os seguidores de jesus - n.14

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OS SEGUIDORES DE JESUS EVANGELHO À LUZ DO ESPIRITISMO

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OS SEGUIDORES DE JESUS

EVANGELHO À LUZ DO ESPIRITISMO

•Mestre: é aquele que pode ensinar a outros, porque reconhecidamente tem

maior sabedoria ou capacidade de ação.

Mestre, discípulo e apóstolo.

•Discípulo é quem aprende com um mestre. Não apenas como um aluno (que ouve e entende), mas procurando agir de

acordo com sua "escola", ou seja, procurando reproduzir sua técnica, estilo,

pensamento ou vivência.

Mestre, discípulo e apóstolo.

•Apóstolo (do grego: enviado) é todo aquele que propaga uma idéia ou doutrina.

Mestre, discípulo e apóstolo.

Mestre, discípulo e apóstolo.

•Através de seus discípulos e apóstolos é que um mestre se

realiza, pois somente assim a idéia ou ação, de que ele é expoente,

consegue se expandir, concretizar e perpetuar na humanidade.

Jesus, seus discípulos e apóstolos.

•O Mestre: Jesus não era sacerdote israelita (pois não vinha da tribo de

Levi nem da família de Aarão).

•Nem pertencia à seita dos fariseus, dos quais surgiam

aqueles que o povo considerava

doutores da lei.

•Obs: As escolas judaicas tinham 3 graus de distinção honrosa para os instrutores

espirituais: rab (mestre), grau menor; rabbi (meu mestre), grau médio; e

rabboni (meu senhor, meu mestre), que era o mais elevado de todos.

•Os Discípulos: com seus feitos e ensinos, Jesus atraiu multidões. Nem todos que acorriam a vê-lo e ouvi-lo,

porém, eram seus discípulos.

•Houve discípulos que a princípio aderiram, mas depois não souberam perseverar,

pela dificuldade em aceitar inteiramente sua mensagem (Jo. 6:66/69).

•Mas também existiram discípulos verdadeiros

e bem numerosos, tanto que as tradições

citam "os quinhentos da Galiléia".

•No Sermão da Montanha, Jesus deu a

todos os discípulos uma preparação teórica de como

deveriam entender, sentir e agir.

•Aos discípulos verdadeiros, que o seguiam no labor da seara, Jesus, em convivência mais próxima e demorada,

podia dar ensinos e fazer demonstrações práticas, que o povo em geral ainda não tinha condições de entender e aceitar.

•Foi através dos discípulos verdadeiros que Jesus semeou na humanidade sua

divina mensagem de verdade e de amor.

•Os Apóstolos: quando o serviço junto ao povo se ampliou, Jesus escolheu doze dentre os seus discípulos para serem

seus apóstolos (enviados) junto ao povo.

•A tarefa deles era: pregar por toda a parte o Evangelho, curando enfermos e afastando espíritos perturbadores,

como Jesus fazia.

•Serviam como testemunhas de Jesus, porque haviam presenciado os fenômenos que ele produzira e tinham

ouvido dele mesmo os ensinos (Lc. 1:2 e 24-48; Atos 1:8).

•As mulheres que o seguiam: na

comunidade judaica, as mulheres não

tinham voz ativa nem representação maior.

•Mas é inegável que exerciam um papel social importante na sustentação da vida

familiar e na formação moral das crianças.

•Jesus sempre tratou a mulher com respeito

humano, aceitando-lhe a cooperação nos seus labores missionários.

•Os evangelistas assinalam essa presença feminina auxiliar junto a Jesus, desde o

início do seu ministério na Galiléia.

•Entre essas mulheres estavam: Maria Madalena, Maria (mãe de Tiago

Menor e de José), Salomé (mulher de Zebedeu), Joana (mulher de Cusa, procurador de Herodes), Suzana e muitas outras (Mt. 27:55/56, Mc.

15:40/41, Lc 23:49, Jo. 19:25).

Os primeiros discípulos de Jesus

•Os primeiros discípulos de Jesus

saíram dentre os discípulos de João

Batista.

•Os Evangelhos citam nominalmente os primeiros discípulos (que, aliás, depois

foram nomeados apóstolos) e dão detalhes sobre como foram chamados.

•Vejamos, a seguir.•André e João (Jo. 1:35/40)

•Quando foi ter com o Batista às margens do Jordão (na Judéia), Jesus

ainda não tinha discípulos, pois não fora anunciado como o Messias, não

começara a pregar nem realizara qualquer feito especial.

