os órgãos reguladores e o empresariado princípios de contabilidade prof. carlos alexandre

16
Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Upload: internet

Post on 18-Apr-2015

110 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Os órgãos reguladores e oEmpresariado

Princípios de Contabilidade

Prof. Carlos Alexandre

Page 2: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Introdução

Objetivo da aula:

• Compreender a influência e importância dos órgãos reguladores do Fisco e do Empresariado para a Contabilidade; e

• Obter entendimento sobre os princípios de contabilidade

Page 3: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Introdução

As informações produzidas pela contabilidade financeira são subordinadas aos Princípios de Contabilidade, a legislação societária em vigor e, em casos específicos, também às normas de algumas instituições.

A principal legislação societária brasileira em vigor é a Lei das Sociedades por Ações 6.404/76.

Page 4: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Principais instituições e órgãos reguladores

Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

A Lei que criou a CVM (6385/76) e a Lei das Sociedades por Ações (6404/76) disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus protagonistas, assim classificados, as companhias abertas, os intermediários financeiros e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal.

A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado.

O poder normatizador da CVM abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores mobiliários.

A CVM não exerce julgamento de valor em relação à qualquer informação

divulgada pelas companhias. Zela, entretanto, pela sua regularidade e confiabilidade e, para tanto, normatiza e persegue a sua padronização.

Page 5: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Banco Central do Brasil (BACEN)O Banco Central do Brasil foi criado pela Lei 4.595, de 31

de dezembro de 1964. É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos:

• zelar pela adequada liquidez da economia; • manter as reservas internacionais em nível adequado; • estimular a formação de poupança; • zelar pela estabilidade e promover o permanente

aperfeiçoamento do sistema financeiro; e• Exercer a fiscalização das instituições financeiras.

Principais instituições e órgãos reguladores

Page 6: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos

mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.

Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966.

Missão" Atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das

atividades de seguros, previdência complementar aberta e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e transparente, protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral. "

Principais instituições e órgãos reguladores

Page 7: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) A Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico,

singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos.

É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País.

Também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.

Principais instituições e órgãos reguladores

Page 8: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Ciência: “Conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidos ao sistemático conhecimento com objetivo limitado, capaz de ser submetido à verificação.” “Permanente construção de hipóteses e cotejo com a realidade.” Contempla aspectos de conteúdo e operacionais.

(Trujillo Ferrari, A.. A metodologia da pesquisa científica)

Contabilidade é uma ciência? Sim. Ciência Factual Social.

Contabilidade x Ciência Social

Page 9: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Princípios de Contabilidade

Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País.

Page 10: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Princípios de Contabilidade

São Princípios Fundamentais de Contabilidade:

I) o da ENTIDADE;

II) o da CONTINUIDADE;

III) o da OPORTUNIDADE;

IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;

V) o da COMPETÊNCIA; e

VI) o da PRUDÊNCIA.

Page 11: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Princípio da ENTIDADE

• O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.

• Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

11

Page 12: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Princípio da Continuidade

O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

Page 13: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Princípio da Oportunidade

O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

A falta de integridade e tempestividade na

produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.

Page 14: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

O Princípio do Registro pelo Valor Original

O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

Page 15: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Princípio da Competência

O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Page 16: Os órgãos reguladores e o Empresariado Princípios de Contabilidade Prof. Carlos Alexandre

Princípio da PRUDÊNCIA

O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.