelhecem, ningum jamais diz adeus, pois as separaes so desconhecidas, e no h desapontamento. No pas do qual vos estou falando no h pecado pois ningum comete erro algum. No h acidentes de espcie alguma. Viaja-se por milhares de quilmetros e nunca se v um cemitrio nem se encontra uma procisso fnebre. No h seguros nem montepios. Nunca se v crepe nas portas pois ningum morre. No precisam de coveiros e caixes morturios so desconhecidos. As vestes so brilhantes e ningum veste luto. um pas onde nada se estraga: as flores nunca perdem sua fragrncia e as folhas esto sempre verdes. No h troves nem vulces em erupo e nem terremotos. Nessas praias de rara beleza, nem ressaca nem furaces aportam.

No h germes causadores de febres nem pestes de qualquer espcie. O sol nunca aparece e, todavia, sempre h luz, pois a noite inexiste. Nunca quente demais e nem frio demais. A temperatura sempre ideal. Nuvem alguma tolda o cu e ventos fortes nunca assopram. No h bbados, nesse pas, pois ningum bebe. Ningum imoral, os homens e as mulheres so puros. No h filhos ilegtimos. Nem prises, cadeias ou reformatrios escurecem a paisagem. As portas no tm fechaduras e as janelas no tm grades, pois ladres e salteadores no

entram l. Nenhum livro de lascvia lido l, e no se vem gravuras imorais. No se paga imposto e aluguel desconhecido. Sim, deixa-me contar mais. Em parte alguma se vem paralticos. Ningum deformado ou aleijado. E nem cegos h, nem mudos ou surdos. Da nunca se terem edificado casas para os incurveis, pois todos so saudveis, bem dispostos e fortes. Nenhum mendigo visto nas ruas, pois ningum destitudo de bens e todos tm suficiente. A lepra e o cncer, a paralisia e a tuberculose so palavras que esse pas nunca ouviu. No h manicmios, pois ningum sofre da mente. De mdicos nunca se precisa e hospitais no se conhece. Perguntas-me como que eu sei disso? Se eu j estive l? No, eu ainda no tive o privilgio de visitar esse maravilhoso Pas do qual te falo, mas outros tiveram. E UM, pelo menos, que l vivera por muito tempo, veio aqui e me contou muitas coisas a respeito dele. Ele me diz que se chama Cu, e eis o que diz a respeito dos que vivem l: "E lhes enxugar dos olhos toda lgrima e a morte j no existir, j no haver luto, nem pranto, nem dor" (Apoc. 21:4). Ele j voltou para l de novo, pois enquanto aqui esteve sentiu-se solitrio e muitas vezes com muita saudade de seu lar. Mas, qualquer dia ele voltar, e enquanto isso, ele me prometeu uma viagem Sua Terra natal. Desde que ele me contou isso eu tenho desejado ir para l. E pelo que ele diz, eu tenho a certeza de que nunca desejarei voltar. Decidi fazer do seu, o meu Pas. De fato, j me registrei como cidado do mesmo. No sei porque nem todos desejam proceder igualmente. Mas eles no querem. Muitos, tenho descoberto, gos-.tam mais de seu prprio pas, e preferem abandonar-se aos pecados com os quais j esto acostumados, ainda que isso signifique dores de cabea, sofrimento, desapontamento e morte. No posso entender isso, mas fato. Falo com eles a respeito desse Pas e eles apenas riem. No crem em mim, e se o fazem, no se importam. No consigo persuadi-los a irem comigo. Um desses dias a quota estar completa e, ento ser tarde demais. Como eles so tolos! Este, ento, o Pas sobre o qual tenho tentado falar-te. No queres ir? Conheces algum outro como este? Apenas mister que abras o teu corao para Jesus Cristo, o Senhor do Pas, e peas a ELE que venha e te salve. Ento, tu tambm O amars tanto quanto eu. E, um dia, quando a jornada da vida se encerrar, irs para esse maravilhoso Pas e habitars l para sempre.

CAPTULO II S UM CAMINHOUm banqueiro e um homem de negcios sentaram-se em frente um do outro no escritrio do gerente. O homem de negcios, inclinando-se para frente, estava falando muito seriamente, quando, de sbito, o outro o interrompeu. "Ridculo! Absurdo! Tolice!" E o orgulhoso banqueiro fez um beio em desprezo. "Mas, por que? inquiriu aquele a quem ele tinha falado. "Por que? Ento voc, um homem inteligente, me pergunta porque?" A face do banqueiro transformou-se numa carranca, e havia ira na sua voz enquanto ele respondeu. "Por que? Voc quer dizer que a morte de Jesus Cristo em meu lugar na cruz ir satisfazer a Deus? Fora com essas teorias! Se eu vier a me salvar, teria que obter isso pelos meus prprios esforos". E ele bateu o p com resoluo. "Ah! percebo", replicou o outro. "Agora sei qual o problema. Voc pensa que tem o direito de manufaturar um caminho por si mesmo, e ento rejeita e despreza o plano pro-, videnciado por Deus". "O que voc quer dizer com isso? interrompeu o banqueiro com uma expresso de mistificao na sua face. "Agora, oua! Suponha que um homem venha e lhe diga: "Senhor banqueiro, estou em grande dificuldade e quero que o senhor me empreste algum dinheiro". Diga-me, quem teria o direito de apresentar as condies ou os termos segundo os quais o dinheiro viesse a ser emprestado, voc como banqueiro e proprietrio, ou o homem necessitado?". "Seria eu, claro. Ele teria que satisfazer as minhas condies, antes de poder obter dinheiro", replicou o banqueiro. "Exatamente. esta, senhor, a sua posio. O senhor o pecador pobre, desesperado, perdido e negligente, e Deus o grande Banqueiro. O senhor est vindo a Ele para obter misericrdia e perdo". "O senhor pode me dizer quem que tem o direito de apresentar os termos e ditar as condies pelas quais o senhor possa receber a sua salvao, lembrando-se agora de que o senhor e o homem necessitado, e Deus o Banqueiro? "Ah! eu nunca vi isto desta maneira antes" respondeu o banqueiro com um profundo tom de surpresa na sua voz... "Bem, naturalmente, que eu no posso apresentar as condies. Deus tem esse direito, e, somente Ele". "E, contudo, o senhor tem manufaturado um esquema prprio, esquecendo-se de que mendigos no mandam; eles aceitam. E em todo esse tempo Deus, o grande Banqueiro, tem oferecido salvao ao senhor de acordo com o Seu

plano. O senhor est disposto a abandonar, agora, es seus e aceitar o dEle? O senhor est pronto a se entender com Deus, segundo os Seus ditames?" "Deus me ajudando, eu o farei", replicou o banqueiro, humildemente, agora que nova luz brilhava em sua alma. Meu amigo, e tu? Tambm tens procurado manufaturai um caminho teu, prprio? H muitos que tm. RELIGIO Muitas pessoas pensam que sua religio os salvar. "Madame, como vai a sua alma?, inquiriu um nobre ingls Madame Chorkoff da Rssia. "Senhor", replicou a indignada condessa, "esse um assunto que diz respeito ao meu confessor e Deus". No era ela membro da Igreja Grega Ortodoxa? No pagara ela grandes somas de dinheiro para o seu sustento? No cria ela em todas as doutrinas, bem como as praticava? No era ela fiel na frequncia aos seus servios religiosos? Por que, ento, deveria ela preoeupar-se? Nao era assunto dela; cabia Igreja resolver por ela. Sim, meu amigo, possvel que estejas depositando tua confiana no fato de seres afiliado a alguma Igreja. Mas, eu quero dizer-te que religio no pode salvar-te. Nenhuma religio: Protestante, Catlica Romana, Judaica, Ortodoxa Grega, Cptica, Maometana, Budista, Confuncionista, ou qualquer outra, pode salvar tua alma. Somente Jesus Cristo pode fazer isso. Poders unir-te a quantas igrejas quiseres e ainda estars perdido. A Igreja no salva. Salvao s em Cristo. A religio no pode conceder vida, e precisas receber uma nova vida para que sejas salvo. Nicodemos era religioso, mas no estava salvo. Jesus, por isso, disse a ele: "Voc precisa nascer de novo". O fariseu era religioso, mas no estava salvo (Lucas 7:36-50). Cornlio era devotamente religioso. Temia a Deus, dava esmolas, orava, jejuava, tinha reputao e, contudo, ele tambm estava perdido e tinha que ser salvo. (Atos 10:22). Paulo era possivelmente o homem mais religioso dos seus dias. Sua religio datava de sua infncia. Ele se referiu a si mesmo como zeloso por Deus. Tinha sido circuncidado e tinha guardado a lei imaculadamente. E, contudo, era um pecador aos olhos de Deus. Estava perdido embora ainda no o soubesse. Ele tambm tinha que ser salvo, pois no tinha a justia de Deus. Era religioso, sim, um pecador religioso. Ele se chamou a si mesmo o principal dos pecadores. Bem, agora, meu amigo, se a religio no podia salvar a Paulo, nem a Cornlio, ou a Nicodemos ou ao Fariseu, como ento ir ela sarvar-te? J ouviste de algum to religioso como Joo Wesley, o fundador do Metodismo? Ele era ministro da Igreja da Inglaterra e contudo disse que no estava convertido.

Considerava-se um cristo porque era religioso, porque lia a Bblia, ia Igreja, e dizia suas oraes. Ele dizia que separava uma ou duas horas por dia para retiro religioso. Tomava a comunho e orava por santidade interior. s quartas e sexta-feiras ele jejuava. Tornou-se um missionrio entre os ndios e pregou-lhes o Evangelho. Mas Wesley no estava salvo. "Quem me converter? ele exclamava, , que confisso! Sua principal razo para tornarse missionrio era, para citar suas prprias palavras, "a esperana de salvar a sua prpria alma". Que tragdia! Um clrigo episcopal, devotamente religioso, e, contudo, sem salvao. Wesley depois de uma profunda experincia de salvao tornou-se um grande homem de Deus. Ests, tambm, dependendo da tua vida religiosa para a tua salvao? Ento ests ancorado em uma falsa esperana. Ainda no conheces a Cristo. Se a religio pode salvar, ento por que foi que Cristo morreu? O calvrio era desnecessrio se a religio tambm pudesse salvar. No, meu amigo, h apenas um SALVADOR, no a religio, mas CRISTO. MORALIDADE Muitas pessoas pensam que esto salvas por que vivem uma vida boa. Dependem da sua moralidade para serem salvos.

Meu amigo, poderias esperar erguer-te a ti mesmo, puxando os cordes dos teus sapatos? Isso seria o-mesmo que esperar ser salvo por tua moralidade. Se uma vida moral e reta pode salvar, ento por que foi que Cristo morreu? Qual o valor da sua morte? No precisas dEle, se podes salvar-te a ti mesmo. Se pudesse alcanar o Cu por teus prprios esforos, exclamarias: "Olhem para mim; eu cheguei aqui por causa da maravilhosa vida que vivi. Eu fui to bom, de vida moral to reta, que Deus me deixou entrar. No precisei de um Salvador. Cristo, eu ignorei; eu me salvei a mim mesmo". Todavia, no, meu amigo, mil vezes no! Ningum jamais falar assim, pois, ningum capaz de viver uma vida to boa e reta que satisfaa a Deus. "Todas as nossas justias como trapo da imundcia" (Isaias 64:6), declara Deus. "No h justo, nem sequer um" (Romanos 3:10). Todos pecaram, portanto, todos precisam de um Salvador. De qualquer maneira, se s justo, por justia prpria, ento Cristo nunca veio para ti. Ele disse: "No vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento" (Lucas 5:32). s justo? Ento, meu amigo, no precisas de Cristo. "Eu no sou um roubador, ou um injusto, ou um adltero", disse o fariseu. "No sou mesmo um pecador como este publicano. Sou justo". Mas o publicano, com olhos abatidos, batendo no peito exclamou: " Deus, s propcio a mim, pecador". Jesus justificou o publicano, mas condenou o fariseu. (Lucas 18:9-14).

