osvaldo lacerda - compendio de teoria musical

Upload: leticia-burtet

Post on 07-Jul-2015

283 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    1/76

    OSV ALDO L~~CERDA

    PREFACIO

    COMPENDIODE

    TEOR IA ELEM ENT ARDA MUSICA

    3.a EDH;AO

    Este Compendio se destina aqueles que iniciam 0 estudo da Mu-sica. Procura apresentar-Ihes, de maneira clara e concisa, os rudimentosda Arte do Som, bem como as regras de sua gratia.Um Compendio de Tearia Elementar da Musica dificilmenle podetrazer novidades. no que diz respeita ao conteudo. Cremos, no entanto,que a ordenacao que demos a materia e , senao original, pelo menosmais 16gica do que a habitual.Com efeito, sendo a Musica a Arte do Sam, toda Tearia Elementarda mesma ha-de referir-se, torcosarnente, as quatro propriedades do sorn:curacao, intensidade, altura e timbre. A exposicao, em partes separadas,dos fatas referentes a cada uma dessas propriedades facilita, a nosso ver,

    o entendimento dos mesmos.Havendo necessidade, porem, de seguir urna ordem diferente noestudo da materia, a fim de obedecer ao programa de alguma escola auconservatoria, deve-se entao, e claro, ordenar os capitulas do livra deacordo com 0 referido programa.Se, com a publicacao deste Compendio, pudermos contribuir para 0aperteicoarnento do ensino musical em nosso pais, nos sentiremos bemrecompensados do trabalho.

    OSVALDO COSTA DE LACERDA

    S. Paulo, 1966.RICORDI llRASILEIRASocic'dade ,.\n,,.),iron E{li.torial e Come rr -i n lRua Con5 Netl,as. 173 1 0 . C:s. 10/12Caixa Posta l 6131 cones nO3131 - 2205660

    SAO PAULO

    Copyright 1967 by RICORDI BRASILEI~A S.A.E.C. S. Paulo.- BrasilAll rights reserved - International copyriqht secured - Printed In BrazilTodos as direitos sao reservados.

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    2/76

    Acentuscao - 31, 36, 71, 73, 74, 86Acidente - 91 a 94Acidente flxo - 92Acidente ocorrente - 93, 174, 175Acidente de precaucao - 94Acorde - 81, 116, 119Acustlca - 19aAgudo - " 5, 192Altura - " 2, 5, 44, 194Amplitude - 194Andamento - 54 a 62, 87Appogiatura - 160Arcada - 80Armadura da clave - 92. 105, 107, 114, 122, 171Artlcutacoes - 75 a 78Baixo - 177 a 179Banda - 187Bandeirola - 3, 818arltono - 177, 178Barra de compasso - 29Barra dupla - 29Bemol - 91Bequadro - 91Breve - 21Cabeca da nola - 3Caraier ua musica - 57Classificac,:ao dos inlervalos -128, 129Clave - 10 a 16, 180Colcheia - 18, 21Compasso - 28, 35. 43. 48, 62, 82Compasso binarlo - 30. 31. 64 a 66Compasso cornposto: - 34Compasso quaternario - 30, 31, 64 a 66Compasso qu inario - 30, 31, 51, 64. 66Compasso selenario - 30., 31, 51, 64Compasso simples - 34, 39Compasso ternario - 30. 31. 64 a 66Compassos correspondentes - 41Conjunto de camera - 187Contralto - 177, 178Contraponlo - 118Contra-rltmo - 72Contratempo - 73, 80Coro - 181Coro "a cappella" - 181Coro feminino - 181Coro masculino - 181Coro misto - 181Corpos duros sonoros 186Oa capo - 82Dal segno - 82

    OS NOMEROS SE REFEREM AOS ITENS, NAO AS PAGINASDiapasao - 193Dinamica - 83 a 87Oistribuic,:80 das notas no compasso - 50DistribuiC80 das pauses no compasso - 52, 53Dobrado-bemol - 91Dobrado-sustenido - 91Dominante - 119Duelo - 181Duo - 181, 187Duplo ponto de aumento - 25Durar,;:8o - " 2, lBEnharmonicas (escalas) - 126Enharrnentcas (nolas) - 95Escala - 97Escala ascendenle - 97, 100Escala bachlana - 113Escala cigana - 154Escala crornatlca - 98, 125Escala descendente - 97, 100Escala de tons Inleiros - 157Escala diatOnica - 98Eseala l'lexafOnica - 156, 157Escala maior - 103 a 108Escala menor harmOnica - 113Escala menor metcclca - 11.3Escala menor natural - " 3Escala pentatonica - 155EscaJas enharmonlcas - 126Escalas exotlcas - 154 a 157Escalas homOnimas - 127Escalas maiores em bem6is - 106 a 108Escalas maioras em sustenldos - 104, 105. 108ESpaCos5upi ementares - 6

    Instrumentos de corda dedilhada - 184Instrumenlos de corda Iriccionada - 184lnstrumentos de corda percutida - 184lnstrurnerrtes de membrana elastica - 166Instrumentos musicais - 183 a 188Instrumenlos de sopro - 183, 185, 188Instrumentos de sopro de madeira - 185!nslrumentos de sopro de melal - 185Instrumentos de percussao - 44, 183, 186, 188Inlensidade - 1, 2, 83 a 87, 194Intervalo - 88, 128 a 138, 142. 143Intervalo aumentado - 131, 133Intervalo cornposto - 130Intervalo consonante - 142Intervale diminuto - 131, 133Intervalo dissonante - 142Inlervalo harmOnico - 89, 142Intervalo justa - 131 a 133Intervale maior - 131 a 133Intervalo mais-do-que-aumentado - 131, 133lntervalo rnals-do-que-dimlnuto - 131, 133Intervalo mel6dico - 89Inlervalo menor - 131, 133Intervalo natural - 136lntervalo simples - 130lnversao dos intervalos -139

    Legato - 75. 80Llgadura - 22, 74, 80Linha cu rva - 46. 73, 75, 78, 80, 165Unhas suplementares - 6, 47

    Marca9ao do compasso - 63 a 66Martellato - 77Mediante - 119Meio-soprano - 177, 178Melodia - 115. 117, 119. 147, 149MetrOnomo - 59Mezza voce - 84Minima - 18, 21Modificac,:oes parcials do andamento - 61Modo - 101, 144 a 153Modo autentico - 150 a 153Modo dcrico - 144. 147Modo eolia - 144, 147Modo frigio - 144, 147Modo hipodorico - 152Modo hipoeolio - 152Modo hipofrigio - 152Modo hipojonio - 152Modo hipolidio - 152Modo hipomixolidio -- 152Modo [oruo - 144Modo lidio - 144, 147Modo locrio - 144Modo maior - 101. 103 a 108

    Fermata - 25Figura da nota - 3, 18, 21Final - 144, 150, 153Florelo - 166Formacao dos intervalos - 138F6rmula do compasso - 37 a 43Forte - B4Frase musical - 80Frequencla - '192Fusa - lB , 21Glissando -- 164Graus (da eseala) - 100, 119Grave - t, 5. 192Grupet.to - 163Harmonia - 116. 117Harpejo - 81, 167Haste da nola - 3, 7Herz - 192tndicacao rnetroncmlca - 59. 60Inslrumentos de arco - 80, 184

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    3/76

    Modo mixolidio - 144, 147Modo plaqal - 150 a 153Modos ecleslastleos - 145Modos gregorianos - 145Modos liturgicos - 145ModulaQao - 121Mordente - 161Musica de camara - 187Musica vocal - 44, 45, 46, 80Noneto - 187Non legato - 76Nota - 3, 8, 9, 81Nota natural - 101Nota pontuada - 23, 74Nota real - 158Nota sincopada - 74Netas gl issadas - 164Numero inferior da formula de compasso - 38 a 40Numero superior da formula de compasso - 38 a 40Oclelo - 187Oitava - 17, 47, 198Onda sonora - 190Opera - 179Ornamentos - 158 a 168Orquestra de carnara - 187Orquestra s in tcnica - 187 a 189Parte de tempo - 36, 73, 74Parti tura - 189Pausa - 20Pausa pontuada - 23Piano lin lens idade) - 84Ponto de aumenlo - 23, 49Ponlo de dlminutcao - 27, 77, 78Portamento - 165Por lando - 165Por ta lo - 78Quali fi ca

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    4/76

    PARTE CAPJTULOPROPRIEDADES DO SOM

    CAP I T U LOllNOTA - PENTAGRAMAGENERALIDADES

    A musica e a arte do som, Este tern quatro propriedades: dura.~1io,intensidade, sltura e timbre.

    a) Dura~ilo e 0 t empo de produ!>ao do 50m.b) Intensidade e a propliedade do som ser mais fraco ou msts forte.c) Altura e 8 prepriedade do 80m ser mats grave ou mais agudo.Por exemplo: no piano, tocendo-se da direita pa ra a e squerda, 0 80m

    val-se tornando rows grave. Tocando-se, ao contrario, da esquerda para adireita, ele val-se tornando rows agudo.

    d) Tinrbree a qualidade do Born, que perrnite reconhece r a sua origem.t pelo timbre quesabemos se 0 som vern de urn violino, de umaflauta, de urn piano ou de urna V07. hum ana.

    Todo e qualquer som musical tern, simultaneamente, as qustropropriedades (x).

    o o sam musical e representado, no pa pel, por urn sinal chsmado nota.A figufli da nota varia, deaeordo com a duracao do Born:o r r p

    -: cabecaAs partes da nota Be ehamam: t/h8.1e ----;0. ~V " ' - . _ bsndetrcla, ou cclchete

    E importante lernbrar que, em musics, a palavra nota If ! usada comdois significados: 1) 0 sinal que represents a sam no papel ( 0 d ,J ,etc.}; 2) a altura do sam (a nota "d6", Ii nota "re", etc.).

    Na escrita musical, as proprisdades do som sao representadas da se-guinte maneira :

    a) duraciio - pela figura danota (capitulo IV) e pelo andamento(cap. X);

    b) intensidade - pelos ainais de dinamica (cap. XVI);c) altura - pela posiCiio da nota no pentagrams e pela clave

    (caps. Il e Ill):d) timbre - pele indicaciio da voz ou mstrumcnto que deve executar

    a musica (caps. XLI e XLII).

    As notas slio escritas no pentagrama, que e umconjunto de5 li-nhas horizontais e 4 espaeos.

    As notas sao escrrtas nas linhas e nos espaeos.e

    41 e ( e i'

    As linhas e os espaces sao numersdos de baixo para eima.OEFINICOES

    isDURA(..'AO rJ 0 tempo de produ(:iiodo som.!NTENSIDA DE e a propriedade do som set" mais fraco oumais forte.ALTURA 11a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo.TIMBRE If a qnalidade do som, qu(' per-mite reconhecer a

    sua origem.

    2

    A posiclio da nota no pentagrama indica a altura do som, da seguin-maneira:

    mats agtldo ,if- ,,(x) Exce~io,o 10m :Ie alguns In. trumenlo~ de pereu~Bio nAo wm altura (casta-

    nhola, bombo, bunbor,. etc.), E mat. tim ruldo, d.oque urn 80m mU91caiproprlll.mente dlto. mal. grave-'1-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    5/76

    Hi notal mall agudas ou mall graves do que as que lio eserttas nopentagrama. Silo colocadas nas Ii"has. eSPDfOSsuplementares.

    CAPITULOCLAVE

    III

    linhas e esp.90s suplemeatares

    superiores

    inferioresOs sons rnusicais, de acordo com a sua altura, recebem os seguintes

    names: d6, re, rni, f.a, sol, Ill, si,Esses names se repetem de 7 em 7, da seguinte maneirs :

    As Unhas e os espB90S suplementares sao numerados a partir do pen-tagrama, da segumte manetra:

    1- z-1-

    1Io A haste da. nota Be escreve:II) na 3.a linba - para baixo au para cima: No piano, essas sete notas correspondem as teclas brancas, da se-gumte rnanerra:

    r r r r r Fb) subindo da 3.lI linba - para -baixo:c) descendo da 3.11Hnha - para eima:

    Para que as notas recebam nome no pentagrams, e necessaria II clave.DEFINICOES dave

    NOTA e um sinal que rt~pre$enta graficamenie () som musical.PENTAGRAMA e tun conjunto de 5 linhos horizontais e 4 es-pacos, onde se escreuem as notus.LINHAS SUPLEMENTARl:.:.'., sao linhas que se adicionam 00pentagrama, para se escreuerem notas mais agudas ou mais gravesdo que 0 mesmo permite. ->- -~-1~

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    6/76

    Existem trfs claves: As claves sao tres, mas sua posic;ao no pentagrama pode variar, daseguinte maneira:de sol _,_ ,de do - l I B -

    porque, na linha onde Bio I!Bcritas, se,e de fA ~ ,assim chamadas

    encontram, respectivamente, as l iB I ~ I e U Bnotas sol, d6 e f a . Essas claves sao assim chamadas:

    1 & II -1 : ee e ".01 d6 ta

    A origem das claves e seguinte:

    clove de

    I f sol no [alinhaI~ sol na 2.0 linha1 1 ~ 3 do nn 1.0 linhaI l i B do na 2.8 linhal ie do na 3.3 linhaI I t s do na 4.8 linha1 9 : fa na 3.0 linhaI " fa na 4." linhaI , " fa na ! l _ 8 linha

    ou clove de

    Antes de receber os nomes atuais (do, re, etc.), os sons musicais eramchamados pelas sete prlmeiras letras do alfabeto (x), da seguinte maneira:

    ABCDE FGIa sl do re mi fa solObi. - Note-a Que 0 A COIn.ponde ao 16.nio &0d6.As claves eram, entia, representadas pelas Ietras correspondentes:

    clave de so! - -~ Gclave de d6 --~ Cclave de fa -- .. F

    violino

    soprano

    meio-sopranoate Com a correr do tempo, os coplstas foram deformando essas letras,

    ow . . - =~ : atuticG 6 ~C [ IS 1 1 3F J= ') : contraltoclave de do tenorclave de n. baritoneA clave de sol determiDa a posic;ao da nota sol. Tendo-se esta, co-

    nhecem-se as demais. baixo- e o -~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~g~~O~~~~~~~I " "2,,0"_ e __ e n~J101 -e - 0

    d6 r6 ml fa 101 16 .1. d6 rli ml til 101 la "' d6o mesmo aeonteee com Uutras c1aves:baixo-profundo

    I I! ed6

    1 2 ' efa

    Todas essas claves eram usadas antigamente (x). Hoje em dia, porem,s6 se usarn a clave de sol na 2.0 linha, a de fa na 4.0 linha e, mais ra-ramente, a de do na 3.9 e na 4.0 linhas.

    t y ' 1 1 6(x) Algumo" alnda tern uUlIdade na tr&naposlcAo.

