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ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
O(s) USO(s) DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO NA SALA DE AULA
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
“O rio Tietê: suas permanências e mudanças em São Paulo, na capital e no interior”.
Regina Duarte de Moraes
SÃO PAULO 2013
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TEMA: URBANIZAÇÃO
TÍTULO: “O rio Tietê: suas permanências e mudanças em São Paulo, na capital e no interior.”
JUSTIFICATIVA: No município de Araçariguama, interior de São Paulo passa o rio Tietê, poluído pela ação do homem que incessantemente visa o crescimento econômico sem preocupar-se com os danos ao meio ambiente e a sustentabilidade.
Baseando-nos em documentos do final do século XIX sobre o rio Tietê e seu percurso na capital, podemos analisar e observar atitudes de pessoas críticas, ativas e participativas no exercício da sua cidadania, bem como no século XX as consequências drásticas à população que encontra-se alheia às decisões do governo e espera que tudo se resolva pautado em leis e serviços públicos que não acompanham o crescimento desordenado da cidade, também o alto índice demográfico na região, a crescente invasão em áreas de mananciais, bem como o descarte irregular de lixo orgânico, o lixo industrial, dejetos humanos e de material reciclável.
Através desse estudo que proporciona mais conhecimento sobre o rio Tietê ao longo dos anos somos envolvidos à repensar nossas atitudes de forma que possamos de fato exercer nossa cidadania visando recuperar o percurso desse recurso natural, na cidade de São Paulo, em Araçariguama e ao longo do seu curso natural pelo interior paulista.
OBJETIVOS: Nas aulas, promoveremos momentos de diálogo o que é muito diferente do debate, em que os alunos conversam, analisando o que pensam sobre os temas procurando entender o que está acontecendo em nossa cidade, no estado, no país e no planeta. Esse é um exercício de observação de nossa forma de pensar e das dificuldades de aceitar opiniões diferentes para que haja difusão das competências absorvidas na leitura e interpretação de documentos sobre o Rio Tietê sob a guarda do Arquivo do Estado de São Paulo e a Exposição “O tempo e as águas: formas de representar os rios de São Paulo”, oferecidos pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo e demonstrem habilidades incorporando o tema “Brasil Contemporâneo”, bem como “Araçariguama, a nossa história” compreendendo o crescimento econômico, suas causas e consequências na época e no século XXI.
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COMPONENTE CURRICULAR: “Brasil Contemporâneo”, na disciplina de História. PUBLICO ALVO: 3ª série do Ensino Médio Regular. CONTEÚDO: - Brasil Contemporâneo, exaltando “Araçariguama, a nossa história”;
-Rio Tietê: passado e presente - Meditação sobre o Tietê (Documentos sobre o Rio Tietê sob a guarda do Arquivo do Estado de São Paulo);
-Visita à Exposição: Visita à exposição virtual: “Oeste Paulista”, na Sala Ambiente de Informática
-Confecção de cartaz sobre os estudos do tema.
TEMPO PREVISTO: 8 (oito) aulas. ATIVIDADE: 1ª AULA: Através de aula expositiva apresentar uma sinopse cronológica da história do município de Araçariguama (Anexo I), iniciando pela fundação e a importância do Rio Tietê nesse processo, bem como enfocando os aspectos sociais, econômicos, políticos e geográficos de São Paulo e do Brasil, de forma a proporcionar subsídios aos alunos sobre os trabalhos e pesquisa orientada desenvolvidos sobre “O rio Tietê: suas permanências e mudanças em São Paulo, na capital e no interior.” 2ª AULA: Visita à exposição virtual: “Oeste Paulista”, na Sala Ambiente de Informática.