Sabes que no s justo. No gostarias que os teus amigos soubessem os teus pensamentos. Pensas, ento, que ests em condies de te apresentar na presena de Deus santo? Tu me dizes que no h p nesse aposento? Deixa o sol entrar. Agora, olha para aquele raio de luz. Nenhuma poeira?! Milhes, milhes de partculas por toda parte. Dizes que s justo. Mas espera um momento. Deixa a luz branca da santidade de Deus entrar em teu corao. E agora: corrupo, vileza, poluio. Em uma palavra: pecado. Pedro exclamou: "Eu sou um homem pecador, Senhor". J falou: "Sou vil". Isaas disse: "Ai de mim!" Esses homens eram os melhores, os mais retos e de moral mais elevada de seus dias. Quando viram, porm, o Senhor, viram-se a si mesmos.Eis o testemunho de um carrasco pblico: "Sempre fui uma pessoa temente a Deus e religiosa. Esforcei-me por levar uma vida honesta, segundo os princpios da moral e em meu trato com os outros, tenho tentado seguir a "Lei lurea". Tenho procurado ser um bom marido e um bom pai. Se tenho falhado, no tem sido por falta de um esforo sincero de minha parte". Parece um bom testemunho, no ? Mas est todo errado. todo ele "EU". Fala da sua prpria honestidade e moralidade, e de esforo para aderir "Lei urea". Mas onde est Cristo? Ele nem sequer mencionado. Ele afirma ser um homem religioso, mas no um salvo. No h meno de Novo Nascimento, nenhuma palavra sobre ter aceito a Cristo. Ele procura ser o prprio Salvador e baseia a sua esperana em sua moralidade pessoal. Quo falso esse fundamento. E, contudo, milhes esto estribados nele. E, tu tambm irs firmar-te em tua prpria retido? Meu amigo, sabes que no s reto. Se te comparares aos outros, talvez de fato leves vantagem; mas quando procurares com-parar-te com os padres de Deus, quo aqum te encontrars! Deus exige retido plena, e s h um que a tenha. Esse um JESUS CRISTO. Se estiveres vestido de Sua justia, sers aceito; se no, sers condenado. Tua justia prpria falha; de nada adiantar. Ainda que faas o melhor que podes, o teu melhor nunca estar altura das exigncias de Deus. Mas ests fazendo o melhor que podes? J fizeste o melhor? Sabes que nunca o fizeste. Vez aps vez poderias ter feito um pouco melhor do que fizeste e, se assim , ento fizeste o melhor que podias. Ningum faz. S honesto agora e encara os fatos. No ests fazendo o melhor que podes, e sabes disso. Ento, meu amigo, precisas de Cristo. S a vestimenta branca da Sua justia te dar entrada. Como o prdigo, precisas lanar fora os trapos de imundcia, e permitir que ele te cubra com sua veste sem mancha. Clama pelos Seus mritos, no pelos teus prprios. OBRAS Multides pensam que sero salvas, pelas suas boas obras.

Praticam penitncias e abstenes. Do esmolas e fazem oraes. Visitam os prisioneiros e os enfermos, realizam longas peregrinaes e afligem os seus corpos. E assim esperam alcanar o cu. Trabalham para "obter" a sua salvao, quando Deus diz que devem receb-la. O estudante precisa primeiro matricular-se para que depois possa fazer o curso. Precisas primeiro receber a Cristo e ser salvo; precisas receber a salvao, para depois express-la na tua vida. O que que que o malfeitor, que morreu ao lado de Cristo, fez para ser salvo? Obras ele no podia fazer, pois suas mos estavam pregadas na cruz. Nada fez, e, contudo, Jesus o salvou. O plano do homem para sua salvao enfatiza a palavra "fazer". Deus fala a respeito de "feito". O homem insiste em fazer alguma coisa, em pagar alguma coisa. Ele deseja merecer a salvao. Deus diz que j est feito. No h nada para ser feito. Jesus j fez tudo. A salvao, meu amigo, uma ddiva. "O dom gratuito de Deus a vida eterna" (Romanos 6:23). O que . que podes fazer para receberes uma ddiva? Se pagas, no ddiva. Se trabalhas para obt-la, tens direito a isso, e ento, outra vez, no ddiva. Uma ddiva gratuita. Assim a SALVAO. O que que o filho prdigo pagou? Quando me disseres quanto ele pagou eu te direi quanto que tens que pagar. Mas sabes que ele nada pagou, pois ele nada tinha. Ele estava em bancarrota e assim ests tu. A salvao, meu amigo, sem dinheiro e sem preo. No pode ser comprada. Quando estive na ndia, vi os chamados "homens santos" trabalhando para obter salvao. "Por que est deitado nessa cama de pregos? "Para salvar a minha alma", teria sido a resposta. Mas por que deveriam fazer o que Cristo fez? No sofreu Ele, sangrou e morreu por eles? No expiou Ele pelos seus pecados? E, no est Deus satisfeito com o sacrifcio de Seu Filho? Por que, ento, deveriam eles ou tu procurar adicionar algo obra j consumada por Cristo? Ouve agora a Palavra de Deus. Quo clara ela ! Quo enftica. "Porque pela graa sois salvos, mediante a f, e isto no vem de vs; dom de Deus: no de obras para que ningum se glorie (Efsios 2:8-9). "No por obras de justia praticada por ns" (Tito 3:5). "Mas ao que no trabalha, porm cr naquele que justifica ao mpio, a sua f lhe atribuda como justia". (Romanos 4:5-6). Deus atribui justia, independentemente de obras.

"No por obras" e "sem obras". Quo claro! Nenhuma obra tua, nenhum feito meritrio, nada que possas fazer ter, qualquer valor. Cristo, e apenas tCristo pode salvar. Oh! que venhas a Ele, depositando tua confiana em Sua obra consumada no Calvrio. Confia nEle agora neste instante, e sers salvo. MANDAMENTOS Algumas pessoas pensam que sero salvas por guardarem os mandamentos. Mas Jesus disse: "Nenhum de vs guarda a lei". Eu prefiro crer na palavra dele do que na tua.

No tens guardado os mandamentos, meu amigo, e sabes muito bem disso. Em uma ocasio ou outra na tua vida quebraste um deles. Agora Deus diz: "Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropea em um s ponto, se torna culpado de todos" (Tiago 2:10). Um ponto, um pecado, um mandamento quebrado, e j quebraste a lei. Ento, ests perdido. Ests condenado. s um pecador. Transgrediste, e s culpado. Bem, o que irs fazer com esta situao? Oh, dizes, eu vou virar uma nova pgina e viver corretamente. Nunca mais quebrarei os mandamentos. No, no estejas to certo assim. Francamente no posso confiar em tua palavra. Mas, ainda que pudssemos fazer isso, e o passado? E os mandamentos que quebrastes? Ir Deus passar por cima? Certamente que no. Ters que responder por todo pecado, a no ser que deixes que Cristo responda. Ele nunca quebrou os mandamentos, Ele nunca pecou. Ele guardou a lei perfeitamente. Mas, por que tu no o fizeste, uma expiao tinha que ser feita, um sacrificio oferecido. Agora, Ele, o Cordeiro de Deus, o meu sacrifcio. Por que no t-Lo como o teu sacrifcio tambm? Pginas limpas algo de valor e uma vida limpa o ideal, mas lembrate, ainda tens que haver com as velhas pginas com suas manchas de pecado. Deus no passar por cima disso. Elas precisam ser lavadas. Toda dvida precisa ser saldada. Suponhamos que tens uma dvida no teu armazm, e, ento, certo dia comeas a pagar vista. Ir isto saldar a tua dvida antiga, e anular o teu dbito? Certamente que no. O dbito permanece at que seja pago. Vira uma nova pgina se quiseres, comea a guardar os mandamentos se puderes, mas como irs resolver o problema daqueles que j quebraste? Suponhamos que algum v ao armazm e pague a tua divida, ento o que acontecer? Agora, podes comear tudo de novo. Paga de agora emdiante e tudo estar bem. Meu amigo, Cristo pagou a tua dvida. Ele expiou pelo mandamento que quebraste, pelo pecado que cometeste. Cr nisto, agradece a Ele e s liberto. to sensato falar sobre guardar a lei para obter a salvao como o oferecer a um paciente num sanatrio um livro sobre preceitos de sade. Ele tem um cncer, e precisa de uma cura. Tu tambm ests enfermo. Tens o cncer do pecado. Precisas de algum que possa tirar-te a doena e dar-te a sade, no um livro de preceitos. Meu amigo, Cristo fez isto. Ele tomou os teus pecados, levou-os no seu corpo na Cruz, e agora te oferece a Sua vida, e vida eterna. Paulo teve que travar uma incessante batalha com os ju-daizantes do seu tempo no que tange questo da lei. Ele a chamou de "a religio dos judeus", e voltou-se, dela, para Cristo. Ouve: "Visto que ningum ser justificado diante dEle por obras da lei". O homem justificdao pela f sem as obras da

lei (Romanos'3:20 e 28). "Pois se a justia mediante a lei, segue-se que Cristo morreu em vo" (Gal. 2:16.21). CRISTO, O NICO SALVADOR Meu amigo, at agora falei sobre os caminhos do homem: religio, moralidade, obras, mandamentos e provei serem falsos. Agora deixa-me voltar para o caminho de Deus, para a salvao. H apenas um que pode salvar, e esse UM o Cristo ressurreto e vivo. "Eu sou o caminho; ningum vem ao Pai seno por mim" (Joo 14:6). "EU", Jesus Cristo. No h outro. Nenhuma religio. Nem moralidade. Nem obras. Cristo, o Filho de Deus o nico Salvador. Ele o "Caminho". No o cicerone que mostra o caminho. Ningum pode vir ao Pai, seno por Ele. Nem por Moiss, nem por Buda. Nem por Maom ou por Confcio. Nem por sacerdote, um ministro ou um papa. Somente por Jesus Cristo. Permitirs a Ele que te salve? "E no h salvao, em nenhum outro, porque abaixo do cu no existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (Atos 4:12). Que versculo! No h afirmao mais clara na Bblia. A salvao no se encontra em nenhum outro. Nenhuma outra igreja. Nenhum outro indivduo. Crs nisto? Nenhum outro nome: Catlico Romano, Ortodoxo Grego, Cptico, Protestante, Luterano, Presbiteriano, Metodista, Anglicano, Batista, Budista, Maometano, Confucionista. "Chamars o seu nome Jesus porque Ele salvar". Ests disposto, ento, a voltar-te de todo os outros e confiar nEle somente? Ele somente pode salvar-te. Mas ser que Ele salvar? Perguntas. "E o que vem a mim, de modo nenhum o lanarei fora", so as Suas prprias palavras (Joo 6:37). Ele pode lanar-te fora, ou fazer-te entrar. Ele disse que no te lanar fora. Ento o que que Ele far? Ele te far entrar. O QUE PRECISAS FAZER Talvez penses que por ter Deus providenciado a salvao, no h nada para fazeres. Que erro! No podes perceber que preciso aceitar a oferta de Deus? A Bblia diz, "Escolhe, Toma, Recebe". A salvao foi providenciada, mas precisas aceit-la. Eu posso oferecer-te um copo de gua, mas precisas tomlo. Uma coisa o mdico receitar-te um remdio, mas que bem te far o mesmo, se no o tomares? Ters que receber a Jesus Cristo se que desejas ser salvo. Amigo, recebe a Jesus. "A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" (Joo 1:12). Mas somente aqueles que O recebem so seus filhos e filhas. Ningum jamais obteve a salvao por acaso. De fato, nada podemos conseguir sem fazer uma deciso. O mesmo acontece com a salvao.