    (x) Ella. coltume perdun DO pebea nxOel: Alem8oha, Suecla,lngl&terra, E.ta.dOl Umdol, el.c- -6-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    7/76

    A clave de sol e usada para os IOns agudos e parte dos medics (cor-respondendo A metade direita do piano), a de fa para os graves e partedos medios (metade esquerda do piano) e a de d6 para os medias (partecentral do piano) (x).

    Para compara~lo das diversas claves, observe-se que 0 do central (verteclado do piano) ocupa, em cada tima delas, a seguinte posi~io:

    t;;;\v : : : . J da Para facil ltar a leitura, pode ser necessaria trocar a clave no decorrermusica, 0 que evita 0 emprego de muitas linhas suplementares.Por exemplo:

    Os-ae 0 nome de oitaoa ao conjunto de notas existente entre urnsnota qualquer e Bua primeira repetlci 'io no grave au no aguda. PARTE "J ml DURAc ;AOI~ J ' ' ' It ~" ~8. -

    DEFINIQOESCLAVE e um sinal gr4e se escreoe no pentagrama.para darnome a s notas.01TA VA e 0 canjunto de notas existente entre uma nota e suaprimeira repetifilo no grave Ole no agudo.(x) A ndo de .e uaar mal. de ums clave (, II.eautnte:Teoricamente, ums 16 clave pode repre.ental" \odo_ 0_ _on. mu.leala. Mas, para' _ ' 0 , nda neclll_ulo, .1 ve.zel, alcreve . . tontal Unbai luplementareB, Que a lelturo

    Ie tGmarla lmpntlClve.LAI_1m,

    eRa_ nota_ ~I&~~~~~~~~! . ,- -

    -7-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    8/76

    CAP(TU.LO IVFIGURA OA NOTA - PAUSA 1 " ' : ' : : \ Quando se sucedem notas com bandeirolas, estas slio ligadas, da se-\ ! . : : . J guinte maneira :

    A figure. da nota indica a dura!>io do som.As figuras usadas atualmente sAo a8 seguintes:

    Tambem:o lemlbrevei mlDlmIl.r lemlrumap colcheiap aemicolchela~

    fwa

    lem11U11a

    ~

    p ~ ~ W~~~ nhH~ ~ ~ h r J

    iffiJ n. h . h ' etc.A liglu:;iiodas bandeirolas c fei ta de acordo com as regras explicadas

    no cap. IX.Com~ando da semibreve, que tern a maier dura~io, cada uma dessasnotas vale dues da seguinte, assirn:

    d ~ 0 d/~ /~J J J J/" /" " /' " / "J J J J J J J/\ /\ /\ r; /\ /\ /\ /\J J J J J j ~:.;'JJJjJJJJ/\ 1\ 1 \ /\ 1 \ 1 \ t \ 1 \ /\ /\ 1 \ 1\ H \ / \ / \J J j j j J 5 J J 9 9 5 J j J J J J J JI 1 1 1 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A__ 1!B!B!UBM.B!UJE

    Pausa e urn silencio na musica, de duracao variavel, };;representadapor sinais especiais, que tomam 0 nome das notas II. cuja duracao corres-pondem.

    ~ ~I : I : I : I : I : 1 ~ I : Ie de de de de de de.emlbreve mlnlrna .. .mlnlma colchela serntcctcheta tUID lem1lua8l! : importante lernbrar que, ern musics, a palavra pal/sa e usada com

    dois significados: 1) urn silencio de duracao variavel; 2) 0 sinal que repre-sents esse silencio.

    As psusas obedecem a mesrna proporcao das notas, isto e, cads qualvale duas da seguinte.

    -9- - 10-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    9/76

    Alem das figuras ja mendonadas, exlstem mala duu, que Bio usadll.&muito rll.ramente:

    CAPITULO VUGADURA - PONTO DE AUMENTO- DUPLO PONTO DE

    AUMENTO - FERMATA - PONTO DE DIMINU1CAoB) breve ~ au P I , vBlendo a dobra da semibreve;b) quarllfusa !.Blendo me tade da aemJfu.Ha .A re lac;Ao comple te das figural dis notas e , portanto, I seguinte:

    Ha quatro manairas de aumentar a volar da nota: ligadura, ponte deaumento, duplo ponto de aumento e fermata,

    e uma de diminui-lc : ponto de diminuio;:ao.

    1 = 1 breVe0 lemlbreveF mtn1m.iemlmml~ colchela~ ItImkoll:hell, IlLIa, lemUlLIB, quart1tulB

    @ Ligudura e uma l inha curva que une duas notas da rnesrna altura,somando as suas duracces ,Podem suceder-ss duas ou mais ligaduras:

    S6 a primeira nota. au seja, aquela de onde parte !l ligadura, e erni-tida; a seguinte (au segumtes) constitus uma prolongacac da primeira.

    Nao se ligam as pausas,

    cerro

    As pausas de breve e de quartifusa sAo, respectivamente :I errado

    Urn ponto Ii direila da nota auments metade do seu valor.j' = nt o ponte de aumento lambem e usado nas pausas, com a mesmoresultado. i = l ,...= ,..

    A nota e a pausa com ponto de aumento se chamam "nota pontuada"e "pausa pontuada".@ A nota sern ponto de aurnento e um ~w!or simpll's, que se subdivideem duas notas menore s (subd ivisi i.o b ina ria).

    DEFINIQAOPAUSA e um silencio na musica, de durQfilo oariaoel.

    J/~j r-11- lZ-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    10/76

    A nota pontu.da e umvwor composto, que se subdivide em tr(:snotas menores (subdiv:isio ternaria).d ./1"'-r r r

    DEFINIC;OESLIGADURA e uma linha curua que fmc duas notas da mesma

    altura, somando as suas duracoes.PONTO DE AUM t:NTO e mn ponto que se escreue a direitado nota para aumeniar melade do sell valor.DUPLO PONTO DE A UM ENTO sao dais P01ZtOS que se es-creuem Ii direiia da nota para aumeniar 3/4 do seu valor.Fl::.~MA TA t um sinal que SI' escreue sabre a nota au a pausa

    para sustenta-la por 11 m tempo qu e correspoude aproximadamenteao dobra do sell valor.PONTO DE DIMINUI,"'AO IJ um POlito que se escreue em ci-

    rna 011 em baixo da 1'/010 para diminuir meiade do sell valor.I-'A LOR stAt I' L / ; : C ; t! a not a seut POlItO de aumenio.VALOR COM POSTO tI II 1I0to com POlito de aumento.

    Dols pontes it. direita da nota aumentam 3/4 do seu valor. Em outraspalavras: 0 primeiro ponto aumenta metade da nota e 0 segundo ponteaumenta metade do primeiro.

    ~.. = ~~~ (x)

    t, =o duplo ponto de aume.nto ta.mbern e usado nas pausas., . . .seu valor.

    Fermata e urn sinal que Be escreve sabre a nota au a pausa parasustenta-la por urn tempo que corresponde aproximadamente ao dobro do

    Atualmente, eaU-Be usando esta fermata r -=l para indicar uma pre-longa~ii.omal!! curta do que esta (';\ . Ern ambos os cases, a prolonga~i'i.odepende do andamento (veloc1dade) da mwicil e do crrterto do mterprete.

    Obi. - lima fermata colocada. lobre (I bplT!I do cornpasso Indica uma pequenaInterru~lloentre 01 doll campa.,OJ. '"J 10J

    Urn ponto em elma ou embaixo da nota diminue metade do seu valor.

    Jponto de diminui~i'i.o.indica tambem urna mane): iJ. especial de emittro som, chamada "staccato" (vet item 77).o ponto de diminuicio nio e usado nos pausas.

    ex) 0 RluneDto d" valor da no~ , tndle_do peloponto ou. QllplO ponto, pode ~m.bem Jtr repruentado pela . .. adura:

    r=(tMR' 0 aumento lod.cado pela l I.a:adura oem nmpre p!' Ide ler rep"uenlado pefo

    pcnte au dupio ponto: 16 quando oaumentD e de metade au 3!~.pea-slvel

    -13-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    11/76

    CAPiTULOCOMPASSO

    VI o De acordo com sua major ou menor acentuacilo na execucao musical,os tempos sao chamados fortes ou fracas.a primeiro tempo do compasso e tradicionalmente considerado forte.Os dernais sao considerados meio-fortes ou tracos.

    Exemplos:a) compasso binario - 1.0 tempo forte, 2.0 tempo traco

    tempo. 2 2 1 2 1 2 1 2 2 2 2Compasso e a divido da mUsica em pequenas pB.rtes de dUra!;ao

    iguBl ou variaveLED.:a} divisiio em pa.rtes de duralV10 tgual:

    .:::.. :> :> > > > >- >I ~ J J I J J I j J I J U I J J ! J J I J J I J J I

    I~ J J I J J I J J I J J I J J I J J I J J IJ U I b) compasso ternario -- 1.0 tempo forte. 2.0 e 3.0 tempos' fracas2 3 z 3 Z 3 2 3I J J J I~; J J I; J J IJ J J Ii J Jb) divisiio em partes de ducaliil.o variavel: c) compesso quaternario

    2.0 e 4.0 tempos fracas1.0 tempo forte, 3.0 tempo meio-forte,

    1 1: importante lembrar que, em mUsica, a palavra compasso e usadscom dais significados: 1) "a divisiio da musics em pequenas partes de du-ra9iio igua! ou variavel"; 2) cada uma dessas pequenas partes (dizernos, porexemplo, que as melodias acima ~rn. respectivamente, 8 e 4 compasses].

    3 4 2 3 23'- > - >J J I w W r j I J . J J J >-I]~ as compassos do separados por urns linha vertical, chamada burro\::::;J de compasso, ou traoessiio.

    d) compasso quinario e considerado como equivalendo II soma deum compasso ternario + um compasso binariotempo_ I 2 3 J 5 2 3

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    12/76

    Antigamente, os compallos mais uasdos erumo binario, 0 ternanoe 0 quatemario. Atualmente, 08 compositores se utilizam Iivremente detodos eles,

    CAPITULO VIICOMPASSO SIMPLES E COMPOSTO

    Uuidud d t em p o e a nota que representa urn tempo do compasso.Teoricarnente, qualquer nota pode ser empregada como unidade de

    tempo, desde a se rnibreve Itt": a semilusa. Na pratica, porem, as mats usa-das sao a minima, a serninirna e a colcheia,

    Exemplos:a) unidade de tempo: minima

    Nos exemplos acnna, cada tempo vale Ulna. nota, para melhor se com-prender a forma"iio dos compassos. Na praticB, porem, as tempos tambemse juntam em valores maiores e se subdividem em valores menores.

    tempo. 2 3 f. 2 3 4 2 3'"

    2 3 4It~ I I I I I I I IJ lU i F Ig.o_I. tempos 2 2I~ r I J 1 2 Jb) unidade de tempo: sernimma

    2

    3 J2 :1 .t 2 :I

    OE.FINICOES I ~ J J S J I J Jr J I J J J J I Jc) unidade de tempo: colcheiaCOMPASSO e a divisao da musica em pequenas partes de du-rar;ao iguaJ ou uariaoel.

    TEMPO If f uma parte do compasso [x]. or Si~(:;~~ass(J sill/pit'S e aquele em que a unidade de tempo e urn VI-Ex.:tempos

    J~ J

    z 2 2 J 2~ J ~ J ~ J JF 1 Un 1 J r I U r

    Compasso composta e aquele em que a unidade de tempo If! urnvalor composto.Ex.:

    J .l~ p '

    2 2J.J .

    J . J. J.ffiJJJIJ. J. J.~ .nOI iJJ1. .