3ª e 4ª AULAS: Será está dividida em dois tempos, sendo o primeiro de leitura e interpretação da fotocópia para grupo ( no máximo de cinco alunos) dos documentos sobre o Rio Tietê (Anexo II -Documento 1, Documento 7 sobre o Rio Tietê sob a guarda do Arquivo do Estado de São Paulo e Ficha de Trabalho para Análise de um documento textual- APESP) e o segundo o diálogo. Essas estratégias conduzirão os alunos à construção de saberes sobre o tema através da leitura e interpretação, transcrição de trechos principais do Documento 1, bem como o preenchimento da Ficha de Trabalho para Análise de um documento textual- APESP que conduzirá a observação, análise e a problematização iniciando pela construção do objeto a ser estudado, bem como as hipóteses que possivelmente explicam o problema, sendo seguido pela metodologia que o cercará ao longo do processo de pesquisa, e por fim a justificativa no que concerne estudar o tema.
Após vencida esta primeira etapa da aula se pretende uma espécie de revisão da metodologia científica, conceito aprendido no terceiro ano do ensino médio regular, se inicia a segunda parte da aula com apontamento das observações após o diálogo, de cada grupo. O professor irá demonstrar, caminhando
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conjuntamente com os alunos na construção da análise de dados, que subsidiarão inicialmente a inteiração do ofício de Theodoro Sampaio à Cesário Motta, em 04 de Outubro de 1892 (Anexo II -Documento 1, Documento 7 sobre o Rio Tietê sob a guarda do Arquivo do Estado de São Paulo e Ficha de Trabalho para Análise de um documento textual- APESP) onde haverá um conjunto de informações a serem articulados e demonstrado pelos alunos que farão uso de seus prévios conhecimentos para a elaboração das atividades da pesquisa com o uso das informações nas atividades propostas extraídas das fontes documentais apreciadas. 5ª AULA: Na quinta aula, o professor deverá utilizar-se de slides “Power Point” para projeção (Anexo III - Documentos 2 e 3 sobre o Rio Tietê sob a guarda do Arquivo do Estado de São Paulo) conduzindo a análise destes com a sala, explorando-os, extraindo informações e montando suas hipóteses a serem verificadas ao longo da pesquisa, redigindo com os grupos da classe artigos e selecionando mapas, fotos e informações para o cartaz que será construído com a sala, bem como as informações teóricas e documentais. 6ª e 7ª AULAS: Na sexta aula será entregue a cada grupo, um impresso com noticias de jornal (Anexo IV - Documento 4, 5, 6 sobre o Rio Tietê sob a guarda do Arquivo do Estado de São Paulo e Ficha de Trabalho para Análise de um Documento Escrito- APESP) devendo comparar informações que poderão ser contrastadas ou verificadas. Ainda será solicitado aos alunos que discutam com base nas aulas anteriores que elaborem um parecer mínimo sobre o tema, tendo como base, os documentos trabalhados na sala de aula e na Sala Ambiente de Informática.
Na sétima aula caberá ao professor a observação das discussões visando o aproveitamento diante das discussões entre os alunos, bem como as bases para a elaboração da proposta final que é a produção de um cartaz ( Anexo V ), na Sala Ambiente de Informática que será orientado para sua elaboração, despertando a consciência do cidadão sobre a importância do Rio Tietê, no passado e no presente destacando atitudes sócio-educativas para um futuro promissor produzido com criatividade, enfocando as mudanças e permanências e o exercício pleno da cidadania que envolver-se-ão com o meio ambiente e a sustentabilidade em São Paulo, na capital, em Araçariguama e todo o percurso do rio Tietê, pelo interior paulista. 8ª AULA: Na oitava aula o professor conduzirá e acompanhará a organização dos materiais coletados e produzidos, digitados e impressos para a confecção do cartaz sobre o tema para sua divulgação na Unidade Escolar e na comunidade. AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados de forma contínua nas várias partes da Sequência Didática, com critérios visando a efetiva aprendizagem do tema
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trabalhado, exaltando a importância da análise e interpretação da cronologia “Araçariguama, a nossa história”, nos documentos sobre o Rio Tietê sob a guarda do Arquivo do Estado de São Paulo e da visita on line à exposição utilizados para os procedimentos e construção da pesquisa essencial para a confecção do cartaz, bem como sua reprodução para impressão e distribuição na Unidade Escolar e na comunidade.
