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03-08-2015 Combate à Fraude na Saúde Balanço das Atividades Os sistemas de informação no combate à fraude: principais desafios para o futuro Lisboa, 22 julho 2015 Henrique Martins, Presidente do Conselho de Administração da SPMS

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03-08-2015

Combate à Fraude na Saúde

Balanço das Atividades

Os sistemas de informação no combate à fraude: principais desafios

para o futuro

Lisboa, 22 julho 2015

Henrique Martins,Presidente do Conselho de Administração da SPMS

SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. www.spms.pt 203-08-2015

UTENTES e PROFISSIONAIS MAIS

EXIGENTES

3

SPMS e a Fraude: Medidas transversais de

combate à fraude e corrupção

• Elaboração de manuais de procedimentos e circulares internas que pretendemgarantir a uniformização de procedimentos bem como garantir o cumprimentodos princípios da transparência e segregação de funções

• Implementação de circuitos internos superiormente aprovados e divulgados:� Novo circuito no âmbito das compras públicas, que passou a integrar a Direção de Assuntos

Jurídicos na elaboração da peças de procedimento e delimitação do objeto e âmbito do mesmo;

� Circuito interno entre a Direção de Assuntos Jurídicos e Direção de Sistemas de Informação noâmbito da extração de dados a fornecer a entidades externas no combate à fraude e corrupção.

• Revisão do Manual de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas• Criação de Comissões de Acompanhamento na área da contração pública que

integram representantes de diversas entidades (IGAS, ACSS, INFARMED, ARS)• Criação de um Manual de Boas Práticas em Contratação pública para ser difundido

pelas entidades do SNS/MSaude• Acordo de Colaboração com a IGAS no sentido de melhoria dos processos de

Inspecção, e incorporação de sugestões nos SI, bem como publicação Normas de Uso dos SI

• Participação no Grupo de Trabalho de Combate às Irregularidades Praticadas nas Áreas do Medicamento e dos MCDT

Sistema de Compras Públicas da Saúde (medicamentos, dispositivos médicos e CRD)

• Obrigatoriedade de desenvolver as aquisições

numa plataforma publica com visibilidade

nacional

• Segregação entre a função de condução dos

processos de aquisição e a função de

execução administrativa e financeira dos

contratos

(Portaria n.º 227/2014, de 6 de Nov)

Comissão de Acompanhamento das Compras na Saúde -e

Plataforma Scompras

Participação alargada de várias

entidades na estratégia de

compras da saúde:

� IGAS,

� INFARMED,

� DGS,

� SGMS,

� Hospitais e

� ARS(s)

Grupo de Trabalho de Combate às Irregularidades Praticadas nas Áreas do Medicamento e dos MCDT

• A Tutela renova mandato do grupo de trabalho mediante publicação do

Despacho n.º 11111/2014- Diário da República, 2.ª série — N.º 168, a 2 de

setembro de 2014

• A SPMS faz parte do Grupo de Trabalho de combate à fraude, participando

nas decisões estratégicas

• A SPMS integra o Grupo de Apoio Técnico com um elemento a tempo

inteiro, 3 dias por semana

• A SPMS tem servido de fonte de dados para alguns dos trabalhos do grupo e, em articulação com ACSS/CFF muitos dos dados sobre Med/MCDTs mas progressivamente outros

Áreas de intervenção atuais

Medicame

ntos

Farmácias

MCDT

Hemodiá

lise

Cuidados

continua

dos

Áreas de intervenção futuras(via CCF, mas nas quais SI e informatização

processos arrancaram há 2/3 anos)

Dispositivos médicos

CRDTransporte de doentes

Medicamentos dispensados no

ambulatório hospitalar

Sistemas de informação utilizados pelo GAT

Mediante acesso direto, concedido pela SPMS, o GAT utiliza os seguintes

sistemas de informação:

• RNU (Registo Nacional de Utentes)