Precisamos agir. Uma escolha absolutamente necessria. Ento, recebe a Cristo e recebe-O agora. E lembra-te de que h uma diferena entre crer com a cabea e receber no corao. Crs que o elevador pode levar-te para baixo. O fato de crer no te levar para baixo, enquanto no agires entrando no elevador. Crs que o trem pode levar-te ao teu destino. Mas no alcanars o teu destino enquanto no agires, entrando no trem. Crs que Jesus pode salvar-te. Mas no estars salvo enquanto no agires segundo a tua f, confiando nEle, tomando-O como teu Salvador. Esta a maneira como uma nova verso inglesa da Bblia apresenta esse assunto: "Deposita a tua confiana no Senhor Jesus, e sers salvo" (Atos 16:31). Da precisares escolher a Cristo, receb-lo, descanar nEle, entregar-te a Ele, colocar a tua confiana nEle. a f que salva. AGORA A HORA Talvez saibas que .precisas ser salvo, mas ests adiando para alguma outra ocasio. No h futuro para Deus. "Eis o tempo sobremodo oportuno, eis agora o dia da salvao" (II Cor. 6:2). O tempo de Deus "agora". Meu amigo, a hora chegada, o tempo est prximo. Agora o momento de te decidires. Amanh poder ser tarde demais. "No te glories do dia de amanh, por que no sabes o que trar luz" (Prov. 27:1). Toma a Cristo e toma-O agora. Neste momento a vida eterna poder ser tua. Se Satans conseguir persuadir-te a adiar, poders perder-te para sempre. Vem, ento, aceita-O. "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-0 enquanto est perto" (Is. 55:6). Tempo vir, em que ele no poder ser encontrado; portanto recebe-O agora.

CAPITULO III A RUNA DO HOMEM E O REMDIO DE DEUS Era noite. Outro dia tinha passado, e tudo estava quieto. Mas, que importa? Era sempre noite na cela fria e mida onde Barrabs se encontrava. O sol de vez em quando conseguia penetrar na negrido que sempre reinava na priso abaixo da superfcie do solo. Mas, mesmo ento, isso no poderia ser chamado de luz; era apenas um pouco menos escuro. Mas havia uma diferena, por que esta noite em particular era a noite do julgamento para o assassino que aguardava a execuo da sua terrvel sentena. Era a ltima noite na terra para ele, e ele bem o sabia. Sua carreira estava terminada, seus ltimos crimes cometidos. Ao fundo, no canto mais escuro, ele estava agachado, mergulhado nos seus pensamentos. Mais umas poucas horas e tudo estaria terminado. Ah! mas, estaria mesmo? De manh ele ouviria os passos pesados do carcereiro, aproximando-se. Ento, por um momento, os passos cessariam, enquanto ele estivesse diante da sua cela. A grande chave seria introduzida na fechadura, a lingueta se moveria, e a pesada porta, girando vagarosamente, se abriria. E, ento, ele seria arrancado de l, levado ao lugar fatal, e pregado numa cruz. E l, por horas, ele iria passar pela agonia mais excruciante que o engenho romano podia imaginar, exposto contemplao pblica de uma populao indiferente; precisava pagar a culpa de seus crimes. De manh, ele ouviu os passos do carcereiro vindo no corredor. A chave foi colocada na fechadura. A lingueta moveu-se, e no momento seguinte a grande porta estava aberta. E Barrabs ainda se encontrava agachado no canto escuro, como antes. Mas, foi somente at a que as suposies da noite se cumpriram. "Barrabs, voc j ouviu as Boas Novas? Era a voz do carcereiro, jubilante e forte. "Que Boas Novas?" respondeu o homem condenado, em um tom amargo. "Tudo o que sei que este o dia da minha execuo, e que voc veio me buscar, para levar-me, para que eu seja crucificado pelos meus crimes". E ele se afastou, encostando-se mais ainda parede mida e fria. "Ah! mas ento, voc no sabe", replicou o carcereiro no mesmo tom triunfante. "Oua, Barrabs, algum morreu por voc"."Algum morreu por mim? O que voc quer dizer com isso?" "Venha comigo, e eu te mostrarei, Barrabs". Pela porta, atravs do corredor, passando por numerosas celas, at rua, e para alm das muralhas de Jerusalm, eis o caminho que seguiram, o carcereiro como guia na frente, levando com ele o estupefato prisioneiro. Finalmente, fizeram uma pausa.

"Voc v aquelas cruzes l ao longe? ele perguntou, colocando a sua mo no ombro do outro, e apontando para uma colina a alguma distncia. O condenado olhou, mas foi preciso que se passassem alguns momentos, antes que ele pudesse compreender a cena que estava diante dele, to desacostumado estavam os seus olhos com a luz do dia. Mas, por fim, ele via e falou: "Sim, vejo. H trs, no h?" "Mas, voc v a do centro?" "Sim". "Bem, Barrabs, aquela cruz do centro foi feita para voc, e voc deveria ter morrido nela hoje de manh". Aos poucos a luz penetrou em sua mente e clareou sua mente obscurecida. "Ento, aquele Homem dependurado nela est morrendo no meu lugar e por mim!?" "Sim Barrabs, por voc. No lhe disse eu que algum morreu por voc?" "Ser possvel!? Por mim, morrendo por mim; ocupando o meu lugar! Mas sim, aquela cruz foi feita para mim, e eu deveria estar pendurado nela agora. E, contudo, ele est morrendo em meu lugar. Ele tomou o meu lugar. No posso compreender isso. No sei porque fez isso. Mas ele fez, e eu no posso seno acreditar. Verdadeiramente, ele est morrendo por mim". "Sim, Barrabs, por voc". Por ti tambm, pecador amigo. Jesus Cristo, o Filho de Deus, foi dependurado l naquele dia por ti, assim como por Barrabs. Ele tomou o teu lugar, morreu em teu lugar, tor-nou-se o teu substituto, levou os teus pecados, deu a sua vida para que tu, um pobre, perdido e culpado pecador, pudesse viver. Eis o remdio para a runa do homem! H quatro grandes verdades na Palavra de Deus que apresentem a Runa do Homem e o Remdio de Deus. Quero que consideres estas verdades agora. 1. Todos os homens esto perdidos e no caminho da perdio, por que todos os homens so pecadores aos olhos de Deus. A raa humana est lanando-se precipcio abaixo em direo destruio. Deus diz: "Todos ns andvamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho" (Isaas 53:6). E porque os homens esto perdidos Jesus Cristo veio para salv-los. A Bblia diz: "O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido" (Lucas 19:10). Agora, a razo por que os homens esto perdidos porque eles pecaram contra Deus. Eu pequei, tu pecastes, toda a humanidade pecou. Ningum jamais viveu sem pecar. A Bblia diz: "Todos pecaram, e carecem da glria de Deus" (Romanos 3:23). "No h justo, nem sequer um" (Romanos 3:10). Da, todos serem pecadores aos olhos de Deus. No s um pecador porque pecas; pecas porque s um pecador. Tua prpria natureza pecadora. Nasceste, em pecado, foste formado em iniquidade. Uma macieira no macieira por que ela d mas; ela d mas por que uma macieira. Pecas por que j s um pecador. Comeaste a te desviar assim que chegaste aos anos da responsabilidade, e tens te desviado desde ento.

Qual a sorte dos pecadores? "Os maus so reservados para o dia da destruio" segundo a verso King James em J 21:30. "Destris" o mpio e para todo o sempre lhe apagas o nome" (Salmo 9:5). Em Malaquias 4:1 lemos: "Todos os soberbos e todos que cometem perversidade, sero como o restolho; o dia que vem, os abrasar, diz o Senhor dos Exrcitos, de sorte que lhes no deixar nem raiz nem ramo". Paulo diz: "Estes sofrero penalidade de eterna destruio" (II Tess. 1:9). Finalmente, em Apocalipse 20:15, lemos: "E se algum no foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lanado para dentro do lago de fogo". Assim, no h esperana para aqueles que esto fora de Cristo, os mpios perecero. Todos que no tm o seu nome escrito no livro da vida esto perdidos, e perdidos para sempre. Eles tm pecado contra Deus, e agora, esto condenados. Meu amigo, estars l? Sers contado com os mpios? Ento, para ti no h esperana. Ests perdido e no caminho da perdio. Poders no crer nisso agora, mas experimentars isto mais tarde. Portanto no te descuides. A tua destruio certa. Se continuas como ests, no h esperana. Ests condenado por toda a eternidade. Agora mesmo, s alma perdida, destinada destruio. Pecaste contra o Deus Todo-Poderoso. O lago de fogo ser a tua sorte, a segunda morte o teu destino eterno. Sers lanado no inferno, juntamente com todas as naes que se esquecem de Deus. Tu me dizes que no s um grande pecador. Que diferena faz isto? Se tens pecado, nenhum pecado pode entrar l. O mago do assunto que no tens desculpas a apresentar. Transgrediste as leis de Deus. Quebraste os Seus mandamentos. Pecaste contra a tua prpria conscincia. Sabes perfeitamente bem que no ests em condies de te deparar face a face com o Deus Santo. Se ainda no aceitaste o Senhor Jesus Cristo como o teu Salvador pessoal, ento s culpado do maior pecado que um homem pode cometer, por que desprezaste o amor e a misericrdia de Deus, recusaste o Seu perdo; ignoraste o Seu Filho; voltaste tuas costas para Jesus Cristo. Portanto, meu amigo, no h esperana. Ests perdido e no teu caminho para a perdio, porque s um pecador aos olhos de Deus. 2. Todos os homens esto condenados morte, mas a morte seguida pelo julgamento, do qual no h escape. A Bblia diz: "O salrio do pecado a morte" (Romanos 6:23). "A alma que pecar, essa morrer" (Ezequiel 18:4). A morte , portanto, o resultado do pecado. A morte a penalidade. Quando falo da morte, no me refiro primeira morte, mas morte da alma. No me refiro primeira morte, mas segunda. Se, tu, meu amigo, nasceste apenas uma vez, ento ters que morrer duas vezes. Somente aqueles que nasceram duas vezes iro morrer apenas uma vez. O que poderia ser pior do que a morte eterna? Ests disposto a enfrent-la? No tens receio no teu corao? No te amedrontas diante de tal pensando? No gostarias de fugir dela, se pudesses? Pensa bem a morte, o teu destino eterno.