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BIBLIOGRAFIA: ARQUIVO PUBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. “Oeste Paulista” http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_oeste/atividades.php?pg=3. Acesso em 22.10.2013. ARQUIVO PUBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. “ O tempo e as água: formas de representar os rios de São Paulo”. Visita in loco dia 25/10/2013. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2002.
AZEVEDO, Fernando. Cultura Brasileira. São Paulo: UNESP, 2002.
BARROS, José D’Assunção. O projeto de pesquisa – aspectos introdutórios. Travessias, v. 02, n. 01, 2008. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/2917.Acesso 22/10/13. BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Parte IV - Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC / Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2000. GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991. MENDONÇA, Rita. Conservar e criar – Natureza, Cultura e Complexidade. Ed. Senac, 2005. MAY, Tim. Pesquisa social: questões métodos e processo. Porto Alegre: Artmed, 2004. ROCHA, Helenice Aparecida Bastos. Problematizando a organização do ensino de História. I Seminário de Pesquisa e Prática Educativa: os desafios da Pesquisa no Ensino de História. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. 2009. SILVA, Elias. CAMINHANDO PELA HISTÓRIA - “Notas para a história de Araçariguama”. São Paulo: Peres, 1998.
TEIXEIRA, Anísio. Educação e o Mundo Moderno. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1979.
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Anexo I
ARAÇARIGUAMA: A NOSSA HISTÓRIA PROFA REGINA DUARTE DE MORAES
HISTÓRIA, GEOGRAFIA, PEDAGOGIA, SUPERVISÀO E DIDÁTICA
19/05 ANIVERSÁRIO DA EMANCIPAÇÀO POLÍTICA DE ARAÇARIGUAMA
CRONOLOGIA ANO 1 – Nascimento de Jesus Cristo 1500 – Chegada dos portugueses no Brasil 1590 – Ouro em SP 1640 – Fundador chega em Araçariguama–Pe. GUILHERME POMPEU DE ALMEIDA 1648- Construção da Capela de Nossa Senhora da Penha, hoje Igreja da Matriz 1653 – Fundação de Araçariguama (08/12/1653) 1713 – Falece o Pe. Guilherme Pompeu de Almeida (07/01/1713) 1822 - Independência do Brasil 1889 – Proclamação da República 1926 – Ouro em Araçariguama, explorado pela “Saint George Gold Mine” – Canadá 1930 – Getúlio Vargas assume o país. 1932 – Contribuição de Araçariguama para Revolução Constitucionalista 1962 – Início das obras da Rodovia Presidente Castelo Branco 1987- AMDA Associação dos Moradores de Araçariguama (03/07/1987) 1991 – Emancipação Política de Araçariguama (19/05/1991) 1993/1996 – Governo Severino Alves Filho ( 27/12/1995, Lei nº 139-Brasão e Bandeira Municipal) 1997/2000 – Governo Moysés de Andrade 2001/2004 – Governo Carlos Aymar (20/04/2001, Lei nº 266 institui o Hino do Município de Araçariguama) 2005/2008 – Governo do Prefeito Reeleito Carlos Aymar 906/03/2008, Lei Nº 453 institui o Segundo Brasão e a nova Bandeira Municipal. 2009/2012 – Governo Roque Normélio Hoffman 2013/2016 – Governo do Prefeito Reeleito Roque Normélio Hoffmann
FASES POLÍTICAS/HISTÓRICAS DE ARAÇARIGUAMA 1640-1653 –Periodo de ocupação territorial – Fazendas
1653-1674 – Período de administração religiosa – Paróquias 1674-1844 – Período de organização social – Povoado
1844-1874 – Período de Administração política – Freguesia 1874-1934 – Período de administração autônoma – Vila (Município)
1934-1992-Período de reestruturação econômica – Distrito 1993-.......- Reconquista da autonomia – Município
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DADOS do Município Município de ARAÇARIGUAMA, nome dado ao local onde encontrava-se muitos pássaros Araçaris, de origem indígena Araçari=pássaro e guama=muitos. Nome do Fundador: GUILHERME POMPEU DE ALMEIDA Ano da Fundação: 1653 População: _____habitantes Área: 138 Km2/142 Km2 Altitude: 700m.