• SIM@SNS (Sistema de informação e monitorização do SNS)

A equipa de informática da SPMS envia informação do PRVR (portal vinhetas

e receitas – fonte actual de verdade para os médicos, e para a sua

“suspensão” online)

A SPMS disponibilizou o acesso aos dados plataforma E-Informa – informação

sobre empresas (inclui fornecedores de MCDTs privados)

Outros sistemas de informação da SPMS que suportam já hoje os dados do CCF

• RNCCI - Plataforma Rede Nacional de

Cuidados Continuados Integrados

• GID – Gestão integrada da doença

(hemodiálise)

Sistemas de informação da SPMS com impacto a curto prazo

PEM - Prescrição Eletrónica Médica de Medicamentos

PEM-CRD - Prescrição Eletrónica Médica de Cuidados Respiratórios Domiciliários

CeTeH – Desmaterialização completa do circuito prescrição de MCDT

SGTD -Sistema de Gestão de Transportes de Doentes (ARS)SGTD - Sistema de Gestão de Transportes de Doentes (HOSP)

Como conciliar maiores

exigências, com os

constrangimentos

orçamentais?

Os sistemas de Informação

na Saúde transformam,

cada vez mais, dinheiro em

vida.

• Integrada com a PDS;• Atualização da plataforma no que diz respeito à informação

introduzida pelos utilizadores para melhoria da informação aenviar ao CCF;

• Integração com o SCLÍNICO;• Integração com o SGTD;• Integração com o Cartão do Cidadão;• Integração com os sistemas clínicos das unidades de

cuidados continuados;

SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. www.spms.pt03-08-2015 14

RNCCI

• Identificação das melhorias a implementar na GID, de modo a darresposta às necessidades da ACSS e DGS;

• Atualização dos dados das instituições de saúde;• Existência de histórico quer das instituições, quer dos doentes;• Integração com o SGTD;• Integração com a PDS;• Obrigatoriedade na identificação do médico que prescreve e no

médico que acompanha o tratamento

SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. www.spms.pt03-08-2015 15

GID

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RNU - Registo Nacional de Utentes

• Integração com SICO para marcação de óbitos atempada;

• Processo de marcação de óbitos anteriores ao SICO a decorrer

com colaboração do IRN;

• Processo de Data Quality a decorrer (resolução de duplicados,

correção de registos, etc.);

• Integração com Registo de Utentes das Regiões Autónomas da

Madeira e dos Açores;

• Nascer Utente – registo dos nascidos na Maternidade, após

registo no balcão Nascer Cidadão (futuramente será integrado

com IRN para validação e criação automática, eliminando a

intervenção manual);

• RNU enquanto fonte de verdade para demais aplicações que

necessitam de informação/validação de Utentes.

SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. www.spms.pt03-08-2015 17

SICO – Sistema de Informação de Certificados de Óbito

• Integração com RNU para validação da

informação do Utente;

• Integração com Ministério da Justiça e da

Administração Interna;

• SICO enquanto fonte de verdade para a

informação referente aos óbitos.

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PDS – Plataforma de Dados de Saúde

• Integração com sistemas locais para autenticação de

profissionais na PDS-PP;

• Possibilidade do Utente decidir sobre o acesso aos dados a

partir da PDS-PU

• Funcionalidade de auditoria permite transparência para o

Utente relativamente a que profissionais e em que contexto foi

dado acesso à informação clinica existente;

• Implementação de autenticação forte (Chave Móvel Digital ou

PIN do Cartão do Cidadão) no acesso à informação clinica pelo

Utente a partir do Portal do Utente;

• Acesso a informação por profissionais fora do SNS através

validação no LDAP Médicos e Médicos Dentistas (PRVR) e de

Cartão do Cidadão e PIN do Utente;

Novidades com a instalação da nova versão da PDS-Portal do Profissional

• Nova imagem- Melhorada a componente

de “look and feel”, utilizando a pallet de

cores do SClínico e criação de um novo

conjunto de sinalética;