•No dia seguinte àquele em que havia

identificado Jesus como o Messias, João

Batista estava com dois de seus

discípulos e, vendo Jesus passar,

testemunhou de novo:

• -Eis o Cordeiro de Deus.•"Ouvindo-o dizer isso, os dois

discípulos seguiram a Jesus." Natural o fizessem, já que seu próprio mestre o indicava como o Messias e dele já dissera anteriormente: "é maior do

que eu".

•"André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João falar e

que seguiram a Jesus."

•E o outro? Acredita-se fosse João (o evangelista), porque:

• -somente ele dos evangelistas narra o acontecimento (teria sido testemunha

ocular, por isso podia narrar);• -não costuma mencionar seu próprio

nome nas narrativas que faz.

•"Voltando-se Jesus e vendo-os a segui-lo, perguntou-lhes:

•Que buscais? (Que desejam? Que

querem de mim?)

• -Rabi, onde moras? (Queriam acompanhá-lo, estar perto.)

• -Vinde e vereis. (Jesus aceitava a companhia deles). "Foram, pois, e

viram onde morava e ficaram aquele dia com ele."

• - Simão Pedro (Jo. 1:41/42)•Deve ter sido no dia seguinte que

André encontrou seu irmão Simão, a quem disse: "Achamos o Messias". E

o levou a Jesus. Olhando para o apresentado, Jesus falou:

• -Tu és Simão, o filho de Jonas: tu serás chamado Cefas.

•Por que Jesus diz que Simão passaria a ser chamado "pedra"?

•Os israelitas costumavam assinalar com pedras os locais onde se haviam dado manifestações espirituais. Elas eram marco de presença espiritual.

•Pedro iria se revelar excelente médium, servindo muitas vezes como marco de

grandes manifestações espirituais.

•A partir de então, no agrupamento cristão, Simão bar Jonas (filho de Jonas) passou a ser chamado Simão Pedro (a pedra) ou, simplesmente, Cefas (a Pedra), Pedro.

•Pode ter sido o quarto discípulo a ser chamado, pois era irmão de João.

Tiago

• André e Simão eram filhos de Jonas; Tiago e João, filhos de Zebedeu, trabalhavam com o pai e

tinham empregados.

Filipe e Natanael (ou Bartolomeu?) (Jo. 1:43/50). "No dia seguinte" aos

acontecimentos já narrados, Jesus "resolveu ir à Galiléia" (os 4 discípulos deveriam estar com ele) "e encontrou

a Filipe" e lhe disse: "segue-me".

•Filipe era de Betsaida, cidade de André e Pedro.

•Foi ele que, por sua vez, encontrou Natanael e lhe declarou:

• -Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei e os profetas falaram,

Jesus, o Nazareno, filho de José.

• -De Nazaré pode vir coisa boa? perguntou Natanael. -Vem e vê, respondeu Filipe.

•Quando Jesus viu Natanael se aproximando, afirmou sobre ele:

• -Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo (má fé, engano).

• -Antes de Filipe chamar-te, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.

(Que teria ocorrido debaixo da figueira? O evangelista não registra mas devia

ser algo particular e especial, porque a menção do fato foi significativa para

Natanael, que exclamou:)

• -Rabi, tu és o filho de Deus, tu és o Rei de Israel!

-Porque te disse que te vi debaixo da

figueira, crês? Pois verás coisas maiores

que estas.

•Observação: O nome Natanael não mais aparece no Novo Testamento, a

não ser em Jo. 21:2. Por isso, os comentaristas o identificam como

Bartolomeu (filho de Tolmai) que, nas relações dos apóstolos, é sempre

citado ao lado de Filipe.

•Mateus (Mt. 9:9, Mc. 2:13/14, Lc. 5:27)

Chamava-se Levi e era filho de Alfeu.

Ele mesmo, porém, em seu evangelho, se denomina Mateus (Mt. 10:3) e é assim relacionado

por Lucas, em Atos dos Apóstolos (1:13).

• Foi chamado pelo próprio Jesus, certo tempo depois dos já

citados, num encontro que é narrado assim:• Passando diante da coletoria e vendo Levi,

Jesus o chamou:• -Segue-me.

•E ele, levantando-se de pronto, o seguiu.

•Por que os chamados atendiam de pronto?