A Bblia diz: "Aos homens est ordenado morrerem uma s vez, e depois disto o juzo" (Heb. 9:27). A pior coisa a respeito da morte fsica que ela seguida do julgamento e do julgamento no h escape. O dia se aproxima quando cada homem sem Cristo ter que se encontrar com Deus. O julgamento certo. Mais cedo ou mais tarde haver um julgamento sobre o qual Jesus Cristo, Ele mesmo ser juiz-presi-dente. Hoje Ele apresentado como um Salvador, mas se o homem no o aceita como Salvador ser compelido a deparar-se com ele como um juiz. Deus entregou todo o juzo a Seu Filho Jesus, que se tornou homem e ser o juiz dos homens (Joo 5:22). J terrvel comparecer diante de uma corte terrena, diante de um juiz terreno, mas o que ser estar diante do juiz de toda a humanidade e saber que a sentena que pronunciar ser final? No haver apelo a uma corte superior. A sua corte a mais elevada. Mais ainda, o Seu juizo absolutamente justo, por que ele conhece os coraes dos homens. Ele ser imparcial, ningum ser capaz de esconder alguma coisa dele. Ele sabe tudo que ns temos feito, tudo que temos dito, e tudo que temos pensado. Ele conhece os nossos prprios motivos. Todos os que no conhecem a Cristo sero levados Sua presena: "Horrvel coisa cair nas mos do Deus vivo" (Heb. 10:31). S pensar nisso deveria fazer-nos tremer. Nossos coraes deveriam se encher de terror e de apreenso. Pensa em ter todos os teus pensamentos expostos, no somente diante dos teus amigos, mas diante de todo universo. Pensa em no teres desculpas. Ests preparado para enfrentar isso? Tu te dispes a ir presena de Deus sem estar salvo? Queres t-LO como o teu juiz? 3. Nenhum homem pode salvar-se pelas suas obras de justia, nem pode a igreja livr-lo da sua condenao. Permita-me tornar isso bem claro, meu amigo, que no podes ser salvo pelas tuas prprias obras de justia. Paulo, tu te lembras, desprezou toda confiana na vida reta que ivera, reconhecendo que isso no poderia salv-lo. Sua paavra foi: "Por que pela graa sois salvos, mediante a f; e sto no vem de vs; dom de Deus; no de obras, para que ingum se glorie" (E. 2:8, 9). Ouviste isso? No vem das obras. "No por obras de ustia praticadas por ns" (Tito 3:5). No o que ns fazemos, mas o que Deus tem feito. Obras nunca podem salvar. Se pudessem, terias direito de te gloriar. Mas a Deus deve ser dada toda a glria. "A Salvao do Senhor". No podes fazer nada para te salvares a ti mesmo. Uma vez mais no te poders erguer puxando os cordes do sapato. O homem nunca pode ser o seu prprio salvador. Vive a vida mais justa que possas viver, realiza tantas ooas obras quantas puderes realizar, obedece "Lei urea", se quiseres, guarda os dez mandamentos, minuciosamente, fase o melhor que puderes tudo te ser de nenhuma valia. A vida no imputada por meio das boas obras. Nenhuma obra meritria, nenhuma peregrinao, nenhuma orao, nem obras de misericrdia, afinal

nada que faas ter qualquer valor. No podes comprar a salvao. No podes angariar a salvao. No podes adquirir a salvao. Tuas prprias obras nunca podero salvar-te. Mesmo a Igreja no pode libertar-te da tua condenao. Nenhuma Igreja jamais o fez, e nem o far. Religio no poder salvar-te. No me importa se a religio Catlica, ou a Maometana, ou Budista, ou Shintoista, ou Confucionista, ou Hindusmo ou qualquer outra religio no h religio que possa salvar-te. No h igreja que possa salvar-te. Portanto, no faz diferena de que igreja sejas membro, no que diz respeito salvao, porque tua igreja no poder salvar-te. Poders ser um judeu, mas o Judasmo no poder salvar-te. Poders ser um Catlico Romano, mas o Catolicismo Romano no poder salvar-te. Podes ser um Protestante, mas o Protestantismo no pode salvar-te. No h religio que possa salvar-te. O homem no salvo pela religio, assim como no salvo pelos seus atos de justia. Paulo foi um homem religioso, mas no foi salvo por sua vida religiosa. Ni-codemos, talvez fosse o judeu mais devoto que jamais tenha existido, mas ele no foi salvo pelo judasmo. Cornlio guardou a lei sem ter mancha alguma, mas a lei no podia salv-lo. Como vs, meu amigo, ests enfermo. Tens o cncer do pecado. Alguma coisa tem que ser feita acerca deste cncer. No seria suficiente dar-te um livro de leis, regras, e regulamentos, e pedir-te que os leia. Isto no te curaria. No faria diferena o tipo de vida que levasses, o cncer ainda estaria l. Ainda que te tornasse a .pessoa mais religiosa do mundo, o cncer do pecado permaneceria. Alguma coisa, como ests vendo, tem que ser feita em relao ao teu cncer. No podes fazer nada com ele por ti mesmo. A tua justia, tua religio, no tero nenhum efeito sobre ele. Desde que s um pecador aos olhos de Deus, uma cura deve ser encontrada. No podes ser o teu prprio mdico. por isso que eu no insisto com as pessoas para que se unam uma Igreja. No quero dar a elas um sentimento falso de segurana. J h muitos confiando na Igreja para a sua salvao. Sei perfeitamente bem que a Igreja no pode salv-los e por esse motivo, no os convido a vir frente para serem batizados e se unirem a ela. Estaria enganando a eles se fizesse isso. Daria a idia de que poderiam salvar-se por meio de uma afiliao eclesistica. Isso, meu amigo, absolutamente impossvel. Ser membro de uma Igreja no tem nada que ver com isso. Poderias unir-te a todas as igrejas do mundo e ainda estarias perdido, e perdido eternamente. 4. A Salvao dom de Deus, e somente por meio d* Cristo, pela F, que o homem pode receb-la. A Salvao de Deus um dom. Se um dom no pode ser comprado. No h meio de poder merec-la. Um dom tem que ser aceito como um presente. Precisas tomar a salvao de Deus assim como tomas um presente de Natal. Tudo que podes fazer receb-lo e agradecer por ele. O preo j foi pago, e foi muito grande. Deus deu o Seu Filho Unignito. Jesus derramou o seu sangue na cruz do Calvrio. Jesus levou a penalidade do pecado. Essa penalidade era a morte. Jesus deu a Sua vida. Ele fez expiao plena e

completa, uma expiao que satisfez a justia divina e foi ao encontro das necessidades humanas. Jesus pagou tudo isso. "O dom gratuito de Deus a vida eterna em Cristo Jesus, Nosso Senhor" (Rom. 6:23). "Deus nos deu a vida eterna, e esta vida est em Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida: aquele que no tem o Filho de Deus no tem a vida" (II Joo 5:12). Portanto, se aceitares a salvao de Deus como um dom, por aceitar a Jesus Cristo, sers salvo. Ests vendo que h esperana para ti. No precisas perecer. Podes estar condenado, mas podes escapar; isto , se aceitares a misericrdia de Deus, como oferecia no Seu Filho, Jesus Cristo. Suponhamos que eu devesse uma grande quantia que no pudesse pagar. Algum teria que pagar por mim, ou eu teria que assumir as consequncias. Esta a situao do homem diante de Deus. Ele tinha uma dvida que no podia pagar. Jesus Cristo veio e pagou a dvida. Se o homem aceitar a proviso que Cristo fez, ficar livre. A Bblia diz: "O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de ns todos" (Isaas 53:6). Cristo tornou-se teu substituto. Uma expiao j foi feita. Deus pode agora oferecer salvao sem dinheiro e sem preo. Agora deixa-me tornar bem claro que a nica maneira de aceitar a Cristo pela f. Repetidamente Deus oferece a salvao pela f em Cristo. No uma crena intelectual, uma crena do corao, que melhor expressa pela palavra confiar. Toda a f intelectual do mundo jamais te salvar. Precisas confiar em Cristo, assim como confias num elevador, como confias num trem, como confias num banco. Precisas ter uma f prtica. Precisas descansar inteiramente nEle para o tempo e para a eternidade. Em outras palavras, precisas receb-LO. A Bblia diz: "A todos quantos o receberem, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber aos que crem no seu nome" (Joo 1:12). "Cr no Senhor Jesus, e sers salvo" (Atos 16:31). O teu intelecto, como vs, nada tem a ver com isso. No importa o que pensas ou o que crs; tudo o que importa : j recebeste o Senhor Jesus Cristo como o teu Salvador, j confiaste nEle, j colocaste a tua f no Filho de Deus, e s agora Seu filho? s salvo por uma Pessoa. como um homem que est se afogando ele precisa ter um salvador. Algum precisa mergulhar e salv-lo. O que isso tem a ver com a sua vida de retido? O que que isso tem a ver com o ser membro de uma igreja? Precisas ser salvo por uma Pessoa e essa pessoa o Senhor Jesus Cristo. Se Cristo no te salvou, ento no ests salvo de maneira alguma, por que ningum mais pode salvar. Ele o nico Salvador. por isso que Deus diz: "Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que no tem o Filho de Deus no tem a vida" (I Joo 5:12). A vida eterna est em Cristo. Ele precisa tornar-se o teu Salvador. Em Apocalipse 3:20 lemos: "Eis que estou porta e bato: se algum ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei". Como vs, Cristo est do lado de fora da porta do teu corao. A maaneta est do lado de dentro. Ele no forar a sua entrada. Ters que abrir a porta e deixar que Ele entre. Mas no momento em que o fizeres, Ele entrar e te salvar. Cristo precisa entrar no teu corao, na

tua vida. Quando isso acontece, d-se o teu novo nascimento, nascimento do Esprito, nascimento que vem do alto. Passaste da morte para a vida. Recebendo a Jesus Cristo como o teu Salvador pessoal, e confiando nEle, ests salvo para o tempo e para a eternidade. Pedro foi muito ousado. Ele exclamou: "E no h salvao em nenhum outro porque abaixo do Cu no existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (Atos 4:12). Isso, meu amigo, anula todos os outros. Todos os outros falsamente chamados de salvadores. Todos os outros nomes. Anula o Budismo, o Shin-toismo, o Maometanismo, o Confucionismo, o Hindusmo, os altares e os dolos. Todos eles precisam ser renunciados. Nenhum deles pode salvar. preciso haver uma separao clara e no pode haver compromisso de qualquer espcie. Todas as religies forjadas pelos homens precisam ser completamente abandonadas. Os fundadores e lderes de todas essas religies esto mortos. Como ento podem eles salvar? Mas o nosso Salvador, Jesus Cristo, est vivo e vive para sempre. Ele vive para sempre (Hebreus 7:25). Um Cristo morto no poderia salvar. Jesus morreu, mas Ele ressuscitou e vive hoje. Cristo res-surreto que salva. O tmulo est vazio. Jesus foi dogmtico. Ele disse: "Eu sou o caminho.. ningum vem ao Pai seno por mim" (Joo 14:6). No h outro caminho. Nem todos os caminhos levam a Deus, s h um caminho, e Jesus diz que Ele o caminho. No Maom ou Confcio, ou Buda, ou o Papa ou o Imperador, mas Cristo. Ele o nico Caminho. No h outro. Nenhuma religio, nem Igreja, nem batismo ou confirmao, nem as boas obras ou a vida reta, mas Jesus Cristo. Ele mesmo. No h caminho para Deus, seno Cristo. Nem judasmo, ou Protestantismo, ou Luteranismo, ou Episcopalismo, ou Catolicismo, mas Cristo. "Eu sou o caminho". Ento, meu amigo, confia em Jesus, o Jesus ressurreto e vivo. O Filho Unignito de Deus. Recebe-O. Coloca a tua f nEle. Volta-te de tudo o mais. Descansa, apenas, nEle pois somente Ele pode salvar-te. preciso um Salvador vivo para salvar-te. Ser que eu fui suficientemente claro? Ento, que que resolves? Ests salvo ou perdido? Na runa do homem ou sob o remdio de Deus? Se ests perdido no queres agora mesmo aceitar a Jesus Cristo, Remdio de Deus para a Runa do homem, como teu Salvador pessoal? "Cr no Senhor Jesus, e sers salvo". Fars isto? Faze-o e faze-o agora.

CAPTULO IV A PERGUNTA QUE DETERMINA O DESTINO Houve um jovem, que viveu no oeste da Amrica que nunca cometera uma falta muito grave. Certo dia estava jogando cartas e perdeu o controle. Apanhando o revolver atirou no parceiro, matando-o. Foi preso e julgado. Finalmente foi setenciado forca. Mas, por causa da vida exemplar que tinha tido at ento, seus parentes e amigos fizeram uma petio em seu favor. Parecia que todos queriam assin-la. No demorou muito para que se ouvisse a respeito disso em outras cidades e vilas, e grande nmero de pessoas em todo o estado assinou a petio. Veio a petio s mos do Governador, que era um cristo e lgrimas vieram aos seus olhos, enquanto contemplava as grandes listas cheias de apelos. Resolveu perdoar o jovem e tendo escrito o perdo, colocou-o no bolso, e vestindo-se de clrigo, dirigiuse priso. Ao aproximar-se da cela do jovem, este agarrando-se grade disse: "Saia daqui, no quero ver voc. J vieram outros aqui da sua espcie. Ensinaram-me bastante religio, em vo". "Mas espere um momento, jovem, tenho alguma coisa para voc. Deixe-me falar com voc, disse o governador. "Oua", disse o jovem irado: "Se voc no sair daqui vou chamar o guarda para que o tire daqui". Ao que o governador respondeu: "Tenho boas notcias para voc, as melhores possveis. Voc vai permitir que lhe conte?" "O senhor no ouviu o que eu disse?", respondeu o jovem. "Se no sair imediatamente, chamarei o carcereiro". "Muito bem", replicou o governador. E com corao triste saiu. Dentro de alguns momentos o carcereiro se aproximou: "Bem, jovem, vejo que recebeu a visita do governador". "O que?", exclamou o jovem. "Era aquele homem, vestido de clrigo, o governador?" "Era", respondeu o carcereiro. E, ele tinha um perdo no bolso para voc, mas voc nem quis ouvi-lo. "D-me papel, caneta e tinta", exclamou o jovem. E escreveu: "Prezado governador. Preciso pedir-lhe perdo. Sin-to-me triste pela maneira como o tratei..." e assim por diante. O governador recebeu a carta, dobrou-a e escreveu nas costas: "No mais interessado neste caso". O dia chegou em que o jovem deveria morrer. "H alguma coisa que quer dizer antes de morrer?" "Sim", disse o jovem. "Diga aos jovens da Amrica que no estou morrendo por causa do meu crime. No estou morrendo por que sou assassino. O governador me perdoou. Poderia viver. Mas morro por que no quis ouvir o oferecimento do governador.