    (x) 0 eeneeae de t eMPO e mal.! ecmplexo, mo." 9 derjol~io dada scima ~ sun-c.lenie para o. Uo. de.ie Compendlo. binario

    o quadro comple te dos compasses e, pois, oseguinte:

    -17-I simplescomposto

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    13/76

    {simplescomposto

    {simplesquate.rnarlo composto

    ternario CAPiTULO V IIIF6RMULA DO COMPASSO

    setenarlo

    {simplescomposto{simplescomposto

    r(Jr1l!1I1u do com passo sao dais numeros que Indicam a unidade detempe e 0 numero de tempos do compasso.E escrita no inicio da musics, em seguida it clave.

    quinario

    Fala-se: "dois par quatro", "nove por oito". (x)

    ~ 0 compasso contem, habltualmente, tempos fortes e fracas. Os tern-\:::;J pos, por sua vez, se subdivldem em partes fortes e fracas.A prime.ira parte do tempo I! torte, a outra ou as outras sao fracas.Exemplo:

    o nurner o inferior da formula, tanto nos compasses simples comecornpostos, represents as seguintes notas :

    ;;0- ac"ntua~Ao dOl temposlimpl,,1 ~J J ~ nnn 8"..otua ac""tu8~Ao dOl tempo.

    com po. to J - J . J . ~ mmm ac"otU8(;Ao d81 partesdo. tempoi

    1 . . ' 1

    :! d4 Jtl j)

    H .i J 132

    ~4o numero S/I !uTio!" tern significados diferentes, conforme se trate decompasso simples au composto.No compasso simples, 0 numero inferior indica a unidade de temposuperior, 0 numero de tempos.Exemplos: t6rmulaEFINICOES

    UN/DADE DE TEMPO ,I a nota que represenia urn tempodo compasso.COMPASSO SIMPLES e aquele em que a unidade de tempoe um valor simples.COMPASSO COMPOSTO e aquele em que a unidade de tempoe um valor composto.

    do compasso1 2I rU u l22

    do!s tempos Iunldsde de tempo: d

    48

    quutro tempo.uo!dade d e tempo:

    (x) A !ormul.o do cornpaaso representsmajor Villar undo, ~ tomada como unldade.

    Exemplo8:1----+

    uma fra~ilo da semtb reve, que, por ser 0

    dol. quartos da .emlbreve, !.to e, dUB. aernintrnus por compaaso9 +B nove 0l tav08 do semlbreve, ts to e, nove cct chela s por c ompa oApeaar dle80. nao se db : "dols quartos" OU"nove ott avos ", mas "dols por quatro" ,

    "nove por olto" ; e nao He usa 0 trace de (recao:2 9 2 9certo 4 8 errado B

    - 111- - 20-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    14/76

    1) Ve-se 0 numero superior:sendo 2, 3, 4, 5 ou 7 ~ 0 compssso e simplessendo 6,9,12, 15o u 21 ~ 0 cornpasso e composto

    II) Se 0 compasso e simples, 0 numero superior indica 0 nurnero detempos e 0 inferior, a unidade de tempo.

    Ex.:

    Nos compassos simples, 0 numero superior e 2, 3, 4, 5 au 7.No compasso composto, 0 Dilmeroinferior indica as notas em quese subdivide a unidade de tempo e 0 superior. 0 total dessas notas num

    compasso.Exemplos:

    1J. J ./1\ /1\iiiii I -to fOrmula do eompasao: ~I , sI . h i > J ) I ( t r o b tempo_ " )/1\ /1 \ /1\ unJdade de tempo: .I.'Iw bU b U r - - . . f6rmula do cornpasse : 19 62

    5 -oJ> 5 tempos ~16 ~ unidnde de tempo: ~l

    III) Se 0 compasso e COlli post 0, acha-se 0 correspondente simples: 0composto tera 0 rnesmo nurnero de tempos e a mesma unidade de tempo(mas pontuada).

    Ex.:(dol. tempo.unldBde de tempo: J . )

    i

    9 3 J 3 tempos~.2 4 unldade de tempo:~@ Os compassos mais usados saO os seguintes :I simples 2 2 28 4 2binario compos to 6 6 616 8 4

    simples J 3 38 4 .2ternariocomposto 9 9 916 8 4simples 4 4 48 4 2quaternariocornposto 12 12 1216 8 4simples 5 5 516 8 4quinariocornposto - quasi nuo e usndo

    Isimples "I 7 716 8 4setenariocomposto - quasi nao e usado

    Os 2 4 sao tambem representados, respecti va men te ,ompassos 2 e 4por e C

    DEFINICOES

    Nos ccmpasses compostos, 0 numero superior e 6, 9, 12, 15 ou 21.Compassos correspondentes sao 0 compasso simples e 0 compassocomposto que tern 0 mesmo numero de tempos e II mesma unidade detempo, sendo esta simples no primeiro e pontuada no segundo.Ex.:

    simple.

    composto I : i. ambos t~m 2 tempo.r e a unldade de tempo f! a mesma :Tendo-se urn compssso simples, echa-se 0 correspondente compostornultiplicando-Ihe 0 numero superior por 3 e 0 inferior por 2.Ex.: Kimple.

    24 x 32compoato

    68

    Tendo-se urn compasso composto, acha-se 0 correspondente simplesdividindo-lhe 0 numero superior por 3 e 0 inferior por 2.Ex.: compo.to68 32

    almplea24 ro R AllJI.A f)() COM PAS S 0 sao dois numeros qtu: indi-calli a unidadr dl' tempo It () numero dl' tempos do com pass,COM /'/1.'.,'.';0,

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    15/76

    CAP IT U L 0 IX LINHA CURVAREGRAS DE GRAFIA Na music a vocal, quando uma silaba ae prolonga por diversas notas,

    estas SiD sbrangidas por uma linha curva,As regr&s de grafia pertencem, com maill propriedsde, a urn livro de

    Caligrafia Musical . Limitamo-nos a apresentar, neste capitulo, aquelas quereputamos de intere&se rom imediato s urn estudante de Teoria .Elementa.r.

    A L'T UR AI f ~ 1 r i J

    A Ie

    rlJJJJ JI;Ii'll

    Ha, na mUsica, dois casos de uWiza~i io de som sern altura:a) em alguns instrume.ntos de percussao (bombo, tarnbor, pandeiro,

    trtAnguio, castanhola, etc.);b) em trechos falados n.a mlisica vocal.Em ambos 09 cases, a grafia pode ser qualquer urna destas :

    LlNHAS SUPLEMENTARESHavendo muitas linhas suplernentaras, fact1ita-se a leltura escrevendo

    [I F F ir 1 IF f8.a ...

    '-'I~ & C C U l r is. ra - vi,.8&- J ; ' a - vii & ~,ra. vi, orum.

    1 2 I I Havendo oitavas nas linhas suplernentares, faciIita-se a Ieitura escre-vendos. no "i, 1 1& . .. . . . . " 1 1& . .. . . . . . . 011 '1 '" , o ,; iU.1lI de, . i l U L . U ! : , 0 - :f:!:u rn de n.ugt)

    BANDEIROLASe assim:!' J

    Na musica vocal, e costume nilo ligar as bandeirolas quando hill urnasila.ba para cada nota: conCOMPASSO

    melbor,porern, . aeguir a regrageTal: unit as bandetrolas, 0 que.tacilita a leltura:

    Nem sernpre a rnusiea comeo;a no primeiro tempo, ela pode se iniciarem qualquer parte do compasso. Entao:

    s) quando as primeiras notas da rnusica abrangem mais da rnetadede urn compasso binario ou quaternario, ou mais de 2/3 de urn compassoternario, escreve-se urn cornpasso mteiro, iniciado com pausas.

    tf:!fJJJ I n , J 3 3 1 n '2 S J I J S J U i3 S O l dim . . .g&- ;nho ; no . .YO, ell 1 1 I I : J 1 , b o 00 "~( bu-c~ rc - t.I II pru- re dil,

    -23- ~ 24 ~

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    16/76

    No compaaso quina rio, se a parte ternaria se prolongs para a binaria,USB-se ligadura e nao ponto de aumento,

    b) quando 88 primeiras notaa da mUslca abrangem menos da metadede urn comp.sso binario ou quatemar1o, ou menos de 2/3 de urn compassoternario, ellcrevem-se sO enas notas, sem completar urn cornpasso.

    o mesrno acontece se e II parte btnaria que se prolongs para a ternaria.

    1.' CO[QPUIO

    1 , f E ? l e r r E ! F I F1. compulo

    l~j11J J JJIJ~i

    A rnesrna regra se aplica ao compasso setenario.

    I. compolso DISTRIBUIQAO DAS NOTAS NO CQMPASSO

    J If Ao unir as bandeirolas, nao se devem ligsr os tempos entre si.tcostume, entio, nio eserever completo 0Ultimo compasso da musi-

    en: ele devera completar as notas iniciais: 12 1 2 1 1 4 1 2 3 4 1

    cerro 4 L Q ' ~ 4 rut ~ c r E m ' W '141 2 3 ~ I4 rCCjCjCr r i[H6r~

    PONTO DE AUMENTOExcecoes :I) DO cornpasso ! , podem-se ligar as cclcheias tambem assim :

    4No compaaso 4' a minima pontuada s6 deve ser eserita no 1.0 ouno 2. tempo. nunca na parte fracR do 1., I 3 1 2 3 14 C r r r r rcerto

    4. 1 2 34. j' i No compasso :' podem-se ligar as colcheias tambem assim: 1.0 + 2.e 3.0 + 4.0 tempos (mas nao 2.0 + 3.)

    14 1 2 3 4 1 1 4 1 2 : 1 . . I

    certo 4 . r r r j C r r i errado 4 . u r c r r uI "rrado 4. ~ j':2 3 4. I(~~I!cnu I ) II) nos compasses que tern por unidade de tempo a colcheia, devem-seligar os tempos da seguinte forma:2 3a) compasses 8 e 8:

    errado 4 2344 i j' ~ I ~ U 1~IUtI~ II ~ illI r & C t I e r F w C t I ru I4No eompasso 4' se 0 2.0 tempo se prolongs para 0 3.0, usa-se liga-

    dura, e nao ponto de aumento.

    - 25- - 26-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    17/76

    b) eompasso :: 1.0 tempo + 2.0 e 3.0 + 4.0 (mas nao 2.0 + 3.):eerto

    2 14 ~

    2)' , . . .

    Quanto 809 co.mpallO!l quJnario e setenario:I] se a unidade de tempo tem bandeirola, a uniao das handeirolas

    indica claramente a acentuat;lo;errado

    I;lIrUI ;li~" ,I;1~LrrtIU 1 ; 1 ~aw No compasso quaternario, a pausa nao deve somar 0 2. tempocom 0 3.;(3+2) ( 2 + 3) ( 8 + f) ( 4 + 3 ) % 3 < Icerto 1 2 r i 1 F 2 3 4IT) se a unidade de tempo nio tern bandeirola, indica-se a acentuaeao :a) separando com linha pontilbadB as partes do compasso: errado r

    54 , f r 1 i r I r e r r f Nao e cos tume usar pausa de minima no compasso !:

    eerto Ii F I t erradoI !r U i l r L J r r r I F 1r ~ z r r r Em cornpasso composto, a pausa pode ser pontuada ou desdobrada :b) ou escrevendo a f6rmula do compesso da seguinte maneira:

    f r r r Ii rrr f ou~ ( ! ! ) r e r r r c r e r r I f r L ! ' ii

    DISTRIBUIOAo DAS PAUSAS NO COMPASSO(';;;;\ Quando a pausa abrange urn compassc lnteiro, escreve-se pausa de~ semibreve, qualquer que. seja a 16rmul8 do compasso.

    A pausa pode somar tempos:2 3 4I I F F -

    mas nao pode Bomar parte de urn tempo com parte de outro:-27 -

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    18/76

    CAPiTULO XANDAMENTO

    A ndamento e a velocidade da mUsica..:e : indicado tradicionalmente por palSVTBS l taliana!, que se escrevemno inicio do trecho, sobre 0 pentagrama.

    Andante Allegro

    0,9 andamentos variam desde 09 bam vaga,rollos ate as bern rApidos.EI-los, na ordem crescenta de velocldade:

    LargoLarghettoAdagi.oLentoAndanteAndantinoAllegrettoModeratoAllegroVivacePresto

    A tradi~ao consagrou a emprego de palavras itali.&nas para mdicar 0andamento. Hoje em dia, porem, 0 compositor prefere designa-lo em sua lin-gua materna. No Brasil, por exemplo, jA se generalizou 0 usa de terrnoscomo as seguintes:

    DangosoDepressaDevagarDolenteGingandoMolengarr.ente

    RApidaSaudosoSam pressaSentidoSaltitanteTristonho, etc.