MUNICÍPIOS LIMÍTROFES
-São Roque -Itu -Cabreúva -Santana de Parnaíba -Pirapora do Bom Jesus RODOVIAS DE ACESSO -Rod. Pres. Castelo Branco -Rod.Lívio Tagliassachi -Rod. Dos Romeiros -Rod.Gragório Spina
BAIRROS (36)
-`Santa Ella -Ibaté -Ronda -Rio Acima -Cintra Gordinho e V.S.José -Centro,T. Baixa e V.Nova -Aparecidinha -Mombaça -Pedreira Sta Rita -Butantã -Chácara Dora -Vila Real e outros
HIDROGRAFIA
Rio Tietê (formação granítica com cachoeira e corredeiras, hoje poluído na sua maior parte)
Ribeirão Araçariguama
Ribeirão do Colégio
Córrego Ibaté
RELEVO
Morro Ibaté
Morro Ivoturuna, que significa MORRO NEGRO (encontrado no local minério de ferro, ouro, prata, quartzito, calcáreo e xisto)
Morro do Saboó (*)
CLIMA
Temperatura Média 19°C
RIQUEZAS NATURAIS FAUNA
-Araçaris (*) e Sanhaço -Capivara, veado, paca, tatu, jaguatirica
(*)ARAÇARI-BANANA Nome científico: BAILLONIUS bailloni Nome em inglês: Saffron Toucanet Família: Ramphastidae Ordem: Piciformes
RIQUEZAS NATURAIS FLORA
-Angico, Paineira, Seringueira, Eucalipto e -Reserva Natural que compõe parte da Mata Atlântica. PRESTAÇÃO DE SERVS - Projeto Itatuba, campings & pesqueiros, JORNAL GAZETA, turismo (em desenvolvimento), P. A . 24hs.SUS, C.E.V.Benção Biblioteca municipal, Posto Bancário Nossa Caixa/Nosso Banco, Escolas Municipais do E.Infantil e Fundamental e Escola Estadual do E.fundamental e Médio, Polícia Civil e Militar, Defesa Civil Municipal e Guarda Mirim ( proj. em andamento), áreas de lazer como Praças, Parque Ecológico e Ginásio de Esportes,Transporte coletivo
urbano e rural entre outros servs.
ASPECTOS ECONÔMICOS Atividades principais:Indústria e Mineração -exploração do ouro -desenvolvimento agrícola (amendoim, milho, mandioca, algodão e outros) -confecção artesanal de tijolos (olaria) -exploração de areia -exploração de calcário -comércio -indústrias (Scala, Metalur,Reflet, Isocoat, Beneficiadora Boa Vista, Café Brasileiro, Frigorífico Irmãos Reis, Pedigree, Gerdau e outras) -desenvolvimento na agropecuária (búfalo,avestruz boi, vaca, porco e outros)
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Anexo II Documento 7
A Meditação sobre o Tietê
Água do meu Tietê,
Onde me queres levar?
- Rio que entras pela terra
E que me afastas do mar...
É noite. E tudo é noite. Debaixo do arco admirável
Da Ponte das Bandeiras o rio
Murmura num banzeiro de água pesada e oliosa.
É noite e tudo é noite. Uma ronda de sombras,
Soturnas sombras, enchem de noite de tão vasta
O peito do rio, que é como si a noite fosse água,
Água noturna, noite líquida, afogando de apreensões
As altas torres do meu coração exausto. De repente
O ólio das águas recolhe em cheio luzes trêmulas,
É um susto. E num momento o rio
Esplende em luzes inumeráveis, lares, palácios e ruas,
Ruas, ruas, por onde os dinossauros caxingam
Agora, arranha-céus valentes donde saltam
Os bichos blau e os punidores gatos verdes,
Em cânticos, em prazeres, em trabalhos e fábricas,
Luzes e glória. É a cidade... É a emaranhada forma
Humana corrupta da vida que muge e se aplaude.