•Estudando algumas passagens, percebemos que os discípulos, ao

serem chamados por Jesus:• -às vezes já o conheciam de ocasião

anterior e nele já confiavam;• -outros haviam recebido sobre ele referências abonadoras e fidedignas.

•Percebemos, também, que Jesus costumava

dar primeiramente uma demonstração de seu

saber ou ação espiritual para, então, convidar a

pessoa a segui-lo.

•Nessa mesma oportunidade, disse aos discípulos (que ainda eram apenas 6):

• -Em verdade vos digo, que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.

•E, de fato, seguindo a Jesus, eles iriam poder observar o mundo invisível

em ação e as manifestações espirituais sobre seu Mestre.

•O primeiro grande sinal oferecido por Jesus aos discípulos recém-

adquiridos ocorreu logo no dia seguinte, em Caná da Galiléia, numa

festa de casamento:

•Jesus transformou água em vinho (Jo. 2:1/11) o que fez os discípulos

acreditarem mais nele e foi o início dos muitos fenômenos que

assinalariam sua vida missionária.

•Lucas (5:11) diz que aos quatro primeiros discípulos Jesus dera também

um grande sinal, numa pesca milagrosa, depois da qual os convidou:

•Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.

•E eles, imediatamente,

deixando tudo, o seguiram.

•Mateus (4:18) e Marcos (1:16/20) também dizem que esse convite de Jesus foi feito àqueles discípulos, quando estavam à beira do lago,

"lançando as redes" ou "lavando-as", "consertando- as".

•Mas não dizem que houve uma pesca milagrosa.

•Haveria contradição entre o relato desses 3 evangelistas e o feito por João?

•Talvez João tenha narrado um primeiro contato de Jesus com esses discípulos; e Mateus, Marcos e Lucas tenham contado como, depois, Jesus os chamou para uma atividade maior

junto a ele (o apostolado).

•Quem o quisesse poderia se tornar um discípulo de Jesus.

•Bastava, em princípio, preencher voluntariamente certas condições.

O que é preciso para ser

discípulo de Jesus

•A primeira delas seria, certamente, a de estar disposto a amar a Deus

sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

•Vejamos outras condições, que ficam evidentes na passagem em que

Jesus dialoga com três candidatos a discípulo (Lc. 9:57/62):

-Seguir-te-ei para onde quer que fores (disse

alguém a Jesus).

• -As raposas têm seus covis e as

aves do céu, ninhos; mas o

Filho do homem não tem onde

reclinar a cabeça.

• -Segue-me (disse Jesus a outro).• -Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. -Deixa aos mortos o sepultar os

seus próprios mortos (insistiu Jesus).

• -Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir- me dos de casa

(falou um outro a Jesus).

• -Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olhe para trás, é apto para o reino

de Deus (foi a resposta de Jesus).

• -Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai e mãe, e mulher e filhos, e irmãos, irmãs, e ainda à sua

própria vida, não pode ser meu discípulo (Lc. 14:26).

Em outra oportunidade,

Jesus esclareceu:

•Foi ainda mais completo e incisivo, ao dizer:

• -Se alguém quer vir após mim, (não há imposição, a adesão é voluntária) a

si mesmo se negue, (renuncie a aspirações e interesses pessoais) tome sobre si a sua cruz (aceite e cumpra

seus encargos e deveres) e siga-me (só então estará em condições).

• -Se permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus

discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. (Jo. 8:32).

Aos que acreditavam nele, Jesus alertava:

•Antes de retornar ao mundo espiritual (na ceia pascoal), deu- lhes um novo mandamento: "Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei".

•E acrescentou:• -Nisto conhecerão todos que sois

meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. (Jo. 13:35).

•O Cristão, portanto, é reconhecido como seguidor do Cristo não pela

religião que professa, por vestes ou títulos, conhecimentos ou aparências,

nem por fenômenos que produza.•O que identifica o cristão é o amor

com que age para com seus semelhantes, o bem que realiza por

amor ao próximo.

Os doze apóstolos

• (Mt. 9:35/38, 10:1/4, Mc. 3:13/19 e Lc. 6:12/16) Vendo as multidões aflitas e desorientadas

espiritualmente, Jesus se compadeceu muito e comentou com os discípulos:

• -A Seara é grande e poucos os trabalhadores. E recomendou que orassem a Deus para enviar mais trabalhadores para a sua seara.

• Demonstrando, porém, que não devemos só pedir e, sim, também fazer o que estiver ao nosso alcance, tomou ele mesmo então

uma providência, escolhendo doze dos discípulos para serem seus apóstolos.

