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SERVIÇO DE LAVANDERIA HOSPITALAR Cristiane Schmitt – SCIH Hospital SEPACO Os precursores Século III antes de Cristo Fumigação e vapor dágua para purificar lençóis Semmelweis (1818-1865) Surto relacionado ao uso de roupas sujas por diferentes pacientes Recomendação de lavagem e cloração Florence Nightingale (1820-1910) – Lazareto de Scutari Roupas tão sujas que foi necessário queimá-las Organizou um serviço de lavanderia, limpeza de materiais e limpeza ambiental Taxa de mortalidade por cólera, tifo e disenteria - 42% para 2% Pela primeira vez o piso foi lavado. Hoje EUA: processamento de 2.267.950 ton/ano (Apic 2005) Lavanderia Hospitalar Panorama no Brasil Lavanderia Hospitalar Serviço de apoio, responsável por coletar, pesar, separar, processar, confeccionar, reparar, e distribuir roupas em condições de uso, higiene, quantidade, qualidade e conservação a todas as unidades do serviço de saúde GODOY et al, 2004

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Page 1: Os precursores SERVIÇO DE LAVANDERIA HOSPITALAR SERVIÇO DE LAVANDERIA HOSPITALAR Cristiane Schmitt – SCIH Hospital SEPACO Os precursores • Século III antes de Cristo – Fumigação

SERVIÇO DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Cristiane Schmitt – SCIH Hospital SEPACO

Os precursores

• Século III antes de Cristo – Fumigação e vapor dágua para purificar lençóis

• Semmelweis (1818-1865)– Surto relacionado ao uso de roupas sujas por diferentes pacientes

– Recomendação de lavagem e cloração

• Florence Nightingale (1820-1910) – Lazareto de Scutari– Roupas tão sujas que foi necessário queimá-las

– Organizou um serviço de lavanderia, limpeza de materiais e limpeza ambiental

– Taxa de mortalidade por cólera, tifo e disenteria - 42% para 2%

– Pela primeira vez o piso foi lavado.

• Hoje EUA: processamento de 2.267.950 ton/ano (Apic 2005)

Lavanderia HospitalarPanorama no Brasil

Lavanderia Hospitalar

Serviço de apoio, responsável por coletar, pesar, separar, processar, confeccionar, reparar, e distribuir roupas em condições de uso, higiene, quantidade, qualidade e conservação a todas as unidades do serviço de saúde

GODOY et al, 2004

Page 2: Os precursores SERVIÇO DE LAVANDERIA HOSPITALAR SERVIÇO DE LAVANDERIA HOSPITALAR Cristiane Schmitt – SCIH Hospital SEPACO Os precursores • Século III antes de Cristo – Fumigação

Epidemiologia e controle de infecção em lavanderias hospitalares

• Riscos para funcionários– Roupa suja apresenta alto número de

microrganismos provenientes de fluidos corpóreos (fezes, urina, sangue....) 106 a 108 UFC/cm2.

– Risco pequeno se manipulação adequada

– Transmissão de doenças associadas ao manuseio inadequado por contato direto ou via aérea.

• Manuseio sem EPI ou falhas na estrutura

J Infect Dis 1984;149:48-57

Epidemiologia e controle de infecção em lavanderias hospitalares

Medidas para reduzir riscos de infecçãoe/ou exposição de funcionários

– Higiene de mãos

– Uso de EPI adequado

– Transporte em sacos impermeáveis quesuportem peso

– Remoção de objetos estranhos

– Redução do volume de sangue, fluidoscorporais, excretas e secreções.

– Imunização de funcionários (hepatite B e tétano)

Epidemiologia e controle de infecção em lavanderias

hospitalares

Riscos para pacientes– Poucos trabalhos publicados

– Baixo risco, considerando o volume de roupas processado e o número de casossuspeitos de surtos de infecção.