E se aclama e se falsifica e se esconde. E deslumbra.
Mas é um momento só. Logo o rio escurece de novo,
Está negro. As águas oliosas e pesadas se aplacam
Num gemido. Flor. Tristeza que timbra um caminho de morte.
É noite. E tudo é noite. E o meu coração devastado
É um rumor de germes insalubres pela noite insone e humana.
Meu rio, meu Tietê, onde me levas?
Sarcástico rio que contradizes o curso das águas
E te afastas do mar e te adentras na terra dos homens,
Onde me queres levar?...
Por que me proíbes assim praias e mar, por que
Me impedes a fama das tempestades do Atlântico
E os lindos versos que falam em partir e nunca mais voltar?
Rio que fazes terra, húmus da terra, bicho da terra,
Me induzindo com a tua insistência turrona paulista
Para as tempestades humanas da vida, rio, meu rio!...
[...]
ANDRADE, Mário de. A meditação sobre o Tietê. Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mario-de-andrade/a-meditacao-sobre-o-tiete.php. Acesso em: 23 mai. 2011.
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Anexo II FICHA DE TRABALHO PARA ANÁLISE DE UM DOCUMENTO TEXTUAL
1. TIPO DE DOCUMENTO (Assinale uma opção): ( ) Publicidade ( ) Carta ( ) Telegrama ( ) Relatório ( ) Memorando ( ) Ofício ( ) Artigo científico ( ) Outro _______________________________________________ 2. QUALIDADES FÍSICAS PARTICULARES DO DOCUMENTO (Assinale uma ou mais opções): ( ) Original ( ) Cópia ( ) Manuscrito ( ) Datilografado ( ) Digitado ( ) Contém anotações à mão ( ) Contém selo/carimbo/anotação “Recebido” ( ) Outro _______________________________________________ 3. DATA(S) DO DOCUMENTO: 4. AUTOR (OU CRIADOR) DO DOCUMENTO: a) ( ) Instituição Pública ( ) Instituição Particular ( ) Individual b)Especificação: R: 5. PARA QUE PÚBLICO O DOCUMENTO FOI ESCRITO? JUSTIFIQUE. R 6. INFORMAÇÕES SOBRE O DOCUMENTO (Há várias possibilidades de resposta de A a E.) A. Assinale três aspectos importantes do texto 1.R: 2 R: 3.R: B. Por que você acha que este documento foi escrito? R: Adaptado do material desenvolvido por “Education Staff, National Archives and Records Administration, Washington, DC 20408.Page URL:htpp//www.archives.gov/digital_clasroom/lessons/analysis_worksheets/document.html.Tradução de Alcinéia Emmerick de Almeida para o Núcleo de Ação Educativa do Arquivo do Estado de São Paulo.
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C. Quais evidências presentes no documento ajudam você saber quando e por que ele foi escrito? R: D. Assinale duas coisas que o documento conta sobre a vida de SÃO PAULO ou do BRASIL na época em que foi escrito: R: E. Quais os aspectos positivos ou negativos quanto ao uso do documento analisado na sala de aula? R: POSITIVOS: NEGATIVOS:
Adaptado do material desenvolvido por “Education Staff, National Archives and Records Administration, Washington, DC 20408.Page URL:htpp//www.archives.gov/digital_clasroom/lessons/analysis_worksheets/document.html.Tradução de Alcinéia Emmerick de Almeida para o Núcleo de Ação Educativa do Arquivo do Estado de São Paulo.
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Anexo III Documento 2
SÃO PAULO. Congresso. Senado. Decreto [s/n] de 15 de junho de 1896. Dispõe sobre a construção de ponte sobre o Rio Tietê. São Paulo, 15 jun. 1896. Acervo APESP. Coleção DAESP. C10282.