• Melhoramento no circuito de requisição e

impressão do cartão de doenças Raras;

• Reformulação do circuito da Notícia

Nascimento (NN), sendo possível o

preenchimento faseado tanto por

médicos como por enfermeiros;

Novidades com a instalação da nova versão da PDS-Portal do Profissional

PDS-PP V1

PDS-PP V2

1. Integração automática com o CCF reduz o erro

2. Autenticação dos médicos com cartão cidadão maior segurança na veracidade da prescrição

3. Desmaterialização Reduz a possibilidade de dispensa de cópias de

prescrições

Vantagens Reduz a possibilidade de falsificação de

assinaturas de médicos

Informação disponível em tempo real

Impossibilidade de rasuras e emendas

circuito fechado -> minimização do erro humano

PEM- Prescrição eletrónica de medicamentos

22

Proposta de Valor – Médico

Segurança mais forte na

autenticação do prescritor

Possibilidade reduzida de

apropriação indevida de

identidade

Manutenção da sessão

Abolição do papel → fim de problemas

com impressão

Fim da limitação física do nº de

medicamentos por receita

Menos custos com manutenção e

consumíveis ligados à impressão

Maior disponibilidade de

informação para os

prescritores

EMAIL

SMS

23

Proposta de valor– Farmácia

Mantém-se

possibilidade de

dispensa de prescrições

não desmaterializadas

Identificação inequívoca do utente

Não necessita saber assinar

Resolve questão relacionada com os

utentes que não têm CC (de forma

permanente ou temporária)

Acesso a guia de tratamento digital

Possibilidade de extravio da Guia de

tratamento, existem meios

alternativos de acesso à prescrição

Consulta BDNP para verificação de

existência de prescrição

Diminuição da fraude

Possibilidade de efetuar

dispensas parciais (p.e.

receitas renováveis)

Possibilidade de

dispensa em mais do que

uma farmácia (p.e.

ruturas de stocks)

Implementação de

regras de conferência no

momento da dispensa

Atualiza BDNP com dados de dispensa

Medicamentos dispensados ficam

indisponíveis

Possibilidade de disponibilizar

informação a prescritores para verificar

adesão terapêutica

Centralização de dados sobre cuidados respiratórios domiciliários

– prescrição eletrónica de CRDs

– Conhecemos hoje nº exacto de doentes receber cuidados, tipo,

e cumprimento das NOCs de prescrição

– desmaterialização do ciclo prescrição-fornecimento-faturação-

conferência de CRDs.

PEM CRD- Prescrição eletrónicade cuidados respiratórios domiciliários

• A Informação das cinco regiões foi consolidada numa única

plataforma

• Os utilizadores atualizam mensalmente

• A plataforma emite as faturas para todas as transportadoras

• O valor da fatura é pré-validado no sistema

SGTD

• A Informação das cinco ARS está consolidada numa única plataforma, atualizada mensalmente

• A plataforma emite as faturas para todas as transportadoras• O valor da fatura é pré-validado no sistema• A integração com o CCF aguarda validação da ACSS

SGTD

Nº Utentes Nº Prestações Nº Utentes Nº Prestações Nº Utentes Nº PrestaçõesARS Norte 15213 924327 15951 915778 30407 1015489ARS Centro 6728 286681 6606 338164 19968 378364ARS LVT 13456 726461 12286 743956 15102 811127ARS Alentejo 8026 94290 8353 117754 9537 126976ARS Algarve 1571 60179 1795 97895 1747 99125

2012 2013 2014

Evolução de transporte não urgente de doentes no âmbito dos CSP

A análise apresentada é baseada numa extração efetuada da base dedados GDH Central, com os seguintes critérios:

• Episódios com data de alta no ano de 2014 (todos os nº deepisódio/sessão e processo estão anonimizados);

• Hospitais que reportam para a BD GDH Central;• Episódios com pelo menos 1 procedimento codificado (em alguns

procedimentos poderão não ser necessários dispositivos médicos)o Existem 3 procedimentos que obrigam ao registo dos

dispositivos médicos (procedimentos 37.94, 00.51 e 81.51).