Meu amigo, se te perderes no ser por causa de teus pecados, ser porque no queres aceitar o perdo que Deus te oferece por meio de seu Filho. Se recusares a Jesus Cristo, o que resta a Deus fazer? Estars desprezando tua nica esperana de salvao. Em 1892 Wilson e Porter foram condenados forca por roubarem correspondncia dos Estados Unidos. Porter foi executado, mas Wilson perdoado. Ele recusou seu perdo e no veredicto da Corte Suprema, John Marshall assim se manifestou na sua deciso: "O perdo um documento cuja validade depende da entrega e esta no completa sem ser aceita. Pode, portanto, ser rejeitado pela pessoa a quem se destina, e, nesse caso, no tem a Corte poder para imp-lo". A responsabilidade, como vemos, est sobre ti. Se no aceitares o perdo de Deus, Ele no te forar a aceit-lo. "Como escaparemos ns, se negligenciarmos to grande salvao?" (Heb. 2:3). PILATOS Pilatos expressou o mesmo pensamento da seguinte maneira: "Que farei ento de Jesus, chamado Cristo?" (Mateus 27:22). Essa a pergunta que determina o destino. Novamente, Ele tentara salvar a Jesus. Ento, em desespero, soltou a Barrabs, e, colocando Jesus e Barrabs lado a lado, voltou-se para a multido e fez a pergunta: "Qual dos dois quereis que eu vos solte? Jesus ou Barrabs? Incitado pelos sacerdotes o povo respondeu: "Barrabs, Barrabs!" Ento, veio a pergunta de Pilatos. "Que farei, ento, com Jesus?". Escolheste Barrabs. Jesus ainda est nas minhas mos. Preciso fazer alguma coisa. Que devo fazer? Pilatos procurou escapar responsabilidade. Primeiramente disse aos judeus que o tomassem e o julgassem. Mas eles responderam: "No temos permisso para sentenciar um homem morte e esse homem digno de morte". Ento, ouvindo que ele era da jurisdio de Herodes, enviou-O a Herodes. Mas Herodes rapidamente o enviou de volta.Finalmente, desesperado, pediu uma vasilha com gua, e lavou as mos diante da multido, como a dizer: No mais sou responsvel e lavo as mos em todo esse assunto. H uma lenda a respeito de Pilatos. Ele est no mais profundo do Hades e est lavando suas mos numa vasilha com gua. De vez em quando ele as levanta, e, olhando, v que esto cobertas de sangue. Novamente as coloca na vasilha com gua e novamente as lava num esforo para tirar as manchas. Mais uma vez as contempla, ainda esto vermelhas de sangue. Ento em voz de angustia exclama: "Ser que nunca ficaro limpas? Nunca ficaro limpas?" No, Pilatos, tuas mos nunca ficaro limpas, pois esto manchadas com o sangue do Filho de Deus.

Suponhamos que eu pudesse intimar Pilatos a comparecer diante de mim. Suponhamos que eu pudesse ordenar-lhe que viesse ficar ao meu lado. Que diria ele? Pois Pilatos est vivo, lembra-te. Pilatos tem estado vivo por todos esses sculos. Por mais de 1.900 anos ele tem pensado sobre o que ele fez, quando Jesus foi colocado diante dele. Ele nunca poder esquecer. Ele sempre se lembrar. Seu crebro ainda est ativo. O que diria ele? Ah! mas para Pilatos tarde demais. Tambm no faz diferena pois ele nunca mais poder salvar-se. J tomou sua deciso eterna. Mas, para ti ainda h tempo. Ainda ests no corpo. Ainda poders decidir o que fars com Jesus, e toda tua eternidade depender desta deciso. S duas alternativas. H apenas duas alternativas. Ou aceitas a Jesus ou o rejeitas. Mas tu dizes: "Posso ser neutro. No preciso deci-dir-me. No vou aceit-Lo, mas, tambm, no vou rejeit-Lo". Ouve: tenho um presente para ti em meu bolso, mas no te digo nada a respeito disso. Portanto podes ser neutro. No momento, contudo, em que tiro do bolso, oferecendo-o a ti, ters que tomar uma deciso. Antes de teres ouvido alguma coisa a respeito de Jesus Cristo, poderias ser neutro. Mas no momento em que Ele te for oferecido, tens que tomar uma deciso. Desde esse dia nunca foste neutro e nem poders vir a ser neutro outra vez. Toda vez que ouvires o apelo, tomars uma deciso. Se hoje no aceitares a Jesus Cristo, ento o rejeitars. Poders permanecer na tua atitude sem te moveres. Mas por essa atitude, demonstra que, pelo menos por agora, tu O rejeitaste: Rejeit-lo-s ou aceit-lo-s como teu Salvador pessoal? Compete a ti decidir. As Bases de Deus para o Julgamento Permite-me que te mostre que Deus ter que julgar-te segundo tua ltima deciso. Suponhamos, por exemplo, que te decidiste hoje a rejeitar Jesus Cristo, mas ao mesmo tempo resolves que no prximo domingo tarde mudars tua deciso, aceitando a Jesus, como Salvador. Agora, suponhamos que morras antes do prximo domingo. Pensas que Deus vai julgar-te segundo o que poderias ter feito, se tivesses vivido? Certamente que no. Deus ter que julgar-te segundo aquilo que fizeste. A pergunta do dia do Juzo, no ser concernente ao pecado, ser concernente ao Filho. Ser uma pergunta a respeito da tua relao com Jesus Cristo. "O que que fizeste com meu Filho? perguntar Deus. Responders: "Bem, Senhor, sempre fui um homem religioso. Frequentei a Igreja". Deus te interromper, dizendo: "No perguntei nada a respeito de tua vida religiosa. Fiz uma simples pergunta: "O que que fizeste com meu Filho?". Continuando, dirs: "Sempre vivi uma vida boa. Nunca fiz coisa alguma errada". "Espere um momento", dir Deus "Nunca te perguntei a respeito da vida que viveste. Eu te fiz uma pergunta bem simples: "O que fizeste com meu Filho?"

"Bem, Senhor", responders, "sempre pensei que Teu Filho foi um homem bom. Na verdade, julgava-O o melhor...". "Nunca perguntei o que pensaste a respeito de meu Filho. Pergunto-te o que fizeste com meu Filho. Dize-me, aceitaste, ou rejeitaste a Ele? O que que fizeste com Ele? Ficars em silncio. No ters resposta, porque no fizeste nada. Tu o negligenciaste. Sers julgado no por causa do que fizeste, mas por aquilo que deixaste de fazer. Por que perecero os homens? Por que, ento, os homens perecero? Se os homens no vo perecer por causa de seus pecados, ento, por que iro perecer? Houve certa vez uma senhora, que estava muito doente. Era membro da Igreja. Certo dia passou por um transe e sonhou que tinha morrido, e que estava diante do anjo Gabriel, nas portas do Cu, enquanto o anjo virava as pginas do livro da vida. Depois de algum tempo, com triste expresso na face, levantou os olhos: "Senhora", disse ele, "seu nome no est aqui". "O que?", exclamou ela. "Meu nome no est a? Deve estar. Olhe outra vez". Mais uma vez o anjo folheou o livro, dizendo outra vez: "Senhora, seu nome no est aqui!" "O que foi que fiz que meu nome no est a?". "Senhora", replicou o anjo Gabriel, "no pelo que a senhora fez que seu nome no est aqui, mas pelo qua a senhora no fez. A senhora negligenciou a grande Salvao". Com isso ela acordou e, embora doente, levantou-se da cama, ajoelhando-se e ali pela primeira vez na sua vida, abriu o seu corao a Jesus Cristo, recebendo-0 como Salvador pessoal. Por que iro os homens perecer? Deixemos Deus responder. Olhemos para Joo 3:18: "O que no cr j est julgado". Por que? Por que ele no se filiou a uma Igreja? Por qur ele pecou? isso o que est escrito? No. E o seguinte, o que se l: "Aquele que no cr j est condenado, porque no creu". Essa, meu amigo, a nica razo pela qual os homens so condenados. Nunca te perders porque s um assassino. Nunca porque s um ladro ou um beberro. Deus pode perdoar um assassino, um ladro ou um beberro. Mas h um pecado que Deus no pode perdoar e esse a rejeio de Seu Filho. Se te recusares receber a Jesus Cristo como o teu Salvador, no h esperana para ti, pois Deus no tem outro plano. Um homem de corao bondoso Dizes que isto no justo. Pensas em tua vida reta e no podes compreender porque serias condenado, pelo simples fato de no teres aceito a Jesus Cristo. Ouve, aqui na cidade h um homem possuidor de um grande corao. bondoso para os seus parentes, para os filhos, amigos e vizinhos. Mas certo dia, ele toma sua esposa, a quen prometeu amor e carinho e a maltrata vergonhosamente, dei xando-a, semi-morta no assoalho. preso. Testemunhas umas cem, so chamadas. Todos dizem: "Este homem, ers bom, para com seus pais, filhos, vizinhos e amigos".

Finalmente, o juiz se dirige aos jurados: "No estou julgando este homem segundo o seu modo de tratar os outros. Julgo-o em um ponto apenas: seu tratamento para com a esposa. Agora, digam-me: foi ele bondoso para com a esposa?". No h nenhuma testemunha que contrarie. Finalmente, condenado e sentenciado. E com justa razo, mesmo que seu crime tenha sido cometido contra uma nica pessoa. Meu amigo, julgas que podes ser bondoso para com as pessoas deste mundo e descaridoso para com o Filho de Deus e no ser culpado? Nunca. No importa que tipo de vida levas ou como tratas teus companheiros. Se ignoras e negligencias a Jesus Cristo, Deus te ter por responsvel. No podes maltratar o Seu Filho e escapares. Dezenove sculos atrs Deus deu Seu Filho por ti. Jesus Cristo levou os teus pecados em Seu prprio corpo no madeiro. Ele morreu para que possas viver. Agora, Deus oferece a salvao sem dinheiro e sem preo, e te diz que recebas Seu Filho como Salvador. Se recusares que poder Ele fazer, seno condenarte? Tudo, portanto, depende de tua relao com Jesus Cristo. Tua vida pode ser exemplar. Possivelmente ningum poderia trazer uma acusao contra o teu carter. Aos amigos e vizinhos tens sido bondoso. Mas tens maltratado o Filho de Deus. Repetidamente tens rejeitado suas ofertas de misericrdia. Ele tem permanecido ao lado de fora da porta do teu corao por muitos anos, mas nunca foste suficientemente bondoso para convid-lo a entrar. Que que pensas que Deus vai fazer quando estiveres na Sua presena? Ser que a tua bondade para com os outros ir substituir tua falta de bondade para com Jesus Cristo? No, a Bblia a Palavra de Deus. E isso justo, afinal de contas. Os outros pecados perdem o seu significado em face deste, o maior de todos os teus crimes: a rejeio do Filho de Deus. Teu inimigo Ainda insistes em que Deus injusto, que ele no tem direito de condenar-te porque te recusaste a aceitar a Jesus . Cristo como o teu Salvador? Imaginemos que tens um inimigo. Ele te tem causado todo o mal de que capaz. Ele te odeia e amaldioa at o lugar em que pisas. Por causa dele o teu lar foi destruido e a tua vida familiar arruinada. Mas vem um dia em que ele est faminto, a ponto de morrer. Ouves isto e na bondade de teu corao o procuras, persuadindo-o a vir para a tua casa. Alimento trazido e colocado diante dele em grande abundncia e ele convidado a comer com bondade e insistncia. Mas ele se assenta ao lado da mesa, morrendo de fome, e nem um gesto sequer faz no sentido de comer. Finalmente, exnime, expira a teus ps. Agora, dize-me, por que foi que ele morreu? O que mais poderia ter sido feito por ele? Nada! Morreu porque no quis viver. A vida estava ao seu alcance, mas escolheu a morte. Sim, mais ainda, insistiu-se com ele para que comesse mas no o fez. Morreu. E como poderia ser de outra maneira?