    S6 0 Inl!tr(illomo pode indicar, com exatidjlo absoluta, 0 andamento.Consta 0 me tr e nomo de

    urn aparelho de reiojoaria, colo-cado dentro de uma caixa de ma-deira em forma de piramide, a-que aciona um pendulo, A cadabatida deste se faz corresponder,geralmente, urn tempo do com-passe (x),

    A velocidade do penduio e graduada por uma tabela numertca. quevai de 40 a 208.A indicaao metronomica e Ieita da seguinte forma (xx):Allegro ( J = 120 ) Allegretto ( J) =96 )

    J1,.Esses andsmentos podem ser graduados par qualquer urn dos se-guintes tennos.

    assalcon motorna non troppomoltomossopocoquasitroppe

    = muito= com movimento= mas nio muito= multo= movlmentado= pouco= quasi= muitoA indicat;ao metron6mica se refere sempre a "tantas notas por mi-nuto", Assim, no primeiro exemplo, a velocidade da musica e de 120 se'-

    minimas por minuto, isto e , 0 pendulo dara 120 batidas par minuto, a cadabaUda correspondendo uma serninima.Da mesma forma, no segundo exernplo, 0 pendulo dara 96 batidaspor minuto, a cads batida eorrespondendo urns colcheia pontuada.xs.: Andante con mota, Allegro ma non treppe, Andantino quasl

    allegrstto, etc...

    Aos andamentos costumam se [untar palavras que exprimem 0caraier da musica. Eis algumas:As vezes, 0 compositor nao quer fixar com rigides 0 andamento, pre-ferlndo deixnrao interprete urns certa rnargern de escolha, Nesse case, II

    indicacao metronernica e feits da seguinte maneira:affetuosocon animacan brtocon spiritogiocosorisolutoschereandotranquillosostenuto

    = afetuoso= com alma, com disposiC;iio= com brio, com entusiasmo= com finura= jocoso= resolute= brmcando= tranquilo= austfdo

    (X) Atualmente, extstem metronomos de bolso (com formato de reloglo) eeJ~trlco.

    (XX) 0 metronomo fol Inventado. em prlnclplos do seculo XIX, pelo meciinlcoaustrtacc Jonann Nepomuk Maelzel. Por 11180,te h:l.pouco tempo a8 Indlca~oe8 metro.nOmlcas eram teltol asstm : (M.M. J = 12), M.M.aendo abrevlatura de "MetronomoMae.lzel".

    Maelzel era amigo de Beethoven, Quetot 0 prtmetro compositor a us,,' Indica~oes metronOmJea8. Por coneellulnte, too", Indlca!:ii.oencontrada em musfea anterior aBeethoven dave ser atr lbulda 110reviacr da meema, e nio ao autor.Exs.: And.antino afietuoso, Allegro con brio, Allegretto seherzandc, etc..

    - 29--

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    19/76

    Allegro moderato ( J . . . 104-112) --J>"ent re 10

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    20/76

    CAPITULOXIMARCACAO DE COMPASSO

    Marcar 0 compasso conBlBte em indicar 09 tempos do mesmo pormeta de geatos apropriados.

    A marca~o do eempasso e WlBdano estudo do Solfejo e na regenciade coroa, orqueatras e band.lI.d) temario composto

    Tanto os compassos simples -como os compostos se marcam dase-guinte maneira: e) quaternarto simples

    r ~. . . . .. . . . . . . f) quaternario composto

    b) temario ~~.c) quatemario ~

    ,~.I

    Quando a andarnento e muito rapido, pode ser necessario juntar astempos na marcaeao.

    a) hinariod) quiDario - eontorme 0 caso, marca-se como se fosae ternario +binario, ou binario + temario;e) aetenario - conforme 0 caso, marca-se como se fosse quaternario+ temario, ou ternerto + quatemario.ObL - Tanto no c omPII "o quln.do como DO letemuio. 0 prlmelro tempo ~mareado mal. ~ra baixo do que 01 demall IIItmpo.I forte bl ternario

    Quando 0 andamento e muito v.garoso, pode ser necessario subdividiros tempos na mBn:a~o, isto e , marcar nao sO os tempos, como tambem asSUBS parte ...Os compaSBOSIlirDpieBe compostol se subdividem diferentemente:

    c] quaternario

    a) binario limples

    d) quina.riob) binario composto

    1I 2

    11 2 33 4

    I24 5 3 4 5I au I3 1 2c) ternario simples DEFINIC(A.oMARCAR 0 COJrtPASSO tf indicar os tempos do mesmo pormeio de gestos.

    -33- -34-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    21/76

    CAPITULO XIIQUIAL TERAS

    t : : : : : \ Quitilterus llio grupos de DOtas -que nao obedecem it divisao normal~ do compasso (ex. 1) ou it subdivisio normal de seus tempos (ex. 2).As quialteras nem sempre sao constituidas de valores Iguais: podem

    encerrsr valores desiguats uu pausas (au ambos ao mesmo tempo) ,

    ] Z 1 2 2Ex. 1 I~i J J I W J J I J J~

    1 2 1 2 1 2 2Ex. 2 I~ i r E r I W F E r r e I r F a I r. . . _ , , _ . . .. . . . . . . . . . _ , , _ .

    etc,

    Obi. - Nelle CDOO. 0 nome das qulaller8s nio rnuda, Aulm, no. exprnplol dado..eada grupo de notas continua "'ndo enamado "IresquIAlteras".As quialleras podem, por sua vez, canter quialteras de valor menor:

    .---3----.r---,u .r r rAs quiillteras sio representadas pelos mesmos valores usados na di-visao ou subdivillio normais. Assim, no segundo exemplo aerma, se escre-vern 5 semicolche ias onde normal mente aparece riam 4 semicolcheias, I' 3colcheias onde normalmente npareceriam 2 colcheias,o numero de notas das quiaiteras e ind icado pela r espectiv a cif ra:

    Na pratica, ao spar el'e)' u rn grupo de 5 ou mais quialteras, pode tor-nar-se necessarlo estabelecer uma levissima acentuacao secunda rio . a limde Iacilitar II execucao,

    I f D c c r E E r ,..-2--,I EJ EO I J Nao se podem estabe\ecer regras, urna vez que tudo depende dodesenho rnelodico e do sensibilidade do interprete em cada ('OSO particular.As qu1alteras e a citra devem ser abrangidas por uma linha curvaou par urn colchete:

    J J J J JI>

    As vezes, devern-se executar simultaneamente:a) grupos normais e quialterasJ J J J J~ ou J J J J JI..--- Ii____.J ou

    -+tres - qUialteras

    . J I .I~ . . .Piano _3__ _3-~ ~

    b) quiatteres diferentesr---s,

    Obi. - 0 c:ol~hete ~ prelertvel, po.rque Unhll eurva pode ser confundlda coma ilnna curva de lruelo.As qui81teras sio chamadas de acordo com 0numero de notas que ascompoem,

    Exs.: -+duas-quialteras

    J J J J J -+cinco-quiillteras..____.-.--J

    As tres-qulAlteras co stumam tambem ser chamedas tercina.Obi. - A .. lavra ttrQ"a j' 8DC8rra 0 plun)., E.te IrfUpom'po.tanto. i

    cham.do "tre. -quWtera." ou Muma ten:lna" (e nAo ~tre. terelnaa").-35-

    0 que se denomina contru-riisno.- 36-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    22/76

    DEFINIQOESCAPiTULO XIII

    CONTRA TEMPO. SINCOPAQUIALTERAS slio grnpos de notas que nlio obedecem a divisiio

    normal do compasso au a subdivisiio normal de seus tempos.CONTRA-RITMO e a execucao simulianea de grupos normaise quidlteras, ou de quidlteras diferentes.

    Os .centos do compasso caem nos tempos fortes (acentuaeao princf-pa.l) e nas partes fortes dos tempos (acentuacao secundarta) Essa e . pois, aarentuaclo normal do compasso.

    Podem, entretanto, ocorrer modifkacoes na mesma: ou 0 acento e des-locado, 0 que 5e denomina contraiempo, au e suprirnido, 0 que se chamaslncofJa.

    o contruiempo existe quando 0 acenta e deslocado, isto e, quando,em vez de cair em tempo forte au parte forte de tempo, ele cal em tempofraco ou parte fraca de tempo.

    Indica-se a contratempo escrevendo, sobre ou sob a nota acentuada,urn dos sinais de dinamica exp\icados no item 86, de preierencia 0 > ouo "sforza to" (sf).

    Exs.:

    d...iocscao dopara tern po ~ : : n c ~ I ' F

    It

    o contratempo e, as vezes, indicado por uma linha curva, que uneduas notas de alturas diferentes. A nota de onde pane 8 linhs curva re-cebe, entao. rnais acento do que a seguinte.

    A stucopa existe quando tempo fraco au parte traca de tempo seprolongs para tempo forte au parte forte seguinte. 0 acento, que deveriasurgir nester ultimos, nao aparece, e suprimido.

    A sincopa e indicada pela ligadura e, as vezes, pela nota pontuada.Exs.:

    +t empo t raco se p ro ton- f # J ~ 1 ~ , .~.r~.~?P~I~JB9ndQ para parte for t . . ~ iI I ~ . = . ! ! ! l P_

    - 37- - 38 -

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    23/76

    CAPITULO XIVARTICULACOES

    As notas podem ser emitidas: ligadas, nio muito ligadas, destacadas, etc..A essas diferentes maneiras de se ernitirern as notas, se da 0 nome

    de articulacoes.Sao a s seguintes: legato, non legato, staccato e portato (x).

    I J Legato (=ligado). - As notas se sucedern ligada.s, conservando 0valor integral.Indica-se por uma linha curva,

    A nota sincopada e aquela que ocupa 0 lugar onde deveria cair 0acento normal. I~ f i r r C[ [ r I r rF F c r r m

    nota Imcop..da o "legato" pode ser tambem indicadc pela propria palavra "legato",em vez da linha curve,

    I ~ r r r r F IT E F IE F F j e r r r h pNOll legato t= nao ligado). - As notas se sucedern nao Iigadas, sem

    chegarem, porem, a ser soltns como no "staccato". Conservarn 0 seu valorintegral.

    Indica-se pela propria expressio "non legato".

    DEFINICOESI & r I T r F e F E r I F F IT F I T r U I F

    CONTRA TE.YPO e a desLOea~iio de um acento normal docompasso.SINCOPA t! a supressilo de um acento normal do compasso,

    pela proiollgafiio de tempo fraco Oil parte fraca de tempo, para tem-po forte 011parlefoTle de tempo.

    ~ Staccato (=destacado). - As notas se sucedem destecadas, perden-~ do a meta de do valor.

    Indica-sa pelo ponto de diminuicao.

    J J J J(x) Eatas olio as orUculo~oes pl:"lncipals. A expllco

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    24/76

    ~ .' .I t F r t r t t r l r t F r a r t j ! . F Em casas em que a execucao da nota com seu valor integral se tor-na especialmente necessaria, 0 compositor, como sinal de advertencia, es-creve a "tenuto" sabre a mesma.ten.

    o "staeeato" pode aer tarnbem ind1cado pela propria palavra "staccato",em vez do ponto de diminui~o.

    E r ' i I F rDb9. - 0 "tenuto" n~QIndica prolongaclio do valor da nota, 0 que ~ lelto pele fermata.

    o ''martella~'' e Urn ..staccato" rude, que Be Indica por pequenostra~os verticaia.

    I I I I I II~ r r F r r F I I Ir r I r r r E e r n F F I F

    Para evitar possivets coniusoes, e conveniente mostrar, aqui, as diver-sas Iuncoes da Iinha curve na grafia musical.

    1) Com 0 nome de IigwlllJ'u, une duas notas da mesma altura, soman-do-lhes 0 valor (ver item 22).

    Portata (-Ievado). - A emissio das notas e feita de urna maneiraintermediaria entre 0 "legato" e 0 "staccato". Por issc, se indica com ospontos de dim1nu1~io do "staccato",. abrangidos pe\a Hnha curva do "legato".

    As notas perdem V 4 do seu valor. 2) Na musica vocal, une 8S notus que silo cantadas com a mesmasill iba (v. item 46).

    .~. 1 6 ~ 1 F tJ I 4 t P J J J J J I JJ J J :A_le lu 11.i13) Mnda na musics vocal. indica 0 portamento (v. item 165)4) Abrange as quialteras e sua cifra (v. item 68).

    Quando, no meio ou spas uma serie de notas em "staccato", apareceuma nota nlio "staccato", e conveniente chamar a aten~ii.o sobre a mesma,para Be eritar um erro de 8rticuls~ao. oEsc.reve-se entio, sabre essa nota, apalavra "tenuto" (-seguro), au sua abreviatura, "ten.". 5) Indica uma especie de contratempo (v. item 73).

    ~ " . '.I r r r r r r r r IEFEr r i r r ;1P ' 2.IJ6) Indica 0 "legato" (v. item 15).

    O ''tenuto'' e usade tarnbern no seguinte ,caso :-Conat1tue urn erro frequente nio se executa.r, com seu valor integral,

    as aemtbrevel e as mInimas.Ex.: I~ riEL r rr r I r F E F g F E r f =

    executado 7) Indica as frases musicais.- 41 - - ~2-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    25/76

    DEFIN1QAO.1NTICL'LACA () /: CI 1I1C1IU'ira, 11/{11~ 0/1 1//('1/0S Iigadu 011 solta,

    CO/l/O us notus se sucedem.8) Nos instrumentos de arco (violino, viola. violoncelo e contrabaixo).

    indica a arcade, uto e, quantas e quais as notas que devem ser ernitidasnum unico movimento de area.

    9) Nos instrumentos de sopro, indica, :is vezes, quantas e quais asnotas a serem emitidas num sO olego.

    trompa I~ c t z _ _ J _J_, , _ J _ ]10) No piano, quando une nolas de alturas diferentes e de duas

    em duas, indica uma maneira especial de ferir as teclas, em que II maodesce na nota de onde parte a linha curva e se levanta logo apes tocar anota seguinte (0 valor desta, portanto, e algo diminuido).

