os tempos modernos

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UD I ASSUNTO 1. TEMPOS MODERNOS OBJETIVOS: Relacionar o Renascimento com as transformações socioeconômicas ocorridas na Baixa Idade Média e no início da Modernidade. Justificar a origem italiana do Renascimento. Identificar as principais características e realizações da revolução intelectual e artística do Renascimento. Inferir a importância do Renascimento para o resgate da cultura greco-romana da Antiguidade. Relacionar a Reforma Protestante com as transformações socioeconômicas ocorridas na Baixa Idade Média e no início da Modernidade. Distinguir as origens e princípios doutrinários dos movimentos reformistas. Explicar a Contra-Reforma como a reação da Igreja Católica à expansão dos movimentos reformistas. Inferir a importância da Companhia de Jesus.

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Page 1: Os Tempos Modernos

UD I – ASSUNTO 1. – TEMPOS MODERNOS

OBJETIVOS:

Relacionar o Renascimento com as transformações socioeconômicas ocorridas na

Baixa Idade Média e no início da Modernidade. Justificar a origem italiana do Renascimento. Identificar as principais características e realizações da revolução intelectual e artística

do Renascimento. Inferir a importância do Renascimento para o resgate da cultura greco-romana da

Antiguidade. Relacionar a Reforma Protestante com as transformações socioeconômicas ocorridas

na Baixa Idade Média e no início da Modernidade. Distinguir as origens e princípios doutrinários dos movimentos reformistas.

Explicar a Contra-Reforma como a reação da Igreja Católica à expansão dos

movimentos reformistas.

Inferir a importância da Companhia de Jesus.

Page 2: Os Tempos Modernos

DIVISÃO DA HISTÓRIA DA

HUMANIDADE

Pré-história – Paleolítico, mesolítico, neolítico,

idade dos metais

Idade antiga – 4000 A.C a 476 D.C

Idade média – 476 a 1453

Idade moderna – 1453 a 1789

Idade contemporânea – 1789 a nossos dias

Page 3: Os Tempos Modernos

IDADE ANTIGA (4.000 AC – 476 DC)

Page 4: Os Tempos Modernos

IDADE ANTIGA (4.000 AC – 476 DC)

Page 5: Os Tempos Modernos

IDADE ANTIGA (4.000 AC – 476 DC)

Page 6: Os Tempos Modernos

IDADE ANTIGA (4.000 AC – 476 DC)

Page 7: Os Tempos Modernos

IMPÉRIO ROMANO DIVIDO EM 395 EM IMPÉRIO DO OCIDENTE

(ATÉ 476) E IMPÉRIO DO ORIENTE OU BIZANTINO (ATÉ 1453)

Page 8: Os Tempos Modernos

INVASÕES BÁRBARAS (SÉCULOS IV E V)

Page 9: Os Tempos Modernos

EXPANSÃO ISLÂMICA (SÉCULO VIII)

Page 10: Os Tempos Modernos

SACRO IMPÉRIO ROMANO GERMÂNICO (SÉCULO IX)

Page 11: Os Tempos Modernos

A IDADE MÉDIA E O FEUDALISMO

Denomina-se Idade Média o período compreendido entre o fim do Império Romano do

Ocidente e o fim do Império Romano do Oriente, ou Império Bizantino. Naquele período

ocorreu o Feudalismo, cujas origens estão na decadência do Império Romano do

Ocidente e que predominou na Europa durante toda a Idade Média. Com a decadência e

destruição do Império Romano do Ocidente, em decorrência das inúmeras invasões dos

povos bárbaros, os nobres começaram a se afastar das cidades levando consigo

camponeses (com medo de serem saqueados ou escravizados) e os representantes da

Igreja Católica. Como os vários povos bárbaros dominaram rapidamente a Europa,

foi impossível àqueles nobres unirem-se entre si e com isso surgiu uma organização

econômica, política e religiosa baseada em relações servo-contratuais (servis). Os

senhores feudais eram na verdade grandes latifundiários e a mão de obra era

composta por camponeses, que cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca,

recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, além da proteção contra

ataques bárbaros

O modelo feudal era composto basicamente de três classes sociais: a nobreza, que

guerreava, o clero que orava e o servo, que trabalhava. [Leitura do livro] A vassalagem

era o modelo de fidelidade vigente e representava a terceirização do sistema. O

feudalismo caducou à medida que surgiu a burguesia e suas atividades comerciais, que

se tornaram intensas nos dois séculos de cruzadas e que levaram a Europa a experimentar

o surgimento do renascimento comercial e urbano

Page 12: Os Tempos Modernos

A IDADE MODERNA E O RENASCIMENTO

Idade Moderna é o período compreendido entre a Tomada de Constantinopla pelos

Turcos, em 1453 até a Revolução Francesa, em 1789. No início desta época, entre os