SEM JESUSPermite que mude um pouco a pergunta de Pilatos. Dei-xa-me coloc-la da seguinte maneira: "O que farei sem Jesus?" O que fars sem Jesus na hora da morte? Ests disposto a te defrontar com teu ltimo inimigo sozinho? Eu no levaria os milhes que h neste mundo para ir ao vale da morte sem Jesus Cristo. Que fars sem Jesus no dia do julgamento? Estars pronto a ficar diante de Deus sozinho? Eu no levaria os milhes da terra e enfrentaria a Deus sem um advogado. Quero que algum se coloque ao meu lado e defenda a minha causa. O que irs fazer sem Jesus, na Eternidade? De hoje a mil anos estars em algum lugar. Sim, mas onde? E isso ser apenas o comeo. Podes contemplar as eras sem fim da Eternidade sem Jesus? O que que fars, sem Jesus, na hora da tristeza? Talvez sejas jovem. Nunca estiveste abandonado. Mas antes que muitos anos se passem, a tragdia te assaltar. Crs que poders levar toda a dor sozinho? As duas mes indgenas Quando eu tinha dezenove anos de idade, era missionrio entre os ndios. Vivia sozinho em um povoado indgena no Alaska. Certo dia um beb indgena morreu. Foi enterrado nas praias do Pacfico, sob rvores primitivas da grande floresta. A mulher olhava atentamente enquanto se jogava terra na sepultura. De repente, colocando a mo na cabea, comeou a arrancar mechas de cabelos, at que a cabea se transformou numa massa de sangue. Ento, voltando pela rua da vila, gemia alto que podia ser ouvida a meio quilmetro de distncia. Enquanto estava l um outro beb indgena morreu. Tomei o pequeno corpo nos meus braos e o levei pela floresta, pela trilha indgena, para a praia do Pacfico, e os ndios me seguiam em fila como costumam fazer... Ali, no solo rochoso, foi colocado, a me indgena permaneceu ao lado da sepultura chorando silenciosamente, sem gritar, sem arrancar os cabelos, ela voltou para sua humilde cabana chorando consigo mesma. Por que to grande diferena? Ambas as mes tinham perdido o beb, e o amavam tanto quanto as vossas mes amam os seus filhinhos. Mas, uma foi capaz de suportar a dor, enquanto a outra no foi. Por que, pergunto, essa diferena? A primeira me era pag. No conhecia a Jesus Cristo. Olhando na face do beb gritou: "Nunca mais verei o meu beb". No de se admirar que ela gritasse. No de se admirar que ela arrancasse o cabelo. A outra me era crist. Conhecia a Jesus Cristo, e a alegre esperana da ressurreio ocupava o seu corao: "Este no voltar para mim" disse ela, "mas eu irei at ele". Ela sabia que o grande Pastor das ovelhas tomaria seu pequeno cordeirinho nos braos e o guardaria at que pudesse devolv-lo a ela, e que, ento, ela o teria por toda a eternidade. sempre assim. Cada vez que realizo uma cerimnia fnebre o mesmo se d. Aqueles que conhecem a Jesus so capazes de suportar a sua tristeza por

causa da esperana de nos reunir no futuro. Aqueles que no O conhecem no podem se defrontar com tal tristeza. Quase enlouquecem com a tristeza. No sei como podes enfrentar a tristeza sem Jesus Cristo.

TUA DECISO"Que farei, de Jesus chamado Cristo?" No, meu amigo, essa no a pergunta. A pergunta ser ento: O que que Jesus far comigo? A pergunta agora : "O que farei com Ele?" O que Jesus far contigo ento, depende do que fizeres com Ele agora. O que farei eu? Ters que fazer alguma coisa. Uma deciso precisa ser tomada. Que farei? uma questo individual. Ningum pode decidir por ti. Ter que decidir por ti mesmo. Fa-lo-ei, ento, com Jesus? No importa muito a que igreja te filies ou como foste batizado. Tudo que importa, antes de mais nada, a tua relao, com Jesus Cristo. O que irs fazer com Jesus? O que farei? No , o que crerei, mas o que farei. No um problema intelectual. Tem que ver, no com a cabea, mas com o corao e a vontade. No importa o que crs; decide-te quanto ao que irs fazer. Irs

aceitar ou rejeitar? Tua deciso determinar teu deoano eterno. Portanto, peo-te que te decidas e decidas agora. No deixes para amanh. Resolve hoje. Amanh poder ser tarde demais. "Eis agora o tempo sobremodo oportuno, eis agora o dia da salvao" (II Cor. 6:2). Qual ser ento a tua resposta? Se O aceitares, sers salvo. Se O rejeitares estars perdido. Ento, aceita- e aceita-O agora.

CAPITULO V O QUE SIGNIFICA CRERHouve poca em minha vida, quando eu no sabia se estava salvo ou perdido. Lembro-me de quando trabalhava para a Companhia Massey-Harris em Toronto, levando mensagens de um departamento para outro. Enquanto andava pelos corredores subterrneos daquela grande empresa, no estava interessado nas mensagens que levava. Perguntava a mim mesmo apenas uma coisa: "Estou eu salvo ou perdido?". Depois de algum tempo, deixei a Companhia Massey-Harris e fui enviado pela Sociedade Bblica do Canad para vender Bblias em Muskoka. Mas enquanto caminhava pela poeirenta estrada do interior com o pacote de Bblias, no via os belos lagos e rios, as flores magnificentes ou as semprevivas. Nem to-pouco ouvia o cntico dos pssaros. Ainda estava a fazer-me a mesma pergunta: "Senhor, estou salvo ou perdido? Se estou perdido, deixame saber para que possa ser salvo, e se estou salvo, deixa-me saber para que possa regozijar-me na Tua salvao". Mas terminou o trabalho de vero e retornei a Toronto, ainda sem saber se estava a caminho do cu ou do inferno. No primeiro domingo depois que voltei fui Igreja Presbiteriana de Chalmer e me assentei no lado direito da galeria, curvei a cabea e orei pedindo que o ministro pregasse naquela noite a respeito da f salvadora e assim resolvesse o meu problema. Finalmente o Dr. Mac Pherson assomou o plpito e o culto comeou. Naquela noite ele pregou sobre a f. Ouvi com dois ouvidos e olhei com os dois olhos, mas no fim do culto, com centenas de outros, levantei-me, e sai nas trevas da noite, ainda sem saber se estava salvo ou perdido. Por que? Ser que o Dr. Mac Pherson no tinha pregado o Evangelho? Certamente pregou. Ele pregava o Evangelho. Repetidamente ele exclamava: "Cr no Senhor Jesus, e sers salvo". Qual era ento a dificuldade? Deixa-me contar. Nunca, em toda a sua mensagem, ele parou para nos explicar o que quer dizer

"CRER" e esse era o meu problema. Sabia que tinha que crer, e realmente sempre crera. Desde a minha infncia cria tanto quanto creio agora, e, no entanto, no sabia se era um crente ou no. No havia ateus em nossa comunidade, no havia agns-titcos ou cticos. Nunca ouvira um incrdulo. Todos criam. Alguns embebedavam-se, outros amaldioavam; muitos gostavam de mentir e de roubar. No se diziam cristos, mas todos eles criam. No conhecia ningum que colocasse em dvida a autenticidade da Palavra de Deus. No h milhes em situao semelhante? Tenho-os encontrado em toda parte por onde tenho andado. Na Velha Rssia, na Espanha, na Itlia e em muitos pases da Europa, bem como na Amrica. H literalmente milhes que crem e ainda no esto salvos. Esses milhes que crem no so cristos. Ento, que significa crer?

Finalmente, certo dia, veio parar em minha mo o livrinho que foi muito usado pela rainha Mary no seu trabalho pessoal, Segurana, Certeza e Gozo, da autoria de George Cutting, e, ento, minhas dvidas desapareceram. Obtive a certeza da salvao, e desde aquele dia at hoje nunca tive qualquer espcie de dvida. TRS PASSOS H trs passos na f salvadora. So como trs degraus numa escada. Os dois primeiros no salvaro, mas o terceiro o far. E, contudo, no possvel dar-se o terceiro passo, sem que antes se tenha dado os dois primeiros. OUVIR O primeiro passo eu o designei pela simples palavra "ouvir". "Como crero, se no h quem pregue?" Um conhecimento da salvao de Deus necessrio antes que seja possvel crer. preciso que enviemos missionrios China, ndia e frica. Os pagos precisam primeiro ouvir, antes que possam crer. Mas estou certo que muitos dos meus leitores tm ouvido a mensagem da salvao de Deus. Portanto, j deram o primeiro passo. J ouviram. (Rom. 10:14-15). CRER Vou designar o segundo passo usando uma palavra tambm simples: "CRER". Agora, que quer dizer "crer"? Significa, simplesmente, um assentimento intelectual verdade. O dicionrio diz "consentir com a mente". Quando, portanto, damos "assentimento intelectual verdade", temos crido. J demos o segundo passo. Mas, no estamos salvos. Quando os diversos autores da verso King James, da Bblia, h cerca de trezentos e cinquenta anos, depararam com uma certa palavra hebraica nas Escrituras do Velho Testamento, comearam a procurar uma palavra inglesa que a pudesse traduzir. Finalmente, escolheram, a palavra "confiana", e porisso que to frequentemente encontramos nas Escrituras do Velho Testamento a expresso "confiar". Ela aparece cento e cinquenta e duas vezes. Chegou a ocasio do Novo Testamento e eis que depararam com a mesma palavra, mas nesta ocasio no grego, e novamente procuraram uma palavra inglesa que a pudesse traduzir. Mas, por alguma razo desconhecida, eles decidiram escolher uma palavra inteiramente diferente, pois escolheram a palavra "crer". Se tivessem sido

consistentes e tivessem usado a mesma palavra do Velho Testamento para a sua traduo, esta mensagem no seria necessria. Mas, como j disse, eles usaram a palavra "crer" e por isso que temos a palavra "crer" aparecendo to frequentemente nas Escritu-' ras do Novo Testamento, especialmente no Evangelho de Joo e nas Epstolas de Paulo. Mas, podes crer tudo quanto quiseres a respeito de Jesus Cristo e ainda no ests salvo. Podes crer tudo quanto eu creio a respeito da Bblia, e ainda pereceres eternamente. Esta a f dos demnios. A palavra de Deus declara que os demnios tambm crem e estremecem. Eles estavam entre os primeiros a adorarem Jesus como o Filho de Deus, mas no se submeteram a Ele. Eles creram tanto ou mais do que tu a respeito de Cristo. Nem por um momento duvidaram da Sua divindade mas, sua f era e puramente intelectual. No muda suas vidas e a condenao certa, e porisso eles tremem. Entrando em contacto com certa denominao, fiquei ansioso por descobrir, quais as condies pelas quais recebem homens e mulheres como membros de suas igrejas. Aprendi que faziam a eles apenas uma pergunta, pergunta que consistia de duas partes, a saber: "Voc cr que Deus o ama, e que Jesus Cristo, o Seu Filho morreu por voc?". Se pudessem responder essa pergunta na afirmativa, seriam aceitos. Mas, quem que no cr no amor de Deus? Todos que crem na Bblia, crem nEle. E quem que no cr que Jesus Cristo morreu pela humanidade? A Bblia diz que ele o fez, e se crs na Bblia, crs que ele morreu por ti. Isto no faz com que te tornes cristo. Isto no muda tua vida. Isto puramente intelectual. Milhares crem no amor de Deus e na morte de Cristo, sem que sejam cristos. O segundo passo no salvar ningum, e, contudo, milhares no vo alm desse passo. Mas, no do o terceiro. E, portanto, no esto salvos. Quais so as perguntas que geralmente so feitas a algum que deseja filiar-se uma igreja? Estas: "Voc cr no nascimento virginal, na morte, na ressurreio e na segunda vinda de Cristo? Voc cr que Jesus Cristo morreu pelos seus pecados?". Estas perguntas so doutrinrias e podem ser respondidas intelectualmente por qualquer um. Quais so as perguntas que eu fao? Estas: "Voc j nasceu de novo? Voc est salvo? recebeu a Jesus Cristo como Salvador? Tais perguntas se relacionam com a experincia. Se elas puderem ser respondidas na afirmativa, eu no me preocupo com as outras.CONFIAR