• Ia repartir com eles o serviço de atender ao povo.

•Ei-los, em ordem alfabética: André (filho de Jonas), Bartolomeu (Natanael?),

Filipe, João (filho de Zebedeu), Judas (Iscariote), Mateus (Levi, filho de Alfeu), Simão Pedro (filho de Jonas), Simão (zelote ou cananeu), Tadeu (Judas),

Tiago (filho de Zebedeu; chamado Maior por ter nos relatos evangélicos maior importância), Tiago (filho de Alfeu;

chamado Menor para se distinguir do outro) e Tomé (Dídimo = gêmeo).

• -Paulo não aparece nesta relação, porque somente foi chamado após a crucificação e ressurreição de Jesus.

•O Mestre lhe apareceu em espírito, na estrada de Damasco e o chamou,

como "vaso escolhido", para levar a mensagem aos estrangeiros. Daí a

denominação: "Apóstolo dos Gentios."

•Não se pense que eram os apóstolos criaturas santas e perfeitas.

•Tinham, sem dúvida, boas qualidades (inclusive mediúnicas), amor ao Mestre e boa vontade para

servir. Mas, na maioria, eram galileus, homens do povo, simples e rústicos. E,

como toda criatura humana, apresentavam fraquezas e defeitos.

• Exemplos: Tomé duvidando, Judas apegado ao dinheiro, Filipe querendo que

Jesus lhe mostrasse Deus em pessoa, Pedro querendo defender Jesus com a espada mas não tendo a coragem de

acompanhá-lo no sacrifício.

•Para que fizessem a tarefa de pregar o Evangelho, curar enfermos, afastar espíritos perturbadores, foi preciso

que Jesus os habilitasse, passando-lhes conhecimento espiritual e

desenvolvendo-os mediunicamente. Foi assim que lhes deu a "autoridade" ou "poder" de que fala o evangelho.

•Embora pudessem ser enviados em pregação a outras cidades, a maior

parte do tempo, ao longo de três anos, estiveram com Jesus, acompanhando-o

aonde fosse, o que constituía um verdadeiro aprendizado (teórico, prático e de exemplo moral), que os preparou para melhor executarem sua missão

apostolar junto ao povo.

•Receberam de Jesus:• -orientação quanto ao comportamento moral, fé, oração, união entre o grupo

e fraternidade para com todos;

• -instrução a respeito de todos os fenômenos que o viam realizar;

• -revelação de muitas verdades espirituais, ainda ocultas para a maioria.

•Por vezes, Jesus teve de admoestá-los ou esclarecê-los: -"Quem não é contra vós, é por

vós" (Lc. 9:49/50);

• -"Se alguém quer ser o primeiro entre vós, seja o último e o servidor de

todos" (Mc. 9:33/35);

• -"Não sabeis de que espírito sois" (a Tiago e João que sugeriam destruir

pelo fogo uma aldeia de samaritanos que não recebera Jesus (Lc. 9:51/56);

• -"Deixai vir a mim as criancinhas" (Mt. 19:13/15);

• -"Acautelai-vos do fermento dos

fariseus e saduceus" (Mt. 16:6).

•Quando enviados por Jesus em missão apostolar:

• -iam de 2 em 2, formando uma unidade mínima de serviço, uma

equipe, que permitia mais eficiência e segurança no seu trabalho e

problemas de viagem;

• -seguiam instruções específicas dadas pelo Mestre:

• - não levarem consigo muitos recursos materiais (Para evitar sobrecarga desnecessária e não atrair os mal

intencionados) • - não se dirigirem aos estrangeiros (gentios)

• -seguiam instruções específicas dadas pelo Mestre:

• - não levarem consigo muitos recursos materiais (Para evitar sobrecarga desnecessária e não atrair os mal

intencionados);• - não se dirigirem aos estrangeiros (gentios);

• - nem entrarem em cidades dos samaritanos (israelitas mesclados com outros povos e costumes) porque eram ambos ambientes

espirituais difíceis; • - procurarem se hospedar com pessoas

dignas; • -não guardar ressentimento dos que não os

acolhessem ou não quisessem ouvir.

•Alertou quanto às dificuldades que encontrariam mas os estimulou com o

amparo e proteção espiritual que teriam e alentou com as recompensas

espirituais que alcançariam (Mt. 10:5/42, Mc. 6:7/13, Lc. 9:1/6).