Laundry Service. Mayhall CG. Hospital Epidemiology and Infection Control. 1996

Planejamento de uma lavanderia hospitalar

Considerações

• Planta física • Disposição dos equipamentos• Instalações hidráulicas• Técnicas de lavar, centrifugar, calandrar e secar• Dosagens dos produtos • Manipulação, transporte• Estocagem da roupa• Quadro e jornada de trabalho do pessoal • Redução de custos.• Atenção às normas de segurança (BRASIL, 2005 – NR

32; BRASIL, 2002).

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Estrutura física

Dimensões

– Até 100 Kg de roupa/dia = 26 m2

– 100 a 200 Kg de roupa/dia = 36 m2

– 201 a 400 Kg/dia = 60 m2

– 401 a 1500 Kg/dia = 0,17 m2 para cada Kg/roupa/dia– Acima de 1500 Kg/dia = 0,15 m2 para cada

Kg/roupa/dia

RDC 50. Ministério da Sáude 21/02/02

Estimativa da carga de roupa conforme o tipo de hospital

Estrutura física

Área suja Área limpa

Estrutura física

• Fluxos unidirecionais

• Equipamentos que atendam a demanda.

• Respeito à ergonomia

• Iluminação protegida e adequada

• Teto, paredes e piso laváveis

• Localização– Logística de transporte

– Possibilidade de expansão

– Área com ruídos, vibração, odores, poeira, calor

– Risco de contaminação

RDC 50. Ministério da Saúde 21/02/02

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Estrutura física

• Área suja– Área para recebimento, pesagem,

classificação e lavagem• Entrada para carros de transporte – reduz o

tempo• 25% da área total + DML (exclusivo da área

suja) + banheiro• O piso gradeado próximo às máquinas.

Estrutura física• Área limpa

– Área para centrifugação, secagem, costura, passagem, separação, dobra e armazenamento

• 45% da área total (com DML)

– Área para armazenamento e distribuição• 30% da área total

– Outras áreas• Banheiros com distinção de sexo – pode ser compartilhado com outras áreas

(exclusivo para área suja)

• Barreira física– Estratégia para minimizar a disseminação de microrganismos

• Rede de esgoto– Caixas retentoras de espuma– Tratamento prévio caso não seja descartado em rede com tratamento.

CONAMA 357/2005

RDC 50. Ministério da Sáude 21/02/02

Estrutura física

• Climatização– Sistemas independentes área limpa e área suja – fluxo

da área limpa para suja

– Exaustão mecânica na área suja – atentar para a contaminação de áreas adjacentes, considerar a utilização de filtros (G3 + F1)

• Materiais de acabamento– O piso e paredes lisos e resistentes à água.

– Superfícies não escorregadias e com queda em direção as canaletas.

RDC 50. Ministério da Sáude 21/02/02

Equipamentos

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Equipamentos

Categorias de evidência

• Categoria IA – fortemente recomendada e fortemente apoiada para implementação por estudos clínicos, epidemiológicos ou experimentais bem desenhados.

• Categoria IB – fortemente recomendada para implementação e apoiada por alguns estudos clínicos ou epidemiológicos e forte fundamentação racional teórica.

• Categoria IC – exigido pela legislação

• Categoria II – sugerida para implementação e apoiada por estudos clínicos ou epidemiológicos sugestivos ou fundamentamençãoracional teórica.

• Assunto não resolvido – não há consenso sobre o tema.

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Coleta no local de uso• Evitar agitação na retirada da roupa. Categoria IC

• Remover excretas e excessos antes de colocar a roupa no hamper

• Área limpa com pressão positiva em relação a área suja. Categoria IC

• Transportar a roupa dobrada ou enrolada a partir de sua área de maior sujidade

• Manter precauções padrão - EPI adequado (luvas – procedimento)

• Retirar objetos estranhos

• Acondicionar em embalagens de cor diferente das usadas para resíduos no local de uso

• Acondicionar em embalagem resistente que impeça ruptura ou vazamento. Categoria IC

• Armazenar em local próprio

• A roupa não deve ser disposta diretamente no piso

CDC - Guidelines for environmental infection control in health-care facilitiesMMWR 2003;52 No. RR-10: 1-48

PROCESSAMENTO DE ROUPAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: Prevenção e Controle de Riscos – ANVISA 2007

Transporte e armazenamento

• Reduzir o tempo de espera da roupa

• Estabelecer horários de coleta

• Carro manual– Específico para este fim, leve, fechado, lavável e identificado– Funcionário deve usar luvas de borracha (avaliar grau de

manipulação das roupas).