    Obs, - Darnoa dols exemplos para mostraT que, nelte cnso, nem sempre exlstecontratempo: ell! ocorre no prfmelro exemplo. rna. nAono ,,,gundo.

    11) Ainda no piano, a linha curva pode assumir este aspecto:

    1' 1I.; < ./-e---- r-( .

    Indica, entao, que as maos se levantam ap6s a duracao integral danota e 0 som se prolongs, por tempo indeterminado, por meio do pedaldireito.

    -43-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    26/76

    CAPITULO XVSINAIS DEREPETICAo IJI) 0 tremolo e a repettcao de harpejos podern ser abreviados daseguinte maneira :

    A repeU-;iio de notas ou compasses pode ser abreviada pelos siuaisde repetir;iio. SAo empregados mais na musics manuscrita, do que oaimpressa,

    tremoio

    Quando noias au acordes da mesma altura se repetem, pode-seevitar escreve-los de novo, da seguinte maneira:1) Se os valores repatidos sao. minimas au seminimas, colccam-se,sobre valores maiores [sernibreves ou minimas), tantos pontes quantosIorem os valores repetidos.

    herpejo

    IV) A repetfcao de urn desenho melodico dentro do mesrno cornpasso& abreviada da seguinte maneira:

    I~J idj]J JjltEU ttU I - ~ jJ J J ,'? IEiD z?Havendo qutalteras, escreve-se tambem 0. seu numero :

    Quando sao U}/1/PUSSO$ que se repetern, as abreviaedesscguintes:

    I) Se 0 mesmo compasso se repele uma ou mais vezes:sao as

    I I) Se os valores repet idos tern bandeirolas, colocam-se, em notas demaier duraejio, tsntos traces quantas forern as bandeirolas, II) Se os compasses se repetem de dOIS em dois:

    ~ U D W O O a n L J J J J J J J J I 1 f f 1 iji!l i t tJ iJ1-I~~~~~1~:.:.~I~J~'~fJ~J1II) Quando sao muitos os compasscs que se repetem (geraJm.e.nte, de

    quatro para cima), enquadrarn-se os mesmos nestes sinais I I : : 1 14 1 ; I :1 1

    Havendo quiMteras, escreve-se tambem 0 seu numero;IV) Quando urn trecho deve ser repetido desde 0 ioicio,coloca-se. no

    tim, 0 sinal = 1 1 ou a expressao "Da capo" ( = do comeco rabrevia-se'D. C."), ou ambos.

    :1 1 = = - - ~ u AD.C. : 1 1D.C-'5-_ 46_

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    27/76

    v.) Quando .a repetil;1o deve partir de outro ponto que nio 0 inicio,coloca-se, nesse ponto, 0 sinal ~ ou ' e escreve-se, no fim do tre-

    cho: "dal segno" ( - do sinal). "dal : t - "ou "dal - $ - . .~~I~~I-.------I~~-------E " I ~II

    dol :& :VI) Quando a repeti fOao deve partir do inicio do trecho ("Da capo")

    ou de urn outro ponto qualquer ("dal segno"), mas nao e integral, esere-ve-se, no lUBar onde ela termina: FINE.

    Indica-se, entio, a repeti~io por "Do capo al fine" ou "dal segno alfine", conforms 0caso.

    ~II~----~~IIFine 0..C.8pO

    01 finePARTE III

    ~b) ~---EI ~I ~I--EI~II~~ 'Fine

    INTENSIDADEIIDal segno

    at fine

    DEFINICAOSINAIS DE REPETICAO sao sinais que euitam a rt'/Jetiriiogrdfica de notus 0" compassos, jacilitando a escrita.

    -41-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    28/76

    CAPITULO XVI Obs, - Quando 0 aumento oil dlminui

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    29/76

    ~ A d1.minui~lo aimultanea de intensidade e andamento e indtcade por' : : : : . J urn destes termos:calandornorendoperdendosiImorzando (=xtinguindo)

    t:: 'IJ ~ I j - I Icalando

    DEFINIQAODINAMICA ia arte de graduar a intensidade sonora na exe-

    CUfifo musical.

    PARTE IVALTURA

    -51-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    30/76

    CAPITULO XVIINOCAo DE INTERVALO - SEMITOM E TOM

    o tom e a soma de dois semi tons.

    Sempre que se produze.m duas notas diferent.es, por exemplo:

    \ / \ IIVDEFINI

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    31/76

    CAPiTULO XVIIISINAIS DE ALTERACAO

    As notas podem lofrer 8ltera~Oes de lemitom au de tom em sua al-tura, sem mud.rem de nome.

    Essas .lter .;MI sio indicadu pelos sinais de atteracao, tamberncba.madOi acidtmles.

    Sio em numero dl! ' cinco:1) Sustenida: # . Eleva a altura da nota de urn semitom.

    no piano;

    5) Bequadro: ~ - Anula qualquer dos quatro acidentes anterio-res, fazendo a nota voltar a altura primitiva.

    1 1

    A nota com acidente conserva 0 seu nome, ao qual se acrescenta 0do aeidente. Exs. : sol sustenido, re dobrado-sustenido, M. bernol, mi dobra-do-bernol, etc ..

    o addente e fixo quando aparece junto a clave, no iniclo de cadapentagrams.I \

    101 801i# # ,Xau X .Eleva a altura danota de doll lemltanl, ou se;a, de um tom.

    21Dobrudo suslenido:No primeiro exemplo, todo si da mUS1CS sera bemol; no segundo,

    todo fti, tid e sol sera sustenido. E assim por diante.Armadura da clarr e 0 conjunto de acidentes fixas escri tos junto a

    mesma.

    I I o addente fixo afeta todas as oitavas da nota :101 IQl X3) Bemol: ~ . Balxa a altur& da nota de um semltom,

    4) Dobrodo bemol: ~~

    (~(#).0:

    sol b 901lit

    / rBaixa a altura da nota de dois semi- (~

    - 6S-

    o acidente e ocorrenie quando aparece no decorrer da mustea.tons, ou lejll, de um tom.

    I~o acidente ocorrente e valido apenas no compasso em que aparece.

    Se se quer que ele continue alterando a nota no compasso seguinte, e ne-cessario repeti-lo.

    r I801~b , , , I

    - ~6-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    32/76

    +# p r +I E r : t E J r r J ttambem conveniente usar 0 acidente de precaucao quando urn sci-dente ocorrente aparece no inicio de urn cornpasso que encerra muitas notas,e a nota afetada s6 vai reaparecer no fim do cornpasso.

    DEFINIC;OESSINAL DE AI_TF.NA( .."AO, all ACIDENTE t! 11m sinal queindica alteraciio lit' .~(!mi'()111 011 10m II(J altura d a nota.SU:";TENfJJO e um acidenic que indica eletiacao de 11111 semi-

    tom 110 altura da nola.J) 0 B I< . A f)()-,'-,'S TEN I IJ0 e tun acidenl e que indica eieva(:iio

    de WIl 10m 110, altura du nota.H EMOL l.j 11HZ acidenie qur indica abuixamento til' 1(111 semi-tom no altura da no/a.f)OHNAIJO-HEMOL e run ucidentc que indica abaixamento

    tie 11m 10m IlU altura da nota.B EQ UA f)R () (f 1/111 sinal que anulu () efeito do sustenido, dodobrado-sustenido, do bemol 0/1 .do dobrado-bemol, fazendo a notanoliar a altura primiti1!a.ACfDENTJ:: FtXO (I nquel ql le oparecc junto {i clanc.ACt IJENTE ()CORR ENTEtI aqnele 'IIII' aparere 110 decarrerda musica.ACIJJENTE DE I'HECAll(;AO (: uqlll'l(' que procura enitar

    tan erro de leiiura.ifRMiff) U R A o C I_A VE c ' () conjuuto til'. acidrntcs fixosescri los junto (1mrsma.

    JExcetua-se 0 easo em que a nota acidentada se prolonga para 0 com-

    passo ou compassos seguintes por meio de ligadura.

    ( b lI ( '

    o acidente ocorrente, ao eontrario do fixo, nao afeta as oitavas danota.

    I~ ' F J F f I~ I r , J ' r ~tnacessario, pois, se for 0 caso, repeti-Io nas oita vas:

    rA musiea conternporanea vern abolindo 0 uso de acidentes fixos,

    preferindo 0dos ocorrentes.

    o acidente de precazt(:iio e usado apenas para evitar urn erro pro-vavel de Ieitura.

    sern actdentede preC8u.;AoeITO provave] aetdente de precButAo-

    Se se quer chamar alndn mais a atent;,:io sobre 0 acidente de pre-cau~io, pode-se escrevl!-lo entre part'!ntesis:

    +I F t & J F- 57-

    actdente ocorrente

    1 erro ;rovavelc i r gz_r rn r I r

    -58-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    33/76

    CAPiTULO X I XNOTAS ENHARMONICAS - SEMITOM

    CROMATICO E DIATONICOCAPITULO X XESCALA MODO

    ~ Da-se a nome de escala a urna ser'ie de notas sucessivss, separadas~ pOI' tons au semi tons,

    A escala pode ser ascendente au descendente,

    # J I . ' F 1 , 1 " . .. 11 f oe " " " ., t..~ " L'No piano, as notas e.nharmonic.8ssio tocadas na mesma tecla,Ob . - Num ID. trumento de alt !!ao;Ao f l.xa, como 0 p lano, sa nota s e! !harm6-

    nlcal tem realme!!\

    ucendente de9cendent"

    Oba, ~ Ao Ie estudar teor.lcamentea eseata, ~ costume constdera-Ia .nO aentldoaaeendente.

    o semitom e cromdiico quando as notas que 0 cons tituem ternnornes iguals. A escala pode ser eromatice ou diatonica.I) Aescalae cromdtica quando as notas se sucedern par semitons.

    I r ~ F I11 \ Ii tli

    .UIten:ldo bemalo semitom e diattmieo quando as notas que 0 constrtuern tern na-

    mes di:ferentes:

    16 .1bemal

    fA ml

    Observe-sa que, na escala cromatica. as nomes de algumas notas serepetem, com alteracoes.

    No piano, obtern-se a escala cromatica tocando-ss sucessivarnente asteclas brancas e pretas.

    II) A escala e diutiutica quando as notas se sucedern par tons esemitons.

    I r I )DEFINIQOES

    NOTA . ') ENHARMONICAS silo as qlle tern a mesma alturae nomes diferenies..c.;EMITOM CROMAT1CO e aqllde em que as notas Ibn no-mes iguais.SEMITOJf DIA TONICO e aquele em que as noias tern no

    1I1lfS difereuies.

    I~1 I 1 1 1 I I I 1 1 1

    flrA~\ A A /\ u /' 11 1 4 n\'~i:iC\; '.a-;' 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1i., II . A A " A..~r',/V1q;'le~..tI I .. I'>

    1 1 . . 1\ A A j\"AI4 e f ' Q= ! (Cr~..;:#"Observe-se que, na escala diatOnica, as sete notas. corn au sern alte-

    1'81;.9.0, aparecen. todas em seguida, sem se repetirem,-119- - 60-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    34/76

    1A eseala mais usada na mUsiea ocldental e a de sete notas,Ums eseala, portento, pode se repetir de 7 em 7 notas, como neste

    exemplo:II II AAA/\AI I 7 \ C \ 1\ ~ C I l::"\ t_ _ L.._1 I t ! . . . . . . . . e _ ,? I ; a 'ty ~ "11 U1 IV V VI VII I

    (VIlI)" 1 I I ~ 1 I A /\J\ 7 A e / \ / \ e l \ _= i O V L t--"I II m IV V VI VII I

    (VlII)I 1 I 1'1 I I 1'1A , A ,4A,4,/\,I\I~

    A nota em que comeea a escala e ehamada 0 seu "primeiro grau";segumte, "segundo grau"; e assim por diante.Para numeral' os graus, que sAo s ete, toma-se pOI' baas a escala BS-

    cendente.

    I~

    I ! B " e "0 B. . . . . II III IV V VI VII I(VIII)

    Na escals descendente, 09 graus conservam os mesmos numeros daascendente.

    II HI IV V VI VII I(VIII)

    1' > I I 1lI I 1A A ;\ /\ j\ I\o/'--I~ !,'k l~ ;~ () e

    I ! B " B " e 0 .g..I VII VI V IV III 11(VIII) II III IV V VI VII I(VIII)Os graus da eseaia S80 sempre indicados por aigarismos romanos.C primeiro grau e tambern chamado tonica. Obs. - 'I'cdas eaaas escaias podem ser tocadas usando aoenas a . teclas brancasdo piano.Uma nota se diz "natural" quando nio tern acidente.Se tomarmos pOI' tonica cada urna das sete notas (do, re, mi, fa, sol,

    la, si) e construirmos, a partir de eada urna delas, uma escala com notasnaturais, obteremns 0 seguinte:

    A posicao dos tons e sernitons, em relscao aos graus, varia em todasas escalas scima. Cada uma dessas sete maneiras diferentes de se situaremos tons e semitons na escala const itue urn modo.

