os+lusíad[1] tainá

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Os Lusíadas

Os Lusíadas é o nome de um poema épico de Luís Vaz de Camões, publicado em 1572. A obra está dividida em 10 cantos, com número variável de estrofes. O tema do poema é a história de Portugal desde os primórdios até o tempo de Camões, com uma narrativa idealizada e alusões freqüentes à mitologia e cultura clássica. É, geralmente, considerada a obra maior da literatura portuguesa, quer pela qualidade poética reconhecida, quer pelo sentimento patriótico de que faz testemunho. Ao longo de dez cantos, Os Lusíadas possui 1.102 estrofes de versos decassílabos, ou seja, de dez sílabas rimáticas, somando ao todo 8.816 versos

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Luís Vaz de Camões

• Luís Vaz de Camões nasceu em Lisboa no ano de 1524 e morreu no dia 10 de junho de 1580 foi um célebre poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.

• Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas.

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Proposição da 1ª estrofe

• O concílio dos deuses

• Neste momento, é convocado o Concílio dos deuses (estâncias 20 a 41) para decidir se os portugueses devem ou não conseguir alcançar o seu destino. Júpiter afirma que sim, porque isso lhes está predestinado. Baco discorda porque, se isto for permitido, as suas próprias conquistas no Oriente serão esquecidas, ultrapassadas por este povo. Mas Vénus vê os portugueses como herdeiros dos seus amados romanos e sabe que será celebrada por eles. Camões era um homem de paixões, que também celebrava o amor na sua lírica, e talvez por isso tivesse escolhido a deusa romana desse sentimento para patrona do seu povo.

• Segue-se um tumulto, com os restantes olímpicos a tomar partido de Baco ou Vénus, até que o poderoso Marte se impõe, assustando Apolo num aparte (estrofe 37). O amante de Vénus, e admirador dos feitos guerreiros dos portugueses, lembra que não só já é merecido que consigam realizar a sua façanha, como Júpiter já tinha decidido conceder esse favor e não deveria voltar atrás na palavra. O rei dos deuses concorda e encerra o concílio.

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• O discurso com que Júpiter começa a reunião é uma acabada peça de oratória. Abre com o inevitável exórdio (1ª estrofe) em que, depois de uma original saudação, expõe brevemente o tema a desenvolver. Segue-se, ao modo da retórica antiga, a narração (o passado mostra que a intenção dos fados é mesmo a que o orador apresentou). Vem depois a confirmação: com fatos do presente corrobora o que já, a seu modo, a narração comprovara (4ª estrofe). E termina com duas estrofes de peroração, onde se apela à benevolência dos deuses para com os filhos de Luso - aliás, a decisão dos fados cumprir-se-á inexoravelmente. Contra o que seria de esperar, Júpiter conclui determinando e não abrindo o debate.

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Estrutura

• A estrutura externa refere-se à análise formal do poema: número de estrofes, número de versos por estrofe, número de sílabas métricas, tipos de rimas, ritmo, figuras de estilo, etc. Assim:

• Os Lusíadas é constituído por dez partes, liricamente chamadas de cantos; – cada canto possui um número variável de estrofes (em média, 110);

• as estrofes são oitavas, tendo portanto oito versos; a rima é cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB AB AB CC, ver na citação ao lado);

– cada verso é constituído por dez sílabas métricas (decassilábico), nas sua maioria heróicas (acentuadas nas sextas e décimas sílabas).

• Sendo Os Lusíadas um texto renascentista, não poderia deixar de seguir a estética grega que dava particular importância ao número de ouro. Assim, o clímax da narrativa, a chegada à Índia, foi colocada no ponto que divide a obra na proporção áurea (início do Canto VII).

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Trabalho em grupo apresentado a disciplina de Português pela professora Silvana Nascimento com requisitos faciais e obrigatório a Escola Técnica Estadual Luiz Navarro de Britto,pelas alunas (o) Tainá Sousa,Elaise de Jesus e Igor José.

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