séculos XV e XVI, o Velho Mundo assistiu a vários fatos históricos, entre os quais a

ascensão da burguesia mercantil, a formação das Monarquias Nacionais (povo,

território, soberania), a afirmação da cultura renascentista e a ruptura da unidade

cristã na Europa ocidental em decorrência da Reforma Protestante

Desde o século XIII, na esteira do comércio que se estabeleceu entre oriente e ocidente

com a reabertura do Mediterrâneo para a cultura cristã ocidental devido às

cruzadas, o comércio europeu (via Itália) com o oriente intensificou-se, possibilitando

importantes transformações, como a formação de uma camada burguesa enriquecida, que

necessitava de reconhecimento social e que morava nos burgos, embriões dos grandes

centros populacionais existentes até nossos dias. O comércio comandado pela burguesia

foi responsável pelo desenvolvimento urbano (burgos), e nesse sentido, responsável

por um novo modelo de vida. [Leitura do livro] Estavam lançadas as bases para o

renascimento cultural, que trouxe novas relações sociais em que os homens passaram a se

encontrar mais próximos uns dos outros. Dessa forma podemos dizer que a nova

mentalidade da população urbana representou a essência dessas mudanças e

possibilitou a produção renascentista

Page 13: Os Tempos Modernos

O RENASCIMENTO

O Renascimento foi um movimento comercial, urbano, literário, artístico e científico,

que baseou-se nos ideais filosóficos do humanismo e marcou a cultura europeia entre

os séculos XIV e XVI, trazendo personalidades geniais e revolucionárias em todas as

esferas do conhecimento e das artes, como Leonardo da Vinci, Dante Allighieri,

Michelangelo, Galileu Galilei, Erasmo de Roterdã e William Shakespeare, entre outros

Nele, intelectuais, filósofos e artistas expressaram o desejo de renascer elementos da

cultura greco-romana, de forma diferente da cultura medieval, onde as ideias foram

influenciadas pelo Cristianismo e pelos ensinamentos da Igreja

Com isso, criou-se o embasamento cultural necessário para que a humanidade atingisse

novos patamares de conhecimento. O Renascimento representou uma nova sociedade,

urbana, caracterizada pelos novos valores burgueses, a partir de novas concepções de vida

e de mundo, numa maneira de tentar romper o monopólio cultural da Igreja. O

renascimento comercial ocorreu simultaneamente ao renascimento cultural e ao

renascimento urbano.

Page 14: Os Tempos Modernos

O RENASCIMENTO

A Itália pode ser considerada o berço do renascimento, em função de ter sido o

trampolim do renascimento comercial, ter sediado os principais burgos europeus e

ter influenciado, com isso, o renascimento urbano e por ter sido a terra natal dos

grandes artistas renascentistas e dos mecenas, burgueses que investiram no

aprimoramento daqueles artistas. A Itália também detinha grande riqueza

arquitetônica nas cidades de Roma, Florença, Veneza e Gênova, grandes centros do

Império Romano do Ocidente. Além de tudo, a tomada de Constantinopla

representou grande êxodo dos homens cultos bizantinos para a Itália

Page 15: Os Tempos Modernos

O RENASCIMENTO

Vários fatores contribuíram para o aumento da produção cultural nos séculos

renascentistas. Entre eles, o Humanismo, o apoio dos mecenas, as invasões turcas que

fragmentaram o Império Bizantino e a introdução do papel e da imprensa.

O Humanismo foi um movimento intelectual italiano do final do século XIII que

se irradiou para a Europa após a queda de Constantinopla em 1453, quando

muitos intelectuais, professores, religiosos e artistas bizantinos refugiaram-se na

Itália e começaram a difundir uma nova visão de mundo, mais antropocêntrica,

indo de encontro à visão teocêntrica medieval. Entre as principais ideias

humanistas estavam a retomada da cultura antiga, através do estudo e imitação

dos poetas e filósofos greco-latinos.

Apoio dos mecenas: homens com poder político ou econômico que possuíam os

recursos para financiar os estudos e obras dos artistas desse período.

A tomada de Constantinopla: deslocou os intelectuais desse grande centro comercial e

cultural da Idade Média e a maioria refugiou-se na Itália.

Introdução do papel e da imprensa: facilitaram a difusão dos antigos e novos escritos.