O terceiro passo o nico que salva, e, eu o designo pela simples palavra "CONFIAR". E agora preciso voltar-me para The New English

Bible. Finalmente, a traduo errnea e enganadora do Authorized Version foi corrigida. Depois de 300 anos a palavrar "crer" foi eliminada. Depois de pregar este sermo por 40 anos, tenho agora The New English Bible para me apoiar. Quando o carcereiro de Filipos fez a pergunta "Que necessrio que eu faa para me salvar?" a resposta na New English Bible "Coloca a tua confiana no Senhor Jesus Cristo, e sers salvo" (Atos 16:30-31). Repetidamente ao invs de "crer" "coloca a tua f em" ou "coloca a tua f no Senhor Jesus". Isso nada tem que ver com o intelecto; tem que ver com a vontade, e exige deciso. "H multides que "crem" mas, que nunca tm "confiado". No Velho Testamento o caminho da Salvao apresentado assim: "Confiai no Senhor" (Salmo 4:5). O velho Testamento apresenta a traduo correta. Quando "colocas a tua confiana no Senhor, ests salvo". Agora, qual o sentido da palavra "confiar"?EXCLUI O ESFORO Primeiramente, exclui o esforo. J tiveste a experincia de algum tentar ensinar-te a flutuar? Lembra-te de como ficaste ao lado do teu instrutor na gua, e de como ele disse: "A gua pode sustentar o teu peso. Tudo que tens que fazer confiar na gua. Agora lana-te para trs e flutua". Lembra-te de como te lanaste para trs na gua e no flutuaste? Ento, lembra-te como ficaste de p outra vez ao lado do teu instrutor, e de como ele disse: "Por que enrijeceste os teus msculos? Por que prendeste a respirao? No podias confiar na gua? Ora, pois ela sustenta at navios. Ela poder, portanto, sustentar-te. E mais uma vez te lanaste de costas na gua, mas houve um pequeno prender da respirao, um rete-zamento dos msculos e mais uma vez foste para o fundo. Ento, novamente te colocaste ao lado de teu instrutor, que te disse que confiasses, e desta vez sem nenhum esforo de tua parte, ao lanar-te de costas na gua, para o teu prprio prazer e deleite, flutuaste. Gostaria que nesta oportunidade, te deixasses sustentar pela graa salvadora de Deus. Coloca de lado o esforo. Deixa de lutar. No procures auxiliar-te quer por meio de obras ou da religio. Apenas flutua. Confiana, eu reafirmo, exclui esforo. Enquanto estiveres te esforando, no ests confiando. IMPLICA EM ENTREGA Em segundo lugar confiana implica em entrega. Creio que a melhor ilustruo a da cerimnia do casamento. Aqui est um rapaz que namora certa moa. Por certo tempo eles andam juntos. Finalmente ele toma uma deciso e faz aquela pergunta muito importante; ela diz "Sim". Agora, esto comprometidos. Agora, este jovem faz promessas e a jovem cr que ele

sincero no que diz. Imaginemos que suas amigas vm e lhe fazem algumas perguntas: "Ns sabemos que este jovem te prometeu uma casa, roupa e alimentao. Agora di-ze-nos, ele j comprou tudo isso? "No", ela exclama, "ainda vivo com meus pais. Eles ainda compram tudo para mim". "E assim mesmo crs nesse jovem?" exclamam elas. "Sim, eu creio" responde. "Creio em cada palavra. No tenho dvidas de espcie alguma". Como vs, ela havia dado o segundo passo, tinha crido.

Ento chega o inesquecvel dia, guando o jovem apresen-ta-se na igreja diante do ministro. Nunca na sua vida ele permaneceu em p por tanto tempo. Parece uma eternidade. Finalmente, sob os acordes de marcha nupcial, a jovem, pelo brao do pai, vem vagarosamente, bem vagarosamente, pela porta central. Todos os olhares fixos nela. H tempo suficiente para que todos possam admirar seu vestido de noiva. Por fim, ela chega at frente e fica ao lado do jovem da sua escolha. O ministro faz uma ou duas perguntas muito importantes. E ela concorda. Ento acontece alguma coisa que aconteceu antes. Eu desejo que atentes bem para a minha linguagem. Pela primeira vez na vida ela se entrega, se d, se confia ao jovem. Tomando seu brao, deixa, agora, a igreja sob sua proteo. Agora, ele responsvel por ela e compete a ele cuidar dela. Ela no tem preocupaes. Ele tem que prover de tudo para ela. Um pouco mais tarde suas amigas vm a ela outra vez. "Bem", dizem elas, "ele j te deu tua casa?" "Sim" exclama, "agora ns vivemos juntos na nossa prpria casa". "E o alimento?" "Sim, ele paga a conta do armazm e do aougue". "Ele faz proviso do alimento". "E as roupas?". "Sim, ele est comprando minhas roupas, no tantas quanto eu quero, mas as que preciso. Na verdade, ele cuida de todas as coisas". Mas, quando foi que ela obteve todas estas coisas? Foi quando ela deu o segundo passo, e creu, ou quando deu o terceiro passo, e confiou? No foi seno quando ela confiou. Tinha crido, mas nada obtivera. Quando confiou, obteve tudo. Assim com a salvao. Podes crer quanto desejares crer, e nada obter. Mas, no momento em que te entregares a Jesus Cristo, no momento em que te deres a ele, no momento que puseres a tua confiana nele, estars salvo, no antes disso. J fizeste isso? Como vs, importa em entrega. alguma coisa que precisa fazer. Assim como aquela jovem teve que andar toda a extenso do santurio e se dar inteiramente ao jovem de sua escolha para o resto da vida, assim precisas te entregar ao Senhor Jesus Cristo para o tempo e a eternidade, se desejas ser salvo. O segundo passo no salvar. O terceiro, absolutamente necessrio. Precisas confiar em Jesus Cristo. Fars, ento, o que aquela jovem fez. Tambm virs ao santurio? Tu te

entregars ao noivo Celestial como fez ela em relao ao seu noivo terreno? Passars a dever fidelidade a Ele? Se o fizeres, sers dele para sempre, e Ele ser responsvel por ti.Aqui est um nadador, se debatendo para no se afogar. Ele afunda pela primeira vez, debatendo-se furiosamente, enquanto um homem permanece na margem com os braos cruzados, e nem sequer se mexe para mergulhar e salvar o homem que est se afogando. Agora, ele vai afundar pela segunda vez. Ainda se debate e o homem ainda permanece como est, sem nada fazer para salv-lo. Vai afundar agora pela terceira vez e ltima. Mas, no se debate. De braos cados e com voz fraca grita: "Socorro!" No mesmo instante, o homem da margem descruza os braos, mergulha e facilmente salva o que estava se afogando. Por que que ele no fez isso antes? Porque o homem pensou que ele podia se salvar a si mesmo. Tinha que esperar at que o homem estivesse pronto a se entregar. Mas no momento em que o homem estava disposto a confiar no seu salva-vidas, ele foi salvo. Quando o salva-vidas se aproximou dele, tudo o que ele tinha que fazer era entregar-se quele que tinha vindo para salv-lo, e no momento em que se entregou ao salva-vidas e confiou nele, nesse momento foi salvo. Quando, tu, meu amigo, estiveres disposto a te entregar ao teu Salvador, ao Cristo ressurreto e vivo, tambm sers salvo. O que crs a respeito dele no te salvar, precisas depositar tua confiana nele. "Cre no Senhor Jesus e sers salvo". isso que eu digo quando estou ajudando a uma alma? Naturalmente que no. Se eu fosse dizer isto, ela teria uma objeo diante de mim imediatamente. Perguntar-me-ia o sentido da palavra "crer". No, no uso a verso King James. Uso a palavra do Velho Testamento, ou a nova traduo inglesa "The New English Bible", e, digo ao interessado: "Coloca a tua confiana no Senhor Jesus, e sers salvo" (Atos 16:31). REQUER AO Em terceiro lugar a confiana requer ao. Deixa-me mostrar-te o que quero dizer. uma manh gloriosa. A poderosa catarata do Nigara troveja nas rochas, aos ps das quedas. Uma corda foi estendida de uma margem outra a 400 metros de altura, e nela Charles Blondim, o maior equilibrista desse gnero no mundo, deve fazer a travessia. Trens especiais de Toronto e Bfalo tm trazido as multides. A data 30 junho de 1858. Equilibrando seu basto de 20 quilos, sobe ao cabo e comea a atravessar enquanto as vozes da multido esto silenciosas, at que quando ele triunfalmente coloca o p na outra extremidade. Uma grande ovao se eleva acima dos rudos da catarata... voltando-se para o mar de pessoas, faz uma proposta: Ele se prope a reatravessar a catarata com um homem nas costas. Mas, quem ser esse homem? Excitadamente as pessoas conversam entre si. Crs que eu seja capaz de levar-te de um lado para outro, perguntou por fim o equilibrista, voltando-se para um indivduo de boa aparncia.

"Certamente", responde imediatamente aquele a quem se dirigia o equilibrista. "Posso levar-te?", inquiriu o moo dirigia o equilibrista. "Posso levar-te?", inquiriu o moo na expectativa. "Levar-me? Dificilmente. O senhor pensa que vou arriscar minha vida dessa maneira?". E se afastou. "E o senhor? pergunta ele a Henry Colcord, o seu agente. "O senhor cr que eu posso lev-lo de um lado ao outro?". "Creio. Na verdade, no tenho dvida alguma", respondeu Colcord. "O senhor confiar em mim?" "Confiarei". Com respirao presa, o povo contempla. O basto de onze metros de comprimento equilibrado e a grande corda se distende sob o peso. Passo a passo, lentamente, mas com toda segurana, sem hesitao, ele se movimenta. Que confiana! Alcanaram o centro. Esto por sobre a gua impetuosa, cheia de bolhas de espuma; as rochas em baixo. Colocados como que no ar. Agora, aproximam-se do lado canadense. Um grande silncio se abate sobre a multido excitada. As pessoas prendem a respirao. A tenso terrvel. De sbito, h uma pausa. Algum apostador havia cortado um cabo e a corda de apoio est balanando. Blondin diz a Colcord me desa de suas costas o que ele fez, ficando com um p na corda e sua mo nas costas de Blondim, "voc no mais Colcord, voc agora Blondim. Seja uma parte de mim. Se eu balanar, balance comigo. No tente se equilibrar, seno ambos estaremos mortos". A corda balana fortemente e Blondim comea a correr. Como que ele consegue se equilibrar, ningum sabe. Mas ele o faz, e finalmente atravessam, o passo final dado e novamente eles se encontram em terra firme, enquanto os expectadores enlouquecem de excitao. A tenso se quebrou, a excitante experincia se encerrou. Atravessando o abismo entre o tempo e a eternidade est a grande corda da salvao. Ela nunca foi quebrada. E, somente Jesus Cristo capaz de atravess-la. Poders ter ouvido tudo a respeito dela e como o primeiro homem podes ter crido que Jesus Cristo pode fazer-te atravessar. Mas, enquanto no tiveres tomado o passo final e no te tenhas entregue a Ele, no atravessars. Podes crer, mas precisas confiar. Meu amigo, j confiaste? Ou apenas crs na tua cabea e tens fracassado em dar o ltimo e importante passo? No ests pronto, como um definitivo ato de tua vontade, a colocar a tua confiana no Senhor Jesus? Se quiseres, sers salvo. Fars isso? Faze-o e faze-o AGORA.