Registo de Dispositivos médicos

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Registo de DM em episódios (de todos os Hospitais) em 2014

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Cuja soma do valor registado ≈ 23M€

% de R

egisto de DM

-por H

ospital

03-08-2015S

PM

S-

Serviços P

artilhados do Ministério da S

aúde, E.P

.E. w

ww

.spms.pt

29

0,0

0%

2,0

0%

4,0

0%

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8,0

0%

10

,00

%

12

,00

%

CH das Caldas da Rainha

CH de Torres Vedras

CH de Vila Nova de Gaia

CH Nordeste

H Universidade de Coimbra

H Amato Lusitano - Castelo Branco

H Arcebispo João Crisostomo - Cantanhede

H Candido de Figueiredo - Tondela

H Central Julio de Matos

H de Faro

H de S. Pedro - Vila Real

H de Santa Luzia - Viana do Castelo

H Distrital da Covilhã

H Distrital da Figueira da Foz

H Distrital de Santarém

H do Barlavento Algarvio

H do Espírito Santo - Évora

H do Litoral Alentejano - Santiago do Cacem

H dos Covões

H Garcia de Orta - Almada

H Geral de Santo Antonio

H Infante D. Pedro - Aveiro

H Jose Joaquim Fernandes - Beja

H Jose Luciano de Castro - Anadia

H Magalhães de Lemos

H Nossa Senhora da Graca - Tomar

H Nossa Senhora do Rosário - Barreiro

H Padre Americo - Vale do Sousa

H Professor Dr. Fernando da Fonseca

H S. Bernardo - Setubal

H S. João de Deus - Vila Nova de Famalicão

H S. Pedro Goncalves Telmo - Peniche

H S. Pedro Pescador - Póvoa do Varzim

H S. Sebastião - Vila da Feira

H S. Teotónio - Viseu

H Santa Maria Maior - Barcelos

H Santa Maria

H Santo André - Leiria

H São Francisco Xavier

H São João E.P.E. - Porto

H São José

H Senhora da Oliveira - Guimarães

H Sobral Cid

H Sousa Martins - Guarda

Instituto Gama Pinto

Instituto Português Oncologia F. Gentil -…

Instituto Português Oncologia F. Gentil -…

Instituto Português Oncologia F. Gentil -…

ULS Matosinhos

ULS Norte Alentejano

Exº O

H S

ão

Fra

ncisco

Xa

vie

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istou

DM

em

4%

do

s seu

s ep

isód

ios

% de Episódios com obrigatoriedade de registo de DM - por Hospital

03-08-2015 SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. www.spms.pt 30

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

Exº 10% dos episódios com DM

registados no H São Francisco Xavier

continham procedimentos que

obrigavam ao registo dos DM

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0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

% de Episódios sem obrigatoriedade de registo de DM - por Hospital

Exº 90% dos episódios com DM

registados no H São Francisco Xavier

não continham procedimentos que

obrigavam ao registo dos DM

- eHealth Network

- Stork 2

- Antilope

- Parent

Fraude na Prestação Cuidados

Transfronteiriça…Projectos, pilotos, Sistemas

interoperáveis…

Estratégia Internacional de SI

(5 Sistemas activos e 5 projectos

Piloto estamos envolvidos)

SIGAI - Sistemade Informaçãode Gestão de

AcordosInternacionais

SAGMD -Sistema de

Apoio à Gestãoda Mobilidade

de Doentes

Diretiva nº 2011/24/UE -Cuidados de

SaúdeTransfronteiriços

Obrigado

A solução está na partilha!