Page 16: Os Tempos Modernos

CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO

O Renascimento possuía valores fundamentais dos tempos modernos, entre eles:

Humanismo: base do Renascimento, foi um movimento intelectual de valorização do

ser humano, que preocupava-se com a busca do conhecimento, contestando os atos da

Igreja. Colocava o homem (antropocentrismo) e não Deus, como responsável

Individualismo: manifestações das individualidades, capacidade e poder de criação do

homem. A ideia de que cada um é responsável pela condução de sua vida, a

possibilidade de fazer opções e de manifestar-se sobre diversos assuntos acentuaram

gradualmente o individualismo

Racionalismo: valorização da razão, no lugar da fé. Convicção de que tudo pode ser

explicado pela razão do homem e pela ciência

Empirismo: experimentação das teorias. Recusa em acreditar em qualquer coisa que

não tenha sido provada

Naturalismo: estudo e compreensão da natureza para explicação dos fenômenos

naturais

Hedonismo: culto ao prazer. O corpo passou a ser visto como uma coisa natural e não

como pecado

Universalismo: foi uma das principais características do Renascimento e considerava

que o homem deve desenvolver todas as áreas do saber. Leonardo da Vinci era o

principal modelo de "homem universal", matemático, físico, pintor e escultor, etc.

Page 17: Os Tempos Modernos

EXPANSÃO E DECADÊNCIA DO RENASCIMENTO

No decorrer do século XVI, a cultura renascentista expandiu-se para outros países da

Europa Ocidental. A navegação pelo Atlântico reforçou o capitalismo de Portugal, Espanha

e Holanda e em segundo plano da Inglaterra e França. Nesses "países atlânticos"

desenvolveu-se então a burguesia e a mentalidade renascentista. Esse movimento de

difusão do Renascimento coincidiu com a decadência do Renascimento Italiano, motivado

pela crise econômica das cidades provocada pela perda do monopólio sobre o comércio de

especiarias

Outro fator fundamental para a crise do Renascimento italiano foi a Reforma

Religiosa e principalmente a Contrarreforma. Toda a polêmica que se desenvolveu pelo

embate religioso fez com que a religião voltasse a ocupar o principal espaço da vida

humana; além disso, a Igreja Católica desenvolveu um grande movimento de repressão,

apoiado na Inquisição que atingiu todo indivíduo que de alguma forma de opusesse à

Igreja. Como o movimento protestante não existiu na Itália, a repressão recaiu sobre os

intelectuais e artistas do renascimento

Com suas ideias renovadoras, o movimento renascentista contribuiu de modo marcante

para a afirmação dos valores da burguesia. Ao mesmo tempo, ao difundir os ideais

humanistas e propor o uso de métodos racionais de investigação, incentivou o

desenvolvimento das ciências. Esses ideais seriam retomados e aprofundados no século

XVIII pelo Iluminismo

Page 18: Os Tempos Modernos

A REFORMA PROTESTANTE

Page 19: Os Tempos Modernos

REFORMAS RELIGIOSAS

A mudança na mentalidade europeia também repercutiu na esfera religiosa.

Setores da sociedade tornavam-se cada vez mais críticos em relação à Igreja

Católica. Na verdade, a burguesia em ascensão necessitava de uma moral cristã

que ao invés de condenar, estimulasse o acúmulo de capital. A Igreja Católica

condenava a cobrança de juros, como sendo uma usura, uma pratica pecaminosa.

Tal insatisfação resultou na REFORMA PROTESTANTE, um movimento de

contestação à autoridade e ao poder da Igreja de Roma, levando à divisão da

cristandade ocidental entre católicos e protestantes.

O pensamento renascentista influenciou a Reforma Protestante,

enfraquecendo a liderança cultural da Igreja, na medida em que os

humanistas contestavam a finalidade dos sacerdotes (intermediário entre o

homem e Deus) e os dogmas da Igreja

Page 20: Os Tempos Modernos

CAUSAS DA REFORMA

1. Religiosas:

Falta de preparo e vida desregrada do Clero.

Venda de cargos eclesiásticos e de relíquias sagradas e de indulgências.

O Grande Cisma (Ocorrido em 1378, em que a Igreja passou a ser

governada por três papas – um em Avinhão, outro em Roma e um terceiro em

Pisa – a unificação se deu em 1417).

2. Políticas:

Fortalecimento das monarquias nacionais não aceitando o

“universalismo” da Igreja.

3. Econômicas:

Poder econômico da Igreja, grande detentora de terras.

Desejo dos governantes de não pagar tributos ao Papa.

Conflito entre os ideais capitalistas e o pensamento da Igreja

(condenação da usura e juros).

Page 21: Os Tempos Modernos

A REFORMA LUTERANA

Proposta pelo monge alemão Martinho Lutero, que elaborou 95 teses e afixou-as

na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, em 1517. A maioria era contra as

indulgências. Principalmente as indulgências visando à construção da Basílica de

São Pedro

Para Lutero, a salvação se dava somente pela fé e não pelas práticas religiosas,

como vendas de indulgências e a inutilidade dos mediadores (Clero)