    Ha, pols. urn total de sete modos. Atualmente, predominam dois:I. - modo muior, com os semi tons entre os graus Ill-IV e VU-VIII (I):

    o J "I! I " ~ L'/\I ~ .oif : ;; "-eo

    I II III IV V IV VII I(VIU) III IV VlI VIII(II

    -6J-.. 62-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    35/76

    'Ii J! !1 6 A /\ Q Til e L' 13I' n III v VICAPITULO XXI

    MODO MAIORU. - modo menor, CDm DSaelDitDIl$ entre 0.1 graus U-ill e V-VI:

    Modo rnaior e aquele em que as semttcns se acharn entre as grausI II -IV e VII-VIII.

    Esses dais modos sio estudados nos quatro capitulos seguintes. Osdemais, nos capitulos XXXV e XXXVI. Ail,0 '"AE---- ""

    III IV VII VlllA escala toms 0 nome da nota em que se inicia (tOnica) e do. modoque lhe e propria.

    Par exempla: se a escala ecmeca no. d6 e se acha no modo maior,recebe a name de "escala de d6 malar"; se a escala comeea no. )s e seacha no modo. rnenor, recebe 0 nome de "escala de 18 menor" (ver os doisexemplos acirna) ,

    E costume apresentar a escala de do maior como exemplo do modomaior, por ser a escala rnais simples - todas as suas notas sao naturals,A escala mater. no entanto, pode ter par tonica qualquer nota, natural ouacidentada, contanto que as semitons se situem entre os graus III-IV eVIl-VIn e as tons , ent re as dsmais.

    Par exemplo: as tres escalas seguintes sao. maiores, porque os semi-tons se acharn, em cada urns delas, entre as graus Ill-IV eVIl-VIII.EFINIQOESESCALA t! lima serie de uotas sucessioas, separadas por ions

    all semitons.ESCALA ASCENDENTE e aquela em que as uotas se suce-

    desn do grave para a agudo.ESCALA DESCENDENTE t! aqnela em quellS notas sesucedem. do agudo para a grave.ESCALA CROMATICA laquelll em que as notas se suce-dem. por semitons.ESCALA DIATONICA (! aquela em que as notas so sucedempor ions l! setniions.GRA US sao as notus da escala, uumoradas a partir da nota

    inicial.}.fODO e a maneira como as tons e semiions se distribteem

    outre as graus da escala.MODO MAIOR if aquele em que os semi/om se acham entre asgrans Ill-IV e v n - VIII.MODO MENOR e aquele em que os semiions se acham entreos graus II-III e V- VI.

    . / 1 II!j\" . " ,e _"III IV

    "1 e"JU IV VII VIII vn VIIIFa rnsjor mt b mater

    "If ill

    I~ I ' > ' # < > ; A . Ii ! 10 # e 4 .JII IV VII VIIId6 # major

    Na prat ica, usarn-se 15 escalas maiores, assim distribuidas :escala de do maier (sem acidentes)7 escalas em sustenidos7 escalas em bemots

    Para se saber como se formam as esealu II/a/O/TS {'III suslrnido,basta observer a formacao das que tern, repectivamerite , urn f> dois sus-terudos. Assim se aprende a formal' as restantes,

    Toma-se como ponto de partida a escala de do maim", que naa ternacidentes .. A partir do seu r '0 urau, escreve-se a nova escala.

    ~ I !~o ~B " ~ ; C : ~ i" ' l ~ I J _ I ~ t ~ ~~Escala ded6 rnalor

    I'> I1 \ / \Q..F e , e "'I

    1Il .IV Vll V Ill

    -113- - 64-

    A nova escale, assim obtida, ainda nao pertence ao modo major, par

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    36/76

    nao ter urn semitom entre as graus VII-vm. tnecessario, para Isso, sus-tenizar 0 seu VIlo grau, isto e, 0 fa:

    ~1 & ell" U~ , :@ f 1 ~1~~O~9~#!~ ; \~~ '~ !~ i t i ; g L ~V -----;:;.~ III IV VII V!lI

    Mi maier 1 ~ # 6 " E'I 'l" E'I'" " eSi maior 1 & ' & ' eo'" "t' e ' i~ -&

    # 1 ~ f . 1 1: 1 9Fa maier " E'IQ e# I! eD o # maior I @ # f f l * . t!e " e0 e ('e-Obs, - E: posstvel contlnuar a fo rmar escalas malorea ap6s a de d6 sustenldo

    malar, 0 que nOB dlt 88 eacalas de 901auatenldo mator, re sustentdo malar. etc . . Talsescalas, porem, nao tern ut!lIdade pratieR.

    I~ "Eacaia de101 malor

    Repetindo-se 0 mesmo proeesso, agora a partir da eseala de solmaior, obtem-se a escala que tern dois sustenidos - re maier:

    nr IV VII VI ll

    EHcala de101 malor EBeala der~ malor

    A regra para a formal;iio dasescalas majores, contendo respectiva-mente de um a sete sustenidos, e , pais, a seguinte:

    1) Toma-se como ponto de partida a escala de d6 maior.2) Vai-se su/J;1I l/0 til' ;, ('/II ;, I /o/as, OU seja, cada nova escala e

    formada a partir do VO grau da anterior.3) Cada escala, assim obtida, tem os mesmos sustenidos da anteriore rnais urn no VIIo grau. @quadro geral das escalas maiores em sustenidos e, portanto, 0seguinte:D o maier I~ . . .

    ~i 1: 1 ~ 0Sol rnaior II l'"I . . . . . . ' f ('\He maier I ~ # # e ~! eI' 03 ". .' CI

    I ~ ' I # 0 ~,] eoLa maior ,. eo,, e- 65-

    Com a pratica, identifiea-se instantaneamente qualquer escala rnaiorem sustenidos. Enqullnto essa pratica nao e adquirida, parem, siga-se 0processo explieado atraves do seguinte exemplo:-

    Qua' escala maier quo tern 4 sustenidos: 1 6 'I . ,o ttltiino sustenido da arrnadura da clave e 0 re ; a nota aeima dor e e 0 mi; a escala procurada, portanto, e a de mi maier.

    -66-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    37/76

    CAPiTULO XXIISi b maior I~;b " ae '! el:f .e- O

    I @ ~ ' ! '1 e I,Mi b maier " ee " eMODO MAlOR (cont.)

    Paraee saber como Be formam es escalas maiorre em bel l/dis , bastsobservar a form_r;io daB que tern, respectivamente, um e dois bem6is.Assim Be aprende a formar as restantes.

    TOIDa..se como ponto de partida a esc ala de do maior, que nlio ternac.identes. A partir do seu TV o grau, escreve-se II nova escala.

    I 1 Y

    I ! a" I~ e .,A "e IA a l... !,dI' .. - .! .. .. 0 e ~-..;;;;;::::::.. ..:..- : j : UI IV VII VlliE,cala d.. d6 malor IVA nova escaia,a9sim obtida, ainda olio pertence ao modo maior, pornao ter urn semitom entre os graus nI~lV.t necessario, pa ra isso, bemo-lizar 0 seu IVo gnu, isto e , 0 si:

    l!! l!!

    16 , I t e f\11 e lOi 9''I e III IV VIIVlU1 6 b l ! t Q -&" e Ia b rnaior I , II e"

    Re b maier I ~ ~ ' % go [1 I'1 e "ernaior I~I ! i t = l l ,! g QSol b Il e4r e ', eI! I~D6 b maier ~ij\! e Ii:!It e (1-e. 0 e

    Elcala de UmalorRepetindo-sa 0 mesmo processo, agora II. partir da escala de fii malor,obtern-se a esc lila que tern dois bem6is - si bemol maior :E.cr"'~ de F..CI'llade I : f >fIi malor. II b mlilor , 41 4H" ~~,QQSSj 6t: ' * e ,~. J': ~?" .. III ;V U VIl VIII Obi. _ l = . : poasl vel conttnuar a Iormar eacatas majores apos a de d6 bemol major,a que nos dll lUI " scalas de I II bemol rnal or, &1dobrodo-bemo\ mater, etc.. To.l. escalaa,porem, nAot~m uUlIdade prattca.A regra para a formQ~iio das escalas maiores, contendo respectiva-mente de urn a sete bem6is, e, pois, a seguinte :1) 'I'oma-se como ponto de partida II escala de do maier.2) Vai..se desceiuio df'i i I 'm ii uota (que e 0 mesrno que subir de4 em 4), ou seja, cada nova escalae formads a partir do IV" grau daantertor,3) Cada escala, assim obtida, tern os rnesmos bemois da anterior emais urn no IVo grau,o quadro geral das escalas majores em bem6is e, portanto, 0seguinte:

    Com a pratica, identifica-se instantaneamente qualquer eseala rnaiorem bem6is.Enquanto essa pratica naf) C adqui rida, pore rn. siga -se a proces-so explicado straves do seguinte exernplo : -

    Qual e a escala maier que tern 5 bem6is: ~ I ~ .~~~1~'~~b~o PC'lII ilt imo bemol cia armadura da clave e are; D escala procurada,portanto, e o de re bemol maier.

    D6 rnaior _ - Fa major e ''- e 1\ \O J

    A formacao des e sca las maiores resum e-se, pois , da seguinte maneira :- 1 '111 S/fS!t'llidiis _ cada escala Ii forrnada 5 notes acima da

    anterior: tern as mesrnos sustanidos desta e mais urn no VII" grau;- em bemois -:l- cads e scala e formada 5 notas abuixo da ante-rior; tern os mesmos berncis desta e rnais urn no IV" grou.- 66_

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    38/76

    CAPITULO XXIIIMODO MENOR I~q;g~L~aL~,gL~t:l~~~_:Relat!v_a: I_~...oog"e I

    R~ malorodo menor e aquele em que os semi tons se acharn entre os grausII-III e V-VI. 81 menor

    I~II III V VI

    Com a pratica, identifica-se instantaneamente qualquer escala menor.Enquanto essa pratica nao e adqui rida , porern, s igs-se 0 processo explicadoatraves dos doi s exemplos seguintes :

    Ex. 1) Qual e a escala menor que tern tres sustenidos: ~ ?A escala maior que tern tres sustenidos f. a de 1:11maior; a relative

    menor, que Ihe corneca no VIlI grau e tern, portanto , 0 mesmo numero desustenidos, e a de fa sustenido menor .

    , t

    o modo menor existe independentemente do maior. Entretanto. parase facilitar a compreensao da formacdo das escalas menores, costuma-seconsidera- lo deriv ado do maio r.

    Cada eseala maier tem uma rrlatiua menor, formada a partir doVIO grau.Ex.:

    D6 mater limilnor lii. ettl # menor

    .. 0" ., 9 ,~n I e"eO"a II LA rnatorEx. 2) Quais os acidentes da escala de fa merior ?E necessario achar a reJativa maier, que cornecs no n ro grau daescala menor. Subarn-se, para isso, tres notas a partir do fa . compreendendo1 1 1 1 1 totu + UIII semi/om diatonico:VIEssa mesma escala maier, por sua vel, e relativa da menor e corneca,

    n atu ralmente, no nlo grau desta:II I menor D6 malar I~ "~

    0'" ~I "" n,~?7 I__",~ 0 e " e " e n- - - - - - - - - - - - ~ ~. - - jJ'.tom + aernltorndfat6nfconrEm suma : a escala rnaior e a menor sao rel.ativas entre si. Per ex.:

    Iii menor e relativa de do maier, e do maior e relative de 13 . menor.A escala maier, relativa de fa menor, e, pais, a de 18. b emol maior;

    esta tern quatro bemois (si, mi, la, rel; portanto, a ascala de fa menor teraesses mesmos bernois.

    As escalas menores sao formadas, portanto, da seguinte maneira:1) Toma-se cada uma das 15 escalas maiores e, a partir do seu VIagrau, forma-se a relative menor.

    2) A escala menor tem as mesmos acidentes da relativa rnaior.Exemplos:

    RelaUvasC ~

    Ubmaier fA menor

    elf 9"eO

    DEFINIQOESRELATI VA MENOR {J a. escula II 1('1 tor qttt: coiurca IIf) 1 7 1 0

    WOU da escala maim' e tern os mesmos acidenies des/a.R EL AT I V A AlA 10 R (! a escala maior que comrca no H [0grau da scala 111'1101- 1:1 tent 08 mesmos acideuics dcsta.

    - 70-Ml b malar o J o menor

    - 69-

    Note-se que essa escala, quando descendente, se transforrna em me-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    39/76

    CAP-ITULO XXIVMODO MENOR (cont.)

    nor natural:

    Na priltica, 0 modo. menor Be desdobra em tres escalas : natural, har-monica e rn.eI6dica..

    1) A escala tnenor natural e a que foi explicada no capitulo ante-rior. : I i : a fo.rma maiBantiga de eaeala menor e tern os mesmos acidentesda relativa maior.

    2) A escala mellor harmonica se forma a partir da natural.Com 0 ap&recimento da harmonia, em fins do seculo XVI e prineipios

    do XVII, passou & ter mUita importancia, no encadeiamento dos aeordes,o semitom existente entre OB grauB VII-VllI do modo maier. Tal serni tomnio existe,no entanto, na eseala menor natural, uma vez que, entre osseus graus VII-Vlll ,e:ldste urn tom.

    u0"0\IOb . - A escara menor mel6dlca, quando sobe e desce Igual, recebe 0 nome de

    escala bacilia"G, POt teraldo usada, a. vezea, per J030 SebaBU~o Bach.