• Chute ou tubo de queda– Necessário antecâmara– Área afastada de corredores e via de passagem de outras salas– Pressão negativa e portas com fechamento hermético.– Uso de embalagens resistentes.– Sistema que permita a limpeza e desinfecção

CDC - Guidelines for environmental infection control in health-care facilitiesMMWR 2003;52 No. RR-10: 1-48

PROCESSAMENTO DE ROUPAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: Prevenção e Controle de Riscos – ANVISA 2009

Transporte e armazenamento

Transporte para unidade externa– Veículos distintos, áreas/conteineres

separados ou higienização e desinfecção antes da entrega de roupa limpa.

CDC - Guidelines for environmental infection control in health-care facilitiesMMWR 2003;52 No. RR-10: 1-48

PROCESSAMENTO DE ROUPAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: Prevenção e Controle de Riscos – ANVISA 2009

Processamento na área suja• Separação e classificação

– Momento de maior risco: contato com objetos estranhos e aerossóis

– Pesagem antes e após a separação– Reduz custos - protege máquinas, aumenta a

vida útil de tecidos – Reduz a possibilidade de recontaminação.– Não deve ser feita em áreas de atendimento.

Categoria IC– Usar EPI: botas, luvas, protetor facial

(máscara e óculos) e avental impermeável– Higiene das mãos após remoção luvas e

lavagem de aventais a cada uso

CDC - Guidelines for environmental infection control in health-care facilitiesMMWR 2003;52 No. RR-10: 1-48

PROCESSAMENTO DE ROUPAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: Prevenção e Controle de Riscos – ANVISA 2009

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Processamento na área suja: segregação

• Grau de sujidade– Leve (sem fluidos corpóreos)– Pesada

• Coloração– Brancas e cores claras– Cores firmes – Desbotáveis

• Tecido, tamanho e formato – Lisas – lençóis – Tecidos felpudos (toalhas)– Roupas cirúrgicas– Uniformes– Cobertores– Absorventes (compressas)

CDC - Guidelines for environmental infection control in health-care facilitiesMMWR 2003;52 No. RR-10: 1-48

PROCESSAMENTO DE ROUPAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: Prevenção e Controle de Riscos – ANVISA 2007

Se houvesse segregação eu não estaria nesta situação

Processo de lavagem• Umectação

– Produto neutro reduz a tensão superficial, dilata as fibras e favorece a eliminação de matéria orgânica

• Pré-lavagem– Emulsiona gorduras e remove sujidade residual

• Lavagem– Ação física e química (ação mecânica, temperatura, tempo e

ação de detergentes)

• Alvejamento– Reestabelece a tonalidade natural do tecido, reduz a

contaminação microbiana (CDC, 2003). – Alvejantes químicos – cloro, peróxido de hidrogênio, perborato

de sódio, ácido peracético e ozônio

Processo de lavagem

• Enxágues– Os iniciais reduzem a carga de matéria

orgânica

– Os intermediários eliminam sujidades e produtos químicos

• Neutralização e amaciamento– Diminui o pH – evita irritação da pele

– Evita o amarelamento da roupa

– Proporciona o amaciamento

– Favorece a desinfecção (química)

Processo de lavagem – área limpa

• Centrifugação – centrífuga ou lavadora extratora– Reduz a quantidade de água nos tecidos

• Secagem – Roupas que não precisam ser passadas (privativas

ou que serão esterilizadas)

• Calandragem• Seca e passa ao mesmo tempo (roupas lisas e roupas

de linhas retas sem botão ou elástico). Evitar contato com o piso

• Prensagem• Roupas com detalhes ou elástico.