A falta de unidade alemã favoreceu a difusão das ideias luteranas, que incluíam a

substituição do Latim pelo idioma alemão nos cultos religiosos; preservação de

apenas dois sacramentos da Igreja Católica: batismo e eucaristia; livre interpretação

da Bíblia; fim do celibato, rejeição da hierarquia religiosa da Igreja de Roma e

proibição de culto a santos e relíquias sagradas

Em 1546, a discordância de alguns príncipes católicos alemães levou a uma guerra

civil entre católicos e protestantes, a qual só terminou em 1555, com um acordo – a

Paz de Augsburgo – que instaurou a liberdade religiosa

Page 22: Os Tempos Modernos

A REFORMA CALVINISTA

Proposta por volta de 1536 pelo francês João Calvino, monge católico

influenciado pelo humanismo renascentista e pelo ideário luterano

Diferente de Lutero (salvação pela fé), Calvino defendia a ideia de que o ser

humano estava predestinado por Deus para a salvação ou para a

condenação. As ideias calvinistas defendiam a ideia de que, segundo a

vontade de Deus, alguns escolhidos teriam direito à salvação eterna. Os

sinais do favor de Deus estariam ligados a condução de uma vida

materialmente próspera, ocupada pelo trabalho e afastada das ostentações

materiais

Essa defesa do trabalho e da economia fizeram com que grande parte da

burguesia europeia simpatizasse com a doutrina calvinista. O Calvinismo

propagou-se rapidamente atingindo a França, a Holanda, a Inglaterra e a

Escócia

Page 23: Os Tempos Modernos

A REFORMA ANGLICANA

Articulada pelo Rei da Inglaterra Henrique VIII à época das discussões calvinistas

Com características diferentes das anteriores, a Reforma Anglicana não teve

motivações prioritariamente éticas ou doutrinárias, mas sim questões políticas,

econômicas, religiosas e pessoais

A Reforma na Inglaterra ocorreu pela aversão inglesa por qualquer tipo de

subordinação a Roma e a causa principal foi a negativa do Papa em anular o

casamento do Rei com a princesa espanhola Catarina de Aragão

O Anglicanismo se consolidou no reinado de Elizabeth I, filha de Henrique VIII e

de sua amante Ana Bolena, que renovou o direito da soberania real sobre a Igreja,

além de fixar os fundamentos da doutrina e do culto anglicano

Page 24: Os Tempos Modernos

CONTRARREFORMA

A Contrarreforma foi a tentativa da Igreja Católica em revigorar e restaurar a fé católica,

bastante abalada pela Reforma Protestante. Para tentar barrar o avanço do protestantismo,

após a Reforma Protestante, o Papa Paulo III convocou um concílio para a cidade italiana de

Trento. O Concílio de Trento foi realizado entre os anos de 1545 e 1563. Vários assuntos

foram discutidos, como a elaboração do catecismo, manutenção do celibato, manutenção do

culto às imagens e santos, acabar com os desvios morais e administrativos dos sacerdotes,

entre outros

As principais medidas adotadas na Contrarreforma foram o retorno da Inquisição, que

tinha como objetivo vigiar, perseguir, prender e punir aqueles que não estavam seguindo

a doutrina católica; a criação do Índice de Livros Proibidos (Index Librorium

Proibitorium), que era uma relação de livros contrários aos dogmas e ideias defendidas

pela Igreja Católica e a criação da Companhia de Jesus: fundada pelo monge espanhol

Inácio de Loiola, em 1534, tinha como principal estratégia investir na criação de escolas

religiosas e na catequização dos não-cristãos

Page 25: Os Tempos Modernos

A COMPANHIA DE JESUS

Dentre várias medidas tomadas no Concílio podemos destacar o fortalecimento da

autoridade do Papa e o surgimento de novas ordens religiosas, como a Companhia de

Jesus, fundada por Inácio de Loyola em 1534. O Concílio decidiu também criar

regras para o clero. Os padres deveriam estudar em seminários, estudando o

catolicismo a fundo, coisa que não acontecia anteriormente, e foi estabelecido um

limite mínimo de idade para a ordenação

Após a Contrarreforma o papado e a Companhia de Jesus haviam se

fortalecido. Os jesuítas da Companhia de Jesus se organizaram em moldes

quase militares e fortaleceram a posição da Igreja dentro dos países europeus

que permaneciam católicos. Criaram escolas, onde eram educados os filhos das

famílias nobres; foram confessores e educadores de várias famílias reais;

fundaram colégios e missões para difundir a doutrina católica na Europa, nas

Américas e na Ásia. Os Colégios Jesuítas Santo Inácio são um exemplo dessa

rede educacional que sobreviveu até nossos dias

Page 26: Os Tempos Modernos

RENASCIMENTO URBANO

Page 27: Os Tempos Modernos

RENASCIMENTO COMERCIAL

Page 28: Os Tempos Modernos

RENASCIMENTO CULTURAL

SÉCULO XIII

SÉCULO XVI

SÉCULO XVI

Page 29: Os Tempos Modernos

RENASCIMENTO SOCIAL E RELIGIOSO