Após a morte de Jesus

•Como qualquer israelita, os discípulos e apóstolos esperavam

um Messias que salvaria o seu povo, libertando-o do jugo romano.

•Quando Jesus se deixou aprisionar, ficaram atônitos e fugiram, com medo

do que lhes pudesse acontecer também. Com a crucificação e morte

de Jesus, acabaram de perder as esperanças e se entristeceram muito.

•Mas Jesus ressurgiu (reapareceu) em glória espiritual e consolidou neles a fé

na imortalidade e na justiça divina, (Atos, 2) esclarecendo-os, ainda, quanto ao trabalho real, que deveria prosseguir.

•No dia de Pentecostes, houve a liberação declarada do exercício mediúnico e ficou demonstrada a

grande assistência espiritual com que eles iriam contar para o seu apostolado.

•Então, começaram, com coragem, dedicação e total desprendimento, o

labor para o qual Jesus os havia escolhido e preparado: dar continuidade à divulgação e exemplificação da Boa Nova, arrebanhando e encaminhando

criaturas para o reino de Deus.

Como eram denominados

•Entre si, discípulos e apóstolos tratavam-se

por irmãos.

•Seria porque viajavam? Então = viajores, peregrinos?

•Ou porque seguiam Jesus, que era "o caminho" para o reino dos céus?

Mais tarde, outras pessoas, ao se

referirem a eles, diziam: "os homens

do caminho".

•O nome cristão, para designar o seguidor do Cristo, surgiu na

Antioquia, pelo ano 43 d.C., e foi posto pelos inimigos que davam a

essa palavra uma conotação pejorativa, de desprezo.

•É citado em Atos (26:28 - rei Agripa a Paulo) e na Ia Carta de Pedro (4:16), quando conforta os fiéis que sofriam

perseguições. Glorificada pelos seguidores do Cristo, com seus exemplos, essa denominação

lentamente foi passando a ter um sentido positivo e hoje é conhecida e

respeitada universalmente.

•"A missão religiosa está sempre adstrita a duas naturezas de obreiros: Profetas e Apóstolos; é assim que

ela se manifesta, se difunde, se completa" diz Cairbar Schutel ("Os Apóstolos", 2a Parte de Parábolas e

Ensinos de Jesus).

•E foi sem dúvida graças ao labor dos discípulos de Jesus, como médiuns ou apóstolos, que o Evangelho persistiu na Terra e se expandiu pelo mundo

todo, chegando também a nos beneficiar nos dias de hoje.

Os cristãos na atualidade

•Cada um de nós é convidado por Jesus a ser seu discípulo (quem sabe, até um apóstolo), para que o

Cristianismo venha a se instalar o mais depressa possível em toda a Terra.

•Estejamos atentos, pois o convite para isso nos está chegando:

• -através do próprio anseio íntimo pelo bem;

• -nas intuições, inspirações e sugestões que nos dão os bons

Espíritos;

• -através dos encarnados que nos orientam, aconselham, advertem e

estimulam às boas obras;• -pelos livros, mensagens, filmes, etc.

de conteúdo edificante;• -por outras situações e acontecimentos da vida.

•Aos cristãos de ontem como aos de hoje, Jesus afirma: -Vós sois o sal da Terra e a luz do mundo! (Mt. 5:13/16).

•Como o sal (que preserva da corrupção e dá sabor especial aos alimentos) o

cristão com sua conduta evangelizada preserva o meio em que vive da

degeneração moral e dá clima de espiritualidade e idealismo à vida social.

•Como a luz (que sendo a do sol, vitaliza e higieniza a tudo e a todos, e que sendo de qualquer outro tipo, ao menos permite perceber e distinguir bem todas as coisas), o cristão, com

seu conhecimento e ação espiritualizada fortalece as almas,

limpa as mentes, e a tudo esclarece, distinguindo o certo do errado.

 

• -que não se tornem "insípidos" (não percam seu valor moral).

• -nem ocultem seu conhecimento espiritual "sob o alqueire" (sob a medida

dos interesses materiais).

Jesus pede aos cristãos:

• -"Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e

glorifiquem a vosso Pai que está nos céus".

•Atendamos ao vosso Divino Mestre!

Conclama o Cristo: (Mt.

5:1/16).

Estudos Espíritas do Evangelho

Coleção: Estudos e cursos - Therezinha Oliveira

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MUITA PAZ!

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