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Anexo II - Documento 3
SÃO PAULO. Congresso. Senado. Decreto [s/n] de 22 de outubro de 1900. Dispõe sobre a construção de ponte sobre o Rio Tietê no município de Tietê. São Paulo, 22 out. 1900. Acervo APESP. Coleção DAESP. C10282.
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Anexo IV Documento 4
Desassoreamento do Rio Tietê será estendido por 1 ano
Trabalho de remoção de lixo do fundo do rio é considerado essencial para que não ocorra enchentes
Bruno Tavares e Diego Zanchetta – O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Consideradas fundamentais para evitar transbordamentos, as obras de desassoreamento
do Rio Tietê serão prorrogadas por mais um ano. No trecho de 24 km onde o rio transbordou, como na Ponte
das Bandeiras e próximo ao Cebolão, quatro empresas realizam desde outubro de 2008 um trabalho para
retirar 40 milhões de metros³ de lixo e de sedimentos acumulados no leito. A intervenção é considerada por
autoridades e especialistas como essencial para a manutenção do aprofundamento de 2,5 m da calha,
concluída em 2003 e responsável por evitar inundações.
O anúncio da prorrogação foi feito ontem ao Estado pelo superintendente do Departamento de Águas
e Energia Elétrica (Daee), Ubirajara Tannuri Felix. Minutos depois de sobrevoar a cidade, Felix afirmou que a
retirada do lixo do Tietê é um trabalho que não poderá parar. A um mês do final do contrato, orçado em R$
27,2 milhões, restam R$ 6 milhões para serem pagos. "Os contratos vão ser prorrogados e o valor que falta será
aplicado nos próximos dois meses. Essa limpeza do rio precisa ser constante", afirmou o superintendente.
Oito retroescavadeiras realizam hoje o trabalho de retirada do material acumulado no leito do Tietê,
entre a Barragem Edgard de Souza e a Barragem da Penha. O rio recebe uma carga poluidora diária de mais de
1,1 mil tonelada de matéria orgânica e 300 toneladas de resíduos sólidos. O lixo despejado diretamente nos 64
córregos afluentes do Tietê também contribui para assoreá-lo.
Além do dinheiro gasto pelo Daee, o governo estadual também mantém no Orçamento o Programa de
Infraestrutura Hídrica de Saneamento e Combate às Enchentes, cuja verba orçada para 2009 foi de R$ 252
milhões. Desse total, o governo havia pago até ontem R$ 71 milhões, o que equivale a 28% do total para
enchentes no ano.
Para Carlos Bocuhy, membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) e presidente do
Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental), o principal vilão do transbordamento do Tietê foi a
impermeabilização do solo gerada nos últimos quatro anos pelo boom imobiliário. "Fora o atraso na obra do
desassoreamento, a cidade viveu nesses anos um crescimento completamente desordenado e que aumentou
muito a massa asfáltica do solo", apontou o ambientalista.
Já o combate às enchentes realizado com dinheiro dos cofres da Prefeitura de São Paulo consumiu
neste ano um total de R$ 132,8 milhões, ante R$ 112,3 milhões desembolsados no mesmo período do ano
passado.
Entre dez principais ações na área de prevenção às enchentes, o Executivo municipal não gastou neste
ano nenhum centavo dos R$ 87.325 orçados para a conservação e manutenção de canais e galerias, por onde
escoa a água da chuva.
TAVARES, Bruno; ZANCHETTA, Diego. Desassoreamento doRio Tietê será estendido por 1 ano. O Estado de São Paulo. São Paulo, 9 de set. 2009. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,desassoreamento-do-rio-tiete-sera-estendido-por-1-ano,431828,0.htmm. Acesso em: 17/01/2011.
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Anexo IV Documento 5
GERAQUE, Eduardo, NOBESCHI, Evandro S. A. Atraso em obra agrava cheias nas marginais. Folha de São Paulo. São Paulo, 22 jan. 2010. Disponível em: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/9980. Acesso em: 03/01/2011.
Atraso em obra agrava cheias nas marginais
Apenas 41% dos projetos previstos em 1998 no plano de combate às enchentes estão concluídos,
segundo o Daee.