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Processo de lavagem – área limpa

Embalagem da roupa• Sacos plásticos (transparentes) ou de tecido

• Embalagem individual ou em forma de kits

• Alta rotatividade - empilhamento em local adequado é suficiente.

• Serviços terceirizados – indicada a embalagem (redução risco de contaminação e facilita o controle

Estocagem

• Rouparia– Controle da roupa limpa, do estoque e da distribuição

(repouso da roupa).

• Cota de roupa para reposição de estoques nas rouparias setoriais. – Uma muda fica no leito do paciente

– Uma muda na estante ou carro-prateleira

– Uma muda na lavanderia em processamento.

– Quarta muda como reserva (descanso)

Situações especiais

• Roupas usadas em instituições comunitárias ou internação domiciliar – Podem ser processadas em máquinas domésticas– Atenção para pacientes com incontinência fecal, urinária ou

portadores de afecções cutâneas – processar separadamente

• Instituições que fazem uso de materiais radioativos– Esperar decaimento (observar tipo de material – CNEN) e

processar normalmente

• Serviços de quimioterapia– Sem recomendações específicas para o processamento– Transportar com identificação de contaminação química

Produtos químicos

• Sabões, detergentes, alvejantes, amaciantes de tecidos...

• Regulamentados pela Lei Federal nº 6.360 de 23 de setembro de 1976, pela Portaria nº 15 de 23 de agosto de 1988 (substituída pelas RDC 33, 34 3 35 de 18/08/10) e pela RDC/ANVISA 184, de 22 de outubro de 2001Processamento de roupas de serviços de saúde:

Prevenção e Controle de Riscos – ANVISA 2007

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Produtos químicos

Sanitizante/desinfetante para roupas hospitalares (RDC/ANVISA nº. 14/07)

– Produtos destinados à eliminação ou redução de microorganismos das roupas

– Para expedição do registro os produtos devem ter eficácia contra Staphylococcus aereus e Salmonella (sanitizante) e Staphylococcusaereus e Salmonella e Pseudomonas aeruginosa(desinfetante)

Processamento de roupas de serviços de saúde: Prevenção e Controle de Riscos – ANVISA 2009

Controle de qualidade da água• Portaria/MS nº. 518, de 25 de março de 2004• Interfere no resultado final

– Acinzentamento, amarelamento, odores, redução da vida útil dos tecidos e comprometimento dos equipamentos

• Dureza – proporção de Ca e Mg na água– Maior consumo de produtos, desgaste da roupa, redução da capacidade de

absorção do tecido (aspereza e escurecimento)

• Ferro– Deposição nas instalações hidráulicas – Amarelamento da roupa– Danos às fibras por reação com os alvejantes.

• pH– Ácido - corrosão da instalação hidráulica– Básico associado à dureza – incrustações nas tubulações

• Controle microbiológico – impede a recontaminação da roupa no enxágüe

Qual é a contaminação da roupa ao sair da lavanderia?????

Tempo

Temperatura

Ação Química

Ação Mecânica

= Roupa desinfetada

Medidas para controle de infecção em lavanderias de serviços de saúde

Microorganismos encontrados na roupa suja– Pouco relevantes na cadeia epidemiológica das

infecções se manipulação adequada

Treinamento quanto ao modo de transmissão de doenças e controle de infecções

– Precauções padrão• Higiene de mãos• Limpeza e desinfecção das áreas e equipamentos incluindo

carros de transporte e veículos• Uso de EPI

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Equipamentos de proteção individual

• Luvas– De borracha reutilizáveis e de cano longo.– Para contato com roupas ou superfícies contaminadas.