CAPTULO VI O CAMINHO DA SALVAOH apenas dois grupos de pessoas neste mundo de hoje: aqueles que so culpados e aqueles que no so culpados, os salvos e os perdidos, os pecadores e os santos. E tu, meu amigo, pertences a um ou a outro. Ou s um Cristo ou no s Cristo. H apenas dois caminhos: o Caminho Largo que leva destruio e morte, e o Caminho Estreito que leva ao Cu e vida eterna. E tu, viajante como eu, ests em um ou em outro, no Largo ou no Estreito, pois no h um terceiro no h caminho intermedirio; ou ests viajando para o Cu ou para o Inferno. Ha apenas dois Mestres, Deus e o Diabo, e ests servindo um ou outro, pois "nenhum homem pode servir a dois senhores". Portanto deixa-me perguntarte: A que grupo pertences? Aonde ests indo? A quem ests servindo? Sobre um grupo est escrita a palavra "culpado", e outro "no culpado", e "no h diferena": No importa se tens sido muito bom ou muito mau, se te consideras um grande pecador ou um pequeno pecador; tu s culpado ou no culpado. Podes ter c teu nome no ri de mil igrejas, podes ser o mais ativo obreiro na igreja, ou podes gastar os anos da tua vida na penitenciria por algum grande crime, mas no faz diferena; se no s salvo, s culpado e tu pertences ao grupo que est viajando no Caminho Largo para a destruio. Podes ser culto e bem educado, e ter muitas coisas de que possas ser elogiado, mas Deus te coloca na mesma classe com os pecadores mais depravados do mundo, e te declara "culpado". Nem todos so igualmente depravados, mas todos so igualmente culpados, "porque no h distino, pois todos pecaram e carecem da glria de Deus" (Romanos 3:22-23). O GRANDE DILVIO Que quadro horrvel se nos apresenta quando pensamos na grande inundao, quando o dilvio destruiu toda a raa humana, com exceo de No e aqueles que entraram com ele na arca! Pecadores que tinham vivido um alto padro de vida moral, juntos com os demais degradados e depravados, foram afogados sob as poderosas guas que os tragaram para a Eternidade. Somente duas classes, somente dois grupos: os que estavam na arca e os que estavam fora dela. No fazia diferena se seu pecado fora pequeno ou grande, se suas vidas tinham sido, como as pessoas dizem, boas ou ms; tinham desobedecido a Deus; recusaram-se em ser advertidas e a entrar na arca da segurana, e no havia alternativa. Era a arca ou a morte. Oh! o choro e o gemido enquanto escalavam os picos mais elevados das montanhas, apenas para descobrir que suas oraes e lgrimas chegaram tarde demais, e de nada lhes valiam; no havia escape. Todos igualmente deviam perecer. Tinham negligenciado entrar na arca.

No porque tenhas cometido assassinato, nem porque tuas mos estejam vermelhas de sangue, que teu destino estar selado, mas porque tens negligenciado a nica esperana de escape que te oferecido. No tens ignorado a pergunta irres-pondvel: "Como escaparemos ns, se negligenciarmos to grande salvao?" (Hebreus 2:3). Ouve: "Os perversos sero lanados no inferno, e todas as naes que se esquecem de Deus" (Salmo 9:17). Podes ter vivido uma vida muito boa aparentemente, e podes nunca ter cometido qualquer um dos pecados proeminentes e evidentes da poca, mas, tens negligenciado a salvao de Deus, tens falhado em entrar na Arca da Segurana, Jesus Cristo, e portanto, s culpado, e has de perecer. AS CIDADES DA PLANCIE Quando Deus destruiu as cidades da plancie, pensas tu que todos em Sodoma e Gomorra eram igualmente pecadores e degradados? No havia l pecadores grandes e pequenos? Era todo homem um criminoso? De modo nenhum. Mas todos eram culpados diante de Deus. E quando o fogo e o enxofre caram, destruram a todos igualmente, velhos e jovens, grandes e pequenos, bons e maus. Todos estavam na cidade e no mesmo grupo e todos tinham o rtulo de "culpados". (Gnesis captulos 18 e 19). OS PRIMOGNITOS DO EGITO Ningum, por um momento sequer, pensaria em dizer que todos os primognitos do Egito eram igualmente corruptos Muitos eram, sem dvida, os melhores homens da terra; estadistas, poetas, filsofos e sacerdotes. Mas Deus disse: "Quando eu vir o sangue passarei por vs" (xodo 12:13). Portanto, cada casa aspergida com o sangue era poupada, e cada casa que no era aspergida era atingida, e o filho mais velho era sacrificado. A questo no era a hediondez do pecado, era, sim, uma questo de obedincia. Estava o sangue l ou no? E mais uma vez havia apenas dois grupos, os abrigados pelo sangue, e os que no estavam cobertos dessa maneira. Meu irmo, ests abrigado pelo sangue de Jesus Cristo? Lembra-te: "porquanto o sangue que far expiao" (Lev. 17:11). "Sem derramamento de sangue no h remisso" (Heb. 9:22). Deus disse em palavras que ningum pode mudar: "O sangue vos ser por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vs (xodo 12:13). De outra maneira certamente perecers. Ests coberto pelo sangue? Se no, estais avisado: os dilvios do julgamento divino te alcanaro. A morte e a eternidade ainda esto diante de ti, e no h escape. TODOS CULPADOS Nas grandes penitencirias do mundo encontrars todas as classes, desde assassinos at culpados de faltas pequenas, pecadores profundamente manchados, cujas mos esto vermelhas de sangue, juntamente com aqueles que simplesmente se recusam a tomar armas e matar o ser humano, mas que, por isso, falham na obedincia s leis do seu pais todos culpados, e todos sob condenao.

No necessrio um homem afundar um quilmetro sob a superfcie das guas para se afogar. Um metro far o mesmo efeito. O cavalo que quebra a cerca que o prende somente num lugar ganha a sua liberdade to completamente como aquele que quebra todo o cercado. Assim um pecado te impedir a entrada no Cu, e te colocar na companhia dos perdidos, to certamente como se tivesses transgredido um milho de vezes. Pois no disse Deus que: "Qualquer que guarda"toda a lei, mas tropea em um s ponto, se torna culpado de todos?" (Tiago 2:10). Crers na Palavra de Deus? Pensa nisto, falhar em um nico ponto, quebrar somente um mandamento, cometer apenas um pecado, e ainda ser culpado de todos.

UMA CORRENTE DE DEZ ELOSSuponhamos que eu esteja dependurado por uma corrente de dez elos. Subitamente a corrente se quebra e eu caio. Examinando posteriormente vejo que apenas um elo se partiu: os outros nove ainda estavam perfeitos. E, contudo, a corrente quebrou-se: E assim com o pecado. Somos sustentados por uma lei chamada os dez mandamentos; quebramos um, apenas um, e estamos perdidos, pois quebramos a lei. Tens guardado toda a lei? No quebraste algum mandamento, e no s culpado de pelo menos um pecado? No pergunto qual seja ele, pois isso no tem importncia. Pode ser assassnio, ou falsidade; adultrio, ou roubo. Mas se quebraste um mandamento, se falhaste em um ponto, quebraste a lei, e s marcado, "culpado"; ests classificado com os pecadores mais mergulhados no pecado do mundo. A ira do Todo-Poderoso pesa sobre ti, pois ests sob a condenao de Deus. O MAIOR PECADO Tu me dizes que no s culpado! Dizes que nunca pecaste! Quero dizer-te que s culpado do maior pecado que possvel ao ser humano cometer. Eu te acuso do crime mais negro do qual um homem pode ser acusado. Rejeitaste o Senhor Jesus Cristo. Desprezaste o Seu amor, ignoraste os Seus rogos e pisaste o Seu precioso sangue. Recusaste aceitar a oferta misericordiosa de Deus, e s culpado do pecado de incredulidade, o maior pecado que a Bblia conhece. o pecado da ingratido. Deus te oferece o dom do Seu Filho, e tu miservel ingrato que s, recusas o Seu dom. "Quando Ele (o Esprito Santo) vier", disse Jesus, "Ele convencer o mundo do pecado". De que espcie? Assassnio? Adultrio? Roubo? No! Ouve! "Do pecado, porque no crem em mim" (Joo 16:8,9) Incredulidade! Esse o grande pecado imperdovel. Nem pensarias em ferir a sensibilidade de um amigo recusando um presente que te oferecesse, mas nada pensas da rejeio do dom de Deus, do qual depende a tua salvao eterna. E se no ests salvo, ento, neste momento s culpado de incredulidade o maior pecado que se pode cometer.

NO UMA QUESTO DE GRAVIDADE DE PECADONo uma questo da profundidade do pecado. A questo : Qual a tua atitude para com Jesus Cristo? Tens reconhecido a Ele como Salvador ou no? No h pergunta mais importante do que aquela feita por Pilatos: "Que farei ento com Jesus, chamado Cristo?" Tua relao com Jesus Cristo determinar o teu destino eterno. Irs admitir que s "culpado", agora? J no ests convencido do pecado? E no sabes que um pecado impedir a tua entrada no cu eternamente? Tu dizes que isto no justo. Mas te esqueces de que o Cu um lugar preparado para um povo preparado. No seria justo da parte de Deus. permitir que entres no Cu com teu pecado, pois serias apenas mais infeliz l. Como que te sentes quando te achas na companhia de pessoas santas? Tens prazer nisso? No te sentes mais vontade entre os teus parceiros de pecado? Precisas preparar-te, precisa ter uma nova natureza e nascer de novo para gozar das coisas de Deus. Lembra-te de que nada impuro pode jamais entrar no Cu. Somente os puros de corao vero a Deus. (Mateus 5:8).

CONCEPES ERRNEAS DA SALVAOEm toda a parte por onde vou encontro pessoas que esto vivendo em uma experincia falsa e descansando em fundamentos falsos, crendo que esto salvas quando no esto. Milhas e milhares de membros de igrejas, centenas de cristos professos so incapazes de dar a razo de sua esperana do Cu. Pensam que esto bem; crem que esto prontos para se encontrar com Deus, e, contudo, quando se lhes faz umas poucas e simples perguntas, revelam-se ignorantes do caminho de Deus para a salvao tanto quanto os pagos na frica. O diabo cegou os seus olhos, fechou os seus ouvidos, e obscureceu-lhes o entendimento para que eles no sejam alertados e se convertam. Suas almas esto envoltas em uma noite quase total. da ocupao de Satans conservlos assim. Muitos deles so ativos nas Igrejas, oficiais fiis nas diversas organizaes e sociedades, de vida moral correta, mas no esto salvos. por causa desse fato, porque eu sei que almas esto vivendo na crena de que tudo est bem, que eu quero tornar bem cl