O número de piscinões deveria ser o dobro do que é hoje; também podem ter falhado equipamentos
anticheias, diz engenheiro.
Os transtornos provocados pela enchente de ontem teriam sido menores se as obras de prevenção de
enchentes na cidade tivessem sido concluídas, dizem os especialistas.
Os rios Tietê e Pinheiros, que voltaram a transbordar ontem (provocando um efeito cascata e afetando boa
parte das estradas que chegam à cidade), foram bastante afetados pelo excesso de chuva na cabeceira no rio
Tamanduateí.
Pelo plano antienchente da bacia do Tamanduateí, feito em 1998, deveriam ser construídos na região 37
piscinões. Passados quase 12 anos, apenas 41% destes projetos, segundo o Daee (Departamento de Águas e
Energia Elétrica), está em funcionamento.
Grande parte da água que caiu ontem na região do Tamanduateí acabou correndo para a calha do Tietê, que
transbordou em alguns pontos.
Em todos os principais rios que escoam para o Tietê, o número de piscinões, em média, deveria ser o dobro do
que é hoje, diz o plano de macrodrenagem para a bacia do Tietê.
Para o Daee, no entanto, a causa dos alagamentos de ontem foi mesmo as chuvas. "Os alagamentos e
transbordamentos registrados na cidade de São Paulo na madrugada do dia 21 de janeiro foram decorrentes
das fortes chuvas que atingiram toda a região metropolitana de forma uniforme e intensa com duração três
horas e meia, incidindo sobre um solo totalmente encharcado por chuvas intensas e contínuas de 30 dias
seguidos", informou o órgão.
Na prefeitura, a avaliação era parecida: além do grande volume de chuvas dentro da cidade, em especial na
Vila Mariana (zona sul), onde foram medidos 112 mm contra uma média de 55,5 mm em toda a cidade, choveu
muito também na cabeceira do Tietê, em cidades como Salesópolis e Mogi Mirim. [...]
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Anexo IV Documento 6
GERAQUE, Eduardo. MONTEIRO,André. Já começou. Folha de São Paulo. São Paulo, 14 dez. 2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1412201001.htm. Acesso em: 04/01/2011.
Já começou
Cidade inicia período de temporais com 80 pontos de alagamento, carros submersos e Tietê no limite
Fabio Braga/Folhapress
Cruzamento alagado na Lapa, zona oeste de SP
O alerta saiu do laboratório de Hidrometeorologia da USP às 15h50. Cerca de duas horas depois, todas as regiões
da cidade de São Paulo registravam alagamentos -foram 80 pontos no total.
Ao menos 15 semáforos ficaram apagados. Carros foram cobertos pelas águas. Um ponto de ônibus desabou na
Barra Funda (zona oeste).
O congestionamento no pico da tarde chegou a 156 km, 18% dos 868 km medidos pela CET -a média no horário é
perto de 120 km.
Os transtornos marcam o início dos temporais de verão, período do ano que oficialmente começa na terça, dia 21,
e que vai até março.
Se a previsão é de que o caos seja menor que o do verão passado, quando choveu muito acima da média na
temporada, chuvas torrenciais concentradas em poucas horas podem se repetir.
Como as grandes avenidas estão perto dos rios e córregos, basta chover forte por pouco tempo para que haja
grande alagamentos.
O rio Tietê registrou estado de emergência (última etapa antes do transbordo).
No aeroporto de Congonhas, na zona sul, pousos e decolagens ficaram parados das 17h15 até as 17h46.
Os trens do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tiveram que circular mais devagar
nos trechos em que os trilhos não são enterrados.
Não há registro de vítimas.