    "'1 "

    /\o ..vn vm Em resumo:1) A escala menor natural tern 05 rnesrnos acidentes do. relatrva maier.

    2) A escala msnor narnuurica forma-sea partir da nst ural, cujoVUo grau e elevado de urn semitom.3) A escals menor nu-hrdira forma-sa a partir da harmonica, cujoVIo grau e elevsdo de urn semitom. Quando descendente, transforma-se

    em natural.Exemplo :

    Para que 0 modo menor pudesse servir B harmoni.a em pe de igusl-dade com mai.or, ertou-se ur n semitorn entre seus graus Vll-VIn. Paraisse, foi precise elevar de urn senntom 0 Vllo grau da escala menor natural:

    'l!!

    ' - " #Q I \ . ." . . . I, e "gVII Vl.I VIII natural harmonica melOd.lea

    Devldo a elsa origem, a nova e.BcBiamenor reeebeu 0 nome de "har-monica".

    3) A escala mellor melodica 5e forma B partir da harmfmica.Entre os graus VI-VII da eseala menor harmonica, h it urn intervale

    de urn tom e meio, dificil de entoa.r.

    'i c' 1 o quadro complete de todas us escalas rnenores e 0 seguinte:I,VI vn

    Paraaansr essa dlficuldade, elevou-se de urn semnom. 0 VIn grau daescala menor harmonica:

    I~a tl!VI

    _,11 e Ii e ( , : # 0VI vn

    Por ser deentoa~iio 'Dais fadl, a nova escala menor recebeu 0 nomede "rnelodrcs".-71- -72 -

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    40/76

    Sol maior

    mi9'1 e r " - gL' iie

    1menor

    si

    F.a 4 tmaior

    menor

    1.6 malo, 1 6 Y . .. .. .. .n. " 1!

    fa #" "Q (j

    ia irnenor menor

    r e

    Mi maior

    menor

    -73- - 74-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    41/76

    menor

    menor

    menor

    Sol b I . ~ . . . ' I I ~ h . . !.e' , . , " , . 1ii '1 ) eoLle

    sol menor

    maior

    I..mi b

    Mi bmaior

    d o

    fa DEFINIc,;;OESESC A LA MENOR N A TU RA Leu que iem os mesmos aci-dentes tla relntioa maier.ESCALA MENOR HARMONJCA If a que tem as mesmosacidentes da relatioa maim", mais 0 If J JO grau elecado de ten:semitom.ESCALA MENOR MELODICA r a que lem as mesmosacidentes da relaiiua maier, mais 0 If JO elf! 10 graus elecados de umsemiiom; desce como escala menor natural.

    A armadura da claue, no modo menor, e sempre a da escalamenor natural. As alteracdes do VIIo grau da harmonica, e do Vlo evno graus da melodica aparecem sempre como acidentes ocorrentes.

    menor

    si b

    -15- - 76-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    42/76

    CAPITULO xxv Os acordes modelos existern em numero Iirnitado e a sua forms(;8.oobedece a certas regras,

    A concatenaeao de urn acorde com outro. ou seja, a rnaneira comoos acordes se sucedem obedece, tambem, a deterrninadas regras ..

    Todas essas regras sao sstudadas na Harmonia, que e a "cienciaque estuda os acordes e a maneira de concatana-Ios",

    NoCAo DE MELOOIAE HARMONIA

    @ que A melodia e urns sucessao de sons de alturas e valores diferentes,obedece a urn sentido 16gico musical.Para se entender bern a diferenca entre melodia e harmonia, consi-

    dere-se :a) (I utclodla como algo que se desenvolve hcrizontalmente;

    AndantiDo

    @ A melodia e.parece raramente sozinhs - costume ser acompanhadade aglomerados de sons, que the constituem urna espeeie de "vestimenta".

    b) a Itarnroni como algo que se sucede vertlcalmente :

    \~ . - j_ l f" I 1 " ' " 1 - . . . :.r r r IIjjJ 1 . j) J J ) d 1 J Jf -I I . . . . . . . . I r

    A rnelodia e a harmonia, juntas, lembram 0 seguinte :

    Esses aglomerados de sons sao as acordes.o acorde e uma cornbinaeao simultanea de tres ou mats sons diferen-tes . Eis a lguns exemplos:

    Obs. - A metodla pod" aparecer tarnbern "litre OU Bob 08 acordes :

    I! 1 # 1 II' lj I D I, I ~ g I I etc. I I I I Iu~stes sao acordes modelos, Ne pra ttca , no e :n1mnto, os acordes sao

    usados nas mats diversas posi!>oes, podendo, tsmbem, ter urna ou mais desuas notss dupheada, trfplieada, etc..

    Eis urn exemplo de um acorde modele e alguns dOB mumeros aspe-ctos que pode assumir :

    Hit contrapont 0 quando existem duas ou mais melodias slmultaneas:

    etc.ou --------~ au1 0 . . . . n -l

    I1 - . 1 v . . ,0 ~ . . . . . . a . . o ftI .

    Exemplo:etc.

    - 77- -7~ -

    DEFINICOES CAPITULO XXVI

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    43/76

    TONALIDADEMELODIA e uma sucessiio de sons de alturas e oalores dife-renies, que obedece a um sentido IOgicomusical.ACORDE e uma combinadio simultanea de ires 024 mais SOilSdiferentes.HARM 0N lA' a ciencia qUI! estuda os acordes e a maneirade concatend-los.CONTRAPONTO e a arte de escreuer duas ou mais melo-

    dias simulianeas.

    A melodis costume se desenvolver utilizando as notas de urna escalamaier ou menor.

    Ex.:

    9' L' e " ett e 'i

    e.~ala de ml malor

    Allegretto !I f iu I J;J F IF ;E S " IOs acordes que acompanham a melodia se formam sobre a mesma

    escala que serve de base aquela (x),Nessa formsl,;io des acordes, as graus da escala adquirem grande im-

    portancla. Oa graus, de acordo com a funo;;'aoque desempenham na escalaetn relaciio a harmonia, tern as seguintes nomes:

    grauI tonicaII sabre-tonicaill medianteI V sub-dominanteV dominanteVI sobre-dominanteVII sensivel

    Cada urn dos graus desempenha, portanto, urns funo;;iiopropria naformacao e na concatenacao dos acordes. 0 10 grau (tonica), por exempJo,e considerado 0 principal, seguiodo-se-lhe em importancia 0 VO (domioan-tel e 0 IVO (sub-dominantej.

    A esse conjunto de Iuncfies dos graus da esca1a e dos acordes sabreeles formados, se da a nome de ionalidade.

    A tonalidade recebe 0 nome da escala que Ihe serve de base,Por exemplo: se a escala, que serve de base a construcso de urn

    trecho musical, e a de si bemol menor, dizernos que a tonalidade do tre-cho e si bemol menor, ou, simplesmente, que a musica "esta" em sibernol menor.

    (x) Eat!! concetto trad!clonal de melodla e harmonia se acha urn tanto mod.lt!.caQoatuatmente, mas e suncrente para os fins deste IIvro,

    -79 - - 80-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    44/76

    A tonalidade principal de uma rnusica, no entanto, pode ser facil-mente identiffcada, independentemente do estudo da harmonia. Siga-se,para isso, 0 seguinte processo (x): -

    1) Observe-se a arrnadura da clave. Os acidentes ali encontradosdirao que a tona lidade princ ipal cor responds a escala rnaior que tern aquelesacidentes, ou a sua relative rnenor. ~

    Assirn, se a arrnadura e ssta : , a tonalidade principal e si b e-mol maior ou sua relattva, sol menor.

    Dessa forma, isolam-se dues tonaIidades, ficando as dernais fora decogitatona lidade principa l

    (modula

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    45/76

    . .b) -- u - - - - -- - - - I J . tit! I F r I I ESCALA CROMATICA - ESCALAS ENHARMONICASESCALAS HOMONIMAS

    No penwtimo compasso, encontra-se urn III # ,que e 0 Vilo graualterado de s:l menor. A melodia se acha, pois, em 91menor.

    Escala cromdtica e aquela em que as notas-se sucedem por semitons,A escala crornatica, ao contrario das diatonicas, nao dlt origem a

    nenhuma tonalidade. Nao existe, por exemplo, uma escala cromatica "demin au "de II I bemol".

    A escala c romatt ca , portanto, e uma 56, quer nil forma ascendente,quer na descendente. ComeO;IIe termina em qualquer nota.

    Quanto a sua grafia, observe-se 0 seguinte:I) Nao havendo armadura na clave -a) se a escala e ascendente, as notas naturais siio sustenizadas:

    DEFINIQOESTONAL/DADE e 0 conjunto de fun{:oes dos graus da escala

    e dos acordes sobre eles formados.TONAL/DADE PRINCIPAL Ii aquela em que se inicia etermina a musica.MODULAr;:.AO Ii a mudanca de tonalidade no decorrer damusical I~ " t. e .. ".

    b) se a escala e descendente, 8S notas naturals d.o bemolizadas:

    ~e o I:! b . e ~. ~.i e " I.. b . Ij

    II) Havendo armadura na clave -~_~'u~' ascendente : Xa) se a escala e

    ~

    -'I~lIr # 0 eX9 0 . .i n 1 1 : ' 1 L ' e- Ie "" eo(j # " e It

    b) se a~ nota natural

    es~I. e deseendente : (~

    - 83- - B4-

    Exs.: CAPiTULO

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    46/76

    INTERVALOS" I i . . ( , & . " - e " liP e ~g o

    lnierualo e a diferenca de altura entre dois sons.a intervale e denornmado de acordo com 0 numero de notas exis-tentes entre a inferior (inclusive) e a superior {inclusive}.

    Exs.:~ ~ ... Q boIj~..... < , b b , , _ e " b" 1 3 & & 1 3 it

    @ mas : ~ a ~ : ~ e : n ~ : ; : ~ : : . c a sio as que representarn os rnesmos sons,Exs ..: 1 1 , J r I--li j . , ~ ~J2S4567

    . . F . > I . _ _ - jnte~v.alOE : de setima

    ei'# ...g.,a Ienl:arm6llicaaC ) 1 ~ & ' f f l 1 1 .E' ' ' @"a 1-&0

    06 b major

    Contu-se sempre de. nota inferior para a superior. isto (0, de baixopara eima.

    SI maJor o Intervale pode ser de :

    segunda orl! # menor mE b menorEscalas nomonima sao as que tl!m 0 mesmo nome .Em outras pa-

    lavras; sao as escalas maior e menor que tern a mesma tOn1co. (x), teres I f . . ...,..eEx.:I~ , , 1 3 " IS ''_ hom6nlmfl&( ) e""",,0 quartaD6 malor d o menor

    DEF.INIQOESESCALAS ENHARMONICAS SaO as que represeniam osmesmos sons, mas com nomes diferenles.ESCALAS HOMONIMAS sao as que ibn 0 mesmo nome.

    quinta

    sexta L~ -(x ) As e&Ca13~hQmllplma.1 a~o tambem chamBdss "r ei auvas mcdais ", em con tra -JlosE

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    47/76

    INTERVALOS (cont.)

    oltavaAlem da classificaciio em segunda, terca, quarta, etc ., os intervalos

    admitem tambem urns qualificaciio. A razao desta pode ser comprendidaobservando-se 0 seguinte exemplo;

    Nilo haintervalo entre dois lions quando eles s iiC' iguais;

    I~ j j ou +;Q I ]r 6Todos esses intervalos sao de sexta, uma vez que consti tuidos dasnotas do-la, Entretanto, a diferen ..s de altura varia, devido il alteracaoprovocada pelos acidentes DS nota laoCada urn desses intervalos deve, pots, receber urn qualif icativo, a tim

    de se diferen ...ar dos demais.E assim que urn intervale se qualifies em:

    A eSS8 repeticio ou concomitancla do mesmo som, da-se 0nome deunissono.@ que Os intervalos, desde 0 de segunda ate 0 de oitava, sio simples; osuitrapassam 8 oitava silo compostos.Exs.:

    abrevlllturamaterjusta

    M

    I @ I~ .eo2 ee4P . . . . . . . . . . ..Imple. compoltol

    Menordiminutomais-do-que-diminuto

    mdim+ dim

    a intervalo composto se denom.ina como se fosse simples. Por exem-aumentado Bummais-do-que-aumentado + 8um@ a t6n:~r:a c:~:al~mm~i~: !~~~o:x~ran:s ~:o d~!, ; : g ~ ~ ~ ~ : ; ~ I O Sxistentes entre

    pIo: este intervalo ~I&'~~:~~~[!o e denominado "de decrma-segunda",1 & !) II III IV V VI vn vmporern, "de quinta" (composta): l'

    Obi. - Excetuam-.e 01 intervalo. que abranaem 9 e 10notas. mal. comumentedenomln.odo. "de Ilona" e "de dtctma".

    no grau - 2.8 maierIlIo grau - 3,0 maiorIVo grau - 4,8 justa~ do 1 para 0

    VO grau - 5.8 justaVIo grau - 6.a maier" .. . . . . . VIla grau - 7.8 maier9"- l o a VIIIo grau - B.a justaAU seja:DEFINICOES