• Máscara e óculos de proteção– Quando houver risco para respingos.– Na área suja considerar o uso de máscaras com carvão

ativado (produtos químicos e odores).

• Gorro– Proteção dos cabelos em situações de risco

Equipamentos de proteção individual

• Avental– Se risco para contato com sangue, fluidos corporais e

líquidos. – Área suja – sempre! Avental impermeável e de

manga longa (higienizar diariamente). – Área limpa – quando usadas máquinas não

extratoras

• Botas– Obrigatórias na área suja. Na área limpa, se lavadora

não extratora.– Higienizar ao final de cada plantão.

Limpeza e desinfecção de áreas e equipamentos

• Estabelecer rotinas de higiene de áreas, equipamentos e veículos – Freqüência de limpeza concorrente e terminal (área crítica)– Produtos utilizados (álcool 70%, hipoclorito 1%...)– EPIs

• Carros de transporte interno e externo– Higiene e desinfecção diária e quando necessário (álcool 70%

ou hipoclorito de sódio 1%)

• EPIs– Limpeza e desinfecção diária

Na presença de matéria orgânica realizar descontaminação, conforme rotina.

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Risco ocupacional

Risco Físico• Ruído, vibração, umidade e calor• Medidas de prevenção

– Manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos– Luvas térmicas na manipulação de roupas quentes– Isolante térmico máquinas e laterais das calandras– Botas de PVC ou borracha antiderrapante; grelhas para escoamento.

Risco Químico• Detergentes, desinfetantes, acidulantes, alvejantes, amaciantes• As vias de entrada: digestiva, respiratória, ocular, parenteral e cutânea.• Medidas de prevenção

– Dosadores automáticos – Proteção das vias de entrada

Risco ocupacional

Risco Biológico• Rara ocorrência de infecção nos trabalhadores

– manipulação incorreta e ao não uso de EPI– Contato com roupa suja com sangue, secreções,

excreções ou outros fluídos corpóreos e pelos resíduos perfurocortantes.

• Medidas de prevenção– Uso de EPI– Precauções padrão – Higiene das mãos– Imunização dos funcionários

Risco ocupacional

Risco ergonômico• Deficiências na estrutura, problemas de gestão e

organização do trabalho.• Locais que demandam maior esforço físico (extratora e

secadora)• Medidas de controle

– Capacitação da equipe – Adaptação das condições de trabalho às características

dos trabalhadores (conforto e segurança)– Adequação de mobiliário– Rodízio de tarefas– Intervalos durante a jornada de trabalho

Alguns pontos importantes para lavanderias terceirizadas

• Alvará de funcionamento e licença sanitária

• Registros de segurança e saúde ocupacional, conforme normalização do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2005 - NR32);

• Aprovação e registro nos órgãos competentes (meio ambiente, defesa civil,prefeituras, entre outros);

• Registro da caldeira, caso o serviço possua, no Ministério do Trabalho e Emprego, conforme

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Alguns pontos importantes para lavanderias terceirizadas

• Desratização e desinsetização

• Controle microbiológico de água

• Limpeza do reservatório de água– Reaproveitamento de água – verificar

reservatórios, tratamento (produtos químicos) e controles

• Rotinas escritas dos processos

Alguns pontos importantes para lavanderias terceirizadas

• Imunização de funcionários e exames laboratoriais– Acompanhamento de acidentes com material

biológico? Rotina?

– Uso de EPI?

• Plano de gerenciamento de resíduos

• Logística de processamento de roupas– Finaliza processamento por hospital?

Alguns pontos importantes para lavanderias terceirizadas

• Logística de coleta e entrega de roupas – Caminhões com separação para limpo e sujo?

– Caso contrário limpeza e desinfecção entre coleta e entrega?

• Capacidade de processamento em Ton/dia– Roupas são embaladas?

– Número de coletas / entregas / dia?

– Dobra de roupa cirúrgica?

• Plano de contingência?Quebra de máquinas e pane energética

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