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Anexo IV FICHA DE TRABALHO PARA ANÁLISE DE UM DOCUMENTO ESCRITO 1. TIPO DE DOCUMENTO (Assinale uma opção): ___ Jornal ___ Mapa ___ Publicidade ___ Carta ___ Telegrama ___ Documento público ___ Memorando ___ Nota de imprensa ___ Artigo científico ___ Relatório ___ Outro ___________________
2. QUALIDADES FÍSICAS PARTICULARES DO DOCUMENTO (Assinale uma ou mais opções): ___ Cabeçalho interessante ___ Anotações ___ Escrita a mão ___ Selo de “Recebido” ___ Escrita datilografada ___ Outro _________________________ ___ Carimbos
3. DATA(S) DO DOCUMENTO: _______________________________________________________________ 4. AUTOR (OU CRIADOR) DO DOCUMENTO: _______________________________________________________________ POSIÇÃO (TÍTULO): _______________________________________________________________ 5. PARA QUE PÚBLICO O DOCUMENTO FOI ESCRITO? _______________________________________________________________ 6. INFORMAÇÕES SOBRE O DOCUMENTO (Há várias possibilidades de resposta de A a E.) A. Assinale três coisas que o autor disse e que você acha que são importantes: _______________________________________________________________ B. Por que você acha que este documento foi escrito?_________________________________________________________ C. Que evidência no documento ajuda você saber por que ele foi escrito? Cite a partir do documento. _______________________________________________________________ D. Assinale duas coisas que o documento conta sobre a vida no BRASIL na época em que foi escrito: _______________________________________________________________ E. Escreva para o autor uma pergunta sobre algo que não tenha sido respondido pelo documento: _______________________________________________________________ Desenvolvido por Education Staff, National Archives and Records Administration, Washington, DC 20408. Page URL: http://www.archives.gov/digital_classroom/lessons/analysis_worksheets/document.html
Entender que Araçariguama, no interior de São Paulo está no
percurso natural do Rio Tietê nos leva a repensar nossas atitudes como
aponta no mapa de 1915.
O crescimento desordenado e acelerado na capital é hoje a grande
consequência das catástrofes que vem causando danos à população,
bem como a falta de uma atitude consciente sobre o Meio Ambiente no
século XXI que vem se agravando e mostrando que ainda somos
vítimas do crescimento principalmente econômico, com início na Era
Vargas que não visa e nem respeita regras de convívio entre homem e
natureza.
Por várias vezes, na capital e mesmo em Araçariguama temos
notificado o destino do lixo de forma a atingir o leito do Rio Tietê com
atitudes impensáveis sobre o Meio Ambiente e a Sustentabilidade,
quando o cidadão espera dos serviços públicos todas as providências
para o destino final do que denominamos lixo e materiais recicláveis.
Hoje faz-se necessário atitudes voltadas para um crescimento
econômico com um convívio social e equilibrado, de forma a integrar os
cidadãos, o trabalho, o Meio Ambiente e a Sustentabilidade, em São
Paulo, em Araçariguama e no Brasil alcançando uma melhor qualidade
de vida hoje e para as gerações vindouras.
A Cigarra. São Paulo, 1 de abr. de 1921, n.157, ano 8. p. 20. Apesp.
Logradouros na cidade de Araçariguama-Gazeta de Araçariguama, 14/01/2011.
O rio Tietê: Suas permanências e mudanças O rio Tietê: Suas permanências e mudanças O rio Tietê: Suas permanências e mudanças O rio Tietê: Suas permanências e mudanças
em São Paulo, na capital e no interior. em São Paulo, na capital e no interior. em São Paulo, na capital e no interior. em São Paulo, na capital e no interior.
COMMISSÃO GEOGRAPHICA E GEOLOGICA (São Paulo, SP).
Carta Geral Provincia do Estado de São Paulo. São Paulo, 1915.
1 mapa. Escala 1: 1000.000. Acervo APESP Água do meu Tietê, Onde me queres levar? - Rio que entras pela terra E que me afastas do mar... A Meditação sobre o Tietê
Trabalho Final da 1ª Turma do Curso EAD- O(S) USO(S) DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO NA SALA DE AULA oferecido pelo Arquivo do Estado de São Paulo, Sequência Didática da Profª. Regina Duarte de Moraes
São Paulo, 25/10/13.