    INTERVALO SIMPLES e a que nao ultrapassa a oitava.INTER VALO COMPOSTO e 0 que ultmpassa a oitaua.-81-

    intervalos majores(

    2,03.86.87.8 1

    4.amtervalos justos 5.8

    B .8- 88 -

    II. - quando a nota inferior baixa cromaticamente :

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    48/76

    Quando uma ou ambas as notas do intervalo sofremmatica, 0 intervalo se qualifiea da seguinte maneira:

    a) intervalos majores (2.8, 3.B G.ae 7,8):alteracao ero- I~ ~:

    + aum 5." aum 5. + aum~------------~.a j

    + dim

    m . . - quando os dais casos anteriores ocorrem simultaneamente :8um

    I~ ~ ~S- (x)5-" i 5 + Bum

    . B) Urn intervalo sr rcdue:I. - quando a nota superior barxa cromaticamente:

    5," i 5,' + dimII. -quando 8 nota infer ior se eleva cromaticamente:

    + aum I~ : # : )(:5." j 58 dim 5' + dim

    b) intervalos justos (4.ft , 5.a e B.a):

    Ill. - quando os dais casos anteriares ocorrem simultanearnente:

    I~ ~ i: (xx)5.' j 5,' + dim

    C) Urn intervale conserua a mesilla oualificacao quando ambas 8Snotas se elevarn au baixarn par igual:+ dim

    1 & : I: ~: I~ : ~::. . 5." j 5,' i 5.' j 5. j ~.a J 5.- jObs, - a Intervalo juJ'to nunea Be torna menor.A) Urn intervalo S8 amplia:I. - quando a nota superior se eleva cromaticamente:

    (x) A Incluailo, neste exemplo, de X au b b produzlrta tntervatos "mala-do-que-mats-do-que-aumentadca" (I), cuja exlBten~ia ~ te6rlca:

    (xx) A Incrusao, neste exemplo, de X ou b b produzlria Intervaros "mala-de-que-maIB-do.que-dlmlnutos" (I),cuja exlstencla II teortca:I ' :# : ) C :~j fl." Bum 5." + Bum

    -89-

    , :- 90-

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    49/76

    A 8m de fadUt&r a memorlza~lo, pode-se resumir 0 que est! expli-eado no item anterior, da seguinte maDeira:

    CAPITULO XXXINTERVALOS NATUR.AIS

    J? J J~se amplia: f i - . . . . j---.o intervalo sereduz: J-.". J J~i i~ i

    J - - J _ _conserva a mesma qualifie8~1io: j-- r - . .

    luterualo natural e aquele em que arnbas as notas nao t e r n acidente.Na memorizacao dos intervalos na turals. desempenham papel impor-

    tante as dais unicos samitons naturals: mi-fa e si-de.1 '

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    50/76

    COMO QUALIFICAR OS INTERVALOS: I : : ;dim

    @ Quando tivermos de qualif'icar urn intervale, devemos ver, antes demais Dada, se ele e natural. A resposta sendo afirmativa, b asta qualificaro intervalo de acordo com as regras explicadas no capitulo anterior.

    j ~ A _ ? _ - : : ; : : : : 2 eExs.:I~ ,-e I j V I : I T J I

    2" M 4" j 5" dim 1m

    e) Sexias e setimas - sao:I. - maiores, quando abrangem s6 urn dos sernitons rni-fa e si-de:

    II. - menores, quando abrangem ambos esses semitons:

    Se uma ou arnbas as no tas do in tervalo tern sinal de alteracao, deve-mos, entao, aplicar 0 seguinte processo :

    a) Reduzir 0 intervalo a natural. Em outras palavras: tirar-Ihe os aci-dentes ever qual " qualificll

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    51/76

    a nota interior deste baixa de urn semttom, Isto e , 0 natural se arnplia deUIn semitom:

    1 & :I;~,'M I

    &" J S' Bum0 intervalo dado ~,pois, de quinta aumentada.

    CAPITULO XXXIICOMO FORMAR OS INTERVALOS

    Quando tivermos de formar urn intervale a partir de uma nota dada,devemos empregar 0 mesmo processo usado para quallfica-lo, Em outraspalavras: tomamos por base 0 intervale natural e introduzimos nele asalteracoes necessaries para 5e obter a intervalo procurado.

    Convem ter em mente que. a nota dada pode set a inferior (0 inter-valo e , entao, formado para cima) ou a superior (0 intervalo e, entao, 10r-mado para baixo). 1r ou

    o intervalo natural e: I~le W ) :d n08M

    Alguns exernplos ilustrar ao 0 processo : -

    1.) A nota dada e a superior: I ' nde terca menor

    Contando-se tres notas para baixo, obtern-se este intervalo natural:

    Iormar urn intervaloomparando-se 0 intervalo natural com 0 intervalo dado, ve-se quea nota inferior deste se eleva de urn semitom e que a superior baixa deurn semitom. Em outras palavras, ele se reduz dupiamente, num total dedois semi tons :

    : I~ B I , que jil e II terca menor procurada.lJ m

    2.) A nota dada e a superior e e a mesma do exemplo anterior:0" MillO" dim

    o intervalo dado e, pais, de sexta diminuta.Quando ambas as notas tern acidentes iguais, 0 intervalo dado tern,e clare, a mesrna qualifica\:8.o do natural.Exs.:

    I~ b " n I ~I& O ~ I ~. ) Ihgit,.; 3a m 3" mI ' ; J , J 1~1~ & 1 ; ; ) # J , J2" M 2 MI~ x , j xj 1---4~ ,6:) x > J ~j

    4" j 4$ J- 95-

    ~ , mas 0 intervale procurado e 0 de terca maior.Contando-se tres notas para baixo, obtem-se a intervalo natural de

    teres men or: ~ . Para transforma-lo em maior, torns-sea" m

    necessario, pols, arnplia-Io de urn semitom, 0 que se consegue bemo!i'landl)

    lntervalo8 dados

    Ola:~.3 M e II inferior: ~; iormar urn intervalo de.) A nota dada

    setima diminuta .E precise, prirneiramente, transformer II nota dade em natural e sobre ela

    - 96-

    CAPITULO XXXIII

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    52/76

    forrnar 0 intervalo natural de aet ima,que oeste caso, e maior:~.7" M

    interv(llo natu raII~ : ~ j _ ~ ;7" M 7" m

    Ora, a nota dada (inferior) e d6 sustenido, 0que ja rednz 0 intervalo natural de urn semi tom:

    Para se chegar ao in.tervalo procurado (setima dimlnuta), e necessaria,pais, reduzlr 0 intervalo natural ainda de mais urn sernitom, 0 que se con-segue bemolizando 0 si (nota superior):

    Illtervalo n8tuf81 Intervalo procurado

    I~ z!.... :: ;;: 'j" . .7aM 75m 7 dim

    ~formar urn intervale.0) A nota dada e a inferior:

    de quarta justa ..Resumindo 0 processo:

    nota l!ltervelo Intervalo

    l~ dada natural llr proeur aaoJe G : J: )% ;~4" j ;Ii 4" dim 4 jAP.NOICE

    I'ode-se empregar um ontra processo para qualificar Oil formar1 1 1 1 . 1 inicrualo.. . Consisie Q .I1II!SI'!IO em (1) pe1tsar na esculu 111(110r qnc iem portOll/caa 1I0ta inferior do mtervalo, lembrando (2) o que $11achal 'x plic ad o. n o item 132, isto t!, gue osintervalos existenies rntre ()f." gran de Ulna escala maior ecada tim dos grallS restantes sao,rrspeciicamente, de 2. 8 maior, 3.B maior, 4. n justa, 5. a justa, 6. amaier, 7.& maior e 8/J, justa.

    Por exemplo : ~,.SI' Sf> d.eve q. llal . ficar e~te interoalo de qu~lt ta. I t:pensa-sc no escala de fa mawr. Nesta, 0 du t! 110- ._ --tural, I)qlle no s darla um interoaio de 5 .& [nsta. Mas

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    53/76

    INTERVALOS CONSONANTES E DISSONANTES ex )

    I~ If l i f :; I8~m

    Os intervalos harnumicos sao:II) COI1SOllQllt es, quando produzem uma sensacao de repouso, de vida

    80 Iato de haver uma certa fusao entre ambas as notas,-M

    1 8 g I I~ I4-j ~Sao os seguintes1. - consonantes perfeitosII. - consonants mistoIT I. - consonames imperfeitos

    5.a e 8.a justas4.3 justa3 . U B e 6.D., maiores e menores

    I~ iii

    o intervale consonante perfeito e assirn denominado porque as notssse fundern de maneira bern acentuada, 0 que nao acontece com 0 conso-nante irnperfeito.

    A quart. justa, possuindo carsctertsticas intermedias entre 8 C0050-nancia perleita e II imperfeita, e considered. urn intervalo consonante rnisto,

    b) dissouanles, quando prcduzem uma sensacao de movirnento, de-vida 9 0 . 0 fato de suas notas nao se fundirern.

    Sao todos os demais,

    ~ t: I~ 1 1 U6- + Bum 3" + dim

    Concluindo a explicacao dos intervalos, e conveniente Jembrar quequalquer intervale se enquadra, simultaneamente, nestas divtsces:

    a) meJ6dico ou harrnonicob) de 2.3, de 3.a, etc.; maier, menor,etc.c: simples ou compostod) consonante ou dissonanre (quando e harrnontco)Eis dois exernplos :

    DEFINICAOINVERSAO "DO INTERVALO If a trow de posiciio desuas notas. IT I~ "mtervalo : mel6dico

    de 7.3 menorsimples

    intervalo: harrnonicode S.1l.justacompostoconsonante (perfei.to)

    DEFINICOESINTER VAL() CONSONANTE e aquele cujas noias s(' jim-

    dem, produzindo uma sensaci10 de repouso.IN T E R V A L 0 DIS SON ANTE t' aquele cujas notas 1~(70 5Cfundein, pradneindo lima sensacao de mooimento.(x) 08 COllceUOI de- consonancta e dlBlononcla, dados neate capltuto, Be aenam

    auperadca atualrnente. S~O n-ceesartcs, porem, para a eompr eenaan de certoa prlncl-plOt da harmonia e do contraoonto tradklona[ .

    -99- - 100-

    CAPiTULO XXXV Os modos eram usados pela mustca liturgics da Idade Media, por isso,

  • 5/9/2018 Osvaldo Lacerda - Compendio de Teoria Musical

    54/76

    MODOS

    o

    '1 9Ae1(l, e

    sao chamades snotlos iitnrgico, au modes edesidsticos.Recebem tambem 0 nome de modos gn!gorianOS, par ter sido a

    papa Gregorio I quelYl, no seculo VI, organizou a musics liturgics e osmodos nels empregados.

    No fim da Idade Media, a musica erudits foi dando preferencia aosmodos jonio e eolia, que acsbararn dominando a musics Com as names de"modo maier" (jonio) e "modo menor" {eolio),

    Os outros rnodos [dorico, frigio, lidio a mixolidio) foram esquecidospeln musics erudrta, mas continuararn a existrr no Iolclor e de muitos paises,Alguns composttores eruditos contemporaneos empregsm-nos sisternattca-mente.

    '19AF\

    ,~fodo e a manelra como os tons e sernitons se distribuem entre asgraus da escals.

    Tomando-se por tonica. cada urns das sete notas, II partir do re : r e ,mi, fa, sol, la,si, d6 ~ e usando-se apenas notas naturals, ccnstroem-sesete esc alas, cada uma das quais pertence a urn modo diferente.

    frigio

    lidio

    eolia

    lac rio

    jonio

    e "

    VI~eA , " o modo locrio foi introduzido pelos teorrcos e parece nunca ter sidousado na pratica, 0 que justifies a Iato de nao ser levado em cants 0.0 seconsiderar ern os rnodos, Estes, portanto, sao lidos em numero de seis.

    VII

    V VI

    't "

    1 ' : 1Ae " Para se facilitar Q eniendimento do modo mmor, costuma-se apresen-tar, como esc ala modelo, a de do, pOT sera de rnais facil compreensao, umavez que todas as suas notas sa.o naturals. Pela mesma razjio, usa-se a escalaque vai de re s r e como modelo do modo dcrico, II que vai de mi a rnicomo modele do modo frigio, e assim por diante: ~ cada uma dessas es~calas so contem notas naturals.

    "1 ' : 1r.! e

    Entretanto, assirn como a modo maior pode ter par tonica qualquernota, natural au acidentada, os outros modos podern tambem se iniciar emqualquer nota, desda que, e clare, seja respeitado. a posis:ao dos tons esernitons que lhe s e propria.

    oII m Exemplos;V VI

    ~A. T t modele tran.posta

    IV V VII vm'19 'h

    F2:-1'~~~e~A~ne~,A~e~Q~rxolidio Bf I i'i " - ~ --lIJ IV VI VII

    '1 9/\eFb

    modo

    dorico

    I,'h

    +1\,~ . . . II IV V

    'hA~/4;

    1 ' : 1 1 ' : 1 1 ' : 1

    dorico (re) ~ I @ ~ ~ oA f ! t ~ . . ~I,J~.~~'~1-d .~ , o I 8 ; . !" .II III VI VII n III

    *I k e "'- '

    l'iA~" V l v n.. 0 (x)III IV VII VIIIo IO grau de um modo e